3. Articulações teóricas da pesquisa
|
|
- Sonia Marta de Oliveira
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 3. Articulações teóricas da pesquisa Neste capítulo, apresentarei os elementos teóricos que estruturam meu trabalho: a co-construção de identidades (Ochs, 1988, 1990; Ochs e Schieffelin, 1989); a relação identidade, comunidade e pertencimento (Bauman, 2005; Woodward, 2000; Hall, 2000); a Análise da Conversa (Heritage e Atkinson, 1984), e a relação narrativa, identidade e discurso (Labov 1967, 1972; Linde, 1993; Tannen, 1989) A co-construção de identidades A linguagem fornece traços de quem as pessoas são, de suas identidades. Essas identidades são co-construídas no momento da interação, não sendo, portanto, algo dado a priori, refletindo realidades sociais e psicológicas. O processo de co-construção de identidades implica uma trama de negociações. Em diferentes ocasiões, tornam-se relevantes diferentes identidades. As identidades sociais são construídas através do desempenho de tipos particulares de atos sociais e comportamentos (Ochs, 1990; Ochs e Schieffelin, 1989). Sendo assim, a relação entre linguagem e identidade social é mediada pela compreensão dos interlocutores de convenções sobre determinados atos sociais e posturas para a estruturação de identidades particulares (Ochs, 1988). Por isso, determinados atos e condutas estão associadas a identidades sociais particulares e seus significados são codificados pelas construções linguísticas Identidade, comunidade e pertencimento Segundo Bauman (2005), identidades rígidas, inegociáveis, não ocupam mais espaço na sociedade, pois a fragilidade e a condição eternamente provisória da identidade não podem mais ser ocultadas. O segredo foi revelado. Mas esse é um fato novo, muito recente (Bauman, 2005, p. 22). Agora, é perceptível que a identidade é fragmentada, não-definida e não-fixa, heterogênea e contraditória (Bauman, 2005).
2 34 Bauman (2005) postula que não é possível conceituar, em definitivo, questões de identidade. Não é possível solidificar o que se tornou líquido. Ou seja, é inadmissível querer reportar identidade como única e estável, já que ela é transitória assim como a modernidade líquida, que o autor define como sendo o mundo repartido em fragmentos mal coordenados, enquanto as nossas existências individuais são fatiadas numa sucessão de episódios fragilmente conectados (pp ). Acontece, no entanto, uma busca por uma identidade fixa, e esta procura surge da crise de pertencimento. Determinados grupos são escolhidos pelas pessoas para pertencer e para se sentirem incluídas em um nós, para confortar o sentimento de nós (Bauman, 2005). (...) tornamo-nos conscientes de que o pertencimento e a identidade não têm a solidez de uma rocha, não são garantidos para toda vida, são bastante negociáveis, e de que as decisões que o próprio indivíduo toma, os caminhos que percorre, a maneira como age e a determinação de se manter firme a tudo isso são fatores cruciais tanto para o pertencimento quanto para a identidade. Em outras palavras, a idéia de ter uma identidade não vai ocorrer às pessoas enquanto o pertencimento continuar sendo o seu destino, uma condição sem alternativa (Bauman, 2005, pp ). As pessoas buscam uma comunidade de ideias e princípios, mas dificilmente permanecem nesta comunidade com o passar do tempo e não mantêm uma coerência em relação ao que as distinguem como pessoas. Bauman explora este sentimento, dizendo que as pessoas buscam ter uma identidade porque, assim, sentem-se incluídas e em segurança. Porém, o mesmo autor aponta dois aspectos importantes deste fato: tornar-se identificado é tornarse sem alternativas, é estar fixo; da mesma forma que não ter uma posição fixa apresenta insegurança e ansiedade. Por isso, as pessoas estão sempre entre serem iguais e serem diferentes de outras pessoas. Este estar deslocado é uma constante, por isso, segundo o autor, as pessoas sempre estão explicando, desculpando, escondendo, ostentando e negociando identidades. É nisso que nós, habitantes do líquido mundo moderno, somos diferentes. Buscamos, construímos e mantemos as referências comunais de nossas identidades em movimento lutando para nos juntarmos aos grupos igualmente móveis e velozes que procuramos, construímos e tentamos
3 35 manter vivos por um momento, mas não por muito tempo (Bauman, 2005, p. 32). Bauman diz que identidade não é como um quebra-cabeça, no qual existe um número de peças que formam um todo conhecido (uma imagem que foi dada a priori), no qual as peças têm um destino certo: completar o quebra-cabeça até chegar àquela imagem. Esta metáfora não ostenta a natureza da identidade, pois, (...) nenhum desses meios auxiliares está disponível quando você compõe o que deve ser a sua identidade. Sim, há um monte de pecinhas na mesa que você espera poder juntar formando um todo significativo mas a imagem que deverá aparecer ao fim do seu trabalho não é dada antecipadamente, de modo que você não pode ter certeza de ter todas as peças necessárias para montá-la, de haver selecionado as peças certas entre as que estão sobre a mesa, de as ter colocado no lugar adequado ou de que elas realmente se encaixam para formar a figura final (Bauman, 2005, p.55). complexo, Neste sentido, a identidade é construída e desconstruída e, neste processo (...) as pessoas em busca de identidade se vêem invariavelmente diante da tarefa intimadora de alcançar o impossível : essa expressão genérica implica, como se sabe, tarefas que não podem ser realizadas no tempo real, mas que serão presumivelmente realizadas na plenitude do tempo na infinitude (...) (Bauman, 2005, p ). Desse modo, as identidades estão sempre sendo construídas e desconstruídas por todos. Para dar conta dessa dinâmica, desse movimento, Woodward (2000) associa as relações de identidade com a linguagem, os símbolos e a construção social de ambos. Para ela, as identidades adquirem sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais elas são representadas (Woodward, 2000, p.08) Nesse sentido, Hall (2000) discute que os grupos sociais estão marcados por símbolos, tanto o grupo social que é excluído como o grupo social que é incluído estão marcados simbolicamente. Portanto, as identidades emergem no interior do jogo de modalidades de poder e são, assim, mais o produto da marcação da diferença e da exclusão do que o signo de uma unidade idêntica (Hall, 2000, p. 109).
4 36 Todas as pesquisas descritas aqui comungam de minha visão de identidade caracterizada como heterogênea, não-fixa, marcada pela relação com a linguagem, com símbolos e com o social. Assim, a identidade é construída e constituída na interação social, na negociação com o outro. A linguagem é entendida para que a identidade social seja pensada em relação à ação, portanto, privilegia a fala em interação Análise da Conversa Etnometodológica Nesta seção, pretendo apresentar os pressupostos da Análise da Conversa, ou, como vem sendo chamada mais recentemente pelos seus pesquisadores, estudos de fala em interação. Do ponto de vista da Análise da Conversa, estuda-se a fala propriamente dita e não seus pensamentos, emoções ou experiências de vida, que são assumidos como subjacentes à fala (e que podem ser expressos por meio dela) (Osterman, 2006, p. 8). A fala é tratada como uma forma de ação social, ou seja, como uma forma de fazer coisas no mundo (discordar, reclamar ou apresentar uma identidade em particular) (p. 8). Um pressuposto importante para a realização de pesquisas numa perspectiva da Análise da Conversa é analisar interações naturalísticas. A palavra naturalística indica que os dados não são experimentais ou gerados a partir de um roteiro prévio, mas que foram coletados no ambiente em que eles aconteceram. Heritage e Atkinson (1984) corroboram essas afirmações ao asseverar que trabalhar com dados naturalísticos implica esclarecer que há a preocupação, com a não manipulação, seleção ou reconstrução dos dados baseados em noções préconcebidas daquilo que é provável ou importante. Como bem colocam os autores: O objetivo central de pesquisas em Análise da Conversa é a descrição e a explicação das competências que os falantes comuns usam e de que se valem para participar de interações inteligíveis e socialmente organizadas. Em sua forma mais básica, esse objetivo é descrever os procedimentos por meio dos quais os participantes produzem seus próprios comportamentos e entendimentos e por meio dos quais lidam com o comportamento dos outros. Uma concepção básica é a proposta de Garfinkel (1967, p. 1) de que essas atividades produzir comportamento e entendimento e lidar com isso
5 37 são realizadas como produtos de um conjunto de procedimentos passíveis de serem explicados (Heritage e Atkinson, 1984, p. 1). A principal maneira de se obter dados naturalísticos é por meio de gravações de conversas dos participantes em áudio e/ou em vídeo. Não quero aqui afirmar que os dados gerados através dos moldes da Análise da Conversa são puros ou que não sofram nenhum tipo de influência durante sua coleta. O paradoxo do observador (Labov, 1974) está para a subjetividade inerente à condição humana e se torna parte inexorável do cotidiano do pesquisador que almeja sair a campo para trabalhar com seres humanos. As entrevistas de meu estudo, apesar de não corresponderem a uma fala natural, foram híbridas: ora com estruturas pergunta-resposta, ora com estruturas mais espontâneas, em co-construção entre minha participação como pesquisadora, Custódia e as mulheres das famílias entrevistadas. Outro procedimento imprescindível em pesquisas que se utilizam da Análise da Conversa é a transcrição dos dados, que não é um mero procedimento que transforma um texto oral em documento escrito, visto que ela obedece a uma série de convenções que sinalizam os diferentes aspectos que permearam uma determinada conversa (ou trecho de conversa) naquela hora e naquele local. Alguns dos aspectos que frequentemente são marcados nessas transcrições são: sobreposição de falas, entonação ascendente ou descendente, falas coladas (quando um participante começa a falar imediatamente após outro ter cessado sua fala), palavras proferidas de forma incompleta, aspiração ou expiração de ar durante a fala, entre outras que se mostrarem relevantes. As transcrições feitas depois (da gravação de uma interação) são utilizadas como uma forma conveniente para representar o material gravado de forma escrita, mas certamente não como uma possível substituição desse material (Psathas e Anderson, 1990). Isso equivale a dizer que o material transcrito é um recurso que possibilita, inclusive, que outros pesquisadores tenham acesso aos dados da forma mais realística possível. No entanto, a análise do pesquisador dever ser, primordialmente, feita com base no material que constitui a gênese de qualquer estudo que se encontra ancorado nos preceitos metodológicos da Análise da Conversa, isto é, a gravação em áudio e/ou em vídeo da conversa ou do extrato a ser analisado. Tornar a matéria prima das pesquisas em Análise da Conversa
6 38 disponível para que outros pesquisadores possam fazer suas próprias análises é uma prática esperada entre os pesquisadores que se utilizam da Análise da Conversa. Essa prática, aliás, é um dos incrementos metodológicos que a transcrição dos dados (da maneira como ela é feita) oferece em termos de possíveis e necessários debates acadêmicos. Ao se depararem com as análises apresentadas, os pesquisadores têm a oportunidade de voltar aos dados sobre os quais uma determinada asserção foi feita e chegar a suas próprias conclusões (que podem coincidir ou não com a análise previamente feita), sem precisar tomar a análise apresentada como única. Meu estudo é influenciado pela Análise da Conversa, basicamente, em dois aspectos. O primeiro deles é considerar os turnos da entrevista, como neles são trazidos e negociados os sentidos. A perspectiva de realização de uma atividade conta com uma estrutura e sequências estruturais da atividade que servem de base para a análise. O discurso é dividido em unidades sequenciais, em que um turno só pode ser entendido frente aos outros turnos que o irão contextualizar. A Análise da Conversa entende que o contexto não está ao redor, mas sim constituído pela própria interação, inserindo-se, assim, na atividade e constituindo-se na fonte de inferências para os participantes. O segundo aspecto é a apresentação na íntegra da transcrição. Espero com isso a melhor compreensão do leitor sobre minha análise, bem como a possibilidade de realizar a sua Análise de Categorias de Pertença A Análise de Categorias de Pertença é uma abordagem analítica desenvolvida por Sacks em 1963 e 1964, cuja referência está na Análise da Conversa. Os dois métodos contribuem para redimensionar o evento da fala em interação como lócus privilegiado de negociação da vida social. Para Sacks, os falantes se compreendem porque a organização social é observável dentro das estruturas das conversas. Objetivando expor os dispositivos ou os métodos com as quais são produzidas, Sacks (1992) procura entender quando e como os membros fazem descrições. Esses dispositivos que operam nos bastidores da ação de categorizar, da mesma forma como operam na ação de falar, remetem à idéia de maquinaria e
7 39 constituem uma espécie de matriz geradora que possibilita aos membros fazerem descrições. Stokoe (2003) lembra que os recursos dos quais as pessoas dispõem para fazer uso das categorizações são estabelecidos culturalmente, reiterando que, através da microanálise da fala em interação é possível compreender com mais clareza a ordem social (Sacks, 1992). Categorizar, segundo Seel e Ostermann (2009), não significa etiquetar pessoas ou si mesmo. Trata-se de uma atividade em que os falantes negociam, em mútua orientação, comportamentos normativos e expectativas de gênero (p. 12). Essa atividade, no entanto, é volátil, pois os falantes se orientam para os diferentes contextos atentos ao que julgam que é esperado delas ao produzirem suas falas e performances. (...) A escolha de alguns aspectos (e não de outros) por algum falante revela aquilo que quer, circunstancialmente, tornar relevante. Por isso, ao descrever alguém e colocar essa descrição em negociação, o falante pode estar dando pistas de si mesmo, pois expõe seu modo de ver o mundo e as pessoas (Seel e Ostermann, 2009, p. 15) Narrativa, identidade e discurso Neste trabalho, considero a narrativa como lugar de emergência das construções identitárias dos sujeitos envolvidos no contexto da entrevista de pesquisa. É por meio dela que as pessoas revelam para os outros quem são e como percebem o mundo. O estudo da narrativa vem conquistando importância à medida que cresce a consciência do papel que o ato de contar estórias desempenha na conformação de fenômenos sociais, tornando familiares acontecimentos e sentimentos que confrontam a rotina (Jovchelovitch & Bauer, 2003). Santos (2007) afirma que, ao narrar estórias, os indivíduos utilizam a narrativa não apenas para construírem e reconstruírem um evento passado, mas que elas sejam interpretadas de acordo com as suas representações. As estórias são narradas de forma que se adéquem a um determinado objetivo. Ao longo das entrevistas, como destacarei na análise dos dados, ocorrem também narrativas labovianas, que são definidas estruturalmente. Dentro dos estudos da linguagem, os trabalhos de Labov (1967, 1972) postulam que a
8 40 narrativa é um método de recapitular as experiências passadas e se caracteriza por sua estrutura organizada em uma sequência temporal, por ter um ponto e por ser contável. A razão de ser da narrativa, o motivo pela qual está sendo contada e sua mensagem central, é chamada de ponto. Além de ter um ponto, ela precisa ser contável. Labov postula que a narrativa precisa ter credibilidade. Para isso, o narrador precisa equilibrar a reportabilidade da estória ou oferecer evidências que dêem credibilidade ao que é reportado. Para o autor, a narrativa tem duas funções elementares: a de referência e a de avaliação. A primeira surge na transmissão de informações que se encontram na narrativa. A avaliação, por sua vez, transmite ao ouvinte o porquê da narrativa ter sido contada. É nela que o falante explicita a importância da estória e emite seu juízo de valor. Linde (1993) destaca também que a narrativa é um dos mais importantes recursos sociais para a criação e a manutenção das identidades: ao se construir para o interlocutor, o narrador revela elementos constitutivos do todo de sua identidade. Para essa estudiosa, o narrador está construindo sua identidade social ao se posicionar diante de seu interlocutor e dos personagens que habitam suas narrativas. Outro aspecto apontado por Linde (1993) a respeito da narrativa é a multiplicidade de relações estabelecidas por meio das narrativas. De acordo com a autora, o narrador mantém relação com os personagens que integram o mundo da narrativa ao contar uma estória repetidas vezes. Podem ser estabelecidas diversas relações como o narrador com o interlocutor, o narrador com os personagens da narrativa, a relação entre os personagens da narrativa, a relação do interlocutor com os personagens da narrativa e a relação do interlocutor com a narrativa. É importante salientar que as narrativas são, necessariamente, coconstruídas, ou seja, toda narrativa integra uma construção dialógica, em que se tornam salientes os traços de apoio que o interlocutor fornece ao contador da estória (Ribeiro, 1996). Esses traços seriam os sinais de retroalimentação, sinais de ratificação, pedidos de esclarecimento etc. A partir das ferramentas apresentadas neste capítulo, analisarei os dados coletados, segundo a metodologia que será apresentada no capítulo a seguir.
Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO
Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de
jovens universitários que puderam contribuir com visões e construções de quem já vivenciou o período escolar e ingressou em uma universidade.
12 1. Introdução O presente estudo investiga como são construídas identidades de si e do outro nos contextos da escola e da família em narrativas de dois jovens universitários com dislexia. Ao compreendermos
5 A pesquisa de campo
58 5 A pesquisa de campo Neste capítulo, apresenta-se a pesquisa qualitativa realizada junto a 9 mães, investigando, a partir das várias transformações pelas quais elas passaram, as representações que
5 As entrevistas. 5.1 Sobre os entrevistados
5 As entrevistas 5.1 Sobre os entrevistados Para a presente dissertação de Mestrado foram entrevistados dez fotógrafos atuantes no mercado. A amostra foi composta por sete homens e três mulheres, cuja
Narrativa e informação
Narrativa e informação emissor = formulador da sintaxe da mensagem receptor = intérprete da semântica A recepção qualifica a comunicação. É por isso que o receptor tem papel fundamental no processo de
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema
UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema
Elementos fundamentais na construção da monografia
Elementos fundamentais na construção da monografia Fases do projeto de pesquisa Definição do assunto/tema Problematização/delimitação Cronograma Justificativa Objetivos (geral e específicos) Revisão de
PARA QUEM A ESCOLA GAGUEJA?
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU Vol. 5 Nº 12 - Julho - Dezembro 2010 Semestral Artigo: PARA QUEM A ESCOLA GAGUEJA? Autora: Daniela Medeiros 1 1 Licenciada em Educação Especial;
ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira
ELEMENTOS DA NARRATIVA Mariana Bandeira A narração é um relato centrado em uma sequência de fatos em que as personagens atuam (se movimentam) em um determinado espaço (ambiente) e em um determinado tempo.
Método fenomenológico de investigação psicológica
Método fenomenológico de investigação psicológica Método de investigação filosófico versus psicológico Teoria F Descrição Reduções Essência Intencionalidade P Descrição de outros sujeitos Redução fenomenológica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =
PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP. BACHARELANDO EM DIREITO Uninove
PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP BACHARELANDO EM DIREITO Uninove DIRETOR DE ESCOLA PMSP/SP PROFESSOR DE CUSRO PREPARATÓRIO ESCRITOR A principal
(Ruth, paciente do Instituto de Psiquiatria da UFRJ)
1 Introdução conseguir trabalho é que é o difícil, mesmo concursado, ainda tem o risco de anularem, né? Por causa dessa doença. Pra deficiente físico é melhor, dão uns lugares pra eles, né? mas pra mental
Vivian Faria Weiss 1. UFJF. As sugestões, críticas ou discussões podem ser feitas em
CAPELLANI, Danielle Zuma. Projeção e Negociação de identidades em entrevistas com candidatos à presidência da república nas eleições de 2002. Juiz de Fora, 2004. 170 p. Dissertação (mestrado em Letras
AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO
AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer
Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem
Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português
ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO. Prof.ª Nivania Alves
ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO Prof.ª Nivania Alves A narração é um modo de organização de texto cujo conteúdo está vinculado, em geral, às ações ou acontecimentos contados por um narrador. Para construir
Dado x Informação x Conhecimento
Dado x Informação x Conhecimento No nosso dia-a-dia ouvimos muito sobre dados e informação. Mas sabemos qual a real diferença entre esses dois termos? No primeiro momento podemos até achar que tudo é a
Expectativas de Aprendizagem dos Cursos oferecidos pelo INCO
Level 1 Ao final do Nível 1, você será capaz de: Usar linguagem de sala de aula Apresentar-se em diferentes registros Formular e responder perguntas de forma simples Compreender e usar expressões do dia-a-dia
Metodologia Científica
Metodologia Científica O PROCESSO DE LEITURA E DA PRODUÇÃO DE TEXTOS Profª Ma. Fabiana Rocha O PROCESSO DE LEITURA Importância da Leitura Aprendizagem do ser humano; Enriquecer o vocabulário; Obter conhecimento;
8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real.
8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real. Clarice Lispector, 1973:12 Ao chegar ao final desta pesquisa, motivada por uma
3 Metodologia. 3.1 A Pesquisa Qualitativa
3 Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia de pesquisa propriamente dita, explicando o tipo de pesquisa realizada, sua conceituação, critérios para a seleção dos sujeitos pesquisados e os
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPOS 3e4
GRUPO 1 GRUPO GRUPOS 3e UFG/CS RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS GRUPO I ADEQUAÇÃO A-ao tema = 0 a pontos B-à leitura da coletânea = 0 a pontos C-ao gênero textual = 0 a pontos D-à modalidade = 0 a pontos CRITÉRIOS
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 8 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
No Rio de Janeiro, passei a observar a quantidade de nordestinos migrantes que trabalhavam em prédios. Surgiu, então, um forte interesse em entender
1 Introdução A crença cultural de que a cidade é moderna e o campo é atrasado vem deslocando milhares de indivíduos para as grandes metrópoles, através de décadas que remontam a colonização até os dias
Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância
Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica
FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1
171 de 368 FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 Aline Maria dos Santos * (UESC) Maria D Ajuda Alomba Ribeiro ** (UESC) RESUMO essa pesquisa tem por objetivo analisar
Aula 2. ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos
Aula 2 ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos 1. DEFINIÇÕES FENÔMENO Toda modificação que se processa nos corpos pela ação de agentes físicos ou químicos. 2. Tudo o que pode ser percebido
H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.
2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos
Teste Formativo sobre o CONTO
Unidade Temática: Contos do séc. XX Escola Básica 2,3/ S de Vale de Cambra Português 10ºAno Profª Dina Baptista Teste Formativo sobre o CONTO Fonte Bibliográfica: http://www.netprof.pt Nota: Esta ficha
COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO
AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a
Teorias do Texto: Enunciação, Discurso e Texto 1º semestre de 2017 Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo (FFLCH-USP)
2. Introdução aos estudos crítico-discursivos: o interdiscurso discursos (representações), gêneros (ações) e estilos (identidades) e o intertexto; relações externas e internas à linguagem; ideologia. Teorias
Submissão de Resumos Sessões de Comunicação Coordenada. Dados Gerais da Sessão de Comunicação Coordenada
Submissão de Resumos Sessões de Comunicação Coordenada Dados Gerais da Sessão de Comunicação Coordenada Área temática: Discurso, Cultura e Identidade Título da Sessão: Práticas identitárias de constituição
Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias. Prof. Massena.
Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias Prof. Massena www.professormassena.wordpress.com TIPOS DE PESQUISA As pesquisas podem ser classificadas segundo diversos critérios, como por exemplo, quanto:
A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS Cláudia Cynara Costa de Souza; Maria das Graças Soares Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção
ROTEIRO 4 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS CARGA HORÁRIA DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO ABRIL /2018
ROTEIRO 4 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS CARGA HORÁRIA DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO ABRIL /2018 Prezados formadores locais Na quarta atividade de formação em serviço do PNAIC 2017/2018 iremos abordar a Produção
ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA
73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise
INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO
INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO Adaptado de: BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria
A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO
A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A natureza humana perpassa pelo campo da linguagem, quando é a partir da interação verbal
Roteiro para a leitura do texto
WEBER, Max - A "objetividade" do conhecimento nas Ciências Sociais In: Max Weber: A objetividade do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2006 (: 13-107) Roteiro para a leitura do texto Data
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP Promoção da Saúde na Educação Básica Portfólio-reflexivo: uma estratégia de aprendizagem Cuidado Integral em Saúde II Prática reflexiva como estratégia para
AS CATEGORIAS DA NARRATIVA
AS CATEGORIAS DA NARRATIVA ACÇÃO ESPAÇO TEMPO PERSONAGENS NARRADOR MODALIDADES DE DISCURSO ACÇÃO É constituída por sequências narrativas provocadas pelas personagens e situa-se num espaço e num tempo mais
Convenções de transcrição 1
Convenções de transcrição 1... Pausa não medida. Entonação descendente ou final de elocução? Entonação ascendente, Entonação de continuidade - Parada súbita = Elocuções contíguas, enunciadas sem pausa
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior Natália Pimenta 1 e Maria Inês Ribas Rodrigues 2 Universidade Federal do ABC 1 natalia.pimenta@aluno.ufabc.edu.br, 2
Engenharia Cartográfica Comunicação e Expressão. Maria Cecilia Bonato Brandalize º Semestre
Engenharia Cartográfica Comunicação e Expressão Maria Cecilia Bonato Brandalize 2015 1º Semestre O que é gênero? São as características peculiares a cada tipo de texto ou fala, ou seja, a maneira como
3 Narrativa e Posicionamento
3 Narrativa e Posicionamento A palavra se dirige ao outro, diz Bakhtin, e nesse gesto o outro já está posto (AMORIM, 2002, p. 12) 14 Introdução Esta pesquisa tem como foco as experiências de violência
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 2 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias
TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização
A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL
00604 Resumo A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL Célia Aparecida Bettiol Arliete Socorro Da Silva Neves O presente texto faz parte de um trabalho em andamento e se constitui em pesquisa documental,
A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12
61 de 664 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12 Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes 13 (UESB) RESUMO O estudo analisa o funcionamento
O Projeto de TCC. Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi. (com contribuições do Clodis e Adriana)
O Projeto de TCC Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi (com contribuições do Clodis e Adriana) O Projeto de Pesquisa Título Apesar de ser o primeiro item a ser lido em um projeto, o título também pode
ASPECTOS TRIDIMENSIONAIS DA SENTENÇA EM LIBRAS
Página 145 de 658 ASPECTOS TRIDIMENSIONAIS DA SENTENÇA EM LIBRAS Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira * (UESB) RESUMO Demonstramos, neste trabalho, que o aspecto tridimensional das línguas de sinais
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM EVENTO CRÍTICO (PCMNec)
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM EVENTO CRÍTICO (PCMNec) Justificação: A comunicação de más notícias é uma das maiores dificuldades mencionadas pelos profissionais de saúde e uma das áreas que
A Modernidade e o Direito
A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito 1. A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução
O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura
O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da
Língua Falada e Língua Escrita
Língua Falada e Língua Escrita Língua Falada é a linguagem que usamos para nos comunicar, pronunciada pela boca, muitas vezes de modo informal, sem muitas regras e com algumas gírias; muito diferente da
O TRABALHO COM A ORALIDADE: CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II A RESPEITO DA FALA PÚBLICA
O TRABALHO COM A ORALIDADE: CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II A RESPEITO DA FALA PÚBLICA Márcia Cristina Pereira dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais/Mestrado Profissional em Letras/Faculdade
A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1
A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.
AULA 12 Qualidade e ética na pesquisa qualitativa
1 AULA 12 Qualidade e ética na pesquisa qualitativa Ernesto F. L. Amaral 29 de abril de 2011 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.87-94
Aula 7. Abordagens Teóricas em IHC
Aula 7 Abordagens Teóricas em IHC Ação planejada Para a visao de ação planejada, a ação humana pode ser completamente caracterizada em termos de seus objetivos, intencoes e planos. Para entender como as
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA DANIEL ROSA MACHADO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O crime está organizado, a sociedade não Entrevista com
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
O que é Comunicação?
A Importância da O que é Comunicação? É transmitir ideias, sentimentos ou experiências de uma ou mais pessoas para outra, ou outras. A comunicação se estabelece quando o emissor leva a mensagem até o receptor
ENTREVISTAS DE HISTÓRIA DE VIDA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO CAMPO SOCIAL REGINA C. FIORATI
ENTREVISTAS DE HISTÓRIA DE VIDA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO CAMPO SOCIAL REGINA C. FIORATI ENTREVISTA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E AVALIAÇÃO MÉTODO QUALITATIVO A TEMÁTICA SIGNIFICATIVA DOS ESTUDOS TENHA
O USO DAS FERRAMENTAS FACEBOOK E WHATSAPP NA COMUNICAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
O USO DAS FERRAMENTAS FACEBOOK E WHATSAPP NA COMUNICAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Crislane da Silva Oliveira 1 Nádia de Sousa Silva 2 Adriana de
Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem
Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos
Investigação Narrativa
Metodologia de Investigação I Investigação Narrativa Ana Matos Filomena Barradas Neusa Branco Mestrado em Educação - DEFCUL Nós organizamos a nossa experiência diária e a nossa experiência de acontecimentos
A origem do conto está na transmissão oral dos fatos, no ato de contar histórias, que antecede a escrita e nos remete a tempos remotos.
CONTOS A ORIGEM DO CONTO A origem do conto está na transmissão oral dos fatos, no ato de contar histórias, que antecede a escrita e nos remete a tempos remotos. O ato de narrar um acontecimento oralmente
Anexo 1 Calendário das sessões de recolha de dados
633 634 Anexo 1 Calendário das sessões de recolha de dados Margarida Nº Data Aula Reflexão Entrevista temática pós-aula 1 30/12/99 E0 Primeiro contacto 2 12 /01/00 E1 Percurso biográfico 3 26/01/00 E2
TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO?
AULAS 9 À 12 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em
A Família Estrutura ou Desestrutura o indivíduo?
TERAPIA FAMILIAR A Família Estrutura ou Desestrutura o indivíduo? Abordagens influentes do século XX Os problemas psicológicos provêm da interação doentia com os membros da família. Solução: Afastar os
Olá, aqui é Marina Carvalho e é um prazer para mim estar aqui de novo com você, nesse segundo vídeo dessa série especial: Como Conquistar suas Metas
Olá, aqui é Marina Carvalho e é um prazer para mim estar aqui de novo com você, nesse segundo vídeo dessa série especial: Como Conquistar suas Metas Pessoais e Profissionais ainda neste ano No vídeo de
3 passos fundamentais para escrever uma resenha crítica nota mil
3 s fundamentais para escrever uma resenha crítica nota mil Escrever uma resenha é uma ótima forma de comprovar que realmente leu e entendeu os pontos principais de uma determinada obra. Mas como fazer
OS&M Unidade 05 Fluxograma
Técnicas de Representação Gráfica Unidade 05 FLUXOGRAMA É a representação gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades
APOSTILA 08 LITERATURA DRAMATICA LEI DO CONFLITO
APOSTILA 08 LITERATURA DRAMATICA LEI DO CONFLITO O primeiro momento da analise de qualquer peça de dramática rigorosa é a identificação do conflito. A identificação do conflito é a determinação de um conflito
ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS
Página 363 de 490 ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS Anne Carolline Dias Rocha Prado (PPGLIN UESB/ CAPES) Márcia Helena de Melo Pereira (UESB/PPGLIN/DELL) RESUMO
O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN
103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir
O JOGO DAS IDENTIDADES
O JOGO DAS IDENTIDADES Adriano Albuquerque Barreto Solange Aparecida Barbosa de Morais Barros Orientador: Constantino Ribeiro de Oliveira Junior Email do autor: jahprovera@yahoo.com.br Eixo temático: Geografia
ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva
ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise
Resenhado por Katiele Naiara Hirsch Universidade de Santa Cruz do Sul
SOUSA, Lucilene Bender de; GABRIEL, Rosângela. Aprendendo palavras através da leitura. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011. Resenhado por Katiele Naiara Hirsch Universidade de Santa Cruz do Sul Em Aprendendo
CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010
CELM Linguagem, discurso e texto Professora Corina de Sá Leitão Amorim Natal, 29 de janeiro de 2010 A LINGUAGEM Você já deve ter percebido que a linguagem está presente em todas as atividades do nosso
Cidades Sustentáveis Como Jogar. Informações Gerais
Cidades Sustentáveis Como Jogar Informações Gerais Se a sua equipe atingiu 10.600 pontos ou mais na 1ª etapa, ela está apta a participar desta 2ª etapa. Agora você vai usar tudo o que aprendeu na 1ª etapa
Os instrumentos de pesquisa mais frequentes na pesquisa de intervenção
1 Os instrumentos de pesquisa mais frequentes na pesquisa de intervenção Os instrumentos de pesquisa são fundamentais para que o pesquisador levante dados iniciais e mesmo avalie o alcance das ações de
Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF
Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.
ÉTICA E MORAL. O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1
ÉTICA E MORAL O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1 Ética e Moral são indiferenciáveis No dia-a-dia quando falamos tanto usamos o termo ética ou moral, sem os distinguirmos. Também
Introdução à obra de Wallon
Henri Wallon Introdução à obra de Wallon A atividade da criança: conjunto de gestos com significados filogenéticos de sobrevivência. Entre o indivíduo e o meio há uma unidade indivisível. A sociedade é
POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI. Rita Coelho
POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI Rita Coelho BASES LEGAIS Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB. (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Diretrizes Curriculares
Linguagem e Ideologia
Linguagem e Ideologia Isabela Cristina dos Santos Basaia Graduanda Normal Superior FUPAC E-mail: isabelabasaia@hotmail.com Fone: (32)3372-4059 Data da recepção: 19/08/2009 Data da aprovação: 31/08/2011
PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1
1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas
VESTIBULAR INVERNO 2015
LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO PROVA COMENTADA VESTIBULAR INVERNO 2015 Baixe este e outros materiais em medium.com/plantão-resolveulbra OFICINA DE REDAÇÃO FONTE: UFRGS/2011 MATERIAL DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS
texto narrativo ação espaço tempo personagens narrador. narração descrição diálogo monólogo
Português 2014/2015 O texto narrativo conta acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas. Contar uma história, ou seja, construir uma narrativa, implica uma ação, desenvolvida num determinado
Modulo 5. Técnicas de análise e interpretação dos dados.
Metodologia de Estudo e de Pesquisa em Administração Modulo 5 Técnicas de análise e interpretação dos dados. Estatística descritiva Estatística inferencial Análise de conteúdo Análise de discurso Analogias
SAEGO Análise, interpretação e utilização dos. re(planejamento) das ações pedagógicas implementadas em sala de aula.
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SAEGO 2011 Ailton Resende de Paula Objetivo Análise, interpretação e utilização dos resultados do SAEGO 2011 para re(planejamento) das ações pedagógicas implementadas em sala de
ESTRUTURA DO ESPETÁCULO
ESTRUTURA DO ESPETÁCULO Grupo Um grupo teatral deve pesquisar acerca do conhecimento da história do teatro, épocas, instruir-se, informar-se, discutir, participar, descobrir-se, criar, questionar e divulgar
CERIMÔNIAS DO FAZER FOTOGRÁFICO
134 CERIMÔNIAS DO FAZER FOTOGRÁFICO A imagem não é simplesmente um suplemento da alma, dispensável, mas ao contrário, ela está no próprio âmago da criação. Ela é verdadeiramente uma forma formante, certamente