Razão de Estado entre Botero e Maquiavel: considerações historiográficas e reflexões sobre a atualidade da questão.

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1 Razão de Estado entre Botero e Maquiavel: considerações historiográficas e reflexões sobre a atualidade da questão. Bruno Silva de Souza 1 Resumo: Nas últimas edições da Jornada de Estudos Históricos Manoel Salgado optamos por trazer ao debate uma análise da razão de Estado na península ibérica, no século XVII, no contexto do chamado antimaquiavelismo ibérico, ressaltando alguns aspectos relativos ao pragmatismo católico presente em boa parte dos escritos daquele universo documental. No presente encontro, gostaríamos de trazer não apenas o estágio mais avançado da discussão historiográfica a respeito do tema, incorporando as contribuições de parte das literaturas francesa e italiana, como também propor uma reflexão um pouco mais livre e ousada sobre a eventual atualidade da questão que despontou em fins do século XVI, em torno do debate encampado pelo antigo jesuíta Giovani Botero, que se colocava a missão de combater aquilo que seria a influência direta da Cornélio Tácito e Nicolau Maquiavel. Muito já se escreveu a esse respeito, mas uma parte significativa da discussão permanece essencialmente estrangeira. A saber: corresponderia o maquiavelismo às análises políticas do secretário florentino, ou seria antes a construção de uma interpretação católica, em alguma medida desviante do sentido das próprias análises de Maquiavel? Mais ainda: há novidade sendo apresentada por Botero, ou tratou-se apenas de uma suavização e cristianização do pragmatismo marcante do autor de O príncipe? Por fim, o que se entende por razão de Estado atualmente, e como esse conceito pode lançar luzes sobre a leitura de mundo atual (inclusive no Brasil). São estas as questões a que buscaremos responder. 1 Doutorando em história social pelo PPGHIS/UFRJ. 1

2 Introdução Nas últimas edições da Jornada de Estudos Históricos Manoel Salgado optamos por trazer ao debate uma análise da razão de Estado na península ibérica, no século XVII, no contexto do chamado antimaquiavelismo ibérico, ressaltando alguns aspectos relativos ao pragmatismo católico presente em boa parte dos escritos daquele universo documental. No presente encontro, gostaríamos de trazer não apenas o estágio mais avançado da discussão historiográfica a respeito do tema, incorporando as contribuições de parte das literaturas francesa e italiana, como também propor uma reflexão um pouco mais livre e ousada sobre a eventual atualidade da questão que despontou em fins do século XVI, em torno do debate encampado pelo antigo jesuíta Giovani Botero, que se colocava a missão de combater aquilo que seria a influência direta da Cornélio Tácito e Nicolau Maquiavel. Muito já se escreveu a esse respeito, mas uma parte significativa da discussão permanece essencialmente estrangeira. A saber: corresponderia o maquiavelismo às análises políticas do secretário florentino, ou seria antes a construção de uma interpretação católica, em alguma medida desviante do sentido das próprias análises de Maquiavel? Mais ainda: há novidade sendo apresentada por Botero, ou tratou-se apenas de uma suavização e cristianização do pragmatismo marcante do autor de O príncipe? Por fim, o que se entende por razão de Estado atualmente, e como esse conceito pode lançar luzes sobre a leitura de mundo atual (inclusive no Brasil). A primeira destas questões demandaria muito mais tempo e espaço do que dispomos, deixemos a tarefa de responde-la provisoriamente suspensa. As demais questões aqui apresentadas nortearão a reflexão ora proposta. O tema da razão de Estado nos ocupa há alguns anos, tendo sido objeto de análise em estudo de caráter monográfico, sendo retomado e aprofundado posteriormente, por ocasião do curso de mestrado. Além disso, vieram à luz alguns artigos nos quais nos debruçamos sobre a temática em questão. Todavia, permanecia uma inquietação: de que forma esse estudo poderia dialogar com o tempo presente? Se, é forçoso confessá-lo, historiadores modernistas costumam encontrar motivação dentro do próprio campo e das questões e disputas dele características, um objeto de estudo que fornecesse uma chave interpretativa para dilemas políticos do nosso momento sempre nos pareceu extremamente desejável. Nesse sentido, o aprofundamento da reflexão acerca da razão de Estado, possibilitado tanto pela leitura uma historiografia que anteriormente não nos era acessível quanto pela investida em analistas de 2

3 história política contemporânea 2, pareceu acenar com a possibilidade daquela almejada análise sincrônica da história. Razão de Estado: esboço para uma teoria geral É preciso fornecer uma definição geral do que seja a razão de Estado, e a tarefa exige algum esforço de síntese, uma vez que a razão de Estado possui definições de época, bem como definições analíticas por parte da historiografia, ciência e filosofia políticas. No primeiro caso, a título de exemplo, podemos sacar as palavras iniciais do ex-jesuíta Giovani Botero, que figura como o primeiro autor a tratar efetivamente do tema em questão, sendo inclusive o primeiro a utilizar de forma clara a fórmula razão de Estado, em um tratado de 1589 intitulado, justamente, Da razão de Estado. Eis o que nos diz o antigo jesuíta piemontês: Estado é um domínio firme sobre povos e Razão de Estado é o conhecimento de meios adequados a fundar, conservar e ampliar um Domínio deste gênero 3. A razão de Estado, na acepção mais direta de Botero, tem a ver com o próprio exercício do poder político. Assim tomada, poderia parecer que ela sempre existiu, ou, pelo menos, que ela existe desde que o domínio político fez sua aparição na história humana. De fato, no segundo grupo de definições, formado pelas análises historiográficas do tema, aquele que talvez possa figurar como o mais clássico estudioso do assunto, F. Meinecke, parece compreender a razão de Estado em termos de uma presença permanente no mundo político ocidental, já que ela seria a ponte que une os dois extremos da vida política, identificados pelo autor como cratos e ethos, isto é, a ação motivada pela busca do poder e a ação levada a cabo pela responsabilidade ética 4. Meinecke reconhece, no entanto, que a razão de Estado surgiu, como princípio e ideia, a partir do fortalecimento do Estado. Além disso, aponta o nome do 2 No primeiro caso, referimo-nos às seguintes obras: SENELLART, Michel. Machiavellismo e ragion di Stato (edizione italiana a cura di L. Coccoli); Firenze: goware, 2013 (formato ebook, sem paginação); ZARKA, Yves Charles (org.) Raison et déraison d Etat: theoriciens et theories de la raison d'etat aux XVIe et XVIIe siecles, Paris: PUF, 1994; BALDINI, Artemio Enzo (org) Aristotelismo politico e ragion di Stato, Olschki, Florence, 1995; VILLARI, Rosario. Elogio dela dissimulazione: la lotta politica nel seicento. Roma: Editori Laterza,1987; THUAU, Etiene. Raison d Etat et pensée politique à l époque de Richelieu. S.L: Albin Michel, Ao que se refere às análises de história contemporânea, além da apresentação escrita para a edição italiana do livro supracitado de Senellart, destacamos: BOBBIO, Norberto. Democracia e segredo. São Paulo: Unesp, 2015 e HOBSBAWM, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia das Letras, BOTERO, João. Da Razão de Estado. Coordenação e Introdução de Luís Reis Torgal. Tradução de Raffaela Longobardi Ralha. Série História Moderna e Contemporânea: 9. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1992, p 5 4 MEINECKE, Friedrich. La idea de Razón de Estado en la Edad Moderna Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, p, 07. 3

4 famoso e mal afamado secretário florentino, Nicolau Maquiavel, como sendo aquele que levou ao ponto máximo a reflexão em torno da razão de Estado. Ainda de acordo com Meinecke, o tratamento dado por Botero ao mesmo tema teria representado uma suavização do pragmatismo que caracterizaria a reflexão de Maquiavel; uma espécie de versão catolicamente aceitável da razão de Estado. Aqui se colocam alguns problemas. Em primeiro lugar, a filiação de Nicolau Maquiavel à doutrina da razão de Estado não chega a estabelecer um consenso entre os estudiosos do tema. Se considerarmos as pistas deixadas por Foucault em Omnes et Singulatim : uma crítica da Razão Política, bem como as reflexões que desenvolveu a partir de seu curso Segurança, Território e População, podemos nos indagar se a questão de Maquiavel era, de fato, a razão de Estado. Ocorre que para Foucault, aquela doutrina possuía um sentido muito próprio, uma forma moderna de racionalidade política que abriria o caminho para o surgimento da economia política e da estatística. Michel Senellart, discípulo de Foucault, desenvolveu este raciocínio ao analisar o significado da obra de Giovani Botero, chamando atenção para o caráter de novidade em relação à Maquiavel: não se preconiza naquele autor a mesma ética guerreira defendida por este. A conservação e o aumento do Estado, finalidades essenciais da doutrina da razão de Estado, passa necessariamente pelo enriquecimento do reino, pelo incremento das atividades econômicas e pela prosperidade dos súditos. Não é tanto a capacidade para a guerra, conforme defendia o autor de O príncipe, mas o conhecimento das potências do Estado e sua melhor administração que permitirá ao príncipe obter o sucesso político. Deparamo-nos com dois modelos distintos, a respeito dos quais a tradição consagrou uma divisão em termos de ética e moral religiosas: de um lado, a razão de Estado tirânica, maquiavélica e ímpia, curiosamente agrupada em torno da alcunha (à época, pejorativa) de políticos e, rivalizando com esta, a boa ou verdadeira razão de Estado, católica ainda que eventualmente pragmática, encarnada em figuras como o próprio Giovani Botero, seguido de perto por um vasto número de autores católicos, sobretudo na península ibérica. A razão de Estado: uma análise sincrônica Razão de Estado guerreira, razão de Estado econômica; falsa e tirânica, boa e verdadeira: essas eram as palavras empregadas majoritariamente à época quando se tratava de diferenciar em pares opostos as doutrinas da razão de Estado. Todavia, um sentido possível 4

5 para a razão de Estado, derivado sobretudo a partir de Scipione Ammirato, assinala o dispositivo em nome do qual um governante se autoriza a transgredir as normas jurídicas sempre que se fizer necessário para assegurar um bem comum maior, conforme lembra Senellart 5. Curiosamente, esse sentido derrogatório, embora não tenha dado o tom dos debates no século XVII, por sua vez bastante marcados pela questão religiosa, foi aquele que se preservou de alguma forma junto ao entendimento mais contemporâneo do que seja a razão de Estado. Figura no clássico Dicionário de Política organizado por Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino, uma definição que segue em geral essa linha interpretativa, apresentando a razão de Estado como uma decorrência da necessidade da segurança do Estado, que leva os governantes à necessidade de violar as normas jurídicas, morais, políticas e econômicas consideradas imperativas 6. Por sua vez, Michel Senellart assinala que a crítica iluminista do absolutismo acentuou essa concepção negativa da razão de Estado que ainda persiste: ela seria o imperativo em nome do qual o poder se autoriza a transgredir o direito (em benefício do bem comum), à disposição de todo príncipe que se vê em condição de instabilidade no poder (uma noção ainda patrimonial de Estado). É a visão mais clássica do príncipe de Maquiavel. Todavia, conforme já tivemos oportunidade de sublinhar, a definição da época apresentava a razão de Estado enquanto conhecimento dos meios adequados para se fundar, conquistar ou fortalecer um Estado. Michel Senellart ressalta três fundamentos basilares da razão de Estado: o critério da necessidade, a justificativa dos meios adequados aos fins superiores, a exigência do segredo. A razão de Estado é correlata à noção de segredo de Estado (arcana imperii), mas não se confunde com ela. De fato, o segredo foi tradicionalmente associado ao exercício do poder, e em muitos casos considerado condição sine qua non do agir político. Não por acaso, Maquiavel detinha o título de Secretário florentino, isto é, aquele que conhecia e participava dos segredos políticos da cidade-estado de Florença. Para se atingir a determinados fins, diziam alguns autores católicos da literatura da razão de Estado, fazia-se 5 Cf. SENELLART, Michel. Op. cit. 6 PISTONE, Swergio. Razão de Estado In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco (orgs). Dicionário de Política. São Paulo, Editora UNB/Imprensa Oficial, ed. Vol. 2, p

6 necessário manter em segredo seus desígnios, inclusive lançando mão do artifício da dissimulação, que visava confundir, ao contrário da simulação fundada na mentira. Tratava-se de um expediente autorizado, uma honesta dissimulação tal como figura no livro de Torquato Accetto analisado por Rosario Villari: uma dissimulação que se apresenta enquanto prudência extraordinária 7, que mesmo os autores do universo católico contrarreformista se esforçarão por justificar. Michel Senellart ponderou que, desde o início deste século, a guerra ao terror (desencadeada a partir de 11 de setembro de 2001) transformou o modo como as democracias ocidentais lidavam com a questão do Estado de direito, recolocando na ordem do dia a discussão própria da razão de Estado em seu sentido derrogatório. Segundo Senellart, a questão não é mais : como garantir da melhor forma os direitos dos cidadãos? Mas: quais direitos individuais podem ser violados para garantir a segurança coletiva, e em que medida este balanceamento é aceitável? Trata-se de um Estado de exceção permanente, por contraditório que isso possa parecer. É neste sentido que a discussão parece lançar valiosas luzes sobre a situação do Brasil na atualidade: o desrespeito seletivo de alguns direitos fundamentais de todos os cidadãos (desde a livre circulação até o princípio jurídico da isonomia, que prescreve que todos devem ser tratados de forma igual perante à lei), e mesmo projetos de leis que propõem a institucionalização dos princípios de exceção em nome de uma abstrata noção de segurança ou de conservação da ordem vigente. Por fim, é preciso ainda ressaltar que nos encontramos aparentemente sob o paradigma da transparência política, celebrada como saúde da democracia e como princípio e horizonte dos governos republicanos. De um contexto onde o segredo era, sem constrangimentos, considerado como fundamento do poder político, inclusive sendo um ponto de proximidade com a natureza divina de seu exercício 8, isto é, aquilo que igualava, por um momento, os príncipes a Deus. 7 VILLARI, R. Op. cit, p KANTOROWICZ, Ernst H. Secretos de Estado (Un concepto absolutista y sus tardios orígines medievales). Revista de Estudios Políticos. Marzo-Abril de 1959, n Instituto de Estudios Políticos, Madrid, pp

7 Conclusão No decorrer dessas poucas linhas buscamos apresentar, com a economia que a ocasião aconselha, alguns aspectos mais gerais sobre a doutrina da razão de Estado (em especial o tratamento historiográfico a respeito do tema), ressaltando a mudança de significado experimentado pelo conceito desde sua afirmação, em fins do XVI, até a teoria política contemporânea, onde o mesmo se apresenta com um caráter francamente negativo. Assinalamos que a questão do exercício da dominação política mantém relação íntima com o problema do segredo, e que também neste pormenor houve modificação de valor ético atribuído. Isto posto, esperamos ter levantado a discussão em torno de um problema que se colocava na afirmação dos Estados modernos e que permanece hoje, com diferentes tonalidades, quando a própria estabilidade do leviatã, tanto em seu corpo físico (os Estados Territoriais de que nos fala Hobsbawm 9 ) quanto em sua alma (a teoria política que lhe deu sustento) parece ameaçada pelas questões que marcam a pauta de debates políticos contemporâneos. Referências bibliográficas BALDINI, Artemio Enzo. Aristotelismo politico e ragion di Stato, Olschki, Florence, BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco (orgs). Dicionário de Política. São Paulo, Editora UNB/Imprensa Oficial, ed. 2 Vol. BOBBIO, Norberto. Democracia e segredo. São Paulo: Unesp, BOTERO, João. Da Razão de Estado. Coordenação e Introdução de Luís Reis Torgal. Tradução de Raffaela Longobardi Ralha. Série História Moderna e Contemporânea: 9. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1992 DESCENDRE, Romain. L État du monde: Giovanni Botero entre raison d État et géopolitique. Gnève: Librairie Droz S. A, Ragion di Stato. In: SASSO, Gennaro; INGLESE, Giorgio (orgs). Enciclopedia machiavelliana, vol. II. Roma: Istituto della Enciclopedia italiana fondata da Giovanni Treccani, pp , <hal > FOUCAULT, Michel. Estratégia, poder e saber (org. e seleção de textos de Manoel Barros da Motta). Trad. Vera Lúcia Avellar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, Coleção Ditos e Escritos, v. 4.. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France ( ) / Michel Foucault; edição estabelecida por Michel Senellart sob a direção de François Ewald e Alessandro Fontana; trad. Eduardo Brandão; revisão da tradução: Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, (Coleção Tópicos) 9 HOBSBAWN, Eric. Op. cit, p

8 HOBSBAWM, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia das Letras, MEINECKE Friedrich. La idea de Razón de Estado en la Edad Moderna. Madrid: Centro de Estúdios Constitucionales, MERLE, Alexandra. Un aspect de l antimachiavélisme des jésuites : Le Prince Chrétien de Pedro de Ribadeneyra entre simulation et dissimulation. In: Les jésuites en Espagne et en Amérique. Jeux et enjeux du pouvoir (XVIe-XVIIIes) Coll. «Iberica», Presses de l Université Paris-Sorbonne, MÍSSIO, Edmir. Acerca do conceito de Dissimulação Honesta de Torquato Accetto. Campinas, SP: [s.n.], (Tese de doutoramento defendida na Unicamp). SENELLART, Michel. Machiavellismo e ragion di Stato (edizione italiana a cura di L. Coccoli); Firenze: goware, 2013 (formato ebook, sem paginação). KANTOROWICZ, Ernst H. Secretos de Estado (Un concepto absolutista y sus tardios orígines medievales). Revista de Estudios Políticos. Marzo-Abril de 1959, n Instituto de Estudios Políticos, Madrid, pp ZARKA, Yves Charles (org). Raison et deraison d'etat: theoriciens et theories de la raison d'etat aux XVIe et XVIIe siecles, Paris: PUF,

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