EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA. Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana / PE

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1 EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana / PE Recife PE 2013

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3 Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana/PE Recife, 2013

4 Hemobrás Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. Este documento pode ser acessado na íntegra no site: < e no site: < Tiragem: 1ª edição exemplares Elaboração, distribuição e informações Hemobrás Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - Assessoria de Responsabilidade Socioambiental ARSA, em parceria com o Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fiocruz Av. Eng. Antônio de Góes, 60 (JCPM Trade Center), 11º andar, Pina CEP: Recife/PE Fone: (81) Sites: hemobras@hemobras.com.br Diretor Presidente da Hemobrás Romulo Maciel Filho Diretor do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz/Recife Eduardo Maia Freese de Carvalho Coordenação Geral e Supervisão Técnica- Assessoria de Responsabilidade Socioambiental - ARSA-Hemobrás/Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz Danusa Fernandes Benjamim Tereza Maciel Lyra Impresso no Brasil/Printed in Brazil Consultores/Equipe técnica ARSA Elcylene Maria de Araújo Leocádio Maria do Carmo Soares D`Oliveira Maria Rita Coêlho Dantas Coordenação Geral da Pesquisa/Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz: Tereza Maciel Lyra Coordenação técnica da pesquisa/ Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/ Fiocruz e UFPE Maria do Socorro Veloso de Albuquerque Equipe técnica Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz Adeilton Marcelino Vidal de Sousa Anselmo César Vasconcelos Bezerra Ana Carolina Malheiros Cavalcanti Daniely Aleixo Barbosa Maria José Vieira Lucena Maria Lindomar da Silva Nicéia Fernandes Barbosa Formiga Osmar Cavalcanti da Costa Lima Coordenação editorial Maria Rita Coêlho Dantas-ARSA Paula Santos Lourenço- ASCOM Ficha Catalográfica Elaboração de texto Equipe técnica do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz sob a coordenação de texto de Maria do Socorro Veloso de Albuquerque/ UFPE Adeilton Marcelino Vidal de Sousa Anselmo César Vasconcelos Bezerra Maria Lindomar da Silva Osmar Cavalcanti da Costa Lima Tereza Maciel Lyra Projeto Gráfico, capa e editoração sobre fotografias de Osmar Lima e revisão All Type Assessoria Editorial Ltda Gráficos Adeilton Marcelino Vidal de Sousa Maria do Socorro Veloso de Albuquerque Nicéia Formiga Tereza Maciel Lyra Fotografias Adeilton Marcelino Vidal de Sousa Anselmo César Vasconcelos Bezerra Ernesto Rodrigues Osmar Cavalcanti da Costa Lima Tereza Maciel Lyra Mapas Adeilton Marcelino Vidal de Sousa Anselmo César Vasconcelos Bezerra Nicéia Formiga e Daniely Barbosa Normalização Maristela da Fonseca Oliveira/CGDI/Editora MS Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia. Análise Participativa da Realidade Socioambiental da Goiana- PE / Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia. Recife : Hemobrás, p. : il. ISBN: Desenvolvimento sustentável. 2. Recursos ambientais. 3. Realidade socioambiental. 4. Realidade sociocultural. I. Hemobras. II.Título. CDU 502.1/15 Catalogação na fonte Coordenação-Geral de Documentação e Informação Editora MS OS 2013/0223 Títulos para indexação: Em inglês: Participatory Analysis of the Socio-environmental Reality of Goiana PE Em espanhol: Análisis Participativa de la Realidad Socioambiental de Goiana PE

5 Agradecimentos Agradecemos a valiosa participação e contribuição de todos os atores sociais locais da sociedade civil (população de todos os núcleos territoriais e representantes de entidades) e do poder público (gestores e técnicos das Secretarias Municipais da Prefeitura de Goiana); sem sombra de dúvida, sem essa efetiva participação seria impossível retratar, com legitimidade, a realidade socioambiental do município de Goiana/PE. Um agradecimento especial ao empenho dos Agentes Comunitários de Saúde e ao presidente da Associação Escoteira Prof. Antonio Rufino Ribeiro, nas atividades de leitura de paisagem, como também aos professores que coordenaram o autodiagnóstico da juventude e aos estudantes que dele participaram. Agradecemos também às pessoas que contribuíram com o apoio logístico, sobretudo os eficientes motoristas que se deslocaram com as equipes durante todo o desenvolvimento dos trabalhos. Equipe técnica da pesquisa/fiocruz e UFPE

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7 Sumário Socializando os resultados no documento socioambiental... 9 Apresentação Introdução Itinerário Metodológico Abordagem Metodológica Detalhamento Metodológico Caracterização Socioambiental do Município de Goiana/PE Perfil Socioambiental dos Núcleos Territoriais Núcleo Litorâneo Núcleos Estuarinos Núcleos dos Assentamentos Rurais Núcleos Canavieiros Núcleos da Sede Municipal Diagnóstico Socioambiental, segundo Dimensões Temáticas Meio Ambiente e Infraestrutura Cultura e Turismo Cultural Saúde Educação Assistência Social Considerações finais Referências Apêndice A Matriz da Oficina de Meio Ambiente e Infraestrutura Apêndice B Matriz da Oficina Temática de Cultura e Turismo Cultural Apêndice C Matriz da Oficina Temática de Saúde Apêndice D Matriz da Oficina Temática DE Educação Apêndice E Matriz da Oficina Temática da Assistência Social...146

8 Lista de figuras Figura 1 Mapa do Território Estratégico da Hemobrás Figura 2 Representação gráfica da concepção de Desenvolvimento Sustentável. Adaptado de Buarque (2002) Figura 3 Oficina de sensibilização dos Gestores municipais. Goiana, Figura 4 Mapa dos Núcleos Territoriais de Goiana Figura 5 Mapa dos Núcleos Territoriais de Goiana ajustado segundo setores censitários IBGE (2010) Figuras 6 e 7 Reunião de apresentação do projeto de APR. Goiana, Figura 8 Pôster do Autodiagnóstico da Juventude Figuras 9 e 10 Equipe técnica em atividade de leitura de paisagem. Goiana, Figura 11 Seminário de apresentação e discussão dos resultados preliminares da pesquisa. Goiana, Figura 12 Representação gráfica do Processo Metodológico da Pesquisa Figura 13 Mapa de Pernambuco Goiana Figura 14 Diversidade de padrões de uso e ocupação do solo no município de Goiana/PE Figura 15 Região Estuarina do Rio Itapessoca. Goiana, Figura 16 Mapa das Unidades de Conservação da Natureza do Litoral Norte-PE Figura 17 Sistemas alternativos de abastecimento de água no bairro de Bom Tempo. Goiana, Figura 18 Sistema de esgotamento sanitário deteriorado na comunidade de Flexeiras. Goiana, Figura 19 Expansão urbana com construção de casas de taipa no Bom Tempo. Goiana, Figura 20 Despejo de Esgoto na praia de Ponta de Pedras. Goiana, Figura 21 Destinação inadequada de resíduos sólidos. Goiana, Figura 22 Desmatamento de fragmento de Mata Atlântica. Goiana, Figura 23 Mapa da evolução de ocupação urbana de Goiana, de 1940 a Figura 24 Oficina Temática de Meio Ambiente Figura 25 Oficina Temática de Saúde Figura 26 Desenho de aluno da Rede Municipal de Educação (Autodiagnóstico da Juventude). Goiana, Figura 27 Aterro Sanitário de Goiana. Goiana,

9 Figura 28 Mosaico de igrejas do centro da cidade Figura 29 Ruína da Fábrica Fiação e Tecelagem de Goiana (FITEG). Goiana, Figura 30 Conjunto arquitetônico do Baldo do Rio. Goiana, Figura 31 Obelisco em homenagem as heroínas de Tejucupapo. Goiana, Figura 32 Potencial turístico/ Barra de Catuama. Goiana, Figura 33 Mapa da Rede Assistencial de Saúde Pública. Goiana, Figura 34 Desenho de aluno da Rede Municipal de Educação (Autodiagnóstico da Juventude) Figura 35 Oficina Temática da Educação Figura 36 Oficina Temática da Educação Figura 37 Desenho de aluno da Rede Municipal de Educação (Autodiagnóstico da Juventude). Goiana, Figuras 38 e 39 Desenhos de alunos da Rede Municipal de Educação (Autodiagnóstico da Juventude). Goiana, Figura 40 Mapa da Rede de Proteção Social Básica de Goiana. Goiana, Figura 41 Mapa da Rede de Proteção Social Especial. Goiana, Lista de gráficos, quadros e tabelas Gráfico 1 Estrutura etária e de gênero da população, Goiana, Gráfico 2 Taxa de Homicídios (por 100 mil hab.), segundo área do estado. Pernambuco, Gráfico 3 Coeficiente de Mortalidade infantil (por mil NV) em Goiana, Gráfico 4 Razão de Mortalidade Materna (por 100 mil nv) por município de residência Goiana, Gráfico 5 Percentual de alunos matriculados, segundo unidade administrativa. Goiana, Gráfico 6 Evolução do número de famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família. Goiana, Gráfico 7 Distribuição percentual das principais despesas do município em relação ao orçamento total. Goiana Quadro 1 Comparativo das taxas de homicídios de Crianças e Adolescentes (por 100 mil hab.) Brasil, Pernambuco, Recife, Goiana Quadro 2 Demonstrativo do percentual de Evasão Escolar, segundo modalidade de ensino. Rede Municipal Goiana, Tabela 1 Demonstrativo do número de participações nas atividades de análise participativa da realidade socioambiental de Goiana 2011/ Tabela 2 Proporção de óbitos da população residente, segundo grandes grupos de causas. Goiana, Tabela 3 Proporção de nascidos vivos por idade da mãe, segundo ano do nascimento. Goiana, Tabela 4 Percentual de nascidos vivos de mulheres residentes segundo número de consultas pré-natal, e ano do nascimento. Goiana, Tabela 5 Taxa de analfabetismo segundo núcleos territoriais

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11 Socializando os resultados no documento socioambiental Para a Hemobrás, é uma grande satisfação socializar os resultados da pesquisa sobre a realidade socioambiental do município de Goiana/PE. Ela é fruto do compromisso da Hemobrás com a responsabilidade socioambiental, compreendendo-se esta como filosofia de gestão que busca aliar os interesses da comunidade, onde atua, aos interesses da empresa. Processo que exige de nós a construção de uma relação ética e transparente com todos os públicos com os quais a Hemobrás se relaciona e a promoção de incentivos às ações que impulsionem o desenvolvimento sustentável do município e da região e preservem os recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Nesta direção, a Hemobrás considerou a necessidade visceral de conhecer a região, não apenas por meio de levantamento de dados oficiais, mas por meio da escuta de seus habitantes e do poder público local; assim buscou a parceria com o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz, instituição de pesquisa altamente qualificada em estudos sobre os determinantes sociais do processo saúde doença, onde a dimensão socioambiental se insere como campo de conhecimento. Na perspectiva de um desenvolvimento com equidade social, os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de ações intersetoriais que privilegiem novas formas de interação, manutenção e difusão da cultura local; que potencializem as atividades produtivas das comunidades tradicionais e dos produtores da agricultura familiar; que promovam ações integradas que venham reduzir os riscos que hoje vulnerabilizam parcela significativa da juventude goianense; que ampliem o acesso da população ao saneamento e a um sistema de saúde e educação com qualidade; que incentivem processos de produção que preserve o meio ambiente. É importante salientar que todo o esforço despreendido pelas equipes da Hemobrás e do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz só vem reforçar o fato de que o interesse pelos resultados é mais que uma expectativa e transcende a questão do esperar para a dimensão do que é possível fazer, exige a construção de uma sinergia por parte de todos os atores sociais, presentes no município e na região, no desafio de um desenvolvimento com sustentabilidade. Nesse sentido, esperamos que esta pesquisa possa subsidiar a pactuação de uma agenda de desenvolvimento que envolva o poder público (local, estadual e federal), a sociedade civil organizada, os jovens, as mulheres e homens que residem em Goiana/PE, os grupos socioprodutivos de base comunitária e as empresas com a responsabilidade socioambiental que lhes compete.

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13 Apresentação A Análise Participativa da Realidade Socioambiental do município de Goiana/PE privilegiou duas das cinco dimensões do desenvolvimento sustentável: a dimensão Ambiental e a Sociocultural. Foi um processo que demandou um intenso ano de trabalho, tanto nas atividades de campo quanto na sistematização e análise das informações. Dentre os desafios que a equipe técnica enfrentou está a construção da síntese dos diferentes olhares sobre a realidade, apoiados ora nos dados secundários, ora na leitura de paisagem, nos autodiagnósticos e nas oficinas temáticas. Assim, tem-se a clareza de que esse documento reflete uma análise situacional, onde não há neutralidade na leitura da realidade, uma vez que cada ator social, participante do processo, trouxe para a cena da problematização socioambiental de Goiana aspectos que refletem seus interesses, valores e visão de mundo. O documento está estruturado em seis capítulos: introdução, itinerário metodológico, caracterização socioambiental do município, perfil socioambiental dos núcleos territoriais, diagnóstico socioambiental segundo dimensões temáticas e considerações finais. Na introdução, apresentam-se as instituições envolvidas, as linhas gerais do projeto e os conceitos que nortearam a pesquisa. No itinerário metodológico, tem-se o desenho dos procedimentos e as principais atividades desenvolvidas. No capítulo dedicado à caracterização socioambiental do município, são apresentados os principais indicadores sociais que o caracterizam, além de uma análise agregada de aspectos do uso e ocupação do solo e da infraestrutura urbana. No tópico referente ao perfil socioambiental, a análise partiu da desagregação do município em núcleos homogêneos (litoral, estuarinos, assentamentos, canavieiros e sede municipal), com o intuito de identificar tanto as especificidades de cada um, quanto o que há de comum entre eles, no que se refere às potencialidades e aos problemas. O capítulo do diagnóstico socioambiental foi dividido segundo as cinco dimensões temáticas (Meio Ambiente e Infraestrutura, Cultura e Turismo Cultural, Saúde, Educação e Assistência Social), com o objetivo de aprofundar problemas e propostas inerentes a cada um, assim como evidenciar as questões intersetoriais. Nas considerações finais apresenta-se uma síntese da análise participativa, destacando-se alguns dos aspectos julgados essenciais a um processo de desenvolvimento sustentável. 11

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15 Introdução A Hemobrás tem por missão pesquisar, desenvolver e produzir hemoderivados, medicamentos biotecnológicos e reagentes, buscando a excelência na qualidade, a responsabilidade socioambiental e a satisfação de seus funcionários, colaboradores, clientes e da comunidade em geral, para atender, prioritariamente, o Sistema Único de Saúde (SUS). A opção por uma postura social e ambientalmente responsável se fez em respeito, não só aos setores internos (funcionários e colaboradores), mas, principalmente, aos setores externos à organização: a sociedade, representada por seus fornecedores primários e secundários (doadores e hemocentros), por seus clientes usuários (pacientes e associações de pacientes), pelas instâncias de controle social e pelas comunidades do entorno do local onde a fábrica está sendo construída. A empresa encontra-se em um momento privilegiado, pois vem aliando a construção da sua planta industrial com a articulação de parceiros no desenvolvimento de pesquisas, tanto tecnológicas quanto socioambientais e socioprodutivas, que possam subsidiar seu plano de desenvolvimento socioambiental, norteado pelo conceito Responsabilidade Social 1. O município de Goiana, localizado na Zona da Mata Norte de Pernambuco, historicamente tem sua economia fundada no predomínio da monocultura da cana-de-açúcar, com graves problemas daí decorrentes. Atualmente, o município compõe uma região de desenvolvimento do Estado com muitos empreendimentos estruturadores, como, por exemplo, os polos farmacoquímico e automotivo (CONDEPE-FIDEM, 2010). 1 Responsabilidade Social empresarial é a forma de gestão que se define pela postura ética e transparente da empresa para com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (ETHOS, 2011). Em outras palavras, o conceito de responsabilidade social empresarial traz embutida a questão da relação da empresa com seus diversos públicos e a aposta em processos de desenvolvimento sustentável. 13

16 Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana/pe Por outro lado, é importante ressaltar que no Brasil alguns polos de desenvolvimento vêm apresentando problemas de sustentabilidade por terem se concentrado na dimensão econômica. Segundo Carvalho, Silva, Totti (2005) e Paganoto (2005), a experiência do polo de desenvolvimento econômico de Macaé, que embora seja a 2ª maior cidade arrecadadora de royalties do petróleo no país, tem apresentado um perfil de acentuação das desigualdades sociais, com especulação imobiliária e favelização, com mais de 50% dos domicílios sem coleta de esgoto. Macaé apresenta uso predatório do litoral, os serviços públicos tornaram-se insuficientes e há um acentuado crescimento do tráfico de drogas e violência. Em Pernambuco, o polo de desenvolvimento de Suape tem apresentado algumas evidências de um processo de desenvolvimento com frágil sustentabilidade, como: crescimento desordenado, habitações de médio e baixo padrão construtivo e presença de bolsões de pobreza, escassez de moradias e inflação imobiliária (GUARDA, 2011a). Estudo realizado por GURGEL et al. (2009), aponta uma insuficiência de infraestrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário e recolhimento do lixo e um processo de proliferação de doenças como a esquistossomose, dengue, leishmaniose e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Segundo dados da Secretaria de Defesa Social do estado de Pernambuco, divulgados no Jornal do Commercio (GUARDA, 2011b), no período entre 2009 e 2010 houve na região de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca um crescimento significativo do percentual de apreensão de drogas. Enquanto em todo o Estado houve um incremento de 36% na apreensão de drogas em geral, na região de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca esse percentual alcançou um patamar de 293%. Assim, na perspectiva de que Goiana e todo território de influência da planta industrial da Hemobrás (Figura 1) venham a empreender um processo de desenvolvimento sustentável, a Hemobrás e o Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz PE) firmaram convênio para a elaboração de um diagnóstico socioambiental. A pesquisa, no primeiro momento, priorizou um processo de Análise Participativa da Realidade Socioambiental do município de Goiana. O seu desenvolvimento possibilitou a participação coletiva dos diversos segmentos da população e do poder público local para realização do diagnóstico socioambiental. Espera-se com isso poder contribuir para um processo de desenvolvimento sustentável norteado pela Agenda 21 2 e pelas Metas do Milênio 3. 2 Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica (MMA, 2012). 3 No ano 2000 a Organização das Nações Unidas estabeleceu 8 Objetivos do Milênio ODM. São eles: acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre os sexos e valorização da mulher; redução da mortalidade infantil; melhorar a saúde da gestante; combater a aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; todo o mundo trabalhando pelo desenvolvimento (ONU, 2000). 14

17 Introdução Figura 1 Mapa do Território Estratégico da Hemobrás Fonte: Elaborado a partir de informações CONDEPE/FIDEM (2009) Segundo a clássica definição da Comissão Brundtland 4, desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades 4 Comissão Mundial Independente sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Comissão Brundtland, em alusão a Gro Harlem Brundtland, ex-primeira Ministra da Noruega, que a presidiu em Teve por objetivo examinar questões críticas relativas ao meio ambiente e formular novas propostas de abordagem, a fim de orientar as ações e políticas em busca das mudanças necessárias. (BRUNDTLAND, 1987). Para autores como Sen (2000) e Buarque (2002), é preciso fazer a fundamental distinção entre desenvolvimento e crescimento econômico. Há desenvolvimento sustentável quando os benefícios do crescimento contribuem para o processo interno de mudança, que pode conduzir ao dinamismo econômico 5 e 5 Não confundido com o movimento econômico gerado por grandes investimentos de capital externo, que não se internalizam e não se irradiam na economia local. 15

18 Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana/pe Figura 2 Representação gráfica da concepção de Desenvolvimento Sustentável. Adaptado de Buarque (2002) Econômico SOCIAL que requeiram produção segundo especificações ou que exijam rigoroso controle de qualidade (uma exigência sempre presente no mundo globalizado). De modo semelhante, a participação política pode ser tolhida pela incapacidade de ler jornais ou de comunicar-se por escrito com outros indivíduos envolvidos em atividades políticas (p. 56). AMBIENTAL Fonte: Elaborado por Maria de Albuquerque, adaptado de Buarque (2002) à melhoria da qualidade de vida do conjunto da população. O ideário de desenvolvimento sustentável se expressaria por meio de um modelo socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente sustentado (SACHS, 2007). Sen (2000) a esse respeito enfatiza que não há desenvolvimento sustentável quando há exclusão social, e exemplifica, com maestria, o analfabetismo como elemento determinado e determinante da exclusão: [...] o analfabetismo pode ser uma barreira formidável à participação em atividades econômicas Dessa forma, a presente pesquisa partiu do entendimento de desenvolvimento enquanto processo capaz de aliar objetivos sociais, ambientais e econômicos. Crescimento econômico com equidade social 6, capaz de assegurar que os frutos do desenvolvimento econômico sejam traduzidos na preservação dos recursos naturais, em melhorias nas condições de vida sobretudo no aumento das potencialidades das pessoas por meio do acesso à educação, aos serviços de saúde, às melhores condições de habitabilidade, do acesso à renda, à alimentação, dentre outros. O desenvolvimento sustentável mantém uma sintonia fina com o conceito amplo de saúde, adotado pelo SUS este determinado pelas condições sociais, ambientais e econômicas condições que devem ser abordadas de forma coordenada e abrangente, integrando políticas e esforços intersetoriais nos níveis local, regional, nacional e internacional. Assim, pode-se dizer que se pro- 6 Entende-se por Equidade Social o processo no qual os recursos gerados pelo crescimento econômico se destinam a promover o acesso do conjunto da população às políticas públicas, como saúde, educação, esportes, lazer, cultura e infraestrutura urbana, dentre outros. 16

19 Introdução move saúde por meio de um processo de desenvolvimento sustentável, ampliando-se a interseção entre as várias dimensões que compõem a realidade: social, econômica e ambiental (Figura 2). No processo de Análise Participativa da Realidade do município de Goiana a pesquisa privilegiou duas das cinco dimensões do desenvolvimento sustentável 7 : a dimensão Ambiental e a Sociocultural. A primeira no que diz respeito à disponibilidade de recursos naturais (renováveis ou não renováveis); situação dos recursos hídricos (disponibilidade e tendência ao esgotamento, uso e qualidade); recursos florestais (disponibilidade e tendência ao esgotamento/ desmatamento), solo, relevo e clima; qualidade geral do meio ambiente natural; degradação dos recursos naturais e do meio ambiente. A segunda enfocando a evolução geral da população, sua estrutura e sua tendência; emprego e estrutura de renda; estrutura fundiária; oferta e qualidade dos serviços públicos de infraestrutura (saneamento, habitação), de saúde e educação; os padrões culturais e da produção cultural (patrimônio histórico-cultural, artes e artesanatos, manifestações culturais mais significativas). A pesquisa primou por combinar e/ou confrontar o levantamento e análise técnica da realidade com a visão da sociedade. Nesse sentido, buscou promover a interação das diferentes percepções dos atores sociais 8 sobre os principais problemas e potencialidades, estabelecendo um processo de negociação das duas visões. A Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana se configurou como um processo sociopedagógico cujo objetivo principal foi fortalecer a capacidade dos atores sociais locais na identificação e apreensão da realidade, de forma analítica e crítica, ressaltando que toda e qualquer mudança proposta, para ter sustentabilidade, passará, necessariamente, por um processo de reflexão coletiva. Assim, durante o período , num intenso processo participativo, analisou-se como a sociedade civil e política de Goiana compreende as potencialidades e problemas atuais do município e formulam proposições na perspectiva de um crescimento com sustentabilidade. 7 Segundo Buarque (2002), o desenvolvimento sustentável implica cinco dimensões da realidade que possuem interações múltiplas: econômica, tecnológica, ambiental, sociocultural, político institucional. 8 Atores Sociais: organizações e/ou personalidades que se relacionam de forma significativa com um problema, exercendo o poder, tanto para transformar uma situação, quanto para mantê-la. 17

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21 Itinerário Metodológico

22 Análise Participativa da Realidade Socioambiental de Goiana/pe 1 Itinerário Metodológico 1.1 Abordagem Metodológica Este documento contempla os resultados da construção do conhecimento sobre a situação socioambiental de Goiana elaborada por meio de uma Análise Participativa da Realidade/APR 9. Esta se configurou como um processo sociopedagógico que objetivou fortalecer a capacidade dos atores sociais locais na identificação e apreensão da realidade, de forma analítica e crítica, combinando e/ou confrontando o levantamento e a análise técnica da realidade com a visão da sociedade. Partiu-se do princípio em que toda e qualquer concepção de desenvolvimento sustentável deve privilegiar um processo participativo que promova a negociação e a corresponsabilidade entre a sociedade política e civil no desenvolvimento de um dado território. Nesse sentido, o 9 Pode-se entender a análise participativa como uma análise situacional da qual fala Matus(1991). Para esse autor essa é uma leitura da realidade feita por atores sociais que expressam sua visão de mundo e seus interesses na forma de analisar a realidade. É, portanto, um espaço de possibilidades explicativas, aberto a todos os atores sociais que nela atuam e que demanda um processo de negociação na seleção dos problemas e propostas prioritárias. presente diagnóstico socioambiental optou por um processo metodológico de pesquisa que agregou técnicas formais de pesquisa (pesquisa documental, levantamentos de dados em sistemas de informações) com técnicas de planejamento participativo de discussão coletiva de problemas e propostas. No planejamento participativo, pode-se desenvolver um processo de reflexão estruturada sobre a realidade, que promova a interação e a negociação de saberes e interesses, ao mesmo tempo em que se estimula um processo de aprendizagem social. Para Buarque (2002), esta última será proporcional à abrangência da participação da sociedade no processo de planejamento. A participação deve ser considerada muito mais do que estar presente, significa tomar parte no processo, emitir opinião, acordar e discordar (CORDIOLI, 2001). Nas palavras de Pereyra (2001), a participação é entendida como um processo emancipatório e de empoderamento: Promover la participación es más que dar la posibilidad de hablar, implica iniciar un proceso de aprendizaje horizontal, que necesariamente promueva el compromiso a partir del reconocimiento de su realidad. 20

23 Itinerário Metodológico Como salienta Buarque (2002), o processo de planejamento deve criar as condições para o confronto dos saberes diferenciados da sociedade. Deve ser o fórum onde cada grupo, pensando e refletindo sobre sua plataforma como ator social, participa das decisões e contribui para a construção de um projeto coletivo de sociedade. Assim, entende-se que o planejamento participativo é um processo de tomada de decisões com o envolvimento dos atores sociais, diretamente interessados e comprometidos com o futuro da comunidade, município e/ou região. Este documento registra um dos momentos do ciclo de um processo de planejamento participativo a compreensão e o conhecimento compartilhado da realidade espera-se que ele sirva de subsídio à implantação de ações prioritárias no âmbito de um desenvolvimento com equidade social. 1.2 Detalhamento Metodológico A análise participativa da realidade socioambiental de Goiana foi composta por duas fases que se entrecruzaram durante todo o processo: FASE I Mobilização e articulação de atores sociais. FASE II Realização da Análise Participativa da Realidade/APR. No início do projeto, a mobilização e articulação de atores sociais concentrou-se em atividades que buscavam comprometer a sociedade Figura 3 Oficina de sensibilização dos Gestores municipais. Goiana, 2011 Fonte: Oficina de discussão do projeto de pesquisa com o poder público municipal. Foto de Tereza Lyra, 2012 política e civil no processo de Análise Participativa da Realidade/APR, sendo, portanto uma fase preparatória da pesquisa que contemplou as seguintes atividades: A) Formação da equipe técnica local (constituída por representantes do poder público local) que, juntamente com a equipe executora, seria responsável pela condução e articulação do processo 10 (Figura 3). 10 Apesar da formação da equipe técnica e do desenvolvimento de atividades de capacitação, esse processo não se consolidou. As atividades em campo foram desenvolvidas pela equipe técnica da Fiocruz, com o suporte de atores-chave da comunidade e, em algumas atividades, com a participação dos Agentes Comunitários de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. 21

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