Parâmetros Corporais Nacionais Representações de corpos nos PCNs: análise cultural

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1 Gênero e sexualidade nas práticas escolares. ST 7 Éderson Costa dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Palavras-chave: Corpo, representação e gênero. Parâmetros Corporais Nacionais Representações de corpos nos PCNs: análise cultural Essa pesquisa vem servindo de eixo condutor de uma série de buscas e conquistas que tenho feito em minha trajetória como professor de educação física escolar. Timidamente comecei meus estudos sobre as questões de corpo, gênero e sexualidade no final de minha graduação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS RS), onde tomei como pondo de partida meu passado escolar e inquietações que surgiram ao longo do curso. A afinidade com o tema foi tão grande que minha procura por um curso de pós-graduação precisaria ser acerca desse assunto. Foi então que busquei no curso de Pós-graduação em Pedagogias do Corpo e da Saúde (ESEF UFRGS), que facilitou a discussão sobre tal temática. Nesse sentido, a pesquisa que apresento aqui, é um recorte de minha monografia realizada no curso de especialização como requisito básico para a obtenção do título de especialista. O estudo aqui está apresentado em forma de análise cultural, onde o corpus de estudo está em forma de um documento que serve de fio condutor para todo o processo de escolarização formal do Brasil, que são os Parâmetros Curriculares Nacionais. Este documento traz uma série de receitas de como iniciar a prática pedagógica no espaço escolar. Norteado pelas questões de corpo, gênero e sexualidade, procuro investigar e analisar este documento articulado com essas temáticas, bem como, pensar sobre os atravessamentos que estas categorias possuem em relação aos PCNs, produzindo relações de poder e saber. Por entender que os PCNs exercem uma pedagogia que, de certa forma, está a nos subjetivar no que diz respeito à construção de corpos no espaço escolar, os tomo como corpus de análise de pesquisa. Em minha trajetória como professor de educação física passei a entender que tais textos têm um importante papel na produção de subjetividades. Tenho, assim, como referencial teórico os campos de investigação dos Estudos Culturais e do Pósestruturalismo. Neste caminho, a combinação entre os Estudos Culturais e a perspectiva do Pós-estruturalismo guia-me ao longo deste trabalho, pois é nesse movimento que se traz o questionamento de certezas e estruturas consideradas referências por nossa cultura na

2 contemporaneidade. Pensar as representações de corpo, atravessadas pelas categorias de gênero e sexualidade, nestes referenciais, é desnaturalizar o pensamento centralizado numa identidade corporal fixa e estável. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) constituem um referencial de controle de qualidade da educação formal de todo o Ensino Fundamental e Médio do país. A partir da nova constituição prevista pela Lei Federal nº 9.394, fora estabelecida a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, percebeu-se então, a necessidade de estabelecer uma homogeneização das práticas docentes na educação nacional. Desta forma, ele serve de trilho para os professores constituírem uma linearidade das propostas pedagógicas nas diferentes disciplinas da grade curricular. De uma maneira bem sintética, cada livrinho traz maneiras de como trabalhar a sua referida disciplina de maneira ética e responsável; apresentando os objetivos, conteúdos e métodos avaliativos favoráveis para um processo de ensino e aprendizagem eficaz. Os três últimos volumes são constituídos pelos Temas Transversais (TT), ou seja, são as temáticas consideradas emergentes em nossa sociedade; e a escola, por sua vez, conforme os PCNs, deve permitir e facilitar situações de diálogo de tais temas. São eles: trabalho/consumo, ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e orientação sexual. Os PCNs são colocados como o lugar de discussões e reflexões, bem como o grande norteador na busca de responsabilidades e competência no processo de formação do povo brasileiro (BRASIL, 1997). Desta maneira, o documento pretende servir como ferramenta para o trabalho didático-pedagógico dos temas citados, onde devem ser discutidos em todas as disciplinas e encaixados nos conteúdos formais programados no ano letivo. Compreendendo tal complexidade da temática, meu recorte investigativo se restringe apenas ao tema transversal de Orientação Sexual dos PCNs em sua relação com a Educação Física escolar (área que atuo como professor). O Tema Transversal em Educação Sexual se constitui como um artefato cultural lingüístico. Portanto, pode-se entende-lo como um artefato multisemiótico por exibir imagens visuais e escritas, que produzem sentidos e legitimam determinadas representações de grupos de sujeitos. Desta forma, além de um emaranhado de palavras, os textos operam politicamente de forma a descrever o mundo social a partir de diversos discursos, articulando múltiplas posições e diferenças, tecendo uma rede de poder. Os textos dos PCNs são multidiscursivos, por agregarem diversas vozes e saberes que regulam e posicionam os sujeitos.

3 Durante minhas leituras surgiram algumas recorrências nos tipos de representações de corpos significados nos PCNs. Em função disso, estas recorrências foram organizadas como unidades de significação. Optei em deter-me, nesse momento, em apenas uma dessas unidades na qual denominei de corpo biológico (ou natural). As pessoas atribuem diferentes significados ao corpo, de acordo com os diversos discursos que os produzem. Além da tradução biológica, o corpo é a tradução da cultura. Vários são os fatores que levam o ser humano assumir e a compartilhar determinadas representações de corpo: religião, mito, cultura, ciência, gênero, sexualidade...é importante pensar que o corpo é um resultado provisório de diversos discursos que o conformam em determinadas épocas. É marcado culturalmente e cada época investe diretamente sobre os corpos, construindo normas e condutas que estão ligadas ao imaginário social. Desta forma, percebe-se o corpo como um produto cultural inacabado, em constante transformação. Isto porque, nota-se diferentes representações e leituras significadas à corporeidade, desde o início dos tempos. Ao folhear as páginas dos PCNs, o professor e/ou leitor encontrará diversas maneiras de como trabalhar didaticamente os conteúdos programáticos, articulando-se com os temas transversais. Então o corpo, neste contexto, passa a ser ensinado, educado e representado. Na parte inicial do tema em questão, denominada Justificativa, são abordados os objetivos de se trazer a discussão da orientação sexual para o espaço escolar. O texto traz que Com a ativação hormonal trazida pela puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida e no comportamento dos adolescentes. Toma o caráter de urgência, é o centro de todas as atenções, está em todos os lugares, na escola ou fora dela, nas malícias, nas piadinhas, nos bilhetinhos, nas atitudes e apelidos maldosos, no ficar, nas carícias públicas, no namoro, e em tudo o que qualquer matéria estudada possa sugerir. (BRASIL 1998, pág. 292 e 293). Pensando sobre a afirmação trazida pelo texto dos PCNs podemos perceber a presença quase que total do discurso 1 que produz o corpo biológico - ou natural - onde a construção de identidades e comportamentos estariam articulados apenas com as questões biológicas do 1 O conceito de discurso é aqui entendido a partir do sentido que Michel Foucault atribuiu a este termo quando afirma referir-se a um conjunto de enunciados de um determinado saber articulados entre si. Nesse sentido, discurso não pode se resumir ao ramo da Lingüística, mas sim como um estudo das formas que os sujeitos históricos significam suas condições de existência; saberes estes que são historicamente construídos em meio a disputas de poder (Foucault, 1993).

4 corpo. O corpo biológico está representado numa visão limitada do sujeito, englobando apenas a visão da anatomia e fisiologia desconsiderando as questões culturais que produzem sentidos aos modos de viver no mundo social. Esta representação está anunciada no conjunto de ossos, músculos, órgãos, tecidos, hormônios e articulações, que por sua vez produzem a idéia essencialista de composição do sujeito. Quando a citação nos traz que com a ativação hormonal trazida pela puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida e no comportamento dos adolescentes, podemos pensar em que contexto isto está sendo representado, ou seja, neste caso, as questões culturais estão sendo desconsideradas, negadas ou silenciadas, justificando assim, através da produção de um determinado hormônio em uma faixa etária específica, as vontades e desejos sexuais. Em contraponto, os Estudos Culturais nos revela que os comportamentos sexuais estão articulados com as questões culturais. Os sujeitos aprendem a sua sexualidade no interior de sua cultura e isto acontece de forma diferente para homens e mulheres. Ele experimenta, vivencia e expressa aquilo que é aceitável em seu contexto. Para me ajudar nesta reflexão, trago Guacira Louro (2000, pág. 65) que fala: os sujeitos aprendem, no interior da cultura, determinados comportamentos e atitudes que, naquele ambiente, são considerados adequados para expressar seus impulsos e desejos sexuais. Portanto, não seria a puberdade que produziria um determinado tipo de desejo ou curiosidade, mas sim os diversos códigos culturais que instigam o sujeito a construir determinadas sensações em seu universo sexual. Mas nos PCNs, a recorrência da representação do corpo biológico está em supremacia. Esta representação de corpo está calcada a luz da teoria essencialista, que por sua vez, nos revela um corpo reduzido, desconsiderando então, as questões culturais. Ancoro-me no autor Jeffrey Weeks (2000, pág. 43) que nos diz que o essencialismo é o ponto de vista que tenta explicar as propriedades de um todo complexo por referência a uma suposta verdade ou essência interior. Essa abordagem reduz a complexidade do mundo à suposta simplicidade imaginada de suas partes constituintes e procura explicar os indivíduos como produtos automáticos de impulsos internos. No essencialismo, o sujeito não seria capturado pelas questões culturais que o cercam. Ele estaria reduzido ao olhar de uma essência interior que o produziria ao longo da vida. No campo da sexualidade, esta percepção nos diz que existe uma pulsão que surge em

5 determinadas épocas da vida, ou seja, é considerado normal que os sujeitos, que estejam na puberdade, tenham malícias nas piadinhas, nos bilhetinhos, nas atitudes e apelidos maldosos como nos mostra o texto que citei anteriormente do tema transversal de orientação sexual dos PCNs. Ainda sobre o olhar essencialista, a representação de corpo biológico está significada no tema transversal de orientação sexual quando nos diz que em relação à puberdade, as mudanças físicas incluem alterações hormonais que, muitas vezes, provocam estados de excitação difíceis de controlar, intensifica-se a atividade masturbatória e instala-se a genitalidade (BRASIL, 1998 pág. 296). Neste caso, novamente a puberdade é citada como determinante na produção de desejos e estados de excitações. Penso que existem diversos fatores que se instalam em nossa cultura como mecanismos de produção da sexualidade. É o caso das revistas, músicas, filmes, novelas e outros tantos artefatos culturais que falam sobre sexo. Eles estão constantemente nos subjetivando e nos dizendo como devemos expressar nossos desejos sexuais. Explicar, demonstrar, identificar e desenhar as diferentes modificações corporais que acontecem nas inúmeras fases de nossa vida fazem parte do dia-a-dia do professor. Na educação física isso é uma constante. Neste trecho, os PCNs mostram como devemos trabalhar as diferentes transformações dos corpos, distinguindo-as entre homens e mulheres. Na mesma seção dos PCNs, nos diz que nas disciplinas escolares... as transformações do corpo que ocorrem na puberdade, os mecanismos da concepção, gravidez e parto, assim como a existência de diferentes métodos contraceptivos e sua ação no corpo do homem e mulher. (...) ao ser abordado o corpo (da criança e do adulto, do homem e da mulher) e sua anatomia interna e externa, é importante incluir o fato de que os sentimentos, as emoções e o pensamento se produzem a partir do corpo e se expressam nele. (BRASIL 1998, pág. 318). Neste caso, o corpo biológico está representado em corpos femininos e masculinos, sendo que é nele que se expressam as diferentes formas de viver os seus sentimentos e sensações. O sujeito educa-se e está sendo educado o tempo todo, nos diferentes espaços e grupos sociais. Os sujeitos são plurais, e considerando essa pluralidade pode-se perceber as relações de gênero como sendo um dos pontos alvos a ser discutido na contemporaneidade.

6 Segundo Guacira Louro (1992, pág. 54): gênero é a construção social e histórica dos sexos. Para a autora, o gênero pode ser entendido como uma construção social, cultural e histórica elaborada sobre a diferença sexual existente entre homens e mulheres. Os conceitos que representam e contextualizam as significações de ser homem ou mulher variam histórico e socialmente de acordo com cada cultura; sendo ela um campo de luta em torno do direito da significação. Pensando sobre a temática dos temas transversais dos PCNs, ao mostrar que os professores devem ensinar a anatomia interna e externa dos órgãos sexuais, nos revela que o educador deve, ainda, abordar a participação diferenciada do homem e da mulher no processo da fecundação, estabelecer a comparação no processo reprodutivo de diferentes espécies animais na gestação e nascimento. (BRASIL 1998, pág. 319). Com esta citação, os PCNs se mostram como uma importante ferramenta na produção de significados entre como ser homem e ser mulher. O aluno estará aprendendo as diferenças entre homens e mulheres, exclusivamente, através das características bio-sexuais do corpo. E é importante salientar que não são apenas estas características que irão definir as maneiras de se viver a sua masculinidade e sua feminilidade. Dagmar Meyer (2003, pág. 15) nos diz que as diferenças e desigualdades entre mulheres e homens são sociais e culturalmente construídas e não biologicamente determinadas. Quando se tem na cultura a produção de representações de corpos e de gênero, podemos pensar nas diferentes maneiras de se vivenciar o gênero. Algumas formas são cristalizadas como naturais, enquanto outras são consideradas desviantes. Estas representações são, também, significadas nos PCNs, vejamos: [em relação às meninas] (...) tendem a usar a linguagem de forma mais indireta e, portanto, mais facilmente são interrompidas em suas dúvidas e não são tão ouvidas pelos professores como os meninos, que tendem a ser mais diretos nas questões. (...) em geral os meninos apresentam maior experiência em atividades manipulativas e em visualidade espacial; e as meninas, maiores habilidades para o cuidado e atenção às outras pessoas. (BRASIL 1998, pág. 324). Os PCNs mostram aos professores as maneiras com que as crianças atuam em sala de aula, percebemos o quanto certos padrões culturais estão introjetados nos corpos de meninos e

7 meninas na escola. Guacira Louro (1992, pág. 58) nos diz que existem certas marcas que produzem significados nas maneiras normais de como ser homem ou mulher. Nos PCNs, as meninas são representadas com menor habilidade manipulativa do que os meninos. Isto reforça a idéia de que as meninas não levam jeito para o esporte, ao contrário dos meninos, que ao ter estas proezas produzem um grande indicador de masculinidade; no caso do Brasil, o futebol considerado interesse masculino obrigatório. A partir de uma gama de discussões referente à temática do corpo articulado com gênero e sexualidade levantados nessa pesquisa, pude perceber o quanto o discurso científico é marcado com legitimidade, significando assim verdades instituídas, que por sua vez posiciona os sujeitos e constrói relações de poder em nosso tempo. A ciência diz o que é exato. O que é verdade. O que é cientificamente correto. Embora o gênero e a sexualidade em alguns momentos possa ser (re)significada por outros campos teóricos, a Ciência ainda permanece forte e eficiente. Ela posiciona, desclassifica, justifica, experimenta e (a)prova. A Ciência é biológica (ou natural). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTMANN, Helena. Orientação Sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Revista Estudos Feministas (CFH/CCE/UFSC) Vol. 9, Nº2, 2001: SC BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília. MEC, FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, Microfísica do poder. 11º edição. Rio de, Janeiro: Graal FRAGA, Alex Branco. Corpo, Identidade e Bom-mocismo: Cotidiano de uma adolescência bem-comportada. 1º edição. Belo Horizonte: Autêntica, LOURO, Guacira Lopes. Uma leitura da história da educação sob a perspectiva do gênero. In: Teoria e Educação Dossiê da História da Educação. Porto Alegre: Pannonica, Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. 2º edição. Rio de Janeiro: Vozes, (Org.). Pedagogias da sexualidade. In. O Corpo Educado. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

8 MEYER, Dagmar E. E. Gênero e saúde: indagações a partir do pós-estruturalismo e dos estudos culturais. Revista de Ciências da Saúde, Florianópolis, vol. 17, nº1, jan/jun Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO, Guacira. Corpo, Gênero e Sexualidade: Um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes, SANTOS, Luis Henrique Sacchi dos. Pedagogias do corpo: representação, identidade e instâncias de produção. In: SILVA, Luiz Heron. Século XXI, Qual conhecimento? Qual currículo? 1º edição. Petrópolis: Ed. Vozes, SEFFNER, Fernando. Aids & Escola. In: (Org.) MEYER, Dagmar E. Saúde e Sexualidade na Escola. Porto Alegre: Mediação, WEEKS, Jefrey. In. O Corpo Educado. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

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