DIREITO EMPRESARIAL Prof. Cristiano de Souza

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1 empresária. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL A lei de falências (Lei /05) aplica-se para empresário individual e sociedade Questão de Prova: Não pode pedir falência a sociedade simples e cooperativas, pois nunca serão empresária. 1 Ainda, o art.2º da lei /05 elenca um rol das sociedades que estão excluídas da aplicabilidade da lei falimentar; Art. 2 o Esta Lei não se aplica a: I empresa pública e sociedade de economia mista; II instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. I- totalmente excluídos: Empresa pública e sociedade de economia mista: em hipótese alguma será possível a falência de uma EP ou de SEM. II- parcialmente excluídos: Instituição financeira pública ou privada, consórcio, seguradora, operadora de plano de saúde, cooperativa de crédito, entidade de previdência complementar, sociedade de capitalização, outras entidades legalmente equiparadas a estas (sociedade de arrendamento mercantil, administradora de cartão de crédito). OBS: Nenhum dos casos do inc. II irá sofrer processo de falência, mas podem passar por liquidação extrajudicial, onde é nomeado um liquidante, e este é que pode pedir a falência dos casos do inciso II. Assim, a falência será uma conseqüência da liquidação extrajudicial. 1. Juízo competente

2 Art. 3 o É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. OBS: A falência e a recuperação judicial são uma ação. No entanto, a recuperação extrajudicial não é uma ação típica, pois é um tipo de contrato firmado entre o devedor e seus credores que será levado a juízo para futura homologação. Portanto, o Juízo competente é o local do principal estabelecimento, e caso a sede for fora do Brasil o juízo será a do local da filial. 2 OBS: para o STJ, não é a sede contratual ou estatutária. Mas, sim, a sede do domicilio real, onde ocorrem as principais atividades da sociedade empresária. Embora a lei disciplina de maneira diversa, por motivos didáticos e de melhor compreensão iremos abordar primeiro os institutos da recuperação extrajudicial e, posteriormente, a recuperação judicial e a falência propriamente dita, pois é assim que tudo tende a acontecer no plano real. 2. Recuperação extrajudicial: É uma espécie de acordo privado celebrado entre o devedor e seus credores de forma extrajudicial. Caso não cumpra o acordo, por ser este extrajudicial, não provoca a conversão automática em falência. Questão de prova: Não pode ser objeto de acordo na recuperação extrajudicial: Créditos tributários; Créditos trabalhistas; Créditos de acidente do trabalho; Pagamento antecipado de dívida Órgãos da Recuperação Extrajudicial: Não é obrigatória a participação do MP, mas pode atuar na hipótese de crime oferecendo a denúncia. Não exige nomeação de administrador judicial.

3 Não há Comitê de credores e Assembléia Geral de Credores, pois estes são exclusivos da Falência e da Recuperação Judicial. Conclusão: só a autoridade judiciária é órgão da recuperação extrajudicial. No entanto, sua função é só para homologar, não tem competência para atrair outras questões de caráter econômico Efeitos Jurídicos da Recuperação Extrajudicial: 3 Efeitos restritos; Não suspende a prescrição de outras ações e execuções do devedor e dos participantes do plano; Não suspende a prescrição da rescisão de contratos bilaterais; O credor não envolvido no plano de recuperação pode pedir (não é automático) a falência, assim como os demais participantes do plano quando descumprida suas obrigações. A homologação do plano não afetam ou restringem os bens do devedor e o funcionamento da empresa. Mas, proíbe o pagamento antecipado da dívida ou tratamento desfavorável aos credores Processo de Recuperação Extrajudicial: Do Pedido (precisa ser empresário regular a 2 anos no mínimo) Homologação do pedido Recebido o plano Prazo p/ impugnações ao plano Sentença: Homologa ou Não homologa 30 dias Publ. Edital e jornal 5 dias Defesa das impugnações Da sentença cabe Rec. de APELAÇÃO sem efeito suspensivo

4 Recuperação judicial: 1. Requisitos: Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: 4 I não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; II não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; III não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; IV não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei. Parágrafo único. A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. Conclusões dos requisitos: Tem que ser devedor, ou sociedade empresária que está em atividade regular a mais de 2 anos. Não ser falido e se já o foi, ter suas obrigações declaradas extintas por sentença; Não ter a menos de 5 anos obtido concessão de recuperação judicial; Não ter há menos de 8 anos obtido concessão de recuperação judicial especial; Art. 179 CF: Não ter sido condenado por crime falimentar. Na lei antiga, se fosse condenado pelo crime de estelionato, apropriação indébito, furto e roubo não podia pedir concordata, agora pode pedir recuperação.

5 2. Créditos sujeitos aos efeitos da recuperação judicial: Na dicção do art. 49 envolve todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos (vincendo e vencido). Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos. 1 o Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso. 5 2 o As obrigações anteriores à recuperação judicial observarão as condições originalmente contratadas ou definidas em lei, inclusive no que diz respeito aos encargos, salvo se de modo diverso ficar estabelecido no plano de recuperação judicial. Conclusões dos créditos: Pela leitura do artigo infere-se que entram todos os créditos até a data do pedido, inclusive os créditos trabalhistas e fiscais. OBS: os créditos posteriores ao pedido terão um rito especial. Questão de Prova: para as micro e pequena empresa o procedimento é especial = Plano Especial e nesse caso não prevê suspensão das ações e execuções em face do devedor. No entanto, esse procedimento especial não exclui a possibilidade de pedir recuperação judicial. 3. Caracterização da Recuperação Judicial Precisamos de 3 elementos: Devedor empresário Pedido de Recuperação Sentença de deferimento Devedor empresário Precisa estar regular a mais de 2 anos. Não ser falido e, se já foi, que estejam extintas as responsabilidades por sentença. Não ter recebido recuperação judicial a menos de 5 anos. Se for micro e pequena empresa não ter recebido recuperação judicial a menos de 8 anos. Não ter sido condenado por crime falimentar.

6 3.2. Pedido de Recuperação Judicial É exclusivo do devedor e cônjuge sobrevivente ou herdeiro; O credor não pode pedir; Rol de documentos do art. 51; Não precisa apresentar o plano, pois será apresentando em até 60 dias após o deferimento da recuperação judicial. Caso não apresente o plano nesse período o juiz decretará a falência Da sentença de Deferimento Estando o pedido bem instruído o juiz deverá deferir o pedido. O devedor empresário será o sujeito ativo e passivo no processo Órgão da Recuperação Judicial Juiz MP Administrador judicial Assembléia Geral de Credores = Obrigatório Comitê Geral de Credores = Facultativo 3.5. Juízo da Recuperação É o local de maior atividade econômica (principal estabelecimento) Instalado o processo ficam suspenso todas as ações por 180 dias, após esse prazo continua a correr a prescrição. Os créditos trabalhistas, fiscal e quantia ilíquida não são atraídos pela recuperação judicial. Mas precisam aparecer no plano para constar os seus valores Efeitos Jurídicos da recuperação judicial Quanto aos negócios o devedor continua em pleno funcionamento podendo ocorrer o afastamento (causa motivada) do devedor ou de seus administradores.

7 Quanto aos bens do devedor não poderá alienar bens do seu ativo permanente, salvo se autorizado pelo juiz. Quanto aos direitos dos credores constitui novação dos créditos anteriores, ao pedido com as mesmas garantias existentes Processo de Recuperação Judicial Pedido da Rec. Jud. 30 dias impugnaçã o ao Plano Da decisão cabe Agravo Se não aprovado o plano = FALENCIA Rec. Jud. terá prazo máximo de 02 ANOS 7 60 dias apresentar plano 5 dias Defesa das impugnações Juiz convoca a A.G.C. para deliberar o plano. Se aprovado o plano o juiz defere a Rec. Jud. Se defere a Rec. Jud. Cabe AGRAVO. MP Credores Título Executivo Judicial Recuperação Judicial Especial: especial. Foi elaborada para microempresa e empresa de pequeno porte um procedimento Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições: I abrangerá exclusivamente os créditos quirografários, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais e os previstos nos 3 o e 4 o do art. 49 desta Lei; II preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 12% a.a. (doze por cento ao ano); III preverá o pagamento da 1 a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; IV estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

8 Parágrafo único. O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano. Conclusão: Só envolve crédito quirografário. O plano é definido em lei com pagamento em até 36 parcelas mensais iguais e sucessivas com correção e juros de 12% ao ano. Sendo que a primeira parcela deve ser paga em até 180 dias das distribuição do pedido. 8 Se o credor quirografário não concordar pode apresentar objeção. No entanto, não haverá convocação de assembleia geral. Ainda, mesmo tendo uma objeção o juiz aprova o plano. Exceção: Se mais (+) da metade (½) dos créditos quirografários apresentarem objeção, neste caso, o juiz decretará a falência. Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada assembléia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei. Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial e decretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55 desta Lei, de credores titulares de mais da metade dos créditos descritos no inciso I do caput do art. 71 desta Lei. Falência: Falência é um processo de execução coletiva ou execução concursal. O princípio fundamental da falência é que todos os credores concorrem para a falência. Assim, todos deverão ser agrupados na qualidade de seus créditos e não haverá lugar para ações individuais. 1. Características da Falência Art. 2 o Esta Lei não se aplica a: I empresa pública e sociedade de economia mista; II instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à

9 saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. I- totalmente excluídos: empresa pública e sociedade de economia mista em hipótese alguma é possível a falência de uma EP ou de SEM. II- parcialmente excluídos: 9 instituição financeira pública ou privada, consórcio, seguradora, operadora de plano de saúde, cooperativa de crédito, entidade de previdência complementar, sociedade de capitalização, outras entidades legalmente equiparadas a estas (sociedade de arrendamento mercantil, administradora de cartão de crédito) Pressupostos da falência condição de empresário ou sociedade empresária; insolvência confessada ou presumida; declaração judicial de falência; Insolvência do devedor É configurada pelas hipóteses do art. 94, inc I, II, III. IMPONTUALIDADE I sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência; DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO II executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal; OBS: não possui patamar mínimo. Obrigações líquidas já executadas em juízo e não pagas. Questão de Prova: Art. 94, 2, são créditos líquidos mas não legitima o ATOS DE FALÊNCIA III pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial: a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos; b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não; c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o

10 pedido de falência. 2º- Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os créditos que nela não se possam reclamar. (art. 5) Art. 5 o Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência: I as obrigações a título gratuito; II as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor. consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo; d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor; e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo; f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento; g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial Sujeito Passivo Sociedades empresárias Empresários individuais. Questão de Prova: independem de estarem regulares na junta comercial. Ainda, mesmo os impedidos para o exercício da atividade empresarial se submetem ao processo falimentar. OBS: O espólio pode pedir falência nos seguintes prazos: Até 01 ano para S/A, após a morte do acionista. Até 02 anos para as demais sociedade empresárias ( empresário ind.) após o encerramento da sociedade Sujeito Ativo Quem pode requer a falência do devedor (art. 97):

11 O próprio devedor = auto falência O cônjuge, herdeiro, inventariante no prazo máximo de 01 ano da morte do devedor. Sócio quotista ou o acionista; Credor (empresário ou não) 2. Massa falida É o conjunto formado pelos bens e direitos do falido e a comunhão de interesses dos credores. 11 OBS: a massa falida não possui personalidade jurídica, mas tem capacidade processual. Universalidade de Direito (por força de lei) 3. Órgãos da Falência Juiz MP Administrador judicial Assembléia Geral de Credores = Obrigatório Comitê Geral de Credores = facultativo 4. Juízo da Falência É competente o juízo do local do estabelecimento. Instalada a falência ficam suspensas todas as ações individuais propostas contra o devedor. É o chamado JUÍZO UNIVERSAL DA FALÊNCIA. Exceções: (não são atraídos pelo juízo falimentar) a) Causas trabalhistas b) Ações cujo leilão já tenha começado c) Ação não reguladas pela lei falimentar em que o falido seja litisconsorte. Ex: acidente de trânsito com o carro da empresa d) Execuções tributárias

12 e) Ações que demandarem quantia ilíqüida (ação de dano moral); f) Casos do art. 109, I da CF/88 quando envolver a União, entidade autárquica como autoras, rés, assistentes ou oponentes. 5. Créditos Extra concursais São créditos que são pagos com precedência sobre os demais créditos, ou seja, não concorre com os demais. 12 Remuneração do Administrador Judicial. Créditos derivados de relação de trabalho ou decorrentes de trabalho relativos à serviços da falência. Demais despesas com administração Custas Judiciais 6. Créditos Concursais (art. 83) Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: I os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado; III créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias; IV créditos com privilégio especial, a saber:[...] V créditos com privilégio geral, a saber: [...] VI créditos quirografários, a saber: [...] VII as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias; VIII créditos subordinados, a saber: [...] 7. Efeitos da Falência 7.1. Quanto aos negócios do falido

13 Após a sentença de falência ocorre a chamada dissolução das atividades econômicas Quanto aos bens do falido Conseqüência imediata da sentença é a indisponibilidade dos seus bens. Se for uma S/A ou LTDA apenas os bens sociais são arrecadados, os bens pessoais não! Mesmo se o capital não esteja totalmente integralizado (o sócio remisso deverá integralizar o capital inclusive com penhora de bens particulares) 13 Alienação dos bens (art. 141) Modalidades de alienação: Leilão por lances orais; propostas fechadas; pregão (obrigatório a participação do MP) 7.3. Quanto aos direitos dos credores Três efeitos imediatos ocorrem após a sentença de falência: Juízo universal dos bens e direitos, salvo as exceções previstas. Suspensão da prescrição das ações individuais contra o falido (ajuizada antes da sentença) Vencimento antecipado da dívida 7.4. Quanto à ineficácia e revogação de certos atos Termo legal de falência de 90 dias ANTES, nos casos: Pagamento de dívida não vencida Pagamento de dívida vencida quando efetivadas de forma distinta da prevista no contrato Constituição de direito real de garantia para dívida contraída anteriormente OBS: se for prática de atos a título gratuito o prazo de 02 anos antes da sentença! OBS: Prazo do termo legal de 90 dias será contado: do pedido da falência;- art. 94, III da data do primeiro protesto;- art. 94, I ou II

14 do pedido de recuperação judicial quando a recuperação judicial é convolada em falência. 8. Reabilitação Tem início com uma sentença de extinção das obrigações do falido. Situações para o devedor pleitear a reabilitação: (art. 158) Art Extingue as obrigações do falido: 14 I o pagamento de todos os créditos; II o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos créditos quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir essa porcentagem se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo; III o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei; IV o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento da falência, se o falido tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei. a) pagamento de todos os credores; b) pagamento de mais de 50% dos credores quirografários, neste caso permite-se que tenha a reabilitação; c) decurso do prazo de 5 anos contados da sentença de encerramento, desde que não tenha sido condenado a crime falimentar. d) se condenado a crime falimentar tem que aguardar o prazo de 10 anos contados do encerramento da falência;

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