AS RELAÇÕES BRASIL-ÁFRICA NO ATLÂNTICO SUL: COOPERAÇÃO, SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO

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1 AS RELAÇÕES BRASIL-ÁFRICA NO ATLÂNTICO SUL: COOPERAÇÃO, SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO MAPA, Dhiego de Moura. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais UERJ (PPGRI/UERJ), bolsista da CAPES. Resumo: O presente trabalho tem por objetivo abordar as ações diplomáticas do Brasil com os países africanos que integram a ZOPACAS, ao longo do governo Lula, a fim de visualizar, empiricamente, como se encaminha a temática da cooperação, segurança e desenvolvimento na dimensão Brasil-África do Atlântico Sul. Trata-se, logicamente, de um esforço em estabelecer um panorama geral das relações diplomático-estratégicas entre o Brasil e os países africanos integrantes da ZOPACAS. O objetivo do trabalho é demonstrar que, apesar de, na política africana, prevalecer o tema do desenvolvimento sobre o da segurança (a idéia de segurança subordinada ), novas conjunturas relativas ao Atlântico Sul, devido à sua importância geoestratégica, conferem novo relevo ao assunto. Palavras chave: Política Externa. Relações Brasil-África. Segurança e Desenvolvimento Abstract This paper aims to address the diplomatic actions of Brazil with African countries that make up the ZPCSA along the Lula government in order to view empirically, the routing of the theme of cooperation, security and development in Brazil-Africa relations in the South Atlantic. It is, of course, in an effort to establish an overview of the strategic-diplomatic relations between Brazil and African countries members of the ZPCSA. The objective of this study is to demonstrate that, although in african politics, the question of development to prevail over the issue of security (the idea of "underling security"), new conjectures relating to the South Atlantic, due to its geostrategic importance, giving new emphasis to the subject. Keywords: Foreign Policy. Brazil-Africa relations. Security and Development. 1. Introdução A política externa brasileira alçou proeminente projeção internacional ao longo do Disponível em: 1

2 governo Lula. Um aspecto marcante do programa de ações diplomáticas implementadas no período de vigência da gestão Lula (presidência)/amorim (Itamaraty) foi a preocupação enfática em reforçar os laços de cooperação sul-sul. Essa preocupação acompanhou uma leitura do sistema internacional de viés nacionalista/autonomista, que aponta a assimetria oriunda da globalização assimétrica, dada pela clivagem Norte-Sul, cujo desdobramento se mostrava desfavorável às pretensões brasileiras de estabelecimento da condição de potência. Em termos geopolíticos, tal leitura do contexto internacional fez emergir a busca do estabelecimento de um sistema multipolar, em detrimento da unipolaridade hegemônica norteamericana, principalmente após o 11 de setembro de 2001 e a conseqüente valorização do discurso/ação de segurança internacional, combate ao terrorismo e política de intervenção militar. A preocupação brasileira com o tema da segurança se desdobrou na difusão do engajamento propositivo na luta em prol do desenvolvimento das nações pobres (suscetíveis à emergência de conflitos, terrorismo, extremismos e crimes), como mecanismo de combate ao terrorismo, aos conflitos e guerras regionais e à instabilidade política. A idéia de defesa e segurança internacional da diplomacia de Lula, portanto, passa pela concepção de cooperação para o desenvolvimento. Um exemplo marcante dessa perspectiva é palpável nas relações Brasil-África, cujo tema da segurança se dá no âmbito da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), cujo processo de revitalização empreendido ao longo da gestão de Lula da Silva (principalmente com a reunião de Luanda, em 2007), se encaminha no sentido de que o fortalecimento dos esforços de cooperação da Zona de Paz, passa pelas áreas de cooperação econômica, operações de manutenção da paz, temas ambientais e marítimos e combate a ilícitos transnacionais. Com o fito de melhor compreender esse processo, o presente trabalho tem por objetivo abordar as ações diplomáticas do Brasil com os países africanos que integram a ZOPACAS, ao longo do governo Lula, a fim de visualizar, empiricamente, como se encaminha a temática da cooperação, segurança e desenvolvimento na dimensão Brasil-África do Atlântico Sul. As perguntas norteadoras da problemática proposta são: qual a relação entre segurança e desenvolvimento, de acordo com os formuladores da política externa do governo Lula? Como se dá, na prática, essa política de segurança, no arco das relações entre o Brasil e países africanos no Atlântico Sul? De que forma a ZOPACAS se encaixa nesse processo? Cada questão apresentada será abordada em uma seção específica, seguidas de conclusões remissivas sobre o exposto. Disponível em: 2

3 2. Segurança e desenvolvimento na política externa do governo Lula As linhas gerais da política externa brasileira estiveram sempre muito claras ao longo dos governos Lula ( ). A prioridade ao Mercosul e a defesa do multilateralismo foram pautas reforçadas desde o discurso de posse ao cargo presidencial, em 2003, em que a defesa dos interesses nacionais no cenário internacional foram a tônica 1. A busca da integração sulamericana a partir do fortalecimento do Mercosul, a percepção de que a política externa é um elemento integrante do projeto de desenvolvimento nacional, o combate às assimetrias, a defesa do multilateralismo principalmente da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o estabelecimento de parcerias estratégicas com países com níveis de desenvolvimento (ou que possuam interesses) semelhantes ao brasileiro e a não ruptura do relacionamento com países desenvolvidos, conforme delimitados no discurso presidencial, seriam as linhas gerais defendidas pelo governo ao longo de seu mandato. Caracterizada pela convergência entre uma corrente autonomista/nacionalista existente no Itamaraty (capitaneada por Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães) e a visão progressista social-democrata do Partido dos Trabalhadores (cuja figura proeminente, além do próprio presidente Lula, seria Marco Aurélio Garcia), a política externa do governo Lula possui contornos próprios (SARAIVA, 2007). Como resultado disso, a estratégia de inserção internacional adotada pelos formuladores de política externa, no governo Lula, se dá a partir de uma percepção específica do sistema internacional (instável e que abre brechas ao esforço de estabelecimento da multipolaridade), cuja clivagem seria a relação Norte-Sul assimétrica (desdobrando-se no combate às estruturas hegemônicas), e no qual o interesse nacional, pautado pela busca de desenvolvimento (ampliação do fluxo de comércio e expansão do empresariado nacional) e pela aspiração à condição de potência, configuraria um plano de ação no qual o aprofundamento da cooperação Sul-Sul e do multilateralismo seriam redimensionados, tornando-se estratégia fundamental (GUIMARÂES, 2005; VIGEVANI e CEPALUNI, 2007; CERVO, 2008; PECEQUILO, 2008). Ao estabelecer as diretrizes conceituais e estratégicas da diplomacia do governo Lula, o então ministro Celso Amorim enfatizou a dimensão humanista, que se projeta na promoção 1 Discurso do Presidente Eleito Luiz Inácio Lula da Silva, "Compromisso com a Mudança". São Paulo, 28/10/2002. Disponível em: Acesso em: 19 mai Disponível em: 3

4 da cooperação internacional para o desenvolvimento e para a paz (que seria a face externa da busca do desenvolvimento com justiça social na arena doméstica). Esse ideal cooperativo orientaria as duas formas de ação prioritárias: o regionalismo (busca de integração sulamericana) e o universalismo (preenchimento de espaços internacionais via cooperação sul-sul). Ancorada na crítica ao unilateralismo norte-americano pós-11 de setembro (e o respectivo discurso anti-terrorismo), Amorim delimita que essa dimensão humanista visa chamar atenção para os limites de enfoques que privilegiam a dimensão militar da segurança internacional, sem levar em conta os vínculos entre desenvolvimento econômico e social, por um lado, e paz e segurança internacional, por outro (AMORIM, 2004, p. 44). Essa percepção seria compartilhada pelos países do entorno regional, conforme exposto na Declaração sobre Segurança nas Américas, em 2003, que preconiza que a segurança Hemisférica possui desafios que são de natureza diversa e alcance multidimensional e que o conceito e enfoque tradicionais devem ser ampliados para abranger ameaças novas e não-tradicionais, que incluem aspectos políticos, econômicos, sociais, de saúde e ambientais. Essa ampliação do conceito de segurança se dá pela constatação de que as nações americanas enfrentam tanto ameaças comuns à segurança como novas ameaças, preocupações e outros desafios que, por suas características complexas e profundas, determinaram que a segurança tenha um caráter multidimensional 2. É exatamente essa idéia de segurança multidimensional que perpassa o pensamento de Samuel Pinheiro Guimarães, ao tratar dos desafios brasileiros em sua busca de consolidação da condição de potência mundial. Guimarães entende que as novas ameaças à segurança internacional e à paz (terrorismo, narcotráfico e fundamentalismo islâmico), propaladas pelas grandes potências, são parte de um discurso que escamoteia a perpetuação da concentração de poder (militar/estratégico, econômico/financeiro, ideológico/cultural) mundial sendo, este sim, as verdadeiras novas ameaças aos países sulamericanos (periféricos). Nesse sentido, quatro seriam os desafios a fim de superar essa normatização econômica, política e militar (o congelamento ) do poder mundial: 1. executar políticas públicas de combate às desigualdades sociais internas; 2. desenvolver programas/ações de superação das vulnerabilidades externas (econômica, tecnológica, política, militar e 2 Cf.: Declaração sobre Segurança nas Américas 2003, aprovada na terceira sessão plenária realizada em 28 de outubro de Disponível em: Organiza%C3%A7%C3%A3o-dos-Estados-Americanos/declaracao-sobre-seguranca-nas-americas.html. Acesso em: 30 mai Disponível em: 4

5 ideológica); 3. implementar a integração da infra-estrutura regional sulamericana; 4. fomentar o aprofundamento dos sistemas democráticos de governo (GUIMARÃES, 2005, p ). A política de defesa brasileira, em sua dinâmica internacional, deveria, portanto, seguir a busca da superação dos desafios explicitados por Guimarães. O papel das Forças Armadas, nesse aspecto, seria: 1. assegurar a integridade territorial e a soberania nacional pelo resguardo das áreas de fronteira (terrestre, marítima e aérea), que deve ser assegurado por maiores investimentos públicos no setor, já que as despesas com segurança tem relação com interesses de natureza política e econômica global ; 2. contribuir para a elaboração de uma política de defesa regional cooperativa, e de natureza civil-militar, com ênfase na defasem tecnológica existente. De fato, de maneira mais ampla, é possível notar que no caso brasileiro, a ênfase conferida à problemática do desenvolvimento é um fator que contribui para a baixa prioridade atribuída aos temas de defesa no Brasil, desde o início da década de 1990 (ALSINA JÚNIOR, 2009, p. 73). Portanto, não obstante o papel das Forças Armadas, a relação entre segurança e desenvolvimento se daria pela prevalência deste último aspecto. Tendo em vista a importância estratégica do Atlântico Sul (a fronteira marítima do Brasil), as relações brasileiras com os países africanos que margeiam o oceano Atlântico são um demonstrativo dessa dinâmica. 3. Brasil e África: cooperação para o desenvolvimento Compondo um dos quatro eixos estratégico da política externa brasileira no governo Lula (os outros eixo foram América do Sul, Ásia e Europa-EUA), a África se tornou uma das prioridades da diplomacia sul-sul. Em vista da percepção de que a ação brasileira na África é uma política solidária e humanista, que almeja reduzir assimetrias, promover o desenvolvimento e combater a pobreza, compreende-se seu encaminhamento rumo à cooperação técnica, investimentos diretos e concertação político diplomática 3. De fato, os debates em torno das oportunidades de cooperação entre Brasil e África identificavam, ainda em 2003, o setor energético, o combate ao crime organizado, as áreas da saúde, meio ambiente e defesa (soluções de conflito e operações de paz) como de grande potencial. A tônica, nesse sentido, seria a construção de parcerias com a África em variados 3 Cf.: Balanço de Política Externa 2003/2010 Resumo Executivo. Disonível em: Acesso em: 30 mai Disponível em: 5

6 campos, reforçando a idéia dos vínculos entre paz e crescimento econômico: sem desenvolvimento não há paz, e sem paz não há desenvolvimento 4. Conforma-se a esta percepção o discurso presidencial, segundo o qual a aproximação aos países africanos é movida, de um lado, por uma dívida histórica de aprofundamento de relações com a região e, por outro lado, pelas oportunidades de estabelecimento de cooperação que se abrem mediante as afinidades e complementaridades sociais, econômicas e culturais. Mediante tal justificativa, efetuou-se uma revitalização da política africana, em resposta aos interesses manifestos de múltiplos setores da sociedade brasileira, em especial a comunidade de afrodescendentes e acadêmicos, que defendem o resgate e a promoção dos laços com a África, além da percepção de que as alianças e as políticas de cooperação econômica, técnica, cultural, em ciência e tecnologia e na área do comércio com os países africanos podem contribuir para a expansão das trocas comerciais, da concertação políticodiplomática em foros econômicos e políticos 5. Em vista disso e das oportunidades de ganhos no comércio exterior (principalmente no setor energético) e de projeção internacional do Brasil a política africana do Brasil alcançou dimensão inovadora. O voluntarismo em relação à aproximação com países africanos se reflete na reestruturação burocrática do Itamaraty, efetuada para racionalizar o processo, no qual o antigo departamento de África e Oriente Médio deu lugar à reativação de um departamento exclusivo para a África (que possui três Divisões de África, uma para cada região), ressaltando-se a criação da Divisão de África III (DAF III) que cuida das questões ligadas aos países árabes africanos. Conforme demonstra Cláudia Oliveira Ribeiro, um aspecto diferencial da política africana de Lula é que ela não se concentra nos Palop (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), pois é mais global, e apresenta importante crescimento no fluxo de comércio entre Brasil e África, com destaque para África do Sul, Angola e Nigéria (RIBEIRO, 2009). Nesse aspecto, chama atenção o fato de que o número de embaixadas brasileiras na África saltou de 18 para 36, ao longo do governo Lula, enquanto que a quantidade de embaixadas 4 Cf.: Fórum Brasil-África: Política, Cooperação e Comércio. Fortaleza, 09 e 10 de junho de Relatórios. Disponível em: www2.mre.gov.br/projfba/docs/anais/relatorio_g1m1.pdf. Acesso em: 30 mai Nota à imprensa nº 502, de 31/10/2003, fornecida pela Assessoria de Imprensa do MRE. Disponível em: Acesso em: 19 mai Disponível em: 6

7 africanas no Brasil aumentou de 16 para 29. Além disso, desde 2003, as viagens presidenciais ao continente foram constantes (as viagens anuais totalizaram 28 visitas a 23 países diferentes, entre 2003 e 2010). Dentre os países africanos visitados pela presidência, 14 são integrantes da ZOPACAS (São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Camarões, Gabão, Gana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Nigéria, Senegal, Togo, África do Sul, Angola, Namíbia, Congo) 6. O resultado da atenção conferida à África foi o aprofundamento e ampliação dos laços cooperativos em múltiplas dimensões. Na área de comércio e investimentos (com participação de grupos empresariais como Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, além do BNDES, da Vale e da Petrobrás, em países como Angola, Guiné Equatorial, Namíbia e Nigéria, fomentados por missões empresariais promovidos pelo MRE e pelo MDIC), ressalta-se a ligação entre investimento no setor de energia, infraestrutura e transporte, onde empresas brasileiras executam obras (construção de estradas, metrôs, portos e revitalização urbana) em países como Angola, Gana, Guiné, Camarões e Guiné Equatorial. Resulta, desse esforço, o crescimento do fluxo de comércio que, em 2003, era de US$ e, em 2008 (auge do processo), foi de US$ (mesmo com a crise mundial, em 2009 o intercâmbio comercial foi de US$ ) 7. O diferencial da presença brasileira na África (em comparação a países como a China, por exemplo) é a preocupação com o longo prazo (em detrimento da busca em obter recurso e/ou vantagens imediatas), devido à percepção de que é preciso estabelecer mecanismos que permitam o crescimento do fluxo de crédito para projetos na região, de modo que os países possam realizar projetos de grande envergadura econômica ao mesmo tempo em que se criam oportunidades para empresas brasileiras 8. Nesse aspecto, o discurso da parceria estratégica 6 Cf.: Balanço de Política Externa 2003/2010 Visitas internacionais do presidente Lula e visitas ao Brasil de Chefes de Estado e de Chefes de Governo. Disponível em: Acesso em: 30 mai Balanço de Política Externa 2003/2010. Disponível em: Acesso em: 30 mar Ibidem. Disponível em: 7

8 possui dimensão prática, haja vista que grande parte das obras de infraestrutura (energética, principalmente) são feitas em conjunto com empresas africanas. Mais do que isso, o fomento ao desenvolvimento africano se faz notar no intercâmbio em termos de cooperação técnica, em níveis diversos: cooperação esportiva (realização de projetos que visam aliar capacitação técnica e profissional a desenvolvimento social, com atos assinados com países como Guiné Equatorial, Benin, Camarões, Nigéria, Congo, Gana, Gâmbia e África do Sul); cooperação em ciência e tecnologia (com destaque para o Programa de Cooperação Temática em Matéria de Ciência e Tecnologia, PROÁFRICA, que engloba países como Angola e Cabo Verde); formação profissional, saúde (combate à malária e ao HIV/AIDS, com participação da FIOCRUZ, em países como Congo, Namíbia, Guiné Equatorial, Angola, São Tomé e Príncipe) e educação (principalmente os convênios universitários); cooperação em agricultura (com destaque para a ação da EMBRAPA, que atua na capacitação e realização de ações conjuntas com países africanos, e abriu um escritório em Gana, em 2007, além dos diversos projetos de cooperação técnica executados em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Senegal, etc.), pesca e aqüicultura (com assinatura de instrumentos legais com Guiné-Bissau, República do Congo, São Tomé e Príncipe e Camarões, entre 2007 e 2010) 9. Percebe-se então, a precedência dada ao desenvolvimento em ações de parceria entre Brasil e África. É nesta dinâmica que se insere iniciativas no que tange à defesa, no qual, entre 2003 e 2010, foram assinados Acordos de Cooperação no Domínio da Defesa com África do Sul, Angola, Moçambique, Namíbia, Guiné Equatorial, Nigéria e Senegal (sendo Moçambique o único que não integra a ZOPACAS, mas cuja posição estratégica no Oceano Índico é incontestável). Entre as ações cooperativas, ressalta-se a de formação militar, na qual foi criado um Centro de Formação de Forças de Segurança em Guiné Bissau (com investimento brasileiro de US$ 3 milhões) e, na Namíbia, o governo brasileiro forneceu apoio à criação do Corpo de Fuzileiros Navais (com cerca de 600 militares) outra ação importante, junto à Namíbia, é o levantamento da plataforma continental namibiana e a doação de embarcações. Com Guiné Bissau, o Brasil prestou apoio na reforma do setor de segurança com US$ 750 mil (entre , através da ONU) e doou uniformes para suas Forças Armadas. A Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe recebeu 04 botes pneumáticos e Ibidem. Disponível em: 8

9 uniformes. Os Ministérios de Defesa de Brasil e Angola assinaram protocolo de intenções a fim de se efetuar o levantamento da plataforma continental angolana, com apoio técnico brasileiro 10. Destaca-se, ainda, o aumento da presença da indústria de defesa brasileira que vendeu um navio patrulha para a Namíbia (entregue em 2009) e assinou contrato para vender seis aviões Super-Tucano para Angola. Fica notório, nesse aspecto, que no intercâmbio em questões de defesa, a lógica do desenvolvimento e parceria é o eixo motor. No que respeita à segurança marítima, a cooperação com África se dá em torno de dois eixos: a Reunião de Ministros dos Assuntos do Mar da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e a ZOPACAS, que foi revitalizada após longo período de esfriamento, com importante atuação angolana. A partir disso é possível falar daquilo que Amado Cervo chama de segurança subordinada, na medida em que a diplomacia de Lula busca colocar a segurança em segundo plano, subordinando-a a interesses econômicos e tecnológicos e recobrar um papel geopolítico que atenda a interesses brasileiros derivados (...) mas sucumbem freqüentemente a interesses e poder reais. Em outros termos, é a percepção de que, ao colocar o desenvolvimento como condição sine qua non para o estabelecimento da segurança internacional, os países emergentes orientam sua política de segurança para fins distintos dos países do Norte, o que faz com que a política exterior do Brasil se mantenha na tendência de reforçar a associação entre política de segurança e desenvolvimento, de modo a extrair daquela meios para que essa ocorra (CERVO, 2008, p ). 4. O Atlântico Sul e as relações Brasil-África A proposta de atuação brasileira no continente africano, de maneira geral, vai de encontro aos anseios africanos. O processo de reafirmação da política africana do Brasil durante o governo Lula parece ter levado em consideração as necessidades e aspirações dos países africanos, que precisam ampliar seu envolvimento com outras nações a fim de diluir sua dependência em relação às antigas metrópoles. Nesse âmbito, a África Austral, segundo Vizentini (2007), apresenta processos que sinalizam a reafirmação da África na cena 10 Ibidem. Disponível em: 9

10 internacional, pois, a Nova África do Sul avança no sentido de gerar a integração econômica da região, haja vista seu ingresso na OUA e a aproximação com o Brasil e o Mercosul (a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, em 1993). Em termos geopolíticos, por exemplo, Philippe Hugon (2009, p ) aponta que as ações de negociação (mediação) para a prevenção de conflitos no continente africano só serão viáveis se forem combatidas as causas estruturais e os fatos mais profundos, como pobreza, exclusão, desigualdades regionais, desrespeito às regras democráticas, não transparência dos circuitos econômico-políticos. Nesse sentido, importa perceber que desde a primeira viagem de Lula à África, no primeiro ano de seu mandato presidencial, a imagem do Brasil que se tem procurado projetar no continente é a de um parceiro estratégico que almeja favorecer a promoção do desenvolvimento social, político e econômico, através de laços de cooperação diversos. Curioso, ainda, é o fato de que as viagens presidenciais conferiram notável atenção às nações africanas integrantes da ZOPACAS. Nesse espírito que, na missão diplomática presidencial de 2003, por exemplo, ficou o registro de que o presidente da Namíbia expressou gratidão a seu contraparte brasileiro pela presente cooperação no estabelecimento da Ala Marítima das Forças de Defesa da Namíbia e que os dois Chefes de Estado concordaram em que situações de conflito constituem o maior obstáculo à erradicação da pobreza, fome e subdesenvolvimento 11. No mesmo ciclo de viagens, do encontro com o presidente sulafricano, enfatizou-se a necessidade de enfrentar as questões relativas à erradicação da pobreza, segurança alimentar, serviços de saúde, emprego e educação, bem como quanto à necessidade de garantir a proteção dos direitos humanos, da democracia e dos direitos da mulher, e também do meio ambiente 12. Mais enfática ainda foi a viagem de Lula ao Gabão, na qual os chefes de Estado do Brasil e do Gabão declararam seu interesse no fortalecimento da Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul - ZOPACAS, enquanto instrumento para o relançamento da cooperação diplomática, econômica e ambiental entre países da América do Sul e da África Ocidental e 11 Comunicado Conjunto sobre a Visita de Estado à República da Namíbia do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Windhoek, 6 e 7 de novembro de 2003). Disponível em: Acesso em: 23 jul Comunicado conjunto por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África do Sul, em 7 e 8 de novembro de Disponível em: Acesso em: 23 jul Disponível em: 10

11 Central 13. Algo semelhante se deu em 2006, na viagem presidencial ao Benin, na qual além de assinalar a necessidade de promover a cooperação sul-sul como modo de enfrentar aqueles desafios entre os quais os principais são a persistência da fome e da pobreza, os chefes de Estado afirmaram o interesse dos dois países na celebração de reuniões ministeriais entre iniciativas e organismos das respectivas regiões, tais como a CASA, a CEDEAO e a ZOPACAS., a fim de gerar uma aproximação econômica e política entre os dois países, no âmbito do diálogo sul-sul 14. O estudo de caso, portanto, permite afirmar que a política externa de Lula parece colocar em prática (e no discurso) propostas de ação que estão em conformidade com o visualizado pelas lentes de alguns analistas, como Vizentini (VIZENTINI e PEREIRA, s/d), que afirmam que a ZOPACAS pode servir como espaço de intersecção entre vários processos de integração econômica na região do Atlântico Sul, favorecendo o intercâmbio entre Mercosul, SADC e ECOWAS. Algo semelhante é averiguado por Pio Penna Filho (2003, p. 36) quando afirma que, no que tange às relações bilaterais entre o Brasil e os países africanos da ZOPACAS, delineia-se um quadro positivo para as duas regiões, haja vista que a natureza da cooperação bilateral pode ser estabelecida em bases igualitárias, num genuíno exercício de cooperação sul-sul. Não obstante, é preciso atentar para a importância estratégica propriamente dita, do Atlântico Sul de maneira geral, e da ZOPACAS em específico. Em conformidade com as projeções futuras do presidente da Petrobrás (empresa de notória dimensão naval petrolífera), José Sérgio Gabrielli, o Atlântico Sul será um novo centro produtor importante e, portanto, vai chamar uma atenção sem precedentes. A percepção empresarial da Petrobrás é privilegiada, visto sua expansão e presença em águas profundas do Brasil Angola, Nigéria, Namíbia, Portugal, etc. Uma das questões centrais no que tange ao setor petrolífero, é o transporte naval dos barris de petróleo. A rota do Atlântico Sul passa, primeiro, pelo leste da África, rumo ao Oriente Médio. A pirataria (no Quênia e na Somália) desviaram a rota mais 13 Comunicado Conjunto da Visita de Estado de Sua Excelência o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à República Gabonesa. Disponível em: Acesso em: 23 jul Comunicado Conjunto - Visita de Estado do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Benin - 10 de fevereiro de Disponível em: Acesso em: 23 jul Disponível em: 11

12 para leste, dificultando o trajeto, motivo pelo qual o grande desafio, hoje, em termos de segurança de nossa frota, envolve, portanto os navios em direção ao Golfo Pérsico. O perigo da rota do Golfo, as projeções de crescimento da produção petrolífera brasileira em vista da exploração da camada pré-sal e o aumento das exportações, reforçam a percepção de que o Atlântico Sul se tornará uma fonte importante e vai suprir os mercadores (GABRIELLI, 2010, ). A situação ganha novos contorno, conforme salienta Eli Alves Penha, em vista do interesse das grandes potências pelo Golfo da Guiné (bacia econômica da costa ocidental da África, rica em petróleo, partilhada por Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin, Nigéria, Camarões, Guiné Equatorial e Gabão). A presença comercial agressiva da China, e a presença militar norte-americana (a criação do United States África Command, AFRICOM, em 2007, e o relançamento da IV Frota no Atlântico, em 2008) são um demonstrativo da relevância geopolítica do Atlântico Sul. Nesse aspecto, a revitalização da ZOPACAS, por iniciativa angolana, materializada na reunião de Luanda, em 2007, é agregada de novo significado. A Zona de Paz, que carece de institucionalidade e havia se esvaziado desde 1998, surgiu no ambiente da Guerra Fria e, desde a década de 1990, havia mudado sensivelmente sua diretriz mais para o desenvolvimento econômico e comercial do que para a segurança (a idéia da paz, da cooperação naval regional, do aumento da capacidade dissuasória das forças navais), fazendo prevalecer temas como o da desnuclearização do Atlântico Sul e da proteção do meio ambiente e dos recursos marinhos no Atlântico Sul. Com o redimensionamento da questão geoestratégica (em vista dos recursos energéticos, do comércio marítimo e da presença militar norte-americana), é possível compreender que a Zopacas revitalizada pode se constituir num fórum privilegiado de reflexões e ações, não só relativo aos esforços de integração regional, mas como meio de assegurar a defesa e segurança dos interesses dos países (PENHA, 2010, p ). 5. Conclusões Ao longo do governo Lula, a promoção do desenvolvimento foi a força motriz das políticas públicas, tanto interna quanto externamente. Na política externa, a busca do desenvolvimento com justiça social se traduziu na dimensão humanista da diplomacia brasileira, conforme defendido pelo então ministro Celso Amorim. Em termos práticos, essa Disponível em: 12

13 concepção conceitual se materializou na estratégia de inserção internacional via cooperação sul-sul. No que diz respeito ao tema da paz e segurança, o tema do desenvolvimento é posto no lugar do discurso da guerra ao terror através da idéia de segurança multidimensional. O continente africano, palco de focos de instabilidade política, insegurança e guerras civis, é um cenário privilegiado para a implementação de políticas de combate aos conflitos pela cooperação para o desenvolvimento, através do estabelecimento de parcerias. As áreas de intercâmbio são múltiplas e demonstram que o discurso do estabelecimento de parcerias não era retórico. É nesse movimento, inclusive, que se enquadra a cooperação em termos de defesa. Apesar de, na política africana, prevalecer o tema do desenvolvimento sobre o da segurança (a idéia de segurança subordinada ), novas conjunturas relativas ao Atlântico Sul, devido à sua importância geoestratégica, conferem novo relevo ao assunto. A revitalização da ZOPACAS se insere nesse debate, cujo ponto de partida pode ser a bem sucedida experiência brasileira de cooperação técnica e material em termos de defesa com alguns países africanos. Referência Bibliográfica ALSINA JÚNIOR, João Paulo Soares. Política externa e poder militar no Brasil: universos paralelos. Rio de Janeiro: Ed. FGV, AMORIM, Celso L. N. Conceitos e estratégias da diplomacia do Governo Lula, Diplomacia, Estratégia, Política. Brasília: ano I, nº 1, out-dez 2004, p CERVO, Amado Luiz. Inserção Internacional e Política Externa: formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Saraiva, Disponível em: 13

14 GABRIELLI, José Sérgio. O Atlântico Sul e a costa ocidental da África: os interesses brasileiros e a questão energética. In: JOBIM, Nelson A.; ETCHEGOYEN, Sergio W.; ALSINA, João Paulo (org.). Segurança Internacional: Perspectivas Brasileiras. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2010, p GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Desafios brasileiros na era dos gigantes. Rio de Janeiro: Contraponto, HUGON, Phillipe. Geopolítica da África. Rio de Janeiro: Editora FGV, PECEQUILO, Cristina Soreanu. A política externa do Brasil no século XXI: os eixos combinados de cooperação horizontal e vertical. Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 51, nº 02, dez. 2008, p Disponível em: Acessado em: 27 mar PENHA, Eli Alves. Relações Brasil-África e geopolítica do Atlântico Sul. Salvador: EDUFBA, PENNA FILHO, Pio. A Atlântico Sul como espaço de possibilidades entre o Cone e a África Austral. Revista Contexto Internacional, Ano 05, nº 02, dez. 2003, p RIBEIRO, Cláudia Oliveira. Apolítica africana do governo Lula (2003-6). Revista Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 21, nº 02, dez. 2009, p Disponível em: 2a08.pdf. Acesso em: 12/11/2010. VIGEVANI, Tullo e CEPALUNI, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação. Contexto Internacional, vol. 29, n. 02. Rio de Janeiro, IRI/PUC-Rio, jul./dez. 2007, p Disponível em: Acesso em: 27 mar VIZENTINI, Paulo Fagundes. As relações internacionais da Ásia e da África. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, Disponível em: 14

15 ; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. A política africana do governo Lula. Disponível em: Acesso em: 02 fev Disponível em: 15

Gostaria igualmente de felicitar Sua Excelência o Embaixador William John Ashe, pela forma como conduziu os trabalhos da sessão precedente.

Gostaria igualmente de felicitar Sua Excelência o Embaixador William John Ashe, pela forma como conduziu os trabalhos da sessão precedente. Discurso de Sua Excelência Manuel Vicente, Vice-Presidente da República de Angola, na 69ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas Nova Iorque, 29 de Setembro de 2014 SENHOR PRESIDENTE, SENHOR SECRETÁRIO-GERAL,

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