Tarifas Médias (R$/MWh) jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16. Indicadores Econômico-Financeiros jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tarifas Médias (R$/MWh) jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16. Indicadores Econômico-Financeiros jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16"

Transcrição

1 Resultados 2T17 Copel registra LAJIDA de R$ 707,2 milhões no segundo trimestre Teleconferência de Resultados 2T h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) (11) Código: COPEL Aumento de 58,1% no EBITDA recorrente; Redução de 54,8% em PECLD (R$ 25,7 milhões vs. R$ 56,9 milhões no 2T16) Redução de 2,0% em custos gerenciáveis; Aumento de R$ 30,0 milhões na Base Líquida de Remuneração da Copel Dis; Descontratação de 332,3 MW médios na Copel Dis (MCSD); Entrada em operação da LT Assis - Londrina 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 3.173, , ,9 (16,7) 6.470, ,6 (6,1) Resultado Operacional (R$ milhões) 260,9 667, ,0 (82,1) 927, ,6 (43,8) Lucro Líquido (R$ milhões) 151,0 417,3 959,4 (84,3) 568, ,6 (48,1) LPA - Lucro Líquido por ação (R$)¹ 0,51 1,50 3,52 (85,5) 2,01 4,01 (49,8) LAJIDA (R$ milhões) 707, , ,5 (56,3) 1.713, ,8 (20,5) Rentabilidade do Patrimônio Líquido (anualizada)² 4,1% 11,9% 29,0% (85,9) 7,9% 16,6% (52,3) Fornecimento de Energia Elétrica (GWh) (8,0) (6,8) Programa de Investimentos (R$ milhões)³ 641,8 587,6 935,2 (31,4) 1.229, ,2 (33,8) Margem LAJIDA 22,3% 30,5% 42,5% (47,6) 26,5% 31,3% (15,3) Margem Operacional 8,2% 20,2% 38,3% (78,5) 14,3% 23,9% (40,1) Margem Líquida 4,8% 12,7% 25,2% (81,1) 8,8% 15,9% (44,7) ¹ Considera o Lucro Líquido atribuído aos acionistas da empresa controladora. ² Calculado considerando o Patrimônio Líquido inicial do exercício. ³ Inclui aportes, adiantamentos para futuros investimentos e aumentos de capital. Valores sujeitos a arredondamentos. Var. % (4/5) Tarifas Médias (R$/MWh) jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16 Tarifa Média de Compra - Copel Dis 1 154,11 152,67 156,88 161,11 157,74 Tarifa Média de Fornecimento - Copel Dis 2 379,77 384,19 380,27 379,04 433,87 Tarifa Média de Suprimento - Copel GeT 3 208,36 205,10 187,18 185,79 176,93 Indicadores Econômico-Financeiros jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16 Patrimônio Líquido (R$ mil) Dívida Líquida (R$ mil) Valor Patrimonial por Ação (R$) 55,97 56,24 54,73 57,04 57,31 Endividamento do PL 5 61,8% 57,9% 59,0% 56,1% 48,9% Liquidez Corrente 0,8 0,8 0,7 1,1 1,0 ¹ Com PIS e CONFINS. ² Não Considera as bandeiras tarifárias. Líquida de ICMS. 3 Com PIS e CONFINS. Líquida de ICMS. 4 Considera avais, garantias e caução. 5 Considera a dívida bruta sem avais e garantias. CPLE3 R$ 19,00 CPLE6 R$ 24,53 ELP US$ 7,34 XCOP 7,77 Valor de Mercado R$ 5,9 bi * Cotações em

2 ÍNDICE 1. Principais Eventos no Período 3 2. Desempenho Econômico-Financeiro Receita Operacional Custo e Despesa Operacional Resultado de Equivalência Patrimonial LAJIDA Resultado Financeiro Lucro Líquido Consolidado Demonstração do Resultado Consolidado DRE Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial Principais Contas Balanço Patrimonial - Ativo Endividamento Balanço Patrimonial - Passivo Desempenho das Principais Empresas Copel Geração e Transmissão Copel Distribuição Copel Telecomunicações Informações Contábeis Programa de Investimentos Mercado de Energia e Tarifas Mercado Cativo Copel Distribuição Mercado Fio (TUSD) Fornecimento de Energia Elétrica Total de Energia Vendida Fluxos de Energia Tarifas Mercado de Capitais Capital Social Desempenho das Ações Dividendos e JCP Performance Operacional Geração de Energia Transmissão de Energia Distribuição Telecomunicações Participações Novos Projetos Outras Informações Recursos Humanos Teleconferência sobre Resultados do 1T17 54 Anexos I Fluxo de Caixa Consolidado 55 Anexos II Demonstrações Financeiras - Subsidiárias Integrais 56 Anexos III Demonstrações Financeiras por Empresa 59 2

3 1. Principais Eventos no Período A Copel apresentou Lajida recorrente de R$ 707,2 milhões no 2T17, montante 58,1%% superior ao Lajida recorrente de R$ 447,3 milhões do 2T16, e reflete, principalmente, o resultado do 4º Ciclo de Revisão Tarifária da Copel Distribuição, o menor saldo de provisões e reversões, principalmente em créditos para liquidação duvidosa (PECLD) e o maior PLD médio no período, parcialmente compensado pelo registro de R$ 31,2 milhões em impairment e de R$ 67,0 milhões em custos adicionais de construção relacionado à linhas de transmissão. Mais detalhes no item 2. Provisões e Reversões No 2T17 a Companhia registrou R$ 98,5 milhões em provisões e reversões, dos quais destacam-se (i) R$ 31,2 milhões referem-se ao impairment dos ativos do Complexo Eólico Bento Miguel, (ii) R$ 29,0 milhões a provisões líquidas de litígios trabalhistas, e (iii) R$ 25,7 milhões a créditos de liquidação duvidosa (PECLD). No mesmo período de 2016 a Companhia registrou uma reversão de R$ 211,4 milhões, principalmente relacionada ao processo, transitado em julgado favoravelmente à Copel Holding, que exigia o recolhimento de Cofins e respectivos juros e multa, registrados em decorrência de rescisão de acórdão judicial que havia reconhecido a imunidade da Companhia ao tributo, e constitui uma provisão de R$ 147,2 milhões, dos quais R$ 60,9 milhões estavam relacionados aos créditos de liquidação duvidosa. Redução ao valor recuperável de ativos do segmento de geração Impairment No segundo trimestre de 2017 foi constituída estimativa complementar para redução ao valor recuperável dosativos de geração eólica do Complexo Eólico Bento Miguel, cujo impacto nos custos e despesas operacionais foi de R$ 31,2 milhões. O cálculo do valor levou em consideração as premissas utilizadas nos testes de impairment realizados no 4T16, sendo que as mais relevantes são: a atualização da taxa desconto e o aumento do CAPEX dos empreendimentos. Reapresentação dos Saldos Comparativos A Administração da Companhia procedeu os seguintes ajustes nas Demonstrações Financeiras de 31 de junho de 2017, 31 de dezembro de 2016 e 31 de junho de 2016: Valor Justo do ativo indenizável da concessão Objetivando a melhor apresentação de seu desempenho operacional e financeiro, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia revisou as suas práticas contábeis e concluiu que o ajuste de expectativa do fluxo de caixa do ativo financeiro indenizável da concessão da Copel Distribuição, originalmente apresentado na rubrica de receita financeira, no resultado financeiro, seria melhor classificado no grupo de receitas operacionais, juntamente com as demais receitas relacionadas com a sua atividade fim. Esta alocação reflete de uma forma 3

4 melhor o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica e propicia uma melhor apresentação quanto ao seu desempenho. Com isso, a Companhia procedeu a reclassificação, de forma retrospectiva, do valor de R$ 113,4 milhões de receita financeira para receita operacional líquida no 2T16, totalizando R$ 122,4 milhões no primeiro semestre de Investimentos A Administração da Companhia identificou, durante a preparação das Informações Financeiras Intermediárias para o período findo em 30 de setembro de 2017, que a controlada indireta UEG Araucária Ltda., mantinha recursos em Fundo de Investimento Multimercado, o qual detém cotas em outros fundos de investimentos, que, por sua vez, mantinha investimentos em companhia de capital fechado, cujo ativo principal era um empreendimento imobiliário. Em 30 de setembro de 2017, o referido investimento apresentava saldo de R$ 157,1 milhões na rubrica Títulos e Valores Mobiliários, no ativo circulante, pelo fato de que as informações disponibilizadas pela Administração da UEG Araucária eram de que tal investimento tratava-se de fundo exclusivo, com benchmark de 103,5% do CDI, composto por cotas de fundos de investimento e títulos do governo, com liquidez imediata, e mantidos para negociação. O saldo do referido investimento, apresentado na mesma rubrica, era de R$ 165,7 milhões em 31 de dezembro de Com o objetivo de apurar a adequada classificação e valorização desse investimento, bem como a abrangência de eventuais impactos, a Administração da Companhia contou com a assistência de especialistas independentes, em conformidade com as melhores práticas de governança, incluindo investigação interna sobre as condições em que tal investimento foi efetuado. Os trabalhos de avaliação foram concluídos e os relacionados à investigação estão em estágio final. Destaca-se, ainda, que durante o processo de investigação, foi verificado que o referido investimento ocorreu de forma restrita à controlada UEG Araucária e em desacordo com a política de investimento da Copel, a qual dispõe que a alocação de recursos financeiros em fundos exclusivos pode ocorrer quando estes forem compostos exclusivamente por títulos públicos federais e/ou títulos emitidos por instituições financeiras públicas federais. Considerando as informações disponíveis durante a elaboração das demonstrações financeiras de 2017, identificou-se a necessidade de constituição de provisão para desvalorização desse investimento, em virtude de suas características específicas, tais como estágio do empreendimento imobiliário e perspectiva de geração de caixa futura. Avaliou-se, ainda, que tal provisão deveria ter sido registrada em exercícios anteriores pois as informações conhecidas durante a elaboração daquelas demonstrações financeiras, já estavam disponíveis à época e deveriam ter sido consideradas quando da elaboração das demonstrações financeiras de 2016 e de

5 Durante a preparação das demonstrações financeiras, também foi realizada análise de toda documentação legal e societária dos fundos de investimentos e concluiu-se que a partir de julho de 2015, a UEG Araucária passou a ter influência significativa, ainda que de forma indireta, na companhia de capital fechado. Dessa forma, a partir de julho de 2015, o saldo remanescente do investimento, até então classificado como instrumento financeiro mensurado a valor justo, passa a ser mensurado e divulgado como uma coligada, sendo os efeitos da mudança de classificação do ativo, levados ao resultado. Com o auxílio de laudo elaborado em março de 2018 por empresa independente contratada pela Copel, a Administração da Companhia apurou o valor justo do instrumento financeiro até julho de 2015 e o saldo remanescente, já considerado como investimento em coligada, foi reduzido por provisão para desvalorização, de modo que o patrimônio líquido da Companhia foi diminuído em R$ 125,0 milhões e o dos acionistas não controladores em R$ 31,2 milhões. O saldo deste investimento em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 9,6 milhões. Até 31 de junho de 2016, a provisão para desvalorização é de R$ 38,0 milhões, composto pelo efeito negativo de R$ 39,1 milhões em resultado da equivalência patrimonial e de R$ 1,0 em despesa financeira, e pelo efeito positivo de R$ 2,1 milhões em receita financeira. Provisão para Contingências Regime de tributação de Ativos e Passivos Financeiros Setoriais Em 2017, a Copel Distribuição, reconheceu ajustes de períodos anteriores na conta de provisões relacionadas a litígios tributários devido à tributação dos Ativos e Passivos Financeiros Setoriais. O impacto desses ajustes representa, em 31 de dezembro de 2016, aumento de R$ 32,0 milhões na rubrica de provisões para litígios, no passivo não circulante, e aumento de R$ 10,9 milhões na rubrica de tributos diferidos, no ativo não circulante, de modo que o patrimônio líquido da Companhia foi diminuído em R$ 21,1 milhões. Reajuste tarifário da Copel Distribuição Por meio da Resolução Homologatória nº 2.255, de 20 de junho de 2017, a ANEEL homologou o reajuste tarifário da Copel Distribuição, com efeito médio de 5,85% a ser percebido pelos consumidores, conforme quadro a seguir: Item Reajuste (%) Inclusão dos componentes financeiros -0,73 Atualização da Parcela B 1,07 Atualização da Parcela A 2,78 Retirada dos componentes financeiros do processo tarifário anterior 2,73 Efeito médio 5,85 Tal reajuste foi aplicado integralmente às tarifas da Copel Distribuição a partir de 24 de junho de Adicionalmente, em 13 de junho de 2017, a Aneel retificou os valores da Base de Remuneração Líquida em R$ 30,0 milhões (passando de R$ 4.920,4 milhões para R$ 4.950,4 milhões) e a quota de depreciação em R$ 1,2 5

6 milhão (passando de R$ 337,5 milhões para R$ 338,7 milhões). Essa reconsideração se deve ao entendimento de que as multas comerciais aplicadas aos fornecedores em razão de atrasos e descumprimento contratual não compõem o custo de aquisição e, portanto, não podem ser consideradas como um benefício para compra, já que essas multas têm por finalidade ressarcir possíveis prejuízos. Receita Anual Permitida RAP 2017/2018 No dia 27 de junho, a Aneel homologou a Receita Anual Permitida RAP dos ativos de transmissão da Copel Geração e Transmissão para o ciclo 2017/2018, totalizando R$ 752,5 milhões, dos quais R$ 263,2 milhões correspondem à indenização da RBSE do contrato 060/2001. Os contratos de concessão pertencentes às SPEs Transmissora Sul Brasileira, Caiuá, Marumbi, Integração Maranhense, Matrinchã e Guaraciaba, passaram pela primeira revisão tarifária periódica. Mais detalhes no item 8.2. Receita Anual de Geração RAG 2017/2018 Por meio da Resolução Homologatória nº 2.265, de 4 de julho de 2017, a Aneel definiu as Receitas Anuais de Geração das usinas hidrelétricas em regime de cotas nos termos da Lei nº Com isso, a Copel GeT passa a receber uma RAG, relaciona à UHE Gov. Pedro V. Parigot de Souza (GPS), de R$ 114,1 milhões. Cabe destacar que, desde 1º de janeiro de 2017, 30% da garantia física da UHE GPS está disponível para venda pela Copel GeT. Copel Distribuição - MCSD Em julho de 2017, a Câmara de Comercialização de Energia CCEE divulgou o resultado do processamento para o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits MCSD de Energia Nova para o ano de A Copel Dis participou da oferta de redução dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEARs, obtendo a redução dos contratos em 332,3 MW médios para o período de julho a dezembro de Suplementação orçamentária O Conselho de Administração da Companhia aprovou, em sua 167ª Reunião Ordinária, realizada em 13 de Junho de 2017, uma suplementação orçamentária destinada ao programa de investimentos previstos para 2017, condicionada ao plano de captação proposto e ao efetivo ingresso de recursos financeiros. Essa suplementação tem como objetivo atender demandas regulatórias e prazos contratuais, de modo a preservar o fluxo de recursos previsto para tais empreendimentos. Com essa suplementação, o Capex previsto para 2017 passou a ser de R$ 2.877,5 milhões. Mais detalhes no item 5. 6

7 UHE Colíder Andamento da Obra O empreendimento está em fase final de construção, cerca de 93% das obras estão concluídas, incluindo: a barragem, o vertedouro, a tomada de água e a casa de força. Estão em andamento a fabricação de equipamentos e as montagens eletromecânicas da Usina, sendo que a primeira unidade geradora está em sua fase final de montagem. Em decorrência de atraso de fornecedores no cumprimento do cronograma de entrega de equipamentos, dos serviços de montagem eletromecânica e da construção da linha de transmissão associada à usina, o empreendimento sofreu impactos em seu cronograma, de modo que a entrada em operação comercial foi revisada. Dessa forma, a primeira unidade geradora está prevista para abril de 2018, enquanto que a última unidade geradora está prevista para entrar em operação em agosto de Entrada em operação Complexo Eólico Voltalia São Miguel do Gostoso I Em 17 de junho de 2017 os quatro parques eólicos que compõem o Complexo Eólico de São Miguel do Gostoso I (Copel 49,0% e Voltalia 51%), localizados no Rio Grande do Norte, foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com 108 MW de capacidade instalada e garantia física de 57,1 MW médios, o complexo estava apto a operar desde junho de 2015, época em que a construção do complexo foi finalizada. Deste então, o complexo recebia a receita total de remuneração, conforme previsto pelo leilão público, realizado em Ver mais detalhes no item 8. Entrada em operação LT Assis - Londrina Em agosto de 2017, entrou em operação a linha de transmissão Assis - Londrina (500 kv), empreendimento pertencente a Copel GeT. O circuito, que passa por sete municípios paranaenses e dois municípios paulistas, tem 120 km de extensão e permitirá maior intercâmbio de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, contribuindo com a segurança e a confiabilidade operacional do sistema elétrico nacional. O conjunto adiciona R$ 18,9 milhões à RAP da Copel GeT. Mais detalhes no item 8.2. Emissão de R$ 520,0 milhões em debêntures Copel Holding Em 28 de junho de 2017, a Copel Holding efetuou a 6ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, em série única, para a sua distribuição pública, com esforços restritos, nos termos da ICVM 476/2009, no montante total de R$ 520 milhões. Foram emitidas 52 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10,0 mil, com prazo de vencimento de dois anos e amortização em parcela única na data de vencimento. As debêntures serão remuneradas com juros correspondentes à variação de 117,0% das taxas médias diárias do DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia. Os recursos captados serão destinados para capital de giro e para investimentos da Emissora. 7

8 Emissão de R$ 220,0 milhões em debêntures de infraestrutura Copel Telecom Em 08 de agosto de 2017, a Copel Telecomunicações efetuou a sua 2ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, com esforços restritos, nos termos da ICVM 476/2009, no montante total de R$ 220,0 milhões destinado a projetos de infraestrutura com base na Lei /2011. Foram emitidas 220 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1,0 mil, com prazo de vencimento de cinco anos contados da data de emissão e amortização total em parcela única na data de vencimento. As debêntures serão remuneradas pelo IPCA + 5,4%. Os recursos captados serão destinados para investimentos da Emissora, conforme prevê a referida Lei. Copel Distribuição é eleita a melhor distribuidora do Brasil A Copel Distribuição foi eleita a melhor distribuidora de energia do Brasil na avaliação do cliente do Prêmio Abradee. A premiação, promovida pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), foi anunciada em 28 de junho de Esta é a sexta vez nos últimos sete anos que a Companhia conquista o primeiro lugar (2011, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017), sendo o quarto ano consecutivo. A Copel concorreu com empresas de distribuição de energia de todo o país e teve a maior nota no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP). O índice é calculado a partir de um questionário com uma centena de perguntas feitas a mais de 2 mil consumidores de todo o Paraná. O questionário avalia a empresa em cinco aspectos: fornecimento de energia, conta de luz, atendimento ao consumidor, imagem da empresa e comunicação com os clientes. A Copel ainda foi premiada na categoria Responsabilidade Social. Novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Companhia O Sr. Harry Françóia Júnior é o novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Companhia. O executivo é graduado em Direito pela PUC-PR e em Direito Contemporâneo pela Levin College of Low (University of Florida), possui pós graduação em Direito Administrativo, pela Universidade Federal de Santa Catarina, e em Direito Processual Civil, pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos (IBEJ). Ao longo de sua carreira, o Sr. Harry foi Diretor Administrativo e Secretário Geral da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, Vice-Presidente da Comissão de Sociedade de Advogados da OAB/PR, Vice-Presidente de Assuntos Políticos e Jurídicos da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), Membro das Comissões de Direito Ambiental e de Defesa do Consumidor da OAB/PR e Advogado na área de Direito empresarial com ênfase em Direito Societário e Tributário na Harry Françóia - Advogados Associados. Recentemente, ocupava o cargo de Diretor Adjunto da Copel Comercialização. 8

9 Novo diretor de Finanças da Copel Telecom O Sr. Rafael Moura de Oliveira é o novo diretor de Finanças da Copel Telecom. Graduado em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), o Sr. Rafael possui pós graduação em Prática de Contratos Internacionais, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e mestrado em Direito e Organizações Públicas e Privadas pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Ao longo de sua carreira, foi Liquidante do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), Diretor jurídico da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), Assessor Jurídico do Instituto Curitiba de Informática (ICI), Gerente Administrativo e Financeiro da Artefamol Indústria e Comércio de Artefatos e Móveis Ltda e Advogado na área de Direito Empresarial com atuação na área de elaboração e análise de contratos comerciais e de tecnologia na Losso, Malina Losso Advogados Associados. 9

10 2. Desempenho Econômico-Financeiro As análises a seguir referem-se ao segundo trimestre de 2017 e ao acumulado do primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de Receita Operacional No segundo trimestre de 2017, a receita operacional líquida totalizou R$ 3.173,2 milhões, apresentando uma redução de 16,7%, a qual é explicada, essencialmente, pela queda de 53,5% na linha disponibilidade da rede elétrica, proveniente do reconhecimento, no 2T16, da receita não recorrente de R$ 977,8 milhões referente a remensuração da RBSE. Comparando-se apenas as receitas recorrentes, a Copel teria registrado crescimento de 12,1% nas receitas operacionais líquidas no 2T17, resultado, principalmente, (a) do crescimento de 23,0% em suprimento de energia elétrica, decorrente da maior receita na CCEE, devido ao maior PLD médio no período (R$ 282,96/MWh no 2T17 ante R$ 60,15/MWh no 2T16) e ao maior volume de energia vendida no mercado de curto prazo por parte da Copel Distribuição, e (b) do resultado positivo de R$ 67,8 milhões em ativos e passivos financeiros setoriais, em função da elevação do risco hidrológico (GSF) e da devolução dos encargos referentes a Angra 3, ante o resultado negativo de R$ 795,1 milhões no 2T16. Destacam-se ainda as seguintes variações: (i) redução de 26,3% em fornecimento de energia elétrica, consequência da retração de 17,3% do mercado cativo da Copel Distribuição e da redução média de 12,9% aplicada às tarifas a partir de 24 de junho de 2016; (ii) aumento de 22,3% na receita de telecomunicações em virtude da ampliação do atendimento a novos clientes; (iii) crescimento de 4,5% em outras receitas operacionais, devido, principalmente, a receitas com arrendamentos e aluguéis e prestação de serviços de operação e manutenção; e (iv) queda de 1,7% na receita de distribuição de gás canalizado, em função da retração no consumo de gás natural, sobretudo no setor industrial, parcialmente compensado pelo reajuste nos preços de gás. R$ mil Demonstrativo da Receita 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Fornecimento de energia elétrica (26,3) (27,3) Suprimento de energia elétrica , ,3 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) (53,5) (25,6) Receita de construção (41,8) (31,0) Valor justo do ativo indenizável da concessão (884) (95,6) Receita de telecomunicações , ,1 Distribuição de gás canalizado (1,7) (3,1) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais ( ) ( ) - (80.184) ( ) (93,6) Outras receitas operacionais , ,0 Receita Operacional Líquida (16,7) (6,1) 10

11 No acumulado dos seis primeiros meses de 2017, a receita operacional líquida da Copel registou uma redução de 6,1%, consequência, principalmente, do reconhecimento da receita não recorrente de R$ 977,8 milhões referente a remensuração da RBSE no 2T16. Considerando apenas os itens recorrentes, a Companhia teria finalizado o semestre com crescimento de 6,3% na receita operacional líquida. 2.2 Custo e Despesa Operacional No 2T17, os custos e despesas operacionais cresceram de 13,3%, totalizando R$ 2.699,4 milhões. Esse resultado se deve, basicamente, (a) ao aumento de 27,0% nos custos com energia elétrica comprada para revenda, decorrente do maior risco hidrológico (GSF de 82,9% no 2T17 ante 89,2% no 2T16) e do maior PLD médio no período (R$ 282,96/MWh no 2T17 ante R$ 60,15/MWh no 2T16); (b) ao registro de R$ 98,5 milhões na linha provisões e reversões no 2T17, dos quais destacam-se (i) R$ 31,2 milhões referente ao impairment dos ativos do Complexo Eólico Bento Miguel, (ii) R$ 29,0 milhões a provisões líquidas de litígios trabalhistas, e (iii) R$ 25,7 milhões a créditos de liquidação duvidosa (PECLD), ante reversão líquida de R$ 64,0 milhões registrada no 2T16, consequência, principalmente, da reversão de R$ 193,4 milhões relativos ao processo que exigia o recolhimento de Cofins. R$ mil Energia Elétrica Comprada para Revenda 2T17 1T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR (3,4) (7,5) Itaipu Binacional , (4,1) Câmara de Comercialização de Energia - CCEE , ,3 Proinfa (10,1) (10,2) Contratos bilaterais , ,9 (-) PIS/Pasep e Cofins (77.089) (98.301) ( ) (25,9) ( ) ( ) (18,8) TOTAL , ,2 Destacam-se ainda as seguintes variações: (i) crescimento de 11,8% na linha de pessoal e administradores reflexo, principalmente, do reajuste salarial aplicado a partir de outubro de 2016 e da provisão de R$ 12,0 milhões para indenização por demissões voluntárias e aposentadoria referente à adesão de 59 funcionários ao PDI; (ii) registro de um custo adicional no valor de R$ 67,0 milhões na linha de custo de construção, consequência, principalmente, do aumento do Capex da linha de transmissão Araraquara-Taubaté; (iii) redução de 34,2% em encargos de uso da rede em razão, principalmente, da decisão da CCEE em repassar ao mercado o excedente de recursos acumulados na conta CONER - dada a perspectiva de alta do PLD ao longo de e do menor custo com encargo de energia de reserva (EER); 11

12 Encargos de uso da rede elétrica R$ mil 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Encargos de uso do sistema (2,6) ,1 Encargos de transporte de Itaipu , (1,7) Encargo de Energia de Reserva - EER ,0 Encargos dos serviços do sistema - ESS (18.293) (31,1) (-) PIS / Pasep e Cofins sobre encargos de uso da rede elétrica (14.973) (17.731) (22.469) (33,4) (32.704) (43.351) 23,2 TOTAL (34,2) (5,8) (iv) queda de 36,2% em outros custos e despesas operacionais motivada, principalmente, pela: (a) redução de R$ 21,1 milhões nos custos com compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, reflexo da menor geração de energia hidráulica no período (3.665 GWh no 2T17 ante GWh no 2T16); (b) recuperação de R$ 19,5 milhões em custos e despesas referentes a custo administrativo, faturas e tributos; e (c) ganho de R$ 15,4 milhões referentes a dividendos e JCP oriundos da Sanepar, em virtude da alteração do método de avaliação do investimento da Copel na Sanepar; parcialmente compensados pelo custo de R$ 28,2 milhões referentes à taxa estadual de controle e fiscalização do aproveitamento de recursos hídricos, instituída pela Lei Estadual nº /2016, que passou a ser devida a partir de 1º de janeiro de 2017; (v) aumento de 2,8% nos custos com gás natural e insumos para operação de gás, reflexo dos preços da cesta de óleos que determina o preço de aquisição do gás, parcialmente compensado pelo menor volume de gás adquirido no período; (vi) redução de 4,7% em serviços de terceiros, em função dos menores gastos com manutenção do sistema elétrico e com agentes autorizados e credenciados; e (vii) queda de 7,2% nos custos com planos previdenciário e assistencial, devido ao menor montante destinado ao plano pós emprego, motivado pela revisão das premissas que subsidiam o cálculo atuarial. R$ mil Custos e Despesas Operacionais 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Energia elétrica comprada para revenda , ,2 Encargos de uso da rede elétrica (34,2) (35,3) Pessoal e administradores , ,5 Planos previdenciário e assistencial (7,2) (7,0) Material (3,6) (10,7) Matéria-prima e insumos para produção de energia , (25,9) Gás natural e insumos para operação de gás , (15,0) Serviços de terceiros (4,7) (5,9) Depreciação e amortização , ,1 Provisões e reversões (64.245) ,1 Custo de construção (17,7) (6,6) Outros custos e despesas operacionais (36,2) (24,4) TOTAL , ,0 12

13 No primeiro semestre de 2017, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 5.207,1 milhões (aumento de 1%). Os motivos que mais impactaram esse resultado foram (a) aumento de 7,2% com compra de energia elétrica para revenda, ocasionado pelo maior PLD; (b) provisão de R$ 197,2 milhões ante R$ 56,8 milhões no 1S16; e (c) aumento de 11,5% com pessoal e administradores, originado, principalmente, pelo reajuste salarial aplicado a partir de outubro de 2016 e da provisão de R$ 19,2 milhões para indenização por demissões voluntárias e aposentadoria referente à adesão de 103 funcionários ao PDI. Tais eventos foram parcialmente compensados pela redução de 35,3% em encargos de uso da rede, reflexo, principalmente, do menor despacho térmico fora da ordem de mérito. 2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial O resultado de equivalência patrimonial demonstra os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da Copel e é apresentado na tabela abaixo. Empresa R$ mil 2T17 1T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Empreendimentos controlados em conjunto , ,8 Dominó Holdings S.A. 85 (629) (99,3) (544) Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A (84,4) (74,7) Paraná Gás Exploração e Produção S.A. (3) (19) (5) (40,0) (22) (26) (15,4) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A (50,9) (47,1) Marumbi Transmissora de Energia S.A , (24,8) Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A , ,3 Caiuá Transmissora de Energia S.A. (83) (13,6) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. (669) ,9 Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A , ,9 Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A , ,5 Paranaíba Transmissora de Energia S.A , ,2 Mata de Santa Genebra Transmissão S.A (707) (3.241) - Cantareira Transmissora de Energia S.A. 194 (1.319) (8) - (1.125) Coligadas (15.288) (1.129) - Cia. de Saneamento do Paraná - Sanepar¹ Dona Francisca Energética S.A , (8,5) Foz do Chopim Energética Ltda (33,0) (19,3) Outras² 4 23 (36.974) - 27 (39.381) - TOTAL , ,5 ¹ Foi contabilizada equivalência patrimonial até Em decorrência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings, o Acordo de Acionistas, celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings, foi automaticamente extinto. Com a extinção desse acordo, a partir de dezembro de 2016, a Copel deixou de classificar o seu investimento na Sanepar como coligada e passou a classificá-lo como ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais é registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo. ² Inclui Carbocampel S.A., Copel Amec S/C Ltda, Escoelectric Ltda, Dois Saltos Ltda e GBX Tietê II Empreendimentos Participações S.A. 13

14 2.4 LAJIDA No 2T17, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 707,2 milhões, 56,3% menor que os R$ 1.618,5 milhões registrados no 2T16, queda que é justificada pelo reconhecimento, no 2T16, de R$ 977,8 milhões referentes a remensuração da RBSE. Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o Lajida ajustado seria 58,1% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, explicado basicamente pelo resultado do 4º. Ciclo de Revisão Tarifária da Copel Distribuição e pelo maior PLD no período. A tabela a seguir apresenta os itens considerados no cálculo do Lajida ajustado. R$ milhões LAJIDA Ajustado 2T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4) LAJIDA 707, ,5 (56,3) 1.713, ,8 (20,5) (-)/+ Remensuração do ativo financeiro RBSE - (977,8) - (183,0) (977,8) (81,3) (-) Reversão de provisão para litígio - Cofins - (193,4) - - (193,4) - LAJIDA Ajustado 707,2 447,3 58, ,3 982,6 55,7 2.5 Resultado Financeiro No 2T17, as receitas financeiras totalizaram R$ 135,2 milhões, queda de 59,5%, ante os R$ 333,6 milhões registrados no 2T16, decorrente, principalmente, da menor renda de aplicações financeiras, reflexo da queda da taxa Selic (média de 10,9% a.a. no 2T17 ante 14,15% a.a. no 2T16), da menor renda e variação monetária sobre repasse CRC, em função do menor IGP-DI no período (negativo em 2,71% no 2T17 ante 3,12% positivo no 2T16), e do menor saldo relacionado a acréscimos moratórios sobre faturas de energia. As despesas financeiras totalizaram R$ 397,5 milhões, saldo 24,4% maior que o registrado no 2T16, refletindo, principalmente, a maior variação monetária sobre repasse CRC, a maior variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu e outras despesas financeiras. A tabela a seguir demonstra essas variações e o resultado financeiro. 14

15 R$ mil 2T17 1T17 2T16 Var% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receitas Financeiras (59,5) (44,6) Renda e variação monetária sobre repasse CRC (61,3) (53,1) Renda de aplicações financeiras mantidas para negociação (79,4) (46,5) Acréscimos moratórios sobre faturas de energia (25,4) (21,7) Renda de aplicações financeiras disponíveis para venda , ,9 Variação monetária e ajuste a valor presente sobre contas a pagar vinculadas à concessão Remuneração de ativos e passivos setoriais (12,2) (24,2) Variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu (71,4) Outras receitas financeiras (83,1) (67,4) Despesas Financeiras ( ) ( ) ( ) 24,4 ( ) ( ) 3,7 Variação monetária, cambial e encargos da dívida ( ) ( ) ( ) (1,0) ( ) ( ) 6,0 Variação monetária e reversão de juros sobre contas a pagar vinculadas à concessão - UBP (14.522) (18.361) (21.916) (33,7) (32.883) (57.651) (43,0) Variação Cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu (8.348) - (46) - (8.348) (10.579) (21,1) Remuneração de ativos e passivos setoriais (6.882) - (18.700) (63,2) (6.882) (20.348) (66,2) Juros sobre P&D e PEE (8.924) (10.592) (10.372) (14,0) (19.516) (19.974) (2,3) Variação monetária sobre repasse CRC (41.052) (5.779) - - (46.831) - - Outras despesas financeiras (62.820) (12.790) (10.869) 478,0 (75.610) (85.508) (11,6) Resultado Financeiro ( ) ( ) ( ) ( ) 176,2 2.6 Lucro Líquido Consolidado No 2T17, a Copel registrou lucro líquido de R$ 151,0 milhões, 84,3% inferior aos R$ 959,4 milhões registrados no mesmo período de Essa queda é amplamente explicada pelo registro de não recorrentes no 2T16 (reconhecimento da remensuração do fluxo de caixa da RBSE e registro de reversão de provisões). 15

16 2.7 Demonstração do Resultado Consolidado DRE Demonstração do Resultado R$ mil 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (16,7) (6,1) Fornecimento de energia elétrica (26,3) (27,3) Suprimento de energia elétrica , ,3 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) (53,5) (25,6) Receita de construção (41,8) (31,0) Valor justo do ativo indenizável da concessão (884) (95,6) Receita de Telecomunicações , ,1 Distribuição de gás canalizado (1,7) (3,1) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais ( ) ( ) - (80.184) ( ) (93,6) Outras receitas operacionais , ,0 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ( ) ( ) ( ) 13,3 ( ) ( ) 1,0 Energia elétrica comprada para revenda ( ) ( ) ( ) 27,0 ( ) ( ) 7,2 Encargos de uso da rede elétrica ( ) ( ) ( ) (34,2) ( ) ( ) (35,3) Pessoal e administradores ( ) ( ) ( ) 11,8 ( ) ( ) 11,5 Planos previdenciário e assistencial (58.016) (59.138) (62.520) (7,2) ( ) ( ) (7,0) Material (19.588) (19.371) (20.329) (3,6) (38.959) (43.644) (10,7) Matéria-prima e insumos para produção de energia (8.427) (5.061) (7.718) 9,2 (13.488) (18.212) (25,9) Gás natural e insumos para operação de gás (87.496) (82.339) (85.114) 2,8 ( ) ( ) (15,0) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) (4,7) ( ) ( ) (5,9) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) 6,0 ( ) ( ) 4,1 Provisões e reversões (98.526) (98.699) ( ) (56.816) 247,1 Custo de construção ( ) ( ) ( ) (17,7) ( ) ( ) (6,6) Outros custos e despesas operacionais (73.378) ( ) ( ) (36,2) ( ) ( ) (24,4) RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL , ,5 LUCRO ANTES DO RESULTADO FIN. E TRIBUTOS (63,8) (25,3) RESULTADO FINANCEIRO ( ) ( ) ( ) ( ) 176,2 Receitas financeiras (59,5) (44,6) Despesas financeiras ( ) ( ) ( ) 24,4 ( ) ( ) 3,7 LUCRO OPERACIONAL (82,1) (43,8) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ( ) ( ) ( ) (78,0) ( ) ( ) (35,2) Imposto de Renda e Contribuição Social ( ) ( ) ( ) (41,1) ( ) ( ) (43,7) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (56.600) ( ) - (33.506) LUCRO LÍQUIDO (84,3) (48,1) Atribuído aos acionistas da empresa controladora (85,5) (49,8) Atribuído aos acionistas não controladores (3.819) (1.402) - LAJIDA (56,3) (20,5) 16

17 3. Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial A seguir descrevemos as principais contas e variações observadas no Balanço Patrimonial em relação a dezembro de Informações adicionais podem ser obtidas nas Notas Explicativas de nossa ITR. 3.1 Principais Contas Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários Em 30 de junho de 2017, as disponibilidades das subsidiárias integrais e controladas da Copel (caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) totalizaram R$ 1.763,3 milhões, montante 27,1% superior aos R$ 1.386,9 milhões registrados em dezembro de Tais recursos estavam aplicados, majoritariamente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e operações compromissadas. As aplicações foram remuneradas, em média, à taxa de variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) do período. Repasse CRC ao Estado do Paraná Por meio do quarto termo aditivo, assinado em 21 de janeiro de 2005, a Companhia renegociou com o Governo do Estado do Paraná o saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC) em 31 de dezembro de 2004, no montante de R$ 1.197,4 milhões, em 244 prestações mensais recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do IGP-DI e juros de 6,65% a.a. O vencimento da primeira parcela ocorreu em 30 de janeiro de 2005 e as demais têm vencimentos subsequentes e consecutivos até abril de Conforme solicitação do Estado do Paraná, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, condicionada à anuência do Ministério da Fazenda, está em andamento a Novação do Termo de Ajuste da CRC, que contempla, no período de abril a dezembro de 2016, a carência total dos pagamentos e, de janeiro a dezembro de 2017, somente a carência do valor principal, porém com pagamentos dos juros mensais. As demais cláusulas do contrato serão mantidas. A partir de janeiro de 2017, o Estado do Paraná retomou o pagamento referente às parcelas mensais de juros. Contudo, visto que o Ministério da Fazenda ainda não anuiu à referida Novação e de acordo com os termos vigentes no contrato, a Companhia reteve os dividendos devidos ao Estado do Paraná até a obtenção da referida anuência. O saldo atual da CRC é de R$ 1.483,4 milhões. Outros investimento temporários O Acordo de Acionistas celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings foi extinto, retirando da Dominó Holdings a influência significativa sobre seu investimento na Sanepar. Isso ocorreu como consequência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings. Dado esse fato, o investimento da Sanepar deixou de ser classificado como coligada e passou a ser considerado um ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais é 17

18 registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo. Em 30 de junho de 2017, o saldo dessa conta totalizou R$ 487,0 milhões, sendo R$ 473,1 milhões referente ao investimento da Copel na Sanepar. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais A partir de 31 de dezembro de 2014, a Copel Distribuição passou a reconhecer os ativos e/ou passivos financeiros setoriais em suas demonstrações contábeis em decorrência da alteração no contrato de concessão, que garante que os valores residuais de itens da Parcela A e outros componentes financeiros não recuperados ou devolvidos via tarifa serão incorporados, ou descontados, no cálculo da indenização de ativos não amortizados ao término da concessão. Em 30 de junho de 2017, a Companhia possuía saldo de R$ 463,3 milhões em passivos financeiros setoriais. Mais detalhes em nossa ITR (NE nº 9). Contas a Receber Vinculadas à Concessão Essa conta refere-se a créditos a receber relacionados aos contratos de concessão da atividade de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os montantes são relativos (a) à bonificação de outorga paga em virtude do leilão envolvendo a Usina Governador Parigot de Souza - UHE GPS, arrematada pela Copel GeT em 25 de novembro de 2015 (R$ 599,3 milhões), (b) aos investimentos em infraestrutura e remuneração financeira que não foram ou não serão recuperados por meio da tarifa e/ou da RAP até o vencimento da concessão (R$ 2.024,1 milhões), (c) aos valores a receber dos ativos de transmissão de energia elétrica da Rede Básica do Sistema Existente - RBSE e das instalações de conexão e Demais Instalações de Transmissão - RPC, em decorrência do reconhecimento dos efeitos da Portaria MME n 120 e da homologação, por parte da Aneel, do resultado da fiscalização do laudo de avaliação desses ativos (R$ 1.467,8 milhões) e (d) ao contrato de concessão de distribuição de gás Compagas (R$ 96,0 milhões). Em 30 de junho de 2017, o saldo da conta totalizou R$ 4.187,2 milhões. Mais detalhes em nossa ITR (NE n 10). Contas a Receber Vinculadas à Indenização da Concessão Essa conta refere-se ao residual dos ativos de geração que tiveram a concessão vencida em 2015 (UHE Rio dos Patos, UHE GPS e UHE Mourão I). Em 30 de junho de 2017, o montante registrado nessa conta era de R$ 67,6 milhões. Mais detalhes em nossa ITR (NE nº 11). Investimento, Imobilizado e Intangível O saldo na conta investimentos apresentou aumento de 7,2% até 30 de junho de 2017, reflexo da equivalência patrimonial e dos aportes registrados no período. A conta imobilizado cresceu 3,8% em função da entrada de novos ativos, conforme o programa de investimentos da Companhia, líquido da cota de depreciação do período. Já a conta intangível apresentou crescimento de 1,0% devido aos investimentos em novos ativos realizados no período. 18

19 3.2 Balanço Patrimonial - Ativo R$ mil Ativo jun/17 dez/16 Var.% (1) (2) (1/2) CIRCULANTE ,1 Caixa e equivalentes de caixa ,0 Títulos e Valores Mobiliários (58,1) Cauções e depósitos vinculados ,0 Clientes ,6 Dividendos a receber (23,8) Repasse CRC ao Estado do Paraná Contas a receber vinculadas à concessão ,3 Outros créditos ,4 Estoques (7,5) Imposto de Renda e Contribuição Social ,5 Outros tributos correntes a recuperar ,4 Despesas antecipadas (9,1) Partes Relacionadas ,0 NÃO CIRCULANTE ,7 Realizável a Longo Prazo ,7 Títulos e Valores Mobiliários ,8 Outros investimentos temporários ,3 Cauções e depósitos vinculados ,6 Clientes ,5 Repasse CRC ao Estado do Paraná (7,9) Depósitos judiciais (10,4) Contas a receber vinculadas à concessão ,7 Contas a receber vinculadas à indenização da concessão ,3 Outros créditos ,6 Imposto de renda e contribuição social (6,1) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ,9 Outros tributos correntes a recuperar (12,2) Despesas antecipadas (20,1) Partes Relacionadas (8,1) Investimentos ,2 Imobilizado ,8 Intangível ,0 TOTAL ,3 19

20 3.3 Endividamento Dívida Bruta O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 9.471,7 milhões em 30 de junho de 2017, aumento de 7,2% em comparação com os R$ 8.837,1 milhões registrados em 2016 e decorre, principalmente, da 6ª emissão de debêntures da Copel Holding, no valor de R$ 520,0 milhões. Em 30 de junho de 2017, o endividamento bruto da Companhia representava 61,8% do patrimônio líquido consolidado, o qual era de R$ ,6 milhões, equivalente a R$ 55,97 por ação (Valor Patrimonial por Ação VPA). A composição dos saldos de empréstimos, financiamentos e debêntures está demonstrada na tabela a seguir: Total R$ mil Composição % Eletrobras - COPEL ,4 FINEP ,2 Moeda Nacional BNDES ,2 Banco do Brasil S/A e outros ,9 Debêntures e Notas Promissórias ,3 Total ,1 Moeda Estrangeira Tesouro Nacional ,9 Total ,9 TOTAL ,0 A seguir demonstramos o vencimento das parcelas dos empréstimos, financiamentos e debêntures: Curto Prazo Longo Prazo jul/17 - jun/18 jul/18 - dez/ A partir de 2023 Total R$ mil Moeda Nacional Moeda Estrangeira TOTAL

21 Avais e Garantias Até 30 de junho de 2017, a Companhia concedeu R$ 1.492,3 milhões em avais e garantias, conforme tabela a seguir. R$ mil Avais e Garantias¹ jun/17 dez/16 jun/16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A (2,2) (3,1) Caiuá Transmissora de Energia S.A (4,1) (7,8) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A (4,6) (8,1) Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A (1,7) 23,5 Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A (1,8) (5,1) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A Mata de Santa Genebra Transmissão S.A ,6 4,9 Paranaíba Transmissora de Energia S.A ,6 17,7 Marumbi Transmissora de Energia S.A Cantareira Transmissora de Energia S.A ,4 - Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A (5,8) (9,3) TOTAL ,7 16,4 ¹ Proporcional à participação da Copel nos empreendimentos. A dívida líquida consolidada da Copel (empréstimos, financiamentos, debêntures, avais e garantias, menos disponibilidades) e a relação Dívida Líquida/Lajida são demonstradas no gráfico a seguir: Dívida Líquida/LAJIDA¹ (R$ milhões) , S17 3,7 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 (0,5) (1,0) Avais e Garantias Dívida Líquida/LAJIDA² Dívida Líquida² Dívida Líquida/LAJIDA³ ¹ LAJIDA 12 meses ² Não considera avais e garantias ³ Considera avais e garantias S17 R$ mil Dívida Líquida Total¹ ¹ Considera avais, garantias e cauções. 21

22 Dívida por Subsidiária A tabela a seguir apresenta a dívida bruta e a dívida líquida das subsidiárias: R$ mil GeT DIS Telecom Holding Outras Total Dívida Total Avais e Garantias Disponibilidade Dívida Líquida Contas a pagar vinculadas à concessão Utilização do Bem Público Refere-se aos encargos de outorga de concessão pela Utilização do Bem Público (UBP) incorridos a partir da assinatura do contrato de concessão do empreendimento até a data final da concessão. R$ mil Mauá Colíder Baixo Iguaçu PCHs¹ Elejor Total ¹Referente às PCHs Cavernoso, Apucaraninha, Chaminé e Derivação Rio Jordão. Provisões para Litígios A Companhia responde por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração da Copel, fundamentada na opinião de seus assessores legais, mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é considerada provável. Os saldos das provisões para litígios são os seguintes: R$ mil Perdas Prováveis - Consolidado jun/17 dez/16 Var % (1) (2) (1/2) Fiscais (13,5) Trabalhistas ,5 Benefícios a Empregados (9,3) Cíveis ,1 Cíveis e direito administrativo ,7 Servidões de passagem ,2 Desapropriações e patrimoniais ,3 Consumidores ,0 Ambientais (14,0) Regulatórias (1,5) TOTAL ,0 As causas classificadas como perdas possíveis, estimadas pela Companhia e suas controladas, totalizaram R$ 2.572,3 milhões ao final de junho de 2017, montante 0,5% maior que o registrado em dezembro de 2016 (R$ 2.559,9 milhões). As perdas estão compostas por ações das seguintes naturezas: fiscais (R$ 808,8 milhões); regulatórias (R$ 788,5 milhões); cíveis (R$ 598,1 milhões); trabalhistas (R$ 355,2 milhões); e benefícios a empregados (R$ 21,8 milhões). 22

23 3.4 Balanço Patrimonial - Passivo R$ mil Passivo jun/17 dez/16 Var.% (1) (2) (1/2) CIRCULANTE ,5 Obrigações sociais e trabalhistas ,8 Fornecedores ,7 Imposto de renda e contribuição social ,0 Outras obrigações fiscais (7,3) Empréstimos, financiamentos e debêntures ,3 Dividendo mínimo obrigatório a pagar ,7 Benefícios pós-emprego ,3 Encargos do consumidor a recolher ,6 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética (15,8) Contas a pagar vinculadas à concessão (6,7) Passivos financeiros setoriais líquidos ,4 Outras contas a pagar (37,3) NÃO CIRCULANTE ,1 Fornecedores Imposto de renda e contribuição social diferidos ,9 Outras Obrigações fiscais ,4 Empréstimos, financiamentos e debêntures ,6 Benefícios pós-emprego ,4 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética ,2 Contas a pagar vinculadas à concessão (1,9) Passivos financeiros setoriais líquidos (43,5) Outras contas a pagar ,5 Provisões para litígios ,0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,3 Atribuível aos acionistas da empresa controladora ,2 Capital Social Ajustes de avaliação patrimonial (3,3) Reserva legal Reserva de retenção de lucros (4,5) Lucros acumulados Atribuível aos acionistas não controladores ,6 TOTAL ,3 23

24 4. Desempenho das Principais Empresas 4.1 Copel Geração e Transmissão No 2T17, a receita operacional da Copel GeT caiu 55,4%, totalizando R$ 782,7 milhões, resultado, principalmente, da redução de 87,9% na receita de disponibilidade da rede elétrica (TUST), proveniente do reconhecimento, no 2T16, da receita não recorrente de R$ 977,8 milhões referente a remensuração da RBSE. Em contrapartida, as receitas de suprimento e de fornecimento de energia elétrica apresentaram crescimento de 7,5% cada uma, refletindo o reajuste aplicado aos contratos e o maior PLD médio (R$ 282,96/MWh no 2T17 ante R$ 60,15/MWh no 2T16). Os custos e despesas operacionais apresentaram uma redução de 6,5% no 2T17, fechando o trimestre em R$ 411,6 milhões frente aos R$ 440,4 milhões registrados no 2T16. Este melhor desempenho é resultado, sobretudo, (a) da redução em 51,6% das despesas com compra de energia elétrica para revenda (R$ 12,1 milhões no 2T17 contra R$ 25,0 milhões no 2T16), dado que no 2T17 a Copel GeT possuía mais energia descontratada do que no mesmo período do ano anterior (386 MW médios ante 252 MW médios no 2T16), parcialmente compensado pelo menor GSF (82,9% no 2T17 ante 89,2% no 2T16), e (b) pela redução de 58% no registro de provisões, especialmente nas provisões para litígios cíveis e trabalhistas (R$ 7,9 milhões no 2T17 ante R$ 17,8 milhões no 2T16) e litígios de desapropriação (R$ 0,1 milhão no 2T17 ante R$ 4,0 milhões no 2T16). A queda nos custos e despesas operacionais foi parcialmente compensada pelo (a) registro de custo adicional no valor de R$ 67,0 milhões na linha de custo de construção em decorrência, principalmente, do aumento do capex relacionado à linha de transmissão Araraquara II Taubaté, (b) aumento de 12,9% em encargos de uso da rede elétrica, devido a entrada em operação de novos ativos de transmissão e ao reajuste da RAP aplicado em julho de 2016, e (c) aumento de 12,0% em pessoal e administradores, resultado do reajuste aplicado aos salários a partir de outubro de 2016 e do registro de R$ 1,9 milhão para provisão para demissões voluntárias, referente à adesão de 11 funcionários entre abril e junho de O resultado de equivalência patrimonial foi negativo em R$ 20,8 milhões ante a um valor positivo de R$ 3,7 milhões no 2T16. Esse resultado foi impactado, sobremaneira, pelo resultado negativo de R$ 23,0 milhões da UEG Araucária e pelo reconhecimento de R$ 31,2 milhões em impairment relacionado ao Complexo Eólico Bento Miguel. No 2T17 a Copel GeT apresentou lucro líquido de R$ 146,9 milhões e Lajida de R$ 419,2 milhões. 24

25 Principais Indicadores 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 782, , ,1 (55,4) 1.856, ,9 (25,9) Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (411,6) (433,2) (440,4) (6,5) (844,8) (831,2) 1,6 Resultado Operacional (R$ milhões) 231,7 514, ,1 (81,2) 746, ,6 (49,2) Lucro Líquido (R$ milhões) 146,9 343,0 816,3 (82,0) 489,8 981,0 (50,1) LAJIDA (R$ milhões) 419,2 713, ,3 (69,7) 1.133, ,4 (38,3) Margem Operacional 29,6% 48,0% 70,3% (57,9) 40,2% 58,7% (31,5) Margem Líquida 18,8% 31,9% 46,6% (59,7) 26,4% 39,2% (32,6) Margem LAJIDA 53,6% 66,5% 78,8% (32,1) 61,0% 73,4% (16,8) Programa de Investimento (R$ milhões) 230,3 273,0 508,8 (54,7) 503, ,1 (55,0) Nos seis primeiros meses de 2017, a Copel GeT registrou uma receita operacional de R$ 1.856,2 milhões, redução de 25,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto que os custos e despesas operacionais apresentaram um aumento de 1,6%, totalizando R$ 844,8 milhões no período. O lucro líquido atingiu R$ 489,8 milhões e o Lajida totalizou R$ 1.133,1 milhões, redução, respectivamente, de 50,1% e 38,3% em relação ao verificado no primeiro semestre de Copel Geração e Transmissão - LAJIDA Ajustado Desconsiderando os efeitos não recorrentes do período, o Lajida da Copel Geração e Transmissão seria 3,6% maior que o resultado ajustado do mesmo período de LAJIDA Ajustado R$ milhões 2T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4) LAJIDA 419, ,3 (69,7) 1.133, ,4 (38,3) (-)/+ Remensuração do ativo financeiro RBSE - (977,8) - (183,0) (977,8) (81,3) LAJIDA Ajustado 419,2 404,5 3,6 950,1 859,6 10,5 4.2 Copel Distribuição No segundo trimestre de 2017, a receita operacional da Copel Distribuição aumentou 17,2%, alcançando R$ 2.160,7 milhões. Esse resultado é consequência, principalmente, do resultado positivo de R$ 67,8 milhões em ativos e passivos financeiros setoriais ante R$ 727,3 milhões negativos registrados no 2T16. Ademais, a receita operacional da subsidiária também foi impactada positivamente pelo aumento de 81,9% da receita de suprimento de energia elétrica (R$ 243,8 milhões no 2T17 contra R$ 134,1 milhões no 2T16), decorrente do maior volume de energia vendida no curto prazo (1.016 GWh no 2T17 frente aos 642 GWh no 2T16) e do maior PLD médio (R$ 282,96/MWh no 2T17 frente a R$ 60,15/MWh no 2T16). Tal aumento foi parcialmente compensado pela (a) redução de 31,5% na receita de fornecimento de energia elétrica, reflexo da queda de 17,3% no mercado cativo, devido a migração de consumidores para o mercado livre, e da redução média de 12,9% aplicada às tarifas a partir de 24 de junho de 2016; (b) diminuição da conta valor justo do ativo indenizável da concessão, efeito do resultado do 4º Ciclo de Revisão tarifária da Copel Distribuição em junho de 2016, o qual gerou o registro de R$ 113,1 milhões no 2T16 contra R$ 1,3 milhão no 25

26 2T17, e (c) queda de 4,5% na receita de disponibilidade da rede elétrica (TUSD), explicada pelo resultado do 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, de junho de 2016, o qual reduziu em 5,16% a TUSD. Os custos e despesas operacionais apresentaram aumento de 6,6%, alcançando R$ 2.098,1 milhões no 2T17 e retratam, sobretudo, o crescimento de 24,4% nos custos com energia elétrica para revenda, em função, principalmente, dos custos gerados pelo maior risco hidrológico do período (GSF de 82,9% no 2T17 ante 89,2% no 2T16) e do aumento de 9,4% nos custos com pessoal e administradores, reflexo do reajuste salarial praticado em outubro de 2016 e da provisão para demissões voluntárias no montante de R$ 5,6 milhões, referente a adesão de 34 empregados no 2T17. O aumento nos custos e despesas operacionais foi parcialmente compensado (a) pela redução de 49,3% nos encargos de uso da rede, em razão, principalmente, da decisão da CCEE em repassar ao mercado o excedente de recursos acumulados na conta CONER, dada a perspectiva de alta do PLD ao longo de 2017, e do menor custo com encargo de energia de reserva (EER); (b) pelo registro de R$ 54,4 milhões em provisões e reversões (ante R$ 106,3 milhões no 2T16), composto por R$ 24,2 milhões relativos a litígios trabalhistas, R$ 22,8 milhões relacionados a PECLD e R$ 7,4 milhões de litígios cíveis e administrativos, regulatórios, tributários e ambientais. O resultado financeiro encerrou o trimestre em R$ 39,4 milhões negativos, ante R$ 26,1 milhões positivos no 2T16. Com isso, a Copel Distribuição registrou lucro líquido de R$ 7,9 milhões e Lajida de R$ 134,9 milhões no 2T17. Principais Indicadores 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 2.160, , ,5 17, , ,4 6,0 Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (2.098,1) (1.882,1) (1.968,4) 6,6 (3.980,1) (4.140,6) (3,9) Resultado Operacional (R$ milhões) 23,2 138,0 (98,8) - 161,2 (155,7) - Lucro Líquido (R$ milhões) 7,9 71,3 (64,2) - 79,2 (103,4) - LAJIDA (R$ milhões) 134,9 193,2 (56,0) - 328,1 (76,0) - Margem Operacional 1,1% 6,9% - - 3,9% - - Margem Líquida 0,4% 3,6% - - 1,9% - - Margem LAJIDA 6,2% 9,6% - - 7,9% - - Programa de Investimento (R$ milhões) 148,7 134,3 186,3 (20,2) 283,0 343,9 (17,7) Nos seis primeiros meses de 2017, a Copel Distribuição registrou receita líquida de R$ 4.165,0 milhões, aumento de 6,0% em relação ao mesmo período de Os custos e despesas operacionais apresentaram redução de 3,9%, atingindo R$ 3.980,1 milhões até junho de Com isso, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 79,2 milhões contra um prejuízo de R$ 103,4 milhões no mesmo período de O Lajida foi positivo em R$ 328,1 milhões, ante um Lajida negativo de R$ 76,0 milhões registrado até junho de A melhora nos números no primeiro semestre de 2017 foi reflexo, especialmente, do resultado do 4º Ciclo de Revisão Tarifária, do crescimento de 2,0% no mercado fio e do menor saldo em provisões. Nos últimos 12 meses, período correspondente ao 1º ano após o resultado do 4º Ciclo Tarifário da Copel Distribuição, o Lajida foi de R$ 520,7 milhões. 26

27 4.3 Copel Telecomunicações A receita operacional da Copel Telecomunicações atingiu R$ 93,1 milhões no 2T17, crescimento de 18,8%, e reflete, principalmente, a ampliação da área de atuação e do atendimento a novos clientes. Os custos e despesas operacionais aumentaram 21,9%, alcançando R$ 65,9 milhões. Esse aumento foi influenciado, principalmente, (a) pelo crescimento de 48,8% nos custos com serviços de terceiros, os quais são necessários para a ampliação da área de atuação; (b) pelo aumento de 45,3% de outros custos e despesas operacionais, principalmente devido aos maiores custos com propaganda e publicidade ; e (c) pelo aumento de 11,3% nos custos com pessoal e administradores, como consequência do reajuste salarial aplicado em outubro de O lucro líquido do período cresceu 5,9%, totalizando R$ 15,6 milhões, enquanto que o Lajida avançou 12,3%, resultando em R$ 36,9 milhões. Principais Indicadores 2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 93,1 87,7 78,4 18,8 180,8 156,5 15,6 Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (65,9) (65,5) (54,1) 21,9 (131,5) (111,5) 17,9 Resultado Operacional (R$ milhões) 23,4 17,1 22,0 6,4 40,5 38,6 4,8 Lucro Líquido (R$ milhões) 15,6 11,5 14,8 5,9 27,2 25,9 4,7 LAJIDA (R$ milhões) 36,9 31,5 32,8 12,3 68,4 61,9 10,5 Margem Operacional 25,1% 19,5% 28,0% (10,4) 22,4% 24,7% (9,3) Margem Líquida 16,8% 13,1% 18,8% (10,8) 15,0% 16,6% (9,4) Margem LAJIDA 39,6% 35,9% 41,9% (5,5) 37,8% 39,5% (4,4) Programa de Investimento (R$ milhões) 62,8 40,2 37,0 69,7 103,0 63,3 62,7 Até junho de 2017 a Copel Telecom registrou crescimento de 15,6% na receita operacional em comparação com o mesmo período de 2016, totalizando R$ 180,8 milhões. Já os custos e despesas operacionais atingiram R$ 131,5 milhões, aumento de 17,9% no período. A Copel Telecom apresentou lucro líquido de R$ 27,2 milhões no primeiro semestre de 2017, 4,7% maior que o registrado no mesmo período de 2016 (R$ 25,9 milhões), enquanto que o Lajida apresentou crescimento de 10,5% no período, totalizando R$ 68,4 milhões. 27

28 4.4 Informações Contábeis Na tabela a seguir apresentamos informações contábeis de 30 de junho de 2017 referentes às principais participações da Copel: Participações - Jun/17 Controladas (Consolida com Copel) Ativo Total Patrimônio Líquido¹ Rec. Oper. Líquida Lucro Líquido Companhia Paranaense de Gás - Compagás Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A UEG Araucária Ltda (46.996) Controladas em Conjunto (Equivalência Patrimonial) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A Caiuá Transmissora de Energia S.A Cantareira Transmissora S.A (2.296) Dominó Holdings S.A (1.108) Guaraciaba Transmissora de Energia (TP Sul) S.A Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A Marumbi Transmissora de Energia S.A Mata de Santa Genebra Transmissão S.A Matrinchã Transmissora de Energia (TP Norte) S.A Paranaíba Transmissora de Energia S.A Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A Coligadas (Equivalência Patrimonial)² Dona Francisca Energética S.A Foz do Chopim Energética Ltda ¹ Dados ajustados às práticas da COPEL. ² A partir do 4T16 a Sanepar passou a ser classificada como Ativo Financeiro. R$ mil 28

29 5. Programa de Investimentos A tabela a seguir apresenta o programa de investimentos realizado no 1S17. Subsidiária / SPE Realizado 2T17 Realizado 1S17 R$ milhões Previsto 2017¹ Original Revisado Copel Geração e Transmissão 230,3 503,3 570, ,5 UHE Colíder 2 44,5 50,9 24,1 125,3 UHE Baixo Iguaçu 2 50,9 98,7 20,5 253,1 LT Araraquara / Taubaté 34,0 111,3 137,9 137,9 LT Foz do Chopim - Realeza 0,5 2,9 9,5 9,5 LT Assis - Londrina 11,9 24,6 20,4 20,4 LT Curitiba Leste / Blumenau 6,4 9,8 32,1 32,1 Mata de Santa Genebra Transmissão 3 48,1 151,8 101,1 176,9 Cantareira Transmissora 2 23,0 23,0-42,6 Paranaíba Transmissora 2-2,1-2,1 Outros 11,0 28,3 224,7 224,6 Copel Distribuição 148,7 283,0 629,6 649,2 Copel Telecomunicações 62,8 103,0 164,3 214,3 Copel Comercialização - - 0,2 0,2 Copel Renováveis - - 1,5 1,5 Holding - - 1,6 1,6 Cutia Empreendimentos Eólicos 200,0 340,0 638,6 967,5 Outras Participações ,8 18,7 TOTAL 641, , , ,5 1 Orçamento de capital originalmente aprovado pelo Conselho de Administração. Não considera apropriação de mão de obra própria, encargos e outros. 2 CAPEX previsto em revisão. 3 Referente à participação da Copel nos Empreendimentos. 4 Inclui Paraná Gás, Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações entre outros. 6. Mercado de Energia e Tarifas 6.1 Mercado Cativo Copel Distribuição A venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição totalizou GWh no 2T17, queda de 17,3%. Esse resultado foi influenciado pela redução do consumo das classes industrial e comercial, devido, principalmente, à migração de clientes para o mercado livre. A tabela a seguir apresenta o comportamento do mercado cativo por classe de consumo: N o de consumidores Energia vendida (GWh) jun/17 jun/16 Var. % 2T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % Residencial , (2,4) ,1 Industrial (7,6) (49,0) (46,6) Comercial , (13,9) (11,0) Rural (1,9) , ,9 Outros , , ,3 Mercado Cativo , (17,3) (14,3) Para mais detalhes acesse o Comunicado ao Mercado RI 19/17 (link). 29

30 6.2 Mercado Fio (TUSD) O mercado fio da Copel Distribuição, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão, apresentou crescimento de 0,5% no 2T17, conforme verificado na tabela abaixo: N o de consumidores / Contratos Energia vendida (GWh) jun/17 jun/16 Var. % 2T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % Mercado Cativo , (17,3) (14,3) Concessionárias e Permissionárias (21,6) (20,4) Consumidores Livres ¹ , , ,0 Mercado Fio , , ,0 ¹ Total de consumidores livres atendidos pela Copel GeT, Copel Comercialização e por outros fornecedores dentro da área de concessão da Copel Distribuição. 6.3 Fornecimento de Energia Elétrica O fornecimento de energia elétrica da Copel, que representa o volume de energia vendido aos consumidores finais e é composto pelas vendas no mercado cativo da Copel Distribuição e pelas vendas no mercado livre da Copel Geração e Transmissão e da Copel Comercialização, registrou queda de 8,0% entre abril e junho de A tabela a seguir apresenta o fornecimento de energia aberto por classe de consumo: Energia vendida (GWh) Classe Mercado 2T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % Residencial (2,4) ,1 Total (14,7) (16,3) Industrial Cativo (49,0) (46,6) Livre , ,8 Total (10,4) (8,0) Comercial Cativo (13,9) (11,0) Livre Rural , ,9 Outros , ,3 Fornecimento de Energia (8,0) (6,8) 6.4 Total de Energia Vendida O total de energia vendida pela Copel, composto pelas vendas da Copel Distribuição, da Copel Geração e Transmissão, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, atingiu GWh no segundo trimestre de 2017, representando uma queda de 5,1% em comparação com o 2T16. A tabela a seguir apresenta as vendas totais de energia da Copel, segmentadas entre Copel Distribuição, Copel Geração e Transmissão, Parques Eólicos e Copel Comercialização: 30

31 Nº de consumidores / contratos Energia vendida (GWh) jun/17 jun/16 Var. % 2T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. % Copel DIS Mercado Cativo , (17,3) (14,3) Concessionárias e Permissionárias (23,8) (23,1) CCEE (MCP) , ,4 Total Copel DIS , (10,4) (8,8) Copel GeT CCEAR (Copel DIS) (47,2) (45,5) CCEAR (outras concessionárias) (28,2) (77,1) (78,0) Consumidores Livres , , ,9 Contratos Bilaterais ¹ , , (9,0) CCEE (MCP)² , ,4 Total Copel GeT , (2,0) (6,0) Complexos Eólicos CCEAR (outras concessionárias) (0,5) CER (0,6) Total Parques Eólicos (0,5) Copel Comercialização Consumidores Livres Contratos Bilaterais Total Copel Comercialização Total Copel Consolidado , (5,1) (5,9) Obs.: Não considera a energia disponibilizada através do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia). ¹ Inclui Contratos de Venda no Curto Prazo. ² Garantia Física alocada no período, não considera o impacto do GSF. CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica / CCEAR: Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado / MCP: Mercado de Curto Prazo / CER: Contrato de Energia de Reserva. 6.5 Fluxos de Energia Fluxo de Energia Copel Dis GWh Fluxo de Energia - Copel Dis 1S17 1S16 Var. % Itaipu (0,6) CCEAR Copel Geração e Transmissão (46,2) CCEAR Outras (15,8) Angra (0,4) CCGF (3,3) Proinfa (12,5) Elejor S.A (0,7) Disponibilidade (8,6) Mercado cativo (14,3) Concessionárias (23,1) CCEE (MCP) ,4 Perdas e diferenças (6,8) Rede básica (7,7) Distribuição (8,1) Alocação de contratos no CG ,3 31

32 Fluxo de Energia Copel GeT GWh Fluxo de Energia - Copel GeT 1S17 1S16 Var. % Geração Própria (26,4) MRE Dona Francisca ,0 Disponibilidade Total (20,1) Contratos Bilaterais (9,0) CCEAR COPEL Distribuição (45,5) CCEAR Outras (78,0) Consumidores Livres ,9 CCEE (MCP) ,4 MRE (45,7) Perdas e diferenças (26,6) Fluxo de Energia Parques Eólicos GWh Fluxo de Energia - São Bento Energia 1S17 1S16 Var. % Geração Própria ,7 CCEE (MCP) Disponibilidade Total ,7 CCEAR Outras (0,5) Perdas e diferenças (14) (18) (22,2) GWh Fluxo de Energia - Brisa Potiguar 1S17 1S16 Var. % Geração Própria (19,9) CCEE (MCP) Disponibilidade Total (19,9) CCEAR Outras (0,9) CER (1,1) Perdas e diferenças (125) (60) 47,4 32

33 Fluxo de Energia Copel Comercialização GWh Fluxo de Energia - Copel Com 1S17 1S16 Var. % Outros Disponibilidade Total Consumidores Livres Contratos Bilaterais CCEE (MCP) Fluxo de Energia Consolidado (1S17) Geração Própria Mercado Cativo ,0% ,4% GWh Concessionárias 257 1,0% Consumidores Livres Disponibilidade Total ,3% Energia Suprida Energia Comprada ,8% ,0% Contratos Bilaterais CCEAR: Itaipu: Dona Francisca: 70 CCEAR: CER: CCEE (MCP): CCEE (MCP): - MRE: Angra: 508 CCGF: Perdas e Diferenças MRE: ,5% Elejor: 588 Proinfa: 245 Outros 1 : 360 Rede Básica Distribuição Alocação de contratos no CG: CCEAR: Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. CER: Contrato de Energia de Reserva. CCEE (MCP): Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (Mercado de Curto Prazo). MRE: Mecanismo de Realocação de Energia. CG: Centro de Gravidade do Submercado (diferença entre a energia faturada e a recebida no CG). 1 Outros: Energia comprada pela Copel Comercialização. 33

34 6.6 Tarifas Tarifas médias de Suprimento de Energia (CCEARs) Copel Geração e Transmissão R$ / MWh Tarifas Quantidade jun/17 mar/17 jun/16 Var. % Var. % MW médio (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Copel Geração e Transmissão ,36 205,10 176,93 1,6 17,8 Leilão CCEAR , Leilão CCEAR (UHE Mauá) ,14 203,89 193,20 1,6 7,2 Leilão CCEAR (Cavernoso II) 7 223,66 222,60 207,23 0,5 7,9 Leilão - CCEAR (UHE Colíder) - 158,68 155,33 149,32 2,2 6,3 Copel Distribuição Concessionárias no Estado do Paraná ,07 213,69 279,17 (0,3) (23,7) Total / Tarifa Média Ponderada de Suprimento ,18 208,62 198,04 0,7 6,1 Com PIS/COFINS. Líquida de ICMS. Tarifas Médias de Compra de Energia Copel Distribuição Quantidade jun/17 mar/17 jun/16 Var. % Var. % MW médio (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Itaipu 1 638,8 216,97 198,22 187,89 9,5 15,5 Leilão H30 64,1 211,39 210,71 195,43 0,3 8,2 Leilão T ,0 129,36 217,35 170,90 (40,5) (24,3) Leilão H30 53,1 219,94 217,59 203,83 1,1 7,9 Leilão T ,2 190,57 189,55 202,85 0,5 (6,1) Leilão T ,4 223,17 236,84 208,88 (5,8) 6,8 Leilão CCEAR ³ 109,0 144,29 139,64 138,39 3,3 4,3 Leilão CCEAR ,7 333,18 320,12 320,12 4,1 4,1 Leilão M , Leilão T20² 25,3 160,83 155,62 143,71 3,3 11,9 Angra 116,8 229,71 222,30 204,39 3,3 12,4 CCGF 5 835,7 60,16 56,48 60,49 6,5 (0,6) Santo Antônio 133,6 136,12 134,99 126,16 0,8 7,9 Jirau 155,6 119,73 118,73 110,97 0,8 7,9 Outros Leilões 6 380,8 166,20 174,33 201,15 (4,7) (17,4) Bilaterais 135,4 240,53 232,69 232,69 3,4 3,4 Total / Tarifa Média de Compra 2.918,5 154,1 152,67 157,74 0,9 (2,3) 1 Transporte de Furnas não incluído. 2 Preço médio do leilão conforme pagamento bilateral aos vendedores. Não inclui efeitos de contratação contabilizados pela CCEE. ³ Disponibilidade. 4 Quantidade. 5 Contrato de cotas de garantia física das UHEs que tiveram suas concessões prorrogadas nos termos da Lei /13. 6 Preço médio ponderado dos produtos. Não inclui PROINFA. *A tabela foi atualizada para todos os períodos conforme nova metodologia de apuração dos preços médios, resultado da 4ª fase da AP 78/2011 da Aneel, aprovada em 28/03/2016. Com PIS e CONFINS Tarifas* R$ / MWh 34

35 Tarifas Médias de Fornecimento de Energia Copel Distribuição Tarifas¹ jun/17 mar/17 jun/16 Var. % Var. % (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Industrial 378,13 385,31 417,12 (1,9) (9,3) Residencial 416,36 421,44 491,71 (1,2) (15,3) Comercial 412,13 412,13 467,13 - (11,8) Rural 280,62 286,53 314,51 (2,1) (10,8) Outros 305,52 310,59 350,98 (1,6) (13,0) Tarifa média de fornecimento 379,77 384,19 433,87 (1,2) (12,5) ¹ Não considera as bandeiras tarifárias. Líquido de ICMS. R$ / MWh 7. Mercado de Capitais 7.1 Capital Social O capital social da Copel é de R$ 7.910,0 milhões, composto por ações sem valor nominal e o número atual de acionistas é de Em junho de 2017, o capital da Companhia estava assim representado: Mil ações Acionistas ON % PNA % PNB % TOTAL % Estado do Paraná , ,0 BNDESPAR , , ,0 Eletrobras , ,6 Custódia da Bolsa , , , ,2 B , , , ,6 NYSE , , ,6 LATIBEX , Outros 298 0, , ,2 TOTAL , , , ,0 ON PN 0,2% 58,6% 21,2% 13,7% 1,1% Estado do Paraná BNDESPAR Eletrobras Custódia da Bolsa 0,2% BNDESPAR Custódia da Bolsa Outros Outros 26,4% 78,6% Total 0,2% 44,2% 31,0% Estado do Paraná BNDESPAR Eletrobras Custódia da Bolsa Outros 0,6% 24,0% 35

36 7.2 Desempenho das Ações B3 NYSE LATIBEX Desempenho das Ações (Jan -Jun/17) ON (CPLE3 / ELPVY) PNB (CPLE6 / ELP / XCOP) Total Média diária Total Média diária Negócios Quantidade Volume (R$ mil) Presença nos Pregões % % Quantidade Volume (US$ mil) Presença nos Pregões 86 68% % Quantidade Volume (Euro mil) Presença nos Pregões % De janeiro a junho de 2017, as ações ordinárias nominativas (ON - código CPLE3) e as ações preferenciais nominativas classe B (PNB - código CPLE6) da Copel estiveram presentes em 100% dos pregões da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (B3). As ações em circulação totalizaram 45,0% do capital da Companhia. Ao final de junho de 2017, o valor de mercado da Copel, considerando as cotações de todos os mercados, ficou em R$ 5.904,6 milhões. Dos 58 papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa, as ações PNB da COPEL, participam com 0,25% e com índice Beta de 1,2. Já na carteira do IEE (Índice Setorial de Energia Elétrica), a Copel participa com 5,5%, enquanto no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE), a Copel PNB tem participação de 0,8%. Na B3, as ações ON fecharam o período cotadas a R$ 19,00 e as ações PNB a R$ 24,53, com variações negativas de 0,4% e 10,3%, respectivamente. No mesmo período, o Ibovespa teve variação positiva de 4,4%. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), as ações PNB são negociadas no Nível 3 na forma de ADS s, sob o código ELP, as quais estiveram presentes em 98,0% dos pregões, fechando o período cotadas a US$ 7,34 com variação negativa de 13,4%. Neste mesmo período o índice Dow Jones teve variação positiva de 8,0%. No Latibex (Mercado de Valores Latino-Americano em Euros), vinculado à Bolsa de Valores de Madri, as ações PNB da Companhia são negociadas sob o código XCOP, as quais estiveram presentes em 76% dos pregões, fechando o período cotadas a 7,77 com variação negativa de 3,8%. No mesmo período, o índice Latibex All Shares teve variação negativa de 0,7%. 36

37 A tabela a seguir sintetiza o comportamento das ações da Copel no 1S17. Preço / Pontos Código / Índice Var. (%) CPLE3 R$ 19,00 R$ 19,08 (0,4) B3 CPLE6 R$ 24,53 R$ 27,36 (10,3) Ibovespa ,4 NYSE LATIBEX ELP US$ 7,34 US$ 8,48 (13,4) Dow Jones ,0 XCOP 7,77 8,08 (3,8) Latibex (0,7) 7.3 Dividendos e JCP Na tabela a seguir estão discriminadas as distribuições de Dividendos e/ou JCP a partir de 2011: Tipo de Provento Exercício Aprovado Pagamento Valor Bruto R$ Mil R$ por Ação ON PNA PNB Total , , ,61546 JCP¹ /08/11 15/09/ , , ,86706 JCP /04/12 29/05/ , , ,74840 Total , , ,02889 JCP¹ /12/12 15/01/ , , ,52720 Dividendos /04/13 23/05/ , ,50169 Total , , ,15165 JCP¹ /11/13 16/12/ , , ,69111 Dividendos ¹ /11/13 16/12/ , , ,55688 Dividendos /04/14 28/05/ , , ,90366 Total , , ,39000 JCP¹ /10/14 21/11/ , , ,11519 Dividendos ¹ /10/14 21/11/ , , ,34678 Dividendos /04/15 22/06/ , , ,92803 Total , , ,25473 JCP /04/16 15/06/ , , ,76022 Dividendos /04/16 15/06/ , , ,49451 Total , , ,94342 JCP /04/17 30/06/ , , ,08410 Dividendos /04/17 Até 31/12/ , ,85932 ¹ Antecipação 37

38 8. Performance Operacional 8.1 Geração de Energia Ativos em Operação Copel Geração e Transmissão A seguir são apresentadas as principais informações do parque gerador da Copel GeT e a energia produzida no 1S17. Usinas Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) Geração (GWh) Hidrelétricas 4.541, , ,3 Vencimento da Concessão UHE Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) 1.676,0 576, , UHE Gov. Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) 1.260,0 603, , UHE Gov. José Richa (Salto Caxias) 1.240,0 605, , UHE Gov. Parigot de Souza (1) 78,0 32,7 185, UHE Mauá (2) 185,2 100,8 555, UHE Guaricana 36,0 16,1 101, PCH Cavernoso II 19,0 10,6 37, UHE Chaminé 18,0 11,6 62, UHE Apucaraninha 10,0 6,7 39, UHE Derivação do Rio Jordão 6,5 5,9 25, UHE Marumbi 4,8 2,4 10,4 (3) UHE São Jorge 2,3 1,5 7, UHE Chopim I 2,0 1,5 4,3 (4) UHE Cavernoso 1,3 1,0 0, PCH Melissa 1,0 0,6 3,1 (4) PCH Salto do Vau 0,9 0,6 2,7 (4) PCH Pitangui 0,9 0,1 0,4 (4) Termelétrica 20,0 10,3 33,0 UTE Figueira 20,0 10,3 33, Eólica 2,5 0,5 1,8 UEE Eólica de Palmas (5) 2,5 0,5 1, TOTAL 4.564, , ,2 (1) Proporcional a 30% da energia da usina. Os outros 70% estão alocados no regime de cotas de garantia física. (2) Corresponde a parcela da Copel (51% do empreendimento de 363 MW). (3) Em homologação na ANEEL. (4) Usinas dispensadas de concessão, apenas com registro na ANEEL. (5) Garantia Física considera a geração média da eólica. A Copel GeT protocolou, em 24 de março de 2017, junto à Aneel, sua intenção em prorrogar a outorga da concessão de geração da UTE Figueira, ressaltando, porém, que firmará os necessários contratos e/ou aditivos, somente após conhecer e aceitar os termos contratuais e as regras que orientarão todo processo relacionado à prorrogação da outorga. 38

39 Adicionalmente, a Copel GeT realiza a operação de uma usina sob o regime de cotas, conforme demonstrado a seguir: Usinas - Regime de Cotas Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) RAG² (jul.17 - jun.18) (R$ milhões) Bonificação de Outorga (R$ milhões) Vencimento da Concessão UHE Gov. Pedro Viriato Parigot de Souza (GPS)¹ 182,0 76,3 114,1 574, UHE Rio dos Patos 1,7 1, TOTAL 183,7 77,3 114,1 574,8 (1) Proporcional a energia alocada no regime de cotas de garantia física (70% da energia da usina). Para essa parcela de energia, a Copel GeT não arcará com os riscos hidrológicos nem com os resultados financeiros do MRE associados à usina. (2) Atualizada pela Resolução Homologatória nº 2.265, de 4 de julho 2017, da Aneel. Com relação à usina de Rio dos Patos, sua operação foi suspensa em setembro de 2014, como resultado de danos causados pelas inundações em julho daquele ano. Atualmente, estamos operando a instalação em caráter temporário, aguardando a decisão da MME sobre a recomendação da ANEEL para a extinção do Rio dos Patos sem a reversão dos bens para o poder concedente. Diante deste cenário e, no aguardo da confirmação pelo MME, a Copel está efetuando as análises pertinentes quanto ao melhor aproveitamento a ser dado para os ativos desta usina, bem como quanto às ações necessárias em caso de reversão dos bens para a Copel. Complexos Eólicos A Copel possui 11 parques eólicos em operação comercial, que geraram 453,6 GWh no 1S17, conforme apresentado na tabela a seguir: Complexo Eólico Leilão ¹ Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MWméd) Geração (GWh) Preço ² Vencimento da Autorização São Bento Energia, Invest. e Part. S.A. 94,0 46,3 174,9 208,86 GE Boa Vista S.A. 14,0 6,3 22,5 214, GE Olho D Água S.A. 2º LFA 30,0 15,3 36,0 208, GE São Bento do Norte S.A. (26/08/2010) 30,0 14,6 60,2 208, GE Farol S.A. 20,0 10,1 56,3 208, Copel Brisa Potiguar S.A. 183,6 98,4 278,7 184,25 Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. 27,0 14,2 41,5 210, Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. 2º LFA 27,0 14,3 41,9 210, Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. (26/08/2010) 27,0 14,5 30,8 210, Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. 27,0 14,7 43,3 210, Santa Maria Energias Renováveis S.A. 29,7 15,7 37,6 147, Santa Helena Energias Renováveis S.A. 4º LER (18/08/2011) 29,7 16,0 43,1 147, Ventos de Santo Uriel S.A. 16,2 9,0 40,5 146, Total 277,6 144,7 453,6 192,12 ¹LFA - Leilão de Fontes Alternativas/ LER - Leilão de Energia de Reserva. ² Preço atualizado até junho/

40 Participação em Empreendimentos de Geração A Copel tem participação em sete empreendimentos de geração de energia elétrica em fase operacional com capacidade instalada total de 884,7 MW, sendo 599,0 MW ajustados à participação da Copel, conforme demonstrado a seguir: Empreendimento UTE Araucária (UEG Araucária) UHE Santa Clara (Elejor) Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) 484,1 390,3 120,2 69,6 COPEL - 20% COPEL GeT - 60% Petrobras - 20% Sócios PPA assinado com COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Vencimento da Concessão ¹ COPEL Dis Consumidores Livres PCH Santa Clara I (Elejor) 3,6 2,8 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Consumidores Livres UHE Fundão (Elejor) 120,2 65,8 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% COPEL Dis Consumidores Livres PCH Fundão I (Elejor) 2,5 2,1 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Consumidores Livres UHE Dona Francisca (DFESA) 125,0 78,0 COPEL - 23,03% Gerdau - 51,82% Celesc - 23,03% Desenvix - 2,12% COPEL Gerdau Celesc Desenvix PCH Arturo Andreoli (Foz do Chopim) 29,1 20,4 COPEL - 35,77% Silea Participações - 64,23% Consumidores livres ¹ A partir de 1º de fevereiro de 2014 a operação da Usina voltou a estar sob responsabilidade da UEGA. A UTE Araucária não possui contrato de disponibilidade e opera sob a modalidade merchant. Participação em Parques Eólicos A Copel possui 49% de participação no Complexo Eólico Voltalia São Miguel do Gostoso I, localizado no Estado do Rio Grande do Norte. A energia foi comercializada no 4º Leilão de Energia de Reserva em contratos de 20 anos com início de suprimento em julho de 2015, conforme tabela a seguir. Empreendimento Capacidade Instalada¹ (MW) Garantia Física (MWméd) Preço² Início de Suprimento Participação (%) Localização do Parque Vencimento da Autorização Voltalia - São Miguel do Gostoso I Participações S.A. ³ Carnaúbas 27,0 13, Reduto 27,0 14,4 49% COPEL São Miguel do ,24 jul/15 Santo Cristo 27,0 15,3 51% Voltalia Gostoso (RN) São João 27,0 14, Total 108,0 57,1 143,24 ¹ A capacidade instalada prevista no Leilão foi alterada de acordo com as características dos equipamentos da Acciona Windpower, respeitando o volume de energia vendido. ² Preço atualizado até junho/2017. Em 17 de junho de 2017 os quatro parques eólicos que compõem o complexo foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O complexo estava apto a operar desde junho de 2015, época em que a construção 40

41 do complexo foi finalizada. Deste então, o complexo recebia a receita total de remuneração, conforme previsto pelo leilão público, realizado em Ativos em Construção Copel Geração e Transmissão A Copel GeT está construindo duas usinas hidrelétricas que irão adicionar um total de 405 MW em capacidade instalada ao seu parque gerador. Usinas Contrato de Concessão Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) Energia Vendida no ACR (MW médio) Início de Suprimento Preço 1 (R$/MWh) CAPEX² (R$ milhões) Vencimento da Concessão UHE Colíder 100% Copel GeT UHE Baixo Iguaçu 30% Copel GeT 70% Geração Céu Azul S.A 01/2011 de /2012 de ,1 125, , , ,3 121, ,15 685, Total ,4 ¹ Atualizado pelo IPCA até junho/2017. Fonte CCEE. ² Proporcional à participação da Copel no empreendimento (considera capital próprio e capital de terceiros). ³ Conforme 2º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, que considera o excludente de responsabilidade de 756 dias. Usina Hidrelétrica Colíder Em julho de 2010, a Copel conquistou em leilão da Aneel a concessão, por 35 anos, para construir e operar a Usina Hidrelétrica Colíder, no rio Teles Pires, no Estado de Mato Grosso. A usina de Colíder terá capacidade instalada de 300,0 MW e está situada entre os municípios de Nova Canaã do Norte e Itaúba, sendo os municípios de Colíder e Cláudia também atingidos pelo futuro reservatório. A construção da usina começou em 2011 e cerca de 93% das obras estão concluídas. A Barragem, o Vertedouro, a Tomada de Água e a Casa de Força estão concluídos. Estão em andamento a fabricação de equipamentos e as montagens eletromecânicas da Usina, sendo que a Unidade Geradora 01 está em sua fase final de montagem, e estão em ritmo acelerado as obras de implantação da linha de transmissão com 64 km de extensão, que conectará a usina à subestação Cláudia. Como resultado de casos fortuitos e de força maior, e de atos do poder público durante a implementação da UHE Colíder, a Copel Geração e Transmissão protocolou junto à Aneel um pedido de excludente de responsabilidade, totalizando 644 dias, relacionado ao atraso no início da operação da usina, inicialmente agendado para 30 de dezembro de A Copel GeT honrou os compromissos dos CCEAR da UHE Colíder, totalizando 125 MW médios, utilizando sobras de energia descontratada de suas demais usinas. Em outubro de 2015, a Copel GeT conseguiu, junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, uma tutela preliminar isentando-a de multas, penalidades, encargos e demais ônus até o julgamento do pedido de excludente de responsabilidade perante a Aneel. O julgamento do pedido foi concluído em junho/2016 e não foi aceito, então a Copel GeT entrou com recurso administrativo perante à Aneel, solicitando reconsideração da decisão. 41

42 Em março de 2017 a Aneel negou o recurso administrativo da Copel GeT, mas a Copel submeteu a decisão da Aneel ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, questionando a decisão haja vista que, no entendimento da Copel, a Aneel não havia exaurido a análise do pedido de reconsideração. O Desembargador Souza Prudente acatou o pedido da Copel e decidiu favoravelmente mantendo os efeitos da tutela preliminar expedida em outubro de Por fim, no início de julho de 2017, a Aneel julgou e indeferiu definitivamente o pleito da Copel. No entanto, considerando os motivos que impactaram o cronograma de entrada em operação da usina - atos do poder público e de casos fortuitos e de força maior ocorridos ao longo da implantação do empreendimento - a Copel encaminhará a questão ao Poder Judiciário. A entrada em operação da primeira unidade geradora está prevista para abril de 2018, enquanto que a última unidade geradora está prevista para entrar em operação em agosto de Da garantia física da usina de 178,1 MW médios, estabelecida pela Portaria MME Nº 213, de 14 de julho de 2017, 125,0 MW médios estão comprometidos sob contrato de 30 anos, ao preço de R$ 103,40/MWh, a partir de 1º de julho de 2010 (corrigido anualmente pelo IPCA). Os 53,1 MW médios remanescentes não vendidos sob esse contrato ainda não foram contratados e estão disponíveis para venda a grandes consumidores no mercado livre. Em 26 de janeiro de 2017, a Câmara de Comercialização de Energia CCEE divulgou o resultado do processamento anual do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits MCSD de Energia Nova para o produto de 1º de janeiro a 31 de dezembro de A Copel GeT participou da oferta de redução dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEARs da UHE Colíder, obtendo a redução dos contratos em sua totalidade (125 MW médios). Adicionalmente, em fevereiro de 2017, a Câmara de Comercialização de Energia CCEE divulgou o resultado do processamento de novas declarações, retroativas a 2016, para o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits MCSD de Energia Nova para o período de julho a dezembro de A Copel GeT participou da oferta de redução dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEARs da UHE Colíder, obtendo a redução dos contratos em sua totalidade (125 MW médios) a partir de julho de Destaca-se que em função da tutela preliminar emitida pelo TRF da 1ª Região, em outubro de 2015, a Copel GeT já estava desobrigada de entregar a energia dos CCEARs nesse período. Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu A Copel detém 30% de participação no Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu CEBI. O consórcio tem o objetivo de construir e explorar o empreendimento denominado Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, com potência instalada de 350,20 MW, localizado no Rio Iguaçu, entre os Municípios de Capanema e de Capitão Leônidas Marques, e entre a UHE Governador José Richa e o Parque Nacional do Iguaçu, no Estado do Paraná. Com investimento total estimado de R$ 2,3 bilhões, a entrada em operação da primeira unidade da usina está 42

43 prevista para novembro de Os trabalhos no canteiro de obras foram iniciados em julho de 2013, com a escavação do circuito de geração, a terraplanagem do canteiro e a construção das áreas de alojamento. O início da geração comercial da unidade 1 está atualmente previsto para final de novembro de 2018, e das unidades 2 e 3, para dezembro de 2018 e janeiro de 2019, respectivamente. O cronograma original sofreu alterações em função da suspensão da Licença de Instalação, conforme a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-RS), ocorrida em 16 de junho de 2014, e que paralisou as obras a partir de julho daquele ano. Em março de 2015 foi publicada decisão autorizando a retomada das obras. No entanto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio impôs condicionantes adicionais ao licenciamento ambiental que impediam a retomada imediata da obra. O CEBI encaminhou ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP todas as informações necessárias para o atendimento de tais condicionantes e, em agosto de 2015, a licença foi emitida. Após as providências discutidas e acordadas junto ao Consórcio Construtor, em 1º de fevereiro de 2016 a obra reiniciou sua plena retomada. Em agosto de 2016, a ANEEL publicou o 2º Termo Aditivo do Contrato de Concessão que teve por objetivo formalizar a redefinição do cronograma da UHE Baixo Iguaçu bem como de sua data final de encerramento, reconhecendo a favor do CEBI excludente de responsabilidade pelo atraso na implantação do empreendimento de um período correspondente a 756 dias, recomendando ao MME a prorrogação do prazo da outorga e determinando à CCEE que promova a postergação do início do período de suprimento dos CCEARs pelo período do excludente de responsabilidade reconhecido. No canteiro de obras, os trabalhos seguem dentro do cronograma estabelecido quando da retomada. As atividades na montagem da casas de força e do vertedouro estão em pleno andamento, assim como os programas sócio-ambientais. Complexos Eólicos A Copel Renováveis está ampliando sua matriz de geração de energia com fontes renováveis através da construção de Complexos Eólicos no Rio Grande do Norte, formado por 13 empreendimentos, que totalizam 314,5 MW de capacidade instalada estimada, conforme tabela a seguir: 43

44 Complexo Eólico Cutia Leilão ¹ Capacidade Instalada (MW) 2, 3 Garantia Física (MWméd) Preço 4 Início de Suprimento CAPEX (R$ milhões) Valor do Prêmio (R$ milhões) Localização do Parque Vencimento da Autorização UEE Cutia S.A. 23,1 9,2 173,61 Pedra Grande UEE Guajiru S.A. 21,0 8,3 173,61 Pedra Grande UEE Esperança do Nordeste S.A. 27,3 9,1 173,61 São Bento do Norte UEE Jangada S.A. 6º LER (31/10/2014) 27,3 10,3 173,61 out/ ,0 9,4 São Bento do Norte UEE Maria Helena S.A. 30,0 12,0 173,61 São Bento do Norte UEE Paraíso dos Ventos do Nordeste S.A. 27,3 10,6 173,61 São Bento do Norte UEE Potiguar S.A. 27,3 11,5 173,61 São Bento do Norte CGE São Bento do Norte I S.A. 23,1 9,7 164,30 São Bento do Norte CGE São Bento do Norte II S.A. 23,1 10,0 164,30 São Bento do Norte CGE São Bento do Norte III S.A. 20ª LEN 22,0 9,6 164,30 São Bento do Norte jan/19 893,4 14,2 (28/11/2014) CGE São Miguel I S.A. 21,0 8,7 164,30 São Bento do Norte CGE São Miguel II S.A. 21,0 8,4 164,30 São Bento do Norte CGE São Miguel III S.A. 21,0 8,4 164,30 São Bento do Norte Total 314,5 125,8 169, ,4 23,6 ¹ Tipos de Leilões: LER - Leilão de Energia de Reserva / LEN - Leilão de Energia Nova. ² A capacidade instalada dos novos projetos poderá ser otimizada em relação à cadastrada nos leilões. ³ A capacidade instalada dos parques foi ajustada de acordo com os depachos da Aneel n os , 1.249, 1.250, 1.251, 1.252, 1.253, 1.254, 1.255, 1.256, e de 8 de maio de Preço atualizado até junho/

45 8.2 Transmissão de Energia Ativos em operação A tabela a seguir apresenta os contratos de concessão de transmissão e o dimensionamento do parque de subestações e linhas de transmissão em operação: Subsidiária / SPE Contrato de Concessão Empreendimento LT SE Extensão (km) Quantidade MVA RAP ¹ (R$ milhões) Vencimento da Concessão Copel GeT 060/ Diversos , Copel GeT 075/ LT Bateias - Jaguariaiva , Copel GeT 006/2008 LT Bateias - Pilarzinho , Copel GeT 027/2009 LT Foz - Cascavel Oeste , Copel GeT 015/2010 SE Cerquilho III , Copel GeT 022/2012 LT Foz do Chopim - Salto Osório LT Londrina - Figueira , Copel GeT 002/2013 LT Assis Paraguaçu Paulista II , Copel GeT 005/2014 LT Bateias - Curitiba Norte , Copel GeT 021/2014 LT Foz do Chopim - Realeza , Copel GeT 022/2014 LT Assis Londrina , Subtotal Copel GeT ,1 Costa Oeste Copel Get - 51% Eletrosul - 49% 001/2012 LT Cascavel Norte - Cascavel Oeste LT Cascavel Norte - Umuarama Sul SE Umuarama Sul , Transm. Sul Brasileira Copel GeT - 20% Eletrosul - 80% 004/2012 LT Nova Sta Rita - Camaquã , Caiuá Transmissora Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 007/2012 LT Guaíra - Umuarama Sul LT Cascavel Norte - Cascavel Oeste SE Santa Quitéria / SE Cascavel Norte , Integração Maranhense Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 011/2012 LT Açailandia - Miranda II , Marumbi Copel GeT - 80% Eletrosul - 20% 008/2012 LT Curitiba - Curitiba Leste , Matrinchã Copel GeT - 49% State Grid - 51% 012/2012 LT Paranaíta - Ribeirãozinho , Guaraciaba Copel GeT - 49% State Grid - 51% 013/2012 LT Ribeirãozinho - Marimbondo , Paranaíba Copel GeT - 24,5% Furnas - 24,5% State Grid - 51% 007/2012 LT Barreiras II - Pirapora II , Subtotal SPEs ,3 Total ,4 1 Proporcional à participação da Copel no empreendimento. Atualizado de acordo com a Resolução Homologatória Aneel 2.258/2017 de Contrato renovado conforme Lei /13. 3 A partir de a RAP sofrerá redução de 50%. 4 Resultado Consolidado. 5 Resultado por Equivalência Patrimonial. 45

46 Ativos em construção A Copel GeT está ampliando significativamente a sua participação no segmento de transmissão por meio de investimentos próprios e parcerias em SPEs. Em conjunto, os empreendimentos equivalem a um total de km de linhas de transmissão e 4 subestações que irão proporcionar uma RAP atualizada de R$ 298,9 milhões referentes à participação da Copel GeT nos empreendimentos. A seguir estão descritas as principais obras de transmissão em andamento. Subsidiária / SPE Leilão Assinatura do Contrato Empreendimento Local km SE RAP¹ (R$ milhões) CAPEX² (R$ milhões) Entrada em operação estimada Próxima Revisão Vencimento da Concessão Copel GeT 001/10 out/10 LT Araraquara II Taubaté SP ,0 434,3 jan/ LT Curitiba Leste - Blumenau mar/21 Copel GeT 005/15 abr/16 PR / SC ,6 560, LT Baixo Iguaçu - Realeza mar/19 Subtotal Copel GeT ,6 995,1 Mata de Santa Genebra Copel GeT - 50,1% Furnas - 49,9% 007/13 mai/14 LT Araraquara II - Bateias SP / PR ,9 817,6 nov/ Cantareira Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 001/14 set/14 LT Estreito - Fernão Dias SP / MG ,6 422,2 mar/ Subtotal SPEs , ,8 Total , ,9 ¹ Atualizado de acordo com a Resolução Homologatória Aneel 2.258/2017 de / Valor referente à participação da Copel no empreendimento. ² Valor referente à participação da Copel no empreendimento (considera capital próprio e capital de terceiros). 8.3 Distribuição Contrato de concessão Em dezembro de 2015, a Companhia assinou o quinto termo aditivo ao Contrato de Concessão de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nº 46/1999 da Copel Distribuição S.A., o qual prorroga a concessão até 07 de julho de O contrato de concessão impõe condicionantes de eficiência econômico-financeira e de qualidade, sendo que o descumprimento das condições por dois anos consecutivos ou de quaisquer dos limites ao final do período dos primeiros cinco anos acarretará na extinção da concessão. A partir do sexto ano subsequente à celebração do contrato, o descumprimento dos critérios de qualidade por três anos consecutivos ou de gestão econômicofinanceira por dois anos consecutivos implicará na abertura do processo de caducidade. A tabela a seguir apresenta as metas definidas para a Copel Distribuição nos primeiros 5 anos da renovação: Ano Qualidade (Limite estabelecido)¹ DEC i² FEC i ² DEC i² FEC i ² ,61 9,24 10,82 7, LAJIDA ,54 8, LAJIDA 4 (-) QRR³ 0 11,23 8, {Dívida Líquida / [LAJIDA 4 (-) QRR³]} 1 / (0,8 * SELIC 5 ) 10,12 7, {Dívida Líquida / [LAJIDA 4 (-) QRR³]} 1 / (1,11 * SELIC 5 ) 9,83 7, Conforme NT 0335/2015 ANEEL ² DECi - Duração Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora; e FECi - Frequência Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade 5 Selic: limitada a 12,87% a.a. Gestão Econômico-Financeira Qualidade Realizado ³ QRR: Quota de Reintegração Regulatória ou Despesa de Depreciação Regulatória. Será o valor definido na última Revisão Tarifária Periódica - RTP, acrescido doigp-m entre o mês anterior ao da RTP e o mês anterior ao do período de 12 (doze) meses da aferição de sustentabilidade econômico-financeira. Em junho/2016 o valor definido foi R$ 333,8 milhões. 4 LAJIDA ajustado por efeitos de beneficio pós-emprego, provisões e PDV. 46

47 Dados Operacionais No negócio distribuição, a Copel atende mais de 4,5 milhões de consumidores de energia em localidades, pertencentes a 394 municípios do Paraná e 1 em Santa Catarina. A Copel Distribuição opera e mantém as instalações nos níveis de tensão 13,8 kv, 34,5 kv, 69 kv, 138 kv e algumas de 230kV. Tensão Km de linhas Quantidade de Subestações MVA 13,8 kv ,5 kv kv kv ¹ kv kv Total ¹ Não automatizada. Redes Compactas A Copel Distribuição vem implantando redes compactas em áreas urbanas com elevado grau de arborização nas proximidades das redes de distribuição. Essa tecnologia evita cortes e podas de árvores e melhora a qualidade do fornecimento, pois reduz o número de desligamentos. Ao final de junho de 2017, a extensão das redes de distribuição compacta instalada era de 9.211km. Redes Secundárias Isoladas A Copel Distribuição também está investindo em redes secundárias isoladas em baixa tensão (127/220V), as quais apresentam vantagens significativas em relação à rede aérea convencional, tais como: melhorar os indicadores DEC e FEC, dificultar o roubo de energia, melhorar as condições do meio ambiente, reduzir a área de podas, aumentar a segurança, reduzir a queda de tensão ao longo da rede e aumentar a vida útil dos transformadores pela redução do número de curtos-circuitos na rede, entre outras. Ao final de junho de 2017, a extensão das redes de distribuição secundária isolada instalada era de km. 47

48 Qualidade de Fornecimento Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC e o FEC. O desempenho desses indicadores e o tempo total de atendimento é mostrado na tabela a seguir: 13,61 12,85 12,22 11,78 12,54 10,70 10,00 9,33 9,24 8,74 14,01 13,67 11,62 10,82 8,06 9,08 8,33 7,23 5,20 3,86 6,97 4,45 6,21 3,97 3,75 5,61 5,38 3, DEC Apurado FEC Apurado DEC Apurado 1S FEC Apurado 1S Limite Anual Aneel DEC Limite Anual Aneel FEC 8.4 Telecomunicações A Copel Telecomunicações possui um backbone óptico composto por uma rede de transmissão de altíssima capacidade e uma rede de acesso óptico de atendimento aos clientes. A rede de acesso pode ser multiponto (GPON) ou ponto a ponto, conectando assim os clientes à rede de transmissão da Copel Telecom e provendo os serviços contratados. Em junho de 2017, a rede de cabos de backbone era de km e de cabos de acesso km. Atualmente são atendidos os 399 municípios do estado do Paraná e mais 2 em Santa Catarina. Rede de Fibra Óptica - Copel Telecomunicações Mapa do Estado do Paraná 48

49 8.5 Participações Outros Setores A Copel tem participação em empresas de gás, telecomunicações, saneamento e serviços, conforme apresentado na tabela a seguir: Empreendimento Setor Sócios Dominó Holdings Ltda Companhia Paranaense de Gás - Compagas Paraná Gás Exploração e Produção S.A¹ Sercomtel S.A. Telecom Carbocampel S.A. Copel Amec Ltda Em Liquidação GBX Tietê II Empreendimentos Participações S.A. 1 Mais informações no item 8.6 Participação em sociedade Gás Petróleo e gás natural Telecomunicação Exploração de Carvão Serviços Fundo de Invest. Multimercado COPEL - 49,0% Andrade Gutierrez - 51,0% COPEL - 51,0% Mitsui Gás - 24,5% Gaspetro - 24,5% COPEL - 30,0% Petra Energia - 30,0% Bayar Participações -30,0% Tucumann Engenharia - 10,0% COPEL - 45,0% Município de Londrina - 44,4% Banco Itauleasing S.A. - 7,1% Outros - 3,5% COPEL - 49,0% Carbonífera Cambuí - 51,0% COPEL - 48,0% Amec - 47,5% Lactec - 4,5% UEG- 19,3% Outros - 80,7% 49

50 8.6 Novos Projetos Projetos em Carteira A Copel possui participação em diversos projetos de geração de energia. Esses empreendimentos, quando em operação comercial, acrescentarão 323,0 MW de capacidade instalada (proporcional à participação nos empreendimentos) ao portfólio da Companhia. Projeto Capacidade Instalada Estimada (MW)¹ Energia Assegurada Estimada (MW médio) PCH 88,0 52,0 Participação da COPEL (%) PCH Bela Vista 29,0 16,6 36,0 PCH Dois Saltos 30,0 15,5 30,0 PCH Salto Alemã 29,0 19,8 19,0 UHE 378,0 205,0 UHE São Jerônimo 331,0 178,1 41,2 UHE Salto Grande 47,0 26,9 35,8 EOL 149,1 79,6 EOL Complexo Alto Oriente 48,3 24,7 100,0 EOL Complexo Jandaia 100,8 54,9 100,0 Total 615,1 336,6 ¹ A capacidade instalada dos novos projetos poderá ser otimizada em relação à cadastrada nos leilões. A Copel, em parceria com as empresas Brennand, Minas PCH e Silea, também está desenvolvendo estudos no trecho baixo do Rio Chopim que poderão acarretar na viabilização de outros 4 (quatro) projetos hidrelétricos. Quanto a geração eólica, há estudos para viabilização de novos parques eólicos no Rio Grande do Norte, região onde a Copel já possui ativos eólicos. O objetivo de curto prazo é cadastrar tais projetos junto à EPE para possibilitar a participação nos próximos leilões a serem organizados pelo Governo Federal. As características técnicas poderão sofrer adequações até a efetiva comercialização de energia dos projetos, pois a engenharia da Copel está realizando estudos de otimização, de forma a que os projetos se tornem mais competitivos. Participação em Estudo de Viabilidade Aproveitamentos Hidrelétricos Inventariados no Rio Piquiri As quatro usinas hidrelétricas que compõem o aproveitamento hidrelétrico do rio Piquiri, no Estado do Paraná, tiveram seus estudos de viabilidade apresentados pela Copel GeT e aceitos pela Aneel em Os empreendimentos se encontram em processo de licenciamento ambiental junto ao Instituto Ambiental do Paraná. A tabela a seguir lista essas usinas, que totalizam 1.720,0 MW de capacidade instalada: 50

51 Projeto Capacidade Instalada Estimada (MW) UHE Apertados 139,0 UHE Comissário 140,0 UHE Foz do Piquiri 93,2 UHE Ercilândia 87,1 Total 459,3 Exploração e Produção de Petróleo e Gás (Paraná Gás Exploração e Produção S.A) Na 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada no final de 2013, o consórcio formado pela Copel (30%), Bayar Participações (30%), Tucumann Engenharia (10%) e Petra Energia (30%), essa última na condição de empresa operadora, conquistou o direito de explorar, pesquisar, desenvolver e produzir petróleo e gás natural em 4 blocos localizados na região centro-sul do Estado do Paraná, numa área correspondente a km². O investimento mínimo na primeira fase da pesquisa é de cerca de R$ 78,1 milhões para o prazo de 4 anos concedido pela ANP. A Copel e suas parceiras Bayar, Tucumann e Petra assinaram os contratos de concessão de 2 blocos em maio de No entanto, estes 2 blocos estão com suas atividades da primeira fase de exploração do consórcio paralisadas devido a uma Ação Civil Pública, que também mantém pendentes as assinaturas dos contratos de concessão dos outros dois blocos. No final de 2016, foi sancionada a Lei Estadual nº /2016 que suspende por dez anos o licenciamento ambiental de qualquer atividade de perfuração ou exploração de gás de xisto pelo método do fraturamento hidráulico, mais conhecido como fracking. Os efeitos deste ato sobre a concessão e futuras ações estão em processo de avaliação pela Companhia. Bônus de Assinatura: R$ 12,5 milhões Programa Exploratório: R$ 78,1 milhões 51

Copel registra LAJIDA de R$ 707,2 milhões no segundo trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 707,2 milhões no segundo trimestre Resultados 2T17 Copel registra LAJIDA de R$ 707,2 milhões no segundo trimestre Teleconferência de Resultados 2T17 11.08.2017-15h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO 17.04.2018 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções

Leia mais

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO 16.08.2018 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções

Leia mais

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO 09.11.2018 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções

Leia mais

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO

Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO Jonel Nazareno Iurk, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO 17.05.2018 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções

Leia mais

Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO

Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Adriano Rudek de Moura, CFO 11.08.2017 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da

Leia mais

Copel registra lucro líquido de R$ 996,6 milhões no segundo trimestre

Copel registra lucro líquido de R$ 996,6 milhões no segundo trimestre Resultados 2T16 Copel registra lucro líquido de R$ 996,6 milhões no segundo trimestre Teleconferência de Resultados 2T16 12.08.2016-15h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11)

Leia mais

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod.

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS 2017 Balanço Patrimonial 2017 e 2016 CNPJ nº 50.235.449/0001-07 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Balanço Patrimonial Consolidado 2017 2016 Ativos

Leia mais

Agenda. Sobre a Copel Resultado 2T17 Principais Objetivos Estratégicos Nível de Alavancagem Suplementação Orçamentária

Agenda. Sobre a Copel Resultado 2T17 Principais Objetivos Estratégicos Nível de Alavancagem Suplementação Orçamentária Agosto 2017 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante o evento, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 767,8 milhões no primeiro trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 767,8 milhões no primeiro trimestre Resultados 1T18 Copel registra LAJIDA de R$ 767,8 milhões no primeiro trimestre Teleconferência de Resultados 1T18 17.05.2018-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A.

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A. CNPJ/MF 04.370.282/0001-70 Inscrição Estadual 90.233.068-21 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto, 158 - Bloco A - Mossunguê

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Análise de Resultados CPFL Energia (Controladora) Neste trimestre, o Lucro Líquido foi de R$ 229.334, sendo 20,3% (R$ 58.596) inferior ao mesmo trimestre

Leia mais

Resultados 2T14. COPEL registra lucro líquido de R$ 248,3 mi no segundo trimestre. Destaques

Resultados 2T14. COPEL registra lucro líquido de R$ 248,3 mi no segundo trimestre. Destaques Resultados 2T14 COPEL registra lucro líquido de R$ 248,3 mi no segundo trimestre Curitiba, Brasil, 13 de agosto de 2014 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE:

Leia mais

Copel registra lucro líquido de R$ 470,0 milhões no 1T15

Copel registra lucro líquido de R$ 470,0 milhões no 1T15 Resultados 1T15 Copel registra lucro líquido de R$ 470,0 milhões no 1T15 Teleconferência de Resultados 1T15 15.05.2015-15h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971 Código:

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 427,7 milhões no terceiro trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 427,7 milhões no terceiro trimestre Resultados 3T16 Copel registra LAJIDA de R$ 427,7 milhões no terceiro trimestre Teleconferência de Resultados 3T16 16.11.2016-15h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 254,3 milhões no quarto trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 254,3 milhões no quarto trimestre Resultados 4T16 Copel registra LAJIDA de R$ 254,3 milhões no quarto trimestre Teleconferência de Resultados 4T16 29.03.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A.

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A. COPEL Copel Geração e Transmissão S.A. CNPJ/MF 04.370.282/0001-70 Inscrição Estadual 90.233.068-21 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro

Leia mais

Copel registra EBITDA de R$ 833,3 milhões no segundo trimestre

Copel registra EBITDA de R$ 833,3 milhões no segundo trimestre Resultados 2T18 Copel registra EBITDA de R$ 833,3 milhões no segundo trimestre Teleconferência de Resultados 2T18 16.08.2018-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia.

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia. COMENTÁRIO DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO PERÍODOS DE 1º DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) No segundo trimestre de 2015, ocorreu a

Leia mais

Companhia Paranaense de Energia - Copel

Companhia Paranaense de Energia - Copel Dezembro 2018 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Copel, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se

Leia mais

Resultados de Destaques

Resultados de Destaques Resultados de 2012 Curitiba, Brasil, 25 de março de 2013 A Companhia Paranaense de Energia - Copel (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite, distribui

Leia mais

Resultados do 1º Semestre de 2012

Resultados do 1º Semestre de 2012 Resultados do 1º Semestre de 2012 Curitiba, Brasil, 14 de agosto de 2012 A Companhia Paranaense de Energia Copel (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite,

Leia mais

Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ Balanços patrimoniais societário e regulatório em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Societário Regulatória Regulatório

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre Resultados 1T17 Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre Teleconferência de Resultados 1T17 16.05.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015 Resultados do 1º trimestre de 2015 Palmas, 15 de maio de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras

Leia mais

Resultados de Janeiro a Setembro de 2013

Resultados de Janeiro a Setembro de 2013 Resultados de Janeiro a Setembro de 2013 Curitiba, Brasil, 08 de novembro de 2013 A Companhia Paranaense de Energia - Copel (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera,

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre Resultados 1T17 Copel registra LAJIDA de R$ 1.006,1 milhões no primeiro trimestre Teleconferência de Resultados 1T17 16.05.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15

Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15 Resultados 2T15 Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15 Teleconferência de Resultados 2T15 14.08.2015-16h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971 Código:

Leia mais

Resultados do Primeiro Trimestre de 2011

Resultados do Primeiro Trimestre de 2011 Para Divulgação Imediata Resultados do Primeiro Trimestre de 2011 Curitiba, Brasil, 11 de maio de 2011 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX:

Leia mais

COPEL. Copel Distribuição S.A.

COPEL. Copel Distribuição S.A. COPEL Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF 04.368.898/0001-06 Inscrição Estadual 90.233.073-99 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto,

Leia mais

Resultados do 1º Trimestre de 2013

Resultados do 1º Trimestre de 2013 Resultados do 1º Trimestre de 2013 Curitiba, Brasil, 15 de maio de 2013 A Companhia Paranaense de Energia - Copel (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite,

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Cataguases, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

Resultados do Primeiro Semestre de 2011

Resultados do Primeiro Semestre de 2011 Para Divulgação Imediata Resultados do Primeiro Semestre de 2011 Curitiba, Brasil, 10 de agosto de 2011 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX:

Leia mais

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh)

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh) 1 Perfil A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. ( Companhia ) é uma companhia de capital aberto, de direito privado, autorizada a operar como concessionária do Serviço Público de Distribuição de

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Resultados de Janeiro a Setembro 2012

Resultados de Janeiro a Setembro 2012 Resultados de Janeiro a Setembro 2012 Curitiba, Brasil, 13 de novembro de 2012 A Companhia Paranaense de Energia - Copel (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera,

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Nova Friburgo, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016

LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016 Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2016. LIGHT ENERGIA S.A. 3º TRIMESTRE DE 2016 1. Desempenho Operacional 1.1 Venda de Energia No terceiro trimestre de 2016, o volume de energia vendida cresceu 9,9%, concentrada

Leia mais

Eólica Faísa III Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa III Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 277 4 Fornecedores

Leia mais

Eólica Faísa II Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa II Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 321 5 Fornecedores (Nota 8) 479 61 Outros

Leia mais

Resultados do 1º Trimestre de 2012

Resultados do 1º Trimestre de 2012 Resultados do 1º Trimestre de 2012 Curitiba, Brasil, 15 de maio de 2012 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite,

Leia mais

Perfil Energia gerada

Perfil Energia gerada 1. Perfil A AES Tietê, uma das geradoras do grupo AES Brasil, é uma Companhia de capital aberto com ações listadas na BM&FBovespa e está autorizada a operar como concessionária de uso do bem público, na

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2016

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2016 Palmas, 12 de agosto de 2016 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T16) e dos primeiros seis meses de 2016 (6M16). As informações financeiras

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ

COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ ATIVO Concessionária: COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ Balanço patrimonial societário e regulatório em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) 31/12/2013 Não auditado Ajustes CPCs e

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 3º trimestre de 2017

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 3º trimestre de 2017 Resultados proforma do 3º trimestre de 2017 São Paulo, 14 de novembro de 2017 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A

Leia mais

COPEL. Copel Distribuição S.A.

COPEL. Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF 04.368.898/0001-06 Inscrição Estadual 90.233.073-99 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco C - Mossunguê

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 521,7 milhões no quarto trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 521,7 milhões no quarto trimestre Resultados 4T17 Copel registra LAJIDA de R$ 521,7 milhões no quarto trimestre Teleconferência de Resultados 4T17 17.04.2018-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2016 Guarapuava, 13 de maio de 2016 A Administração da ( CFLO ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras e operacionais

Leia mais

EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D

EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D EARNINGS RELEASE 2009 Cemig D ----- Fornecimento Bruto de Energia Elétrica e Receita de uso da Rede consumidores cativos Os principais impactos na receita de 2009 decorreram dos seguintes fatores: Reajuste

Leia mais

Resultados de LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ milhões.

Resultados de LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ milhões. Para Divulgação Imediata Resultados de 2010 Resultados de 2010 Curitiba, Brasil, 28 de março de 2011 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP),

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

Companhia Paranaense de Energia COPEL. Setembro de 2012

Companhia Paranaense de Energia COPEL. Setembro de 2012 Companhia Paranaense de Energia COPEL Setembro de 2012 Brasil Informações Geográficas Área: 8.515 mil km 2 População: 192,4 milhões Estados: 26 + Distrito Federal Dados Econômicos PIB 2011: R$ 4,1 trilhões

Leia mais

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA S.A. DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

Luiz Fernando Leone Vianna, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO

Luiz Fernando Leone Vianna, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO Luiz Fernando Leone Vianna, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO 13.05.2016 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios

Leia mais

Rua Capitão Salomão, n.º 314. Fax (0XX) Telegramas SULGIPE N.º / N.º

Rua Capitão Salomão, n.º 314. Fax (0XX) Telegramas SULGIPE N.º / N.º BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011 Notas Explicativas 31.12.2012 31.12.2011 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 2.4 e 4 12.120 10.714 Consumidores e concessionárias 2.5 e

Leia mais

QUANTIDADE DE CONSUMIDORES POR CLASSE Trimestres. Comentário de Desempenho Companhia Energética de Brasília S.A CEB 1º Trimestre de

QUANTIDADE DE CONSUMIDORES POR CLASSE Trimestres. Comentário de Desempenho Companhia Energética de Brasília S.A CEB 1º Trimestre de 1º Trimestre de 2016 1 O Relatório de Desempenho apresenta os números consolidados da Companhia Energética de Brasília CEB e de suas controladas descritas nas Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras

Leia mais

CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006

CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006 CESP divulga EBITDA de 1,4 Bilhão em 2006 Alavancagem financeira apresenta redução - a Companhia encerra 2006 com índice de Endividamento Líquido/EBITDA em 5,8 vezes, uma redução de aproximadamente 31,3%

Leia mais

Destaques. Lucro líquido no trimestre R$ 248 mi Financeiro

Destaques. Lucro líquido no trimestre R$ 248 mi Financeiro Resultados 2T14 Lindolfo Zimmer, CEO Copel Antonio Sergio de S. Guetter, CFO Copel Sergio Luiz Lamy, CEO Copel Geração e Transmissão Vlademir Santo Daleffe, CEO Copel Distribuição 15 de agosto de 2014

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Contatos. Telefones: Site: Realizável de Longo Prazo Página 1 de 11

Contatos. Telefones: Site:   Realizável de Longo Prazo Página 1 de 11 CESP Divulga Resultados do Terceiro Trimestre de 2006 Com capitalização o Endividamento Líquido da Companhia foi reduzido em 30,4% - Receita Bruta cresce 18,6% São Paulo, 16 de novembro de 2006 CESP: Companhia

Leia mais

Copel registra lucro líquido de R$ 402,1 milhões no trimestre

Copel registra lucro líquido de R$ 402,1 milhões no trimestre Resultados 4T15 Copel registra lucro líquido de R$ 402,1 milhões no trimestre Teleconferência de Resultados 4T15 18.03.2016-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

4T13 (1) CPLE3 (ordinária / BM&FBovespa) R$ 22,30 (11,5) Ibovespa (15,5) CPLE6 (preferencial B / BM&FBovespa) R$ 30,53 (3,7) IEE 26.

4T13 (1) CPLE3 (ordinária / BM&FBovespa) R$ 22,30 (11,5) Ibovespa (15,5) CPLE6 (preferencial B / BM&FBovespa) R$ 30,53 (3,7) IEE 26. Resultados de 2013 Curitiba, Brasil, 17 de março de 2014 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite, distribui

Leia mais

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Resultados 3T17 Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Teleconferência de Resultados 3T17 01.12.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2016

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 3º trimestre de 2016 Resultados do 3º trimestre de 2016 Nova Friburgo, 11 de novembro de 2016 A Administração da Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2015 São Paulo, 15 de maio de 2015 A Administração da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A ( EDEVP ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre

Leia mais

COPEL registra lucro líquido de R$ 583 mi no primeiro trimestre

COPEL registra lucro líquido de R$ 583 mi no primeiro trimestre Resultados 1T14 COPEL registra lucro líquido de R$ 583 mi no primeiro trimestre Curitiba, Brasil, 14 de maio de 2014 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE:

Leia mais

Informe aos Investidores 1T15 Anexo

Informe aos Investidores 1T15 Anexo Informe aos Investidores 1T15 Anexo Versão 3.0 27/05/2015 1 Sumário Página IV. Informações das Empresas 03 V. Dados de Mercado das Empresas 23 VI. Dados de Geração 23 VII. Dados de Transmissão 27 VIII.

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T13

Apresentação de Resultados 2T13 Apresentação de Resultados 2T13 2 Energia (MWh) Disponibilidade Energia (GWh) Destaques do Período 2T13 Entrega do Alto Sertão I completa um ano e o potencial eólico medido supera o P50. Produção Estimada

Leia mais

COPEL registra lucro líquido de R$ 233,4 milhões no terceiro trimestre 3T14 (1)

COPEL registra lucro líquido de R$ 233,4 milhões no terceiro trimestre 3T14 (1) Resultados 3T14 COPEL registra lucro líquido de R$ 233,4 milhões no terceiro trimestre Curitiba, Brasil, 13 de novembro de 2014 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Palmas, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses de 2015 (6M15). As informações financeiras

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL ENERGIA SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL ENERGIA SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Resultados de LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ milhões.

Resultados de LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ milhões. Para Divulgação Imediata Resultados de 2011 Curitiba, Brasil, 26 de março de 2012 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera,

Leia mais

Resultados do 1º Trimestre de 2010

Resultados do 1º Trimestre de 2010 Resultados Para Divulgação do 1T2010 Imediata Resultados do 1º Trimestre de 2010 Curitiba, Brasil, 12 de maio de 2010 A Companhia Paranaense de Energia - Copel (BM&FBOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE:

Leia mais

Informe aos Investidores 1T16 Anexo

Informe aos Investidores 1T16 Anexo Informe aos Investidores 1T16 Anexo Versão 1.0 11/05/2016 1 Sumário Página IV.Informações das Empresas Eletrobras 03 V.Dados de Mercado das Empresas Eletrobras 51 VI. Dados de Geração 52 VII. Dados de

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T18. Maio, 2018

Apresentação de Resultados 1T18. Maio, 2018 Apresentação de Resultados Maio, 2018 Disclaimer As declarações contidas neste relatório relativas à perspectiva dos negócios da ISA CTEEP ( ISA CTEEP, CTEEP, Companhia ), as projeções e seu potencial

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Resultados 1º Trimestre 2008

Resultados 1º Trimestre 2008 Companhia Paranaense de Energia Resultados 1º Trimestre 2008 16 de maio de 2008 Copel, cada vez melhor Aviso Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas

Leia mais

Caiuá Distribuição de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Caiuá Distribuição de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Resultados do 1º semestre de 2015 São Paulo, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Caiuá ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses de 2015 (6M15).

Leia mais

Copel registra LAJIDA de R$ 521,8 milhões no quarto trimestre

Copel registra LAJIDA de R$ 521,8 milhões no quarto trimestre Resultados 4T17 Copel registra LAJIDA de R$ 521,8 milhões no quarto trimestre Teleconferência de Resultados 4T17 17.04.2018-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

COPEL registra lucro líquido de R$ 270,9 milhões no quarto trimestre 4T14 (1)

COPEL registra lucro líquido de R$ 270,9 milhões no quarto trimestre 4T14 (1) Resultados 4T14 COPEL registra lucro líquido de R$ 270,9 milhões no quarto trimestre Curitiba, Brasil, 20 de março de 2015 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 /

Leia mais

Resultados do 1º Semestre 2009

Resultados do 1º Semestre 2009 Para Divulgação Imediata Resultados do 1º Semestre 2009 Curitiba, Brasil, 12 de agosto de 2009 A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (NYSE: ELP / LATIBEX: XCOP / BOVESPA: CPLE3, CPLE5, CPLE6), empresa

Leia mais

Celesc Distribuição S.A. CNPJ / Balanço Patrimonial

Celesc Distribuição S.A. CNPJ / Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Ativo 2007 2006 Circulante 1.319.608 1.077.546 Numerário Disponível 102.461 106.882 Aplicações no Mercado Aberto 180.813 2.370 Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 907.146

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CIA ENERGETICA DE BRASILIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 1º semestre de 2017

Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S/A Resultados proforma do 1º semestre de 2017 Resultados proforma do 1º semestre de 2017 São Paulo, 09 de agosto de 2017 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A -,

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente 8 Demonstração do Fluxo de Caixa 9 Demonstração das Mutações

Leia mais

Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO

Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO Antonio Sergio de Souza Guetter, CEO Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, CFO 29.03.2017 Disclaimer Eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios

Leia mais

1. Destaques financeiros

1. Destaques financeiros 1. Destaques financeiros Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis) * O EBIT Ajustado corresponde ao lucro antes: (i) das outras receitas/despesas operacionais, líquidas; (ii) do resultado

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Notas Explicativas 31.12.2013 31.12.2012 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 2.4 10.864 12.120 Consumidores e concessionárias 2.5

Leia mais

ATIVO

ATIVO BALANÇO PATRIMONIAL DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO CONTROLADORA CONSOLIDADO ATIVO CIRCULANTE Numerário disponível 5.803 1.361 17.311 8.292 Aplicações no mercado aberto 1.216.028 665.948 1.216.530

Leia mais

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Resultados 3T17 Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Teleconferência de Resultados 3T17 01.12.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre

Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Resultados 3T17 Copel registra EBITDA de R$ 643,7 milhões no terceiro trimestre Teleconferência de Resultados 3T17 01.12.2017-10h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971

Leia mais

Nordeste Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Nordeste Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Conteúdo Balanços patrimoniais Demonstrações de resultados 2

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação % Energisa Nova Friburgo Resultados do 1º semestre de 2014 Nova Friburgo, 14 de agosto de 2014 A Administração da Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S/A ( Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) (*) São Paulo, 27 de Outubro de 2011 - A EDP Bandeirante apresenta hoje seus resultados financeiros do terceiro trimestre

Leia mais