Falência Lei /2005 Aulas 40 a 60

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1 Falência Lei /2005 Aulas 40 a 60

2 1. Falência 1.1 Conceito Na visão do jurista Carlos Alberto da Purificação, falência está associado à inadimplência ou à falta de pagamento em prazo certo de uma determinada obrigação previamente contratada.

3 1. Falência 1.1 Conceito Para o autor duas são as razões que poderão ocasionar o não pagamento dessas obrigações:

4 a) Falta de capacidade financeira para honrar os compromissos de curto prazo, resultando na quebra fortuita. b) Utilização da fraude contra credores, resultando na quebra fraudulenta.

5 1.2. Natureza Jurídica do direito falimentar Por meio do estabelecimento de regras próprias, pretende-se assegurar perfeita igualdade entre os credores da mesma classe, uma vez que o patrimônio do devedor é garantia geral de seus credores é o que se entende por pars condicio creditorum.

6 1.3 Pressupostos da falência Devedor empresário ou sociedade empresária Insolvência Sentença declaratória de falência

7 1.3 Pressupostos da falência Somente quando presente os pressupostos legais, isto é, a legitimidade passiva (a qualidade de empresário devedor), sua insolvência caracterizada por circunstâncias delimitadas pelo legislador, e a declaração judicial desse estado, é que haverá falência, situação jurídica que não se confunde com a mera constatação fática de crise de inadimplência ou econômicofinanceira ao largo da tutela judicial.

8 Quem pode ser autor de um pedido de falência? Pode-se dizer que existe a autofalência?

9 Art. 97. Podem requerer a falência do devedor: I - o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei; II - o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; III - o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; IV - qualquer credor.

10 Art O devedor em crise econômicofinanceira que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos:

11 Autofalência = crise econômicofinanceira + não cabimento de recuperação judicial

12 1.4 Legitimidade ativa para pedir falência O próprio empresário ou sociedade empresária pede a falência (autofalência); Sócio ou acionista também pode pedir falência; Qualquer credor (pessoa física ou jurídica, seja empresário ou não) Cônjuge sobrevivente, herdeiro e inventariante (só aplica-se a empresário individual)

13 Qualquer credor. A lei faz duas ressalvas, art. 97, 1º: Se o credor for um credor empresário, ele só vai poder ajuizar a ação se estiver regular. Isso significa, está registrado na Junta Comercial. Se ele não tem registro na junta, é porque está irregular e, se é assim, não pode figurar no pólo ativo de uma ação de falência.

14 Uma sociedade em comum pode figurar no pólo ativo de um pedido de falência? O que é uma sociedade em comum?

15 É a do art. 986 e seguintes do Código Civil, aquela que não foi levada a registro. É a sociedade irregular. Ela não pode pedir falência de terceiro. Só que, na prova da defensoria pública/rj o examinador perguntou se a sociedade em comum pode pedir a autofalência?

16 E a resposta foi: autofalência pode. O que não pode é pedir falência de terceiro. E isso com fundamento na regra do art. 105, IV, da nova Lei de Falência. IV - prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não houver, a indicação de todos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais;

17 Se não tem contrato e não tem estatuto é porque não tem registro. Assim, é preciso fazer a indicação de todos os sócios, endereços e relação de seus bens pessoais. Nos termos do art. 105, IV, podemos afirmar que a sociedade que não tem registro pode pedir a sua própria autofalência.

18 E se o credor não tiver domicílio no País? Pode pedir falência?

19 Quando credor não tem domicílio no País, ele deve prestar caução (depósito judicial) para poder ajuizar o pedido de falência. Observância ao art. 75, parágrafo único princípios da celeridade e economia processual.

20 Se o juiz julga a ação de falência IMPROCEDENTE e verifica que o autor agiu com dolo. Na mesma sentença (não precisa de ação autônoma), condena o autor a indenizar o devedor

21 Art Quem por dolo requerer a falência de outrem será condenado, na sentença que julgar improcedente o pedido, a indenizar o devedor, apurando-se as perdas e danos em liquidação de sentença. 1 o Havendo mais de 1 (um) autor do pedido de falência, serão solidariamente responsáveis aqueles que se conduziram na forma prevista no caput deste artigo. 2 o Por ação própria, o terceiro prejudicado também pode reclamar indenização dos responsáveis.

22 Vamos supor que o autor seja um americano. O juiz o condena em perdas e danos e o americano não paga. A decisão será executada. Aí vai precisar de carta rogatória, custa caro, demora.

23 O processo de falência tem que ser célere e ter economia processual. O que é mais rápido? Fazer carta rogatória, localização de bens no exterior ou já pedir um depósito prévio na conta judicial?

24 1.4 Legitimidade ativa para pedir falência Cônjuge sobrevivente, herdeiro e inventariante (situação específica a empresário individual) O empresário está em crise e ainda morre é possível o pedido de falência do espólio do empresário individual. Mas a pergunta é: quem pode pedir a falência do espólio???

25 Somente o cônjuge sobrevivente, herdeiro e inventariante, no prazo de ATÉ um ano, contado da morte. Art. 96, 1 o Não será decretada a falência de sociedade anônima após liquidado e partilhado seu ativo nem do espólio após 1 (um) ano da morte do devedor.

26 1.5 Legitimidade passiva na falência Quem pode ser réu na falência: - Empresário individual - Sociedade empresário

27 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência a) Art. 94, I IMPOTUALIDADE INJUSTIFICADA Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;

28 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência a) Art. 94, I IMPOTUALIDADE INJUSTIFICADA O artigo não diz título extrajudicial. Isso significa que título judicial também ensejar o pedido de falência. Ex. sentença transitada em julgado na Justiça do Trabalho.

29 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência a) Art. 94, I IMPOTUALIDADE INJUSTIFICADA Valor superior a 40 salários mínimos; ATENÇÃO: a falência admite litisconsorte entre credores para alcançar o limite mínimo?

30 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência a) Art. 94, I IMPOTUALIDADE INJUSTIFICADA 1 o Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de falência com base no inciso I do caput deste artigo.

31 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência b) Art. 94, II EXECUÇÃO FRUSTADA OU TRÍPLICE OMISSÃO II executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;

32 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência b) Art. 94, II EXECUÇÃO FRUSTADA OU TRÍPLICE OMISSÃO O empresário ou sociedade que está sofrendo execução, não paga, não deposita e não nomeia bens a penhora, praticou tríplice omissão. O QUE O CREDOR DEVE FAZER? Pode pedir a conversão da ação de execução em falência?

33 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência b) Art. 94, II EXECUÇÃO FRUSTADA OU TRÍPLICE OMISSÃO Ir até o fórum e extrair uma certidão para demonstrar a tríplice omissão e com isso ajuizar o pedido de falência. O devedor precisa ser citado, apresentar defesa, por isso não cabe a conversão.

34 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência b) Art. 94, II EXECUÇÃO FRUSTADA OU TRÍPLICE OMISSÃO ATENÇÃO: essa situação difere do inciso I que prevê valor superior a 40 salários mínimos. Aqui é QUALQUER VALOR.

35 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência c) Art. 94, III ATOS DE FALÊNCIA, alíneas a a g E o que são atos de falência???

36 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência c) Art. 94, III ATOS DE FALÊNCIA, alíneas a a g São condutas que já estão elencadas no próprio inciso III. Ou seja, se o devedor praticar qualquer um desses atos, há uma presunção de que ele devedor está em estado de INSOLVÊNCIA.

37 Insolvência A insolvência de facto ocorre quando o devedor possui ativo inferior ao passivo. Nosso Direito não adota a teoria da insolvência real, mas a da insolvência presumida. A insolvência, para fins de falência, ocorre em casos que a lei tipifica, havendo presunção jure et de jure da insolvência do devedor.

38 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência c) Art. 94, III ATOS DE FALÊNCIA, alíneas a a g a) Liquidação precipitada (não é reposição de estoque mega liquidação): ocorre quando o empresário se desfaz dos seus bens SEM REPOSIÇÃO.

39 1.6 Fundamentos jurídicos para o pedido de falência c) Art. 94, III ATOS DE FALÊNCIA, alínea g g) Descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação judicial: recuperação concedida no prazo de 2 (dois) anos, qualquer DESCUMPRIMENTO cai uma regra prevista no art. 61, 1º.

40 Art. 61. Proferida a decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá em recuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2 (dois) anos depois da concessão da recuperação judicial. 1 o Durante o período estabelecido no caput deste artigo, o descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano acarretará a convolação da recuperação em falência, nos termos do art. 73 desta Lei.

41 NÃO precisa ajuizar o pedido de falência. Ela ocorrerá no mesmo processo de recuperação judicial. O juiz converte a recuperação judicial em falência. Podemos dizer então que no prazo de ATÉ 2 (dois) anos NÃO CABE PEDIDO DE FALÊNCIA, o descumprimento de qq obrigação contida no PRJ, acarretará a convolação.

42 O plano de recuperação pode ter prazo superior a 2 (dois) anos???

43 Pode. Depende dos credores. Se o devedor apresentar um plano de 5 (cinco) anos e os credores concordarem com o plano não há nenhum problema. E se o descumprimento ocorrer após os 2 (anos)? Ainda cabe convolação?

44 Não cabe mais convolação. O credor deve ajuizar o pedido de falência fundamentado no art. 94, III.

45 1.7 Hipóteses do devedor após a sua citação como ele pode se manifestar depois de citado. a) Apresentando contestação Qual o prazo tem o devedor para apresentar contestação?

46 1.7 Hipóteses do devedor após a sua citação como ele pode se manifestar depois de citado. a) Apresentando contestação Qual o prazo tem o devedor para apresentar contestação?

47 Art. 98. Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10 (dez) dias.

48 b) Efetuar depósito elisivo (elidir, suprimir) Quando o pedido de falência tem como fundamento a impontualidade injustificada ou execução frustrada, o devedor poderá elidi-lo, no prazo da contestação, com o depósito em juízo do respectivo valor acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios. Isto se chama elisão da falência. O juiz fica impedido de decretar a falência.

49 Isto é que possibilita a utilização do pedido de falência como uma ação de cobrança. O credor propõe a falência e o devedor elide-a. O credor fica satisfeito e o devedor não quebra. Alguns juristas consideram isto uma perversão do instituto de falência.

50 c) Contestação + depósito (recomendável) Se o empresário somente contestar o pedido de falência, sem depositar o valor, o juiz pode acolher as razões de defesa e proferir a sentença denegatória de falência. Se o juiz entender que a defesa não foi suficiente para afastar a presunção de insolvência do empresário, deve proferir a sentença declaratória de falência.

51 Se houver o depósito, ao invés de declarar a falência da sociedade, o juiz determina o levantamento do valor em favor do requerente e imputa ao requerido os ônus da sucumbência.

52 Art. 98, Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 desta Lei, o devedor poderá, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em que a falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o levantamento do valor pelo autor.

53 ATENÇÃO: pode o empresário somente efetuar o depósito, sem apresentar defesa. Nesta hipótese, o depósito tem o mesmo efeito do reconhecimento da dívida. Ao empresário requerido serão impostos os ônus da sucumbência e o depósito será levantado em favor do requerente. Porém, a falência não será decretada.

54 d) Dentro do prazo da contestação o devedor pode apresentar o pedido de recuperação judicial, nos termos do art. 95.

55 1.8 Decretação da falência Se o empresário requerido deixa transcorrer o prazo sem contestar ou depositar, o juiz deverá proferir a sentença declaratória de falência. Se o juiz julgar procedente o pedido de falência.

56 1.8 Decretação da falência A sentença decreta da falência encerra o processo falimentar? Ver artigos 154 a 160 LRE

57 1.8.1 Natureza jurídica da falência A sentença que decreta a falência inaugura o regime jurídico-falimentar. Possui natureza constitutiva, fazendo com que a pessoa, os bens, os atos jurídicos e os credores da sociedade falida sejam submetidos a um regime jurídico específico.

58 1.8.2 Requisitos acerca da sentença que decretar a falência do empresário: Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: I conterá a síntese do pedido, a identificação do falido e os nomes dos que forem a esse tempo seus administradores;

59 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: II fixará o termo legal da falência, sem poder retrotraí-lo por mais de 90 (noventa) dias contados do pedido de falência, do pedido de recuperação judicial ou do 1º (primeiro) protesto por falta de pagamento, excluindo-se, para esta finalidade, os protestos que tenham sido cancelados; (termo legal = período suspeito, vide art. 129)

60 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: III ordenará ao falido que apresente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos créditos, se esta já não se encontrar nos autos, sob pena de desobediência;

61 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: IV explicitará o prazo para as habilitações de crédito, observado o disposto no 1º do art. 7º desta Lei; V ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o falido, ressalvadas as hipóteses previstas nos 1º e 2º do art. 6º desta Lei;

62 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: VI proibirá a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens do falido, submetendo-os preliminarmente à autorização judicial e do Comitê, se houver, ressalvados os bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor se autorizada a continuação provisória nos termos do inciso XI do caput deste artigo;

63 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: VII determinará as diligências necessárias para salvaguardar os interesses das partes envolvidas, podendo ordenar a prisão preventiva do falido ou de seus administradores quando requerida com fundamento em provas da prática de crime definido nesta Lei;(poder geral de cautela do juízo)

64 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: VIII ordenará ao Registro Público de Empresas que proceda à anotação da falência no registro do devedor, para que conste a expressão "Falido", a data da decretação da falência e a inabilitação de que trata o art. 102 desta Lei;(ampla publicidade à sentença que decreta a falência)

65 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: VIII ordenará ao Registro Público de Empresas que proceda à anotação da falência no registro do devedor, para que conste a expressão "Falido", a data da decretação da falência e a inabilitação de que trata o art. 102 desta Lei;

66 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: IX nomeará o administrador judicial, que desempenhará suas funções na forma do inciso III do caput do art. 22 desta Lei sem prejuízo do disposto na alínea a do inciso II do caput do art. 35 desta Lei; (auxilia o juiz e representa a massa falida, art. 21. Vide art. 22, III, d )

67 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: X determinará a expedição de ofícios aos órgãos e repartições públicas e outras entidades para que informem a existência de bens e direitos do falido; (ampla publicidade à sentença que decreta a falência)

68 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: XI pronunciar-se-á a respeito da continuação provisória das atividades do falido com o administrador judicial ou da lacração dos estabelecimentos, observado o disposto no art. 109 desta Lei;

69 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: XII determinará, quando entender conveniente, a convocação da Assembleia Geral de credores para a constituição de Comitê de Credores, podendo ainda autorizar a manutenção do Comitê eventualmente em funcionamento na recuperação judicial quando da decretação da falência;

70 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: XIII ordenará a intimação do Ministério Público e a comunicação por carta às Fazendas Públicas Federal e de todos os Estados e Municípios em que o devedor tiver estabelecimento, para que tomem conhecimento da falência.

71 Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações: Parágrafo único. O juiz ordenará a publicação de edital contendo a íntegra da decisão que decreta a falência e a relação de credores.

72 Vale enfatizar que o juiz, ao julgar improcedente o pedido de falência, deve examinar o comportamento daquele que apresentou o pedido de falência. Caso haja dolo, o juiz, na própria sentença denegatória de falência, deve condenar o requerente. A condenação só ocorrerá se o pedido foi operado com DOLO, não cabendo na hipótese de CULPA.

73 1.8.3 Termo legal da falência O termo legal é um lapso temporal que antecede a Falência. Tem que ser fixado pelo Juiz porque os atos praticados dentro deste intervalo de tempo serão investigados e se o devedor praticar qualquer ato elencado no art. 129, estes serão declarados ineficazes.

74 Prazo do termo legal da falência A retroação máxima no tempo é de apenas 90 DIAS, contados do pedido: a) de falência; b) de recuperação judicial; ou c) do 1º (primeiro) protesto por falta de pagamento.

75 Art São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o contratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor, seja ou não intenção deste fraudar credores:

76 I o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal, por qualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo desconto do próprio título; II o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal, por qualquer forma que não seja a prevista pelo contrato; III a constituição de direito real de garantia, inclusive a retenção, dentro do termo legal, tratando-se de dívida contraída anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto de outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor da hipoteca revogada; IV a prática de atos a título gratuito, desde 2 (dois) anos antes da decretação da falência;

77 V a renúncia à herança ou a legado, até 2 (dois) anos antes da decretação da falência; VI a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expresso ou o pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não tendo restado ao devedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta) dias, não houver oposição dos credores, após serem devidamente notificados, judicialmente ou pelo oficial do registro de títulos e documentos; VII os registros de direitos reais e de transferência de propriedade entre vivos, por título oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis realizados após a decretação da falência, salvo se tiver havido prenotação anterior.

78 Parágrafo único. A ineficácia poderá ser declarada de ofício pelo juiz, alegada em defesa ou pleiteada mediante ação própria (revocatória) ou incidentalmente no curso do processo.

79 ATENÇÃO: os casos do art. 129 são chamados pela doutrina de INEFICÁCIA OBJETIVA, porque não se apura a intenção do devedor. Ocorrendo qualquer um daquelas eventos dentro do termo legal é caso de INEFICÁCIA.

80 Art São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida. Aqui os atos praticados são chamados de INEFICÁCIA SUBJETIVA, porque é necessário apurar a intenção do devedor (concílius fraudes). Assim, se os atos são praticados fora do termo legal, deve-se apurar a intenção do devedor.

81 A ação cabível para pedir a ineficácia dos atos do art. 129 ou a revogação do atos do art. 130 é a ação revocatória, no prazo de 3 (três) anos, contados da decretação da falência (art. 132). Qualquer credor, o administrador judicial e membros do Ministério Públicos podem ajuizar a ação revocatória.

82 1.8.4 Recursos cabíveis no processo falimentar Art Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que julga a improcedência do pedido cabe apelação. Ambos os recursos seguirão o trâmite previsto na legislação processual civil.

83 1.8.5 Efeitos da sentença declaratória A decretação da falência possui inúmeros efeitos que podem ser classificados em: i) em relação à pessoa e aos bens do devedor(falido); ii) em relação às obrigações do devedor e aos credores do falido; e iii) em relação aos atos do falido.

84 Efeitos da falência em relação à pessoa e aos bens do devedor O efeito do art. 102 (inabilitação) alcança tão somente o empresário ou a sociedade empresária. O sócio da sociedade NÃO fica inabilitado para o exercício do comércio???

85 Em relação aos sócios das sociedades empresarias de responsabilidade ilimitada, esta sentença acarreta também a falência destes (art. 81). Eles respondem com o patrimônio pessoal pelas dívidas da sociedade

86 Os sócios das sociedades de responsabilidade limitada não irão falir, mas terão suas responsabilidades apuradas (art. 82).

87 Em relação a sociedade o art. 102 aplica-se: Sociedade em comum Sociedade em nome coletivo Sociedade em comandita simples (somente o sócio chamado comanditado)

88 A partir da declaração da falência, o devedor não tem mais o direito de administrar e dispor de seu patrimônio. A administração de seus bens passa a competir com os órgãos da falência. O falido não poderá exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência até a sentença que extinguir as suas obrigações, (art. 102)

89 Apesar de perder o direito de administrar seus bens e deles dispor, o devedor poderá fiscalizar a administração da falência, solicitar providências para a conservação de seus direitos, bem como intervir naqueles processos em que a massa falida for parte ou interessada (art. 103, parágrafo único). Os deveres impostos ao falido constam do 104 da LRE. art.

90 E caso o falido não cumpra essas obrigações, o que acontece? A resposta pode ser encontrada no parágrafo único do art. 104: responderá por crime de desobediência, capitulado no art. 330 do Código Penal.

91 Os bens do falido serão objeto de arrecadação, que consiste num ato determinado pelo juiz para constrição do patrimônio do devedor falido. Tal constrição atinge mesmo os bens que não se encontram na posse do falido, tais como os objetos de locação.

92 É possível que certos bens estejam na posse do falido, mas não sejam de propriedade deste. Neste caso, deverão ser observadas as regras previstas nos artigos 85 a 93 da Lei de Falências, na seção Do Pedido de Restituição. É possível a restituição em dinheiro?

93 A resposta está na súmula 417 STF Quais as hipóteses? a) quando o bem que está na posse do falido é objeto do pedido em dinheiro. Ex. contribuição previdenciária; b) se o bem a ser restituído não mais existir ao tempo da restituição.

94 Se não mais existe por simples perecimento se paga o valor da avaliação; Se o bem foi vendido pelo falido, a restituição será apenas do valor da venda, mesmo que seja a preço vil.

95 Ainda temos a regra do art. 93, que determina, nos casos em que não couber pedido de restituição, fica resguardado o direito dos credores de propor embargos de terceiros, observada a legislação processual civil.

96 Efeitos da falência em relação às obrigações do devedor e aos credores do falido -Constituição da massa falida só se fala em massa falida depois de uma sentença declaratória. -Suspensão do exercício do direito de retenção (sobre os bens sujeitos à arrecadação), de retirada ou recebimento do valor de quotas ou ações por parte dos sócios da sociedade falida.

97 -Suspensão da fluência de juros (v. art. 124). Se depois de pagar todo o passivo e ainda sobrar dinheiro a os juros voltam a fluir. -Suspensão do curso da prescrição das obrigações do falido. Ex. duplicata, 3 anos, após um ano o juiz decreta a falência, suspende o prazo de prescrição. Após a sentença de encerramento da falência volta a correr de novo o prazo prescricional que faltava.

98 -Vencimento antecipado da dívida do falido (todos tem seus créditos exigíveis) -Suspensão de todas as ações/execuções envolvendo interesses do falido (juízo universal).

99 Exceção ao juízo universal: - Ações que demandam quantia ilíquida (ex. dano moral, enquanto o juiz não condenar o valor do dano moral ela permanece em curso); - Ações trabalhistas até a condenação do autor naquela ação; - Ações fiscais (são julgadas na vara da fazenda pública); - Ações em que o falido for autor ou litisconsorte ativo (não é porque está quebrado que não possa ser credor) - - Os casos do art. 109, I, Constituição Federal.

100 Efeitos da falência em relação aos atos do falido O objetivo da falência é proteger os ativos do falido no interesse dos credores. Assim, a Lei nº /05 previu hipóteses de revogação e de ineficácia de atos praticados antes da decretação da falência (art. 129 e 130).

101 1.8.6 Apuração do ativo e liquidação Após a sentença declaratória da falência inicia-se a execução coletiva do falido. Por meio de certos atos e medidas adotadas pela autoridade judicial, buscar-se-á definir o passivo e o ativo do devedor. Após a arrecadação de bens o administrador providenciará a realização do ativo, nada mais que a venda judicial dos bens (art. 140).

102 Os meios de alienação são semelhantes a um misto do que ocorre em execuções judiciais comuns e licitações: i) leilão, por lances orais; ii) propostas fechadas; e iii) pregão (art. 142). Contudo, há a possibilidade de meios alternativos de alienação, que podem ser autorizados pelo juiz (art. 144 e 145).

103 O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho (art. 141, II). A massa falida é dispensada de apresentar certidões negativas (art. 146).

104 1.8.6 Do encerramento da falência e da extinção das obrigações do falido Concluída a realização de todo o ativo, e distribuído o produto entre os credores, o administrador judicial apresentará suas contas ao juiz da causa (art. 154).

105 O falido deve aguardar que ocorra o encerramento da falência para poder pleitear sua reabilitação. E quando isso acontecerá?

106 Somente após ter havido a alienação dos bens promovida pelo administrador judicial e depois de terem sido realizados os pagamentos das obrigações apresentadas no quadro-geral de credores.

107 Além da sentença de encerramento da falência, o falido precisa também da sentença de extinção das obrigações do devedor para poder requerer sua reabilitação.

108 ATENÇÃO o prazo prescricional relativo às obrigações do falido recomeça a correr a partir do dia em que transitar em julgado a sentença do encerramento da falência, segundo consta do art. 157.

109 A reabilitação só ocorrerá em caso de uma das 4 hipóteses do art. 158: a) pagamento de todos os credores; b) pagamento + de 50 % dos créditos quirografários; c) 5 (cinco) anos a partir do encerramento da falência se não tiver sido condenado por crime falimentar; d)10 (dez) anos após o encerramento da falência, se tiver sido condenado por crime falimentar.

110 Após a confirmação de qualquer das hipóteses previstas no art. 158, o falido poderá requerer ao juízo da falência que suas obrigações sejam declaradas extintas por sentença, nos termos do art. 159.

111 A sentença que declarar extintas as obrigações será comunicada a todas as pessoas e entidades informadas da decretação da falência, para que produza os efeitos legais e pode ser objeto de recurso de apelação.

112 Constatada a prescrição ou extintas as obrigações, o sócio de responsabilidade ilimitada também poderá requerer que seja declarada, por sentença, a extinção de suas obrigações na falência (art. 160).

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