Realidade e desafios do Cultivo Intensivo do L. Vannamei em Sistemas Fechados no Brasil. Origenes Monte

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1 Realidade e desafios do Cultivo Intensivo do L. Vannamei em Sistemas Fechados no Brasil Origenes Monte

2 Realidade e desafios do Cultivo Intensivo do L. Vannamei em Sistemas Fechados no Brasil Nossa experiência neste tipo de atividade econômica à disposição dos criadores sem conotação acadêmica ou cientifica

3 Realidade e desafios do Cultivo Intensivo do L. Vannamei em Sistemas Fechados no Brasil Nossa experiência neste tipo de atividade econômica à disposição dos criadores sem conotação acadêmica ou cientifica Envolve variáveis de engenharia, biologia e manejo e economia. Aprendizado constante

4 Realidade e desafios do Cultivo Intensivo do L. Vannamei em Sistemas Fechados no Brasil Nossa experiência neste tipo de atividade econômica à disposição dos criadores sem conotação acadêmica ou cientifica Envolve variáveis de engenharia, biologia e manejo e economia. Aprendizado constante Surgiu, no Brasil, como alternativa de convivência com a Mancha Branca.

5 Temperatura

6 Importância de manter a temperatura acima de 30 graus Fonte: Relatório do Banco Mundial Número GLB Experiência frustrada de cultivar sem controle de temperatura

7 Solução em estufa - Evolução e adaptação das soluções.

8 Oxigênio

9 Manter sempre superior a 4 A taxa de conversão alimentar e sobrevivencia estão diretamente ligadas à disponibilidade de oxigênio dissolvido. Compressores Wave-maker Aeradores de Palheta

10 Drenagem de Fundo

11 Movimento circular da água promove a concentração dos resíduos no centro do viveiro. A retirada pode ser feita por dreno ou bombeamento. Drenos

12 Qualidade da ração, Granulometria e Frequência Alimentar

13 O controle deve ser rigoroso por influir de maneira decisiva nos custos e sanidade do viveiro. Granulometria Alimentador Automático

14 Biosegurança e Recirculação

15

16 Cultivos Polifásicos

17 Experiência da Fazenda Potiguar

18 Experiência da Fazenda Potiguar

19 Custos de Implantação e Operação

20 Surgimento de vibrioses e NIM, Bioflocos, teor de cálcio, potássio, nitrito, surgimento de bivalves e cracas. Grupo Gerador

21 Experiências

22 Experiência da TrêsM - Água Estuarina 20,00gr 18,00gr 16,00gr 14,00gr 12,00gr 10,00gr 8,00gr 6,00gr 4,00gr 2,00gr 0,00gr 1,30gr 2,80gr CRESCIMENTO MÉDIO SEMANAL = 1,59gr 6,00gr 4,60gr 7,20gr 9,00gr 10,80gr 12,90gr 14,48gr 17,50gr 16,10gr 30/11/ /12/ /12/ /12/ /12/ /01/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/2015

23 Experiência da TrêsM - Água Estuarina Números Médios (Histórico) - 23 Ciclos ÁREA DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO BIOMETRIA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 0,42 ha 27 dias 79 dias 6.913,57 kg 12,44 g 83,27% kg/ha 172,56%

24 Experiência Daniel - Água doce no interior do Ceará ÁREA DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO BIOMETRIA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 0,16 ha - 67 dias kg 9,2 g 85% kg/ha -

25 Experiência Tenisson DENSIDADE DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO GRAMATURA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 165/m2-78 dias kg 12,2 g 101% kg/ha 1.08

26 Experiência Bonifácio CAMARGUE Água de Gamboa hipersalina DENSIDADE DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO GRAMATURA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 165/m2 10 dias 93 dias 6.738kg 14,42 g 70,8% kg/ha 2.0 Salinidade = 52 ppm

27 Experiência Edivan CARCIR DENSIDADE DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO GRAMATURA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 165 camarões/m2-83 dias kg 13,70 g kg/ha - Salinidade = 18 ppm

28 Experiência Emerson DENSIDADE DIAS DE PREPARO DIAS DE CULTIVO PRODUÇÃO GRAMATURA SOBREVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE F.C.A. 700/m2-84 dias 802 kg/tanque/ciclo 8,54g 83,5% kg/ha 1.49

29 Obrigado!

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