Sumário do Volume. História. Revolução na América 5. O mundo bipolar 107

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2 Sumário do Volume História Revolução na América Antecedentes da Revolução Mexicana O Porfiriato O processo revolucionário O movimento constitucionalista A Constituição de O México entre 1920 e O movimento zapatista de Chiapas 15 Totalitarismo e guerra A crise de 1929 e os regimes totalitários na Europa As origens da crise e o New Deal As origens do Nazifascismo O Fascismo na Itália O Nazismo na Alemanha A Guerra Civil espanhola e o governo de Francisco Franco A ditadura em Portugal A Segunda Guerra Mundial O caminho para a Guerra: o Totalitarismo e o Imperialismo Crises que antecederam a Guerra As ofensivas do Eixo A Guerra no Pacífico O início da derrota Alemã O desfecho do conflito O fim da Guerra e o pesadelo nuclear O Holocausto: O extermínio da população judaica na Europa Decisões diplomáticas e consequências A Era Vargas e o Populismo na América Latina O Governo Provisório A Revolta Constitucionalista de O governo Constitucional O Estado Novo O fim do Estado Novo O Populismo na Argentina e no México O Populismo na Argentina O Populismo no México 101 O mundo bipolar A Guerra Fria A divisão do mundo no pós-guerra: as Conferências de Yalta e de Potsdam A Formação da Cortina de Ferro O desenrolar da Guerra Fria O outro lado da Guerra Fria: o Bloco Soviético A Revolução Chinesa A China Comunista 120 Oligarcas e Populistas A República Velha O encilhamento de Rui Barbosa A Constituição de A eleição de Deodoro e o governo constitucional A República Oligárquica A política dos governadores e o Café com Leite A Força do Coronelismo A crise cafeeira e o Convênio de Taubaté Movimentos sociais durante a República Velha O movimento tenentista A crise de 1929 e o declínio das oligarquias 79

3 Sumário Completo VOLUME 1 Unidade: Revolução na América 1. Unidade: Totalitarismo e guerra 2. A crise de 1929 e os regimes totalitários na Europa 3. A Segunda Guerra Mundial Unidade: Oligarcas e Populistas 4. A República Velha 5. A Era Vargas e o Populismo na América Latina Unidade: O mundo bipolar 6. A Guerra Fria VOLUME 2 Unidade: Do terceiro mundo ao socialismo na América 7. Descolonização Afro-Asiática 8. A Revolução Cubana Unidade: Democracia e Ditadura no Brasil 9. República populista 10. O regime militar no Brasil e a redemocratização Unidade: Ditaduras na América Latina 11. As ditaduras militares na América Latina VOLUME 3 Unidade: A esquerda em ascensão na América Latina 12. A Revolução Chilena e a Sandinista Unidade: Conflitos no Oriente Médio 13. O Oriente Médio A criação do Estado de Israel no Oriente Médio e a Gênese dos conflitos Unidade: Nova (Des) Ordem Mundial 14. A nova ordem mundial 15. Nova República de Tancredo Neves ao governo Luiz Inácio Lula da Silva 16. América Latina na atualidade

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5 História 5 revolução Na américa 1. a revolução mexicana O ano de 2010 marcou as comemorações do centenário de um dos movimentos de maior repercussão na História da América Latina: a Revolução Mexicana. O movimento foi lembrado pela grande participação popular, principalmente de camponeses engajados na luta por acesso a terra. As lutas e revoltas ocorridas na década de 1910, ainda hoje, ecoam em regiões pobres do Sul do México, onde as condições de vida da população são paupérrimas e a questão fundiária figura entre os problemas de destaque. Atualmente, o País é marcado por grandes contrastes. Nas últimas décadas, houve um grande avanço na economia, em parte, em decorrência da participação no NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio). No entanto, a desigualdade social permanece, a qual é mais evidente em algumas regiões, devido à disparidade no desenvolvimento econômico. Além disso, a violência cresceu muito com o aumento do narcotráfico, que tornou o México o principal canal para a entrada de drogas nos EUA. Essa situação gerou, inclusive, o envolvimento do governo estadunidense na busca pela solução do problema, despertando críticas de boa parte da sociedade mexicana. Apesar da permanência de alguns problemas existentes desde o período revolucionário, o cenário atual mexicano é bem diferente. Sendo assim, é necessário conhecer o contexto histórico do final do século XIX e no século XX. Disponíveis em: < < < Acessos em: 10 jul e Escola de Comunicação Annenberg da Universidade do Sul da Califórnia Homens da polícia mexicana no enfrentamento com o cartel de Tijuana, protestos EZLN, mexicanos tentam atravessar a fronteira com os EUA e cartaz comemorativo do Bicentenário da Independência do País. 1.1 Antecedentes da Revolução Mexicana O s primeiros movimentos em prol da independência do México tiveram início em 1810 com as ações do padre Miguel Hidalgo, que incitou a população a lutar contra as péssimas condições sociais e econômicas dos camponeses e indígenas. Foi responsável por uma manifestação conhecida como o Grito de Dolores. Após a tentativa fracassada de Hidalgo, foi a vez do padre José Maria Morelos, que, em 1813, convocou o Congresso de Chilpancingo, (Congresso Nacional Constituinte), e redigiu o documento

6 6 História conhecido por Sentimentos da Nação, no qual afirmou a ideia de independência absoluta do México. Morelos acabou executado, assim como o padre Hidalgo, mas foi sucedido por Vicente Guerrero. Disponível em: < Acesso em: 20 fev Cartaz em homenagem ao padre Miguel Hidalgo. Guerrero diferenciou-se por comandar mobilizações não somente pela independência mexicana, mas também contra a elite criolla. Índios, mestiços e negros reivindicavam o fim da escravidão, a divisão de terras, a abolição de tributos, a igualdade de direitos e a condenação dos peninsulares (espanhóis residentes na Colônia que formavam a aristocracia e ocupavam os cargos públicos). Os peninsulares e os membros do clero, sentindo-se ameaçados, pactuaram com os revolucionários a proclamação da independência em troca da manutenção de seus privilégios. Vicente Guerrero, líder das massas, aliou-se ao General Agustín de Iturbide e, juntos, redigiram o Plano de Iguala, que continha a proclamação da Independência do México e também estabeleceu outras metas: igualdade de direitos, supremacia da religião e um governo monárquico sob o comando de Fernando VII, rei de Espanha. Em 27 de setembro de 1821, Agustín de Iturbide foi declarado presidente de uma Junta Governamentista que constituiu a Regência do México. Um pouco mais tarde, mesmo diante de manifestações populares de violência e vandalismo, o Exército proclamou e o Congresso ratificou o nome de Agustín de Iturbide como imperador do México. Somente em 1824, foi promulgada uma Constituição que estabelecia uma República federativa tendo à frente Guadalupe Vitória, o primeiro presidente mexicano. Os próximos anos da história mexicana foram marcados pela instabilidade. Mediante as crises políticas e a perda de territórios, o México permaneceu corroído por problemas econômicos e sociais. De 1821 a 1850, o País possuiu cinquenta governantes que não conseguiram estabilizar a sociedade, sendo o partido Liberal e o Conservador os principais grupos políticos no cenário mexicano da época. Até 1854, o México foi governado pelo Partido Conservador, com o apoio da Igreja, do Exército e dos latifundiários, mas, a partir dessa data, campanhas de modernização feitas pelo Partido Liberal conquistaram grande parte da população. O liberal Benito Juárez, um advogado mestiço, educado nas melhores escolas, tornou-se presidente em Entretanto, suas reformas eliminaram privilégios da Igreja, provocando uma violenta oposição ao Partido Conservador. Diante dessa situação, os conservadores apoiaram o audacioso plano expansionista do imperador francês Napoleão III, de invadir o México, o qual foi concretizado em A França, a quem o México devia, adotou a postura neocolonial porque o presidente Juárez, diante das dificuldades econômicas do País, decretou a moratória, prejudicando os credores externos. No México, os franceses estabeleceram um império cuja coroa foi entregue ao príncipe austríaco Maximiliano, apoiado por Napoleão III. Explodiu, então, uma violenta guerra civil, vencida, com apoio popular, pelos liberais mexicanos. Os EUA também apoiaram a luta contra o príncipe austríaco, em concordância com a Doutrina Monroe. Desse modo, Maximiliano foi executado e, em 1867, o México voltou a ser uma República independente, e o liberal Benito Juárez retornou à presidência. Juárez nacionalizou os bens da Igreja, ou seja, as propriedades e outras riquezas do clero passaram

7 História 7 a pertencer ao Estado. As terras foram vendidas para alimentar a economia do País, que enfrentava dificuldades. Essas medidas também afetaram as comunidades indígenas, acusadas de atrapalhar o progresso ao produzir apenas para a própria subsistência. Assim, com a finalidade de estimular a produção para o mercado, e com a justificativa de que isso melhoraria a vida dos índios, o governo loteou parte das terras indígenas, transformandoas em propriedades privadas. Os resultados foram desastrosos: com poucos recursos e sem meios de escoar a produção, os índios acabavam vendendo ou perdendo seus domínios para os latifundiários. A concentração de terras nas mãos de poucos aumentou, enquanto cresceu a miséria. Mesmo apoiado pelo povo, nos três períodos para os quais foi eleito, Benito Juárez não usufruiu de paz permanente. Ao mesmo tempo em que impulsionava o País ao progresso, pautado nas ideias de ordem e respeito às leis e organizando uma das maiores reformas educativas no México, enfrentou também sublevações dos militares e ruptura política no partido Liberal do qual fazia parte. Antes de morrer, em 1872, Benito Juárez, percebeu que deixaria o México no caminho do progresso, mas não da paz que tanto pregara. Após a morte de Juárez, a presidência foi ocupada por Sebastián Lerdo de Tejada, que deu continuidade às medidas adotadas por seu antecessor. Em 1876, Tejada até tentou se reeleger, mas Porfírio Díaz e seus partidários mudaram os rumos da história mexicana. 1.2 O Porfiriato Disponível em: < Acesso em: 21 out Porfírio Díaz. Em nome da garantia da paz e da segurança do povo mexicano, chegou ao poder, por meio de um movimento militar, o general Porfírio Díaz, que havia se destacado na luta contra os franceses. Surgiu como o homem providencial e venturoso e ocupou a presidência do México, por aproximadamente, três décadas. Assumiu em 1876 e governou até 1880, retornou em 1884 e manteve-se no poder até 1910, quando foi deposto pela Revolução. Esse período ficou conhecido como Porfiriato. Nesses longos anos de governo, Porfírio Díaz empenhou-se em pacificar a República, utilizando o lema de pouca política e muita administração. Ao mesmo tempo em que mediava disputas entre a classe dominante, oferecia a ela associações com capitais estrangeiros que, na sua visão, levariam o México aos benefícios materiais necessários ao progresso. Assim, convencia a elite a abandonar a oposição a fim de fortalecer seu governo. À frente da economia estavam os chamados científicos, intelectuais influenciados pelo Positivismo e responsáveis pelo desenvolvimento econômico ocorrido na época. Um bom exemplo é o caso da ampliação das ferrovias por empresas estrangeiras. Em 1873, o País possuía 572 km e, em 1910, a malha ferroviária chegou a km. Se, por um lado, as reformas de Porfírio beneficiaram alguns setores, por outro, promoveram grandes malefícios à boa parte da população. Um exemplo disso é a dissolução dos ejidos, que eram áreas de uso comum de todos os habitantes de uma aldeia ou povoado, os quais garantiam a sobrevivência da maioria da população de origem indígena. O ejido era o sistema indígena de propriedade comunitária da terra, VELASCO, José Maria. Obra retratando uma locomotiva que atravessava o vale do México. Nessa época, as ferrovias eram sinônimo de progresso. existente desde antes da chegada de Colombo e mantido durante o Período Colonial. Em 1886, uma lei exigia que todos os proprietários apresentassem documentos comprovando a posse de suas terras. Como a grande maioria dos indígenas não possuía a documentação exigida, as suas terras foram confiscadas pelo governo, que as vendeu aos grandes aliados do regime: capitalistas estrangeiros e latifundiários.

8 8 História Além disso, durante o Porfiriato, o Exército mexicano representou uma força de sustentação do regime, assegurando a ordem interna contra qualquer tentativa de golpe ou de insurreições populares. Através de gratificações à alta oficialidade e da prática do remanejamento de comandos, a ditadura controlava os militares, enquanto os Federales, que eram os soldados (muitos deles recrutados à força) sofriam privações e não possuíam qualquer espírito de tropa. A questão agrária era tão grave no México, que o governo criou uma força militar rural para manter a paz no campo: os Rurales. Desse modo, o camponês, além de ser despejado de suas terras, vivia atemorizado diante da violência dos Rurales. Mesmo assim, eclodiram inúmeras revoltas camponesas. O trecho seguinte revela particularidades da questão agrária: Em 1910, realizou-se um recenseamento, cujas cifras são muito úteis para nos dar um mapa social no momento em que se instalou a Revolução (1910). O País tinha 15 milhões de habitantes, dos quais um milhão na Cidade do México. A grande maioria da população estava no campo, onde estavam registrados 70% dos economicamente ativos. A população rural economicamente ativa dividia-se em oitocentos e quarenta fazendeiros (hacendados), quarenta e um mil camponeses e três milhões de trabalhadores rurais (peões). Considerando que grande parte dos camponeses são empregados dos fazendeiros, e tendo em conta o tamanho da família camponesa, calcula-se que 12 milhões de pessoas, 80% da população, dependia economicamente dos 840 fazendeiros, donos da maior parte do território mexicano. HERZOG, Jesus Silva. Breve História de la Revolución Mexicana. México: FCE, Disponível em: < Acesso em: 10 set Tienda de Pulque en Tacubaya. Outro problema enfrentado pelos trabalhadores rurais era o endividamento nas chamadas Tiendas de raya, comércio em que os trabalhadores deveriam comprar seus alimentos, suas roupas e outros artigos. As tiendas pertenciam ao próprio fazendeiro ou a particulares que possuíam acordos com os fazendeiros. Para as compras, eram usados vales pagos pelos patrões, como parte dos salários, ou as mesmas eram debitadas dos salários. Na maioria das vezes, os gastos dos trabalhadores ultrapassavam os seus ganhos. Em síntese, o campo encontrava-se nas mãos da aristocracia rural, as minas, o comércio, os bancos e as poucas indústrias eram sustentados pelo capital estrangeiro, principalmente estadunidense e inglês. Assim, o Porfiriato foi a somatória de um pacto social entre os latifundiários e o capital externo, característica da maioria dos países da América Latina no final do século XIX. Nesse período, é inegável o crescimento da economia mexicana, no entanto o desenvolvimento social não fez parte das mudanças da época. A reflexão seguinte resume a origem da Revolução da década de 1910: A Revolução não nasceu como fi lha da miséria e da estagnação, e sim da desordem provocada pela expansão e mudança. CAMÍM, Hector Aguillar e MEYER, Lorenzo. A sombra da Revolução Mexicana: História mexicana contemporânea, São Paulo: Edusp, O processo revolucionário Em 1901, surgiu o jornal Regeneração, que combatia a ditadura de Porfírio Díaz, propagando ideias revolucionárias muito próximas dos conceitos anarquistas. Embora o jornal fosse clandestino, publicou, em 1906, o Manifesto à Nação, pedindo a derrubada de Díaz e reformas econômicas, políticas e sociais.

9 História 9 Em 1910, acusado de incitar o povo à rebelião, Madero foi preso, enquanto se realizavam as eleições que, obviamente, deram a vitória a Díaz. Ao ser libertado, Madero fugiu para o Texas, onde foi elaborado e publicado o Plano de San Luís Potosi, que considerava as eleições ilegais e defendia a reforma agrária, as eleições livres, a não reeleição, dentre outros. Esse plano tornou-se a plataforma da Revolução de Leia o seguinte trecho do Plano: Fazendo eco da vontade nacional, declaro ilegais as eleições passadas e ponho fi m à República sem governantes legítimos, assumo provisoriamente a Presidência da República, enquanto o povo designa conforme a lei os seus governantes. Disponível em: < Acesso em: 20 fev Exemplar do periódico Regeneración, publicado pelos irmãos Flores Magón. Paralelo a esse movimento, surgiu um outro movimento antiporfirista comandado por Francisco Madero, um rico proprietário de terras e minas no Norte do País. Madero, aproveitando a declaração de Díaz em 1908, na qual afirmava que não se candidataria em 1910, publicou um livro contra o continuismo do Porfiriato e ressaltou fraudes existentes no processo eleitoral; defendeu a liberdade de imprensa e de ensino, os programas democráticos, a normalidade constitucional e as reformas eleitorais. Francisco Madero ganhou adeptos entre os setores da classe média e estudantes que, até então, eram excluídos de participação política. O plano inicial era colocar Madero como vice na chapa de Díaz, lembrando que o ditador já contava com quase 80 anos. Porém, como este não aceitou, os aliados de Madero iniciaram forte campanha entre os operários e os peões dos povoados. A defesa da reforma agrária no Plano de San Luís de Potosi foi decisiva, pois agradou aos camponeses que acabaram participando ativamente da luta contra a ditadura de Porfírio. Assim, Madero conseguiu conquistar a popularidade necessária para continuar se opondo a Porfírio. Nos Estados de Morelos e Guerrero, ao Sul do País, chefiados pelo líder agrarista Emiliano Zapata, os camponeses incendiaram fazendas e refinarias de açúcar, muitas vezes assassinavam os proprietários e capatazes e foram aparelhando, com cavalos e fuzis capturados, um verdadeiro exército camponês. No Norte do México, o movimento camponês foi dirigido por Pancho Villa, que também lutava sob a bandeira da reforma agrária. Pancho Villa e Emiliano Zapata.

10 10 História De 1910 a 1911, os exércitos camponeses ampliaram sua atuação, combateram o Exército Federal e os latifundiários, conquistando vilas e cidades. Os índios também tiveram participação, a qual era um dos maiores objetivos da Revolução, pois os indígenas eram vistos como símbolos da resistência ao colonizador. Em 1911, as massas populares irromperam nas ruas da capital mexicana. A revolução que começara no interior do País chegava, finalmente, à capital. OROZCO, José Clemente de. Zapatistas. O ditador Porfírio Díaz renunciou e partiu para o exílio na Europa. Em junho do mesmo ano, Madero entrou vitorioso na Cidade do México, aclamado pela população. Em agosto de 1911, Madero foi indicado presidente pela Assembleia Geral do Partido Constitucional Progressista. Em novembro de 1911, eleições foram realizadas e Madero foi oficialmente eleito. No poder, o grupo madeirista viu-se pressionado por duas forças antagônicas: os revolucionários e os contrarrevolucionários. De um lado, liderados por Emiliano Zapata, os camponeses exigiam a reforma agrária, objetivo pelo qual haviam formado filas para lutar na Revolução; do outro lado, as forças reacionárias, constituídas pela oligarquia latifundiária, pela burguesia monopolista e por representantes do capital internacional, que temiam perder seus privilégios e, assim, eram contrários a mudanças radicais na sociedade. Entre os reacionários, os representantes do capital estrangeiro, principalmente dos Estados Unidos, era a maioria e haviam apoiado a derrubada de Díaz, pois a ditadura de Porfírio estava favorecendo os capitais ingleses, contrariando interesses estadunidenses. No momento, em que o grupo madeirista esteve no poder, foi possível perceber que a Revolução não foi vitoriosa devido a alguns fatores. Além dos já citados, destacaram-se: o poder político local era controlado por chefes políticos da região, o chamado Caciquismo; a existência de privilégios econômicos e políticos para a oligarquia agrária; os camponeses sem-terra eram submetidos a situações de semiescravidão; a superexploração do operariado nas cidades; o crescimento das empresas monopolistas estrangeiras, prejudicando as pequenas e médias empresas mexicanas. Imerso em problemas internos, econômicos e sociais, o presidente Madero perdeu a popularidade. Para Madero, a luta teria atingido seus objetivos, pois a democracia havia retornado ao cenário mexicano, mas, para os camponeses, a reforma agrária estava bem distante da realidade. Inclusive, uma medida de Madero despertou ainda mais a revolta dos camponeses, ou seja, prometeu devolver os ejidos e passou a exigir a documentação das terras para devolvê-las, o que era uma ironia, já que os indígenas as perderam no Porfiriato justamente por não possuírem documentação. A revolução popular não triunfou, os camponeses e os operários urbanos não obtiveram melhorias em sua condição de vida. Assim, os camponeses do Sul, sob o comando de Emiliano Zapata, continuaram armados e resistiram às ofensivas do Exército mexicano usado por Madero para combater os revoltosos. Graças às táticas de guerrilha, mesmo tendo menor número de armamentos, conseguiam vitórias. Em novembro de 1911, os zapatistas firmaram o Plano de Ayala, no qual Madero, antes considerado chefe da Revolução, era chamado de traidor da Pátria. O Plano apelava para que o povo mexicano usasse as armas para derrubar o governo. Através do Plano, previam a devolução das terras usurpadas aos seus legítimos proprietários (as comunidades indígenas e os camponeses); a expropriação seria feita mediante indenização da terça parte aos latifundiários e haveria a nacionalização dos bens daqueles considerados inimigos da Revolução.

11 História 11 Ampliando os horizontes Leia algumas determinações do Plano de Ayala: [...] Declaramos o Sr. Francisco Madero incapaz de realizar as promessas da Revolução de que foi autor, por haver traído os princípios com os quais enganou a vontade do povo e pôde chegar ao poder: incapaz de governar por não ter nenhum respeito à lei e à justiça dos povos, e traidor da pátria por estar a sangue e fogo humilhando os mexicanos que desejam liberdade, a fi m de ajudar os doutores, fazendeiros e chefes que nos escravizam. E desde hoje recomeçaremos a Revolução iniciada por ele, até conseguirmos a derrota dos poderes ditatoriais que existem. [...] Fazemos saber que os terrenos, montes e água usurpados pelos fazendeiros [...] serão recuperados desde já pelos povos ou cidadãos que disponham de títulos correspondentes a essas propriedades, de que foram privados pela má-fé de nossos opressores, e eles conservarão a qualquer preço, de armas em punho, as possessões mencionadas; quanto aos usurpadores que julgarem ter direito sobre elas, poderão recorrer aos tribunais especiais que se estabelecerem após o triunfo da Revolução. No Norte do País, sob o comando do general Pascual Orozco, os camponeses também se levantaram em armas, enquanto Pancho Villa se manteve fiel ao governo de Madero. Nas cidades, a população organizava-se em associações diversas, das quais a mais importante foi a Casa do Operário Mundial (COM - Casa del Obrero Mundial) que sofreu influência das ideias anarquistas. Era a revolução dentro da Revolução. Um forte exército foi enviado pelo governo de Madero, para combater as forças de Zapata, porém o movimento revolucionário conseguiu se manter. Leia as palavras de Zapata a respeito do governo de Madero: A fatal ruptura do Programa de São Luis de Potosí motivou e justificou nossa rebeldia contra aquele que invalidou todos os compromissos e defraudou todas as esperanças... combatemos Francisco Madero, combateremos outros cuja administração não tenha por base os princípios pelos quais temos lutado. Além desses problemas enfrentados por Madero, a queda de Díaz não representou na prática problemas para os capitalistas estadunidenses, entretanto a revolução social, que avançava pelo interior do País, punha em perigo os seus interesses. Para os capitalistas estrangeiros a mudança no governo mexicano deveria limitar-se a uma troca de homens e não a uma mudança radical na estrutura econômica. A questão do petróleo teve influência decisiva para que o governo dos Estados Unidos apoiasse a contrarrevolução interna. Justamente nos anos do governo Madero, a nascente indústria petrolífera mexicana tornou-se fundamental para os EUA que, na época, desenvolviam a sua indústria automobilística. No governo Díaz, as companhias estadunidenses gozavam praticamente de isenção fiscal, mas, a partir de 1912, foi criado um imposto de vinte centavos por tonelada de petróleo extraído, prejudicando os interesses estadunidenses. Em 1914, desgastado e débil, o governo maderista não resistiu a um golpe promovido pelo general Victoriano Huerta, apoiado pelos antigos porfiristas. Huerta, além de assumir o poder, ordenou o assassinato de Madero e de seu vice, Pino Suarez. Trabalhando com textos O CARÁTER IDEOLÓGICO DA REVOLUÇÃO Entre 1910 e 1920, o México foi sacudido por uma série de lutas e revoltas conhecidas como a Revolução Mexicana, as quais tentaram transformar o sistema político e social criado por Porfírio Díaz. A Revolução Mexicana, que contribuiu para formar o México contemporâneo, não teve um caráter homogêneo, mas consistiu em uma série de revoluções e confl itos internos, protagonizados por distintos chefes políticos e militares que foram sacudindo o governo da Nação. Em suas origens, as primeiras tentativas revolucionárias, inspiradas por Francisco Madero, pretendiam derrotar Porfírio Díaz, que havia se mantido no poder durante mais de trinta anos. Após o triunfo dos maderistas, a necessária reconstrução do País foi difi cultada pelas disputas entre as próprias facções revolucionárias. Enciclopédia Hispânica. Barcelona: Encyclopaedia Britannica Publishers,

12 12 História Para o escritor mexicano Otavio Paz, é a ausência de uma ideologia única e de um programa que traz a esse movimento... originalidade e autenticidade populares. Daí provém sua grandeza e suas fraquezas. Para ele, a Revolução Mexicana é um movimento de reconquistar o passado dos mexicanos, assumi-lo é torná-lo vivo no presente. 1 Cite e comente a característica da Revolução Mexicana citada nos trechos anteriores. 1.4 O movimento constitucionalista O golpe de Estado que derrubou o presidente Madero foi aprovado pela Igreja Católica, sobretudo pelo alto clero, pelos grandes industriais e comerciantes, bem como pelos banqueiros ingleses, interessados no petróleo e nas minas. Nessa ocasião, na Europa, já era iminente o desenrolar da Primeira Guerra Mundial, e os EUA mudaram a sua política externa, que procurava formar nações democráticas no continente e, assim, no caso mexicano, o governo estadunidense não reconheceu o governo de Huerta, principalmente por conta dos assassinatos de Madero e de seu vice. O novo governo mexicano, sentindo-se isolado, procurou conquistar o apoio da Inglaterra, que tinha interesse no petróleo mexicano, levando os EUA a começarem a ver, no México, um apêndice europeu na América Latina, o que, evidentemente, não os agradava. Passaram, então, a apoiar a derrubada da ditadura de Huerta. Os desacordos levaram, inclusive, os EUA a promoverem a invasão e a ocupação da zona petroleira de Tampico e de Vera Cruz por, aproximadamente, seis meses. Disponível em: < Acesso em: 30 out Navios estadunidenses cercam o porto de Vera Cruz e, após seu domínio, marines hasteiam a bandeira dos EUA. Os camponeses de Villa, no Norte, e, de Zapata, no Sul, continuaram a sua luta pela reforma agrária. Enquanto as forças camponesas incendiavam fazendas, surgia uma nova liderança, Venustiano Carranza.

13 História 13 A principal bandeira de luta de Carranza era a defesa da constitucionalidade e a pacificação do País, ou seja, o restabelecimento da ordem, de acordo com os interesses burgueses. Em defesa de suas ideias, procurou aliados e formou o Exército Constitucionalista. Carranza e seus homens rebelaram-se contra Huerta, aumentando ainda mais os conflitos armados pelo território mexicano. Diante de tantas pressões, Huerta renunciou e acabou partindo para a Espanha. Carranza assumiu o poder, no início de 1915, prometendo pôr fim aos conflitos, restabelecer os ejidos através da reforma agrária e estabelecer uma nova Constituição. Uma parte da classe operária apoiou o novo governo, que prometia legislar a favor dos assalariados e dar facilidades para que estes se organizassem. Inclusive, essa parte do operariado lutou contra os camponeses em apoio à causa constitucionalista, e formou os Batalhões Vermelhos. Esses batalhões foram envolvidos pelas promessas de Carranza, que afirmava ser necessário primeiro pacificar o País para depois tomar as medidas favoráveis aos trabalhadores. À medida que as vitórias contra os camponeses iam se consolidando, o governo de Carranza dissolvia os batalhões, sem cumprir suas promessas. Os operários ficaram descontentes e, em 1916, fizeram uma greve geral que foi violentamente reprimida pelo governo, que acabou impondo a pena de morte, suspendendo as atividades da Casa do Operário Mundial e expulsando do País os líderes operários de origem espanhola. Deve-se ressaltar que uma pequena facção operária solidarizou-se com os camponeses. A revolução popular obrigou o governo a decretar uma série de medidas que regularam a distribuição das terras improdutivas e, também, melhoraram as condições de trabalho dos operários nas indústrias. Mais uma vez, a questão do petróleo teve importância. O Estado procurou aumentar a sua participação nos benefícios gerados pela exploração, cobrando impostos, restringindo a compra e venda dos terrenos petrolíferos, dentre outras medidas, o que acabou levando à nacionalização do petróleo mexicano. Inicialmente, o governo dos EUA havia apoiado Carranza, mas, diante dessa realidade, alegou que o governo mexicano pretendia entregar o petróleo aos alemães e ingleses, e, assim, acabou realizando novas intervenções nas zonas petrolíferas, de 1914 a Nesse período, destacou-se a perseguição das forças armadas dos EUA, comandadas pelo general Pershing, a Pancho Villa, a qual foi uma verdadeira demonstração do poderio militar estadunidense. 1.5 A Constituição de 1917 N o governo de Carranza, que enfrentou momentos difíceis, foi criada uma Convenção Constituinte composta apenas por constitucionalistas, ou seja, por partidários de Carranza, com exclusão do clero, latifundiários, bem como adeptos de Zapata e Villa, responsável pela elaboração da Constituição de Inspirada em parte nos modelos estadunidense e francês, foi considerada uma das mais avançadas do Mundo na época. Politicamente, seguia o Liberalismo. A seguir, veja as principais definições desse documento: mantinha os princípios do governo representativo e a divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); decretava a integração dos governos estaduais e municipais; garantia a segurança do indivíduo e da propriedade; estabelecia o direito de propriedade do Estado sobre as terras, as águas e as riquezas do subsolo; estabeleceu o sufrágio universal e as eleições diretas para presidente; criava leis trabalhistas nas quais todos os trabalhadores, incluindo os camponeses, tinham direito ao salário e à jornada de trabalho diária de 8 horas; proibia o trabalho servil e infantil; definia o direito de greve, organização sindical e a criação da Justiça do Trabalho; estabelecia princípios de reforma agrária; criava o ensino laico e de responsabilidade do Estado, preservando o setor privado; estabelecia o casamento civil obrigatório e único válido; em geral, adotavam-se princípios nacionalistas. Dentre os artigos da Constituição destacou-se o que regulamentava o direito de propriedade do Estado sobre as terras, sobre as águas e sobre as

14 14 História riquezas do subsolo, os quais estavam antes controlados pelo monopólio estrangeiro, principalmente dos EUA. Os princípios de reforma agrária também se destacaram, pois, nos anos posteriores, terras foram distribuídas aos camponeses. É bom lembrar que, nesse momento, ocorria a Primeira Guerra na Europa e os EUA aproveitavam para desenvolver suas indústrias, não tendo assim interferido nas mudanças ocorridas no México. Depois de promulgada a Constituição de 1917, intensificaram-se as pressões por parte do governo estadunidense e dos grupos monopolistas estrangeiros, principalmente dos representantes das companhias de petróleo, dos latifundiários e do clero contra o governo nacionalista de Carranza. Com as mudanças decorrentes da Constituição, o movimento revolucionário promovido pelos camponeses foi perdendo força e, em 1919, sofreu uma grande perda, o assassinato de Zapata. O defensor da Tierra y Libertad foi baleado em uma cilada por, aproximadamente, cem soldados enviados pelo governo de Carranza. O outro líder, Pancho Villa, acabou derrotado devido às ofensivas militares organizadas pelo governo e assassinado em 1923 em condições misteriosas. Os assassinatos de Zapata e de Villa deveriam pôr fim aos resquícios da Revolução e apagar as suas marcas. No entanto, principalmente no Sul do País, Zapata tornou-se uma lenda e é lembrado como um grande herói. Já no Norte, mais capitalista, os governantes buscaram afastar a população das lembranças da figura de Pancho Villa ou denegrir sua imagem. Em 1920, o próprio Carranza foi assassinado por criminosos pagos por companhias petrolíferas estadunidenses, insatisfeitas com algumas de suas medidas nacionalistas. Ampliando os Horizontes A LENDÁRIA ADELITA Segundo muitos mexicanos, durante a Revolução uma moça de alta classe da Cidade do México aderiu às ideias revolucionárias e integrou-se aos revoltosos. Seu nome verdadeiro era Altagracia Martínez, mas foi batizada, por Pancho Villa, como Adelita. Outros dizem que, na realidade, Adelita foi uma enfermeira chamada Aderla Velarde. Aos poucos, as demais mulheres que lutaram na Revolução também fi caram conhecidas como Adelitas. E não foram poucas, muitas mulheres seguiram seus maridos e atuaram nas lutas ou deram suporte aos revolucionários. As músicas populares a respeito da participação feminina na Revolução colaboraram para que essas mulheres se tornassem parte importante do imaginário mexicano. Veja um pequeno trecho, em espanhol, de uma canção popular referente à Adelita: Si mi Adelita se fuera con otro La seguiría por tierra y por mar Si por mar en un buque de guerra Si por tierra en un tren militar. À esquerda, uma foto de mulheres preparadas para o combate e à direita uma pintura idealizando Adelita. Observe que na foto as mulheres se encontram em um vagão de trem, que era o principal meio de locomoção dos revolucionários.

15 História O México entre 1920 e 1928 Após as mortes de Zapata, de Carranza e de Pancho Villa os ideais da Revolução Mexicana foram limitando-se a pequenas reformas executadas pelos próximos presidentes mexicanos. Para muitos autores, a eleição do General Álvaro Obregón à presidência, em 1920, colocou fim à Revolução Mexicana propriamente dita e deu início a uma complexa fase de reconstrução nacional. Complexa, em grande parte, porque o País estava em frangalhos, e o pouco que restava estava sob domínio de capitais estrangeiros. Durante o governo de Obregón, foram tomadas algumas medidas populares, como a nacionalização de algumas empresas e uma tímida continuidade ao processo de reforma agrária. Além disso, o governo passou a controlar os sindicatos de operários através da criação de uma central sindical. Obregón manteve-se claramente submisso aos interesses estadunidenses, comprometendose, entre outras coisas, a indenizar as petrolíferas dos EUA pagando o valor real pelas empresas nacionalizadas. Em 1924, foi eleito o presidente Plutarco Elias Calles, que afirmava ser herdeiro da Revolução e de seus líderes. No início de seu governo, Calles realmente adotou algumas medidas populares, contrariando os interesses dos latifundiários, da Igreja Católica e dos EUA. Com o tempo, no entanto, Calles dobrou-se às pressões capitalistas internas e externas e, mesmo com a criação da Petromex (equivalente à Petrobras no Brasil), pouco fez para implementar os verdadeiros objetivos da Revolução de Gradativamente, os ideais dos revolucionários foram se distanciando das ações dos governantes, causando frustração e insatisfação nos trabalhadores. Enfim, a Revolução Mexicana foi o primeiro grande acontecimento revolucionário do século XX na América Latina; seu impacto foi ressonante na consciência do Mundo ocidental. Mas, percebe-se que seu lema Terra e Liberdade foi se perdendo junto aos interesses da elite mexicana. Como disse Eric Wolf, a vitória final volta à elite, que tinha criado um exército viável, demonstrando sua competência burocrática e consolidando o domínio sobre as exportações, setor vital da economia. 1.7 O movimento zapatista de Chiapas (...) Enquanto o México se desenvolveu, a região indígena de Chiapas continuou parada no século XIX. As crianças ainda morrem de doenças como disenteria. Enquanto o estado tem sete quartos de hotel para cada habitante, os leitos de hospital são apenas 0,4 para cada residente. Outro fato: enquanto Chiapas é o terceiro produtor nacional de energia elétrica, e o primeiro em hidroenergia, só um terço das casas indígenas tem luz, e a maioria nem mesmo possui um lampião a gás. A cada 35 minutos uma pessoa morre de fome. De cada 100 moradores, 54 são desnutridos. Foram décadas senão séculos de exploração e esquecimento. O México tem orgulho do seu passado maia e asteca, mas esqueceu de que seus descendentes mais próximos estão vivos, e deixou-os à margem do desenvolvimento. (...) Extraído da revista Cadernos do Terceiro Mundo, nº Situado no extremo Sul, o estado de Chiapas é o mais pobre do México. Em janeiro de 1994, cerca de mil camponeses de origem indígena reacenderam as chamas da revolta, adormecidas em 1919 com a morte de Zapata. Organizados no Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), ocuparam de surpresa seis cidades da região. Nos combates travados com tropas do governo, 145 pessoas morreram. Seu líder, o subcomandante Marcos, declarou guerra ao governo mexicano, principalmente, devido à assinatura do NAFTA. Vale ressaltar que o principal objetivo dessas ações era chamar a atenção do Mundo através da mídia para a dura realidade do Sul do México, pois o governo, na época da assinatura do NAFTA, apresentava um México distante da realidade vivida no Sul. Temeroso, o governo aceitou negociar. Nos três anos seguintes, porém, as negociações não avançaram muito. Em setembro de 1997, representações zapatistas de povoações indígenas marcharam sobre a capital do México, exigindo que suas reivindicações fossem satisfeitas. A resposta do governo foi a repressão e a ocupação militar de Chiapas. Em dezembro, 45 indígenas ligados aos zapatistas foram mortos em um massacre na aldeia de Acteal. O crime chocou o Mundo. Na Europa, amplos setores da intelectualidade passaram a demonstrar apoio ao movimento. No começo de 1998, artistas, escritores e cientistas sociais de várias partes do Mundo estiveram em Chiapas, participando de um congresso promovido pelo ELZN.

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