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1 Classificação: Reservado RELATÓRIO ANUAL DO PROGRAMA PEIXE VIVO ANO BASE Belo Horizonte 29 de janeiro.

2 Equipe: Superintendente de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão: Ênio Marcus Brandão Fonseca Superintendente de Sustentabilidade Empresarial: Luiz Augusto Barcelos Almeida Gerente de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais: Newton Jose Schmidt Prado Equipe do Programa Peixe Vivo: Atila Rodrigues de Araújo Ana Carolina Lacerda Rêgo Fernanda de Oliveira Silva Flávia Silveira Lemos Franciso Ricardo Andrade Neto Ivo Gavião Prado João de Magalhães Lopes Marcelo Micherif Carneiro Mateus Moreira de Carvalho Raquel Coelho Loures Fontes Ricardo José da Silva Thiago Teixeira da Silva

3 SUMÁRIO: 1 Apresentação Estrutura conceitual do Programa Peixe Vivo Equipe do Programa Peixe Vivo Pesquisa e Desenvolvimento Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Comportamento de peixes a jusante de barragens Desenvolvimento de índices de integridade biótica Avaliação da eficácia de repovoamento Transposição de Peixes Reprodução e larvicultura de siluriformes Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande Programas de Manejo e Conservação Repovoamento de Espécies Nativas Monitoramento da Ictiofauna Transposição de Peixes Apoio em Operações em Usinas Relacionamento com a Comunidade Ações para o público interno Ações para o público externo Visitas técnicas Premiação Análise das Oficinas Integradas Planejamento Anexo: Currículo dos Integrantes do Peixe Vivo

4 Nota da Coordenação O Programa Peixe Vivo surgiu em junho de 2007, da percepção por parte do corpo diretivo da CEMIG de que eram necessárias medidas mais efetivas para a conservação da ictiofauna dos rios onde a empresa possui empreendimentos. O programa é sustentado por um tripé, no qual todos os pilares têm grande importância. O primeiro pilar é formado pelos programas de conservação da ictiofauna propriamente ditos, como o repovoamento com espécies nativas, a implantação de sistemas de transposição de peixes e restauração de habitats críticos, dentre outros. Estes programas devem garantir que a intervenção humana seja pautada pelas melhores estratégias disponíveis para conservação de peixes. O segundo pilar diz respeito ao conhecimento científico que sustenta os programas de conservação. Apenas através da parceria da empresa com centros de pesquisa e universidades teremos a geração do conhecimento que será utilizado para a criação de estratégias de conservação de peixes mais eficientes. A constante troca de experiência entre as equipes técnicas da CEMIG e das universidades, além do apoio logístico e disponibilização de recursos para pesquisas científicas críticas devem garantir um aumento exponencial de conhecimento sobre a biologia, ecologia, fisiologia e comportamento de espécies nativas de nossa ictiofauna. O terceiro pilar é formado pela participação da sociedade em todos os passos do programa Peixe Vivo. A consulta a grupos organizados da sociedade, a inserção do tema peixe em programas de educação ambiental desenvolvidos pela CEMIG e a divulgação dos resultados gerados garantirão a transparência do programa e a certeza que as sugestões e anseios da comunidade serão atendidos. Em o programa Peixe Vivo completou dois anos de existência. Nestes dois anos, o programa desenvolveu diversas atividades voltadas para o incremento das ações de conservação da ictiofauna no estado de Minas Gerais. O ano marcou o início de execução de quatro projetos de pesquisa que tiveram o seus delineamentos experimentais discutidos no ano anterior. O início destes projetos, em parceria com centros de pesquisa importantes do estado, é um marco para o programa e reforça as iniciativas voltadas para o aumento de conhecimento sobre nossas espécies de peixes. O início dos projetos também marca o maior investimento financeiro já feito pela CEMIG em um mesmo ano na busca de soluções que integrem a geração de energia hidrelétrica com a conservação da ictiofauna. Também em tivemos avanços significativos no projeto que pretende criar um dos maiores centros de pesquisa em ictiofauna do Brasil. Tiveram início as obras de reforma dos prédios e tanques de piscicultura da Estação Ambiental de Volta Grande, preparando-a para se tornar futuramente 4

5 o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande. O Programa Peixe Vivo também obteve resultados importantes na integração com as demais áreas da empresa e da sociedade. Em desenvolvemos diversos seminários, fóruns e encontros que tiveram como objetivo a disponibilização de informações das ações tomadas pela CEMIG na conservação da ictiofauna para a sociedade. Em todos estes encontros, foram abertos espaços para a discussão e proposição de melhorias para nossa atuação. Dois fatos merecem atenção especial no ano de. O primeiro deles foi o crescimento considerável de nossa equipe técnica. Iniciamos com metade da equipe formada até o final do ano. Não foi só um aumento quantitativo, mas também qualitativo de nossa equipe. Diversos profissionais com larga experiência em trabalhos com a ictiofauna se integraram ao programa, fortalecendo nosso corpo técnico e nossa capacidade de resposta às demandas que recebemos. Prova disso é o recebimento do 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente (prêmio promovido pelo Jornal do Brasil) como melhor trabalho de Fauna e Flora em. Este prêmio coroou o trabalho de nossa equipe e aumentou nossa responsabilidade para 2010, já que as expectativas sobre nossa atuação aumentaram tanto internamente quanto externamente à empresa. Boa parte das atividades desenvolvidas pelo programa no ano de está descrita neste relatório. Estas atividades englobam as três dimensões de trabalho do programa: Programas de Manejo e Conservação; Projetos de Pesquisa e Interação com a Sociedade. Apesar de estarmos trilhando um caminho importante, de formação de conhecimento e implantação de programas de conservação efetivos, muito ainda precisa ser feito. Esperamos com este relatório, divulgar e avaliar nossos resultados até o presente para que possamos planejar e executar ações cada vez mais efetivas para a conservação de nossa ictiofauna nativa. João de Magalhães Lopes Coordenador do Programa Peixe Vivo 5

6 Apresentação 6

7 1) Apresentação: A Cemig atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e soluções energéticas. O Grupo Cemig é constituído por 49 empresas e 10 consórcios. É controlado por uma holding, com ativos e negócios em vários estados do Brasil. Possui, também, investimentos em distribuição de gás natural, transmissão de dados e está construindo uma linha de transmissão de energia elétrica no Chile. Na área de distribuição de energia elétrica, a Cemig é responsável por aproximadamente 12% do mercado nacional. Atualmente, a Companhia é um dos maiores grupos empresariais do setor energético brasileiro. O Grupo Cemig atua em Minas Gerais e em mais 15 estados brasileiros e no Chile. Em 2006, a Empresa adquiriu cerca de 25% da Light, distribuidora de energia que atende à capital Rio de Janeiro e outros municípios fluminenses. Tem, ainda, participação acionária na TBE Transmissora Brasileira de Energia, que possui e opera linhas de transmissão no Norte e Sul do País. A Cemig é uma empresa mista de capital aberto, controlado pelo Governo de Minas. As ações da Empresa estão listadas no Bovespa, Nova Iorque e Madri (Latibex). Nos últimos quatro anos, o valor de mercado da Cemig passou de R$ 4 bilhões para R$ 20 bilhões. A Cemig é responsável pelo atendimento a cerca de 18 milhões de pessoas em 774 municípios de Minas Gerais e pela gestão da maior rede de distribuição de energia elétrica da América do Sul, com mais de 400 mil km de extensão. A Cemig é uma das maiores geradoras do País. O parque gerador da Empresa é formado por mais de 64 usinas hidrelétricas, térmicas e eólicas. A Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão (GA) foi criada em dezembro de 2008 para apoiar a Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG (DGT) em uma gestão eficiente de suas demandas ambientais. A superintendência é composta por duas gerências, a Gerência de Licenciamento e Gestão Ambiental da Geração (GA/LA) e Gerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Ambientais (GA/IP). O Programa Peixe Vivo é um dos núcleos que compõem a GA/IP. O Programa Peixe Vivo foi lançado em junho de 2007 por iniciativa da Cemig. Ele prevê a criação e expansão de ações voltadas para a preservação da fauna aquática nas bacias hidrográficas onde existem empreendimentos da Empresa. O Programa procura ampliar as atividades de peixamentos, pesquisas e alternativas preventivas para as ações de geração de energia com o menor impacto possível à ictiofauna, contando sempre com o envolvimento da comunidade. 7

8 1.1) Estrutura Conceitual do Programa Peixe Vivo: - Missão: Apoiar a Cemig GT a minimizar o impacto sobre a ictiofauna, buscando soluções e tecnologias de manejo que integrem a geração de energia elétrica com a conservação das espécies de peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade. - Visão: Tornar a Cemig reconhecida por seus empregados, acionistas, pesquisadores e pela sociedade como um todo, como a empresa que mais investe em programas e projetos para a conservação da ictiofauna e que possua os programas de manejo e conservação de espécies de peixes nativas mais eficientes do Brasil até Princípios: Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe Vivo devem ser cientificamente defensáveis. Os objetivos e as estratégias de conservação adotados pelo Programa Peixe Vivo devem ser consistentes com o conhecimento científico disponível atualmente. Quando houver lacunas neste conhecimento, hipóteses devem ser formuladas e projetos específicos devem ser desenhados e colocados em prática para obter as informações necessárias. Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe Vivo devem ser flexíveis, incorporando novas informações. As decisões acerca das estratégias de conservação e manejo adotados pelo Programa Peixe Vivo devem ser tomadas através da constante avaliação e monitoramento das ações em andamento, através do uso de informações científicas provenientes dos projetos e programas desenvolvidos. Resultados deste monitoramento e avaliação precisam ser levados para um processo de tomada de decisões de uma forma clara e concisa para que as ações necessárias sejam tomadas. 8

9 O Programa Peixe Vivo deve sempre incentivar a divulgação de informações para a sociedade. Um dos aspectos mais relevantes na operacionalização do Programa Peixe Vivo é a interação com a sociedade. Uma das formas de estimular esta participação será a disponibilização de todos os resultados obtidos pelo programa periodicamente. Isto será feito através de publicações científicas, publicações de divulgação e relatórios técnicos. Também será estimulada a realização de seminários, fóruns e palestras sobre o Programa Peixe Vivo para a integração da sociedade com os resultados alcançados. O Programa Peixe Vivo deve sempre buscar fazer a diferença na melhoria da conservação ambiental através da parceria com diversos atores públicos e privados. O conhecimento científico gerado pelo Programa Peixe Vivo não deve ficar restrito aos seus colaboradores. Para que este conhecimento possa ser integrado às práticas de conservação ambiental, ele deve ser divulgado e aplicado por diversas instituições. Dentro disso, é importantíssimo que o Programa Peixe Vivo trabalhe integrado com centros de pesquisa, órgãos ambientais, ONGs e empresas, de forma a poder aplicar de maneira integrada os conhecimentos gerados por seu corpo técnico e parceiros. - Objetivos: 1) Identificar espécies e estratégias de conservação de interesse Seleção das espécies de peixes, bacias e usinas a serem trabalhadas Identificação das estratégias a serem adotadas por espécie, bacia e usina. 2) Desenvolver técnicas de piscicultura e soltura de peixes Reprodução em cativeiro das espécies de interesse, observando critérios genéticos e observando técnicas para aumentar as possibilidades de sobrevivência dos alevinos após a soltura Soltura das espécies de interesse (produzidas em cativeiro) conforme critérios estabelecidos em função da história de vida de cada espécie Avaliação e monitoramento dos resultados obtidos com a soltura. 9

10 3) Avaliar o recrutamento natural de espécies de interesse desenvolvendo técnicas para aumentar a sua eficiência 3.1- Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através da proteção e restauração de habitat Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através de alterações em condições operativas das usinas Desenvolvimento de projetos para a melhoria de recrutamento através de implantação de estruturas de transposição (jusante montante, montante jusante). 3.4 Desenvolver métodos para se detectar a reprodução e recrutamento de espécies de interesse em bacias hidrográficas. 4) Preservar espécies ameaçadas. 4.1 Desenvolvimento de projetos específicos para a conservação de espécies ameaçadas e/ou de interesse especial. 4.2 Desenvolvimento de projetos para a identificação de espécies ameaçadas. 5) Incentivar a participação da sociedade e desenvolver programas de educação ambiental com tema Peixe Desenvolvimento de projetos que incentivem a participação da sociedade no Programa Peixe Vivo Desenvolvimento de material educativo de tema Peixe 5.3- Incentivo à publicação dos resultados gerados pelo programa Peixe Vivo Organização de programas e eventos voltados para a educação ambiental e/ou troca de informações científicas de tema Peixe. 6) Evitar morte de peixes em decorrência da operação de usinas e reservatórios da Cemig GT. 6.1) Elaboração e adoção de procedimentos operacionais e regras operativas, verificações de execução e treinamento. 6.2) Buscar maneiras de se reduzir o número de peixes resgatados na manutenção de unidades geradoras. 6.3) Definição de obras, equipamentos e adaptações operativas. 6.4) Planejamento das operações e manobras. 6.5)Desenvolvimento de projeto para formação de banco de dados sobre ictiofauna à jusante das usinas para que subsidie o planejamento das operações. 10

11 7) Prover soluções para o resgate de peixes em manobras operativas 7.1) Desenvolvimento de metodologia que minimize riscos de acidentes no resgate de peixes em usinas. 7.2) Avaliação de estresse de peixes durante o resgate, suas conseqüências ambientais e formas de minimizar este impacto 8) Desenvolver projetos para o entendimento de padrões de comportamento de peixes. 8.1) Estudo do comportamento de peixes no canal de fuga. 8.2) Estudo do comportamento migratório de espécies de piracema. 8.3) Estudo do comportamento de espécies ameaçadas ou de interesse especial. 8.4) Estudo do comportamento de peixes provenientes de piscicultura. 9) Avaliar historicamente a ictiofauna dos reservatórios e subsidiar tecnicamente o monitoramento que é realizado 9.1) Elaboração de banco de dados para gestão das informações coletadas; 9.2) Levantando de informações atuais e históricas do monitoramento dos reservatórios; 9.3) Definir especificamente as diretrizes do monitoramento dos reservatórios, elaborando especificações técnicas que subsidiarão contratações de serviços (serão avaliadas e adequadas conforme outras solicitações pelos órgãos ambientais em condicionantes de licenças); 9.4) Acompanhamento dos resultados dos monitoramentos em andamento; 9.5) Análises dos dados e divulgação das informações. - Atribuições: Redigir procedimentos operacionais para se evitar acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. Revisar procedimentos operacionais já existentes para se evitar acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. Treinar equipes das gerências de engenharia e gerências operacionais nos procedimentos criados para se evitar acidentes com peixes na Cemig GT. Auditar as gerências de engenharia e gerências operacionais para garantir que os procedimentos criados para se evitar acidentes com peixes estão sendo seguidos na Cemig GT. 11

12 Criar em parceria com as gerências de engenharia e gerências operacionais barreiras físicas e soluções de engenharia que minimizem a chance da ocorrência de acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. Acompanhar todas as manobras programadas em máquinas e que envolvam risco à ictiofauna, de acordo com a IS-47, atuando de forma a minimizar os riscos de ocorrência de acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. Coletar informações para criação de banco de dados sobre peixes a jusante de usinas da Cemig GT. Estas informações são essenciais para a criação de estratégias mais eficientes para a minimização de impactos ambientais de usinas sobre a ictiofauna, tais como: programação de manutenção das unidades geradoras, operação de vertedouro, etc. Determinar prioridades de projetos de pesquisa para o ganho de conhecimento em áreas estratégias para a Cemig GT. Contratar projetos de pesquisa estratégicos. Acompanhar a execução dos projetos de pesquisa estratégicos. Apresentar os resultados dos projetos de pesquisa para a empresa e sociedade. Apoiar as gerências operacionais nos temas relativos à ictiofauna (piscicultura, transposição, biologia pesqueira, etc), analisando informações fornecidas pelas gerências e desenvolvendo programas e projetos para o correto manejo da ictiofauna. 12

13 1.2) Equipe do Programa Peixe Vivo: Para alcançar seus objetivos, o Programa Peixe Vivo conta com uma equipe formada por profissionais da área de biologia, engenharia e comunicação. Abaixo um organograma representando a organização da equipe do programa: Ger. Estudos e Manejo da Ictiofauna Newton Prado CEMIG:. 5 analistas Ambientais. 1 jornalista UFMG. 2 biólogos. 3 estagiários Três Marias. 2 biólogos Uberaba. 3 biólogos de campo Transposição e Piscicultura João Lopes Processos: Apoio em questões relativas a piscicultura e transposição de peixes. Apoio á reprodução, larvicultura, produção, peixamentos. Redação e avaliação de especificações técnicas e procedimentos das pisciculturas, avaliação de relatórios. Acompanhamento de monitoramentos, projetos e avaliações relacionadas á transposição de peixes. Coordenação e acompanhamento de projetos nestas áreas. Equipe: Fernanda e Flávia. Comunicação Social CE Coordenação Peixe Vivo João Lopes Biologia Pesqueira e apoio em Paradas de Máquina Raquel Loures Processos: Apoio em questões relativas biologia pesqueira e monitoramento de peixes à jusante de UHEs. Apoio em coletas de campo, redação de especificações técnicas, avaliação de relatórios, acompanhamento de bancos de dados. Apoio na definição e aplicação da metodologia de coleta de peixes à jusante de UHEs. Avaliação dos resultados e relatórios.coordenação e acompanhamento de projetos nestas áreas. Equipe: Ricardo José, Flávia, Fernanda e biólogos de campo. Adequação de UHEs Áreas de Engenharia Uberlândia. 1 biólogo Processos: Apoio em questões relativas á aspectos de comunicação social, marketing e relacionamento com a comunidade. Coordenação e acompanhamento de projetos nesta área Processos: Apoio na adequação de procedimentos e regras operativas de UHEs, na adequação estrutural e na busca por soluções de engenharia para diminuir o risco de morte de peixes em usinas. Acompanhamento e coordenação de projetos nesta área. O Programa Peixe Vivo conta em seu quadro fixo com cinco analistas ambientais na CEMIG e outros dois na Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte além de outros seis biólogos no Triângulo Mineiro e Três Marias. O programa conta ainda com o apoio de um jornalista da Superintendência de Comunicação Empresarial (CE) para apoiar nas ações de comunicação social e divulgação de informações do programa. Há ainda o apoio de diversos engenheiros (eletricistas, mecânicos e civis) das áreas de engenharia da Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG. As atribuições apresentadas no organograma acima definem os responsáveis pelas áreas técnicas do programa. Estes responsáveis respondem por suas áreas, mas contam com o suporte e com a troca de informações com os demais integrantes do programa e com profissionais de outras áreas da empresa. Os currículos e contatos dos profissionais do Programa Peixe Vivo se encontram detalhados no anexo 1 deste relatório. 13

14 Pesquisa e Desenvolvimento 14

15 2) Projetos em Desenvolvimento pelo Programa: O Programa Peixe Vivo iniciou quatro projetos de pesquisa em. Além destes, o portfólio de projetos do programa conta com outros três projetos que já estavam em andamento no ano anterior. Em o programa encerrou um projeto, o P&D Variação da Tolerância de Peixes em Relação a Variações Bruscas de Pressão e Influência da Pressão sobre a Capacidade Natatória dos Peixes, e iniciou as negociações para a contração de outro projeto, P&D - Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura. Esses projetos são frutos das consultas realizadas a vários segmentos da sociedade, como pesquisadores nacionais e internacionais que realizam pesquisas relacionadas a Ictiofauna, representantes de ONGs, de órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBAMA e Instituto Estadual de Florestas IEF/MG, do segmento pesqueiro artesanal e comunidade de Três Marias, com o objetivo de identificar as diretrizes e ações mais importantes para a melhoria e proteção da ictiofauna no estado de Minas Gerais e definir estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de peixes nas usinas hidrelétricas da Cemig. Abaixo, quadro resumindo as informações sobre os projetos do Programa Peixe Vivo em : 15

16 2.1) Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Investimento: R$ ,78 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Ricardo José da Silva Coordenador UFMG: Alexandre Lima Godinho Instituições envolvidas: CEMIG e UFMG Equipe: Francisco Ricardo de Andrade Neto, Raoni Rosa Rodrigues, Matheus Carvalho, Thiago Teixeira, Ivo Prado Gavião Prado, Leonardo Resende, Ana Carolina Lacerda Rêgo, Atila Rodrigues de Araújo. O projeto, Avaliação de risco e morte de peixes em usinas da Cemig, com a Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, e interveniência da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa - FUNDEP tem por objetivos: monitorar continuamente as densidades de peixes e as condições ambientais de trechos estratégicos das bacias de drenagem, que sejam influenciados por usina (s) da CEMIG; estudar aspectos da biologia (reprodução, alimentação, distribuição, migração, etc) das espécies de peixes mais afetadas pelos procedimentos de manutenção de unidades geradoras; criar banco de dados padrão, com as informações de monitoramentos da ictiofauna que serão realizados nas usinas da CEMIG. Este projeto é coordenado pelo professor da UFMG Alexandre Godinho e conta com uma equipe de dois biólogos em Belo Horizonte e outros seis biólogos em Uberaba, Uberlândia e Três Marias, responsáveis pelo monitoramento da ictiofauna a jusante das usinas da Cemig, apoio em manobras de máquinas e criação e análise de banco de dados. Os trabalhos desenvolvidos em garantiram análises eficientes do risco em operações de máquinas da empresa. Estes resultados serão melhor analisados no item

17 2.2) Comportamento de peixes a jusante de barragens-subsídios para a conservação da ictiofauna. Investimento: R$ ,00 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Ricardo Jose da Silva Coordenador UFLA: Paulo dos Santos Pompeu Instituições Envolvidas: CEMIG, UFLA, CEFET-MG, UFMG Equipe: Hersília de Andrade e Santos, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, Luiz Gustavo Martins Silva Duração: quatro anos. O projeto, Comportamento de peixes a jusante de barragens: subsídios para a conservação da ictiofauna, com a Universidade Federal de Lavras UFLA com interveniência da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural FUNDECC, tem os seguintes objetivos: determinação das variações temporais e espaciais na abundância de peixes a jusante das usinas correlacionando com os fatores hidráulicos e de qualidade de água que podem governar esse comportamento, que possibilitará a adoção de medidas que levem à diminuição do risco de acidentes com entrada de peixes em tubos de sucção, assim como auxiliará na escolha adequada de locais para a localização de mecanismos de transposição e conseqüentemente conservação da ictiofauna. Em foram feitos os testes das técnicas a serem usadas para o monitoramento dos peixes, visitas técnicas de especialistas estrangeiros ao Brasil e de técnicos da CEMIG à Argentina para avaliação de métodos e a compra de equipamentos para o projeto. 17

18 2.3) Desenvolvimento de índices de integridade biótica para avaliação de qualidade ambiental e subsídio para a restauração de hábitats em áreas de soltura de alevinos Investimento: R$ ,53 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva Coordenador UFMG: Marcos Callisto Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFLA, CEFET-MG, PUC-MG Equipe: Paulo dos Santos Pompeu, Gilmar Bastos Santos, Volney Vono, Carlos Bernardo Mascarenha Alves. Duração: quatro anos. No presente projeto as unidades de estudo serão os reservatórios de Nova Ponte, Três Marias, São Simão e Volta Grande e seus tributários. O objetivo será desenvolver índices de integridade biótica (IBI) como ferramenta para avaliar a qualidade ambiental e subsidiar a restauração de hábitats em áreas de soltura de alevinos pela CEMIG. O índice incorpora informações ecológicas nos níveis de indivíduos, populações e comunidades correlacionando com o grau de degradação, podendo ser positiva ou negativa. A realização deste projeto será uma inovação metodológica no desenvolvimento de Índices de Integridade Biótica para a região neotropical utilizando as assembléias bentônicas e a ictiofauna e, principalmente, podendo vir a ser uma importante ferramenta no gerenciamento da qualidade ambiental de reservatórios e bacias hidrográficas no Brasil. Em foram realizados o treinamento da equipe que participará do projeto, o teste e adaptação para o Brasil da metodologia com pesquisadores americanos, a compra de equipamentos, coleta em tributários do reservatório de Nova Ponte e o início da análise de dados das coletas realizadas. 18

19 2.4) Avaliação da eficácia de repovoamento nas represas de Nova Ponte e Volta Grande Investimento: R$ ,73 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos Coordenador UFMG: Evanguedes Kalaphotakis Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFV, UFSCar e UFSJ Equipe: Alexandre Lima Godinho, Jorge Dergan, Pedro Galetti, Gabriel Yazbeck, Érika Alvarenga. Duração: quatro anos. O objetivo deste projeto é avaliar a eficiência do repovoamento de espécies nativas como estratégia de conservação da ictiofauna em rios e reservatórios do estado de Minas Gerais. O repovoamento é uma medida utilizada para mitigar o impacto de barramentos em rios. No Brasil, ele vem sendo empregado desde a década de 1970 para, primariamente, restaurar, manter ou aumentar a produção pesqueira. Com a disseminação e melhorias das técnicas de produção de peixes, na segunda metade da década de 1980, o número de peixes produzidos no Brasil aumentou consideravelmente. Repovoamento com dezenas de milhares a milhões de indivíduos anualmente passou a ser a rotina em muitas represas. Apesar dos números, questões ainda elementares e importantes sobre o repovoamento continuam ainda sem respostas. Não se sabe, por exemplo, qual é a eficiência do processo. A prática de repovoamento pode ter influencia direta em uma população de peixes sendo importante a compreensão a nível genético das conseqüências positivas e/ou negativas dessa prática. Em houve o treinamento da equipe, a compra de equipamentos e a programação das marcações dos alevinos e análises genéticas a serem realizadas na Estação Ambiental de Volta Grande em

20 2.5) Transposição de Peixes: comportamento na natureza e características biomecânicas e natatórias de espécies migradoras brasileiras Investimento: R$ ,05 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva Coordenador UFMG: Carlos Barreira Martinez Instituições Envolvidas: CEMIG e UFMG Equipe: Alexandre Lima Godinho, Edna Vianna Duração: quatro anos. O P&D 200- Transposição de Peixes: comportamento na natureza e características biomecânicas e natatórias de espécies migradoras brasileiras está sendo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais, departamentos de engenharia hidráulia e zoologia. Este projeto teve início no segundo semestre de 2008 e tem previsão de quatro anos de duração. Os objetivos deste projeto são: ampliar o conhecimento sobre comportamento de espécies migradoras nos reservatórios de Volta Grande, Igarapava e Jaguara através de utilização de rádio-telemetria, ampliar o conhecimento sobre comportamento de espécies migradoras nos reservatórios de Funil através de utilização de rádio-telemetria, medir as características biomecânicas de dez espécies migradoras das bacias do Paraná, São Francisco e rio Doce de forma a possibilitar o planejamento de Sistemas de Transposição de Peixes adequados a estas espécies. Em foi realizado o treinamento da equipe e compra dos equipamentos para a construção da bancada de testes e marcação de peixes no campo. 20

21 2.5) P&D 208-Reprodução e larvicultura de siluriformes na Estação de Piscicultura de Volta Grande Investimento: R$ ,55 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos Coordenador UFTM: Afonso Pelli Instituições Envolvidas: CEMIG, PUC-MG e UFTM Equipe: Hugo Pereira Godinho e Lorena Bertinelli Duração: quatro anos. O P&D 208-Reprodução e larvicultura de Siluriformes na Estação de Piscicultura de Volta Grande está sendo desenvolvido pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Este projeto também teve início no segundo semestre de 2008 e tem previsão de duração de 4 anos. Os objetivos deste projeto são: registrar o desenvolvimento inicial do jaú (Zungaro jahu), pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e surubim do rio Grande (Steindachneridion scripta) e analisar a biologia alimentar das fases iniciais do desenvolvimento do jaú, pintado e surubim do rio Grande. Em foram feitas avaliações periódicas do estágio reprodutivo do plantel de siluriformes de Volta Grande, compra de material para o projeto, a montagem dos laboratórios de larvicultura na Estação Ambiental de Volta Grande e na Universidade Federal do Triângulo Mineiro e tentativas de reprodução artificial de jaús e surubins. 21

22 2.6) Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande Investimento: R$ ,36 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos Apoio Técnico: Maria Paula Gomes Rossi, Wilton Paranhos, Carlos Henrique S. Mendes - Gerência de Engenharia Civil da Expansão da Geração e Transmissão Instituições Envolvidas: CEMIG, PUC-MG, UFLA, UFMG, IBAMA e IEF Equipe: Hugo Pereira Godinho, Paulo dos Santos Pompeu, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, Evanguedes Kalaphotakis; Leandro Gervásio, Mônica Vaz. Duração: quatro anos. Um projeto muito importante que é parte da estratégia do Programa Peixe Vivo é a criação do "Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande" (CEIVG). Este projeto irá investir na melhoria e construção de instalações físicas da Estação de Piscicultura de Volta Grande, na realização de parcerias e convênios com universidades para assegurar conhecimento e melhoria das práticas de manejo da ictiofauna das bacias do baixo e médio rio Grande, rio Araguari e rio Paranaíba. Este centro também tem o potencial de se tornar referência nacional em gestão de recursos pesqueiros, desenvolvendo e transferindo tecnologia na área para demais concessionárias de energia e centros de pesquisa. O projeto está sendo desenvolvido dentro da Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão com o apoio da Gerência de Engenharia Civil da Expansão da Geração e Transmissão e Gerência de Usinas do Oeste. Conta também com a participação de um grupo de pesquisadores da UFMG, UFLA e PUC-Minas além de analistas ambientais do IBAMA e IEF e do Programa Peixe Vivo que formam o Grupo de Revisão Científica de Volta Grande (GRCVG). Em este projeto teve alguns marcos importantes. Em maio de ocorreu o Workshop sobre o Laboratório de Avaliação do Comportamento de Peixes do CEIVG. Este é dos laboratórios a serem construídos no futuro centro sendo um projeto inédito para a América do Sul. Um pesquisador americano, Dr. Boyd Kynard foi convidado para liderar um Workshop que ocorreu em Belo Horizonte e na Estação Ambiental de Volta Grande nos dias 30, 31 de março e 01 e 02 de abril com o objetivo de desenvolver um modelo conceitual do projeto deste laboratório. Também para definir as estruturas necessárias a este laboratório, uma equipe formada por engenheiros da Gerência de Engenharia Civil da Expansão da Geração e pesquisadores fez uma visita técnica ao CONTE Anadromous Fish Research Center, localizado no estado de Massachusetts, Estados Unidos. A visita ocorreu em setembro e as informações 22

23 obtidas em conjunto com as discussões ocorridas no Workshop levaram à definição do modelo conceitual do laboratório de comportamento. O projeto de engenharia deste laboratório deverá ser feito em conjunto com o projeto de engenharia do Centro de Recebimento de Visitantes do futuro centro por firma de engenharia especializada. O prazo para a finalização dos projetos será março de Dois outros prédios a serem construídos no CEIVG tiveram os seus projetos iniciados em. A firma de engenharia Bossa Arquitetura, de Uberlândia, venceu a licitação e está a cargo da redação dos projetos de engenharia do Laboratório Multifuncional, que será utilizado para análises genéticas, sanitárias e de biologia pesqueira em peixes, e o Laboratório de Reprodução, que será utilizado para a realização de pesquisas com a reprodução de espécies de peixes nativas da região. A finalização dos projetos está prevista para março de 2010, e o início de sua construção até o final do ano de Também em se iniciaram as reformas dos prédios e tanques de piscicultura existentes na Estação Ambiental de Volta Grande. As reformas se iniciaram no mês de outubro e devem se estender até junho de Todos os prédios da piscicultura de Volta Grande deverão ser reformados, além de boa parte dos 100 tanques de piscicultura da estação. Workshop realizado em Belo Horizonte Visita técnica de consultor internacional, pesquisadores e equipe CEMIG a Volta Grande Reformas no prédio da administração da piscicultura de Volta Grande Reformas nos tanques de piscicultura de Volta Grande 23

24 Manejo e Conservação 24

25 3) Programas de Manejo e Conservação: 3.1) Programa de Repovoamento de Espécies Nativas A Estação de Piscicultura de Volta Grande possui 107 tanques que perfazem uma área total de lâmina d água de m². Deste total, m² de lâmina d água são usados para alevinagem e manutenção de matrizes. A lâmina d água restante constitui uma lagoa de decantação (lago 1) que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes, conforme representado na figura abaixo. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com um laboratório de reprodução, com 12 aquários com capacidade de 2000 litros e 18 incubadoras de 200 litros cada. A estação conta também com 2 laboratórios para larvicultura indoor de siluriformes, cada um com 12 caixas de 500 litros. Anexo ao laboratório de reprodução existe o laboratório de qualidade de água. Neste laboratórios estão diversos equipamentos usados para a análise de água dos tanques de piscicultura, dentre eles microscópios, lupas, espectofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para armazenagem de produtos químicos. O programa de peixamento coordenado pela Estação de Piscicultura de Volta Grande, abrange atualmente seis reservatórios nas bacias dos rios Grande (Volta Grande e Jaguara), Araguari (Nova Ponte e Miranda) e Paranaíba (Emborcação e São Simão). O repovoamento das bacias dos reservatórios segue cronograma definido no início da safra, o que em geral ocorre no mês de outubro. Cada reservatório possui um número mínimo de alevinos que deverão ser reintroduzidos, caracterizando uma meta que deve ser cumprida pela Estação de Piscicultura. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela estação ocorre a participação da comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos. Estação de Piscicultura de Volta Grande 25

26 A Estação de Piscicultura de Itutinga tem atualmente 08 tanques escavados em terra que perfazem uma área total de lâmina d água de m² e 01 lagoa de decantação de cerca de 600 m² na saída do sistema que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com 8 aquários com capacidade total de 2000 litros e 16 incubadoras de 200 litros cada. O programa de peixamento coordenado pela Estação Ambiental de ltutinga, abrange todas as áreas de influência das Usinas da MG/CS (Gerência de Manutenção de Ativos da Geração Sul) no sul de Minas Gerais, em seus reservatórios ou de tributários da bacia do rio Grande. O repovoamento dos reservatórios e tributários do rio Grande segue cronograma definido no início da safra. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela Estação Ambiental de Itutinga ocorre a participação da comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos. Estação de Piscicultura de Itutinga A Estação de Piscicultura de Machado Mineiro possui 14 tanques que perfazem uma área total de lâmina d água de 6800 m² que são usados para alevinagem e manutenção de matrizes. Além dos tanques a área da piscicultura ainda possui uma lagoa de decantação que recebe todos os efluentes gerados nos tanques. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com um laboratório de reprodução, com 02 aquários com capacidade de 2400 litros e 08 incubadoras de 200 litros cada. Anexo ao laboratório de reprodução existe o laboratório de qualidade de água. Neste laboratório estão diversos equipamentos usados para a análise de água dos tanques de piscicultura, dentre eles microscópios, lupas, espectrofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para armazenagem de produtos químicos. 26

27 O programa de peixamento coordenado pela Estação de Piscicultura de Machado Mineiro abrange atualmente os reservatórios de Irapé e de Machado Mineiro, localizados respectivamente nas bacias dos rios Jequitinhonha e Pardo, além das barragens de perenização. O repovoamento das bacias dos reservatórios segue cronograma definido no início da safra, o que em geral ocorre no mês de outubro. Este programa só é possível devido ao o convênio firmado entre a Horizontes Energia S.A. e a Fundação de Apóio e Desenvolvimento do Ensino Tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Salinas FADETEC e também devido ao contrato entre a mesma FADETEC e a Cemig Geração e Transmissão, onde cada convênio/contrato possui um número mínimo de alevinos que deverão ser reintroduzidos, caracterizando uma meta que deve ser cumprida pela Estação de Piscicultura. Para tanto, a FADETEC dispõe ainda, de 04 viveiros de piscicultura e um laboratório de piscicultura, localizados na Escola Agrotécnica Federal de Salinas, onde ocorre toda a fase de alevinagem dos peixes da bacia do Rio Jequitinhonha. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela estação ocorre a participação da comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos. Estação de Piscicultura de Machado Mineiro O programa de peixamentos coordenado pelas Estações de Piscicultura de Volta Grande, Machado Mineiro e Itutinga na safra totalizou a produção e soltura de ,68 kg de alevinos. Essas ações atendem os reservatórios existentes nos rios Araguari, Paranaíba, Grande, Jequitinhonha e Pardo. Em alguns reservatórios não foi atingida a meta estabelecida, devido a vários fatores inibitórios a reprodução, tais como a proibição do uso da hipófise e sua substituição por outro hormônio sintético de ação eficiência desconhecidos, 27

28 além da escassez de matrizes de algumas espécies. Ainda assim, foi possível alcançar 82% da meta estabelecida para a safra, com indivíduos soltos em 80 peixamentos realizados. Os gráficos abaixo apresentam os resultados obtidos na safra da CEMIG. A B C A) Número de alevinos produzidos nas estações de piscicultura da empresa. B) Biomassa de peixes soltos e meta de soltura das estações de piscicultura da empresa. C) Número de peixamentos realizados pelas estações de piscicultura da empresa. Peixamentos com a comunidade, realizados no reservatório de Luiz Dias (a esquerda) e Irapé (a direita) 28

29 3.2) Monitoramento da Ictiofauna O monitoramento da ictiofauna em reservatórios brasileiros é uma prática recente, e sua maior difusão ocorreu após a implementação da nova legislação ambiental, que visa o licenciamento de empreendimentos que tem potencial de impactar o meio ambiente. Tal monitoramento visa detectar eventuais variações na abundância, riqueza e composição da fauna de peixes, e, no nosso contexto, relacionar essas variações aos impactos da construção das barragens que deram origem ao reservatório. Dessa forma, serve como importante ferramenta para a tomada de decisão sobre possíveis formas de manejo que têm como objetivo reduzir esses impactos, inerentes ao barramento do rio. A Cemig há muitos anos realiza o monitoramento da ictiofauna de seus reservatórios. Muitos destes monitoramentos ocorreram devido às cobranças dos Órgãos Ambientais, a fim de que os impactos causados pelos barramentos fossem analisados ao longo do tempo. Porém, devido às várias questões como a relativa baixa qualidade dos relatórios que são emitidos e a ausência de análises temporais, o Programa Peixe Vivo buscou fazer um diagnóstico dos monitoramentos atuais para que medidas de melhorias sejam tomadas. Essas medidas estão ligadas fortemente ao ponto chave da execução do serviço contratado que é a elaboração da especificação técnica. Desta forma, em fizemos uma atualização dos dados, e os resultados do diagnóstico podem ser encontrados nos gráficos abaixo. Visando avaliar a situação de monitoramento dos reservatórios das usinas da Cemig, bem como compor um banco de dados com as informações sobre a biologia pesqueira nesses empreendimentos, a equipe do Programa Peixe Vivo realiza o monitoramento da ictiofauna de seus reservatórios. 29

30 3.3) Transposição de Peixes Em o Programa Peixe Vivo realizou o diagnóstico de transposição de peixes em usinas da CEMIG. Este diagnóstico teve como objetivo avaliar os riscos para a empresa resultantes de ações relacionadas a sistemas de transposição de peixes em suas usinas. A análise foi constituída por visitas técnicas realizadas às usinas por integrantes do Programa Peixe Vivo, análise da documentação existente sobre as usinas e aplicação de questionários a gestores e analistas de meio ambiente de cada uma das regionais da Superintendência de Geração. O diagnóstico de risco de transposição guiará as ações de manejo e projetos de pesquisa a serem desenvolvidos pela empresa. Em 2010 espera-se a confecção de ao menos dois projetos voltados para a avaliação da dinâmica migratória de espécies migradoras em regiões de influência de usinas hidrelétricas da empresa. 30

31 3.4) Apoio em Operações em Usinas O Programa Peixe Vivo, desde setembro de 2007, realiza o monitoramento sistemático da ictiofauna a jusante das usinas em procedimentos programados que apresentam risco, conforme Instrução de Serviço 47. As informações geradas nestes monitoramentos subsidiam as programações das operações nas usinas para que sejam realizadas com maior segurança ambiental, ou seja, menos impacto. O Programa Peixe Vivo, nos últimos dois anos, também auxiliou a Superintendência de Manutenção de Ativos da Geração (MG) e a Gerência de Manutenção de Ativos da Geração Norte (MG/NT) a embasar uma análise para expurgo dos períodos de indisponibilidade por restrição ambiental das unidades geradoras n o 02, 05 e 06 da UHE Três Marias no ano de Diante do pleito da Cemig, a ANEEL SRG promoveu uma reunião na usina de Três Marias, no dia 09/09/, envolvendo a participação da própria ANEEL - SRG, do ONS e da Cemig GT. Ao mostrar os dados de concentração de peixes a jusante da usina, o Programa Peixe Vivo forneceu à ANEEL SRG e ao ONS as evidências necessárias para caracterização do primeiro semestre de 2007 como um período onde realmente as concentrações de peixes eram altas. Isso só foi possível graças ao monitoramento que é realizado sistematicamente e que estima a concentração de peixes a partir da captura realizada com pesca experimental. Em janeiro de 2010 o ONS concedeu o expurgo de 69% dos períodos solicitados pela CEMIG, cerca de 17 milhões de reais, o que reforça a importância da obtenção de informações confiáveis sobre a densidade de peixes a jusante das usinas da CEMIG. Somente com a aquisição de informações padronizadas, será possível para a empresa justificar ambientalmente a diminuição da geração de determinadas usinas devido à restrições ambientais. 31

32 Apresentação do período solicitado para expurgo de indisponibilidade de geração das máquinas da UHE Três Marias, tendo como base a densidade de peixes observadas no canal de fuga da usina. 32

33 Relacionamento com a Comunidade 33

34 4) Relacionamento com a Comunidade: 4.1) Ações para o público interno da CEMIG O Programa Peixe Vivo tem como estratégia a disponibilização periódica de informações para os empregados da Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG. A comunicação com este público é feita através de reuniões, seminários, workshops e relatórios. Abaixo estão descritas as principais ações adotadas em para melhorar a comunicação entre o Programa Peixe Vivo e os empregados da CEMIG envolvidos com o processo de geração de energia ) Publicações Internas Uma das formas utilizadas para a disponibilização das informações do programa para o público interno da CEMIG é a redação de relatórios técnicos do programa. Em foram redigidos cinco relatórios técnicos. Foram eles: Programa Peixe Vivo em 2008 que trouxe informações acerca das atividades desenvolvidas pelo programa em 2008; Relatório de Transposição de Peixes que apresentou a metodologia da CEMIG para o planejamento, construção e operação de Sistemas de Transposição de Peixes da empresa além de trazer uma avaliação sobre todas as barragens da CEMIG sob o ponto de vista da necessidade/possibilidade de transposição de peixes; Relatório de Análise Histórica dos Impactos de Usinas Hidrelétricas sobre os Peixes que apresentou informações históricas sobre a ocorrência de morte de peixes em usinas da empresa e avaliou soluções para cada uma das causas dos impactos observados; Relatório de Piscicultura e Peixamentos que trouxe informações sobre o programa de criação e soltura de espécies nativas pela empresa e o Relatório de Pesquisa e Desenvolvimento que apresentou informações sobre todos os projetos concluídos pelo programa em 2007 e 2008, além de projetos em andamento. Também fez parte da estratégia do Programa Peixe Vivo, a redação de um relatório mensal que trazia informações resumidas das ações desenvolvidas a partir de agosto de. Este relatório avaliava mensalmente os números de peixes mortos e resgatados em usinas da empresa e as principais causas dos impactos observados. 34

35 Relatórios Técnicos do Programa Peixe Vivo em 4.1.2) Reuniões, Seminários e Workshops Internos. - Workshop Peixe Vivo: Nos dias 21 e 22 de maio de foi realizado em Belo Horizonte o I Workshop do Programa Peixe Vivo. Participaram deste Workshop profissionais da CEMIG que atuam com análises ambientais e operação e manutenção de usinas hidrelétricas. Os objetivos foram divulgar os resultados com o Programa Peixe Vivo internamente, realizar análises de casos para avaliação das boas práticas e dos riscos que a empresa corre na interação das suas usinas e da ictiofauna nativa, nivelar as informações acerca dos procedimentos que garantem a conservação da ictiofauna a jusante de usinas e em procedimentos de paradas de máquinas e discutir aspectos relacionados à Instrução de Serviço 47 Proteção à Ictiofauna, automação de usinas, pesquisas e demais questões relacionadas ao programa. Em preparação para o workshop foram realizadas reuniões prévias com cada regional da Superintendência de Manutenção de Ativos de Geração para a organização das demandas de cada uma delas. Estas demandas foram analisadas durante o workshop e planos de ação foram criados para atender às pendências. Ao final do workshop foi redigida uma 35

36 versão atualizada da Instrução de Serviço 47 que incorporou boa parte das sugestões propostas durante o Workshop. I Workshop Peixe Vivo - Seminário Interno de Piscicultura: Foi realizada nos dias 15 e 16 de setembro de na cidade de Salinas (MG) e Estação de Piscicultura de Machado Mineiro, a terceira reunião dos técnicos das pisciculturas e áreas afins da CEMIG. Esta reunião teve como objetivos nivelar a experiência da CEMIG em piscicultura e repovoamento de reservatórios, promover a interação entre os diversos profissionais envolvidos com estações de piscicultura da empresa e propor soluções para os gargalos da atividade e projetos de pesquisa a serem desenvolvidos prioritariamente na área. Participaram desta reunião técnicos das pisciculturas de Volta Grande, Itutinga e Machado Mineiro, técnicos do Programa Peixe Vivo, técnicos da Gerência de Usinas do Norte, Oeste e Centro-Sul, funcionários da FADETEC da Escola Agrotécnica de Salinas e da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Cada uma das equipes presentes apresentou trabalhos realizados nas pisciculturas da empresa. Ao final da reunião foi elaborado um plano de ação para incrementar a efetividade do trabalho realizado pela CEMIG na área de piscicultura e peixamentos. A reunião terminou com uma visita técnica à piscicultura de Machado Mineiro. Seminário Interno de Piscicultura da CEMIG 36

37 - Seminário de Pesquisa e Desenvolvimento da Superintendência de Gestão Ambiental: Foi realizado nos dias 29 e 30 de setembro de em Belo Horizonte, o segundo seminário de pesquisa e desenvolvimento da área ambiental da CEMIG Geração e Transmissão. Este seminário teve como objetivos divulgar resultados de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento relacionados à qualidade de água, ictiofauna e relações entre usinas e ecossistemas aquáticos adjacentes; promover a interação entre as diversas áreas da empresa e de seus colaboradores envolvidas em projetos que envolvam estes temas; promover a interação entre os grupos de pesquisa envolvidos em projetos de pesquisa e desenvolvimento da Cemig; promover a interação da CEMIG com demais empresas do setor elétrico para a realização de parcerias futuras na área; avaliar os resultados obtidos até o momento com vistas ao desenvolvimento tecnológico da empresa na área ambiental e obter uma listagem dos aspectos facilitadores e dificultadores do programa para a implementação de formas de gerenciamento mais eficientes. Participaram deste seminário, empregados da Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Lavras, Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Universidade Federal de São João Del Rey, Universidade Federal de Itajubá, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Oregon State University, além de profissionais de Furnas Centrais Elétricas e Eletronorte. Percebeu-se pelas discussões que um dos maiores gargalos para a execução de projetos de P&D dentro da empresa é a rigidez administrativa na gestão destes projetos pela CEMIG, a distância entre a equipe que coordena o projeto pela empresa e a equipe de pesquisadores em muitos projetos e o planejamento inadequado dos projetos. Foram avaliadas estratégias para que estes gargalos possam ser superados na gestão de projetos pela empresa e parceiros. Seminário de Pesquisa e Desenvolvimento da GA 37

38 4.2) Ações para o público externo O Programa Peixe Vivo tem como estratégia realizar e incentivar a divulgação de informações do programa para a sociedade. Isto é feito de diversas maneiras, seja através de publicações, trabalhos apresentados em congressos, newsletters, além da organização e participação em encontros, fóruns e seminários ambientais. Abaixo estão descritas as principais ações adotadas em para melhorar a comunicação entre o Programa Peixe Vivo e diversos setores da sociedade ) Publicações Em o Programa Peixe Vivo disponibilizou informações sobre as suas ações e estratégias através de diversas publicações. Profissionais do programa participaram em janeiro de do XVIII Encontro Brasileiro de Ictiologia realizado em Cuiabá, MT. Neste encontro foi apresentado o trabalho intitulado Influência da sazonalidade, das variáveis ambientais e operacionais da usina hidrelétrica de Três Marias na abundância de peixes no canal de fuga e vertedouro. Este encontro reúne os principais centros de pesquisa e universidades do país, sendo uma forma importante de divulgação científica do trabalho realizado pelo programa. Em novembro de foi apresentado o Informe Técnico intitulado Metodologia da CEMIG para o planejamento, implantação e monitoramento de sistemas de transposição de peixes da CEMIG no XX SNPTEE Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, realizado em Recife, PE. Este seminário é o maior seminário voltado para produção e transmissão de energia da América Latina, se configurando como importante pólo de divulgação e troca de informações ambientais do setor elétrico nacional. Também em foram feitas duas importantes publicações pelo Programa Peixe Vivo. A primeira delas foi um artigo publicado na revista Ação Ambiental, da Universidade Federal de Viçosa. Esta revista é voltada para a divulgação científica da área ambiental. O artigo, intitulado A compatibilização da operação de usinas com a ictiofauna tratou dos desafios que empresas do setor elétrico enfrentam ao procurar integrar a geração de energia com a preservação da ictiofauna nativa, focando principalmente nos impactos diretos causados por usinas em peixes. A segunda publicação foi o livro Guia do Pescador. Este livro compilou histórias de pescadores do São Francisco e traçou um panorama da vida destes profissionais da pesca na região. Esta publicação foi lançada durante as comemorações da 38

39 semana do meio ambiente da CEMIG, que teve como tema justamente os peixes e pescadores do rio São Francisco. Capítulo da Revista Ação Ambiental Livro Guia do Pescador 39

40 4.2.2) Encontros, Reuniões, Seminários e Fóruns. Um aspecto muito importante relacionado à ação do Programa Peixe Vivo é a disponibilização de informações para a sociedade através de encontros, reuniões, seminários e fóruns. - Semana do Meio Ambiente em Belo Horizonte e Três Marias: A edição da Semana do Meio Ambiente da Cemig apresentou para o público o rio mais representativo da diversidade cultural do País, a partir do ponto de vista de seu personagem mais marcante: o pescador do Rio São Francisco. As atividades ocorreram em Belo Horizonte e Três Marias. A programação do evento, com o tema Bacia do São Francisco, o rio e o homem, a história e a esperança, incluiu apresentações teatrais, mostras técnicas, exposição de fotos e o lançamento do Guia do Pescador. Participaram da semana do meio ambiente, representantes de todas as colônias do São Francisco, sendo muitos deles personagens do Guia do Pescador, obra que relata os costumes, o cotidiano e as expectativas do homem do rio e que foi lançada no mesmo dia. O objetivo do evento foi valorizar aqueles que vivem da pesca diária e percebem, no contato com os peixes e o rio, a necessidade de conservar nosso patrimônio natural. O roteiro da peça "Os Olhos do Surubim Rei" foi criado cuidadosamente para a Semana do Meio Ambiente, inspirando-se no teatro de bonecos sobre a água de Hanói, no Vietnã, após um estudo dos diversos elementos que compõem o imaginário do rio, principalmente no Alto-Médio São Francisco. A dramaturgia da peça é de Nélida Prado, direção e confecção de bonecos de Tião Vieira, poemas de Castro Alves e MLX e trilha sonora original de Pedro Delgado e Geovanne Sassá, que se apresentam ao vivo em cada um dos espetáculos. A direção geral foi de Mauro Xavier, do Grupo Kabana. Alunos de 44 escolas da rede pública de Belo Horizonte acompanharam as apresentações. Além das apresentações culturais, um corredor com dez painéis técnicos trouxe informações sobre pesquisas e programas de conservação desenvolvidos nos rios mineiros pelo Programa Peixe Vivo. Os temas abordados foram mata ciliar, qualidade da água, diversidade de peixes, avaliação de integridade biótica, procedimentos de resgate de peixes, estudos de barreiras comportamentais, monitoramento, capacidade natatória de espécies nativas, história de vida inicial do jaú e o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande. 40

41 Á esquerda alunos visitam os painéis técnicos em Belo Horizonte e à direita foto da exposição realizada. - II Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande: Durante a semana do meio ambiente de, ocorreu o II Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande nas cidades de Uberaba e Sacramento (MG) e Igarapava (SP). Este fórum é resultado da parceria de empresas, órgãos governamentais, ONGs, centros de pesquisa e sociedade civil e foi criado para discutir a preservação ambiental de um dos rios mais importantes do Brasil, o rio Grande. O rio Grande nasce na Serra da Mantiqueira, estado de Minas Gerais, e percorre cerca de 1300 quilômetros até se juntar ao rio Paranaíba, no pontal do Triângulo Mineiro formando o rio Paraná. O rio atravessa uma das áreas mais densamente povoadas do país, em Minas Gerais e São Paulo, sendo que a sua bacia hidrográfica fornece água para milhões de pessoas, diversas indústrias e culturas agropecuárias. É também um dos cursos d água mais explorados para a geração de energia hidrelétrica, possuindo, ao longo de sua extensão, 12 barragens. Por estas e por outras razões, sabe-se que a sua conservação é de suma importância, não só para todos que abastece com suas águas, mas também para a manutenção de toda a vida silvestre que dele depende. O II Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande teve como objetivos a discussão de estudos e projetos de conservação realizados na bacia do rio Grande e também a proposição de alternativas para o desenvolvimento sustentável da região. O Programa Peixe Vivo fez três apresentações durante o fórum, levando para a comunidade da região informações sobre os projetos que o programa desenvolve na bacia do rio Grande. Foi apresentado para o público a estrutura, os objetivos e os resultados já alcançados pelo Programa Peixe Vivo, além dos trabalhos de desenvolvimento de índices de integridade biótica pela UFLA e avaliação da eficiência de peixamentos pela UFMG. Também apresentaram trabalhos neste fórum instituições como o IBAMA, Prefeitura Municipal de Uberaba, IGAM, Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande e universidades da região. Durante a 41

42 realização do fórum, foi montada uma estrutura de stands no Cine Teatro Vera Cruz, local de realização das palestras em Uberaba, para o recebimento de estudantes de ensino fundamental e médio da região. Á esquerda palestra sobre o Programa Peixe Vivo e à direita stand da CEMIG no II Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande. - Lançamento do Programa Peixe Vivo em Irapé: A Companhia Energética de Minas Gerias Cemig realizou o lançamento oficial do Programa Peixe Vivo na Usina de Irapé, no Vale do Jequitinhonha, no dia 8 de outubro de. O evento contou com a presença da diretoria da Empresa, de representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e de prefeitos dos municípios vizinhos e das demais autoridades e lideranças da região. O evento marcou o lançamento do Peixe Vivo nas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha e Pardo, na região nordeste de Minas, o que já aconteceu nas bacias dos rios São Francisco, Grande e Paranaíba. Após o lançamento foi realizada a soltura de cinco mil peixes no lago de Irapé, na comunidade de Malhada, em José Gonçalves de Minas. Lançamento do Programa Peixe Vivo na UHE Irapé 42

43 - Apresentação da Peça Olhos do Surubim Rei no Jequitinhonha: Cerca de 12 mil moradores do Médio Jequitinhonha assistiram ao espetáculo "Os Olhos do Surubim Rei". Em outubro e novembro, a peça foi encenada em dez localidades no entorno da Usina Hidrelétrica de Irapé: Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Lelivéldia (Berilo), Coronel Murta, Virgem da Lapa, Araçuaí, Berilo, José Gonçalves de Minas e Leme do Prado. Ao todo, foram 90 apresentações para alunos de escolas públicas e moradores, que lotaram as arquibancadas da tenda montada nas praças, obrigando a realização de apresentações extras em quase todos os locais. As apresentações fizeram parte dos trabalhos de relacionamento com a comunidade e educação ambiental do Programa Peixe Vivo, em conjunto com as atividades de comunicação realizadas pela Companhia Energética de Minas Gerais Cemig na região. O objetivo do Peixe Vivo é integrar as comunidades onde a Empresa está inserida, levando informação e entretenimento com o objetivo de que as gerações futuras preservem as relações de respeito à biodiversidade. Considerando também as sessões em Belo Horizonte e Três Marias, mais de 23 mil pessoas, acompanharam a peça em quase 140 encenações realizadas este ano. O enredo da peça apresenta um pescador e seu neto que descem o Jequitinhonha com o objetivo de olhar nos olhos do surubim rei e descobrir os mistérios do rio. O cenário são as barrancas e as curvas sinuosas das águas que cortam a região povoada de mistérios, lendas e peixes. O roteiro da peça "Os Olhos do Surubim Rei" foi criado para a Semana do Meio Ambiente da Cemig deste ano, realizada em Belo Horizonte e Três Marias, e adaptado para explorar a rica cultura popular do Vale do Jequitinhonha. Foto da peça Os olhos do surubim rei. - Curso de Princípios Básicos Piscicultura de Volta Grande: O Programa Peixe Vivo encerrou as atividades do ano com a realização do curso Princípios Básicos de Piscicultura em Parceria com a MG/OE - Gerência de Manutenção de Ativos de Geração Oeste. O curso é voltado não apenas para piscicultores e especialistas, mas 43

44 também para aqueles que se iniciam nas atividades. O curso que teve duração de uma semana (14 a 18 de dezembro) foi promovido na Estação Ambiental de Volta Grande, em Conceição das Alagoas (Triângulo Mineiro), com aulas práticas e teóricas. O curso atendeu públicos de diversos estados. Foram cerca de 60 participantes, incluindo estudantes da região e de outros municípios, professores de universidades e escolas técnicas, além de representantes das concessionárias de energia Cesp e Eletronorte, de prefeituras municipais e do Instituto Estadual de Florestas IEF, produtores rurais, piscicultores e pescadores. Curso de Princípios Básicos de Piscicultura realizado em Volta Grande - - Seminário Energia e Meio Ambiente, Tecnologia e Boas Práticas: O programa Peixe Vivo foi convidado a apresentar seus resultados no Seminário Energia e Meio Ambiente Tecnologia e Boas Práticas, que aconteceu na cidade de São Paulo nos dias 18 e 19 de Novembro. O Simpósio mostrou tecnologias e casos de sucesso em práticas socioambientais do setor energético e de infra-estrutura, e teve o propósito de reunir em um mesmo espaço de troca de conhecimento e networking os profissionais envolvidos com o planejamento, implantação e operação dos aspectos ambientais de grandes projetos de infraestrutura. Seminário Energia e Meio Ambiente, realizado em São Paulo 44

45 4.3) Visitas Técnicas 4.3.1) Atendimento à visita do SAM GROUP O programa Peixe Vivo participou da visita técnica de analista do Sam-Group, empresa suiça que faz a análise para a inclusão da CEMIG no índice Dow-Jones de sustentabilidade. Durante a visita à usina e estação ambiental de Volta Grande, o Programa Peixe Vivo fez uma apresentação das suas atividades e resultados. Equipe que recebeu o analista do Sam-Group em Volta Grande 4.3.1) Visita Técnica ao INTEC CONINCET (Argentina) A bióloga do Programa Peixe Vivo, Raquel Coelho Loures Fontes, participou do projeto de Avaliação hidroacústica no rio Uruguai. Este projeto faz parte do Proyecto Vigilancia Ambiental Del Río Uruguay (Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de La Nación), devido à instalação da usina de Celulose, Botnia em Fray Bentos no rio Uruguai. Na visita técnica, a bióloga acompanhou pesquisadores argentinos que trabalham com técnicas de monitoramento de peixes por bioacústica e teve contato com tecnologias similares as que vai aplicar no projeto CEMIG UFLA: Comportamento de Peixes a Jusante de Barragens: Subsídios para a sua conservação, como parte de seu trabalho para obtenção do título de mestre em ecologia aplicada pela UFLA. 45

46 4.4) Premiação 4.4.1) 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente A Cemig foi escolhida como vencedora do 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente na categoria Melhor Trabalho de Preservação em Fauna e Flora com o Programa Peixe Vivo. Este prêmio é uma iniciativa da Companhia Brasileira de Multimídia - CBM, por meio de seus veículos: Jornal do Brasil, JB Ecológico e JB Online. A premiação é capitaneada pela JB Ecológico, uma das mais importantes publicações da grande mídia impressa nacional voltada exclusivamente para a questão socioambiental e o desenvolvimento sustentável. A solenidade de entrega do prêmio acontecerá no dia 29 de janeiro de 2010 no Rio de Janeiro. Presidente, vice-presidente, diretor, superintendentes e gerente da CEMIG recebendo a premiação no Rio de Janeiro 46

47 Avaliação do Atendimento das Propostas das Oficinas Integradas 47

48 5) Avaliação do atendimento das propostas das oficinas integradas: As Oficinas Integradas realizadas pelo Programa Peixe Vivo foram eventos que reuniram pesquisadores da Ictiofauna, representantes de ONGs, de órgãos ambientais como IBAMA e IEF, do segmento pesqueiro artesanal e comunidade de Três Marias, com os objetivos de identificar as diretrizes e ações mais importantes para a melhoria e proteção da ictiofauna no estado de Minas Gerais e definir estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de peixes nas usinas hidrelétricas da Cemig. As oficinas foram realizadas no ano de Os produtos esperados dessas oficinas foram: Conjunto de diretrizes para orientar a política da Cemig em relação a ictiofauna nos próximos anos; Ações a serem executadas no convênio IEF Cemig, referente a aplicação de recursos da multa devido a morte de peixes na usina de Três Marias; Outras ações da Cemig para a proteção e melhoria da ictiofauna. Durante as oficinas profissionais do Programa Peixe Vivo realizavam uma apresentação que exibia a Percepção da Cemig com Relação a Ictiofauna. Posteriormente a dinâmica da oficina era passada para o grupo a fim de se obter um conjunto de propostas, indicadas pelos participantes, para melhorar e proteger a ictiofauna do estado de Minas Gerais e evitar e prevenir a morte de peixes em usinas hidrelétricas da Cemig. As propostas escolhidas em cada Oficina Integrada pelos participantes foram analisadas e consideradas na avaliação final das estratégias a serem adotadas. Após cerca de dois anos e meio de trabalhos, é importante uma análise sobre o atendimento às sugestões feitas nas oficinas integradas realizadas pelo Programa Peixe Vivo em Abaixo um quadro comparativo que avalia as ações tomadas pelo programa em atendimento a estas sugestões e reivindicações. A legenda do quadro é: - Proposta considerada atendida em sua plenitude ou em mais de 80% - Proposta considerada parcialmente atendida (entre 40 e 80%) - Proposta considerada não atendida (abaixo de 40%) 48

49 5.1) Proteção de Habitats e Espécies Ameaçadas PROPOSTA ANDAMENTO ATENDIMENTO 1- Desenvolver estudos e ações de mitigação relacionadas à conservação e restauração de habitats e proteção de espécies de interesse para a melhoria da ictiofauna, através de: 1.1-inventariar e identificar áreas de endemismo e de alta riqueza, e elencar trechos prioritários para a conservação; 1.2-desenvolver práticas de conservação de habitats essenciais (ampliação, recuperação, criação e melhoria de habitats críticos para espécies de interesse, para as diferentes fases da história de vida dos peixes); 1.3-desenvolver estudos com espécies de interesse para a conservação ou exploração, no seu próprio ambiente, pesquisas voltadas para espécies ameaçadas de extinção; 1.4-pesquisas sobre lagoas marginais Proposta de projeto apresentada a Cemig sobre estudos na bacia do rio Jequitinhonha. Realização de diagnóstico de espécies de interesse para conservação. Uso do IBI como ferramenta de determinação de áreas prioritárias para conservação. Contratação do Projeto sobre Desenvolvimento de índices de integridade biótica (IBI) e avaliação de áreas de soltura de alevinos. Planejamento de projeto em lagoas marginais no São Francisco. Projetos de P&D e atividades desenvolvidas nas estações de piscicultura com desenvolvimento de técnicas de reprodução de várias espécies, inclusive especies ameaçadas. Realização de diagnóstico de espécies de interesse para conservação. Proposta de projeto apresentada a Cemig sobre estudos em lagoas marginas na bacia do rio São Francisco. 5.2) Piscicultura e Peixamentos 2-Assegurar a variabilidade genética de populações naturais de peixes e avaliar os repovoamentos (utilizando também outras técnicas), para mitigar e monitorar os seus impactos genéticos e os seus resultados, através de: 2.1- avaliar a população local, da comunidade do ambiente hospedeiro e eficiência dos repovoamentos, Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e IBI utilizar técnicas para avaliar eficiência e qualidade dos repovoamentos, e monitorar para verificar os seus resultados; 2.3- avaliar, catalogar geneticamente e manejar os reprodutores para assegurar a variabilidade genética do repovoamento; 2.4- realizar monitoramento genético das populações naturais e plantéis de reprodutores das estações de piscicultura, a fim de subsidiar as decisões de repovoamento e avaliar seus resultados; 2.5- adotar as medidas necessárias à manutenção da variabilidade genética das populações silvestres de peixes. Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos. Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de Volta Grande (UFSJ). Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de Volta Grande (UFSJ). Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de Volta Grande (UFSJ). 49

50 5.3) Transposição de Peixes 3- Avaliar a pertinência de implantação e de funcionamento de sistemas de transposição para a conservação e melhoria da ictiofauna, através de: 3.1- monitorar movimentos ascendentes e descendentes dos peixes ao longo dos rios e reservatórios, incluindo o seu monitoramento nas estruturas de transposição e nos trechos a montante; 3.2- verificar a efetividade da desova e do desenvolvimento inicial dos peixes nos trechos a montante; 3.3- verificação das conseqüências da transposição para as populações de jusante e montante; 3.4- investigar novas tecnologias de passagem de peixes para jusante e montante; 3.5- verificar a necessidade do sistema de transposição de peixes na fase de estudos de viabilidade (projeto básico) das usinas, inclusive dos mecanismos de passagem de montante para jusante. Projeto P&D 200, Metodologia da CEMIG para o Planejamento, Construção e Monitoramento de STPs, Projeto Banco de Dados de Ictiofauna. Projeto de Monitoramento da Ictiofauna no Alto Paraná, inclusão do monitoramento de ovos e larvas nas especificações técnicas de monitoramento da ictiofauna. Projeto de Monitoramento da Ictiofauna no Alto Paraná (avaliação genética). Projeto P&D 200. Existência de Recomendação na Metodologia da CEMIG para o Planejamento, Construção e Monitoramento de STPs mas ainda faltam projetos com este tema. 5.4) Relacionamento com a Comunidade 4- Ampliar a divulgação e a discussão sobre a ictiofauna (e inclusive a sua interação com as usinas) para a sociedade, para permitir um correto entendimento da questão pela sociedade, através de: 4.1- educação ambiental para alunos (não formal); disseminação de informações e educação ambiental para a sociedade organizada; buscar a capacitação de professores; 4.2- tradução das informações científicas em linguagem que possa ser assimilada pela sociedade, considerando um processo de discussão e utilizando informações aplicáveis a cada comunidade, no seu dia-a-dia; 4.3- buscar meios de avaliação dos programas de educação ambiental. Tema parcialmente atendido com realização de eventos e seminários (Semana do Meio Ambiente, Teatro do Surubim Rei, Curso de Piscicultura de Volta Grande, etc). Temos também o projeto do Centro de Recebimento de Visitantes do CEIVG que deverá atender alunos de Uberaba e Região. No entanto, ainda falta um programa formal da Cemig de educação ambiental com o tema peixe. Tema parcialmente atendido com realização de eventos e seminários (Semana do Meio Ambiente, Teatro do Surubim Rei, Curso de Piscicultura de Volta Grande, etc). Temos também o projeto do Centro de Recebimento de Visitantes do CEIVG que deverá atender alunos de Uberaba e Região. No entanto, ainda falta um programa formal da Cemig de educação ambiental com o tema peixe. Falta a disponibilização do relatório Peixe Vivo e estruturação do Portal do Programa na Internet. Ainda falta um programa formal da Cemig de educação ambiental com o tema peixe. 50

51 5.5) Monitoramento da Ictiofauna 5- Monitoramento da Ictiofauna 5.1- avaliação de informações de monitoramento; Projeto parcialmente atendido através do monitoramento da ictiofauna em reservatórios da empresa. Revisão de Especificações técnicas de coleta da ictiofauna em 2010 aumentando o rigor científico. Criação do Projeto de Monitoramento do Alto Paraná como modelo de coleta integrada com centros de pesquisa. Criação do projeto de banco de dados para sistematização da coleta de informações e disponibilização para pesquisadores e sociedade. 5.6) Proteção à ictiofauna na interação com usinas 6- Avaliar e propor medidas de proteção de peixes em usinas para a redução dos riscos de mortandade, através do contínuo 6.1- proposição de procedimentos e alternativas para a redução do risco de morte de peixes; 6.2- Maior detalhamento dos eventos de mortalidade; criação de banco de dados capacitação contínua dos empregados da empresa pela Escola Formação Profissional em Sete Lagoas contínuo planejamento estratégico para coleta de dados; 6.5- contínua avaliação de dados; 6.6- contínua mudança ou elaboração de regras operativas quando necessárias; 6.7- estudar o comportamento dos peixes próximo às barragens para evitar e prevenir a morte em usinas, através de estudos: de deslocamentos locais; das rotas de aproximação a montante e a jusante das barragens; das áreas de concentração; de modelos ambientais para ampliação de conhecimento e formação de bancos de dados; da associação entre comportamento, operação das usinas e variáveis ambientais Realizar estudo da história de vida de cada espécie de peixe atingida, Redação e Revisão da IS-47 e revisão de procedimentos operativos das usinas. Criação de IT ambiental para servir de modelo em Criação de novo formulário de ROA. Formação de banco de dados de morte de peixes. Análise histórica realizada através de relatório técnico. Disponibilização mensal de informações para a empresa através de relatórios mensais. É preciso intensificar treinamento com os operadores de usinas para melhorar ganho de informações. Proposta de Treinamento em Manejo da Ictiofauna para Desenvolvimento do projeto de avaliação do risco de morte de peixes em usinas da CEMIG (UFMG). É preciso intensificar treinamento com os operadores de usinas para melhorar ganho de informações. Proposta de Treinamento em Manejo da Ictiofauna para Projetos de avaliação de densidade e comportamento de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte de peixes em usinas da CEMIG (UFMG). Projetos de avaliação de densidade e comportamento de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte de peixes em usinas da CEMIG (UFMG). Redação e Revisão da IS-47 e revisão de procedimentos operativos das usinas. Criação de IT ambiental para servir de modelo em Projetos de avaliação de densidade e comportamento de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte de peixes em usinas da CEMIG (UFMG). P&D208. Ainda faltam espécies de interesse a serem estudadas. 51

52 6- Avaliar e propor medidas de proteção de peixes em usinas para a redução dos riscos de mortandade, através do contínuo 6.9- Testes de barreiras elétrica, sonora e luminosa. Devem ser feitos: a) testes em laboratório com escalas e condições apropriadas e b) testes em campo com barreiras comportamentais no tubo de sucção de uma usina hidrelétrica Construção de barreira física na sucção. Automação da descida e subida rápida da grade em partida e parada programada ou não Propor alternativas estruturais e procedimentos para drenagem da sucção Monitoramento do tubo de sucção através de câmeras fixas na sucção ou através de robôs. Utilizar sonar para mensurar quantidade de peixes a jusante e na sucção Inserir sistemas de monitoramento de oxigênio e injeção de ar na sucção e poço de esvaziamento Introduzir critérios de Projeto para os novos empreendimentos de geração com participação da CEMIG Aumentar a segurança ambiental com a eliminação de locais que aprisionam peixes devido às variações de vazões durante a operação das unidades geradoras e dos vertedouros. P&D 080 (barreira elétrica), 142 (barreiras comportamentais). Novo P&D de barreira elétrica sendo analisado. Construção de laboratório de avaliação de comportamento no CEIVG para realização de testes em grande escala. Projeto da grade de Três Marias (automação transferida para 2010). Deve-se avaliar com mais profundidade a possibilidade de colocação de grades em outras usinas da CEMIG. Redação e Revisão da IS-47 e revisão de procedimentos operativos das usinas. Criação de IT ambiental para servir de modelo em Em relação às estruturas está parcialmente resolvido para novas usinas (apesar de redigido é preciso implantar na prática). É preciso detalhar alternativas para usinas existentes. Projeto de avaliação do tubo de sucção através de sonar e ROV (?). Alternativa existente apenas para novas usinas. Realizado pela equipe de campo do Peixe Vivo durante as operações. Está parcialmente resolvido para novas usinas com a redação de documento com sugestões estruturais (apesar de redigido é preciso implantar na prática). Programa Peixe Vivo ainda participa pouco da discussão de novos empreendimentos. Ainda faltam alguns locais de aprisionamento a serem mapeados e modificados. 5.7) Conclusões: Ao observar o grau de atendimento às propostas das oficinas integradas, pode-se perceber que diversos projetos foram iniciados e ações tomadas deste a realização das consultas. O número de projetos voltados para a compreensão da biologia, ecologia e comportamento de espécies da ictiofauna nativa aumentou consideravelmente nos últimos dois anos e meio. No entanto, é também perceptível a necessidade do aumento de esforços para que questões básicas para a conservação de peixes possam ser elucidadas. Os quadros acima nos mostram que este aumento do esforço é particularmente importante para as áreas de transposição de peixes e adaptações estruturais em usinas hidrelétricas para evitar impactos diretos à ictiofauna. É importante ressaltar, por outro lado, que estas necessidades são perfeitamente naturais, tendo em vista que o Programa Peixe Vivo é um programa relativamente novo e que tem metas de longo prazo, estando ainda no início de seu trabalho de conservação da ictiofauna nativa do estado de Minas Gerais. 52

53 Planejamento

54 6) Planejamento do Programa Peixe Vivo em 2010: A seguir segue o plano de ação do Projeto Peixe Vivo para As iniciativas foram subdivididas por temática dentro dos objetivos propostos para o programa. Em 2010 a equipe do Programa Peixe Vivo enfrentará desafios consideráveis com a continuidade dos projetos de pesquisa, conclusão de reformas, início da construção de novos prédios do Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande e início de novos projetos como a formatação do banco de dados de ictiofauna e o projeto social Rumo Náutico de Três Marias. PLANO DE AÇÃO PEIXE VIVO 2010 RESPONSABILIDADE OBJETIVO PRAZO 1- Procedimentos Operacionais em UHEs 1.1 Revisão dos procedimentos operacionais Revisão e adequação da IO Ambiental Ricardo Jose 30/03/ Divulgação da IO para as Gerências Regionais Ricardo Jose 15/04/ Verificação interna do atendimento aos procedimentos Ricardo Jose 31/12/10 2- Piscicultura e Peixamentos 2.1 Montagem e execução programa peixamento 2 e Peixamento na bacia do rio Paraíba do sul Flávia 15/02/ Peixamento bacia do Rio São Francisco Adriano/Renato 15/02/ Peixamento bacia do Rio Pardo e Jequitinhonha Adriano/Renato 15/02/ Peixamento bacia do Rio Grande e Paranaíba Edmundo/Oscar 15/02/10 Projeto de padronização de práticas de manejo nas pisciculturas 2.2 da Cemig Analisar os modelos já existentes em Pisciculturas da CEMIG Flávia 30/01/ Visitar as pisciculturas e conversar com os técnicos Flávia 15/02/ Reunir com técnicos para definição de cronograma de implantação Flávia 15/03/ Implantar cronograma definido Flávia 30/03/ Concluir a implantação de sistema padronizado Flávia 31/12/ Renovação do plantel de matrizes das pisciculturas 2 Verificar a necessidade de matrizes das pisciculturas da Cemig junto com técnicos das pisciculturas Flávia 15/02/ Programar as capturas necessárias junto com técnicos das pisciculturas Flávia 30/03/ Ter as matrizes capturadas Flávia 30/11/ Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande 1,2,3,4,5 e Termino das reformas nos prédios da EAVG João 05/03/10 Contratação dos projetos arquitetônicos do lab. De Comportamento e Centro de Recebimento de Visitantes João 31/01/10 54

55 2.4.3 Recebimento do Projeto Arquitetônico do Centro de Visitantes João 31/05/ Recebimento do Projeto Arquitetônico do Lab. De Comportamento (fevereiro 2011) Contratação de obras de construção do Centro de Visitantes, Lab. Multifuncional e Lab. De Reprodução Início das Obras do Centro de Visitantes, Lab. Multifuncional e Lab. De Reprodução João 30/03/09 João 30/09/10 João 30/10/ Redigir plano de Manejo do CEIVG João 27/02/ Redigir plano de Gestão do CEIVG João 27/02/ Programar Workshop para discussão do Plano de Gestão do CEIVG João 27/02/ Realizar Workshop para discussão do Plano de Gestão do CEIVG João 30/04/ Realização de convênios com entidades parceiras para Gestão do CEIVG 3-Transposição João 30/11/ Banco de dados de transposição da Cemig 1 e Reuniões de apresentação do Programa Peixe Vivo aos consórcios e solicitação dos dados de monitoramento Fernanda 27/02/ Projeto de Planejamento do banco de dados Fernanda 27/02/ Visitas a empresas e centros de pesquisa para troca de experiências sobre banco de dados (2011) Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais e históricos Fernanda 30/03/10 Fernanda 30/06/ Definição de formato do banco de dados Fernanda 30/08/ Contratação de serviços para elaboração do banco de dados Fernanda 30/10/ Inserção dos dados brutos das coletas atuais no banco de dados (2011) Acompanhamento dos resultados dos monitoramentos em andamento Fernanda 2011 Fernanda Rotineiro Análises dos dados e divulgação das informações (2011) Fernanda Monitoramento da ictiofauna 4.1 Diagnóstico dos Monitoramentos da ictiofauna nos reservatórios 1, 5 e 9 Levantamento de informações dos monitoramentos de reservatório que estão ocorrendo atualmente (questionário para 30/01/ AGs) Flávia Levantamento dos dados históricos dos monitoramentos dos 15/02/ reservatórios Flávia Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais 15/03/ e históricos Flávia Relatório Geral sobre os monitoramentos da ictiofauna na Cemig Flávia 30/03/10 Elaboração de banco de dados dos Monitoramentos da ictiofauna 1, 5 e dos reservatórios Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais 30/06/ e históricos Fernanda Definição de formato do banco de dados Fernanda 30/08/10 Inserção dos dados brutos das coletas dos últimos anos (de acordo com resultado do levantamento) no banco de dados; Raquel 55

56 4.2.4 Análises dos dados e divulgação das informações. Raquel Diagnóstico de espécies de interesse para conservação Revisão do Relatório de Francisco 28/02/ Apresentação dos resultados para o Peixe Vivo Francisco 31/03/ Divulgação do relatório para GA Francisco 30/04/10 5-Apoio em Paradas de Máquina 5.1 IS Visitas técnicas às usinas Ricardo Jose 31/12/ Verificação dos procedimentos operacionais in loco Ricardo Jose 31/12/ Relatório da visita (diagnóstico da pertinência dos procedimentos) Ricardo Jose 31/12/ Programação das operações nas usinas Atualização das operações programadas para 2010 Ricardo Jose 31/12/10 Divulgação da programação e comunicação com equipe de biólogos 31/12/ responsáveis quando necessário Ricardo Jose 6-Projetos de Pesquisa 6.1 Novos Projetos 1 Realização de reunião de priorização de projetos de pesquisa junto com Workshop Peixe Vivo João 29/05/ Definir projetos prioritários dentro do Programa Peixe Vivo João 30/06/ Contratar projetos João 31/12/ P&D 200 1, 3 e Envio de relatório quadrimestral para CGET João abril/agosto dezembro e Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/ P&D e 4 abril/agosto Envio de relatório quadrimestral para CGET João dezembro Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/ Avaliação de Integridade Biótica 2 e Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/ Avaliação de Eficiência de Repovoamento Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/ Avaliação de risco de morte de peixes em usinas 6,7 e Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário Raquel 31/12/ Comportamento de peixes no canal de fuga Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário Raquel 31/12/ Projeto Monitoramento do Alto Paraná Recebimento de Especificação Técnica do NUPELIA Raquel a definir Contratação do Projeto Raquel a definir Acompanhamento do Projeto Raquel a definir 6.8 Projeto Monitoramento do Jequitinhonha Contratação do Projeto com UNIMONTES Raquel a definir Acompanhamento do Projeto Raquel a definir Projeto de Monitoramento Genético das Matrizes de Volta 6.9 Grande 8 e 56

57 6.9.1 Contratação do Projeto com UFSJ Raquel 28/02/ Acompanhamento do Projeto Raquel 31/12/10 7-Publicações 7.1 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Primeira Edição Transposição Entrega dos artigos João 31/01/ Revisão dos artigos João 28/02/ Editoração Marcelo Micherif 30/04/ Lançamento Marcelo Micherif 30/06/10 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Segunda Edição xxxxxxxxxxxxx Raquel 7.2 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Terceira Edição Piscicultura e Peixamentos João 7.3 Relatório anual de P&Ds Redigir relatório anual de P&Ds João 15/01/ Divulgar para áreas afins João 31/01/ Relatório anual do Peixe Vivo Redigir relatório anual do Peixe Vivo João 15/01/ Divulgar para áreas afins João 31/01/ Relatório anual do ROA Redigir relatório anual do ROA Raquel 15/01/ Divulgar para áreas afins Raquel 31/01/ Relatório de Espécies de Interesse Para a Conservação Redigir relatório Francisco 15/01/ Divulgar para áreas afins Francisco 31/01/ Relatório de Transposição de Peixes Redigir relatório Francisco 15/01/ Divulgar para áreas afins Francisco 31/01/ Relatório de Riscos Relativos à Ictiofauna na CEMIG Redigir relatório Ricardo Jose 15/03/ Divulgar para áreas afins Ricardo Jose 28/03/ Relatório de Comunicação Social do PV Redigir relatório Marcelo Micherif 15/01/ Divulgar para áreas afins Marcelo Micherif 31/01/ Relatório Anual de Pisciculturas Redigir relatório Flávia 15/01/ Divulgar para áreas afins Flávia 31/01/ Plano de Manejo Volta Grande Redigir Plano João 31/03/ Divulgar para áreas afins João 30/04/ Relatório Mensal Peixe Vivo Redigir relatório mensalmente Raquel 31/12/ Divulgar para áreas afins mensalmente Raquel 31/12/10 8-Eventos, Seminários e Congressos 8.1 Workshop Peixe Vivo 5 57

58 8.1.1 Programar workshop João 30/03/ Convidar participantes João 30/04/ Organizar infra-estrutura João 30/04/ Realizar seminário João 30/05/ Reunião anual de piscicultura 2 e Programar reunião Flávia 30/06/ Convidar participantes Flávia 31/07/ Organizar infra-estrutura Flávia/Renato 30/08/ Realizar reunião Flávia/Renato 30/09/ Universidade do Peixe 5 e Programar curso Flávia 31/01/ Divulgar o curso Flávia 28/02/ Organizar infra-estrutura Flávia 31/03/ Realizar curso Flávia 31/05/ Curso de princípios básicos de piscicultura de Volta Grande Programar curso João/Edmundo 30/08/ Divulgar o curso João/Edmundo 30/10/ Organizar infra-estrutura João/Edmundo 30/11/ Realizar curso João/Edmundo 30/12/ Curso de princípios básicos de piscicultura de Itutinga Programar curso João/Oscar 30/08/ Divulgar o curso João/Oscar 30/10/ Organizar infra-estrutura João/Oscar 30/11/ Realizar curso João/Oscar 30/12/10 II Seminário "Situação Atual e Estratégias de Conservação de 8.6 Espécies de Peixes em Minas Gerais" - Possível lançar livro de 5 e 6 transposição e plano de manejo de VG neste seminário Programar Seminário Raquel/Andrea 30/06/ Divulgar o Seminário Raquel/Andrea 30/09/ Organizar infra-estrutura Raquel/Andrea 30/10/ Realizar seminário Raquel/Andrea 30/10/10 9-Ações de Comunicação Social 9.1 Novas Consultas à Sociedade Programar Reuniões com ONGs, pescadores e Pesquisadores Marcelo Micherif 31/01/ Convidar participantes Marcelo Micherif 31/03/ Organizar infra-estrutura Marcelo Micherif 31/05/ Realizar as reuniões Marcelo Micherif 30/10/ Projeto Vela Três Marias Contratação da Fundação GRAEL Marcelo Micherif a definir Início das atividades Marcelo Micherif a definir Acompanhamento das atividades Marcelo Micherif 31/12/ Centro de Educação Ambiental Permanente Recebimento das obras do centro Marcelo Micherif 27/02/ Início das atividades do centro Marcelo Micherif 31/03/ Site Peixe Vivo 58

59 9.4.1 Finalização do SITE Marcelo Micherif 28/02/ Início das atividades do SITE Marcelo Micherif 28/02/ Acompanhamento e Atualização Marcelo Micherif 31/12/10 59

60 Anexos 60

61 ANEXO 1: Contato e currículo dos profissionais do Programa Peixe Vivo Atila Rodrigues de Araújo Cargo: Biólogo de Campo Currículo: Formado em Biologia pelo Centro Universitário do Planalto de Araxá em Cursa especialização em Avaliação de Fauna e Flora em Estudos Ambientais na Universidade Federal de Lavras. Experiência nas áreas de monitoramento da ictiofauna, mastofauna e avifauna. Endereço: Rodovia MG-427, Km 40, Conceição das Alagoas - MG Telefone: (34) atila.araujo@cemig.com.br Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/TA Ana Carolina Lacerda Rego Cargo: Bióloga de Campo Currículo: Bióloga, Mestre em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia. Atua na área de ictiologia, com ênfase em dinâmica reprodutiva e alimentar de peixes e ecologia de reservatórios. Possui experiência na execução de trabalhos no setor hidrelétrico, realizando inventários, monitoramentos e operações de resgate e salvamento da ictiofauna. Endereço: Rodovia MG-427, Km 40, Conceição das Alagoas - MG Telefone: (34) ana.rego@cemig.com.br Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/OE Fernanda de Oliveira Silva Cargo: Bióloga Currículo: Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e mestre em Ecologia Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Atua principalmente nas áreas de ecologia e manejo da ictiofauna, com ênfase em transposição de peixes. Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte - MG. Telefone: (31) fernanda.oliveira2@cemig.com.br Área de atuação: Transposição de Peixes. 61

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