CURSO FORMAÇÃO DE GUARDAS

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1 CURSO FORMAÇÃO DE GUARDAS 1 1

2 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS NOÇÕES GERAIS DE DIREITO Sessão n.º 6

3 NGD SESSÃO N.º 6 OBJETIVOS GERAIS Caraterizar o Direito Comunitário 3 3

4 NGD SESSÃO N.º 6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estabelecer a relação de cooperação entre o Direito Comunitário e o Direito Nacional (o papel dos Tribunais Nacionais e do Tribunal de Justiça da União Europeia). Identificar as relações de conflito entre o Direito Nacional e o comunitário e explicar os mecanismos da sua resolução. 4 4

5 DIREITO COMUNITÁRIO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA O Direito Comunitário constitui um ordenamento jurídico autónomo e distinto, tanto dos Estados Membros (EM) como do Direito Internacional. Mesmo integrado na Ordem Jurídica Nacional, as regras do Direito Comunitário mantêm a sua marca congénita, ou seja, valem como normas de direito comunitário com propriedades próprias. 5 5

6 DIREITO COMUNITÁRIO PRIMADO DO DIREITO COMUNITÁRIO Deve-se ao TJUE a formulação do Primado do Direito Comunitário O Direito Comunitário Originário ou Derivado é hierarquicamente superior ao Direito Nacional dos EM. No entanto, no ordenamento jurídico-constitucional português é excluído este primado relativamente ao texto constitucional (Art.º 8, n.º 4 da CRP), apenas se admitindo relativamente às leis ordinárias. 6 6

7 DIREITO COMUNITÁRIO PRIMADO DA SUBSIDIARIEDADE ENTRE DIREITO COMUNITÁRIO E DIREITO DOS ESTADOS MEMBROS Traduz-se na possibilidade da União Europeia intervir, quando as medidas individualmente adotadas pelos Estados-Membros não possibilitem uma solução cabal e por outro lado, visa manter a competência dos Estados-Membros nos domínios que não podem ser melhor regidos por uma intervenção comunitária. 7 7

8 DIREITO COMUNITÁRIO COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DA UNIÃO EUROPEIA: União aduaneira; Estabelecimento das regras de concorrência necessárias ao funcionamento do mercado interno; Política monetária para os Estados-Membros cuja moeda seja o euro; Conservação dos recursos biológicos do mar, no âmbito da política comum das pescas; Política comercial comum. ( Artº 3º TSFUE) 8 8

9 RELAÇÕES DE CONFLITO ENTRE DIREITO NACIONAL E COMUNITÁRIO APLICAÇÃO DO DIREITO COMUNITÁRIO PELOS TRIBUNAIS PORTUGUESES: Os conflitos resultantes da aplicação do Direito Comunitário, podem ser dirimidos em qualquer Tribunal Nacional, porquanto, como já vimos, trata-se de Normas que estão integradas no Direito interno, nos termos da Constituição. 9 9

10 RELAÇÕES DE CONFLITO ENTRE DIREITO NACIONAL E COMUNITÁRIO COMPETÊNCIAS DO TJUE: O Tribunal é competente para conhecer dos recursos com fundamento em incompetência, violação de formalidades essenciais, violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relativa à sua aplicação, ou em desvio de poder, interpostos por um Estado-Membro, pelo Parlamento Europeu, pelo Conselho ou pela Comissão

11 RELAÇÕES DE CONFLITO ENTRE DIREITO NACIONAL E COMUNITÁRIO RECURSO AO TJUE POR PESSOA SINGULAR / COLETIVA: Qualquer pessoa singular ou coletiva mediante recursos contra os atos de que seja destinatária ou que lhe digam direta e individualmente respeito, bem como contra os atos regulamentares que lhe digam diretamente respeito e não necessitem de medidas de execução

12 NGD SESSÃO N.º

13 P: O que é o Princípio do Primado do Direito Comunitário? R: O Direito Comunitário Originário ou Derivado é hierarquicamente superior ao Direito Nacional dos Estado Membro. P: Quando é que o Tribunal de Justiça da União Europeias é chamado a pronunciar-se? R: Pode ser chamado a decidir em processos instaurados pelos Estados Membros, pelas instituições comunitárias, por empresas ou por particulares

14 Estabelecer a relação de cooperação entre o Direito Comunitário e o Direito Nacional (o papel dos Tribunais nacionais e do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias) Identificar as relações de conflito entre o Direito Nacional e o Comunitário e explicar os mecanismos da sua resolução 14 14

15 Conhecer sumariamente o processo de feitura das leis. Enumerar e definir as diversas fases da feitura das leis: Elaboração; Aprovação; Promulgação; Publicação; Entrada em vigor (vacatio legis) 15

16 CURSO FORMAÇÃO DE GUARDAS FIM DA SESSÃO 16

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