ENTIDADES PROMOVEM CAFÉ COM VINHO
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- Vinícius Aranha Tavares
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1 Caxias do Sul Ano VI - Nº XXI Capacitação ENTIDADES PROMOVEM CAFÉ COM VINHO Página 5 Angélica Louvani Inácio Brandalise Evento ocorreu em Caxias do Sul e em Bento Gonçalves (foto) EXPOVINIS SINDIVINHO APRESENTA PAINEL Página 3 DISSÍDIO SINDICATO FECHA ACORDOS COLETIVOS Página 6
2 Expediente Presidente Gilberto Pedrucci Vice - Presidentes Cristiane Passarin Franco Onzi Perini Neudir Ângelo Scopel 1 Tesoureiro Irineu Francescatto 2 Tesoureiro Alem Guerra Secretário Rogério Beltrame Conselho Fiscal Eurico Benedetti Júlio Gilberto Fante José Virgílio Venturini Suplentes do Conselho Fiscal Paulo Roberto Tonet Eumar Viapiana Gílian Verzeletti Delegados junto à Federação Gilberto Pedrucci Franco Onzi Perini Suplentes dos Delegados Cristiane Passarin Irineu Francescatto Executiva Administrativa Daiane Graminho Pereira Jornalista Responsável André Costamilan Diagramação Gráfica Nordeste Publicação do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul Sindivinho RS. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 Bairro Jardim América - Caxias do Sul administrativo@sindivinhors.com.br (54) skype: sindivinho facebook: SindivinhoRS Editorial Gilberto Pedrucci Presidente do Sindivinho RS Em defesa do setor Caros associados do Sindivinho RS, primeiramente gostaria de informar que nossa participação nas discussões do setor tem sido intensas e exaustivas, no intuito de bem representar e preservar os interesses de nosso negócio. Várias são as pautas que chegam até nosso sindicato e que devem ter o devido acompanhamento. Dentre elas, a revisão do Decreto 8198/14 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde assuntos como a chaptalização, os limites de açúcares para vinhos de mesa e a rotulagem dos mesmos que defendemos ser igualitária para vinhos importados e nacionais, está sendo definida. Além dela, as negociações do Mercosul, onde sempre existem situações que se percebem a defesa de interesses unilaterais e não do bloco. Também há o debate da manutenção do vinho como produto de exceção nas discussões com a Comunidade Europeia. A inclusão do setor vinícola no Simples Nacional, assunto sempre presente em todas as reuniões com o poder público federal e a revisão do convênio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) com o governo do Rio Grande do Sul. Também finalizamos as negociações com os sindicatos dos trabalhadores da indústria da alimentação de todo o estado, com acordo de um percentual total de 9,10% - sendo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o período foi de 8,76%. Ou seja, um ganho real para os trabalhadores de 0,34%. Vale a consideração de que a grande maioria dos sindicatos patronais do estado também trabalharam nesta mesma linha e concederam aumentos acima da inflação. Sabemos que o repasse de custos para nossos produtos nem sempre é possível, mas entendemos que esse sacrifício que a indústria faz por seus colaboradores ajuda na diminuição da rotatividade e na melhora de nossa produtividade. Todo esse trabalho tem sido construído com nossas colaboradoras, nossas assessorias e a dedicação de nossa diretoria. A todos eu agradeço pelo esforço em prol do sucesso do trabalho do Sindivinho RS. Mas nem só de problemas vive o setor vitivinícola. No primeiro semestre, em que pese a crise e a inflação de nosso país, obtivemos aumentos significativos em nossas vendas. O suco de uva obteve 24% e o espumante, atingiu 22% - aumentos excelentes. E o vinho fino apresentando, depois de longo período de estagnação, um crescimento em suas vendas de 4,2%. Nosso vinho de mesa, que ainda carece de uma atenção maior, não apresentou aumento real e devemos trabalhar para que isso ocorra. No mais, finalizo desejando um segundo semestre de prosperidade e me colocando à disposição para qualquer demanda de nossos associados. Salute. 2
3 Sindivinho apresenta painel na ExpoVinis O presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, foi um dos painelistas da ExpoVinis Brasil 2015, que ocorreu em abril deste ano, em São Paulo. Durante a maior feira do setor na América Latina, mais de 10 mil pessoas tiveram a oportuidade de degustar garrafas de produtos de todo o mundo. Simples Nacional. Mais de 90% delas têm condições de serem enquadradas neste sistema, relembrou Pedrucci. De acordo com ele, também foi debatido o grande número de empresas que ainda não estão registradas e que podem entrar no Simples Nacional. A ExpoVinis ainda contou com outra edição do projeto Dr. Wine, que atende a profissionais iniciantes ou que não têm consultoria de especialistas para montar uma carta de vinhos. Além disso, a feira teve as Degustações Premium, conduzidas por especialistas do setor. A programação da feira contou com painéis, rodadas de negócios, degustações e a eleição dos dez melhores vinhos da exposição. Pedrucci participou do Debate ExpoVinis, espaço destinado a abordagens de temas referentes ao segmento. Nesta edição, o assunto foi Atualização e análise dos impostos incidentes sobre o vinho no Brasil e seu impacto no desenvolvimento do setor. Ivan Almeida O presidente do Sindivinho apresentou ao público um painel com o tema Tributação no Setor Vinícola. A intenção era mostrar a alta carga tributária dos vinhos e os possíveis benefícios com o enquadramento das vinícolas no Pedrucci (C) abordou o tema Tributação no Setor Vinícola Capacitação da mão de obra sindical patronal Mais de 40 pessoas realizaram o primeiro módulo do curso Formação Executiva em Relações Sindicais, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). O Sindivinho participa da capacitação. A iniciativa é voltada aos executivos de sindicatos patronais gaúchos, com a intenção de ampliar a competitividade das empresas do setor produtivo no Estado por intermédio do associativismo. O tema abordado no encontro foi sobre o sindicalismo no Brasil. O treinamento prevê outros nove módulos: fundamentos da economia empresarial; bases do direito e da legislação sindical; o papel do executivo nas relações institucionais e sindicais, fundamentos em administração empresarial; gestão sindical; técnicas de negociação; administração e gestão de conflitos; gestão de marketing de relacionamento em sindicatos patronais e orientação ao projeto aplicado de conclusão. Daiane Pereira Diretoria define estratégias A diretoria do Sindivinho realizou a tradicional reunião mensal para definir as estratégias de trabalho da entidade. O grupo se encontrou em julho deste ano, abordando desde a convenções coletivas até a revisão do regulamento do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Os representantes ainda discutiram sobre a avaliação financeira da entidade do primeiro semestre deste ano; Normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros temas. 3
4 Congresso terá palestras internacionais e nacionais O XV Congresso Latino-Americano de Viticultura e Enologia e o XIII Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia ocorrem de 3 a 7 de novembro, em Bento Gonçalves. Eles contarão com palestras, painéis, degustações e visitas técnicas. A programação terá apresentações ministradas por profissionais da França, Itália, Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Uruguai. As abordagens serão em áreas como as de biotecnologia, elaboração de espumantes e aromas do vinho, por exemplo. Para o último dia do evento, os organizadores reservaram para visitas técnicas em três roteiros: Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, e Garibaldi; Vale do Rio das Antas e Farroupilha e Flores da Cunha. Além dessas atrações, nesta edição foram inscritos 370 trabalhos de pesquisadores nos mais diversos segmentos adubação e manejo do solo, agrometeorologia, economia vitivinícola, fisiologia, fitossanidade, fitotecnia, irrigação, entre outros. Um número muito superior ao registrado no ano passado, que foi de 181 pesquisas. Todos os trabalhos serão analisados pelo Comitê Técnico-Científico dos Eventos. Caso aprovados, serão publicados nos Anais do evento e apresentados exclusivamente na modalidade pôsteres. O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Enologia e Embrapa Uva e Vinho. A programação completa pode ser acessada em Mudanças na NR-12 O Ministério do Trabalho e Emprego alterou parte da Norma Regulamentadora 12 (NR-12), que trata de máquinas e equipamentos. É importante ficar atento às modificações, que foram publicadas na Portaria 857 de junho deste ano. Entre os vários itens reformulados está a proibição de fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, cessão a qualquer título e exposição de máquinas e equipamentos que não atendam à NR-12. Outra obrigatoriedade é a de que os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos fabricados até 24 de março de 2012 devem possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável. Além dessas exigências, as microempresas e empresas de pequeno porte que não disponham de manual de instruções de máquinas e equipamentos fabricados antes de 24 de junho de 2012 devem elaborar ficha de informação. Outra alteração importante é a das responsabilidades dos trabalhadores nas implementações de regras de segurança no trabalho. A portaria determina que eles devem: cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança; comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função; entre outras. Para conhecer todas as novas regras desta portaria, acesse Fique atento à legislação A legislação brasileira prevê que as empresas tenham uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Composta de funcionários e empregadores, ela visa à prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Para estar dentro das exigências, confira alguns itens importantes descritos pelo Ministério do Trabalho e Emprego: A CIPA deverá ser constituída por estabelecimento No caso de empreiteiras ou empresas de prestação de serviços, considera-se estabelecimento o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades As empresas deverão guardar todos os documentos relativos à eleição da comissão interna, por um período de cinco anos As empresas ligadas a transportes deverão verificar a Portaria Nº 25 de 27 de maio de 1999 e a Portaria 16 de 10 de maio de 2001 É considerado empregado, para fins de constituição da CIPA, a pessoa que preste serviço de natureza não eventual ao empregador, sob dependência e mediante salário O mandato dos membros da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição (manual da CIPA NR-5 item 5.7) É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA - desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato Caso o empregado queira sair da CIPA, ele deverá solicitar por escrito ao presidente da comissão interna, informando ao empregador e este comunicando o Ministério do Trabalho e Renda a saída do representante como a posse de outro integrante que irá substituí-lo Toda a legislação referente ao tema esta disponível no site Fonte: Ministério do Trabalho e Renda 4
5 Comitiva visita Ministério da Agricultura Uma comitiva do setor vitivinícola esteve em audiência, na ocasião, com a ministra interina da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Maria Emilia Jaber, em junho deste ano. O grupo, que contou com a participação do presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, levou algumas reivindicações para o órgão federal. Dentre as solicitações encaminhadas para Maria Emilia, estava a de apoio para a realização do Congresso da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV) em 2016, que ocorrerá em Bento Gonçalves (RS). Os líderes pediram também R$ 300 milhões para pagamento da safra de uva 2014/2015 pelas vinícolas e cooperativas aos produtores rurais. Eles ainda trataram da necessidade de implementar um cadastro vitivinícola nacional. O grupo se reunirá novamente com representantes do ministério para a apresentação do cadastro mantido em parceria pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Embrapa Uva e Vinho, Secretária de Agricultura e Pecuária (SAP/RS) e Superintendência Federal de Agricultura do Estado (SFA/RS). Além da secretária executiva e do coordenador de Vinhos e Bebidas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estiveram presentes na reunião realizada em Brasília, os diretores executivos do Ibravin e da Federação das Cooperativas Vinícolas do RS (Fecovinho), Carlos Paviani e Hélio Marchioro, Grupo conversou com ministra interina respectivamente, o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho RS), Gilberto Pedrucci e o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, José Fernando da Silva Protas. Carlos Silva Entidades unidas para realização do projeto Café com Vinho O Sindivinho foi parceiro na realização do Café com Vinho iniciativa que integra o projeto Qualificar a Vitivinicultura da Serra Gaúcha. Os participantes obtiveram informações atualizadas sobre legislação, processamento, entre outros assuntos. Durante os encontros ocorridos em Caxias do Sul e Bento Gonçalves, que reuniu empresas da região, foram abordadas a nova legislação sobre recall de alimentos RDC 24 de 08/06/2015; o Sistema de Rastreabilidade e Programa PAS Uva para Processamento. A ação foi uma união do Sindivinho, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae). Decreto da Lei do Vinho Um grupo de lideranças do setor retorna ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, em Brasília (DF), no dia 14 de setembro. Lá, eles entregam sugestões ao órgão sobre aspectos que envolvem o decreto da Lei do Vinho. O documento reúne contribuições de várias entidades do setor. 5
6 Sindivinho fecha alguns acordos coletivos O Sindivinho RS concluiu as negociações das convenções coletivas 2015/2016 com os sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de várias cidades do estado, além da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul. O reajuste foi de 9,10% sobre os salários vigentes em maio de esse índice contém o percentual de inflação e um ganho real. Os pisos salariais para a Base Caxias do Sul ficaram em R$ 1.128,60 (para o piso salarial admissional, no contrato de experiência) e de R$ 1.163,80 (para o piso normativo, após contrato de experiência). Para a área de abrangência de Bento Gonçalves, os valores acertados foram de R$ 1.100,00 (para o piso salarial admissional, no contrato de experiência) e de R$ 1.160,00 (para o piso normativo, após contrato de experiência). Para as cidades da Federação e de Santo Antônio da Patrulha, Getúlio Vargas, Carazinho, Santa Maria, Santa Rosa, Itaqui, Montenegro, Encantado e Santana do Livramento o Piso de Ingresso e Piso de Safristas ficaram em R$ 1.054,00. Para o Piso Normativo, o valor será de R$ 1.090,00. A Base de Porto Alegre fechou o Piso Salarial Fixo em R$ Já para a Base de Serafina Corrêa os valores são os seguintes: R$ (para Piso Salarial Admissional, no contrato de experiência) e R$ (para Piso Normativo, após contrato de experiência). Consulte todas as divisões de bases de abrangência do Sindivinho em www. sindivinhors.com.br. Resíduos de Papel e Papelão As embalagens estão de tal forma integradas ao cotidiano das pessoas que não se imagina como seria o mundo sem elas. Praticamente a totalidade dos bens de consumo são comercializados envolvidos por uma embalagem. A publicação de estudos a cerca da escassez de matérias primas e a saturação dos espaços para o descarte de lixo fizeram florescer o movimento pela reciclagem de materiais, ainda no final da década de 80. Dentro deste contexto encontram-se as embalagens de papel e papelão, fabricadas a partir de fibras de celulose extraídas da madeira, especialmente de pinheiros (Pinus) e eucaliptos. O reaproveitamento do papel e papelão é economicamente viável, razão pela qual cerca da metade do papel comercializado no Brasil é reciclado. Segundo dados publicados pela Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), no ano de 2011, foram recuperadas 4,4 milhões de toneladas, de um total de 9,6 milhões de toneladas de papel consumido, que retornou para o mercado renovado. Além dos benefícios econômicos da reciclagem do papel, existem os ambientais. Segundo informações divulgadas pelo WWF Brasil, a reciclagem do papel permite reduzir drasticamente o impacto ambiental gerado pela produção de papel novo. Uma tonelada de papel novo exige o corte de no mínimo 30 árvores, o uso de litros de água e o gasto de kwh de energia, enquanto que para produzir a mesma quantidade de papel reciclado são necessários kg de papel usado, litros de água e de a kwh de energia. O meio ambiente também se beneficia pela redução das emissões atmosféricas (74%) e da geração efluentes líquidos (35%). O papel pode ser reciclado até aproximadamente uma dezena de vezes. Com os sucessivos reprocessamentos, entretanto, as fibras se rompem e perdem a resistência, exigindo a incorporação de um percentual de fibra virgem extraída da madeira para viabilizar um novo papel. Quando o papel reciclado já não tem estrutura para produzir um novo papel, pode ainda ser usado como combustível para produzir energia, uma vez que possui elevado poder calorífico. Pode ainda ser destinado à compostagem, com tempo de decomposição variando entre 1 e quatro meses. A indústria vinícola faz uso intensivo das caixas de papelão ondulado para expedir os vinhos envasados. O papelão também é preponderante nas embalagens dos insumos adquiridos. Os dados obtidos pelo Sindivinho RS, relativos a 2011, dão conta que o setor vinícola gaúcho gerou mais de 900 toneladas de resíduos de papel e papelão. Aproximadamente 99% destes materiais foram destinados para a reciclagem, sendo em sua maior parte vendidos. A gestão dos resíduos sólidos exige que as empresas mantenham em funcionamento um plano de gerenciamento aprovado pelo órgão ambiental, que envolve a existência de um gestor interno e um externo. Este último deve estar habilitado pelos órgãos competentes para a correta destinação dos resíduos coletados. Estas providências permitem o atendimento às exigências legais, a geração de renda extra e ainda preservar os recursos naturais dos quais todos somos dependentes. Valter Marzarotto Assessor técnico do Sindivinho, atua no Laboratório da Randon e integra o Comitê de Ecoeficiência da Serra Gaúcha 6
7 Gestão de crise Atualmente, crise é a expressão mais verbalizada em todos os meios de comunicação do país. Sistematicamente repetidos ao longo de vários anos, ainda que sob versões diferentes, os gigantescos erros de condução das políticas econômicas nacionais serão sentidos ainda por muito tempo. Alguns setores com maior impacto e outros com menor intensidade, mas é possível afirmar que ninguém passará incólume. Um levantamento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que, num primeiro momento, mais de 70% dos empresários tendia a negar a existência de dificuldades, contrapondo com três fatores pseudo geradores de segurança: 1- existência de patrimônio líquido positivo resultado de lucros passados, 2- disponibilidade de acesso a crédito, 3- demanda cativa. Ocorre que, com o acirramento das dificuldades, é muito comum o patrimônio líquido se tornar ilíquido, o acesso ao crédito escassear e encarecer e, por fim, desaparecem os clientes cativos. É então, quando os efeitos já são vistos no faturamento, que o empresário precisa de novos produtos para propor ao mercado, mas já não dispõe do capital nem do tempo para desenvolvê-los, e vai ao sistema financeiro para alavancar a continuidade da operação. Esse ciclo degenerativo consome recursos com incrível velocidade e aquilo que foi construído ao longo de anos de trabalho fica comprometido em poucas partidas. Comprovadamente a maioria dos empresários nega a crise até que ela esteja instalada de forma muito severa, quando tudo já se torna mais difícil e complexo. Para reagir adequadamente é preciso encarar os fatos e rever posições específicas. Antes de mais nada é preciso compreender alguns fatos. Começando pelo conceito de crise conforme se define: Crise é o desarranjo sistêmico de uma cadeia de fatores que deixam de funcionar corretamente por falta de suprimento. A crise tem três componentes que precisam atenção: 1. O correto dimensionamento Na frequente analogia em que o mercado é um ser vivo, o correto dimensionamento da crise, equivale ao diagnóstico médico que determina com precisão as quantidades e intensidades dos medicamentos utilizados no restabelecimento da saúde do paciente. Subdimensionar a crise, significa ter pela frente mais atropelos inesperados numa época de muitas fragilidades expostas. Tal condição produz descompasso com efeito potencializado e desorganização de todos os processos. Por outro lado, superdimensionar a crise, quase certamente produz obscuridade e miopia mercadológica para grandes oportunidades que sempre surgem nessas épocas. 2. As medidas mitigatórias Por óbvio, as medidas mitigatórias nunca produzirão os efeitos desejados se a crise não estiver devidamente dimensionada. Daí a importância do tópico acima. É preciso elaborar um plano de turnaround que identifica e determina, com precisão inequívoca, as atividades efetivamente vitais à manutenção do faturamento. Efetuar sem rodeios, todos os cortes em despesas que não são prioritárias; reduzir todo e qualquer custo, ainda que aparentemente desprezível; concentrar foco na ampliação das vendas, principalmente naquelas onde há possibilidade de agregar valor e, por fim, manter uma clara linha de comunicação com as equipes de trabalho. 3. As oportunidades Não há quem tenha vivido no mercado e desconheça o fato de que toda crise ou dificuldade também podem abrir grandes portas. Reconhecer as oportunidades, desenhando um caminho novo para o futuro da empresa é um exercício obrigatório para o enfrentamento de dificuldades. As equipes que trabalham no resgate da empresa, obrigatoriamente precisam estar alocadas em áreas distintas, com focos distintos, tarefas distintas e, principalmente, objetivos distintos. Os casos mais bem sucedidos de resgate e turnaround empresarial que servem como exemplos pelo mundo afora, obedeceram dispositivos claros de procedimentos, regimentos e metodologia. No Brasil, considerados os aspectos e características comuns da crise que ganha terreno, a melhor ferramenta disponível dentro do processo de resgate da capacidade de produção de lucro da empresa, ainda reside na correta avaliação e implantação de um processo para Recuperação Judicial. Todavia, pela complexidade dos fatores intrínsecos e extrínsecos ao quadro de credores quanto natureza e tipificação, essa tarefa não pode ser delegada a quem não domine a plenitude dos efeitos jurídicos e legais, sob pena de falhar na produção dos resultados esperados. O artigo é de responsabilidade da Balen, Bridi & Advogados Associados e a Mazzardo e Coelho Advogados Associados. Câmara aprova mudanças no Simples O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que aumenta os limites de enquadramento da micro e pequenas empresas no Supersimples. Para entrar em vigor, o projeto ainda tem ser aprovado pelo Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff. A ampliação elevou a receita bruta anual para enquadramento como microempresa de R$ 360 mil para R$ 900 mil. No caso das empresas de pequeno porte, os valores são de R$ 900 mil a R$ 14,4 milhões. 7
8 Sucesso da edição 2015 amplia ações O sucesso do Dia do Vinho de 2015 ampliou os objetivos para a próxima edição. Mais de 65 mil pessoas passaram pelas feiras de Porto Alegre e Caxias do Sul neste ano. Os organizadores pretendem engajar novas regiões na atividade que já conta com a Serra, Campanha e capital gaúcha, além de São Roque (SP). Nesta edição, a feira de vinhos realizada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, atraiu 40 mil pessoas e comercializou mais de 28 mil garrafas de derivados da uva em apenas cinco dias. Em Caxias do Sul, durante três dias, a Feira do Vinho na Praça Dante Alighieri contou com 25 mil pessoas e vendas de mais de 23 mil litros de vinhos e sucos. Devido à aceitação, houve uma edição extra na Praça da Bandeira. Foram 250 estabelecimentos envolvidos e várias atividades na programação deste ano, que teve a abertura oficial realizada com a presença do governador José Ivo Sartori (PMDB), no Palácio Piratini. Durante o Dia do Vinho, os varejos e vinícolas participantes comercializam os produtos com preços atrativos. Além deles, alguns restaurantes e hotéis parceiros ofereceram taças de vinhos e sucos e pacotes promocionais. Luiz CHaves Solenidade oficial ocorreu no Palácio Piratini Lançamento O Dia do Vinho realizou solenidades de lançamento em Porto Alegre e em Antônio Prado. Na capital, o governador José Ivo Sartori (PMDB) esteve presente. O Sindivinho enviou representantes em ambas as atividades. Em Porto Alegre estiveram o presidente Gilberto Pedrucci e o diretor Benildo Perini. Em Antônio Prado, no restaurante do Vale, o diretor Rogério Beltrame participou do lançamento oficial da programação do evento. Números desta edição 40 mil pessoas passaram pela Feira do Dia do Vinho, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre onde 28 mil garrafas de produtos vinícolas foram comercializadas em cinco dias 25 mil pessoas passaram pela Feira do Vinho na Praça Dante Alighieri, em Caxias do Sul onde 23,2 mil litros de vinhos e sucos de uva foram vendidos em três dias 1,4 mil competidores disputaram a meia maratona Caixa Wine Run pelo Vale dos Vinhedos 1,3 mil pessoas acompanham as aulasshow da primeira edição do projeto Mesa Ao Vivo Serra Gaúcha 900 pessoas prestigiaram o festival Emoções no Vale, no Spa do Vinho 650 pessoas participaram do Jantar do Codeguin, uma festa paroquial de Bento Gonçalves 35% aumentou o número de visitantes no Roteiro do Vinho de São Roque (SP). A expectativa inicial era de 25% * Com informações da assessoria de comunicação do Dia do Vinho 8
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