Produção de alface no verão: estufas como ambiente de cultivo

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1 Produção de alface no verão: estufas como ambiente de cultivo Antônio C. G. Tibiriçá (UFV) Alessandra A. A. de Brito (Unileste) Fernando C. Baêta (UFV) Resumo Em regiões quentes, ou na época do verão, para produzir vegetais de interesse comercial susceptíveis ao calor, uma estratégia usada é o emprego de estufas, ambientes projetados para permitirem manter algum ou total controle sobre as condições de exposição impostas pelos agentes ambientais. Usando-se estufas, podem-se evitar prejuízos comerciais da produção, seja pela necessidade de realizar colheitas em épocas não previstas e ou pela perda de qualidade dos vegetais. Nesse tipo de ambiente construído, face ao trânsito de energia solar para o seu interior, é importante atentar para o projeto do subsistema cobertura, para desempenho ambiental compatível com as exigências de desenvolvimento do vegetal. Esta pesquisa é um resultado de testes com soluções de cobertura em estufas para alface, a partir do exame das condições ambientais em quatro protótipos, iguais em termos de geometria arquitetônica e diferentes nas soluções dos componentes de fechamento da cobertura, e avaliar seus desempenhos na produção de alface em período de verão. Palavras chave: Sistema de produção, Estufas, Cultivo de alface. 1. Introdução As estufas, como ambientes construídos pelo homem para abrigar e promover melhores condições de cultivo dos vegetais, tornaram-se, sob diferentes formas, interessantes soluções arquitetônicas para vencer as adversidades impostas pelo clima. Hoje, uma necessidade é contribuir com soluções que permitam o acesso de pequenos produtores ao uso desse tipo de ambiente construído, inclusive quanto à eficientização energética. Em função das condições de exposição e do local de sua implantação, a finalidade dessas edificações é apresentar desempenho ambiental que permita uma controlada e eficiente produção de vegetais. Nessa pesquisa objetivou-se avaliar protótipos que empregassem materiais de baixo custo, que pudessem ser facilmente encontrados no mercado e empregados por produtores rurais na montagem e manutenção de estufas. Além de não usar equipamentos para climatização ambiental, incluiu-se o uso de fertirrigação, buscando-se reduzir a chance de molhamento dos vegetais com água contaminada. 2. Vegetais de interesse comercial Para que os locais em que os vegetais são cultivados atendam às suas demandas físicoquímico-ambientais, e para o seu desenvolvimento nas diferentes épocas do ano, é necessário saber as atividades e a forma como extraem e usam os recursos do meio. De acordo com Felippe (1986), o desenvolvimento de uma planta caracteriza-se pelo crescimento e pelas mudanças de forma no corpo, os quais ocorrem por meio de padrões sucessivos de diferenciação e morfogênese. O crescimento caracteriza-se mediante aumento em tamanho, peso ou volume (mudanças quantitativas) durante a vida do vegetal. A diferenciação refere-se a todas as mudanças qualitativas que aparecem entre células, tecidos e órgãos durante o crescimento. A morfogênese é a produção e evolução das formas e o arranjo das estruturas dos organismos vegetais. Agentes ambientais (água, minerais, temperatura, luz e CO 2 ) ENEGEP 2004 ABEPRO 418

2 condicionam o potencial de crescimento das plantas: alguns são imprescindíveis, outros uma ameaça. Quanto ao desenvolvimento vegetativo das plantas, ele se realiza respondendo aos ambientes aéreo e subterrâneo. O desenvolvimento ótimo dos vegetais ocorre dentro de determinadas faixas dos agentes ambientais, intrinsecamente relacionados aos processos de fotossíntese e respiração, ambos responsáveis pela transformação de energia luminosa em energia química e pela produção de compostos orgânicos. As exigências de água e minerais das culturas vegetais podem ser atendidas mediante irrigações e adubações, em cultivos no solo ou através da solução nutritiva em cultivos hidropônicos. Em termos de exigências físico-ambientais de temperatura e radiação, os vegetais de interesse comercial comportam-se de acordo com a sazonalidade climática. Todos os fatores citados condicionam o comportamento dos vegetais usuários de estufas. Do mesmo modo que as reações bioquímicas caracterizadoras do metabolismo da planta estão ligadas aos seus estágios de desenvolvimento, também as reações químicas precisam ser completadas para concluir os estágios. Comparando-se um meio de baixa com um de alta energia radiante na horizontal (caso de verão), neste ocorre aceleração dos processos bioquímicos e antecipação na complementação dos estágios de desenvolvimento das plantas. Ou seja, o ciclo de desenvolvimento da planta está condicionado à energia do meio (principalmente pelas temperaturas) desde que outras condições de otimização sejam atendidas, tais como a umidade e o teor de nutrientes no solo. Agentes relevantes para o ambiente de cultivo Radiação solar, temperatura e umidade do ar, ventilação e precipitação são importantes agentes ambientais a considerar no verão para produzir vegetais de interesse comercial. Um exemplo é a proteção ao impacto das chuvas e de granizo, principalmente das olerícolas. Em termos de exigências físico-ambientais de temperatura e radiação, os vegetais comportamse de acordo com a sazonalidade climática. Esses são fatores que condicionam o comportamento dos vegetais como usuários de estufas. Especificamente quanto à radiação e à fotossíntese, o comportamento dos vegetais se diferencia nos trechos do espectro da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) 400 a 700 nm. Na realidade, em várias plantas a fotossíntese chega à saturação com valores bem abaixo da radiação que ocorre durante o dia; nesse caso, a fotossíntese é limitada pela concentração de CO2 na atmosfera, não sendo a radiação um fator limitante. Os comprimentos de onda na faixa do azul (400 a 450nm) são os de maior eficiência fotossintética em todo o espectro de radiação solar, tendo o seu pico máximo ao redor de 429nm. O intervalo de 450 a 600nm, compreende o final do azul, as bandas do verde e do amarelo e o início do laranja; nessa faixa, a de maior irradiância do espectro solar, a absorção é muito baixa e a reflexão elevada: morfologicamente a planta procura rejeitá-la, uma vez que a absorção acarretaria demasiado aumento de energia interna do sistema foliar, ocasionando a aceleração de uma série de reações bioquímicas, com conseqüente desequilíbrio enzimático, e excessivas trocas de água e CO2 com o meio, incompatíveis com o processo biológico. A taxa de respiração é uma das respostas das plantas à radiação: planta iluminada respira mais que planta sombreada (FELIPPE, 1986). Uma planta sombreada, pela restrição de radiação direta, torna-se mais eficiente na realização da fotossíntese, iniciando o processo em menor quantidade de radiação, se comparada à planta iluminada. Uma outra reação de plantas sombreadas é a eliminação de células entre a epiderme e o mesofil nas folhas, o que faz com que a folha fique mais fina, acelerando o processo da fotossíntese ao tornar os pigmentos mais fáceis de serem atingidos. Quanto ao comportamento das folhas iluminadas e sombreadas, os ENEGEP 2004 ABEPRO 419

3 cloroplastos são um outro fator: nas plantas iluminadas ficam normais à superfície da folha e em maior número e nas sombreadas dispõem-se segundo o plano da superfície da folha e em menor número. Sendo a temperatura um indicador do estado energético de uma substância, as variações térmicas devem representar fielmente as variações da chegada de energia solar no sistema Terra-atmosfera, mesmo sob a influência de combinações de fatores que atuam na temperatura do sistema. A combinação temperatura e umidade, responsável pela difusão de calor e massa entre um corpo e o meio envolvente, é uma das condições determinantes do equilíbrio térmico. Segundo Sganzerla (1997), quando a temperatura está acima do limite superior da faixa ideal de temperaturas, a planta transpira demasiadamente, provocando sensível redução na produção de matéria orgânica. Quando a energia do meio alcança um valor elevado, a planta começa a perder água pelo processo de transpiração, em velocidade maior do que a de captação e transporte do sistema radicular até as folhas. Nessa situação, a planta fecha os estômatos para evitar as perdas de água, com conseqüente queda da razão fotossintética. Fenômeno similar também ocorre para a umidade relativa do ar: abaixo da faixa ideal as plantas se desidratam com facilidade e acima o desenvolvimento fica prejudicado pelo aumento da suscetibilidade a doenças. Quanto à composição das células vegetais, o principal componente é a água, que chega a constituir até 96% da massa das folhas da alface (WIEN, 1997). Segundo Reighardt (1979), para a manifestação de todos os fenômenos físicos, químicos e biológicos essenciais para o desenvolvimento dos vegetais, são aspectos que tornam a água meio fundamental: trata-se de um meio para a difusão de solutos nas células; possui alta capacidade calorífica, funcionando, em conseqüência disso, como um regulador da temperatura; é essencial na sustentação dos tecidos vegetais, devido à sua incompressibilidade; e é o solvente para a maioria das reações bioquímicas. As exigências de água e minerais das culturas vegetais podem ser atendidas mediante irrigações e adubações, em cultivos no solo, ou através da solução nutritiva em cultivos hidropônicos. A alface A alface (Lactuca sativa L.) é planta folhosa da família Compositae, consumida in natura. O estudo da fisiologia do seu ciclo de desenvolvimento compreende as fases vegetativa e reprodutiva, influenciadas pelos fatores climáticos. Na fase vegetativa, a planta desenvolve caule curto (10 a 15cm de comprimento), ao redor do qual nascem as folhas, formando-se uma roseta; essa fase encerra-se quando a cabeça está completamente desenvolvida. Na seqüência, inicia-se a fase reprodutiva, na qual o caule sofre alongamento e se ramifica: cada ramificação forma uma inflorescência. Bensink (1958, 1971) apud Wien (1997), estudando a morfologia da cabeça da alface amanteigada, apontou que a forma da folha é bastante influenciada pelas condições ambientais nas quais a planta cresce: sob níveis de luz altos suas formas tornam-se progressivamente largas, com reduzida razão comprimento/largura, enquanto sob pouca luz as folhas tendem a ser longas e estreitas. De acordo com Jie e Kong (1998), em experimentos realizados com cultura de alface em ambiente com temperatura entre 25 e 39ºC, a máxima taxa de fotossíntese da cultura foi verificada ocorreu em torno de 240 W.m -2. Ao contrário dos seres humanos e da maioria dos animais, a alface, como todos os vegetais, é incapaz de manter suas células à temperatura constante, ou seja, não possui mecanismos de termo-regulação. No entanto, tem maior amplitude de suporte em relação à energia do meio, ainda que susceptível a valores mínimos e máximos. Às condições estressantes impostas por altas ou baixas temperaturas, a alface tem diferentes respostas. Em regiões quentes, ou em época de verão, se a alface é exposta a temperaturas elevadas durante o crescimento ENEGEP 2004 ABEPRO 420

4 vegetativo, ela passa rapidamente para a fase reprodutiva, ocorrendo o estiolamento (alongamento do caule) e, posteriormente, o surgimento da inflorescência, o que desvaloriza a produção comercial ao promover colheitas antecipadas e de qualidade inferior. De um modo geral, em altas temperaturas, as respostas mais comuns ao estresse são: mudança no ângulo das folhas para diminuir a absorção e aumentar a reflexão de radiação; redução na área das folhas, com alongamento e estreitamento delas; queda das folhas. Segundo Lorenz e Maynard apud Wien (1997), a faixa ideal de temperaturas para o crescimento da alface deve ser de 7 a 24 o C (média de 18 o C). Para Sganzerla (1997), as temperaturas ótimas para a alface dependem do estágio de desenvolvimento da cultura: na germinação 15 a 20 o C e no desenvolvimento 14 a 18 o C durante o dia e 5 a 20 o C durante a noite, devendo estes valores de temperatura estarem conjugados com umidade relativa do ar entre 60 e 70%. Panduro (1986), bloqueando 55% da radiação luminosa globas, constatou que a alface transplantada teve um rendimento de 24,9% maior que a alface de semeadura direta. Estudando sistemas de produção direta e transplantada, para verificar a influência de diferentes intensidades de energia radiante (100%, 60% e 45%) sobre o desenvolvimento e a produção de cultivares de alface, concluiu que, quanto ao florescimento, as plantas de alface cultivadas sob telados de 60% e 45% de radiação luminosa retardaram em até 30 dias o início do florescimento, em relação às plantas de alface cultivadas com 100% de luz. A composição do ambiente de cultivo Os modelos de estufas diferem entre si, principalmente quanto à forma da cobertura, por sua influência direta na penetração zenital da luz solar. Para Rodrigues (1997), a orientação, juntamente com a dimensão, são fatores importantes para a homogeneidade da temperatura do ambiente interno. Para Paiva (1998) e Sganzerla (1997), o vento é o principal agente climático responsável pelos danos nas estruturas e pelo rompimento do filme plástico das estufas: esse deve ser o primeiro agente climático a ser considerado durante a fase de implantação dessas edificações. Em regiões quentes, as laterais das estufas costumam ser fechadas com tela de sombreamento para permitir a saída do ar quente acumulado no seu interior e para diminuir a entrada de insetos, aves e outros animais indesejáveis. Para minimizar a resistência ao vento, deve-se evitar que a maior dimensão da casa de vegetação, em planta, seja orientada perpendicularmente à direção dos ventos dominantes. 3. Ambiente para produção experimental de alface em estufa Buscando-se melhorar a qualidade do produto e a escala de produção de alface por pequenos produtores rurais, experimentos realizados de dezembro a março em estufas na Universidade Federal de Viçosa permitiram avaliar quatro protótipos de estufas. A configuração dos protótipos foi definida após testes com materiais facilmente adquiridos no mercado regional e empregados pelos produtores. Observados os resultados dos testes, a freqüência de uso desses materiais pelos produtores rurais e as possíveis composições, optou-se pela lona plástica transparente, por apresentar menos bloqueio à passagem de luz e ser mais apropriada no uso da edificação em condições de inverno (RODRIGUES, 1997), e sombrite preto similar ao usado na pesquisa realizada por Panduro (1986), para bloqueio da radiação solar no verão. As quatro estufas de 7 m por 8 m, utilizadas durante um verão, distanciadas pelo menos 3 m umas das outras, eram constituídas por duas células de cobertura semicircular (φ3,5 m), geminadas, sem fechamento vertical na junção de ambas, distintas na composição dos materiais das coberturas, cada uma caracterizando um tratamento: (T) testemunha, cobertura de lona plástica; (L) cobertura com lanternim e lona plástica; (LS) cobertura com lanternim, ENEGEP 2004 ABEPRO 421

5 lona plástica e tela de sombreamento; e, (S) cobertura com lona plástica e tela de sombreamento. Também foi objeto do experimento incluir e testar o funcionamento do sistema de molhamento por fertirrigação. A produção experimental, compreendendo duas safras de alface da variedade Regina, entre dezembro e março, distinguiu-se quanto à periodicidade de registro e quanto às alturas de coleta dos dados das variáveis dentro e fora das estufas. 3. Resultados e discussão Orientação e implantação das estufas no terreno As quatro estufas tinham as superfícies verticais leste-oeste teladas para facilitar a circulação dos fracos ventos predominantes locais (NO-SE) e as norte-sul em lona plástica transparente. Em alguns momentos do dia, a posição relativa e a distância entre as casas de vegetação dificultaram o fluxo dos ventos predominantes. Segundo Sganzerla (1997), a distância entre casas de vegetação com altura igual à das casas testadas deveria ser no mínimo de 6 metros, inclusive para reduzir a interferência na recepção da radiação solar. De um modo geral, a composição dos fechamentos laterais mostrou-se eficiente: a tela de sombreamento permitiu constância de circulação do ar no interior das casas e a lona plástica do barrado de 50 cm acima do solo protegeu as plantas de ventos fortes e chuvas, principalmente as dos canteiros laterais. Nas casas com lanternim invertido foi difícil controlar a entrada de insetos e pequenos animais por não existirem barreiras à intrusão nas aberturas da cobertura. Condições de temperatura dentro dos ambientes de cultivo Nas condições climáticas geralmente mais desfavoráveis à produção de alface no verão, céu claro e sol descoberto, durante as 24 horas do dia, tiveram comportamentos térmicoss praticamente idênticos as estufas (T e L) e (LS e S), da seguinte forma: as estufas T e L apresentaram amplitudes térmicas da ordem de 20,5 C, temperaturas máxima de 38ºC, média de 28ºC e mínima de 17,5ºC; o ar externo e as estufas LS e S apresentaram amplitudes da ordem de 17ºC, temperaturas máxima de 34ºC, média de 25,5ºC e mínima de 17ºC. Concluiu-se da análise do comportamento térmico das estufas que: nas não-sombreadas (T e L), o lanternim invertido configurado na estufa L praticamente não contribuiu termicamente e, ainda, permitiu a intrusão de pequenos pássaros e insetos; nas sombreadas, o lanternim invertido configurado na estufa LS praticamente não contribuiu para a diferenciação do desempenho térmico das casas LS e S; a diferença de aproximadamente 3,5ºC, no horário mais quente do dia, entre as casas sombreadas e as não-sombreadas, deveu-se predominantemente à existência do sombreamento da radiação solar pela tela na cobertura. Condições de radiação luminosa dentro dos ambientes de cultivo Durante o período de produção experimental de plantio de alface em estufas na UFV, houve similaridade nos padrões de distribuição de energia luminosa em cada estufa, o que permitiu inferir que o efeito de vizinhança no conjunto, nos horários mais quentes do dia (9-15h), praticamente não afetou qualitativa e quantitativamente a distribuição de luz dentro das construções. No entanto, as diferenças observadas na quantidade de luz incidente no interior de cada estufa foram decisivas para o desenvolvimento e a qualidade final da alface, do ponto de vista de produção comercial. Na primeira etapa do plantio (dez-jan), a distribuição de luz nos tratamentos T e L foram ENEGEP 2004 ABEPRO 422

6 praticamente iguais. Nos horários entre 9h e 15h, com céu claro e sol descoberto, a radiação luminosa nas casas T e L alcançou, a 30 cm do solo, valores de até 850 W.m -2 e, com céu e sol encobertos, até 300 W.m -2 ; comparando-os com o recomendado por Jie e Kong (1998), 240 W.m -2, as soluções de fechamento da cobertura empregadas nas casas T e L, lona plástica transparente, só seriam eficientes no verão se o sol ficasse totalmente encoberto de 9 às 15h. Nos mesmos horários, os tratamentos sombreados (casas LS e S) apresentaram valores de radiação luminosa de até 450W.m -2, para céu claro e sol descoberto, e de até 120 W.m -2, para céu e sol encobertos; comparando esses níveis de radiação luminosa incidente na alface entre 9h e 15h nas casas LS e S com o recomendado por Jie e Kong (1998), esses valores são aceitáveis. A segunda etapa do plantio (fev-mar) esteve sujeita a mais nebulosidade que a primeira, resultando em poucas observações realizadas sob sol totalmente descoberto e céu claro: as que ocorreram sob esta condição concentraram-se predominantemente na parte da tarde. A distribuição de luz sob essas condições foi aparentemente igual ao da primeira etapa. Sob céu e sol encobertos, a radiação luminosa foi menor que na primeira fase: as alfaces das casas T e L receberam nos horários de máxima incidência cerca de 220 W.m -2 e as das casas LS e S aproximadamente 100 W.m -2. Ou seja, para produção de alface por produtores rurais, o uso de estufas depende, do ponto de vista da influência das condições de radiação luminosa no desenvolvimento, da compreensão e uso de alternativas de composição dos elementos materiais das superfícies verticais e da cobertura que permitam adequar nas estações quente e fria os níveis de luminosidade adequados para esses vegetais. Avaliação agronômica da alface como produto comercial O tempo de referência para desenvolvimento vegetativo da alface utilizada no experimento é de 32 dias de cultivo. Transcorrido esse período de cultivo em cada etapa experimental, foram feitas avaliações das variáveis agronômicas massa (MP) e diâmetro (DP) das plantas, número (NF) e massa (MF) das folhas, número de brotações (NB), comprimento (CC) e massa (MC) do caule e teor de umidade das folhas (UF). As alfaces cultivadas nas casas não-sombreadas (T e L) desenvolveram-se mais rapidamente que as cultivadas nas casas com sombreamento. Aos 24 dias do transplantio, as cultivadas em T e L aparentemente estavam em condições de ser absorvidas pelo mercado local, face à baixa qualidade das alfaces comercializadas nesse período do ano. No entanto, qualitativamente a formação das plantas ainda não havia sido completada, estando ainda na fase vegetativa. Ao serem colhidas, as folhas das alfaces das casas T e L estavam mais espessas e mais escuras que as das casas LS e S, um indício de que os cloroplastos das folhas estavam normais à superfície da folha e em maior número, uma resposta das plantas à quantidade de radiação disponível no desenvolvimento. Segundo Vazquez (1986), a cor verde escura das folhas da alface indica morfologicamente o início da formação e concentração de látex nas células foliares, conseqüência do início da mudança de estágio de desenvolvimento da alface, e implica em alterações no sabor das folhas, deixando-as amargas. Com base nas análises da arquitetura adotada para as estufas, nos ensaios laboratoriais e no sistema de produção empregado, inferiu-se que nos tratamentos não-sombreados a qualidade das plantas foi afetada pela aceleração dos estágios de desenvolvimento, ou seja, o sabor das folhas, provado durante a colheita, o aspecto visual (coloração e espessura das folhas) e os maiores diâmetro e massa das plantas foram afetados pela maior concentração de energia termoluminosa nas casas T e L, comparativamente às casas LS e S. Considerando-se o ciclo de completo desenvolvimento vegetativo da alface e do ponto de vista de abastecimento do mercado consumidor, por mais que encurtar o ciclo de produção possa ser considerado uma boa resposta, a qualidade do produto final deve ser levada em ENEGEP 2004 ABEPRO 423

7 conta, sendo conseguida, sob o foco ambiental, com a adequação das instalações para atendimento das necessidades e dos requisitos da cultura em cada período de cultivo (verão ou inverno). Para realizar observações sobre a fase reprodutiva da alface, foram deixados alguns espécimes nas estufas. Quatro dias após a colheita, a maioria das plantas que restaram nos canteiros das estufas não-sombreadas (T e L) apresentava alongamento do caule e brotações bem longas; isso não ocorreu nas casas sombreadas (LS e S). As casas sombreadas permitiram que as plantas tivessem adequado ciclo vegetativo, evitando-se colheitas antecipadas e de qualidade inferior (aspectos qualitativos para o consumidor). 4. Conclusões Mediante experimentação em que se fez o uso de estufas não climatizadas para fins de produção comercial de alface na época de verão, puderam-se tirar as seguintes conclusões: as alfaces das estufas sombreadas apresentaram coloração mais clara, espessura mais fina das folhas e caule mais curto e menos pesado que as das casas não-sombreadas. Por essas características agronômicas, as alfaces dos tratamentos sombreados foram classificadas como de qualidade superior para o consumo e a comercialização no período de verão; entre os tratamentos de igual sombreamento, não foi constatada diferença significativa com o uso do lanternim; o que mais influiu no comportamento das casas no verão foi a quantidade de radiação que atingiu o seu interior. A tela de sombreamento sobre a cobertura é um modo eficiente para adequar o uso da casa à produção de alface das condições de verão para as de inverno e vice-versa; quanto à quantidade de luz incidente nas alfaces, as casas LS e S, com uma tela de sombreamento compondo o fechamento da cobertura, foram mais adequadas para atender às necessidades ambientais para o desenvolvimento normal dessa cultura, em condições de verão em Viçosa-MG; ainda que o comportamento ambiental térmico não tenha sido o recomendável, a tela de sombreamento usada na cobertura (obstrução de 50% da radiação incidente) foi suficiente para aproximar do ideal o comportamento ambiental dessas edificações quanto à radiação luminosa, e proporcionou às alfaces um ambiente de cultivo mais favorável à comercialização no período de verão; em regiões climáticas como a de Viçosa-MG (quentes, verões chuvosos), o uso de estufas não climatizadas, com as características das testadas, mostra-se uma boa opção em termos de custos para pequenos produtores rurais e ambientais para produção comercial de vegetais, além da proteção mecânica do impacto das chuvas e da qualidade final do produto disponibilizado para os consumidores. Referências FELIPPE, G. M. (1986) - Desenvolvimento e Morfogênese. In: FERRI, M. G. (coord.). Fisiologia Vegetal. São Paulo: EPU; EDUSP. v.2. JIE, H. & KONG, L. S. (1998) - Growth and photosynthetic responses of three aeroponically grown Lettuce cultivars (Lactuca sativa L.) to different rootzone temperatures and growth irradiances under tropical aerial conditions. Journal of Horticultural Science and Biotechnology, v. 73, n. 2, p PAIVA, M. C. (1998) - Produção de hortaliças em ambiente protegido. Mato Grosso: SEBRAE. 78p. PANDURO, A. M. R. (1986) - Análise do comportamento da alface (Lactuca sativa L.) sob diferentes condições de iluminamento. Piracicaba-SP: ESALQ; USP, 1986, 129p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade de São Paulo. REIGHARDT, K. (1979) - A água: absorção e translocação. In: FERRI, M. G. (coord.). Fisiologia Vegetal. São Paulo: EPU; EDUSP. v.1. ENEGEP 2004 ABEPRO 424

8 RODRIGUES, J. L. M. T. C. (1997) - Projeto, construção e teste de casa de vegetação para a produção de alface na Região de Viçosa-MG. Viçosa-MG: UFV, p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) Universidade Federal de Viçosa. SGANZERLA, E. (1997) - Nova agricultura, a fascinante arte de cultivar com os plásticos. Porto Alegre: Plasticultura Gaúcha. 297p. VAZQUEZ, M. S. V. (1986) - Estudo comparativo da morfogênese foliar em seis cultivares de alface (Lactuca sativa L.). Piracicaba-SP: ESALQ; USP, 1986, 129p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade de São Paulo. WIEN, H. C. (1997) - Lettuce. In: Wien, H. C. The physiology of vegetable crops. New York: Cab International. ENEGEP 2004 ABEPRO 425

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