morte de um ente querido, o Hospital Mário Covas recebeu em dezembro a enfermeira Pilar Cores Fuente, responsável pela Enfermaria de Cuidados

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1 Informativo do Hospital Estadual Mário Covas Ano 5 nº 31 Dez / Jan Para falar das novas abordagens na área de cuidados paliativos, inclusive como a família deve lidar com o enfrentamento da O Setor Materno-Infantil do HEMC comemorou o Dia do Médico com muito trabalho. Em 18 de outubro, as equipes estiveram mobilizadas no 2º Mutirão para Avaliação Multidisciplinar de Prematuros, cuja finalidade foi dar continuidade, após alta hospitalar, ao acompanhamento das crianças que nasceram prematuras no Hospital, a fim de avaliar, prevenir e tratar adequadamente possíveis seqüelas do parto precoce. A atividade recebeu 46 crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, cujos pais e responsáveis foram convocados previamente pela equipe da Unidade Neonatal. Pág. 5 morte de um ente querido, o Hospital Mário Covas recebeu em dezembro a enfermeira Pilar Cores Fuente, responsável pela Enfermaria de Cuidados Paliativos da Corporação Sanitária Parc Taluí, de Barcelona (Espanha). Foram cinco módulos, apresentados duas vezes cada, com objetivo de ampliar o intercâmbio com todos os profissionais de saúde da região. Pág. 4 Pela primeira vez em 41 anos de atividades, a Fundação do ABC reuniu todas as suas instituições mantidas e unidades de saúde conveniadas na 1ª Mostra de Programas de Responsabilidade Social e Humanização FUABC, que tomou o Anfiteatro do Hospital Mário Covas em 2 de dezembro último. Pelo menos 16 ações de solidariedade e de assistência pautadas na humanização em saúde subiram ao palco para mostrar na forma de esquetes como pulsa o coração do Grande ABC, conforme slogan adotado pelo conjunto dos expositores. Pág. 3 Pelo menos 12 crianças internadas na Clínica Oncológica assistiram em outubro ao espetáculo teatral Mágico de OZ. A apresentação foi produzida e encenada pelo grupo Mães da Alegria. Pág. 6

2 Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas. Podemos facilmente dizer que a vida parece um círculo e nos seus 360 graus tudo começa, se desenvolve, amadurece e termina. Nascemos, crescemos, aprendemos, desaprendemos e morremos. E é assim com as flores, com os animais, com todos os seres vivos. São grandes ciclos. Não muito diferentes são os anos que se passam. Não sabemos qual energia rege o final do ano, em especial, mas como é engraçada a forma com a qual nos despedimos do ano velho com aquele cansaço típico de fim de festa, aquela ressaca que toma conta do corpo como se não fossemos suportar o dia seguinte. E o dia seguinte simplesmente nasce e, como num passe de mágica, tudo está renovado e estamos prontos para mais um ano de trabalho, de muito esforço e de responsabilidade. O ano acabou e encerramos outro ciclo, revelando mais uma vez que somos mesmo uma família tradicional, com suas peculiaridades como certo mau humor e opiniões que se traduziram em discussões, para então chegar ao consenso e, principalmente, à união. Crescemos, ampliamos atendimentos, inauguramos nova clínica para prestar assistência ainda mais acolhedora aos pacientes da oncologia. Contamos com a atuação do serviço de Cuidados Paliativos proporcionando dignidade e humanização nos momentos críticos de pacientes crônicos. O Ambulatório também é destaque, assim como a Farmácia de Alto Custo. As reformas em andamento no Ambulatório têm como objetivo oferecer maior conforto aos pacientes e assistência mais humanizada - prática tão difundida em nossos serviços. Já as reformas realizadas na Farmácia de Alto Custo (FAC) foram planejadas e executadas pelo HEMC pensando no bem estar daqueles que necessitam da retirada periódica de medicamentos. É o foco no cliente mais uma vez presente. Talvez alguém pergunte como ficam os clientes internos, nossos colaboradores. As ações não param por aí e tudo o que realizamos também é voltado ao colaborador. Resgatamos os salários dos médicos, tornando mais adequada a remuneração frente aos demais serviços, intensificamos parcerias com instituições de ensino para favorecer a capacitação profissional, adquirimos novo sistema de informatização, realizamos cursos, palestras e eventos para promover a integração. Fica aqui registrado o sucesso da tradicional festa de confraternização. Com tudo isso, colocamos em prática nossa missão, nossos valores e nossa visão. E os resultados são sabidamente positivos. Estamos aprimorando serviços em busca da qualidade e as ações são conjuntas, num mesmo caminho e com objetivos comuns. É a filosofia da FUABC- FMABC colocada em prática, na bem-sucedida parceria com o Governo do Estado, cujo apoio às iniciativas do Mário Covas e a participação efetiva de gestores como José Serra e Luiz Roberto Barradas têm feito com que os trabalhos fluam naturalmente e sejam aprimorados constantemente. Isso tudo serve para mostrar que o ciclo não estaria completo se não estivéssemos juntos na mesma sintonia, habilitados e capacitados a oferecer assistência médico-hospitalar, acolher, devolver sorrisos, renovar esperanças e ouvir com atenção o que nossos clientes têm para contar. Este é o momento de agradecer a cada colaborador, cada mão amiga estendida, que tanto contribui nesta caminhada, com a certeza de que sem vocês nada do que é realizado teria os resultados atingidos. O ano já começou e traz grandes mudanças e desafios. O cenário externo renova administradores, aos quais desejamos sorte na caminhada que se inicia. O cenário interno pede dedicação e profissionalismo, contribuindo para a manutenção do selo de qualidade junto ao CQH e para a obtenção da certificação ONA. O estreitamento das parcerias com instituições de ensino e com a FMABC proporcionará mais capacitação dos colaboradores, favorecendo a retenção de talentos e traduzindo as conquistas em prêmios pelo trabalho em equipe. Dr. Geraldo Reple Sobrinho Superintendente Endereço: Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321 B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: Fone: (11) Site: Superintendente: Dr. Geraldo Reple Sobrinho Assistente da Superintendência: Dr. Mário Scarpa Diretor Técnico: Prof. Dr. Milton Borrelli Diretor Econômico-Financeiro: Dr. João Metanios Hallack Diretora de Planejamento: Dra. Ana Cecília Guimarães Borrelli Diretora de Enfermagem: Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta Simões Assistentes Médicos: Dra. Eliane Terezinha Rocha Mendes Dr. Pedro Gregori Assistente de Diretoria de Planejamento: Yukie Komatsu Hotta Assist. Téc. da Diretoria de Enfermagem: Enfa. Maria Elisabeth F. Nogueira Enfa. Roseli Hiromi Hyodo Produção: MP & Rossi Comunicações: (11) Departamento de Comunicação FUABC-FMABC Jornalista Responsável:Marli Popolin (Mtb: ) Textos: Eduardo Nascimento e Malu Marcoccia Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento Impressão: Belince Gráfica e Editora (11) A equipe de Cirurgia Pediátrica do Hospital Estadual Mário Covas organizou em 4 de dezembro o 2º Encontro do Grupo de Anomalia Ano-Retal, que reuniu 15 crianças em acompanhamento no HEMC, assim como seus familiares. A iniciativa teve por objetivo discutir aspectos médicos e científicos da doença, com espaço para troca de experiências entre mães de pacientes visando a melhoria da qualidade de vida. A anomalia ano-retal é doença congênita caracterizada pela malformação do aparelho digestivo (reto e ânus). O problema atinge uma a cada 4 mil crianças, que nascem com o ânus totalmente obstruído ou com o reto desembocando no sistema urinário, vagina ou períneo. Com diversos graus de complexidade, a doença deve ser corrigida cirurgicamente no nascimento para que a criança evacue e evite infecções das vias geniturinárias. Pacientes com a doença precisam de acompanhamento constante, mesmo na adolescência e na fase adulta, para verificação da continência fecal e solução de problemas. O Grupo de Anomalia Ano- Retal foi criado há cerca de quatro anos no HEMC, com ambulatório específico coordenado pelo Dr. José Armando Mari. Além dos profissionais da Cirurgia Pediátrica, participaram do encontro membros das equipes de Fisioterapia, Psicologia, Nutrição e Nutrologia, Assistentes Sociais e voluntárias da AVCC (Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC), entre outras.

3 Pelo menos 12 crianças internadas na Clínica Oncológica do Hospital Estadual Mário Covas passaram tarde diferente em 22 de outubro. Os pequenos foram presenteados com o espetáculo teatral Mágico de OZ, produzido e encenado pelo grupo Mães da Alegria. A iniciativa teve início há três anos, quando seis mães se uniram a fim de levar entretenimento e arte a crianças em tratamento em hospitais da rede pública e a alunos de escolas municipais e estaduais. O Hospital Estadual Mário Covas participou em 29 de novembro de nova edição do Mutirão de Mamografia - atividade promovida periodicamente pela Secretaria de Estado da Saúde e que nessa última mobilização disponibilizou 324 unidades de atendimento espalhadas por 136 municípios em todas as regiões de São Paulo. No dia da atividade, o HEMC realizou 71 exames. Outros 66 foram agendados para os 10 dias subseqüentes ao mutirão, totalizando 137. Foi o maior mutirão de mamografia da história do Estado, com inscrições de aproximadamente 138 mil mulheres, mais de 33 mil somente na Grande São Paulo. O agendamento das consultas foi por telefone e puderam participar pacientes com mais de 40 anos com pedido médico, que podia ser tanto da rede pública como da particular. Quando o câncer no seio é detectado imediatamente, as chances de cura ultrapassam 90%. Quando é tardiamente, as chances caem para menos de 50%. Daí a importância dos exames, explicou o governador Segundo a integrante do Mães da Alegria, Elaine Almeida Lopes, a temporada de Mágico de OZ teve início em 9 de outubro. A estimativa era que ao final das apresentações, em meados de novembro, aproximadamente 2,5 mil crianças tivessem assistido ao espetáculo. Escolhemos o Mágico de OZ porque em 2008 comemoramse 70 anos da primeira montagem do espetáculo. É uma história carregada de muita magia e encanto, explica Elaine. A tradicional festa de fim de ano do Hospital Mário Covas recebeu em 18 de dezembro aproximadamente 1,2 mil convidados entre funcionários, familiares e demais colaboradores. A confraternização teve início às 19h30, no Clube Icaraí de Santo André. Durante toda a festa foi oferecido churrasco completo, e das 21h às 22h foi servido jantar. Espaço anexo dedicado às crianças colocou à disposição diversos brinquedos infláveis e monitores para comandar a diversão. Assim como em 2007, a banda MonoStereo (antigo Ânima) esteve responsável pela animação com repertório variado de pop/rock. Decoração: O HEMC esteve totalmente decorado para o Natal. A iniciativa contou com apoio da AVCC, que cuidou de cada detalhe espalhado pelas clínicas, ambulatórios, áreas administrativas e demais setores. Por iniciativa da voluntária Maria Nilva Guerra, em 2008 o Mário Covas recebeu até decoração externa, com luzes enfeitando boa parte das árvores. Nem parecia um hospital. A decoração é iniciativa muito importante de humanização e não deixamos um único local sem enfeite, garante Nilva, que em novembro passado já organizava a detalhada decoração natalina do HEMC. José Serra, que participou da abertura do evento no Instituto do Câncer, na Capital. Divulgação Sec. Estado da Saúde / Gilberto Marques ão basta ter foco no bom atendimento técnico. É necessário zelar também por ações de Ncidadania e solidariedade. Foi pautado nesses princípios que o Hospital Mário Covas criou em janeiro de 2006 seu Programa de Gerenciamento de Resíduos e em agosto de 2007 instituiu o Grupo de Orientação Multiprofissional em Quimioterapia. Essas duas frentes espelham como o HEMC valoriza a saúde humanizada e fizeram parte de 16 apresentações reunidas pela mantenedora Fundação do ABC na Mostra de Programas de Responsabilidade Social e Humanização, na noite de 2 de dezembro. Foi a primeira vez em 41 anos de atividades que a FUABC uniu instituições mantidas e unidades de saúde conveniadas em torno do tema. O Grupo de Quimioterapia do Mário Covas, por exemplo, organiza semanalmente palestras oferecendo apoio e orientações que ajudem pacientes e familiares a enfrentar os traumas de um tratamento oncológico. Enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, voluntárias da AVCC e até nutricionistas levam conforto e esclarecimentos. Já o Gerenciamento de Resíduos difunde educação ambiental com o acondicionamento correto do lixo hospitalar, buscando assim proteger os funcionários e preservar a saúde dos pacientes. Lixeiras identificadas recebem 5 tipos de resíduos: infectantes, químicos, radioativos, comuns-recicláveis e perfuro-cortantes. Os papéis são doados ao Projeto Reciclar do Semasa em Santo André. A essência é perceber o outro, isto é, saber o que faz cada unidade de saúde gerenciada por FUABC- FMABC. Com isso, podemos promover uma grande integração e crescer na qualidade da assistência à população, justifica o coordenador e professor da FMABC, Dr. Flávio Mendes. Trote e Pet: O encontro foi aberto pelo Coral de Vozes do HEMC e encerrado pelo Coral Feliz Idade, da terceira idade de São Caetano. Entre as experiências bem-sucedidas na rede FUABC constam ainda o trote solidário e Feira de Saúde feitos por alunos, a assistência qualificada do CACON no Hospital de Ensino Anchieta, o parto humanizado do Hospital da Mulher, o acolhimento de casos Outra iniciativa de humanização do atendimento marcou presença no HEMC em 12 de novembro, quando a Orquestra do Limiar voltou a Santo André para mais uma temporada do programa Música nos Hospitais. A apresentação no Mário Covas ocorreu nos ambulatórios do 3º andar e envolveu pacientes, familiares, profissionais da instituição e população em geral, que puderam assistir pelo terceiro ano consecutivo projeto que combina clássicos românticos, barrocos e obras de compositores brasileiros. O Música nos Hospitais é uma parceria entre Associação Paulista de Medicina e Sanofi-Aventis, com apoio da Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e leva concertos a hospitais de todo o Estado de São Paulo. Acima, abertura com o Coral do Hospital Mário Covas; ao lado, apresentação do programa de redução de resíduos do HEMC de risco do Centro Hospitalar de Santo André, o método Mãe-Canguru do HMU, a Brinquedoteca do Hospital Irmã Dulce, a Pet Terapia na Oncologia Infantil e a Casa Ronald que acolhe crianças com câncer. Também se destacam o Projeto Bem-Viver do Curso de Enfermagem da FMABC junto a idosos e as ações integradas que fazem da saúde de São Caetano uma das melhores do País. A mostra foi encerrada com o Projeto Angola - intercâmbio da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia para capacitar profissionais do país africano.

4 s avanços tecnológicos e terapêuticos da medicina alongaram a expectativa de vida da humani- Odade, mas o progresso também trouxe aumento de doenças crônicas e degenerativas que fazem crescer o contingente de pacientes em estado terminal. Quando o tratamento curativo já não fornece respostas a esses doentes, entram em cena os chamados cuidados paliativos. Trata-se de um conceito contemporâneo de cuidar do paciente buscando proporcionar bem-estar físico, emocional e espiritual até o fim da vida, aliviando sobretudo o desconforto da dor. Para falar das novas abordagens nessa área, inclusive como a família deve lidar com o enfrentamento da morte de um ente querido, o Hospital Mário Covas recebeu entre dias 1º e 5 de dezembro a enfermeira Pilar Cores Fuente, responsável pela Enfermaria de Cuidados Paliativos da Corporação Sanitária Parc Taluí, de Barcelona (Espanha). Foram cinco módulos apresentados às 10h e repetidos às 14h, ou seja, em cada dia o mesmo assunto foi desenvolvido duas vezes. O objetivo foi ampliar a abrangência do intercâmbio a todos os profissionais de saúde da região, em palestras sediadas no Anfiteatro do HEMC. Multidisciplinar: O assunto é muito importante para quem atua em hospitais ou em cuidados domiciliares, por isso abrimos a participação no evento para todos os grupos multidisciplinares interessados, acrescenta a Diretora de Enfermagem do Mário Covas, Carmen Lúcia Simões. Os cuidados especiais de apoio a doentes terminais buscam proporcionar uma vida tão ativa quanto possível, até a morte, segundo conceito da OMS (Organização Mundial de Saúde). Além do alívio do sofrimento do doente com controle de dores e sintomas, também a família recebe aconselhamento espiritual, financeiro e legal. O Hospital Estadual Mário Covas inaugurou em outubro último Clínica Médica Oncológica exclusiva, na qual estão duas enfermarias com seis leitos dedicados apenas a cuidados paliativos. Enfermeira Pilar Fuente (de vestido) com equipe do Mário Covas Comissão de Ética: Na mesma semana do ciclo de palestras sobre cuidados paliativos, o COREN-SP oficializou a primeira Comissão de Ética de Enfermagem do Hospital Estadual Mário Covas. A solenidade de posse ocorreu em 2 de dezembro com presenças do enfermeiro do COREN, Edmilson Viveiros, do Superintendente do HEMC e da Diretora de Enfermagem, Dr. Geraldo Reple Sobrinho e Carmen Lúcia Simões. O Setor Materno-Infantil do Hospital Estadual Mário Covas comemorou o Dia do Médico com muito trabalho. Em 18 de outubro, as equipes estiveram mobilizadas no 2º Mutirão para Avaliação Multidisciplinar de Prematuros, cuja finalidade foi dar continuidade, após alta hospitalar, ao acompanhamento das crianças que nasceram prematuras no HEMC, a fim de avaliar, prevenir e tratar adequadamente possíveis seqüelas do parto precoce. A atividade recebeu 46 crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, cujos pais e responsáveis foram convocados previamente pela equipe da Unidade Neonatal. Entre os pacientes que compareceram estava Jéssica da Silva Pereira, que nasceu em setembro de 2004 no Hospital e Maternidade Rudge Ramos com 975 gramas e com um dia de vida foi transferida para a UTI Neonatal do Hospital Mário Covas. Foram 65 dias de internação até a alta. O HEMC foi praticamente minha casa. Sempre que comento sobre esse período digo que, além da criança ser bem tratada, o Hospital também dá apoio completo à família, com psicólogos e outros profissionais. Muitos hospitais particulares não oferecem o tratamento que temos aqui, garante a mãe de Jéssica, Tatiane Vieira da Silva Pereira. Ao todo, 80 profissionais foram envolvi- À esquerda, Tatiane com a filha Jéssica; Acima, paciente durante exame de otorrinolaringologia dos no mutirão. Cada criança permaneceu em média quatro horas no Hospital e passou por atendimento completo nas áreas de Pediatra, Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Neuropediatria, Fisioterapia, Otorrinolaringologia, Psicologia, Oftalmologia e Assistente Social. Além disso, foram realizadas triagem oftalmológica e avaliação auditiva. Para descontrair o ambiente, grupo de palhaços da ONG Big Riso e voluntárias da AVCC (Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC) estiveram responsáveis pela decoração dos ambulatórios e por atividades lúdicas com os pacientes. Desde a inauguração em outubro de 2002, nasceram no Setor Materno-Infantil do HEMC aproximadamente 140 bebês com peso inferior a gramas. Após alta hospitalar, essas crianças são encaminhadas para o Ambulatório de Prematuros, que dá continuidade aos trabalhos até que atinjam gramas. Aproveitamos o mutirão para coletar dados que possibilitarão avaliar nosso trabalho e aprimorar o acompanhamento ambulatorial dessas crianças, acrescenta a chefe da Clínica Neonatal do HEMC e coordenadora do mutirão, Dra. Sandra Frota Ávilla Gianelo. Depois da parceria bem-sucedida com o governo do Estado em torno do Hospital Mário Covas, a mantenedora FUABC repetirá a aliança em Praia Grande. A partir de fevereiro de 2009 entrará em atividade o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) da Vila Mirim, que será referência em serviços de média e alta complexidade para 7 municípios no Litoral Sul, beneficiando cerca de 840 mil moradores. O contrato de gestão assinado em outubro com a Secretaria de Estado da Saúde prevê inicialmente pelo menos 25 especialidades médicas e 16 tipos de exames diagnósticos. Divulgação PM Praia Grande / Edmilson Lelo Antes de passar em consulta no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André, o paciente deve primeiro procurar o posto de saúde mais próximo. O HEMC não disponibiliza serviço de pronto-atendimento e recebe apenas casos de encaminhamentos. Todos os agendamentos estão sob responsabilidade da DRS (Direção Regional de Saúde) e são feitos de acordo com a necessidade de cada paciente, em serviço que abrange as sete cidades do ABC e, em alguns casos, demais municípios do Estado. Outra paciente que participou da maratona de atendimentos do Mutirão de Prematuros foi a pequena Gabriela, que nasceu em setembro de 2007 no HEMC com gramas e 32 semanas. A menina permaneceu internada durante 28 dias devido à prematuridade, acompanhada todo o tempo pela mãe, Celma Maria Lopes da Silva. Foram cinco longos dias na Terapia Intensiva e outros 23 na Unidade de Médio Risco. Eu chorava todos os dias e foi muito difícil. Minha estadia só foi menos sofrida graças ao apoio que recebi de toda a equipe do Hospital. Tive ótima assistência das psicólogas, das equipes médicas e de enfermagem, das assistentes sociais, enfim, todos trabalham de maneira integrada para minimizar a angústia das famílias e ajudar para que o tempo passe mais depressa, conta Celma Lopes, que é colaboradora do Mário Covas há dois anos, enfermeira da Emergência. De acordo com Celma, em situações como a dela o mais importante é ter paciência e confiar nas equipes de atendimento: Queria ir para casa com minha filha e não podia. Senti na pele o drama das famílias com bebês prematuros. Agradeço à equipe maravilhosa do Hospital e peço a Deus que dê muita saúde a todos esses profissionais, para que possam continuar a ajudar com tanta dedicação a quem precisa, finaliza a mamãe-enfermeira do HEMC. Celma e Gabriela em consulta com a Dra. Patrícia Moniz

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