EVOLUÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS PARA ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO FIFA DE FUTEBOL A PARTIR DA ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EVOLUÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS PARA ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO FIFA DE FUTEBOL A PARTIR DA ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS"

Transcrição

1 EVOLUÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS PARA ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO FIFA DE FUTEBOL A PARTIR DA ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS Felipe Correia Goncalves (UFBA) fc_goncalves@hotmail.com Marcos Vinicius Almeida Narciso (UFBA) marcosnarciso@gmail.com Isabel Sartori (UFBA) sartori@ufba.br Marcelo Embirucu de Souza (UFBA) protec@ufba.br A Copa do Mundo FIFA de Futebol é um megaevento de mobilização mundial em que um país é escolhido a cada edição como sede do evento. Para que haja conformidade e padrão nos eventos e para que os avanços tecnológicos e as alterações do próprio esporte sejam contemplados, a Fédération Internationale de Football Association (FIFA) publica as Recomendações e Requisitos Técnicos para Estádios de Futebol. Porém, dada a complexidade que é inerente à realização de uma Copa do Mundo, a leitura e entendimento deste documento também são trabalhosos e envolvem inúmeros detalhes. Partindo do pressuposto que o não atendimento aos requisitos e recomendações estabelecidos pela FIFA seja considerado como falha, este artigo desenvolve a estruturação destes requisitos e recomendações utilizando a Análise de Árvore de Falhas (FTA, Fault Tree Analysis ou Failure Tree Analysis). A árvore de falha dos estádios de futebol de campo é apresentada como uma opção de visualização dos requisitos da FIFA e de sua evolução, sendo realizada a FTA com base nas duas últimas edições do caderno de encargos, ou seja, na quarta e na quinta edições. Dentre as conclusões mais relevantes desta evolução, destacam-se as modificações sobre segurança, instalações temporárias e questões ambientais. Palavras-chave: Caderno de Encargos, Copa do Mundo FIFA de Futebol, Evolução, Árvore de Falhas, FTA.

2 1. Introdução A Copa do Mundo FIFA de futebol masculino é um dos maiores eventos do mundo e seu alcance e mobilização são, de fato, mundiais. Este megaevento ocorre a cada quatro anos e teve a sua primeira edição no ano de 1930, tendo ocorrido vinte edições com sede em diversos países. Desde a primeira edição, a Fédération Internationale de Football Association (FIFA) é a entidade responsável pela organização deste campeonato. De acordo com FIFA (2015), o principal objetivo da entidade é a melhoria constante do futebol. Uma das medidas tomadas pela entidade foi a criação de um documento que estabelece normas e requisitos para se alcançar conformidade e padrão uniforme no evento Copa do Mundo. Este documento, que contempla também a implantação e a regulamentação dos avanços tecnológicos e dos avanços no próprio futebol, é intitulado Recomendações e Requisitos Técnicos para Estádios de Futebol e alcançou a sua quinta edição no ano de 2011 (DELMONT et al., 2011), a qual foi utilizada no Brasil para construção e reforma dos estádios usados na Copa do Mundo FIFA Brasil Além de toda a adaptação e preparação que se fazem necessárias para se sediar um evento desta magnitude, o impacto no Brasil foi potencializado pelo fato de que não havia a cultura das arenas multiúso no país. Estas arenas trouxeram ao Brasil um novo conceito de equipamentos que, além dos jogos de futebol, também são capazes de sediar outros tipos de evento como, por exemplo, espetáculos teatrais ou musicais, eventos públicos, privados e corporativos. Este conceito tende a oferecer aos usuários padrões de qualidade, conforto, comodidade e segurança muito além daqueles praticados anteriormente. Desta forma, visto que a FIFA exige normas bastante rígidas para a implantação ou adequação deste conceito, a compreensão e aplicação destes requisitos devem ser minuciosos e detalhistas para que as falhas sejam evitadas ou atenuadas. De acordo com a ISO 8402 (ABNT, 1994), confiabilidade é entendida como a capacidade de um item (equipamento, sistema, processo ou serviço) desempenhar uma determinada função durante um dado período de tempo sob condições operacionais e ambientais específicas. Complementando esta definição, Birolini (1999) define que uma falha ocorre quando um determinado item deixa de executar suas funções dentro destas condições pré-estabelecidas que, em muitos casos, estão especificadas em normas ou requisitos. Sendo assim, é de fundamental importância o completo entendimento dos requisitos pré-estabelecidos pela FIFA para a construção, manutenção e operação das arenas. 2

3 Neste artigo as recomendações da FIFA são estruturadas em formato de Árvore de Falhas, que é uma ferramenta mais visual. Além de apresentar a Análise de Árvore de Falhas (FTA, da sigla em inglês Fault Tree Analysis ou Failure Tree Analysis) conceitual dos requisitos e recomendações para o futebol de campo, este artigo também compara e avalia a evolução que este caderno de encargos sofreu da quarta para a quinta edição, apontando as mudanças mais relevantes e avaliando as possíveis causas que as justifiquem neste intervalo de tempo. 2. Análise de Árvore de Falhas Segundo Lee et al. (1985), a FTA tem como conceito fundamental a tradução de um sistema físico em um diagrama lógico estruturado em que certas causas especificadas (eventos básicos e eventos intermediários) levam à ocorrência de um evento topo especificado. Este método foi desenvolvido por H. A. Watson dos Laboratórios Bell Telephone entre 1961 e 1962, através de um contrato com a Força Aérea dos Estados Unidos para estudar o sistema de controle de lançamento de mísseis. Os primeiros artigos publicados foram apresentados em 1965 no Simpósio de Segurança patrocinado pela Universidade de Washington e pela Boeing Company (LEE et al. 1985). Para a elaboração deste tipo de análise de maneira efetiva e satisfatória é preciso atentar para dois princípios iniciais de alta relevância: i) a definição direta e objetiva do evento topo que se deseja evitar; e ii) a delimitação do volume de controle que será abrangido na aplicação da ferramenta. A observação destes dois princípios visa direcionar o foco e a atenção para o que realmente se deseja estudar, bem como evitar que o produto da análise seja uma Árvore de Falhas extremamente ampla e com informações subjetivas, superficiais ou distantes do propósito do estudo em questão. Os benefícios que este tipo de análise proporciona são diversos, porém alguns dos principais destacados por Lafraia (2001) são: conhecimento aprofundado do equipamento e de sua confiabilidade; detecção de causas básicas; identificação de partes críticas; identificação de sequência de eventos mais prováveis; possibilidade de tomadas de decisão mais corretas baseadas em dados quantitativos; possibilidade de interface com outras ferramentas [FMEA (Failure Mode and Effects Analysis, análise de modos e efeitos de falhas), Bowtie, entre outras]; excelente ferramenta de comunicação visual. Após a definição do sistema que será representado em forma de Árvore de Falhas, bem como a delimitação do volume de controle e a identificação do evento topo, pode-se finalmente desenvolver 3

4 a FTA em questão. Destaca-se que após esta construção é possível fazer uma análise qualitativa ou quantitativa da representação obtida. A análise qualitativa é uma avaliação lógica das possíveis combinações de eventos básicos e intermediários que resultem na ocorrência do evento topo. Estas combinações obtidas podem ser denominadas de cortes ou cortes mínimos. Denomina-se corte de uma árvore de falhas qualquer conjunto de eventos cuja ocorrência ou existência simultânea ou sequenciada, implica na ocorrência do evento topo (MONTEIRO et al., 2004). Porém, quando um corte for constituído pelo menor número possível de eventos, ele é denominado de corte mínimo. Já a análise quantitativa é uma avaliação probabilística que inter-relaciona as probabilidades de falha de cada evento (básicos e intermediários) e estima a probabilidade de ocorrência do evento topo. O Método Direto calcula a probabilidade de ocorrência do evento topo a partir da combinação de funções de probabilidade de cada portão lógico da FTA: de baixo (evento básico) para cima (evento topo). Para a aplicação do Método Direto as probabilidades de ocorrência de eventos interligados por um portão E devem ser multiplicadas, enquanto as probabilidades de ocorrência de eventos interligados por um portão OU devem ser somadas. Indicando uma analogia ao diagrama de blocos, conforme apontado por Lafraia (2001): a porta lógica OU é análogo ao diagrama de blocos em série, enquanto a porta lógica E é análoga ao diagrama de blocos em paralelo. 3. Metodologia Segundo Lee et al. (1985), o processo de desenvolvimento de uma FTA é geralmente uma atividade complicada e que consome muito tempo e dinheiro. Existem, porém, algumas técnicas e metodologias propostas neste sentido. Em 1965, David Haasl concebeu uma estrutura que estabelece indicadores para determinar o tipo de porta lógica a ser usada (LEE et al., 1985). Já o processo denominado Análise Dedutiva foi apresentado por Hixenbaugh (1968), e consiste em reunir profissionais com expertise na área e desenvolver um brainstorming ( tempestade de ideias ) para listar todas as combinações possíveis de causas básicas que podem levar à ocorrência do evento topo indesejado. Em 1977, Taylor e Hollo utilizaram modelos de componentes algébricos para desenvolver um Diagrama de Causa- Consequência (LEE et al., 1985), o que contribui com a metodologia de construção de FTA por descrever melhor a sequência de efeitos dos eventos e melhorar o procedimento de análise. Outras 4

5 metodologias foram desenvolvidas com uma base computacional, tais como J. B. Fussell (1973) e Powers e Tompkins em 1974 (LEE et al., 1985), Salem et al. (1970), Lapp e Powers (1977) e Camarda et al. (1978). Os autores citados trouxeram grandes avanços para o processo de concepção de uma FTA, tornando-a mais precisa e objetiva, e até otimizando o tempo de sua construção com o apoio de bases computacionais. Porém, a aplicação destas técnicas é primordialmente voltada para a indústria e se caracterizam por serem custosas, por consumir o tempo de profissionais especializados com bastante know-how (conhecimento prático sobre como fazer) na área de interesse, ou por requererem bases computacionais robustas. Objetivando proporcionar uma aplicação menos custosa para FTA e possibilitando sua utilização em domínios menos regulados, como a área de serviços, Gonçalves et al. (2015) propõem uma extensão na metodologia da Análise de Árvore de Falhas baseada na ideia de se construir uma FTA teórica a partir do requisito vigente que regulamente o evento topo. Baseado no contexto da sociedade atual, em que cada vez mais as pessoas estão participando das redes sociais expondo pontos de vista e opiniões, a FTA pode ter seus eventos acionados através de ocorrências de falhas registradas por diversos colaboradores interessados (multistakeholder, multicolaboradores). Esta metodologia possui potencial de redução de custos no processo de construção da FTA, já que as pessoas-chave que possuem expertise na área analisada e elevadas remunerações, ficam alocadas apenas na função de moderadores, não sendo necessário reuni-las em sessões específicas focadas na construção da FTA. Desta forma, esta metodologia também viabiliza a aplicação da FTA para o setor de serviços, ampliando a abrangência desta ferramenta, que tem sido aplicada fortemente apenas em indústrias. De acordo com Delmont et al. (2011), o caderno de encargos Recomendações e Requisitos Técnicos FIFA para Estádios de Futebol se baseia nas pesquisas e vistorias desenvolvidas pelos representantes FIFA e por peritos mundiais neste tipo de projeto e seu objetivo é ajudar todos envolvidos no projeto de construção ou administração dos estádios de futebol a desenvolverem instalações que permitam assistir aos jogos com segurança e conforto. Partindo do pressuposto que o não cumprimento de qualquer requisito estabelecido pela FIFA seja considerado como uma falha, e tomando como base a metodologia proposta, o conteúdo do documento de normas FIFA é apresentado em formato de FTA. Esta conversão é realizada para duas edições subsequentes do documento normativo da FIFA, a quarta edição (BROWN et al., 5

6 2007) e a quinta edição (DELMONT et al., 2011), que foi utilizada na Copa do Mundo FIFA Brasil Resultados A Figura 1 mostra a FTA 01, referente à quarta edição, e a Figura 2 mostra a FTA 02, referente à quinta edição. O detalhamento de cada evento destas FTAs está apresentado de maneira integral nos anexos A e B respectivamente (ver Figuras 3 a 24). O nível um de cada FTA é o evento topo, em seguida estarão os eventos de nível dois. Já os eventos do nível três não estão em círculos pelo fato de não se tratarem de eventos básicos. Cada evento deste nível possui especificações mais detalhadas, porém elas não foram contempladas neste artigo, devido ao fato de que o objetivo deste trabalho é identificar as principais mudanças ocorridas entre as edições estudadas. Desta forma, os itens do nível três estão identificados adicionalmente com losangos, indicando que são eventos não desenvolvidos neste momento. O posicionamento da simbologia segue estrutura apresentada por Rausand (2004). 6

7 Figura 1 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Evento Topo de Nível 1 e Eventos do Nível 2 (Eventos do Nível 3 Estão Apresentados no Anexo A). 7

8 Figura 2 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Evento Topo de Nível 1 e Eventos do Nível 2 (Eventos do Nível 3 Estão Apresentados no Anexo B). 8

9 A FTA 02 traz o item Sustentabilidade Ambiental (Anexo B, Figura 24) em cinza pelo fato de que este não é apresentado pela FIFA como um item do nível dois, porém como o quesito sustentabilidade é bastante aprofundado dentro do item Programa Gol Verde (Anexo B, Figura 9

10 13), sugere-se que ele seja tratado com maior destaque. O Programa Gol Verde tem como metas reduzir o consumo de água potável e a emissão de resíduos, além de identificar fontes de energia mais eficientes e aumentar a utilização dos transportes públicos (DELMONT et al., 2011). A propósito, este quesito é a primeira grande mudança atualizada pela FIFA na quinta edição, de forma que o Programa Gol Verde recebeu diversas atualizações e requisitos mais severos, inclusive a indicação expressa de se seguir as diretrizes da certificação LEED (da sigla em inglês Leadership in Energy Efficient Design, liderança em projeto energeticamente eficiente). Segundo Delmont et al. (2011), o LEED é um sistema de certificação desenvolvido pelo Green Building Council (Conselho de Construções Verdes ) dos Estados Unidos que apresenta requisitos de sustentabilidade ambiental tanto para novas construções ou reformas quanto para a operação e manutenção dos estádios. Neste cenário, a própria FIFA reconhece o aumento do clamor mundial por políticas voltadas para a questão ambiental como o motivo da atualização ter sido severa neste aspecto: A agenda de meio ambiente e sustentabilidade tem se desenvolvido intensamente em todo o mundo e sistemas de certificação têm facilitado o processo de definição de objetivos e avaliação de impactos (DELMONT et al., 2011). A segunda grande mudança percebida na nova edição foi o aumento da robustez do item relacionado à segurança (Anexo A, Figura 4 e Anexo B, Figura 14). Na quarta versão este item era abordado de forma generalista, porém a quinta edição apresenta requisitos mais severos, além de subdividi-lo em Segurança Física e Segurança Patrimonial. O primeiro subitem trata de requisitos referentes à proteção da integridade física das pessoas envolvidas no evento, desde espectadores a funcionários. Ações de combate à ocorrência de conflito e agressões são apresentadas, a exemplo da necessidade da instalação de circuito fechado de segurança. Além disso, exigem instalações mais completas para o centro médico. Já o subitem relacionado à segurança patrimonial aborda requisitos da integridade predial do estádio, com ações de combate a incêndio e itens de proteção estrutural. Estas mudanças seguem uma tendência que vem se observando em relação à postura da FIFA: a implementação de ações para reforçar a segurança e a ordem, inclusive com a punição de infratores (em caso de objetos arremessados ao campo de jogo, invasão de torcedores, ocorrência de conflitos, agressões ou brigas generalizadas) dentro de sua esfera de competência (por exemplo: federações, times, dirigentes, atletas, entre outros). A cada ano que passa a FIFA se torna mais intolerante com episódios que ameacem a segurança física e patrimonial. A terceira alteração de destaque diz respeito à criação do item referente às Instalações Temporárias (Anexo B, Figura 23). A justificativa por trás desta inclusão é o fato de que, como os novos estádios 10

11 possuem o conceito de Arenas Multiúso, diversos tipos de eventos também são realizados dentro dos estádios, tais como shows (apresentações musicais e similares), feiras, congressos, entre outros, e estes tipos de eventos exigem a montagem de estruturas temporárias. Outro exemplo em que estruturas temporárias podem se fazer necessárias é a montagem de arquibancadas móveis para jogos de grande apelo. Desta forma, a FIFA exige, através deste item, que todos os requisitos que ela apresenta para as estruturas fixas e para os serviços prestados dentro do estádio também sejam contemplados nas estruturas temporárias. Assim, ao oficializar os requisitos a respeito das estruturas temporárias, a FIFA ratifica a condição multifuncional das arenas, podendo abrigar eventos de diversas naturezas e facilitando aos seus proprietários a oportunidade de possuir inúmeras fontes de renda e arrecadação. 5. Conclusão A análise de riscos e o gerenciamento da confiabilidade têm sido importantes fatores de preocupação e desafios para a sociedade nas últimas décadas. Isto tem sido motivado pelo aumento das exigências impostas pela sociedade com relação à segurança das pessoas e dos patrimônios, à qualidade de serviços prestados e à preservação do meio ambiente. Desta forma, entender o que a regulamentação vigente exige a respeito do serviço que se deseja prestar é o passo mais básico que deve ser dado neste sentido. As Recomendações e Requisitos Técnicos para Estádios de Futebol, desenvolvidos pela FIFA, apresentam tudo o que deve ser atendido, tanto para a fase de construção quanto para as fases de operação e manutenção, em relação a um estádio de futebol dentro do padrão de Copa do Mundo. Entender os detalhes deste documento é vital para o sucesso de qualquer equipamento esportivo que almeje ser uma sede de jogos no padrão dos requisitos da FIFA. Especificamente no Brasil, a necessidade de se conhecer estes detalhes é ainda maior, devido ao fato de que o conceito de se assistir futebol em uma Arena Multiúso é algo muito recente e novo para a população. Neste trabalho, a esquematização deste documento da FIFA utilizando FTA possibilitou a obtenção de uma descrição muito mais visual, o que facilita o entendimento dos requisitos como um todo. Além disso, identificar em quais itens a FIFA vem tendo um maior aprofundamento nos últimos anos pode apontar quais os requisitos que vêm se tornando cada vez mais severos e isto, de certa forma, pode auxiliar em processos de tomada de decisões. Isto se aplica também à identificação de itens que tenham sido inseridos e devem, a partir da publicação de uma nova regulamentação ou 11

12 conjunto de requisitos, também serem atendidos na prestação de serviços aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes. Além da edição atual, este artigo também apresenta a conversão dos requisitos FIFA em forma de FTA para a penúltima edição publicada. A comparação entre estas FTA mostra que os itens Segurança e Sustentabilidade Ambiental são os que mais sofreram alterações e requerem uma atenção especial, sendo observada a inclusão do item Instalações Temporárias. O item Segurança se tornou mais robusto e foi subdivido devido à tendência da FIFA de dar mais importância a ele, inclusive punindo infratores, naturalmente dentro de sua esfera de competência. O item novo Instalações Temporárias facilita aos proprietários das arenas a oportunidade de inúmeras fontes de renda e arrecadação, bem como a possibilidade de se aumentar a capacidade do estádio para jogos de maior apelo. O item Programa Gol Verde teve diversas atualizações incluídas, motivadas pelo aumento do clamor mundial por políticas voltadas para a questão ambiental. Por fim, destaca-se que é viável, caso seja necessário, utilizar outros requisitos para compor a árvore de falhas de forma mais ampla. No item relacionado à Sustentabilidade ambiental, por exemplo, a FIFA recomenda expressamente a certificação LEED, desta forma, este evento pode gerar novas ramificações a partir da leitura e entendimento desta certificação. Por outro lado, a FTA também pode se desenvolver a partir das ocorrências registradas pelos multicolaboradores, além de possibilitar a realização de análise quantitativa partindo do histórico gerado por tais registros. 6. Agradecimentos e Suporte Financeiro Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Ministério dos Esportes pelo apoio financeiro para a realização deste estudo referente ao projeto UFBA na Copa e ao projeto Tecnologias e métodos para gerenciamento da operação e manutenção de arenas multiuso. 7. Referências ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO Gestão da qualidade e garantia da qualidade - Terminologia. Rio de Janeiro, ABNT, BIROLINI, A., Reliability engineering: theory and practice, 3 ed., Springer,

13 BROWN, J., DELMONT, R., BOTTA, C., REDDY, R., RAGAIN, E., BEYON, M.. Football Stadiums Technical Recommendations and requirements. 4ª Edição. Fedération Internationale de Football Association, CAMARDA, P., CORSI, F., TENTADUE, A..An Efficient Simple Algorithm for Fault Tree Automatic Synthesis from the Reliability Graph. Web of Science. IEEE Transactions on Reliability, Vol R-27, NO. 3, DELMONT, R., BOTTA, C., REDDY, R. Estádios de Futebol Recomendações e Exigências Técnicas. 5ª Edição. Fedération Internationale de Football Association, FIFA. Fédération Internationale de Football Association. Disponível em: < Acesso em: 22 abr GONÇALVES, F., AGUIAR, V., NARCISO, M., SARTORI, I., EMBIRUÇU, M.. The extension of the methodology of the Fault Tree Analysis applied to services. Universidade Federal da Bahia (UFBA). Relatório Interno UFBA HIXENBAUGH, A. Fault Tree for Safety. Boeing Aerospace Company Research and Engineering Division. Seattle, Washington LAFRAIA, J. R. B., Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade, Qualymark, Rio de Janeiro, LAPP, S., POWERS, G.. Computer-aided Synthesis of Fault-trees. Web of Science. IEEE Transactions on Reliability, LEE, W., GROSH, D., TILLMAN, F., LIE, C.. Fault Tree Analysis, Methods, and Applications - A Review. Web of Science. IEEE Transactions on Reliability, Vol. R-34, NO. 3, MONTEIRO, G, FERNANDEZ, M., CONTARINI, M., OLIVEIRA, L., DINIZ, F.,VIEIRA, T., FILHO, M., GALVÃO, C..Metodologia Para Análise de Risco / Confiabilidade da Interação entre os Sistemas de potência elétrica de automação em plataformas de produção. Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás IBP RAUSAND, M. A. System Reliability Theory: models, Statistical Methods, and Applications. Wiley-Interscience, 2a ed. New Jersey, Estados Unidos da América, 664p, SALEM, S., APOSTOLAKIS, G., OKRENT, D..A new Methodology for the Computer-aided construction of Fault Trees. Web of Science. Annals of Nuclear Energy, Vol. 4, pp. 417 to 433. Pergamon Press

14 8. Anexos Anexo A: FTA 01 (4ª Edição): Eventos do Nível 3. As Figuras 3 a 12 mostram o detalhamento de cada evento da FTA 01 apresentada na Figura 1. Figura 3 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Pré-Construção. 14

15 Figura 4 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Segurança. 15

16 Figura 5 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados às Orientações e Estacionamento. 16

17 Figura 6 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Área de Jogo. 17

18 Figura 7 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados aos Jogadores e Árbitros. 18

19 Figura 8 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados aos Espectadores. 19

20 Figura 9 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Hospitalidade. 20

21 Figura 10 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Imprensa. 21

22 Figura 11 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Iluminação e Energia. 22

23 Figura 12 - Análise de Árvore de Falha da Quarta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados às Comunicações e Áreas Adicionais. 23

24 Anexo B: FTA 02 (5ª Edição): Eventos do Nível 3 As Figuras 13 a 24 mostram o detalhamento de cada evento da FTA 02 apresentada na Figura 2. Figura 13 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Pré-Construção. 24

25 Figura 14 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Segurança Física/Patrimonial. 25

26 Figura 15 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados às Orientação e Estacionamento. 26

27 Figura 16 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Área de Jogo. 27

28 Figura 17 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados aos Jogadores e Árbitros. 28

29 Figura 18 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados aos Espectadores. 29

30 Figura 19 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Hospitalidade. 30

31 Figura 20 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Imprensa. 31

32 Figura 21 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Iluminação e Energia. 32

33 Figura 22 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados às Áreas Adicionais. 33

34 Figura 23 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados às Instalações Temporárias. 34

35 Figura 24 - Análise de Árvore de Falha da Quinta Edição do Caderno de Encargos da FIFA: Detalhamento dos Eventos relacionados à Sustentabilidade Ambiental. 35

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Sandro Mioni Moreira ( UNIMEP ) smmoreir@unimep.br Jurandir Jones Nardini ( UNIMEP) jnardini@unimep.br Resumo O objetivo deste artigo é informar técnicas

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Engenharia de Produção: Grande Área e Diretrizes Curriculares

Engenharia de Produção: Grande Área e Diretrizes Curriculares ABEPRO Associação Brasileira de Engenharia de Produção Engenharia de Produção: Grande Área e Diretrizes Curriculares Documento elaborado nas reuniões do grupo de trabalho de graduação em Engenharia de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SERVIÇO DE CONTROLE INTERNO PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SERVIÇO DE CONTROLE INTERNO PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SERVIÇO DE CONTROLE INTERNO PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO PARA O PERÍODO DE 2014 A 2017 NOVEMBRO - 2013 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL Pedro Duarte Filho 1 José Marta Filho 2 Resumo O setor energético de gás natural vem crescendo rapidamente e tornando-se

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO PRÉDIO DA ENGENHARIA MECÂNICA UFRGS

IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO PRÉDIO DA ENGENHARIA MECÂNICA UFRGS IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO PRÉDIO DA ENGENHARIA MECÂNICA UFRGS Darci Barnech Campani Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Saneamento Ambiental IPH/UFRGS, Professor Adjunto do Departamento

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

OANAFAS é um programa computacional

OANAFAS é um programa computacional ANAFAS Análise de Faltas Simultâneas OANAFAS é um programa computacional para cálculo de curtos-circuitos. Permite a execução automática de grande variedade de faltas e possui facilidades, como estudo

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

www.grancursosonline.com.br

www.grancursosonline.com.br ARGUMENTAÇÃO PARA RECURSO PROFESSOR MARCELO ARAGÃO PROVA DE AUDITORIA AFT 2013 COMENTADA PROF. MARCELO ARAGÃO Prezados (as) alunos (s), Após examinar a prova de auditoria do concurso de Auditor Fiscal

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto elaborado por Lorenzo Seguini lorenzo_seguini@yahoo.it Projeto Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil 1 Sumário 1. Introdução...3

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN 4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN A Cadeia de Valores é uma representação de uma cadeia industrial que auxilia as empresas a identificarem e a avaliarem suas fontes de vantagens competitivas

Leia mais

PREPARANDO A IMPLANTAÇÃO

PREPARANDO A IMPLANTAÇÃO Início Revisão Crítica A P POLÍTICA AMBIENTAL Melhoria Contínua Verificação e Ação Corretiva C D Planejamento IMPLEMENTAÇÃO Início Revisão Crítica Planejamento A C Melhoria Contínua P D POLÍTICA AMBIENTAL.

Leia mais

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO A EMPRESA A PLANAVE é uma empresa de engenharia consultiva genuinamente brasileira com 46 anos de existência com sede no Rio de Janeiro. Possui as certificações ISO

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

UM SISTEMA WEB PARA GERÊNCIA DE CAMPEONATOS DE VOLEIBOL

UM SISTEMA WEB PARA GERÊNCIA DE CAMPEONATOS DE VOLEIBOL UM SISTEMA WEB PARA GERÊNCIA DE CAMPEONATOS DE VOLEIBOL Caroline Paião dos Santos 1 NIPETI 2 - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Campus Nova Andradina carol.ifms@gmail.com Claudio Zarate

Leia mais

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares André Assis Lôbo de Oliveira Francisco Guerra Fernandes Júnior Faculdades Alves Faria, 74445190, Brasil andrelobin@hotmail.com,

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias. Metodologia A Pesquisa CNT de Rodovias propõe-se a avaliar a situação das rodovias brasileiras a partir da perspectiva dos usuários da via. As características - pavimento, sinalização e geometria - são

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA O estudo a ser entregue deverá avaliar a viabilidade do projeto de PPP proposto segundo a ótica de todos os fornecedores de capital

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM REPOSITÓRIO DE DADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

DESENVOLVIMENTO DE UM REPOSITÓRIO DE DADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM DESENVOLVIMENTO DE UM REPOSITÓRIO DE DADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO Aluno: Rafael

Leia mais

FROTA - SISTEMA DE CONTROLE DE ATIVOS FERROVIÁRIOS

FROTA - SISTEMA DE CONTROLE DE ATIVOS FERROVIÁRIOS FROTA - SISTEMA DE CONTROLE DE ATIVOS FERROVIÁRIOS Márcio José Camargo Rosalia Naomi Oyakawa 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS Categoria 3

Leia mais

Estruturação dos processos de trabalho relativos a Serviços de Interesse à Saúde

Estruturação dos processos de trabalho relativos a Serviços de Interesse à Saúde Estruturação dos processos de trabalho relativos a Serviços de Interesse à Saúde Brasília, 23 de março de 2015. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1. Título do Projeto Estruturação dos processos de trabalho

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS PARA SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO.

REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS PARA SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO. 1 GAT/017 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS

Leia mais

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento. Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS Inovação da Gestão em Saneamento IGS Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Leia mais

PADRÕES DE QUALIDADE OUTUBRO 2000

PADRÕES DE QUALIDADE OUTUBRO 2000 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DO ENSINO SUPERIOR COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO COMISSÃO DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DE FARMÁCIA PADRÕES

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

Orçamento Público: Visão Geral

Orçamento Público: Visão Geral Orçamento Público: Visão Geral Versão para impressão ANEXO: SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SIOP Atualizado em: fevereiro/2013 Copyright ENAP 2013 Todos os direitos reservados SUMÁRIO ANEXO:

Leia mais

DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS

DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS COSTA FILHO, UFPB, Professor Orientador, Aluisio, Aluisio@ct.ufpb.br. NEVES, UFPB, Discente bolsista, Ana Marília Andrade, contato@anamarilia.com.br.

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 5.0 06/12/2010 Sumário 1 Objetivos... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 6 Responsabilidades... 6 7 Disposições

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas;

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas; PROGRAMA DE APOIO AO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INTEGRADAS PROIFAL 1. OBJETIVO Apoiar o Instituto Federal de Alagoas IFAL nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

Leia mais

ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I. Da Apresentação

ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I. Da Apresentação ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I Da Apresentação Art. 1º O presente Estatuto orienta a organização, as competências e o funcionamento do da Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA Considerando que o Ensino Médio é para a maioria dos cidadãos a última oportunidade de uma educação formal em Biologia, a

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Versão 5.0 dezembro 2010 Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Sumário 1. Objetivos 2. Conceitos 3. Referências 4. Princípios 5. Diretrizes

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DO MP-GO 2009-2022

GESTÃO ESTRATÉGICA DO MP-GO 2009-2022 A Gestão Estratégica do Ministério Público de Goiás (MP-GO) é o novo paradigma de gestão institucional voltado para a instrumentalização técnica e conceitual de todas as unidades e órgãos, administrativos

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Luiz Carlos Grillo de Brito Julio César Reis dos Santos CENTRO DE PESQUISAS DE

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRRETOS - UNIFEB PROJETO INTEGRADO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRRETOS - UNIFEB PROJETO INTEGRADO CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRRETOS - UNIFEB PROJETO INTEGRADO BARRETOS, MARÇO DE 2012 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRRETOS - UNIFEB PROJETOS INTERDISCIPLINARES

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GRAVATAÍ

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GRAVATAÍ FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GRAVATAÍ REGIMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Atualização do Regimento de 2012 Porto Alegre, março de 2015 Faculdade de Tecnologia de Porto Alegre Av. Julio de Castilhos,

Leia mais

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO Decreto nº 2.489/06 Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO I - CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO BENEFÍCIO O benefício fiscal será definido em função do enquadramento

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Treinamento 1 OBJETIVO:

Treinamento 1 OBJETIVO: 30/12/29 1 / 5 1 OBJETIVO: Este procedimento estabelece a forma e as ferramentas necessárias para a realização de treinamentos de integração de SSTMA entre outras atividades de capacitação para os colaboradores,

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE - 02 Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Questão 1 A ISO 9000-3 é um guia para a aplicação da ISO 9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software.

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ENADE 2014 LICENCIATURAQUÍMICA REVISÃO CONHECIMENTOS GERAIS ÁREA 5 Prof. Cleriston S. Silva

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ENADE 2014 LICENCIATURAQUÍMICA REVISÃO CONHECIMENTOS GERAIS ÁREA 5 Prof. Cleriston S. Silva CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ENADE 2014 LICENCIATURAQUÍMICA REVISÃO CONHECIMENTOS GERAIS ÁREA 5 Prof. Cleriston S. Silva QUESTÃO 01 Leia os textos abaixo. TEXTO 1 Os megaeventos esportivos passaram

Leia mais

QUESTIONÁRIO PARA PARTICIPAÇÃO NO TOP DE MARKETING ADVB/RS CATEGORIA TOP SUSTENTABILIDADE

QUESTIONÁRIO PARA PARTICIPAÇÃO NO TOP DE MARKETING ADVB/RS CATEGORIA TOP SUSTENTABILIDADE QUESTIONÁRIO PARA PARTICIPAÇÃO NO TOP DE MARKETING ADVB/RS CATEGORIA TOP SUSTENTABILIDADE ÍNDICE INTRODUÇÃO 03 PARA PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO 04 QUESTIONÁRIO 05 CAPÍTULO P PERFIL DA EMPRESA 05 CAPÍTULO

Leia mais

6 Conclusões e próximos passos

6 Conclusões e próximos passos 8 6 Conclusões e próximos passos Este capítulo é divido em duas seções. A primeira descreve as principais conclusões sobre o trabalho realizado. Na segunda seção é mostrado um conjunto de oportunidades

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015]

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Introdução As Organizações da Aliança Global Wycliffe desejam expressar a unidade e a diversidade do Corpo

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. OBJETIVO A gestão de risco para a NexFuel é uma ferramenta pela qual são analisados e monitorados os riscos estratégicos, operacionais e financeiros bem como aqueles atrelados

Leia mais