UNIDADE 6 PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA
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- Sofia Chaves Bandeira
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1 UNIDADE 6 PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito Empresarial IV ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos.
2 Critérios caracterizadores da insolvabilidade dos devedores INSOLVÊNCIA CIVIL: para os devedores não empresários, caracterizada por um critério patrimonial FALÊNCIA: para os devedores empresários, caracterizada por um critério jurídico (15 hipóteses legais) LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL: para os devedores excluídos da aplicação da Lei /2005, caracterizada por um critério político 2
3 6.1 NOÇÕES GERAIS Pressupostos de existência da situação falimentar: SUBJETIVO: ser empresário legitimidade; OBJETIVO: estar insolvente - impontualidade e atos de falência; FORMAL: existência de sentença - declaração judicial. 3
4 HIPÓTESES QUE AUTORIZAM A DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA: LITIGIOSA: 9 HIPÓTESES 15 HIPÓTESES INCIDENTAL 5 HIPOTESES VOLUNTÁRIA: 1 HIPÓTESE 4
5 I. FALÊNCIA LITIGIOSA Única que admite o contraditório direito a ampla defesa e demais garantias processuais. LEGITIMADO ATIVO petição inicial demonstrando sua legitimidade, seu crédito e prova de uma das hipóteses de falência do art. 94, além da legitimidade passiva do devedor empresário. DEVEDOR EMPRESÁRIO citado para defender-se em 10 dias. Partes poderão produzir provas e, ao final, obterão uma 5 sentença.
6 Processo litigioso típico buscando caracterizar a situação fática do devedor empresário a uma das 9 hipóteses presentes no art. 94 da Lei /2005. Se o devedor se enquadrar juiz decretará a falência (independente da situação patrimonial). Se não houver o enquadramento juiz denegará a falência (mesmo que o devedor apresente patrimônio deficitário). 6
7 A) IMPONTUALIDADE INJUSTIFICADA Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) saláriosmínimos na data do pedido de falência; Obrigação representada por títulos executivos. Valor maior ou igual a 40 salários mínimos (R$35.200,00 em 2016). Impontualidade comprovada por protesto. 7
8 A impontualidade deve ser injustificada. Títulos executivos: Judiciais (NCPC, art. 515) Extrajudiciais (NCPC, art. 784) O título deve ser líquido, certo e exigível (NCPC, art. 783). VALOR: os credores podem se reunir em litisconsórcio para atingir o limite mínimo para o pedido de falência 40 salários mínimos (art. 94, 1º). 8
9 Art o Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de falência com base no inciso I do caput deste artigo. 2 o Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os créditos que nela não se possam reclamar. 3 o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com os títulos executivos na forma do parágrafo único do art. 9 o desta Lei, acompanhados, em qualquer caso, dos respectivos instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da legislação específica. 9
10 Art NPCP São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; 10
11 VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça; X - (VETADO). 1 o Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias. 2 o A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. 11
12 Art A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. Art São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; 12
13 VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. 1 o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução. 2 o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. 3 o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação. 13
14 PROTESTO ESPECIAL PARA FINS FALIMENTARES: Finalidade: prova da impontualidade, da crise econômico-financeira do devedor; Títulos de crédito: protesto cambial; Outros títulos: protesto para fins falimentares. Jurisprudência tem se dividido quanto à finalidade de protesto especial de falência: o STJ tem admitido a decretação da falência, mesmo em face da ausência de protesto especial, exigindo apenas a identificação da pessoa que a recebeu (Súmula 361). 14
15 Súmula 361, STJ. A notificação do protesto, para requerimento de falência da empresa devedora, exige a identificação da pessoa que a recebeu. Lei n. 9492/1997: Art. 23. Os termos dos protestos lavrados, inclusive para fins especiais, por falta de pagamento, de aceite ou de devolução serão registrados em um único livro e conterão as anotações do tipo e do motivo do protesto, além dos requisitos previstos no artigo anterior. Parágrafo único. Somente poderão ser protestados, para fins falimentares, os títulos ou documentos de dívida de responsabilidade das pessoas sujeitas às consequências da legislação falimentar. 15
16 JUSTIFICATIVAS (para não decretação da falência por impontualidade, art. 96): Falsidade ou nulidade da obrigação ou do título Prescrição Pagamento Fato que extinga ou suspenda a obrigação ou não legitime sua cobrança Vício no protesto Pedido de recuperação judicial no prazo da contestação Cessação das atividades empresariais a mais de 2 anos antes do pedido de falência 16
17 Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar: I falsidade de título; II prescrição; III nulidade de obrigação ou de título; IV pagamento da dívida; V qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança de título; VI vício em protesto ou em seu instrumento; VII apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação, observados os requisitos do art. 51 desta Lei; 17
18 VIII cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, o qual não prevalecerá contra prova de exercício posterior ao ato registrado. 1 o Não será decretada a falência de sociedade anônima após liquidado e partilhado seu ativo nem do espólio após 1 (um) ano da morte do devedor. 2 o As defesas previstas nos incisos I a VI do caput deste artigo não obstam a decretação de falência se, ao final, restarem obrigações não atingidas pelas defesas em montante que supere o limite previsto naquele dispositivo. 18
19 Valor da dívida deve superar 40 salários mínimos Obrigação inadimplida que conste de título executivo Título líquido, certo e exigível e com protesto especial É possível a formação de litisconsórcio ativo IMPONTUALIDADE INJUSTIFICADA OU EXTRAJUDICIAL Obrigação que possa ser habilitada na falência É possível a soma de títulos diversos Independe de prova de insuficiência patrimonial Pode ser utilizada como meio de cobrança 19
20 B) EXECUÇÃO FRUSTRADA ART. 94, II Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: II executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal; [...] 4 o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com certidão expedida pelo juízo em que se processa a execução. Empresário executado NÃO PAGA, não propõe PARCELAMENTO (NCPC, art. 916), não nomeia bens à penhora, nem o credor localiza bens passíveis de serem penhorados (NCPC, art. 829). 20
21 Art. 829 (NCPC). O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação. 1 o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado. 2 o A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente. 21
22 Art. 916 (NCPC). No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês. 1 o O exequente será intimado para manifestar-se sobre o preenchimento dos pressupostos do caput, e o juiz decidirá o requerimento em 5 (cinco) dias. 2 o Enquanto não apreciado o requerimento, o executado terá de depositar as parcelas vincendas, facultado ao exequente seu levantamento. 3 o Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos. 22
23 4 o Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito, que será convertido em penhora. 5 o O não pagamento de qualquer das prestações acarretará cumulativamente: I - o vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento do processo, com o imediato reinício dos atos executivos; II - a imposição ao executado de multa de dez por cento sobre o valor das prestações não pagas. 6 o A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor embargos 7 o O disposto neste artigo não se aplica ao cumprimento da sentença. 23
24 A execução deve ser encerrada e o credor pode requerer a falência do devedor através de CERTIDÃO DA EXECUÇÃO FRUSTRADA. O título NÃO precisa ser protestado. 24
25 Dívida de qualquer valor Obrigação inadimplida que conste de título executivo Título líquido, certo e exigível, ausentes embargos do devedor Certidão de execução frustrada IMPONTUALIDADE JUDICIAL OU EXECUÇÃO FRUSTRADA Obrigação que possa ser habilitada na falência Deve ser requerida a extinção da execução originária Embargos parciais do devedor não a impedem Independe de prova de insuficiência patrimonial 25
26 C) ATOS DE FALÊNCIA ART. 94, III A conduta temerária do devedor autorizará o pedido de falência contra ele e a falta de publicidade ou comunicação de eventual reestruturação por que esteja passando impossibilitará indenização por indevido processo de falência. O CREDOR, na petição inicial, descreverá os atos temerários que justificam o pedido de falência, juntando as provas que houver e as que serão produzidas (art. 94, 5º). 26
27 Art III pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial: a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos; b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não; c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo; d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor; 27
28 e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo; f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento; g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial. [...] 5 o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, o pedido de falência descreverá os fatos que a caracterizam, juntando-se as provas que houver e especificando-se as que serão produzidas. 28
29 Não é necessário o inadimplemento da obrigação São 7 os atos temerários O ato temerário não pode decorrer de plano de recuperação judicial ATOS DE FALÊNCIA Há presunção da crise econômicofinanceira do devedor Obrigação que possa ser habilitada na falência Não caberá indenização ao devedor, se a conduta ocorreu Independe de prova de insuficiência patrimonial 29
30 II. FALÊNCIA VOLUNTÁRIA O devedor pode requerer sua própria falência: autofalência (art. 105). O art. 97 define o próprio devedor como o primeiro legitimado ativo a iniciar o processo de falência. Havendo possibilidade de restauração patrimonial RJ ou RExt. 30
31 PRESSUPOSTOS: Art Falta de algum dos pressupostos: emenda à inicial. Emendada a inicial: juiz decretará a falência. Não emendada: extinção do feito, sem resolução de mérito (art. 106). Processo não tem legitimados passivos, apenas autor. 31
32 Art. 97. Podem requerer a falência do devedor: I o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei; II o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; III o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; IV qualquer credor. 1 o O credor empresário apresentará certidão do Registro Público de Empresas que comprove a regularidade de suas atividades. 2 o O credor que não tiver domicílio no Brasil deverá prestar caução relativa às custas e ao pagamento da indenização de que trata o art. 101 desta Lei. 32
33 Art O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos: I demonstrações contábeis referentes aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente de: a) balanço patrimonial; b) demonstração de resultados acumulados; c) demonstração do resultado desde o último exercício social; d) relatório do fluxo de caixa; 33
34 II relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos créditos; III relação dos bens e direitos que compõem o ativo, com a respectiva estimativa de valor e documentos comprobatórios de propriedade; IV prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não houver, a indicação de todos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais; V os livros obrigatórios e documentos contábeis que lhe forem exigidos por lei; VI relação de seus administradores nos últimos 5 (cinco) anos, com os respectivos endereços, suas funções e participação societária. Art Não estando o pedido regularmente instruído, o juiz determinará que seja emendado. 34
35 III. FALÊNCIA INCIDENTAL - CONVOLAÇÃO DA RJ EM FALÊNCIA As 5 últimas hipóteses de caracterização da falência decorrem da convolação da RJ em falência (falência incidental): Art. 73 convolação da RJ em falência: 4 hipóteses; Art. 72, único convolação da RJ Especial em falência (objeções de mais da metade dos créditos de qualquer uma das classes). 35
36 Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada assembleia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei. Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial e decretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55, de credores titulares de mais da metade de qualquer uma das classes de créditos previstos no art. 83, computados na forma do art. 45, todos desta Lei. 36
37 Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial: I por deliberação da assembleia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei; II pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei; III quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do 4 o do art. 56 desta Lei; IV por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do 1 o do art. 61 desta Lei. Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento de obrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art. 94 desta Lei, ou por prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94 desta Lei. 37
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