INTERACIONALIDADES MIDIÁTICAS: DAS TECNOLOGIAS DE COMPARTILHAMENTO À SUPREMACIA DOS FÃS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTERACIONALIDADES MIDIÁTICAS: DAS TECNOLOGIAS DE COMPARTILHAMENTO À SUPREMACIA DOS FÃS"

Transcrição

1

2 INTERACIONALIDADES MIDIÁTICAS: DAS TECNOLOGIAS DE COMPARTILHAMENTO À SUPREMACIA DOS FÃS Marcos Nicolau (organizador) Ideia João Pessoa 2015

3 LIVRO PRODUZIDO PELO PROJETO Para Ler o Digital: reconfiguração do livro na Cibercultura PIBIC/UFPB Departamento de Mídias Digitais DEMID / Núcleo de Artes Midiáticas NAMID Grupo de Pesquisa em Processos e Linguagens Midiáticas Gmid/PPGC/UFPB Coordenador do Projeto Marcos Nicolau Alunos Integrantes Bruno Gomes Gabriel Jardim Editoração Digital Bruno Gomes Bruno Gomes Atenção: As imagens usadas neste trabalho o são para efeito de estudo, de acordo com o artigo 46 da lei 9610, sendo garantida a propriedade das mesmas aos seus criadores ou detentores de direitos autorais. I61 Interacionalidades midiáticas: das tecnologias de compartilhamento à supremacia dos fãs [recurso eletrônico] / Organizador: Marcos Nicolau.-- João Pessoa: Ideia, CD-ROM; 43/4pol.(6.36mb) ISBN: Sociologia da comunicação (influência da mídia). 2. Influência da mídia. 3. Videoclipes (produção). 4. Redes sociais. I. Nicolau, Marcos. CDU: EDITORA Av. Nossa Senhora de Fátima, 1357, Bairro Torre Cep João Pessoa, PB

4 SUMÁRIO Apresentação...05 Parte I No emaranhado das redes: do individualismo conectado à interacionalidade transversal pelo celular Marcos Nicolau...08 Flipboard multitela : A Interação midiatizada em tempos de aplicativos e novos displays Natan Pedroza...38 The Blue Island: cultura da participação e práticas interacionais dos fãs de iamamiwhoami Miriam Barros...77 Sob o domínio dos fãs: o uso das redes sociais de vídeos em torno da série Game of Thrones Nathália Rezende Parte II Fanmades music videos: autonomia do fã, apropriação e a produção de videoclipes Fabrícia Guedes...59 Os memes como micronarrativas da cultura pop: interação, criatividade e reapropriação pelos fãs de Game of Thrones no Facebook Luana Inocêncio...133

5 APRESENTAÇÃO Esta obra é resultado do Projeto de Pesquisa iniciado há um ano, sobre interacionalidade ubiqua e colaborativa, e os desafios da era pós-digital, envolvendo os pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Processos e Linguagens Midiáticas (Gmid/PPGC/UFPB). Alguns desses textos foram apresentados em congressos da área de Comunicação e outros foram elaborados durante a pesquisa, exclusivamente para compor esta edição. Os artigos aqui constituídos compõem duas vertentes de uma mesma pesquisa sobre interacionalidades, em seu caráter ubíquo e colaborativo. Desse modo, a primeira parte do livro aborda os aspectos tecnológicos e operacionais das interações via celular e Flipboard, baseados em aplicativos e displays cada vez mais dinâmicos à disposição dos usuários e interagentes. Na segunda parte desse conjunto de textos, a abordagem trata dos processos interativos envolvendo os fãs e seus objetos de admiração, tais como os fanmades de videoclipes, as práticas interacionais dos fãs da banda iamamiwhoami e da série Game of Thrones. 5

6 São, ao todo, seis artigos que demonstram aspectos dos avanços permitidos pela midiatização, como um processo social que se instaurou na sociedade contemporânea. Todos esses estudos enfatizam e confirmam os três princípios que regem a cibercultura, devidamente identificados pelos autores da área, como sendo a descentralização do pólo de emissão, a conectividade em rede e a reconfiguração de práticas midiáticas. Portanto, trata-se de importante contribuição aos demais pesquisadores da Comunicação, que buscam o entendimento sobre as interacionalidades constitutivas de nossa era. 6

7 PARTE I

8 NO EMARANHADO DAS REDES: DO INDIVIDUALISMO CONECTADO À INTERACIONALIDADE TRANSVERSAL PELO CELULAR 1 Marcos NICOLAU 2 Resumo Na sociedade globalizada, a comunicação tornou-nos hiper-conectados pelas formas de interação proporcionada por uma crescente rede de telefonia, gadgets e sistemas de compartilhamentos disponíveis. Nos enredamos nas malhas das redes que o mercado global vai construindo pari passu com nossas necessidades. Nesse artigo, o objetivo é demonstrar que, por entre essas redes, conseguimos ampliar nossas interligações pelo entrecruzamento de interações via celular, para além das estruturas pré-direcionadas. A essa prática demos o nome de interacionalidade transversal, que 1 Artigo originalmente apresentado no 24 Encontro Nacional Compós - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, na UnB, Brasília, em junho de GT Práticas interacionais e Linguagens na Comunicação. 2 Pós-Doutor em Comunicação pela UFRJ. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Curso de Comunicação em Mídias Digitais, da Universidade Federal da Paraíba UFPB. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Processos e Linguagens Midiáticas Gmid. marcosnicolau.ufpb@gmail.com. 8

9 nos permite utilizar modos de comunicação próprios. Partimos do conceito de individualismo conectado, em Rainie e Wellman (2012) e analisamos a interacionalidade transversal pelo celular em experiências cotidianas, viagens, movimentos sociais e protestos urbanos dentro e fora do Brasil. Palavras-chave: Individualismo conectado. Interacionalidade transversal. Celular. Introdução A previsão de alcançar o número de 7 bilhões de unidades em todo o mundo, até o final de , mostra a consolidação do celular como um poderoso sistema interacional de comunicação jamais desenvolvido pela humanidade. Presente nas mãos dos usuários, indistintamente, está permitindo que estes governem ou desgovernem as suas vidas, enredados no emaranhado das redes eletrônicas e digitais de comunicação que cobre o planeta. A potencialidade interacional do celular, entretanto, vai além dos aspectos comunicacionais mais imediatos, uma vez que se instaura nas sociedades contemporâneas, não mais de lugar para lugar, mas de pessoa a pessoa, ora mobilizando campanhas solidárias, ora servindo à disrupção social e revoltas; em tarefas corriqueiras ou organizando atividades complexas, influen- 3 Dados divulgados pela União Internacional das Telecomunicações (UIT), em maio de Informação disponível em: -terra-este-ano,183736e. Acesso em: 04/02/

10 ciando consideravelmente nosso modus vivendis. O celular já incorpora todas as propriedades comunicacionais do computador e mostra-se mais versátil do que o tablet em sua capacidade interacional, integrando-se de forma intrínseca aos fatores determinantes da midiatização no contexto da cibercultura, como o processo social de mediação tecnológica das relações humanas. Nesse caso, serve-nos de base a percepção de Sodré (2006), referente à midiatização e sobre o que este chamou de tecnomediações: trata-se de um tipo particular de interação que se mostra como uma espécie de prótese tecnológica e mercadológica da nossa realidade sensível. Nascido como desdobramento do telefone que Graham Bell criou em 1876, o celular surgiu no período de desenvolvimento inicial da internet, no começo dos anos de 1970, mas se consolidou comercialmente na década de Sua origem na forma digital como o conhecemos deu-se no início dos anos de 1990, chegando a ser tornar um smartphone em 2000: com tela touchscreen, múltiplas funções e computadorizado digitalmente passou a categoria de artefato interacional de amplo espectro em diferentes contextos culturais. Isso porque sua interacionalidade, como principal característica de comunicação, mostra-se transversal. Ou seja, não se limita ao trânsito por apenas um sistema comunicacional, mas entrecruza-se por entre sistemas diversos 10

11 e de múltiplas conexões, discernidos e articulados pelos usuários: interliga- -se via rede telefônica com outros celulares, integra programas e aplicativos para conversação na internet, e consegue transitar informações de interesses pessoais por entre sistemas de comunicação oficiais, tornando-se, por conseguinte, um dispositivo híbrido móvel de conexão multirredes, como o definiu André Lemos (2007). E como dispositivo eletrônico portátil, com funções utilitárias específicas, o celular é reconhecidamente um dos gadgets mais reconfigurados pela indústria, no sentido de tornar sua tecnologia digital de comunicação imprescindível às nossas necessidades interacionais. Para Lanier (2011), a coisa mais importante sobre uma tecnologia é como esta muda as pessoas e até mesmo pequenas inovações são capazes de provocar imprevisíveis alterações no padrão de comportamento delas. A partir desses aspectos sobre a capacidade interacional do celular e de perceber sua relação com as redes sociais, foi oportuno verificar a construção do conceito de individualismo conectado, em Barry Wellman (2002), referente à conectividade direta entre indivíduos que se relacionam por redes e grupos, sem precisar estabelecer vínculos mais fortes com os demais. Cada um desses indivíduos tem suas próprias necessidades, mas procuram atendê-las nesse processo coletivo de interações, mesmo que efêmeras. Em uma definição posterior, Rainie e Wellman (2012) afirmam que a ex- 11

12 pressão individualismo conectado surgiu da percepção de que as novas tecnologias comunicacionais têm diversos potenciais, mas, que é o modo como as pessoas as utilizam que permite compreender a sua dimensão. O sistema operacional social do individualismo conectado representa a libertação das restrições de grupos coesos, obrigando as pessoas a desenvolverem habilidades de relacionamentos e estratégias, como parte do esforço para manter laços que se articulam em várias redes sobrepostas. Levando em conta a ideia de individualismo conectado e aplicando a análise prática da interacionalidade transversal do celular a eventos cotidianos simples, como viagens internacionais a países globalizados e, principalmente, importantes movimentos sociais e de protestos ocorridos na última década, na Espanha, em países árabes e no Brasil, foi possível verificar os recursos interacionais desse artefato digital e estabelecer os objetivos do presente artigo: demonstrar a liberdade e a autonomia das pessoas, nas práticas interacionais operacionalizáveis pelo celular, projetadas por entre os sistemas oficiais de mercado, regimes políticos e imprensa, mantenedores e dominantes das redes de comunicação consolidadas. Até que ponto somos capazes de construir uma interacionalidade transversal contínua, que vai do pessoal ao coletivo, embora cerceados por esses poderosos sistemas comunicacionais? 12

13 A consolidação interacional do celular Do simples aparelho que recebia e enviava voz humana, o telefone criado por Graham Bell no final do século XIX, manteve-se assim até o ano de 1973, quando foi criado o primeiro celular. Mas, tido aparentemente como um meio apenas de interligar duas pessoas em ambientes distantes, o telefone participou efetivamente do desenvolvimento das mídias ao estabelecer um sistema de rede fundamental para a interligação de outros sistemas. É o que confirma Parry (2012, p. 203): Em seus primórdios, outras mídias, como os jornais, viam-no como uma singela conveniência comercial para seus funcionários; a nova invenção nada tinha de importante. A partir do seu desenvolvimento, porém, o telefone nos proporcionou a estrutura de rede e a tecnologia com base nas quais se estruturariam as redes de rádio e televisão. E, sem a rede de telefonia, não haveria internet. Por sua vez, segundo Thomas Friedman (apud KEEN, 2015), colunista do New York Times, a tendência mais importante do mundo na atualidade é o fato da globalização e da revolução da tecnologia da informação terem nos levado a um patamar inteiramente novo; diversas inovações, entre elas o 13

14 smartphone 4, habilitados para uma internet barata, está levando o mundo, de conectado à hiper-conectado. E essa tendência é reforçada pela oportuna informação de Keen (2015, p. 13): O número de dispositivos celulares máquina-a-máquina ativos crescerá 3 a 4 vezes entre 2014 e O surgimento do celular em 1973, criado por Martin Cooper, para a Motorola, até a sua comercialização em , foi um período que coincidiu com o desenvolvimento da internet e das novas linguagens computacionais, por isso, a estrutura de funcionamento desse aparelho é mais dinâmica do que as analógicas redes tradicionais 7. Nessa trajetória ao longo da década de 2000, Lemos (2007) demonstrou que o celular tornou-se mais que um telefone, uma vez que integrou funções de conversação, convergência, portabilidade, personalização, conexão através de múltiplas redes, produção de informação com textos, imagens e sons, localização e novas formas de produção imagética, incluindo fotos e 4 O nome smartphone foi designado pela Ericsson em 1997, mas foi a Nokia, nessa época, quem lançou o smartphone com acesso aos textos da Web. Informação disponível em: qual-e-diferenca-entre-smartphone-e-celular-entenda.html. Acesso em: 02/02/ Tradução livre de: The number of active cellular machine-to-machine devices will grow 3 to 4 times between 2014 and Informação disponível em: html. Acesso em: 02/02/ De acordo com Parry (2012), a tecnologia principal do celular é baseada no conceito de célula local, uma vez que o aparelho conecta-se a uma estação de terra. Esta corresponde a uma célula a partir de ligação sem fio, que leva a conexão para a rede pública de telefonia convencional. 14

15 vídeos. E na tentativa de melhor defini-lo, chamou-o de Dispositivo Híbrido Móvel de Conexão Multirredes - DHMCM : O que chamamos de telefone celular é um Dispositivo (um artefato, uma tecnologia de comunicação); Híbrido, já que congrega funções de telefone, computador, máquina fotográfica, câmera de vídeo, processador de texto, GPS, entre outras; Móvel, isto é, portátil e conectado em mobilidade funcionando por redes sem fio digitais, ou seja, de Conexão; e Multirredes, já que pode empregar diversas redes, como: Bluetooth e infravermelho, para conexões de curto alcance entre outros dispositivos; celular, para as diversas possibilidades de troca de informações; internet (Wi-Fi ou Wi-Max) e redes de satélites para uso como dispositivo GPS. (LEMOS, 2007, p. 25) Hoje, o celular parece exemplificar de forma evidente os estudos de Dominique Carré, publicado em e devidamente mencionado por Weissberg (2013), sobre as tecnologias móveis que se sustentam em uma característica básica, a mobilidade, desdobrada em duas principais qualidades: a ubiquidade e a onipresença: 8 Conforme referência de Weissberg: Dominique Carré, Les technologies mobiles, quels enjeux?, AFETT/EUROCA- DRES, Lab. SIC Universidade Paris-Norte, fevereiro de 1997, p

16 Enquanto a ubiquidade destaca a coincidência entre deslocamento e comunicação (o usuário comunica-se durante seu deslocamento, precisão adicionada), a onipresença, ao contrário, oculta o deslocamento e permite ao telecomunicador continuar suas atividades de comunicação quando está em outros lugares que não seu trabalho habitual. (CARRÉ apud WEISSBERG, 2013, p. 121) Podemos inferir a dinâmica do uso do celular no atual contexto das sociedades globalizadas, pelas considerações feitas por Santaella (2010) 9, que, à luz das importantes figuras da conectividade, mobilidade e onipresença, consideradas por Weissberg (2013), situou as práticas e os processos comunicacionais em espaços ubíquos, assim designados: Estes são espaços hiperconectados, espaços de hiperlugares, múltiplos espaços em um mesmo espaço, que desafiam os sentidos de localização, permanência e duração. São espaços povoados por mentes multiconectadas e, por conseqüência, coletivas, compondo inteligências fluídas. (SANTAELLA, 2010, p. 18) Portanto, a particularidade e característica fundamental do celular, a interacionalidade, está associada à capacidade de realizar todas as atividades 9 Para esclarecimento sobre as datas das obras: Santaella (2010) utilizou a versão do artigo de Weissberg publicada em 2004, na primeira edição do livro Tramas da rede (PARENTE, 2004), mas recorremos aqui, a uma edição de segunda reimpressão, publicada em 2013, o que permitiu a adequação de algumas citações. Ver obras nas Referências. 16

17 dos demais dispositivos tecnológicos fixos e móveis (PCs e tablets), participando ativamente da vida cotidiana de bilhões de pessoas no mundo inteiro, quer seja em seus redutos de comunidades ou perímetros urbanos, quer seja de maneira globalizada, mas, cada vez mais, de forma ubíqua e onipresente. O individualismo conectado em Rainie e Wellman Na concepção de Wellman (2002), a passagem para uma realidade de conexão sem fio e personalizada permitiu o individualismo conectado. O indivíduo não se enraíza nos lugares como a casa ou o trabalho, mantendo-se interligado com outros e operando separadamente suas redes sociais para obter colaboração, apoio e sociabilidade. Na mais recente pesquisa, publicada conjuntamente, Rainie e Wellman (2014) demonstraram que as pessoas usam o individualismo conectado para ampliar seus relacionamentos a partir de suas necessidades pessoais. São tais necessidades que impulsionam as pessoas a procurarem contatos além dos familiares e dos amigos em casos, por exemplo, de não encontrarem apoio e orientação médica próximos de si, como foi o foco de suas pesquisas. Através de conhecidos dos conhecidos, elas chegam às pessoas que podem, de fato, ajudar, dentro de uma estrutura em rede de grande propor- 17

18 ção: A sociedade não é a soma de indivíduos ou de duas pessoas interligadas. Em vez disso, todo mundo está imerso nas estruturas das relações que proporcionam oportunidades, limitações, alianças e soluções alternativas 10. (RAINIE e WELLMAN, 2012, p. 21). O conceito de individualismo conectado apresentado por Weillman, no qual o indivíduo tem de ser um centro em sua própria rede, sem necessariamente passar pela mediação de um grupo, foi devidamente explicada pelo acompanhamento do caso de um casal norte-americano que sofreu um revés na vida (RAINIE e WELLMAN, 2012). A esposa sofreu um traumatismo craniano que a colocou em coma e algum tempo depois o marido sofreu um derrame que o deixou também convalescente. Iniciando com uma simples divulgação, pelo celular, da foto da esposa com a cabeça enfaixada e tubos de respiração artificial, junto a alguns amigos, o marido, inesperadamente e em um dia e meio, recebeu retorno de cerca de 150 pessoas, em sua maioria, desconhecidos de várias partes da América do Norte, com uma intensa mobilização de conforto e apoio. A rede de ajuda logo se ampliou, tornando-se efetiva e presencial. Após a hospitalização do marido, mais tarde, esses relacionamentos criados em redes aparentemente instáveis, tanto por celulares, quanto por s, redes sociais 10 Tradução livre de: Society is not the sum of individuals or of two-person ties. Rather, everyone is embedded in structures of relationships that provide opportunities, constraints, coalitions, and work-arounds. 18

19 e sites, contribuíram novamente para resolver os novos problemas do casal. O individualismo conectado parece contrariar os arranjos sociais antigos, criados em torno de burocracias hierárquicas e pequenos grupos, como famílias, comunidades e grupos de trabalho - essa é uma das observações retiradas da pesquisa, por Rainie e Wellman (2014), cujos desdobramentos envolvem vários aspectos. Entre eles está o fato de que as pessoas, ao incorporarem a internet, bem como os celulares em suas rotinas, transformam o modo de interagir uns com os outros, aprendendo novas habilidades sociais e atuando na rede, primeiramente, como indivíduos. De acordo com as observações de Martino (2014, p. 140), A possibilidade que cada indivíduo tem de ser um centro em sua própria rede, sem necessariamente passar pela mediação de um grupo, é uma das bases da teoria do individualismo conectado de Wellman. Isso porque, com o acesso à internet sendo feito de modo pessoal, os indivíduos tornam-se, potencialmente, nós dentro de suas próprias redes, como pontos de intersecção e acesso de informações. Para Martino (2014), isso significa um crescente isolamento acompanhado, paradoxalmente, de um grande número de conexões com outras pessoas, cujas ligações resultam na formação de outros pequenos grupos, que trabalham pela manutenção dos seus laços, mesmo que frágeis. 19

20 As bases da interacionalidade transversal na prática Interacionalidades midiáticas: O celular, na condição atual de produto mercadológico, caracterizase comercialmente, como um aparelho cuja principal qualidade é proporcionar acesso ao mundo digital e compartilhado da internet. Através de sistemas operacionais cada vez mais eficientes, permite ligação e interação com blogs, s, sites, aplicativos e redes sociais os mais diversos, realizando contatos, também com outros celulares, por mensagens textuais, imagens estáticas e de voz com vídeo. E já não se percebe a sua elementar peculiaridade: ligar diretamente para outro celular via rede telefônica. Esse modelo operacional mais simples pode ser visualizado no Gráfico 1, abaixo. 20

21 Gráfico 1 Processo básico da interacionalidade transversal próprio do celular Fonte: O autor Como o celular tem a possibilidade de conexão que independe da internet, seu sistema interacional é mais direto, sem as intermediações dos hubs 11 que loteiam a Web. Mas, um modelo visual sempre é um recorte delimitado da realidade, cujos padrões interacionais que se entrecruzam no ciberespaço, são mais dinâmicos na prática. 11 De acordo com Barabási (2009), a topologia da Web é dominada por hubs, uma pequena quantidade de nós altamente conectados pelo trânsito frequente dos usuários. Exemplos de hubs são grandes sites de busca ou de compras, como: Yahoo!, Google, Amazon.com, pelos quais passam todos os links não populares ou pouco percebidos. 21

22 A pesquisa de Rainie e Wellman (2012) contemplou essa dinâmica em uma situação na qual estavam envolvidos aspectos de solidariedade e comoção, diante de fatalidades que acometeram um casal norte-americano. Entretanto, a potencialidade do sistema operacional em rede envolve também diversas outras situações de necessidades e estratégias interacionais diferentes. Uma prática desenvolvida por adolescentes quando as gerações mais jovens começaram a ter acesso aos celulares no Brasil demonstra um exemplo de transversalidade, para além do simples uso do aparelho, mas atravessando o próprio sistema mercadológico da telefonia móvel: quando as operadoras começaram a oferecer planos pré-pagos com o sistema de inclusão de créditos nos celulares, os jovens descobriram que podiam falar de graça se discassem e falassem rapidamente nos primeiros segundo da ligação, desligando em seguida o aparelho. Repetindo sucessivamente esse procedimento, eles transmitiam suas mensagem e não gastavam nada dos seus créditos, exigindo que as empresas adotassem medidas para impedir essa prática. Nesse sentido, verificamos que o Gráfico pode ser o mesmo, mudando o processo de interacionalidade que atravessa o sistema, na forma de uma prática descoberta pelas usuários, que se mostra transversal, como demonstra o Gráfico 2: 22

23 Gráfico 2 Exemplo de processo de interacionalidade transversal criado pelos usuários Fonte: O autor Mediante a possibilidade de várias práticas interacionais que podem ser desenvolvidas pelos usuários, procuramos estabelecer parâmetros metodológicos passíveis de comprovação, abrangendo importantes eventos sociais cotidianos, nos quais foi possível verificar, para além do individualismo conectado, a interacionalidade transversal pelo uso do celular: 1) uma viagem ao exterior, realizada por cinco pessoas, atravessando diferentes países, so- 23

24 bre a qual fazemos apanhados como pesquisador participante, mas apoiados em depoimentos de outros grupos, que complementaram e confirmaram o estudo - nesse caso, interessa-nos menos as peculiaridades turísticas visitadas e mais precisamente, os processos interacionais realizados pelo celular; 2) os movimentos sociais e protestos urbanos em vários lugares como, Espanha, países árabes e Brasil, cuja cobertura midiática e análise de pesquisadores forneceram as informações necessárias. As situações escolhidas têm peculiaridades e motivações diferenciadas uma de caráter turístico e outra, político/ideológica. As viagens internacionais envolveram pessoas de classe média que comumente mapeiam a internet o ano inteiro em busca de promoções de passagens; procuram os passeios fora dos caros circuitos turísticos das agências; pesquisam estadias, eventos e alimentação que sejam acessíveis e seguras entre outras alternativas. Os movimentos e protestos sociais, por sua vez, contaram com o envolvimento de cidadãos, estudantes ou trabalhadores, que se utilizaram de recursos interacionais transversais para criarem redes de divulgação e mobilização que sobrepujaram as redes oficiais de informação e evitaram de ser impedidos ou rastreados pelos órgãos governamentais de controle e policiamento. 24

25 Relato de viagens e das práticas interacionais via celular Interacionalidades midiáticas: Apesar das viagens turísticas, individuais ou em grupos, não terem a repercussão midiática de um evento social como os protestos, tornaram-se, na atualidade, uma das atividades de grande crescimento com o advento das sociedades globalizadas, responsáveis pela incrementação financeira em países de todos os continentes. Segundo a Organização Mundial do Turismo 12, em 2014 registrou-se cerca de 1,38 milhões de viajantes, correspondente a um acrescimo de 4,7% a mais de turistas em viagens ao exterior. A viagem internacional, realizada por turistas é, portanto, uma atividade relevante e requer um processo interacional cada vez mais dinâmico, uma vez que exige muitos procedimentos operacionais que vão, desde o reconhecimento da cultura e das peculiaridades do destino, passando pela compra de passagens, escolha de hotéis apropriados, alimentação, transporte, segurança, até passeios e visitas a locais pitorescos. Não apenas participando de uma dessas viagens a países da Oceania (Austrália e Nova Zelândia), com um grupo de cinco pessoas, durante 20 dias, mas também, consultando pessoas que entre 2013 e 2015 participaram de viagens para outros países dos territórios norte-americano, europeu e 12 Informação disponível em: -al-extranjero-en Acesso em: 06/02/

26 asiático, conseguimos alguns detalhes dos processos interacionais realizados via celular, para atendimento de necessidades e soluções de problemas diversos. Estratégias que vão além daquelas proporcionadas pelos sistemas do mercado devidamente instalados na internet, manipulativo e restrito ao modelo de negócios turísticos que impulsiona as sociedades globalizadas. Em princípio, existe toda uma estrutura de rede interacional em sites e aplicativos comerciais, a partir da qual podemos realizar as operações necessárias a uma viagem internacional, inclusive pelo celular: fazemos consultas sobre promoção de passagens, verificamos hotéis e passeios ofertados, utilizamos mapas e GPS para geolocalização, sites de busca e enciclopédias, para saber sobre lugares, comidas e fatos históricos, bem como, encontramos, em sites compartilhados como o TripAdvisor, as opiniões e críticas de pessoas que estiveram pernoitando e visitando os lugares. Em muitos países, inclusive, existem aplicativos locais que ajudam o viajante a localizar e mapear ambientes das cidades por onde passa. Mas, um aspecto importante foram as dicas de conhecidos, a partir de redes sociais, sobre como ter acesso fácil à internet em países diferentes: aquisição de chips para celulares, de operadoras locais, com créditos somente para o período da estadia; utilização de redes Wi-fi gratuitas nos hotéis, restaurantes e espaços públicos dos centros das cidades. O relato de viajantes que estiveram no Japão foi o de que, lá é possível alugar um roteador 26

27 portátil de Wi-fi, que serve para o grupo, a partir de uma senha: as pessoas têm acesso constante à internet e em todos os lugares por onde transitam. Por outro lado, as necessidades turísticas dos viajantes sempre vão além desse traçado convencional quando se trata de ter melhores opções fora do circuito comercial, informações sobre segurança e sobre atividades, de custos mais justos e apropriados à condição financeira. E, nesse caso, o celular é fundamental, porque permite fazer ligações diretamente para os atendentes dos locais que oferecem serviços e passeios, conseguindo obter dicas e informações sobre dias e horários promocionais, que não poderiam constar nos folhetos impressos ou nos sites oficiais. Nessas consultas, a partir de um domínio básico de conversação em inglês - a língua da globalização - sempre se consegue ter conhecimento sobre rotas e atividades alternativas, serviços de transportes públicos gratuitos e sistemas de apoio a turistas. A partir dos próprios sistemas de s e através de redes sociais diversas, nas quais o celular permite acesso à rede de amigos e conhecidos, compartilha-se um vasto ambiente de painéis de fotos, vídeos e textos de dupla utilidade: tanto os viajantes têm uma ideia de lugares visitados pelas pessoas, cujas fotos e vídeos mostram ângulos pessoais e inusitados - diferente das imagens do tipo cartão postal dos folhetos - quanto, passam a alimentar esses painéis também com novas imagens captadas e disponibilizadas quase que simultaneamente. Em alguns trajetos de um lugar para 27

28 outro é possível fazer ligações via Facetime e mostrar aos interlocutores, as paisagens e os eventos em tempo real, ao mesmo tempo em que se explica com viva voz os detalhes dos ambientes e dos fatos. São situações captadas por pessoas comuns, que alimentam uma nova rede transversal de compartilhamentos com outros viajantes. Movimentos sociais no mundo e protestos urbanos de junho de 2013 no Brasil O massivo uso das redes sociais na internet foi devidamente documentado em protestos realizados em várias partes do mundo, pela cobertura da imprensa internacional, antes das passeatas de junho de 2013 em nosso país. Percebemos, pelos relatos, que o celular foi peça fundamental para troca de mensagens através das quais as pessoas se conclamavam para a mobilização nas ruas. Cardoso (2010) faz menção a um artigo publicado na imprensa italiana (L Expresso), por Umberto Eco, falando sobre a mobilização popular ocorrida na Espanha, no qual retrata as apropriações individualizadas das mídias socialmente compartilhadas. Para Eco, os ataques terroristas de 2004 à estação de trens de Atocha, em Madri, aconteceram num momento em que não era 28

29 apenas a televisão e o rádio que dominavam, mas outras mídias das quais a população se apropriava, através do celular e da internet. As táticas de guerrilha semiótica contemporânea (Eco, 2004), exemplificadas pela apropriação social das mídias nos dias que se seguiram ao 11 de março de 2004 em toda a Espanha, foram desenvolvidas num processo em rede, um processo de criação de nós espontâneos que ecoavam em mensagens originadas através da comunicação interpessoal. O celular, sobretudo através do uso do SMS, foi usado com o fim de divulgar a mensagem de que o governo estava mentindo sobre o envolvimento do ETA, porque tratava-se da Al-Qaeda, e convidar pessoas a reunirem-se nas sedes do partido do governo, o Partido Popular, ou edifícios públicos em protesto (CARDOSO, 2010, p. 37) Por seu turno, nas revoluções da chamada Primavera Árabe, ocorrida a partir de dezembro de 2010 na Tunísia, espalhando-se pela Líbia, Síria e Egito, mesmo com a censura e a opressão dos regimes autoritários contra a imprensa e contra o uso da internet, os celulares permitiram que as ações de violência contra a população fossem compartilhadas pelo mundo inteiro. Conforme matéria publicada pelo jornal Estadão, em 17 de dezembro de , de autoria de João Coscelli, Na Síria, a imprensa estrangeira não 13 Informação disponível em: Acesso em: 07/02/

30 tem liberdade de atuação. Na Líbia, havia repórteres, mas o regime de Kadafi mantinha a atividade sob estrito controle. As imagens dos confrontos nesses países chegaram ao resto do mundo graças aos próprios opositores, que usaram dispositivos móveis, como câmeras e celulares. No Egito, em 2011, o massivo movimento, que recebeu nomes como Dias de Fúria e Revolução do Nilo, foi analisado por Castells (2013), que constatou que as convocações para as manifestações de 25 de janeiro em diante foram realizadas por jovens, para quem as redes sociais e os telefones celulares passaram a ser parte importante de seus modos de vida. Os manifestantes registravam os acontecimentos com seus telefones celulares, compartilhando os vídeos, quase sempre ao vivo, pelo Youtube e pelo Facebook, com pessoas do país e do restante do mundo, apesar das tentativas do governo egípcio em bloquear a internet e o sistema de telefonia. Baseado em pesquisa do Instituto Ovum 14, Castells (2013) diz que, em fins de 2010, pouco antes dos protestos, cerca de 80 por cento da população do Egito já tinha telefone celular e esclarece que, embora a tecnologia não seja determinante para a deflagração de tais movimentos - uma vez que são motivados por conjunturas sociais -, as redes da internet e de telefonia celular, mais do que ferramentas, tornaram-se formas organizacionais, assim 14 Ovum é uma empresa de pesquisa, consultoria e análise, baseada em Londres, na Inglaterra, que presta serviços sobre tecnologias de informação e mídias. 30

31 como, expressões culturais e, ainda, plataformas específicas para a autonomia política. No Brasil, os protestos puderam ser acompanhados de perto, dado o acesso direto às redes sociais utilizadas para divulgação dos fatos ocorridos. Apesar da constante divulgação nas várias redes sociais disponíveis na internet, foi possível perceber que, para além do uso dos computadores e tablets, havia uma utilização muito mais recorrente de aparelhos celulares. Em uma mobilização nacional que, em um dia, como a quinta-feira de 20 de junho de 2013, reuniu mais de 1 milhão de pessoas, com passeatas em 388 cidades brasileiras, incluídas, 22 capitais 15, o celular foi um instrumento fundamental para mobilizar os participantes, registrar os fatos e divulgá-los para além do que a mídia tradicional era capaz de fazer. Os integrantes dos movimentos urbanos constituíram sua rede interacional a partir da organização de grupos via conversas telefônicas, em redes sociais diversas, por s entre outros caminhos. De acordo com Peruzzo (2013, p. 82), o uso da internet, mídias, redes sociais virtuais e celulares constituiu-se em importante diferencial do movimento que sacudiu o país: Os manifestantes usaram meios próprios para se comunicar: simples celulares ou smartphones, redes virtuais e o audiovisual 15 Informação disponível em: -mobilizacao-protestos-levam-centenas-de-milhares-as-ruas-no-brasil.htm. Acesso em: 07/02/

32 alternativo municiaram a sociedade com a informação em tempo real do que ocorria nas ruas pelo ângulo de novas fontes. Isso porque, cada pessoa que tinha um celular conectado à internet pode gravar, interpretar e difundir em tempo real, o que acontecia nas praças públicas. Estas se tornaram, inclusive, fontes para a grande mídia que se viu atônita e perdida, sem saber bem o que fazer, pois os acontecimentos fugiam ao seu tradicional esquema de pautas e coberturas. Estes favoreceram o exercício da liberdade de expressão, sem gatekeepers, e numa proporção imensurável devido ao efeito de replicação das redes virtuais. Tanto que o contraste se evidenciou entre as transmissões autônomas de pessoas e de grupos ativistas por celulares conectados à internet e câmeras de fácil manuseio em meio às multidões. (PERUZZO, 2013, p. 82) A repercussão dessa rede interacional, portanto, acabou por atravessar os sistemas tradicionais usados pela imprensa, que até então se considerava a legítima retransmissora dos eventos, de acordo com seus filtros de coleta e tratamento das notícias, bem como seu modelo de informação e negócio já consolidado. As pessoas passaram a buscar informações junto às fontes das redes sociais, blogs e sites pessoais, que conseguiam entrecruzar-se pela rede de notícias. A veracidade das informações podia ser conferida, não mais pela 32

33 emissora, empresa jornalística ou sites oficiais, mas pela quantidade de fontes que permitiam confirmar ou desmentir os fatos e boatos divulgados, mostrar fotos e vídeos, apresentar depoimentos e avaliações dos próprios participantes, em grande quantidade. Havia uma necessidade flagrante de brasileiros e estrangeiros, não só em compreender o que de fato acontecia, mas também de divulgar e compartilhar, de todas as formas, o que a própria imprensa não publicava ou não conseguia entender. Para tanto, eram usados os sistemas de hashtags, como #vemprarua e #OGiganteAcordou, que serviam de trilhas facilmente transmitidas, identificadas e seguidas pelas pessoas, tendo o celular como ponto de conexão e compartilhamento. Considerações finais Esse breve panorama de usos e práticas interacionais pelo celular demonstra que, no contexto da cibercultura, estamos imersos em várias redes comunicacionais que se entrelaçam: as redes físicas, de sistemas eletrônicos e digitais; as redes de sistemas operacionais e de softwares estruturadores da internet; e a rede de sites, blogs, s e aplicativos, pessoais, empresariais e governamentais que se cruzam na Web. 33

34 É nesse universo complexo do entrelaçamento das redes que vislumbramos a interacionalidade transversal em movimento. Tanto as interligações de celular para celular via rede telefônica, quanto os acessos deste à internet pelos sistemas operacionais com seus programas diversos e o entrecruzamento compartilhado de informações para além das fontes oficiais e empresariais demonstram as possibilidades de autonomia dos usuários em discernir um modus faciendi diante do modus operandi da indústria da comunicação. Mas, não podemos esquecer que, na esteira dos sistemas sociais e políticos, do capitalismo, está o constante movimento estratégicos dos governos e das empresas globalizadas no sentido de reconfigurar seus poderosos sistemas comunicacionais, levando em conta o movimento comportamental das populações integradas às redes de informação. Afinal, as nossas práticas interacionais são expostas no próprio ambiente virtual ao qual todos eles têm acesso, possibilitando que sejam incorporadas, pari passu, aos processos de controle político e adequação mercadológica Essa ameaça é tanto maior quanto o estado de conformação que costuma nos assolar quando encontramos, nos gadgets e nas redes, os serviços que atendem basicamente as nossas necessidades. Por isso, devemos considerar o alerta de Wu (2012), diante do histórico domínio da informação gerido pelos impérios da comunicação, acerca daquilo que cria essa acomodação: as conveniências formadas pelas redes de comunicação. Para este 34

35 autor, quando aceitamos as opções mais convenientes, concordamos coletivamente com o controle dos grandes impérios, baseados em pequenas e atraentes escolhas, cujas consequências não levamos em conta. A questão importante que se coloca nesse momento crucial da nossa jornada tecnológica comunicacional é: como continuar interagindo nessa grandiosa aldeia global macluhiana, criada pela globalização política e mercadológica, com a liberdade e a autonomia de descobrir estratégias comunicacionais efetivas para nossos interesses e necessidades, com direito a transitar pelos caminhos inusitados de interação que o nosso discernimento nos proporciona? Talvez se aproveitando da variedade de sistemas operacionais ofertados, cujas tecnologias móveis são dispersas entre si; da infinidade de aplicativos e das características intrínsecas do celular que está em nossas mãos, como um artefato pessoal que permite combinar mensagens de voz, texto e imagem, para continuar criando operacionalidades novas no emaranhado das redes, por entre as quais os regimes políticos, o mercado e a própria indústria da tecnologia digital também se enredou. A interacionalidade transversal parece despontar, por enquanto, como um procedimento transgressor e revolucionário no sentido de não se conformar com os padrões políticos e mercadológicos, que procuram moldar a vida coletiva nas sociedades globalizadas. Afinal, a comunicação, como 35

36 compartilhamento de ideias e construção de significados, sempre arranja um jeito de criar redes livres, mesmo onde elas parecem não existir. Referências BARABÁSI, Albert-László. Linked: a nova ciência dos networks. São Paulo: Leopardo Editora, CARDOSO, Gustavo. Da comunicação em massa à comunicação em rede: modelos comunicacionais e a sociedade de informação. MORAES, Dênis de (Org.). Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede. Rio de Janeiro: Pão e Rosas, CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013 KEEN, Andrew. The internet is not the answer. London: Atlantic Books, LEMOS, André. Comunicação e práticas sociais no espaço urbano: as características dos Dispositivos Híbridos Móveis de Conexão Multirredes (DHMCM). In: Comunicação Mídia e Consumo. V. 4, n. 10, jul., p , São Paulo: MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis: Vozes, LANIER, Jaron. Você não é um gadget: um manifesto. Lisboa: Arcádia/Babel,

37 PARRY, Roger. A ascensão da mídia: história dos meios de comunicação de Gilgamesh ao Google. Rio de Janeiro: Elsevier, PERUZZO, Cecília M. Krohling. Movimentos sociais, redes virtuais e mídia alternativa no junho em que o gigante acordou (?). In: Revista Matrizes, ano 7, n. 2, jul./dez./2013. Disponível em: Acessado em: 18/fev/2015. RAINIE, Lee; WELLMAN, Barry. Networked: the new social operating system. Cambridge/ Massachusetts: The MIT Press, SANTAELLA, Lúcia. A ecologia pluralista da comunicação: conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo: Paulus, WEISSBERG, Jean-Louis. Paradoxos da teleinformática. In: PARENTE, André (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. 2a. reimpressão. Porto Alegre: Sulina, WELLMAN, Barry. Physical place and cyber-place: the rise of networked individualism. In: International Journal for Urban and Regional Research, V. 25.2, p , June/ Little boxes, glocalization, and networked individualism. NetLab, University of Toronto Disponível em: Acessado em 01/fev/

38 FLIPBOARD MULTITELA : A INTERAÇÃO MIDIATIZADA EM TEMPOS DE APLICATIVOS E NOVOS DISPLAYS Natan PEDROZA 1 Resumo O presente artigo volta-se para a análise de processos relativos à interação midiatizada, ilustrada a partir do aplicativo de rede social Flipboard. Esta ferramenta traz duas características importantes: um aplicativo criado para tablet que migrou seu conteúdo e processos interacionais para outras telas e displays, assim como a criação de produtos digitais (revistas), de potencial colaborativo, a partir de um app. Nosso objetivo é demonstrar que a onipresença dos aplicativos mobile, de possibilidades multitela, potencializam processos típicos da midiatização, tais como o individualismo conectado e a formação de grupos em rede, constituindo-se como vetores imprescindíveis da interacionalidade midiática moderna. Enquanto constante da era digital, as telas e seus conteúdos 1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação - PPGC/UFPB. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Processos e Linguagens Midiáticas - Gmid/UFPB. natan.pedroza@gmail.com. 38

39 convergentes dinamizam práticas interacionais ininterruptas, através de sistemas integrados e semelhantes. Palavras-chave: Mídias digitais. Telas. Aplicativos. Flipboard. Interação midiatizada. Introdução A internet pode ser considerada o motor dos processos interacionais ressaltados a partir do digital. De ligações entre computadores e entre novas mídias, suas conexões fundamentais ocorrem mesmo entre pessoas. Vivemos uma época em que a palavra compartilhamento tornou-se uma constante e mídias como o smartphone e o tablet, são telas indispensáveis à interação que pode partir de um aplicativo, por exemplo. Redefinidos pelo advento do smartphone e uma vez aliado à popularização de novas redes sociais e serviços, ao desenvolvimento da internet móvel e à integração entre outras telas, os aplicativos potencializam as formas de interação ocorridas no âmbito da midiatização. Como exemplo dessa estruturação: o Flipboard. Os conhecidos apps estão disponíveis nas lojas virtuais em quantidades expressivas. Suas funcionalidades são cada vez mais indispensáveis em nosso dia a dia e ao passo que os utilizamos e atualizamos, notamos que seus conceitos voltam-se para a realização de tarefas sempre mais específicas, 39

40 podendo utilizar-se de redes diferentes em meio à dinâmica de suas interfaces. Também, suas funções podem ir além das que constam em suas descrições, ao passo que os usuários frequentemente estabelecem novas práticas, apropriações e funcionalidades a partir do seu uso. Hoje, muitos aplicativos destinam-se à elaboração de produtos digitais. O Flipboard, por exemplo, com características de rede social, traz uma dinâmica centrada na produção de revistas digitais, com possibilidades colaborativas a partir da junção e profusão de histórias. Esse serviço saiu exclusivamente do tablet (ipad) e agora, num conjunto de outros suportes, possibilita flipar ou adicionar/compartilhar conteúdos, hiperlinks, numa rede de curadoria colaborativa. Ou seja, a interação midiatizada ressalta-se pelo uso de aplicativos multiplataformas. Dentre sua gama de possibilidades, o Flipboard pode exemplificar não só a inserção de um sistema de mídia móvel em outros displays de interação, mas também pela tendência de não haver uma quebra de interacionalidade de uma mídia para outra. Nossa intenção não é descrever de forma detalhada (ou técnica) sobre as funções do app mencionado e sim, explanar acerca do seu potencial comunicacional mediante as interações midiatizadas que as telas conectadas em rede tem nos proporcionado. Ainda, perceber as implicações do uso contínuo de ferramentas digitais, independente de onde (lugar, plataforma) estejamos conectados. 40

41 Conexões em rede Pensar em comunicação pelo terreno virtual da cibercultura é pensar nas amplas possibilidades interacionais que a internet pode nos ofertar, através da propagação de telas. [...] A internet, uma tecnologia obscura sem muita aplicação além dos mundos isolados dos cientistas computacionais, dos hackers e das comunidades contraculturais, tornou-se a alavanca na transição para uma nova forma de sociedade, lembra Castells (2003, p. 8) ao delimitar a sociedade de rede, num ambiente de nova economia e do qual a rede é a mensagem. Podendo ser considerada uma mídia ou supermídia, como diz Parry (2012) a internet é fundamental aos processos comunicacionais e interacionais contemporâneos. Nesse ambiente, do qual podemos visualizar a analogia de uma arquitetura de conexões em rede, em movimentos constantes de formação, a informação circula a partir das conexões estabelecidas pelas mídias digitais em geral, das quais ocasionam a formação de grupos. Com base em Clay Shirky, Martino (2014, p. 146) explica que boa parte do conteúdo da internet não é dirigido a todas as pessoas, mas a grupos específicos, maiores ou menores em tamanho, que selecionaram previamente, por suas próprias características de grupo, receber estas ou aquelas informações. Estes grupos podem ser visualizados e melhor exemplificados a partir 41

42 das redes sociais. Como uma das camadas culturais que moldaram a internet, Castells (2003, p. 53) diz que a apropriação da capacidade de interconexão por redes sociais de todos os tipos levou à formação de comunidades on-line que reinventaram a sociedade e, nesse processo, expandiram espetacularmente a interconexão de computadores [...]. Como um importante vetor de consumo informacional da internet e da sua pluralidade de informações, pensando para além do computador, destaca-se como ambiente ou interface de visualização a tela do celular. Este, ao tornar-se conectado em rede e ao ganhar novas estruturas interacionais, passa a delimitar-se como uma mídia fundamental à comunicação que se estabelece em mobilidade. [...] Seu poder de interação vai ao encontro do desejo primordial do ser humano de estar interligado e fazer parte do mundo [...], ressalta Nicolau (2015, p. 2). O uso frequente de serviços digitais, como os ofertados por aplicativos de rede social em celulares (diga-se smartphones) e outros dispositivos, demanda atualizações constantemente. A chamada era das notificações 2 passa a refletir o intenso fluxo de informações e de dados a que nos é disposto a partir da internet, cotidianamente, minuto a minuto. Enquanto possibilidade de exemplificar uma fuga ou alternativa a tal condição, citamos, a título 2 Pensada no âmbito da tecnologia móvel e que pode acentuar-se a partir de dispositivos vestíveis. Está relacionada à distração, por exemplo, causada pelas constantes informações das telas que acessamos. Disponível em: < motherboard.vice.com/pt_br/read/como-manter-a-sanidade-na-era-das-notificacoes>. Acesso em 24/10/15. 42

43 de curiosidade e reflexão, o Light Phone 3. Pensar nesse dispositivo é pensar na completa exclusão da conectividade e do conceito de smartphone. Seria uma ideia nostálgica de comunicação. Um reflexo do quanto a tecnologia pode nos tornar agentes de um processo interacional sem fim. Entre aplicativos e displays Com o desenvolvimento dos smartphones, os aplicativos dos sistemas operacionais móveis dos antigos celulares tornaram-se mais versáteis, personalizáveis e onipresentes, em plataformas de funcionalidades mais específicas e segmentadas. Além disto, associando-se ao desenvolvimento das interfaces, das formas de interacionalidade em rede, do desenvolvimento de novas aplicações, como os tablets e agora falando do conceito Wearable 4, os apps podem sair exclusivamente de um contexto já estabelecido, sendo desenvolvidos ou adequados mediante outras telas e displays. De acordo com Tellaroli e Squirra (2012, p. 388), a palavra display significa em português mostrador ou painel que apresenta em uma tela algum objeto 3 Proposta de celular lançada no site de financiamento coletivo Kickstarter. Traz por principais características: realizar e receber chamadas, através de uma interface simples e intuitiva. Disponível em: < -o-celular-para-quem-so-quer-um-celular/>. Acesso em 24/10/15. 4 Dispositivos classificados pela tecnologia/computação vestível. 43

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Aprimoramento através da integração

Aprimoramento através da integração Aprimoramento através da integração Uma parceria para implementar uma solução de aprendizagem em tempo recorde Visão Geral Com mais de 70 anos de excelência na produção de conhecimento no Brasil, a Fundação

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? Índice SUA EMPRESA DE TREINAMENTOS ESTÁ PARADA NO TEMPO? Introdução 2 Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4 Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? 6 A gestão de cursos

Leia mais

MICROSOFT INSIDERS BRASIL. e a digitalização do relacionamento com a mídia

MICROSOFT INSIDERS BRASIL. e a digitalização do relacionamento com a mídia Índice Introdução 3 Cenário Conceito Desafios da comunicação Público alvo Estratégia de comunicação Exemplo de ação 7 Anexos 10 4 5 5 6 6 2 Introdução A Microsoft Brasil é uma subsidiária da Microsoft

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes

Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes 1) O que é o projeto Inovaeduc? O projeto Inovaeduc é um projeto pedagógico / educacional que contempla um conjunto de soluções tecnológicas educacionais que objetivam

Leia mais

PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA

PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA Proposta de Marketing Digital Design inox Marketing de Resultados A PlusPixel vem oferecendo seus serviços desde o início da internet, isso nos

Leia mais

1 O Problema 1.1 Introdução

1 O Problema 1.1 Introdução 1 O Problema 1.1 Introdução As teorias de adoção e de difusão de novos produtos em tecnologia sustentam que, no lançamento, os produtos ainda são acessíveis a apenas poucos consumidores que estão dispostos

Leia mais

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital 1 2 3 4 Já falamos muitas vezes sobre produção de conteúdo ser a base de uma estratégia de marketing digital de resultados para a sua empresa.

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO.

FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO. FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO. São Paulo - SP 2016 RENAN ROCHA ALVES - RA: 6448758 E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING

Leia mais

Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento Universidade de Brasília Faculdade d de Ciência i da Informação Prof a Lillian Alvares ESPIRAL DO CONHECIMENTO: NONAKA E TAKEUCHI, 1997 Obra referencial cujos objetivos são: Construir

Leia mais

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS REFLEXÕES PEDAGÓGICAS A forma como trabalhamos, colaboramos e nos comunicamos está evoluindo à medida que as fronteiras entre os povos se tornam mais diluídas e a globalização aumenta. Essa tendência está

Leia mais

AKNA SOFTWARE. Configurações. de DNS

AKNA SOFTWARE. Configurações. de DNS AKNA SOFTWARE Configurações de DNS ÍNDICE Introdução... 03 SPF... 03 DKIM... 03 CNAME... 04 Obtenção de parâmetros... 05 Via alertas do sistema... 05 Via menu do sistema... 06 Passo a passo da configuração...

Leia mais

No emaranhado das redes: do "individualismo conectado" à interacionalidade transversal pelo celular

No emaranhado das redes: do individualismo conectado à interacionalidade transversal pelo celular No emaranhado das redes: do "individualismo conectado" à interacionalidade transversal pelo celular In the tangle of networks: from "networked individualism" to transverse interationality by mobile phone

Leia mais

DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS

DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS GIOVANA CAIRES MOTTA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA). Resumo A transposição do texto impresso para o meio digital coloca

Leia mais

Introdução redes sociais mulheres Digg

Introdução redes sociais mulheres Digg O século XIX ficou conhecido como o século europeu; o XX, como o americano. O século XXI será lembrado como o Século das Mulheres. (Tsvi Bisk, Center for Strategic Futurist Thinking, 2008) A Sophia Mind,

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Diplomacia pública. Conselheiro Marco Antonio Nakata

Diplomacia pública. Conselheiro Marco Antonio Nakata Diplomacia pública Conselheiro Marco Antonio Nakata Diplomacia pública mais de oitenta por cento de todas as descobertas científicas, invenções e avanços técnicos realizados pelo homem, aconteceram no

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

Educação, Tecnologias e Formação de Professores

Educação, Tecnologias e Formação de Professores Educação, Tecnologias e Formação de Professores Luís Paulo Leopoldo Mercado Universidade Federal de Alagoas Coordenadoria Institucional de Educação a Distância Universidade Aberta do Brasil Aula Inaugural

Leia mais

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET ATAS - Seminário Ensinar com Pesquisa (Ensinar, Pesquisar e Aprender) - ANO V 1 TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET Ana C. B. da Silva 1, Natália F. da Silva², Maria R. D. Kawamura 3 1 Instituto de Física/Ensino/USP,

Leia mais

COMO USAR SMS ADDITIONAL TEXT EM UMA CAMPANHA ELEITORAL?

COMO USAR SMS ADDITIONAL TEXT EM UMA CAMPANHA ELEITORAL? COMO USAR SMS ADDITIONAL TEXT EM UMA CAMPANHA ELEITORAL? COMO USAR SMS EM UMA CAMPANHA ELEITORAL? Veja algumas dicas para engajar eleitores através do SMS Marketing De acordo com dados da Pnad (Pesquisa

Leia mais

7 Ações para afastar a crise Utilizando o marketing para melhorar suas vendas.

7 Ações para afastar a crise Utilizando o marketing para melhorar suas vendas. Criamos uma pequena lista de ações ligados ao marketing na internet que nem chega a ser um diferencial. Será o mínimo para que você com seu negócio consiga se manter no mercado e continuar a gerar lucros.

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores Fábio Câmara Araújo de Carvalho Gregorio Bittar Ivanoff Laura Gallucci

Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores Fábio Câmara Araújo de Carvalho Gregorio Bittar Ivanoff Laura Gallucci Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores Fábio Câmara Araújo de Carvalho Gregorio Bittar Ivanoff Laura Gallucci slide 1 slide 2 Utilizando um navegador slide 3 Usando o navegador

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Resumo: Este artigo propõe conexões a respeito do design de superfície em estamparia têxtil

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

CURSO: Orientações. MÓDULOS: Orientações/Calendário/Links. Curso 3/3 2009. Contato com o suporte: Nome.: Empresa.: Data.: / / E-mail.

CURSO: Orientações. MÓDULOS: Orientações/Calendário/Links. Curso 3/3 2009. Contato com o suporte: Nome.: Empresa.: Data.: / / E-mail. CURSO: Orientações MÓDULOS: Orientações/Calendário/Links Curso 3/3 2009 Contato com o suporte: Tel.:11-3857-9007 ramal 4 Fax.: 11-3857-9007 ramal 211 Cellular: 11-9333-21 E-mail.: suporte@webcontabil.com.br

Leia mais

Contribuição das Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem

Contribuição das Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem Contribuição das Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem Prof. Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal de Alagoas Conteúdos

Leia mais

Tecnologias e tempo docente

Tecnologias e tempo docente http://portalrevistas.ucb.br/index.php/raead ISSN: 2357-7843 Tecnologias e tempo docente Autor 1 1 : Ana Maria Brigatte KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e tempo docente ocente. Papirus Editora, 2013.

Leia mais

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Tutorial 7 Fóruns no Moodle Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece

Leia mais

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM INCLUSÃO DIGITAL PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM INCLUSÃO DIGITAL PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM INCLUSÃO DIGITAL PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Adriéli Volsi 1 Andressa Izepe 2 Helen Braga do Prado 3 Natalina Francisca Mezzari Lopes O projeto

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

COMUNICAÇÃO E APRESENTAÇÃO CORPORATIVA. Aula 1 - A comunicação corporativa e sua evolução. Prof. João Carlos Firpe Penna

COMUNICAÇÃO E APRESENTAÇÃO CORPORATIVA. Aula 1 - A comunicação corporativa e sua evolução. Prof. João Carlos Firpe Penna COMUNICAÇÃO E APRESENTAÇÃO CORPORATIVA Aula 1 - A comunicação corporativa e sua evolução Prof. João Carlos Firpe Penna Panorama da comunicação Até anos 1980 -Transformação lenta - Rádio, TV, jornais em

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

História da Mídia Impressa na Educação

História da Mídia Impressa na Educação História da Mídia Impressa na Educação LUSTOSA, Elem Acadêmica do Curso de Pedagogia Iniciação Científica MACIEL, Margareth de Fátima Doutorado em Educação UNICENTRO - PARANÁ RESUMO Esse texto aborda a

Leia mais

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET Comece a trabalhar com a internet Trabalhar na internet se tornou um dos principais focos das pessoas nos dias atuais devido a possibilidade de operar em mercados distintos

Leia mais

Como utilizar a internet para aumentar vendas no mundo real

Como utilizar a internet para aumentar vendas no mundo real Como utilizar a internet para aumentar vendas no mundo real [Conheça o poder da internet] www.93digital.xyz 93 digital 93 digital Como utilizar a internet para aumentar vendas no mundo real Como utilizar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail. Tecnologia e TICs UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.com PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS

Leia mais

E-learning para servidores públicos de nível médio

E-learning para servidores públicos de nível médio 554.ART 04 24.06.05 19:13 Page 113 E-Learning para servidores públicos de nível médio E-learning para servidores públicos de nível médio Silvio Miyazaki* Marcelo Amaral Gonçalves de Mendonça** RESUMO Analisar

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 136 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8.1. Introdução Finalmente inicia-se a etapa conclusiva deste trabalho. Com base nos resultados da pesquisa

Leia mais

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE Resumo MATEMÁTICA Ana Paula R. Magalhães de Barros 1 / UNESP Rúbia Barcelos Amaral 2 /UNESP Devido ao aumento da oferta de recursos tecnológicos

Leia mais

SEU SITE COMO CANAL DE VENDAS ESTATÍSTICAS SOBRE O COMPORTAMENTO ONLINE DOS TURISTAS -2015-

SEU SITE COMO CANAL DE VENDAS ESTATÍSTICAS SOBRE O COMPORTAMENTO ONLINE DOS TURISTAS -2015- SEU SITE COMO CANAL DE VENDAS ESTATÍSTICAS SOBRE O COMPORTAMENTO ONLINE DOS TURISTAS -2015- Conheça melhor o comportamento online do hóspede e prepare sua estratégia digital para os últimos meses deste

Leia mais

GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL

GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL CONTEXTO A gestão coletiva de direitos autorais é uma das formas com que os autores podem garantir de maneira efetiva os seus direitos. Disciplinada no ordenamento jurídico

Leia mais

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Categoria: Práticas Internas. Temática: Pessoas. Resumo: A motivação dos funcionários é importante para incentivar o trabalho e

Leia mais

FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC

FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC 1. Contexto A transmissão e o acesso às informações é uma preocupação constante do ser humano. Ser bem informado e informar bem são, portanto,

Leia mais

RASTREAMENTO E LOCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS

RASTREAMENTO E LOCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS Parabéns! Você acaba de adquirir um dos melhores produtos e sistema de rastreamento de veículos via-satélite. Ele irá oferecer segurança e mobilidade para a sua empresa e seu patrimônio pessoal. Como acessar

Leia mais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? Autoria: Amadeu Nosé Junior Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie A Cia. Industrial Vale do Paraíba S/A., é uma

Leia mais

Escola de Contas Públicas Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Escola de Contas Públicas Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Escola de Contas Públicas Tribunal de Contas do Estado de São Paulo PROGRAMA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA Novembro 2008 São Paulo SP Primeiramente queremos observar que este texto não se trata de um manual,

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Jornalismo. Projeto de Extensão. Programa Ade!. Interatividade.

PALAVRAS CHAVE: Jornalismo. Projeto de Extensão. Programa Ade!. Interatividade. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( x ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

E o que a massificação da tecnologia muda no comportamento do brasileiro?

E o que a massificação da tecnologia muda no comportamento do brasileiro? O poder de influência Peer to Peer (por Vanessa Mathias, Account Director Ipsos MediaCT) A cena não é mais incomum: ao prestar atenção na mesa ao lado de um restaurante, a filha conta aos pais sobre sua

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIAS ATRAVÉS DE APLICATIVO PUBLICADOR E SIMULADOR EM TABLETS PARA O ENSINO MÉDIO

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIAS ATRAVÉS DE APLICATIVO PUBLICADOR E SIMULADOR EM TABLETS PARA O ENSINO MÉDIO POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIAS ATRAVÉS DE APLICATIVO PUBLICADOR E SIMULADOR EM TABLETS PARA O ENSINO MÉDIO Edgley Alves Batista; Antonio Augusto Pereira de Sousa; Welida Tamires Alves da Silva; Amanda Monteiro

Leia mais

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS SANTA MARIA FATECIENS 2008 Este manual tem por finalidade apresentar as especificações detalhadas da aplicação de Cadastro de Funcionários,

Leia mais

QiDEIA C O M U N I C A Ç Ã O

QiDEIA C O M U N I C A Ç Ã O QiDEIA CREATE WHAT YOU SEE. CREATE WHAT YOU FEEL. CREATE WHAT YOU HAVE NEVER SEEN. JUST CREATE. NATHAN SAWAYA QUEM SOMOS A Qideia é uma agência de comunicação, vocacionada para a estratégia e implementação

Leia mais

Projetos Colaborativos: conhecimento em rede, cocriação e colaboração

Projetos Colaborativos: conhecimento em rede, cocriação e colaboração Projetos Colaborativos: conhecimento em rede, cocriação e colaboração Alexander Cesar Direito Henriques alexcdhrio@yahoo.com.br Ana Vitória Dias Pimentel ana.vitoria14@yahoo.com.br Maria Clara Mendonça

Leia mais

www.snowx.com.br The Ultimate Design

www.snowx.com.br The Ultimate Design www.snowx.com.br +55-13 - 3473.3792 / ID 117*11741 Rua Mococa - nº 379 - Sala 2 - Boqueirão Praia Grande - SP - CEP 11701-100 Só atendemos com hora marcada. 09:00 às 12:00 / 13:30 às 17:00 Segunda a Sexta-Feira

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

Motorola Phone Tools. Início Rápido

Motorola Phone Tools. Início Rápido Motorola Phone Tools Início Rápido Conteúdo Requisitos mínimos...2 Antes da instalação Motorola Phone Tools...3 Instalar Motorola Phone Tools...4 Instalação e configuração do dispositivo móvel...6 Registro

Leia mais

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA RESUMO Elissandra de Campos Viegas; Cibelle de Fátima Castro de Assis Universidade

Leia mais

Unidade IV GERENCIAMENTO DE SISTEMAS. Prof. Roberto Marcello

Unidade IV GERENCIAMENTO DE SISTEMAS. Prof. Roberto Marcello Unidade IV GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Roberto Marcello SI - Tecnologia da informação SI - Tecnologia da informação Com a evolução tecnológica surgiram vários setores onde se tem informatização,

Leia mais

7. As Entrevistas. A seguir pode ser verificado o resumo das respostas dessas entrevistas:

7. As Entrevistas. A seguir pode ser verificado o resumo das respostas dessas entrevistas: 102 7. As Entrevistas Nesse item foram entrevistados 6 diretores da empresa, que, de alguma forma, estiveram envolvidos no processo de lançamento e consolidação da Oi no mercado. Como pode ser visto no

Leia mais

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO **Material elaborado por Taís Vieira e Marley Rodrigues

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO **Material elaborado por Taís Vieira e Marley Rodrigues Faccat Faculdades Integradas de Taquara Curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda Disciplina: Planejamento e Assessoria em Comunicação Profª Me. Taís Vieira ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO **Material

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

1Ò&/(2'(('8&$d 2$',67Æ1&,$1($' PROCEDIMENTOS PARA DISCIPLINAS A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO

1Ò&/(2'(('8&$d 2$',67Æ1&,$1($' PROCEDIMENTOS PARA DISCIPLINAS A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO 1Ò&/(2'(('8&$d 2$',67Æ1&,$1($' PROCEDIMENTOS PARA DISCIPLINAS A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 03 2 PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA...04 3. PARTICIPAÇÃO NAS DISCIPLINAS EAD...04 4 AVALIAÇÃO

Leia mais

A TECNOLOGIA REINVENTOU COMO CONSUMIDORES ASSISTEM TV

A TECNOLOGIA REINVENTOU COMO CONSUMIDORES ASSISTEM TV A TECNOLOGIA REINVENTOU COMO CONSUMIDORES ASSISTEM TV Como deve ser a resposta da Medição de Audiência? O DESAFIO NÃO É A FALTA DE DADOS DE AUDIÊNCIA. O DESAFIO É COMBINAR OS DADOS DE UMA FORMA QUE NOS

Leia mais

Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio

Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio Marcelo Firer Museu Exploratório de Ciências Unicamp Este texto apresenta o processo de formação básica de monitores do projeto Oficina Desafio,

Leia mais

FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Fevereiro 2016 A MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O que mais incomoda no discurso/posição que a mulher

Leia mais

Introdução Já acessou rede social Acessam semanalmente Acessam diariamente USA Brasil Argentina México

Introdução Já acessou rede social Acessam semanalmente Acessam diariamente USA Brasil Argentina México O século XIX ficou conhecido como o século europeu; o XX, como o americano. O século XXI será lembrado como o Século das Mulheres. (Tsvi Bisk, Center for Strategic Futurist Thinking, 2008) A Sophia Mind,

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

BLOG DE EDUCAÇÃO FÍSICA: APRESENTANDO O PIBID AO MUNDO

BLOG DE EDUCAÇÃO FÍSICA: APRESENTANDO O PIBID AO MUNDO 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A

Leia mais

A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA

A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA 106 A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA Introdução MELLO, Amarildo da Silva GRIZIO-ORITA, Edinéia Vilanova O tema inclusão digital

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

BRAININ MARKETING DIGITAL DE RESULTADO

BRAININ MARKETING DIGITAL DE RESULTADO BRAININ IN MARKETING DIGITAL DE RESULTADO 75% OFF Sua empresa está em crise? Nossos clientes não estão. AUMENTE SUAS VENDAS COM MARKETING DE RESULTADOS. + + = Consultoria Web Marketing Digital SGW Flex

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais Introdução as redes de comunicação e redes de computadores Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza

Sistemas de Informações Gerenciais Introdução as redes de comunicação e redes de computadores Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Sistemas de Informações Gerenciais Introdução as redes de comunicação e redes de computadores Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Este documento está sujeito a copyright. Todos os direitos estão reservados

Leia mais

Desire2Learn eportfolio. Inspirando a aprendizagem ativa, social e permanente

Desire2Learn eportfolio. Inspirando a aprendizagem ativa, social e permanente Desire2Learn eportfolio Inspirando a aprendizagem ativa, social e permanente O eportfolio da Desire2Learn está mudando a forma como os alunos compartilham suas conquistas e interagem uns com os outros.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Thaisy Sluszz. Thaisy Sluszz RECOMPENSA DIGITAL. Marcelo Vicente

Thaisy Sluszz. Thaisy Sluszz RECOMPENSA DIGITAL. Marcelo Vicente GUIA PRÁTICO DA RECOMPENSA DIGITAL i Marcelo Vicente RECOMPENSA DIGITAL >> Atraindo Tráfego para Conversão...4 >> Moeda de Troca...6 >> Tipos de Recompensa Digital...8 >> Solucionando Problemas da Audiência...10

Leia mais

Sobre o Instituto Desenvolve T.I

Sobre o Instituto Desenvolve T.I Sobre o Instituto Desenvolve T.I A empresa Desenvolve T.I foi fundada em 2008, em Maringá, inicialmente focando a sua atuação em prestação de serviços relacionados à Tecnologia da Informação e atendendo

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais