Atestado Médico para a Carta de Condução. Medida SIMPLEX 2016

Transcrição

1 Atestado Médico para a Carta de Condução Medida SIMPLEX 2016 Direção-Geral da Saúde Unidade de Apoio à Autoridade de Saúde Nacional e à Gestão de Emergências em Saúde Pública (UESP) Dra. Dora Vaz Março

2 Objeto do novo decreto-lei Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29 de julho Simplificação Administrativa e desmaterialização da documentação de suporte Aumenta a Segurança Rodoviária Harmoniza a Regulamentação na Circulação Rodoviária na União Europeia. 2

3 Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29/7 I. Altera o Código de Estrada, e o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir II. Faz a transposição de Diretivas Europeias III. Promove a Simplificação e Modernização no processo de emissão e transmissão das Cartas de Condução. 3

4 Alteração do Código Estrada e do Regulamento Altera o Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir (RHLC), aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho. Integra informação constante da carta de condução com a informação do Cartão de Cidadão, é desnecessário a recolha de fotografia e assinatura, e é retirada a morada da face do documento. Altera os anexos I, V, VI, e VII do RHLC (consta no anexo I do presente DL). 4

5 Transposição da Diretiva Europeia Diretiva 2014/85/UE da Comissão, de 1 de julho de 2014, que introduz alterações: ao anexo II, «Requisitos Mínimos para o Exame de Condução», ao anexo III «que diz respeito às «Normas Mínimas Relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução de um Veículo a Motor» Diretiva 2015/653/UE da Comissão de 24 de abril que altera: o anexo I «Disposições Relativas ao Modelo da Carta de Condução da União Europeia» 5

6 Simplificação e Modernização da Emissão e Transmissão das Cartas de Condução 1. É aditado ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, o artigo 14.º-A: Emissão e transmissão eletrónica do atestado médico 2. A emissão de atestado médico manualmente, Apenas na falha do sistema informático, mediante utilização do modelo referido no n.º 2 do artigo 26.º do Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir. Nestas situação, no prazo máximo de 72 horas, o atestado medico deve ser transmitido eletronicamente pelo médico ao IMT, I. P.,» 6

7 Site da DGS I. Legislação em vigor e Despacho Conjunto da DGS e IMT II. Documentos de Apoio III. Modelos aprovados: Relatório de Avaliação Física e Mental Atestado Médico Relatório da Avaliação Psicológica Certificado de Avaliação Psicológica 7

8 Documento de Apoio da DGS: Despacho Conjunto É aprovado o modelo e o conteúdo do Relatório de Avaliação da Aptidão Física e Mental a que se refere o n.º 1 do artigo 26º do RHLC, É aprovado o modelo e o conteúdo do Atestado Médico referido no n.º 1 do artigo 26º do RHLC. São aprovados o modelo e o conteúdo do Relatório de Avaliação Psicológica a que se refere o n.º 2 do artigo 26º do RHLC. É aprovado o modelo do Certificado de Avaliação Psicológica referido no n.º 2 do artigo 26º do RHLC, São definidas as entidades responsáveis pela elaboração e emissão destes documentos. 8

9 Documento de Apoio da DGS: OT 1. Aspectos legais. 2. Apresenta os períodos de revalidação dos títulos de condução. 3. Descreve as condições inerentes à emissão de um atestado medico (AM) para a condução. 4. Descreve as normas mínimas relativas à aptidão física e mental para a condução de veículos o motor 5. Descreve o procedimento para recurso por inaptidão em avaliação médica 6. Define o papel da autoridade de saúde 9

10 Documento de Apoio da DGS: Guião Prático Descreve todos os parâmetros da avaliação física e mental para a emissão do atestado medico para a condução São definidos os critérios mínimos de aptidão para a condução das categorias 1 e 2 10

11 Revalidação 1. A revalidação das cartas de condução de qualquer categoria determina a revalidação das outras, desde que o atestado médico emitido para efeitos de revalidação a elas faça menção. 2. Para as novas cartas de condução do Grupo 1, nas categorias AM, A1, A2, A, B1, B, BE, Ciclomotores e Tratores Agrícolas, aumentando de 10 anos para 15 anos a periodicidade de renovação do título de condução até perfazer os 60 anos de idade. 3. Aumenta os 65 anos para os 67 a idade máxima para a condução das categorias D1, D1E, D, DE e CE cuja massa máxima autorizada exceda kg, desde que os condutores mantenham a aptidão física, mental e psicológica. Não pode ser revalidada apos esta idade. 4. Em processos de revalidação, apenas é exigido atestado médico a partir dos 60 anos. 11

12 Tabela de Revalidação: Grupo I Períodos de revalidação de acordo com a data de habilitação Grupo 1 Condutores habilitados antes de 2 janeiro 2013 Condutores habilitados após 2 janeiro 2013 Condutores habilitados após 30 julho anos - Sem apresentação de atestado médico - Data que consta averbada no título de condução e posteriormente de 15 em 15 anos, até perfazer os 60 anos - Sem apresentação de atestado médico - 15 em 15 anos após a data da habilitação até perfazer os 60 anos - Sem apresentação de atestado médico 60 anos Com apresentação de atestado médico 65 e 70 anos e posteriormente de 2 em 2 anos Com apresentação de atestado médico 12

13 x Documento de Apoio da DGS Períodos de revalidação de acordo com a data de habilitação Grupo 2 Condutores habilitados antes de 2 janeiro e 45 anos - Com apresentação de atestado médico e sem certificado de avaliação psicológica - 50, 55, 60, e posteriormente de 2 em 2 anos - Com apresentação de atestado médico e certificado de avaliação psicológica Condutores habilitados após 2 janeiro 2013 Condutores habilitados após 30 julho Data que consta averbada no - 5 em 5 anos após a data da título de condução e habilitação até perfazer os 70 posteriormente de 5 em 5 anos anos até perfazer os 70 anos - Condutor até perfazer os 50 - Condutor até perfazer os 50 anos: com apresentação de anos: com apresentação de atestado médico e sem atestado médico e sem certificado de avaliação certificado de avaliação psicológica psicológica - Condutor com 50 ou mais - Condutor com 50 ou mais anos: com apresentação de anos: com apresentação de atestado médico e certificado atestado médico e certificado de avaliação psicológica de avaliação psicológica -70 anos e posteriormente de 2 em 2 anos - Com apresentação de atestado médico e certificado de avaliação psicológica 70 anos e posteriormente de 2 em 2 anos 13

14 Anexo V: Normas Mínimas relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução Os candidatos à emissão ou revalidação de carta de condução devem ser sujeitos às indagações Adequadas para assegurar que: 1-Visão A acuidade visual é compatível com a condução com segurança de veículos a motor, podendo ser necessário sempre que dúvidas houver um parecer de oftalmologista. Refere que as lentes intraoculares não são de considerar como lentes corretoras. Especifica requisitos de acuidade visual, do campo visual, visão crepuscular, encadeamento, a sensibilidade aos contrastes, a diplopia e outras funções visuais que possam comprometer a condução em segurança. 14

15 Anexo V: Normas Mínimas relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução 6 - Doenças Neurológicas e Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono A carta não deve ser emitida ou revalidada em situação de doença neurológica grave, ou que perturbem o equilíbrio e a coordenação podendo ser necessário as inspeções anuais. O Síndrome de Apneia de sono impõe a observação pela especialidade. Em situações classificadas de moderado ou grave pode resultar a restrições, ou Inaptidão. 15

16 Anexo V: Normas Mínimas relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução 10 - Drogas e Medicamentos Abuso A carta de condução não pode ser emitida ou revalidada em situação de dependência de substâncias de ação psicotrópica ou que, quando tenha um consumo em excesso. Consumo regular Grupo 1 - A carta de condução não pode ser emitida ou revalidada se houver consumo regular suscetíveis de comprometer a sua aptidão para conduzir sem perigo, se a quantidade absorvida for tal que exerça uma influência nefasta na condução. Grupo 2 Exige o parecer da especialidade competente 16

17 Anexo V: Normas Mínimas relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução 12 Disposições Diversas Doença não Mencionada A carta de condução não pode ser emitida ou revalidada a candidato ou condutor que sofra de afeção de doenças que sejam suscetíveis de constituir ou provocar uma incapacidade funcional que possa comprometer a segurança rodoviária. Esta condição pode ser diferente se o pedido da carta de condução for acompanhado de parecer de médico da especialidade competente e sob reserva, se for o caso, de períodos de reinspecção mais curtos. 17

18 Anexo V: Normas Mínimas relativas à Aptidão Física e Mental para a Condução 12 Disposições Diversas Transplantes Grupo 1 - A carta de condução não pode ser emitida ou revalidada a candidato ou condutor que tenha sofrido um transplante de órgãos ou implante artificial com incidência sobre a aptidão para conduzir, salvo se o pedido for acompanhado de parecer de médico da especialidade competente e sob reserva, se for o caso, de períodos de reinspecção mais curtos. Grupo 2 - Na emissão ou revalidação de cartas de condução do grupo 2, o médico da especialidade competente para além do disposto no grupo 1, deve ter em consideração os riscos e perigos adicionais ligados à condução dos veículos que entram na definição deste grupo. 18

19 A Segurança Rodoviária é o nosso Objetivo OBRIGADA 19