Copel registra LAJIDA de R$ 521,8 milhões no quarto trimestre

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1 Resultados 4T17 Copel registra LAJIDA de R$ 521,8 milhões no quarto trimestre Teleconferência de Resultados 4T h00 (horário de Brasília) Telefone para acesso (11) (11) Código: COPEL Crescimento de 4,8% no mercado fio da Copel Distribuição; Redução de 5,1% em PMSO; Aumento de 42,4% nos custos com compra de energia; R$ 270,5 milhões em provisões para litígios; R$ 2,5 bilhões de investimentos em 2017; 4T17 3T17 4T16 Var.% Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 3.910, , ,1 18, , ,8 7,0 Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) 3.618, , ,1 6, , ,3 6,3 Resultado Operacional (R$ milhões) 146,9 318,2 (417,2) , ,4 6,4 Lucro Líquido (R$ milhões) 160,2 389,8 (271,1) ,3 789,8 41,6 LPA - Lucro Líquido por ação (R$)¹ 0,37 1,40 (0,77) - 3,78 3,03 24,8 LAJIDA (R$ milhões) 521,8 643,7 124,9 317, , ,4 4,6 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (anualizada)² 4,3% 10,8% - - 7,5% 5,4% 37,7 Mercado Fio (GWh) , ,4 Programa de Investimentos (R$ milhões)³ 742,2 537,4 830,7 (10,7) 2.508, ,4 (29,8) Margem LAJIDA 13,3% 17,7% 3,8% 252,1 20,5% 21,0% (2,3) Margem Operacional 3,8% 8,7% - - 9,9% 10,0% (0,6) Margem Líquida 4,1% 10,7% - - 8,0% 6,0% 32,3 ¹ Considera o Lucro Líquido atribuído aos acionistas da empresa controladora. ² Considera o Patrimônio Líquido inicial do exercício. ³ Inclui aportes, adiantamentos para futuros investimentos e aumentos de capital. Valores sujeitos a arredondamentos. Tarifas Médias (R$/MWh) dez/17 set/17 jun/17 mar/17 dez/16 Tarifa Média de Compra - Copel Dis 1 163,64 184,88 152,14 152,67 156,88 Tarifa Média de Fornecimento - Copel Dis 2 403,17 404,99 379,77 384,19 380,27 Tarifa Média de Suprimento - Copel GeT 3 211,76 211,03 208,36 205,10 187,18 Indicadores Econômico-Financeiros dez/17 set/17 jun/17 mar/17 dez/16 Patrimônio Líquido (R$ mil) Dívida Líquida (R$ mil) Valor Patrimonial por Ação (R$) 56,75 57,99 56,61 56,89 54,80 Endividamento do PL 4 63,3% 60,0% 61,1% 57,3% 58,9% Liquidez Corrente 0,9 0,8 0,8 0,8 0,7 ¹ Com PIS e CONFINS. ² Não Considera as bandeiras tarifárias. Líquida de ICMS. 3 Com PIS e CONFINS. Líquida de ICMS. 4 Considera a dívida bruta sem avais e garantias. CPLE3 R$ 21,40 CPLE6 R$ 24,95 ELP US$ 7,63 XCOP 6,29 Valor de Mercado R$ 6,3 bi * Cotações em

2 ÍNDICE 1. Principais Eventos no Período 3 2. Desempenho Econômico-Financeiro Receita Operacional Custos e Despesas Operacionais Resultado de Equivalência Patrimonial LAJIDA Resultado Financeiro Lucro Líquido Consolidado Demonstração do Resultado Consolidado DRE Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial Principais Contas Balanço Patrimonial Ativo Endividamento Balanço Patrimonial - Passivo Desempenho das Principais Empresas Copel Geração e Transmissão Copel Distribuição Copel Telecomunicações UEG Araucária Informações Contábeis Programa de Investimentos Mercado de Energia e Tarifas Mercado Cativo Copel Distribuição Mercado Fio (TUSD) Fornecimento de Energia Elétrica Total de Energia Vendida Fluxos de Energia Tarifas Mercado de Capitais Capital Social Desempenho das Ações Dividendos e JCP Performance Operacional Geração de Energia Transmissão de Energia Distribuição Telecomunicações Participações Novos Projetos Outras Informações Recursos Humanos Principais Indicadores Físicos Teleconferência sobre Resultados do 4T17 63 Anexos I Fluxo de Caixa Consolidado 64 Anexos II Demonstrações Financeiras - Subsidiárias Integrais 65 Anexos III Demonstrações Financeiras por Empresa 68 2

3 1. Principais Eventos no Período Earnings Release 4T17 A Copel apresentou LAJIDA de R$ 521,8 milhões no 4T17, montante 317,6% superior aos R$ 124,9 milhões verificados no 4T16. O resultado foi impactado pelo registro de R$ 25,7 milhões relacionados a reversão de perdas estimadas para redução ao valor recuperável (reversão de impairment), ante registro de provisão para impairment no montante de R$ 567,1 milhões no 4T16, e pelo registro de R$ 270,5 milhões em provisões para litígios relacionados a questões cíveis e administrativas, trabalhistas e benefício pós emprego. O LAJIDA ajustado da Copel no 4T17 foi de R$ 665,8 milhões, crescimento de 5,1% em comparação com o LAJIDA ajustado apresentado no 4T16 (R$ 633,3 milhões), e reflete, principalmente, (a) o crescimento de 4,8% no mercado fio da Copel Distribuição, (b) o reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas da Copel Distribuição a partir de 24 de junho de 2017, (c) o reajuste da RAP e a entrada em operação de novos ativos de transmissão ao longo de 2017, e (d) redução de 5,1% em PMSO, excetuando provisões e reversões, parcialmente compensados pelo aumento de 42,4% nos custos com compra de energia em decorrência, principalmente, do GSF do período. Mais detalhes no item 2. Reapresentação dos Saldos Comparativos de 2016 Conforme já divulgado na Nota Explicativa nº 3.2 das Informações Trimestrais ITR referentes ao período encerrado em 30 de setembro de 2017 ( ITR 3T17 ), a Administração da Companhia identificou, durante a preparação da ITR 3T17, que a controlada indireta UEG Araucária Ltda. mantém recursos em Fundo de Investimento Multimercado, que detém cotas de outros fundos de investimentos, os quais, por sua vez, mantêm investimentos em empresa de capital fechado, cujo ativo principal é um empreendimento imobiliário. Em decorrência disso, em conformidade com as melhores práticas de governança, a Administração da Companhia contou com a assistência de especialistas independentes, os quais, em conjunto com a Administração da Companhia, realizaram investigação interna para avaliar a natureza, classificação e valorização desse investimento, a abrangência de eventuais impactos e as condições em que tal investimento foi efetuado. Os trabalhos de avaliação foram concluídos, enquanto que os trabalhos relacionados à investigação se encontram em andamento. Com a conclusão dos trabalhos de avaliação, e durante o processo de investigação, foi verificado (i) que o investimento ocorreu de forma restrita à UEG Araucária, (ii) que o referido investimento ocorreu em desacordo com a política de investimento da Copel, a qual dispõe que a alocação de recursos financeiros em fundos exclusivos pode ocorrer quando esses forem compostos exclusivamente por títulos públicos federais e/ou títulos emitidos por instituições financeiras públicas federais, e (iii) a necessidade de constituição de provisão para a desvalorização desse investimento ainda em 2016, em razão (a) de suas características específicas, tais como estágio do empreendimento imobiliário e perspectiva de geração de caixa futura, (b) de que, caso a 3

4 correta natureza desse investimento tivesse sido identificada durante aquele ano, teriam sido realizadas análises adicionais, as quais possibilitariam concluir que existiam indícios de desvalorização. Conforme divulgado nas DFs 2016 previamente apresentadas, em 31 de dezembro de 2016, o referido investimento apresentava saldo de R$ 165,7 milhões na rubrica Títulos e Valores Mobiliários, no Ativo Circulante. Esta classificação contábil foi realizada com base nas informações disponibilizadas, à época, pela Administração da UEG Araucária de que tal investimento era em um fundo exclusivo, composto por cotas de fundos de investimento e títulos públicos, com liquidez imediata, e mantidos para negociação. Diante das conclusões sobre a apuração adequada a respeito da classificação e valorização desse investimento e considerando as informações disponíveis até a elaboração das DFs 2017, foi constituída a provisão de R$ 136,9 milhões para desvalorização desse investimento, na data base de 31 de dezembro de O registro foi realizado na rubrica Títulos e Valores Mobiliários, com respectivo acréscimo na rubrica de Despesas Financeiras, e o saldo remanescente desse investimento em 2016, no valor de R$ 28,8 milhões, foi reclassificado para o Ativo Não Circulante, em virtude da expectativa do prazo de realização de tal investimento. Em decorrência do exposto anteriormente, o relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi emitido com ressalva em relação aos saldos comparativos relativos ao exercício de 2016, os quais estão sendo reapresentados com ajustes acima descritos. Isso se deve ao fato de que, considerando que os trabalhos relacionados à investigação interna ainda não foram concluídos, não é possível concluir se a provisão para desvalorização deve ser registrada nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, ora apresentadas nas demonstrações financeiras de 2017 para fins de comparação, ou se tal provisão deve ser registrada em demonstrações financeiras de exercícios anteriores. Adicionalmente, em 2017, a Copel Distribuição reconheceu ajustes de períodos anteriores relacionados a litígios tributários. O impacto destes ajustes representa, em 31 de dezembro de 2016, aumento de R$ 32,0 milhões na rubrica Despesas Financeiras, e respectivo aumento em Provisões para Litígios, no Passivo Não Circulante, e aumento na rubrica de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos, na Demonstração do Resultado, no montante de R$ 10,9 milhões, com respectivo aumento na rubrica de Tributos Diferidos, no Ativo Não Circulante. Em decorrência da realização dos ajustes mencionados anteriormente, os saldos comparativos de 2016 foram reapresentados com as Demonstrações Financeiras de Mais detalhes em nossas DFPs (NE nº 4.1) Os quadros a seguir apresentam o impacto dos ajustes no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado de

5 R$ mil Controladora Consolidado Apresentado Reclassificação Reapresentado Apresentado Reclassificação Reapresentado BALANÇO PATRIMONIAL Ativo ( ) ( ) Ativo circulante ( ) Títulos e valores mobiliários (ajuste UEG Araucária) ( ) Ativo não circulante ( ) Títulos e valores mobiliários (ajuste UEG Araucária) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Ajuste Copel Dis) Investimentos (Ajuste UEG Araucária) ( ) Passivo ( ) ( ) Passivo não circulante Provisões para litígios (Ajuste Copel Distribuição) Patrimônio líquido ( ) ( ) Atribuível aos acionistas da empresa controladora ( ) ( ) Reserva de retenção de lucros ( ) ( ) Atribuível aos acionistas não controladores (27.383) R$ mil Controladora Consolidado Apresentado Reclassificação Reapresentado Apresentado Reclassificação Reapresentado DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Outras Receitas (Despesas) Operacionais ( ) ( ) - ( ) Resultado da equivalência patrimonial (Ajuste UEG Araucária) ( ) Lucro antes do resultado financeiro e dos tributos ( ) Resultado Financeiro (13.057) - (13.057) ( ) ( ) ( ) Despesas financeiras (Ajuste UEG Araucária e Copel Dis) ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro operacional ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social (54.914) - (54.914) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos (50.032) - (50.032) Lucro líquido do exercício ( ) ( ) Atribuído aos acionistas da empresa controladora ( ) Atribuído aos acionistas não controladores (10.860) (27.383) (38.243) A Companhia informa que o relatório anual Formulário 20-F para a U.S. Securities and Exchange Commission SEC, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 está em processo de elaboração e incluirá a atualização das demonstrações financeiras de Como resultado, as demonstrações financeiras a partir de e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e o respectivo relatório do auditor independente incluído no relatório anual Formulário 20-F para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 não deve mais ser utilizado. Reversão de Provisão para Perdas estimadas para redução ao valor recuperável - Impairment No 4T17 foram registrados R$ 128,2 milhões referente à reversão de provisão constituída para perdas estimadas ao valor recuperável do crédito decorrente do contrato de aquisição de gás firmado pela Compagas junto à Petrobras, o qual contém cláusula de compensação futura de saldos relativos à aquisição de volumes contratados e garantidos, superiores àqueles efetivamente retirados e utilizados. De acordo com as disposições contratuais e perspectivas de consumo, decorrente da revisão dos projetos e cenários para os próximos anos, a Compagas estima compensar integralmente os valores pagos até Além disso, caso a concessão termine de forma antecipada por qualquer motivo, o contrato com a Petrobras prevê o direito de alienação deste ativo. 5

6 Essa reversão foi parcialmente compensada pelo registro de provisão para impairment relacionada à UHE Colíder (R$ 44,2 milhões), UTE Figueira (R$ 33,8 milhões), ao Complexo Eólico Cutia e Bento Miguel (R$ 14,6 milhões), e aos demais ativos de geração hidráulica no Estado do Paraná (R$ 9,9 milhões). Essas provisões resultam da revisão (i) da taxa de desconto, (ii) de premissas relacionadas a energia disponível para venda no longo prazo, (iii) de atrasos na execução da obra e/ou modernização, e (iv) de acréscimo no capex previsto para a conclusão do empreendimento. Com isso, a Companhia apresentou um saldo líquido de R$ 25,7 milhões em reversão de impairment no 4T17. Provisões para Litígios A Companhia registrou R$ 270,5 milhões em provisões para litígios no 4T17, dos quais R$ 181,7 milhões referem-se a questões cíveis e administrativas, R$ 85,6 milhões a questões trabalhistas e benefício a empregados, e R$ 3,2 milhões a questões tributárias, regulatórias, ambientais e servidão de passagem. Do saldo apresentado, R$ 204,7 milhões são considerados não recorrentes e estão relacionados a (i) a discussão em arbitragem protegida por sigilo e confidencialidade, em fase de instrução probatória, sem decisão proferida, (ii) a ação para indenização sobre supostos prejuízos causados pela implantação de empreendimento hidrelétrico, e (iii) a questões trabalhistas. Desempenho Copel Distribuição A Copel Distribuição registrou LAJIDA de R$ 110,9 milhões no 4T17, montante 13,4% superior aos R$ 97,8 milhões registrados no 4T16. Esse resultado reflete, sobremaneira, o reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas a partir de 24 de junho de 2017, o crescimento de 4,8% no mercado fio da distribuidora, e a redução de 6,5% nos custos gerenciáveis, parcialmente compensado por maiores saldos de provisões, relacionadas, principalmente, a questões trabalhistas e benefício a empregados. Em 2017, o LAJIDA atingiu R$ 573,1 milhões, montante 5 vezes maior que os R$ 116,6 milhões registrados em Esse resultado reflete, sobremaneira, o crescimento de 3,4% no mercado fio da distribuidora, o reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas a partir de 24 de junho de 2017 e a redução de 2,6% em PMSO (Pessoal e administradores, planos previdenciário e assistencial, material, serviços de terceiros, provisões e reversões e outros). Comparando o LAJIDA reportado com o LAJIDA regulatório (R$ 1,0 bilhão), o desempenho da Copel Dis ficou 42,8% abaixo do regulatório, reflexo da performance dos custos gerenciáveis acima da cobertura tarifária, os quais foram impactados pelo registro de PECLD acima da cobertura tarifária no montante de R$ 35,4 milhões e de R$ 168,6 milhões em demais provisões para litígios. 6

7 R$ milhões 2017 Reportado 2017 Cobertura Tarifária Dif. % LAJIDA 573, ,2 (42,8) PMSO 1.795, ,8 39,8 Cabe ressaltar que em 2017 os custos com pessoal apresentaram crescimento de 0,9% em comparação com o valor apresentado em 2016 (ante inflação dos últimos 12 meses de 2,94%), e reflete, principalmente, a política salarial adotada a partir de outubro de 2016, parcialmente compensada pela redução de 276 funcionários no quadro de pessoal ao longo de 2017 e pela revisão das premissas que subsidiam o cálculo atuarial. A Companhia tem realizado esforços para reduzir a diferença entre a cobertura tarifária e o PMSO realizado, sendo que em 2017, o PMSO foi 2,6% menor que o registrado em 2016 enquanto que a cobertura tarifária cresceu 7,8%, conforme quadro a seguir. R$ milhões Dif. % PMSO (cobertura tarifária) 1.283, ,0 7,8 PMSO (realizado) 1.795, ,9 (2,6) % Acima da Cobertura tarifária 39,8% 54,7% Participação em Sanepar Em dezembro de 2017, a Companhia participou como vendedora da oferta pública de distribuição secundária de certificados de depósitos de ações ( Units ), representativos cada um de uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR, nos termos dos documentos da respectiva oferta. A participação da Copel na operação contemplou a alienação de Units, o que representa a totalidade de suas Units de emissão da Sanepar, sendo Units detidas pela Copel Holding e Units detidas pela Copel Comercialização, ao preço de R$ 55,20/Unit. A liquidação da operação ocorreu no dia 18 de dezembro de 2017 e resultou no ingresso de R$ 484,6 milhões no caixa da Companhia. Desde dezembro de 2016 a Copel passou a classificar o seu investimento na Sanepar como ativo financeiro disponível para venda, cujo reconhecimento inicial foi efetuado com base no valor justo e sua variação registrada diretamente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Com a alienação total desse investimento em dezembro de 2017, os ganhos acumulados mantidos no patrimônio líquido foram reclassificados para o resultado do exercício, totalizando R$ 28,7 milhões. 7

8 Realização de Assembleia Geral de Debenturistas Em 20 de dezembro de 2017, foi realizada a 1ª Assembleia Geral de Debenturistas da 5ª (quinta) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, da Companhia ( Debêntures ), por meio da qual foi aprovada a alteração da definição de Dívida Financeira Líquida Consolidada prevista na alínea (z) da Cláusula 7.1 da respectiva escritura de emissão, a qual contempla a exclusão de avais ou fianças prestadas da definição em questão, passando a vigorar com a seguinte redação Dívida Financeira Líquida Consolidada significa (a) o somatório de todas as dívidas financeiras consolidadas da Emissora junto as pessoas físicas e/ou jurídicas, incluindo empréstimos e financiamentos com terceiros, emissão de títulos de renda fixa, conversíveis ou não em ações, no mercado de capitais local e/ou internacional; (b) menos o somatório das disponibilidades (caixa e aplicações financeiras) e do diferencial por operações com derivativos. A alteração em questão uniformiza os índices financeiros aplicáveis aos valores mobiliários de emissão da Companhia e de suas controladas. Em razão dessa aprovação, em 28 de dezembro de 2017 a Companhia pagou aos Debenturistas R$ 8,7 milhões, referente a comissão de reestruturação (flat) equivalente a 1,30% incidente sobre o saldo do valor nominal unitário das Debêntures acrescido dos juros remuneratórios. UHE Colíder Nos dias 29 e 31 de janeiro, foi concluído, respectivamente, o lançamento do rotor do gerador no poço da unidade 1 e a descida do rotor da turbina da unidade geradora 2 da Usina Hidrelétrica Colíder. Com os equipamentos já no poço, os próximos passos são a descida do estator e o fechamento da máquina para início dos testes. A casa de força da Usina Colíder terá três grupos geradores com potência instalada total de 300 megawatts. A unidade 1 será a primeira a ficar pronta, prevista para maio de 2018, enquanto que a terceira (e última) unidade geradora está prevista para entrar em operação em novembro de Diante das decisões negativas da Aneel sobre o pedido de excludente de responsabilidade e suas reconsiderações, a Copel GeT protocolou em 18 de dezembro de 2017 ação ordinária junto ao Poder Judiciário referente à matéria. A Companhia possui um saldo de R$ 181,6 milhões na conta clientes referente a venda de energia a ser reprocessada pela CCEE do período de janeiro a maio de 2015 em decorrência do pedido de excludente de responsabilidade na entrega de energia para cumprir os contratos de comercialização da UHE Colíder, dos quais foi constituída uma perda estimada para créditos de liquidação duvidosa (PECLD) de R$ 119,7 milhões. A Copel GeT vem cumprindo seus compromissos de suprimento de energia da seguinte forma: 8

9 - de janeiro de 2015 a maio de 2016: com sobras de energia descontratada em suas demais usinas; - de junho de 2016 a dezembro de 2018: redução parcial no mês de junho de 2016 através de Acordo Bilateral e de julho de 2016 a dezembro de 2018 com redução da totalidade dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiento Regulado - CCEARs, através de Acordo Bilateral e da participação no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD de Energia Nova. Mais detalhes no item 8.1. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Em 13 de dezembro de 2017, o Conselho de Administração da Copel deliberou pela antecipação da parcela de Juros sobre o Capital Próprio JCP, no montante de R$ 266,0 milhões, em substituição aos dividendos do exercício de 2017, aos acionistas com posição em , de acordo com a Lei n.º 9.249/95. Os proventos distribuídos, bem como a data de pagamento, serão ratificados na Assembleia Geral Ordinária, a qual analisará o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de Em complemento a parcela de JCP, serão propostos na Assembleia Geral Ordinária (AGO) a distribuição de R$ 23,4 milhões na forma de dividendos, totalizando R$ 289,4 milhões, o que representa R$ 1,00 por ação ON, R$ 2,89 por ação PNA e R$ 1,11 por ação PNB. Programa de Investimentos 2018 Em 2018, a Copel pretende realizar investimentos no montante de R$ 2,9 bilhões, sendo que R$ 888,5 milhões dos investimentos programados serão destinados a conclusão da construção do Complexo Eólico Cutia, o qual sofreu alteração em seu cronograma de entrada em operação e consequente readequação do seu cronograma financeiro em No segmento de distribuição, estão planejados investimentos de R$ 790,0 milhões em execução de obras de melhoria, modernização, ampliação e reforço do sistema de distribuição de energia elétrica no Paraná. Empreendimentos de geração e transmissão vão receber R$ 743,6 milhões que serão alocados, basicamente, na conclusão das obras em curso. Emissão de R$ 600,0 milhões em debêntures Copel Holding Em 19 de janeiro de 2018, a Copel efetuou a 7ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, em série única, para a sua distribuição pública, nos termos da ICVM 476/2009, no montante total de R$ 600,0 milhões. Foram emitidas 600 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, com prazo de vencimento de três anos contados da data de emissão e amortização em duas parcelas anuais, em 15 de janeiro de 2020 e 15 de fevereiro de As debêntures serão remuneradas com juros correspondentes à variação acumulada de 119% das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI. Os recursos captados foram destinados ao reforço da estrutura de capital da emissora. 9

10 Revisão da Garantia Física Em 03 de maio de 2017, foi publicada a Portaria nº 178 do Ministério de Minas e Energia, que divulgou os valores revistos de garantia física de energia das Usinas Hidrelétricas - UHEs Despachadas Centralizadamente no Sistema Interligado Nacional SIN, obtidos com a aplicação da metodologia apresentada no Relatório de Revisão Ordinária de Garantia Física de Energia das UHEs, de 25 abril de 2017, elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria MME nº 681, de 30 de dezembro de 2014, composto por representantes do MME, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e da Empresa de Pesquisa Energética EPE. A tabela a seguir apresenta a garantia física dos empreendimentos pertencentes à Copel que sofreram alteração. Usinas Capacidade Instalada (MW) Garantia Física anterior (MW médio) Garantia Física - revisada¹ (MW médio) Vencimento da Concessão UHE Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) 1.676,0 576,0 603, UHE Gov. Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) 1.260,0 603,0 578, UHE Gov. José Richa (Salto Caxias) 1.240,0 605,0 605, UHE Dona Francisca (23% Copel) UHE Santa Clara e UHE Fundão - Elejor (70% Copel) 125,0 78,0 76, ,3 135,4 133, TOTAL 4.541, , ,4 ¹ Válida a partir de 1º de janeiro de Entrada em operação LT Estreito Fernão Dias No dia 03 de fevereiro de 2018, entrou em operação comercial a linha de transmissão Estreito Fernão Dias (500 kv), empreendimento pertencente à SPE Cantareira (49% Copel GeT e 51% Celeo Redes). A linha, que passa pelos estados de São Paulo e Minas Gerais, tem extensão de 342 km e conta com uma RAP de R$ 47,6 milhões. Copel é a empresa estatal mais transparente do Brasil A associação Transparência Internacional (TRAC Brasil) realizou um estudo inédito que mediu o nível de transparência nas atividades das 100 maiores empresas e dos dez maiores bancos brasileiros, destacando a Copel como a melhor colocada entre as empresas estatais avaliadas. No ranking geral, a Companhia Paranaense de Energia aparece em 8º lugar. Copel é eleita pela Aneel a melhor distribuidora do país A Copel Distribuição foi eleita a melhor distribuidora de energia elétrica do País e da região Sul na avaliação do cliente, segundo o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). Nos últimos quatro anos, esta é a segunda vez que a Copel recebe o prêmio de melhor distribuidora do Brasil e a terceira vez como melhor distribuidora da Região Sul na premiação promovida pela Aneel. Além disso, no ano passado, a Copel foi eleita, pelo quarto ano consecutivo, a melhor distribuidora do Brasil no prêmio Abradee e, pela quinta vez nos últimos sete anos, a melhor distribuidora da América Latina no prêmio Cier. 10

11 Copel permanece na carteira do ISE BM&FBovespa A Copel continua a integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) em 2018, reflexo da constante preocupação da Companhia com o desenvolvimento da sustentabilidade, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. A décima terceira carteira do ISE tem vigência de 08 de janeiro de 2018 a 04 de janeiro de 2019 e é composta por ações de 30 empresas, totalizando R$ 1,3 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 41,5% do total negociado B3. Contratação de Formador de Mercado Com o objetivo fomentar a liquidez das ações de emissão da Companhia, foi contratada a BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A para exercer a função de Formador de Mercado das ações ordinárias (CPLE3) e preferenciais (CPLE6) no âmbito da Brasil, Bolsa, Balcão B3, conforme Instrução CVM nº 384/2003, Regulamento do Formador de Mercado da B3, Regulamento de Operações da B3 e demais normas e regulamentos aplicáveis. As atividades da BTG Pactual como Formador de Mercado iniciaram-se em 16 de março de 2018, tendo prazo contratual de 12 (doze) meses a contar da data de sua celebração, podendo ser renovado por iguais períodos, mas limitado à duração máxima de 60 meses. Melhores em Gestão da FNQ Em março de 2018 a Copel Distribuição ganhou o prêmio Melhores em Gestão, principal premiação de gestão organizacional do país, promovida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O prêmio é concedido às empresas brasileiras que se destacam pela excelência nas práticas de gestão, consideradas nível classe mundial, ou seja, que se enquadram entre as corporações com preceitos de liderança que são espelho para o mundo. Das 11 organizações reconhecidas pela FNQ como melhores em gestão, três foram eleitas destaque. Entre elas, a Copel Distribuição, única do segmento de energia a levar o título. Reconhecida como case de sucesso, a Copel Telecom também foi contemplada na premiação. Novo Diretor Presidente da Copel Holding O engenheiro Jonel Nazareno Iurk é o novo Diretor Presidente da Copel, substituindo o Sr. Antonio Sergio de Souza Guetter, que voltará a ser diretor presidente da Copel Distribuição, cargo que ocupou até março de Engenheiro Civil, o Sr. Jonel Nazareno Iurk foi Coordenador de Saneamento Ambiental na Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba Comec, Engenheiro de Desenvolvimento Operacional e Coordenador do Saneamento Rural e de Estudos Ambientais na Companhia de Saneamento do Paraná Sanepar, e Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama no Paraná. Foi também Diretor Técnico da empresa ECOBR Engenharia e Consultoria Ambiental, Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e, recentemente, ocupava o cargo de Diretor Presidente da Companhia Paranaense de Gás, Compagas. Na Copel, o Sr. Iurk foi Diretor de Desenvolvimento de Negócios no período de 2013 a 2017 e Diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial em

12 Novo Diretor de Gestão Empresarial O Sr. Deonilson Roldo é o novo Diretor de Gestão Empresarial da Copel. Graduado em Comunicação Social, com especialização em Economia, o Sr. Deonilson foi, dentre outras funções, Secretário Especial da Chefia de Gabinete do Governador do Estado do Paraná, Assessor Secretário de Comunicação e Chefe de Gabinete da Prefeitura de Curitiba, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Curitiba, Coordenador de Imprensa e Secretário de Comunicação do Estado do Paraná, membro do Conselho Fiscal do Complexo Eólico Cutia e, recentemente, ocupava o cargo de Secretário de Comunicação Social do Governo do Estado do Paraná. Atualmente é Presidente do Comitê de Indicação e Avaliação da Companhia de Saneamento do Paraná Sanepar, Membro do Comitê de Indicação e Avaliação da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná Celepar, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - Appa e da Fomento Paraná, Membro do Conselho Estadual de Trânsito Cetran e do Conselho de Controle das Empresas Estaduais do Governo do Paraná. Novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios O engenheiro Jose Marques Filho é o novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel. Funcionário de carreira, o Sr. Marques possui graduação e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Paraná, conselheiro do Instituto Brasileiro do Concreto, onde também atuou como Presidente, coordenador da Comissão de Barragens de Concreto e Vice Presidente do Comitê Brasileiro de Barragens, sendo representante do Brasil no Committe on Concrete Dams do ICOLD (International Commission on Large Dams) e presidente da Paraná Gás. Foi coordenador geral do Laboratório de Materiais e Estruturas, Diretor do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento LACTEC e Presidente do Conselho de Administração das Centrais Elétricas do Rio Jordão Elejor. Novo Diretor Jurídico e de Relações Institucionais O Sr. Harry Françóia Júnior é o novo Diretor Jurídico e de Relações Institucionais da Companhia. O executivo é graduado em Direito pela PUC - PR e em Direito Contemporâneo pela Levin College of Low (University of Florida), possui pós graduação em Direito Administrativo, pela Universidade Federal de Santa Catarina, e em Direito Processual Civil, pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos (IBEJ). Ao longo de sua carreira, o Sr. Harry foi Diretor Adjunto da Copel Comercialização, Diretor Administrativo e Secretário Geral da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, Vice-Presidente da Comissão de Sociedade de Advogados da OAB/PR, Vice-Presidente de Assuntos Políticos e Jurídicos da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), membro das Comissões de Direito Ambiental e de Defesa do Consumidor da OAB/PR e Advogado na área de Direito empresarial com ênfase em Direito Societário e Tributário na Harry Françóia - 12

13 Advogados Associados. Recentemente, ocupava o cargo de Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Companhia. Copel Distribuição - Novo Diretor Presidente O engenheiro Antonio Sergio de Souza Guetter é o novo Diretor Presidente da Copel Distribuição, cargo que ocupou em Funcionário de carreira da Copel, o Sr. Guetter desempenhou as funções de Diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Diretor Presidente da Copel Renováveis, Diretor Adjunto da Copel Participações, além de ter atuado na Fundação Copel de Previdência e Assistência Social, entidade na qual exerceu as funções de Diretor Presidente e Diretor de Administração e Seguridade. Recentemente ocupava o cargo de Diretor Presidente da Copel Holding. 13

14 2. Desempenho Econômico-Financeiro Earnings Release 4T17 As análises a seguir referem-se ao quarto trimestre de 2017 e ao acumulado do ano, em comparação com o mesmo período de Receita Operacional No quarto trimestre de 2017, a receita operacional líquida totalizou R$ 3.910,7 milhões, crescimento de 18,6% em relação aos R$ 3.297,1 milhões apresentados no 4T16, resultado (a) do crescimento de 29,2% em suprimento de energia elétrica, em função, principalmente, do despacho de 195,2 GWh da UTE Araucária e da venda de 920 GWh por parte da Copel Comercialização em contratos bilaterais; (b) do aumento de 14,4% na receita de fornecimento de energia elétrica, em decorrência do reajuste tarifário da Copel Distribuição válido a partir de 24 de junho de 2017, que reajustou a tarifa de energia (TE) em 10,28%, e da venda de 258 GWh para clientes livres da Copel Comercialização; (c) do resultado positivo de R$ 381,1 milhões em ativos e passivos financeiros setoriais (ante o resultado de R$ 110,5 milhões no 4T16), em função do menor GSF (69,3% no 4T17 contra 88,3% no 4T16), e do maior PLD médio no período (R$ 398,09/MWh no 4T17 ante R$ 162,82/MWh no 4T16). Destacam-se ainda as seguintes variações: (i) crescimento de 3,3% na linha de disponibilidade de rede elétrica, efeito (a) do crescimento de 4,8% no mercado fio no 4T17, (b) do reajuste tarifário da Copel, que reajustou a TUSD em 0,85% a partir de 24 de junho de 2017, e (c) do reajuste aplicado à RAP válido a partir de julho de 2017, parcialmente compensado pela eliminação do saldo oriundo de receita entre empresas do grupo (Copel GeT e Copel Distribuição) referente a parcela da RAP relacionada à RBSE, a qual foi reconhecida na receita da GeT ao longo de 2016 e início de 2017; (ii) crescimento de 10,3% em receita de telecomunicações em virtude da ampliação do atendimento a novos clientes; (iii) redução de 34,4% em outras receitas operacionais, devido, principalmente, a menor receita com multas e com prestação de serviços técnicos para terceiros; e (iv) queda de 7,9% na receita de distribuição de gás canalizado, em função da retração no consumo de gás natural, parcialmente compensado pelo despacho da UTE Araucária. 14

15 R$ mil Demonstrativo da Receita 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Fornecimento de energia elétrica , (10,5) Suprimento de energia elétrica , ,7 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) , (9,0) Receita de construção (19,9) (32,2) Valor justo do ativo indenizável da concessão (57,0) Receita de telecomunicações , ,1 Distribuição de gás canalizado (7,9) (3,6) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais , ( ) - Outras receitas operacionais (34,4) (6,8) Receita Operacional Líquida , ,0 Em 2017, a receita operacional líquida da Copel registou crescimento de 7,0%, consequência, principalmente, do resultado de ativos e passivos financeiros setoriais, do aumento de 18,7% na receita de suprimento, em razão, sobretudo, do registro de R$ 275,1 milhões de receita na Copel Comercialização, e do aumento de 18,1% na receita de telecomunicações, em decorrência da ampliação da base de clientes, parcialmente compensado pela (a) queda de 10,5% na receita de fornecimento, reflexo da redução de 11,6% do mercado cativo da Copel Distribuição; (b) redução de 9,0% na receita de disponibilidade da rede elétrica, devido, principalmente, ao registro de R$ 809,6 milhões referente ao reconhecimento da indenização dos ativos relacionados à RBSE em 2016; e (c) redução de 3,6% na receita de distribuição de gás canalizado, em decorrência da queda de 2,5% no consumo de gás natural no período. Desconsiderando o efeito do reconhecimento da indenização dos ativos relacionados à RBSE em 2016 e seu ajuste em 2017 (R$ 183,0 milhões no 1T17), a Companhia teria finalizado 2017 com crescimento de 12,6% na receita operacional líquida. 2.2 Custos e Despesas Operacionais No 4T17, os custos e despesas operacionais cresceram 6,5%, totalizando R$ 3.618,1 milhões. Esse resultado se deve, basicamente, ao aumento de 42,4% nos custos com energia elétrica comprada para revenda, decorrente do maior déficit hidrológico (GSF de 69,3% no 4T17 ante 88,3% no 4T16) e do maior PLD médio no período (R$ 398,09/MWh no 4T17 ante R$ 162,82/MWh no 4T16), parcialmente compensado pelo menor saldo de provisões e reversões (R$ 268,4 milhões no 4T17 ante R$ 603,7 milhões no 4T16) devido ao efeito líquido de R$ 25,7 milhões de reversão de impairment no 4T17, enquanto que no 4T16 foi registrado R$ 567,1 milhões em impairment dos ativos de geração. Ainda nessa linha, destaca-se (i) a redução de 65,1% em provisões relacionadas a créditos de liquidação duvidosa - PECLD (R$ 18,2 milhões no 4T17 frente aos R$ 52,3 milhões no 4T16), e (ii) redução de 78,1% em provisões para perdas de crédito tributário, compensado pelo registro de R$ 270,5 milhões em provisões para litígios relacionados a questões cíveis e administrativas (R$ 181,7 milhões), trabalhistas e benefício a empregados (R$ 85,6 milhões), tributárias regulatórias, ambientais e servidão de passagem (R$ 3,2 milhões). 15

16 R$ mil Energia Elétrica Comprada para Revenda 4T17 3T17 4T16 Var. % Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR (19,9) (16,3) Itaipu Binacional , ,6 Câmara de Comercialização de Energia - CCEE , ,7 Micro e mini geradores e recompra de clientes , ,8 Proinfa (10,2) (10,4) Contratos bilaterais (-) PIS/Pasep e Cofins ( ) ( ) (98.006) 11,3 ( ) ( ) (5,3) TOTAL , ,6 Destacam-se ainda as seguintes variações: (i) aumento de 754,4% em matéria-prima e insumos para produção de energia devido a geração de 195,2 GWh por parte da UTE Araucária; (ii) crescimento de 24,4% em encargos de uso da rede elétrica, reflexo dos maiores custos com encargos de uso do sistema rede básica, devido ao reajuste na TUST em junho de 2017 e ao reajuste de 321,8% na tarifa de transmissão da energia de Itaipu, parcialmente compensado pela decisão da CCEE em repassar ao mercado o excedente de recursos acumulados na conta CONER - dada a perspectiva de alta do PLD ao longo de 2017; e R$ mil Encargos de uso da rede elétrica 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Encargos de uso do sistema , ,1 Encargos de transporte de Itaipu , ,6 Encargo de Energia de Reserva - EER Encargos dos serviços do sistema - ESS (33.330) (98.768) ( ) (-) PIS / Pasep e Cofins sobre encargos de uso da rede elétrica (31.679) (20.698) (21.130) 49,9 (85.081) (86.585) (1,7) TOTAL , (17,8) (iii) redução de 5,1% em PMSO, excetuando perdas estimadas, provisões e reversões, reflexo dos menores custos com pessoal e administradores, plano previdenciário, serviços de terceiros, e pelo reconhecimento do ganho de R$ 28,7 milhões em decorrência do resultado da alienação de investimento na Sanepar, parcialmente compensado pelo (a) crescimento de 12,7% em outros custos e despesas operacionais devido, principalmente, ao registro de R$ 13,0 milhões referentes à taxa estadual de controle e fiscalização do aproveitamento de recursos hídricos (instituída pela Lei Estadual nº /2016, que passou a ser devida a partir de 1º de janeiro de 2017), e ao maior montante de perdas com desativação de bens e direitos, e (b) crescimento de 32,3% nos custos com materiais, relacionados, principalmente a materiais elétricos e combustíveis e peças para veículos. Custos Gerenciáveis 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (7,5) ,0 Planos previdenciário e assistencial (7,9) (8,5) Material , ,0 Serviços de terceiros (8,1) (5,3) Outros custos e despesas operacionais , (0,2) TOTAL (5,1) (0,4) 16

17 Excetuando os custos com taxas de utilização de recursos hídricos e de fiscalização, bem como o efeito da classificação e alienação do investimento na Sanepar, os custos gerenciáveis apresentaram redução de 4,0% (R$ 733,0 milhões no 4T17 e R$ 763,2 milhões no 4T16). Destaca-se que a linha de pessoal e administradores apresentou queda de 7,5% e reflete, principalmente, os menores custos com remuneração, resultado da política salarial aplica a partir de outubro de 2017, e o menor saldo de provisão para indenizações referente ao Plano de Demissão Incentiva (PDI). Até 31 de dezembro de 2017 houve a redução de 281 funcionários no quadro de pessoal da Copel, dos quais 248 aderiram ao PDI e se desligaram da Companhia ao longo de A adesão desses empregados ao programa representou um custo de R$ 40,4 milhões em 2017, com perspectiva de redução de custo na ordem R$ 60,2 milhões a partir de Já os custos com planos previdenciário e assistencial apresentaram redução de 7,9%, devido ao menor montante destinado ao plano pós emprego, motivado pela revisão das premissas que subsidiam o cálculo atuarial. Custo com Pessoal 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (7,5) ,0 (-) Provisão p/ indenização por demissões voluntárias¹ (20.423) (28.550) (7,9) (53.468) (44.276) (8,5) TOTAL (6,2) ,4 ¹ Referente ao total de 275 empregados que aderiram ao PDI durante o ano de Desconsiderando o efeito da provisão para indenização relacionada ao PDI (R$ 20,4 milhões no 4T17 e R$ 28,6 milhões no 4T16), os custos com pessoal apresentaram queda de 6,2% em comparação com o 4T16, equivalente a R$ 26,4 milhões, e totalizaram R$ 402,9 milhões no período. Custos e Despesas Operacionais 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Energia elétrica comprada para revenda , ,6 Encargos de uso da rede elétrica , (17,8) Pessoal e administradores (7,5) ,0 Planos previdenciário e assistencial (7,9) (8,5) Material , ,0 Matéria-prima e insumos para produção de energia , ,9 Gás natural e insumos para operação de gás , (4,9) Serviços de terceiros (8,1) (5,3) Depreciação e amortização , ,3 Provisões e reversões ( ) (55,6) (52,4) Custo de construção (15,8) (21,6) Outros custos e despesas operacionais , (0,2) TOTAL , ,3 R$ mil Em 2017, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ ,9 milhões (aumento de 6,3%). Os motivos que mais impactaram esse resultado foram (a) o aumento de 31,6% com compra de energia elétrica para revenda, ocasionado pelo maior déficit hidrológico (18,4% em 2017 e 11,8% em 2016) e pelo maior PLD (PLD médio de R$ 318,15/MWh em 2017 ante R$ 92,40/MWh em 2016), (b) crescimento de 191,9% nos custos 17

18 com matéria-prima e insumos para produção de energia, decorrente do despacho da UTE Araucária no 4T17, e (c) aumento de 3,0% com pessoal e administradores, em linha com a inflação do período (IPCA de 2,94% em 2017), impactado pela provisão de R$ 51,4 milhões para indenização por demissões voluntárias e aposentadoria, e pela política salarial adotada a partir de outubro de Tais eventos foram parcialmente compensados (a) pela redução de 52,4% em provisões e reversões, reflexo da reversão de impairment no montante de R$ 122,8 milhões em 2017 ante registro de provisão de R$ 581,6 milhões relacionado a impairment em 2016, e (b) redução de 17,8% em encargos de uso da rede elétrica, impactado, principalmente pela decisão da CCEE em repassar ao mercado o excedente de recursos acumulados na conta CONER - dada a perspectiva de alta do PLD ao longo de Resultado de Equivalência Patrimonial O resultado de equivalência patrimonial demonstra os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da Copel e é apresentado na tabela abaixo. Empresa R$ mil 4T17 3T17 4T16 Var. % Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Empreendimentos controlados em conjunto (26.190) , (42,4) Dominó Holdings Ltda.¹ 2 (22) (564) Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A. (1.278) (565) Paraná Gás Exploração e Produção S.A. (7) (5) (32) (78,1) (34) (69) (50,7) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A. 618 (5.159) ,4 (2.566) Marumbi Transmissora de Energia S.A (16.597) (433) - (9.537) Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. (6.783) (5.009) Caiuá Transmissora de Energia S.A. 827 (6.271) (6) - (4.020) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. 721 (12.104) ,4 (8.852) Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A , ,9 Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A , ,7 Paranaíba Transmissora de Energia S.A , ,5 Mata de Santa Genebra Transmissão S.A , (2.578) - Cantareira Transmissora de Energia S.A , (24,8) Coligadas (75,2) (74,9) Cia. de Saneamento do Paraná - Sanepar¹ Dona Francisca Energética S.A , ,3 Foz do Chopim Energética Ltda.² (82,8) (37,8) Outras³ (6) (8) (95,0) TOTAL (22.505) (1,7) (51,5) ¹ Foi contabilizada equivalência patrimonial até Em decorrência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings, o Acordo de Acionistas, celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings, foi automaticamente extinto. Com a extinção desse acordo, a partir de dezembro de 2016, a Copel deixou de classificar o seu investimento na Sanepar como coligada e passou a classificá-lo como ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais é registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo. ² Em novembro de 2017 ocorreu a tranformação de Sociedade Anônima para Sociedade Limitada e a alteração do investimento de empreendimento controlado em conjunto para investimento em Coligada. ³ Inclui Carbocampel S.A., Copel Amec S/C Ltda, Escoelectric Ltda e Dois Saltos Ltda. 18

19 2.4 LAJIDA Earnings Release 4T17 No 4T17, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 521,8 milhões, 317,6% maior que os R$ 124,9 milhões registrados no 4T16. Enquanto que em 2017, o LAJIDA alcançou R$ 2.878,8 milhões, sendo 4,6% superior ao acumulado no mesmo período de 2016 (R$ 2.752,4 milhões). Desconsiderando os efeitos extraordinários, o LAJIDA ajustado do 4T17 seria 5,1% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, explicado, basicamente, pelo despacho da UTE Araucária, pelo crescimento de 4,8% no mercado fio da Copel Distribuição, e pela redução de 5,1% em PMSO, parcialmente compensado pela piora do GSF, alinhado ao elevado PLD, gerando maiores custos com compra de energia. Já o LAJIDA acumulado em 2017, seria 15,1% superior aos R$ 2.400,6 milhões de 2016, explicado principalmente, pelo crescimento expressivo do LAJIDA da Copel Distribuição, reflexo do reajuste tarifário aplicado a partir de 24 de junho de 2017, do crescimento de 3,4% no mercado fio, e do controle nos custos gerenciáveis; e pelo crescimento de 2,7% e de 7,1% nas receitas de fornecimento e suprimento da Copel GeT, parcialmente compensado pelos maiores custos com compra de energia devido ao efeito do GSF. A tabela a seguir apresenta os itens considerados no cálculo do LAJIDA ajustado. LAJIDA Ajustado R$ milhões 4T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4) LAJIDA 521,8 124,9 317, , ,4 4,6 (-)/+ Remensuração do ativo financeiro RBSE - (38,3) - (183,0) (809,7) (77,4) (-)/+ Provisão para PECLD acima da cobertura tarifária 5,7 39,8 (85,6) 40,6 129,9 (68,8) (-)/+ Provisão para litígios 235, ,5 - - (-)/+ Revesão de provisão (42,8) - - (59,5) (193,4) (69,2) (-)/+ Testes de Impairment (25,7) 567,1 - (122,8) 581,6 - (-)/+ Remensuração da Indenização das Concessões de Geração - (8,1) - - (8,1) - (-)/+ Resultado da alteração de método de avaliação - Sanepar - (52,1) - - (52,1) - (-)/+ Resultado da alienação de investimento - Sanepar (28,7) - - (28,7) - - LAJIDA Ajustado 665,8 633,3 5, , ,6 15,1 2.5 Resultado Financeiro No 4T17, as receitas financeiras totalizaram R$ 164,2 milhões, redução de 17,2%, ante os R$ 198,5 milhões registrados no 4T16, decorrente, principalmente, da atualização de depósitos judiciais. As despesas financeiras totalizaram R$ 357,0 milhões, saldo 36,8% menor que o registrado no 4T16, refletindo, principalmente, a reapresentação dos saldos referentes a 2016, em decorrência do registro de provisão para desvalorização do investimento realizado pela UEG Araucária em Fundo de Investimento Multimercado, no valor de R$ 136,9 milhões. Ver mais detalhes na Nota Explicativa nº de nossas Demonstrações Financeiras Padronizadas. Adicionalmente, a redução das despesas financeiras também foi impactada pela menor variação cambial sobre a compra de energia elétrica de Itaipu, e pela redução dos encargos de dívidas decorrentes da redução da 19

20 taxa SELIC (no 4T17 a média do DI foi de 7,47% ante 13,84% no 4T16). O maior saldo de financiamentos e debêntures reduziram, em parte, a queda apresentada nas despesas financeiras. A tabela a seguir demonstra essas variações e o resultado financeiro. 4T17 3T17 4T16 Var% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receitas Financeiras (17,2) (22,0) Renda e variação monetária sobre repasse CRC , (26,9) Renda de aplicações financeiras mantidas para negociação (20,4) (45,7) Acréscimos moratórios sobre faturas de energia , (13,6) Renda de aplicações financeiras disponíveis para venda ,0 Variação monetária e ajuste a valor presente sobre contas a pagar vinculadas à concessão (5.995) ,9 Remuneração de ativos e passivos setoriais (522) (1) (26,1) Variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu (742) (54,7) Outras receitas financeiras (60,3) (9,6) Despesas Financeiras ( ) ( ) ( ) (36,8) ( ) ( ) (10,9) Variação monetária, cambial e encargos da dívida ( ) ( ) ( ) (20,7) ( ) ( ) (7,4) Variação monetária e reversão de juros sobre contas a pagar vinculadas à concessão - UBP (16.355) (16.180) (16.846) (2,9) (65.418) (90.480) (27,7) Variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu (4.568) 652 (8.889) - (12.264) (20.597) (40,5) PIS/Pasep e Cofins sobre juros sobre capital próprio (45.196) - (40.607) 11,3 (45.196) (40.607) 11,3 Remuneração de ativos e passivos setoriais (8.127) (14.613) (29.622) (13.947) 112,4 Juros sobre P&D e PEE (6.585) (8.244) (10.813) (39,1) (34.345) (41.781) (17,8) Variação monetária sobre repasse CRC - (4.380) - - (51.211) (5.235) 878,2 Perdas estimadas p/ redução ao valor recuperável de ativos f inanceiros (5.372) - ( ) (96,1) (5.372) ( ) (96,1) Outras despesas financeiras (42.906) (97.613) (67.389) (36,3) ( ) ( ) 3,5 Resultado Financeiro ( ) ( ) ( ) (47,3) ( ) ( ) 2,7 2.6 Lucro Líquido Consolidado No 4T17, a Copel registrou lucro líquido de R$ 160,2 milhões ante prejuízo de R$ 271,1 milhões registrados no mesmo período de Em 2017, o lucro líquido foi de R$ 1.118,3 milhões, aumento de 41,6% em relação aos R$ 789,8 milhões acumulados em

21 2.7 Demonstração do Resultado Consolidado DRE Earnings Release 4T17 R$ mil 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% Demonstração do Resultado (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA , ,0 Fornecimento de energia elétrica , (10,5) Suprimento de energia elétrica , ,7 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) , (9,0) Receita de construção (19,9) (32,2) Valor justo do ativo indenizável da concessão (57,0) Receita de Telecomunicações , ,1 Distribuição de gás canalizado (7,9) (3,6) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais , ( ) - Outras receitas operacionais (34,4) (6,8) CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ( ) ( ) ( ) 6,5 ( ) ( ) 6,3 Energia elétrica comprada para revenda ( ) ( ) ( ) 42,4 ( ) ( ) 31,6 Encargos de uso da rede elétrica ( ) ( ) ( ) 24,4 ( ) ( ) (17,8) Pessoal e administradores ( ) ( ) ( ) (7,5) ( ) ( ) 3,0 Planos previdenciário e assistencial (62.085) (58.358) (67.404) (7,9) ( ) ( ) (8,5) Material (24.290) (19.875) (18.365) 32,3 (83.124) (81.463) 2,0 Matéria-prima e insumos para produção de energia (74.970) (8.902) (8.775) 754,4 (97.360) (33.352) 191,9 Gás natural e insumos para operação de gás (61.628) (78.079) (61.177) 0,7 ( ) ( ) (4,9) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) (8,1) ( ) ( ) (5,3) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) 3,4 ( ) ( ) 3,3 Provisões e reversões ( ) ( ) (55,6) ( ) ( ) (52,4) Custo de construção ( ) ( ) ( ) (15,8) ( ) ( ) (21,6) Outros custos e despesas operacionais (65.399) ( ) (58.008) 12,7 ( ) ( ) (0,2) RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (22.505) (1,7) (51,5) LUCRO ANTES DO RESULTADO FIN. E TRIBUTOS (51.244) ,0 RESULTADO FINANCEIRO ( ) ( ) ( ) (47,3) ( ) ( ) 2,7 Receitas financeiras (17,2) (22,0) Despesas financeiras ( ) ( ) ( ) (36,8) ( ) ( ) (10,9) LUCRO OPERACIONAL ( ) ,4 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (90,9) ( ) ( ) (47,1) Imposto de Renda e Contribuição Social ( ) ,6 ( ) ( ) (35,5) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (76.522) ,2 LUCRO LÍQUIDO ( ) ,6 Atribuído aos acionistas da empresa controladora ( ) ,8 Atribuído aos acionistas não controladores (56.507) (38.243) - LAJIDA , ,6 21

22 3. Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial Earnings Release 4T17 A seguir descrevemos as principais contas e variações observadas no Balanço Patrimonial em relação a dezembro de Informações adicionais podem ser obtidas nas Notas Explicativas de nossa DFP. 3.1 Principais Contas Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários Em 31 de dezembro de 2017, as disponibilidades das subsidiárias integrais e controladas da Copel (caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) totalizaram R$ 1.286,1 milhões, montante 4,2% inferior aos R$ 1.342,7 milhões registrados em dezembro de Tais recursos estavam aplicados, majoritariamente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e operações compromissadas. Essas aplicações são remuneradas entre 60% e 100% da taxa de variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Repasse CRC ao Estado do Paraná Por meio do quarto termo aditivo, assinado em 21 de janeiro de 2005, a Companhia renegociou com o Governo do Estado do Paraná o saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC) em 31 de dezembro de 2004, no montante de R$ 1.197,4 milhões, em 244 prestações mensais recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do IGP-DI e juros de 6,65% a.a. O vencimento da primeira parcela ocorreu em 30 de janeiro de 2005 e as demais têm vencimentos subsequentes e consecutivos até abril de O Estado do Paraná solicitou à Companhia e o Conselho de Administração aprovou em 16 de junho de 2016, condicionado à anuência do Ministério da Fazenda, a Novação do Termo de Ajuste da CRC, que contemplou: (i) no período de abril a dezembro de 2016, carência total dos pagamentos de principal e juros; e (ii) de janeiro a dezembro de 2017, carência somente do valor principal, porém com pagamentos dos juros mensais. As demais cláusulas foram mantidas, inclusive a manutenção dos índices de correção e juros atualmente vigentes, não afetando desta forma, o valor presente líquido global do referido contrato. O Estado do Paraná cumpriu os termos acordados e efetuou os pagamentos das parcelas mensais de juros previstas até dezembro de Encerrado o período de carência, a partir de janeiro de 2018 restam 88 parcelas mensais, que vem sendo pagas rigorosamente nas condições contratadas. A Administração da Companhia e o Estado do Paraná formalizaram o quinto termo aditivo em 31 de outubro de O saldo atual da CRC é de R$ 1.516,4 milhões. Outros investimentos temporários Em novembro de 2016, o Acordo de Acionistas celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings foi extinto, retirando da Dominó Holdings a influência significativa sobre seu investimento na Sanepar. Isso ocorreu como consequência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings. Dado esse fato, o investimento da Sanepar deixou de ser classificado como 22

23 coligada e passou a ser considerado um ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais foi registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo. Em 30 de setembro de 2017, o saldo dessa conta totalizou R$ 489,3 milhões, sendo R$ 470,7 milhões referente ao investimento da Copel na Sanepar. Em dezembro de 2017 a Companhia participou como vendedora da oferta pública de distribuição secundária de certificados de depósitos de ações ( Units ), representativos cada um de uma ação ordinária e quatro ações preferenciais, de emissão da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR, nos termos dos documentos da respectiva oferta. A participação da Copel na operação contemplou a alienação de Units, o que representa a totalidade de suas Units de emissão da Sanepar, sendo Units detidas pela Copel Holding e Units detidas pela Copel Comercialização, ao preço de R$ 55,20/Unit. Com isso, a Companhia deixou de ter investimento na Sanepar, sendo que em 31 de dezembro de 2017, o saldo dessa conta totalizou R$ 18,7 milhões. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais A partir de 31 de dezembro de 2014, a Copel Distribuição passou a reconhecer os ativos e/ou passivos financeiros setoriais em suas demonstrações contábeis em decorrência da alteração no contrato de concessão, que garante que os valores residuais de itens da Parcela A e outros componentes financeiros não recuperados ou devolvidos via tarifa serão incorporados, ou descontados, no cálculo da indenização de ativos não amortizados ao término da concessão. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possuía um ativo líquido de R$ 59,7 milhões. Mais detalhes em nossa DFP (NE nº 9). Contas a Receber Vinculadas à Concessão Essa conta refere-se a créditos a receber relacionados aos contratos de concessão da atividade de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural. Os montantes são relativos (a) à bonificação de outorga paga em virtude do leilão envolvendo a Usina Governador Parigot de Souza - UHE GPS, arrematada pela Copel GeT em 25 de novembro de 2015 (R$ 606,5 milhões), (b) aos investimentos em infraestrutura e remuneração financeira que não foram ou não serão recuperados por meio da tarifa e/ou da RAP até o vencimento da concessão (R$ 2.181,6 milhões), (c) aos valores a receber dos ativos de transmissão de energia elétrica da Rede Básica do Sistema Existente - RBSE e das instalações de conexão e Demais Instalações de Transmissão - RPC, em decorrência do reconhecimento dos efeitos da Portaria MME n 120 e da homologação, por parte da Aneel, do resultado da fiscalização do laudo de avaliação desses ativos (R$ 1.418,4 milhões) e (d) ao contrato de concessão de distribuição de gás Compagas (R$ 303,6 milhões). Em decorrência da publicação da Lei Estadual Complementar nº 205/2017, a qual trouxe nova interpretação 23

24 quanto à data de vencimento da concessão da Compagas (de 06 de julho de 2024 para 20 de janeiro de 2019), em dezembro de 2017 foi realizada a transferência de R$ 160,0 milhões do intangível para Contas a Receber Vinculadas a Concessão. Mais detalhes em nossa DFP (NE nº 2.1.1). Em 31 de dezembro de 2017, o saldo da conta totalizou R$ 4.510,1 milhões. Mais detalhes em nossa DFP (NE n 10). Contas a Receber Vinculadas à Indenização da Concessão Essa conta refere-se ao residual dos ativos de geração que tiveram a concessão vencida em 2015 (UHE Rio dos Patos, UHE GPS e UHE Mourão I). Em 31 de dezembro de 2017, o montante registrado nessa conta era de R$ 68,9 milhões. Mais detalhes em nossa DFP (NE nº 11). Investimento, Imobilizado e Intangível O saldo na conta investimentos apresentou aumento de 9,8% até 31 de dezembro de 2017, reflexo da equivalência patrimonial e dos aportes registrados no período. A conta imobilizado cresceu 10,0% em função da entrada de novos ativos, conforme o programa de investimentos da Companhia, líquido da cota de depreciação do período. Já a conta intangível apresentou queda de 0,1% devido ao ajuste realizado em decorrência da nova interpretação sobre o vencimento da concessão da Compagas, parcialmente compensado pelos investimentos em novos ativos realizados no período. 24

25 3.2 Balanço Patrimonial Ativo R$ mil Ativo dez/17 set/17 dez/16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/2) (1/3) CIRCULANTE (7,7) 34,6 Caixa e equivalentes de caixa (20,3) 5,9 Títulos e Valores Mobiliários (99,4) (99,0) Cauções e depósitos vinculados (9,7) - Clientes ,0 23,3 Dividendos a receber ,5 12,6 Repasse CRC ao Estado do Paraná ,6 - Ativos Financeiros Setoriais ,4 - Contas a receber vinculadas à concessão (1,6) 128,3 Outros créditos ,6 33,4 Estoques (5,3) (15,4) Imposto de Renda e Contribuição Social (34,2) 165,5 Outros tributos correntes a recuperar (3,0) 191,8 Despesas antecipadas ,6 2,0 Partes Relacionadas ,2 34,1 NÃO CIRCULANTE (0,2) 5,4 Realizável a Longo Prazo (1,8) 3,6 Títulos e Valores Mobiliários ,9 9,3 Outros investimentos temporários (96,2) (95,4) Cauções e depósitos vinculados ,0 3,5 Clientes (3,5) (3,6) Repasse CRC ao Estado do Paraná (1,5) (11,4) Depósitos judiciais ,4 (11,4) Ativos Financeiros Setoriais (11,9) - Contas a receber vinculadas à concessão ,5 16,5 Contas a receber vinculadas à indenização da concessão ,0 2,2 Outros créditos ,3 103,1 Imposto de renda e contribuição social ,4 3,8 Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (7,9) 12,4 Outros tributos correntes a recuperar (10,8) Despesas antecipadas (23,5) (50,4) Partes Relacionadas (8,8) (16,1) Investimentos ,5 9,8 Imobilizado ,7 10,0 Intangível (1,7) (0,1) TOTAL (1,6) 9,5 25

26 3.3 Endividamento Earnings Release 4T17 Dívida Bruta O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 9.830,5 milhões em 31 de dezembro de 2017, aumento de 11,2% em comparação com os R$ 8.837,1 milhões registrados em 2016 e decorre, principalmente, da 6ª emissão de debêntures da Copel Holding (R$ 520,0 milhões) e da 2ª emissão de debêntures da Copel Telecomunicações, (R$ 220,0 milhões). Em 31 de dezembro de 2017, o endividamento bruto da Companhia representava 63,3% do patrimônio líquido consolidado, o qual era de R$ ,8 milhões, equivalente a R$ 56,75 por ação (Valor Patrimonial por Ação VPA). A composição dos saldos de empréstimos, financiamentos e debêntures está demonstrada na tabela a seguir: Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total R$ mil Composição % Eletrobras - COPEL ,4 FINEP ,2 BNDES ,0 Banco do Brasil S/A e outros ,4 Debêntures e Notas Promissórias ,1 Total ,1 Tesouro Nacional ,9 Total ,9 TOTAL ,0 A seguir demonstramos o vencimento das parcelas dos empréstimos, financiamentos e debêntures: Curto Prazo Longo Prazo A partir de 2024 Moeda Nacional Moeda Estrangeira TOTAL Total R$ mil 26

27 Avais e Garantias Até 31 de dezembro de 2017, a Companhia concedeu R$ 1.538,1 milhões em avais e garantias, conforme tabela a seguir. R$ mil Avais e Garantias¹ dez/17 set/17 dez/16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A Caiuá Transmissora de Energia S.A (2,2) (8,3) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A (2,5) (9,2) Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A (2,3) (4,9) Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A ,0 8,5 Costa Oeste Transmissora de Energia S.A Mata de Santa Genebra Transmissão S.A ,3 43,9 Paranaíba Transmissora de Energia S.A (0,2) 13,9 Marumbi Transmissora de Energia S.A Cantareira Transmissora de Energia S.A ,4 568,5 Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A (1,5) (9,2) TOTAL ,6 12,0 ¹ Proporcional à participação da Copel nos empreendimentos. A dívida líquida consolidada da Copel (empréstimos, financiamentos e debêntures, menos disponibilidades) e a relação Dívida Líquida/Lajida são demonstradas no gráfico a seguir: Dívida Líquida/LAJIDA¹ (R$ milhões) 2,9 3,1 2,0 2,3 1,2 0, Dívida Líquida Dívida Líquida/LAJIDA ¹ LAJIDA 12 meses 27

28 Dívida por Subsidiária A tabela a seguir apresenta a dívida bruta e a dívida líquida das subsidiárias: R$ mil GeT DIS Telecom Holding Outras Total Dívida Total Disponibilidade Dívida Líquida Contas a pagar vinculadas à concessão Utilização do Bem Público Refere-se aos encargos de outorga de concessão pela Utilização do Bem Público (UBP) incorridos a partir da assinatura do contrato de concessão do empreendimento até a data final da concessão. R$ mil Mauá Colíder Baixo Iguaçu PCHs¹ Elejor Total ¹Referente às PCHs Cavernoso, Apucaraninha, Chaminé e Derivação Rio Jordão. Provisões para Litígios A Companhia responde por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração da Copel, fundamentada na opinião de seus assessores legais, mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é considerada provável. Os saldos das provisões para litígios são os seguintes: R$ mil Perdas Prováveis - Consolidado dez/17 set/17 dez/16 Var % Var % (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Fiscais ,4 (41,5) Trabalhistas ,9 3,6 Benefícios a Empregados ,7 111,1 Cíveis ,8 59,4 Cíveis e direito administrativo ,0 78,6 Servidões de passagem ,9 11,6 Desapropriações e patrimoniais ,1 45,5 Consumidores ,7 60,3 Ambientais ,0 10,6 Regulatórias (4,3) (5,4) TOTAL ,8 18,7 As causas classificadas como perdas possíveis, estimadas pela Companhia e suas controladas, totalizaram R$ 3.113,3 milhões ao final de dezembro de 2017, montante 21,6% maior que o registrado em dezembro de 2016 (R$ 2.559,9 milhões). As perdas estão compostas por ações das seguintes naturezas: fiscais (R$ 858,1 milhões); 28

29 regulatórias (R$ 793,4 milhões); cíveis (R$ 1.081,5 milhões); trabalhistas (R$ 360,1 milhões); e benefícios a empregados (R$ 20,2 milhões). 3.4 Balanço Patrimonial - Passivo R$ mil Passivo dez/17 set/17 dez/16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/2) (1/3) CIRCULANTE (20,3) 8,0 Obrigações sociais e trabalhistas (1,9) 9,1 Fornecedores (22,6) 34,1 Imposto de renda e contribuição social (64,8) 108,2 Outras obrigações fiscais (8,1) 17,1 Empréstimos, financiamentos e debêntures (26,3) (7,1) Dividendo mínimo obrigatório a pagar (7,8) 8,3 Benefícios pós-emprego ,9 11,1 Encargos do consumidor a recolher ,6 5,9 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética ,8 22,1 Contas a pagar vinculadas à concessão ,3 (5,4) Passivos financeiros setoriais líquidos (34,2) 24,2 Outras contas a pagar (15,5) (54,2) Provisões para litígios NÃO CIRCULANTE ,5 19,5 Fornecedores ,4 18,4 Imposto de renda e contribuição social diferidos (17,5) (12,2) Outras Obrigações fiscais (0,2) 167,1 Empréstimos, financiamentos e debêntures ,6 18,9 Benefícios pós-emprego ,2 12,6 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética ,0 (1,1) Contas a pagar vinculadas à concessão ,1 (1,4) Passivos financeiros setoriais líquidos ,8 (26,7) Outras contas a pagar ,2 138,7 Provisões para litígios ,9 10,0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (2,1) 3,5 Atribuível aos acionistas da empresa controladora (2,3) 3,3 Capital Social Ajustes de avaliação patrimonial (5,6) (10,3) Reserva legal ,5 6,5 Reserva de retenção de lucros ,8 10,7 Lucros acumulados Atribuível aos acionistas não controladores ,2 16,1 TOTAL (1,6) 9,5 29

30 4. Desempenho das Principais Empresas Earnings Release 4T Copel Geração e Transmissão A Copel GeT apresentou LAJIDA positivo de R$ 118,2 milhões no 4T17 ante LAJIDA negativo de R$ 100,5 milhões registrados no 4T16. Destaca-se que o resultado apresentado pela Copel GeT no 4T16 foi adversamente impactado (a) pelo resultado de equivalência patrimonial negativo de R$ 445,4 milhões relacionados (i) a redução ao valor recuperável (impairment) do Complexo Eólico Cutia e (ii) ao registro de R$ 69,1 milhões de impairment e de R$ 136,9 milhões para desvalorização de investimento realizado na UEG Araucária (este último, foi realizado em 2017 com a reapresentação dos saldos de 2016), e (b) pelo registro de R$ 110,6 milhões em provisões para impairment. Em relação ao LAJIDA apurado no 4T17, o valor apurado foi afetado, principalmente, pelo maior custo com compra de energia (R$ 147,5 milhões no 4T17 ante R$ 11,8 milhões no 4T16) em decorrência do menor GSF (69,3% no 4T17 ante 88,3% no 4T16) e pelo registro de R$ 185,1 milhões em provisões e reversões. Os custos gerenciáveis, excetuando perdas estimadas, provisões e reversões, e taxas referentes à utilização de recursos hídricos e à fiscalização, apresentaram redução de 0,2%, e refletem, principalmente, os menores custos com pessoal e administradores, plano previdenciário e assistencial, e materiais. A linha de pessoal apresentou redução de 1,5% e reflete, principalmente, o menor saldo de provisão para indenizações referente ao Plano de Demissão Incentiva. Até 31 de dezembro de 2017, 53 empregados aderiram ao programa de demissão incentivada e se desligaram da Companhia ao longo do ano. A adesão desses empregados ao programa representou um custo de R$ 11,3 milhões em 2017, com perspectiva de redução de custo na ordem R$ 15,5 milhões a partir de Custos Gerenciáveis 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (1,5) ,4 Planos previdenciário e assistencial (6,1) (8,4) Material (6,8) (4,0) Serviços de terceiros , ,4 Outros custos e despesas operacionais (20,2) (28,5) TOTAL (0,2) ,6 Desconsiderando as provisões para indenização referente ao Programa de Demissão Incentiva, os custos com pessoal e administradores apresentaram crescimento de 0,8% (ante inflação dos últimos 12 meses de 2,94%), reflexo do reajuste aplicado aos salários a partir de outubro de 2017 e da reestruturação organizacional da Copel Renováveis a partir de setembro de 2017, que acarretou na transferência das atividades e de 56 empregados para a Copel GeT. 30

31 Custo com Pessoal 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (1,5) ,4 (-) Provisão p/ indenização por demissões voluntárias¹ (8.582) (10.965) (39,0) (13.661) (16.601) (39,3) TOTAL , ,7 ¹ Referente ao total de 66 empregados que aderiram ao PDI durante o ano de A tabela a seguir apresenta os principais indicadores da Copel GeT. R$ mil Principais Indicadores 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 824,4 729,3 876,1 (5,9) 3.409, ,3 (13,4) Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (760,8) (510,4) (593,4) 28,2 (2.116,0) (1.885,0) 12,3 Resultado Operacional (R$ milhões) (49,9) 196,0 (271,2) (81,6) 892, ,0 (29,0) Lucro Líquido (R$ milhões) 84,3 164,9 (226,3) - 739,0 822,4 (10,1) LAJIDA (R$ milhões) 118,2 381,4 (100,5) , ,2 (17,4) Margem Operacional - 26,9% ,2% 32,0% (18,1) Margem Líquida 10,2% 22,6% ,7% 20,9% 3,7 Margem LAJIDA 14,3% 52,3% ,9% 50,2% (4,7) Programa de Investimento (R$ milhões) 327,2 240,9 297,4 10, , ,2 (43,0) Desconsiderando os eventos extraordinários, o LAJIDA da Copel GeT apresentou queda de 18,3% no 4T17, totalizando R$ 316,5 milhões e reflete, principalmente, o maior custo com energia elétrica comprada para revenda (R$ 147,5 milhões no 4T17 ante R$ 11,8 milhões no 4T16) em decorrência do menor GSF (69,3% no 4T17 ante 88,3% no 4T16). O lucro líquido no 4T17 foi de R$ 84,3 milhões ante prejuízo de R$ 226,3 milhões registrado no 4T16. LAJIDA Ajustado R$ milhões 4T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4) LAJIDA 118,2 (100,5) , ,2 (17,4) (-)/+ Remensuração do ativo financeiro RBSE - (38,3) - (183,0) (809,7) - (-)/+ Provisão para litígios 92, ,7 - - (-)/+ Teste de Impairment GeT 87,9 96,1 (8,5) 61,6 110,6 (44,3) (-)/+ Teste de Impairment UEG Araucária (60%) - 41,5 - (41,5) 41,5 - (-)/+ Provisão para desvalorização de Investimento UEG Araucária (60%) 3,2 82,1 (96,1) 3,2 82,1 (96,1) (-)/+ Teste de Impairment Parques Eólicos 14,5 314,4 - (8,3) 314,4 - (-)/+ Remensuração da Indenização das Concessões de Geração - (8,1) - - (8,1) - LAJIDA Ajustado 316,5 387,2 (18,3) 1.557, ,0 (8,8) Em 2017, a Copel GeT apresentou um LAJIDA de R$ 1.632,7 milhões, redução de 17,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e reflete, principalmente, os eventos extraordinários relacionados ao reconhecimento da remensuração da RBSE, que melhorou o resultado em R$ 809,7 milhões em 2016, ao registro de R$ 92,7 milhões relacionados a provisões para litígios, e ao registro de R$ 361,2 milhões em custos relacionados a compra de energia (R$ 60,8 milhões em 2016). Desconsiderando os efeitos extraordinários apresentados na tabela anterior, o LAJIDA ajustado da Copel GeT foi de R$ 1.557,5 milhões em 2017, redução de 8,8% em comparação com o LAJIDA ajustado de

32 4.2 Copel Distribuição A Copel Distribuição registrou LAJIDA de R$ 110,9 milhões no 4T17, montante 13,4% superior aos R$ 97,8 milhões registrados no 4T16. Esse resultado reflete, sobremaneira, o reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas a partir de 24 de junho de 2017, o crescimento de 4,8% no mercado fio da distribuidora, parcialmente compensado pelo maior saldo em provisões e reversões relacionadas, principalmente, a questões trabalhistas e benefício a empregados (registro de R$ 80,0 milhões no 4T17 contra R$ 8,5 milhões no 4T16). A conta resultado de ativos e passivos financeiros setoriais totalizou R$ 381,1 milhões e corresponde aos maiores custos com energia elétrica comprada para revenda devido, principalmente, ao maior déficit hidrológico (30,7% no 4T17 ante 11,7% no 4T16) e PLD médio (398,09/MWh no 4T17 e R$ 162,82/MWh no 4T16). Os custos gerenciáveis, excetuando provisões e reversões, apresentaram queda de 6,5% e refletem, principalmente, os menores custos com pessoal e administradores, plano previdenciário e assistencial e indenizações. Custos Gerenciáveis 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (6,5) ,2 Planos previdenciário e assistencial (3,4) (5,5) Material , ,9 Serviços de terceiros , (0,3) Outros custos e despesas operacionais (42,4) (5,5) TOTAL (6,5) Destaca-se que o custo com pessoal e administradores apresentou queda de 6,5%, em decorrência, principalmente, dos menores custos com remuneração, resultado da política salarial aplicada a partir de outubro de 2017 e do menor saldo de provisão para indenizações referente ao Plano de Demissão Incentiva. Até 31 de dezembro de 2017 houve a redução de 276 funcionários no quadro de pessoal da Copel Distribuição, dos quais 175 aderiram ao programa de demissão incentivada e se desligaram da Companhia ao longo de A adesão desses empregados ao programa representou um custo de R$ 23,5 milhões em 2017, com perspectiva de redução de custo na ordem R$ 37,7 milhões a partir de Custo com Pessoal 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (6,5) ,2 (-) Provisão p/ indenização por demissões voluntárias¹ (12.215) (16.604) (3,4) (29.188) (25.556) (5,5) TOTAL (5,2) ,8 ¹ Referente ao total de 171 empregados que aderiram ao PDI durante o ano de Desconsiderando o efeito da provisão para indenização relacionada ao PDI, os custos com pessoal apresentaram queda de 5,2% em comparação com o 4T16, o equivalente a R$ 14,1 milhões, e totalizaram R$ 254,9 milhões no período. O lucro líquido no 4T17 foi de R$ 85,8 milhões, montante 73,1% superior aos R$ 49,6 milhões registrados no 32

33 mesmo período de 2016, sendo influenciado, além dos fatores citados anteriormente, pela menor despesa financeira relacionada a encargos da dívida. R$ mil Principais Indicadores 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 2.605, , ,7 16, , ,8 12,2 Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (2.566,0) (2.525,3) (2.215,9) 15,8 (9.071,4) (8.502,4) 6,7 Resultado Operacional (R$ milhões) 72,6 90,5 4, ,9 324,4 (162,6) - Lucro Líquido (R$ milhões) 85,8 182,2 49,6 73,1 347,3 (180,4) - LAJIDA (R$ milhões) 110,9 134,1 97,8 13,4 573,1 116,6 391,7 Margem Operacional 2,8% 3,5% 0,2% 1.274,1 3,5% - - Margem Líquida 3,3% 7,0% 2,2% 49,1 3,7% - - Margem LAJIDA 4,3% 5,2% 4,4% (2,3) 6,1% 1,4% 338,4 Programa de Investimento (R$ milhões) 192,4 155,0 224,4 (14,3) 630,4 777,1 (18,9) Em 2017 a Copel Distribuição apresentou um LAJIDA de R$ 573,1 milhões, desempenho 5 vezes maior que o registrado em 2016, quando foi registrado um LAJIDA de R$ 116,6 milhões. Esse desempenho foi impactado, essencialmente, pelo (i) crescimento de 3,4% no mercado fio em 2017, (ii) reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas a partir de 24 de junho de 2017, e (iii) pela redução de 15,8% em provisões e reversões devido, principalmente, ao menor saldo registrado em PECLD (R$ 83,9 milhões em 2017 ante R$ 171,0 milhões em 2016), parcialmente compensado por maiores provisões relacionadas a litígios benefício a empregados. Os custos gerenciáveis, excetuando provisões e reversões, ficaram em linha com o registrado em 2016, totalizando R$ 1.542,9 milhões, enquanto que os custos com pessoal e administradores apresentaram crescimento de 2,2%, desempenho abaixo da inflação do período, reflexo, principalmente, da política de não reposição de vagas. Desconsiderando os efeitos extraordinários relacionados a provisões e reversões e o registro de PECLD acima da cobertura tarifária, o LAJIDA da Copel Distribuição seria de R$ 142,7 milhões no 4T17, crescimento de 3,7% em relação aos R$ 137,6 apresentados no 4T16. Em 2017 o LAJIDA seria de R$ 636,5 milhões, montante 106,2% superior ao registrado em 2016 (R$ 308,8 milhões). R$ milhões LAJIDA Ajustado 4T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4) LAJIDA 110,9 97,8 13,4 573,1 116,6 391,7 +/(-) PECLD adicional à cobertura tarifária 5,7 39,8 (85,7) 40,6 129,9 (68,7) + Provisão para litígios 30, ,8 62,3 - (-) Reversão de litígios (4,7) - - (8,0) - - LAJIDA Ajustado 142,7 137,6 3,7 636,5 308,8 106,2 33

34 4.3 Copel Telecomunicações A Copel Telecom registrou um LAJIDA de R$ 23,9 milhões no 4T17, montante 2,5% inferior aos R$ 24,5 milhões registrados no 4T16. Esse resultado reflete os maiores custos com serviços de terceiros e publicidade e propaganda, parcialmente compensado pelo crescimento de 13,0% na receita de telecomunicações, efeito da ampliação da base de clientes. Os custos gerenciáveis, excetuando provisões e reversões, aumentaram 13,5% no período, devido, principalmente, ao aumento de custos com publicidade e propaganda (na na linha de outros custos e despesas operacionais) e com serviços de terceiros, os quais são necessários para a ampliação da área de atuação, parcialmente compensado pela redução na linha de pessoal e de plano previdenciário e assistencial. Custos Gerenciáveis 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (3,6) ,4 Planos previdenciário e assistencial (17,3) (21,4) Material , ,7 Serviços de terceiros , ,2 Outros custos e despesas operacionais , ,6 TOTAL , ,5 Destaca-se que os custos com pessoal e administradores, no 4T17, apresentaram queda de 3,6%, reflexo da política salarial aplicada a partir de outubro de 2017 e da redução do quadro de pessoal em razão do Plano de Demissão Incentivada. Durante 2017, 25 empregados se desligaram da empresa, totalizando um custo de indenização de R$ 2,9 milhões, com perspectiva de redução de custo a partir de 2018 no montante de R$ 3,7 milhões. Custo com Pessoal 4T17 4T16 Var. % Var. % Pessoal e administradores (3,6) ,4 (-) Provisão p/ indenização por demissões voluntárias¹ (2.057) (981) (17,3) (5.813) (2.036) (21,4) TOTAL (6,9) ,7 ¹ Referente ao total de 27 empregados que aderiram ao PDI durante o ano de Desconsiderando o efeito da provisão para indenização relacionada ao PDI, os custos com pessoal apresentaram queda de 6,9% em comparação com o 4T16. 34

35 R$ mil Principais Indicadores 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 100,3 99,4 88,3 13,6 380,6 325,1 17,1 Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (87,2) (67,7) (72,9) 19,5 (286,4) (241,8) 18,4 Resultado Operacional (R$ milhões) 6,7 28,2 16,1 (58,7) 75,3 73,7 2,3 Lucro Líquido (R$ milhões) 8,1 18,8 19,7 (58,8) 54,1 58,3 (7,3) LAJIDA (R$ milhões) 23,9 41,5 24,5 (2,5) 133,7 117,9 13,4 Margem Operacional 6,7% 28,3% 18,3% (63,6) 19,8% 22,7% (12,6) Margem Líquida 8,1% 18,9% 22,3% (63,7) 14,2% 17,9% (20,8) Margem LAJIDA 23,9% 41,7% 27,8% (14,1) 35,1% 36,3% (3,1) Programa de Investimento (R$ milhões) 62,6 75,5 44,9 39,4 241,1 193,8 24,4 O lucro líquido totalizou R$ 8,1 milhões, queda de 58,8% em comparação com os R$ 19,7 milhões registrados no 4T16, reflexo do maior custo com encargos da dívida em decorrência do maior saldo de debêntures. Em 2017 o LAJIDA da Copel Telecom alcançou R$ 133,7 milhões, crescimento de 13,4% em comparação desempenho registrado em Enquanto que o lucro líquido apresentou queda de 7,3%, totalizando R$ 54,1 milhões. 4.4 UEG Araucária No 4T17, a UEG Araucária apresentou uma receita líquida de R$ 128,0 milhões, reflexo da geração de 195,2 GWh no período. Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 115,8 milhões, montante 1,6% superior ao registrado no 4T16 e representa, principalmente, os maiores gastos com matéria-prima e insumos para produção de energia, enquanto que no 4T16 foram registrados R$ 69,1 milhões em impairment e R$ 28,4 milhões em custos com serviços de terceiros relacionados a manutenção da usina. Em decorrência disso, a UEG Araucária registrou LAJIDA de R$ 18,2 milhões e prejuízo de R$ 8,5 milhões no 4T17. No acumulado do ano, a UEG Araucária registrou R$ 31,1 milhões de LAJIDA e prejuízo de R$ 0,4 milhões. Principais Indicadores 4T17 3T17 4T16 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/3) (4) (4) (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 128,0 1, ,1 57,4 (91,0) Custos e Despesas Operacionais (R$ milhões) (115,8) 42,9 (114,0) 1,6 (121,9) (259,3) (89,1) Resultado Operacional (R$ milhões) 17,8 35,9 (257,5) - 6,7 (323,4) - Lucro Líquido (R$ milhões) (8,5) 55,2 (211,2) (96,0) (0,4) (277,0) - LAJIDA (R$ milhões) 18,2 50,0 (108,1) - 31,1 (178,4) - Margem Operacional 13,9% ,2% - - Margem Líquida Margem LAJIDA 14,2% ,1% - - Cabe ressaltar que em 31 de dezembro de 2017 foi realizado ajuste nos saldos do resultado apresentado pela UEG Araucária em 2016, referente ao registro de provisão no valor de R$ 136,9 milhões para desvalorização de investimento mantidos em Fundo de Investimento Multimercado, na data base de 31 de dezembro de Mais detalhes ver item 1. 35

36 4.5 Informações Contábeis Earnings Release 4T17 Na tabela a seguir apresentamos informações contábeis de 31 de dezembro de 2017 referentes às principais participações da Copel: Participações - Dez/17 Controladas (Consolida com Copel) Ativo Total Patrimônio Líquido¹ Rec. Oper. Líquida Lucro Líquido Companhia Paranaense de Gás - Compagás Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A UEG Araucária Ltda (7.861) Controladas em Conjunto (Equivalência Patrimonial) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A (5.032) Caiuá Transmissora de Energia S.A (2.904) (8.207) Cantareira Transmissora S.A Guaraciaba Transmissora de Energia (TP Sul) S.A Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A (14.460) (18.066) Marumbi Transmissora de Energia S.A (11.921) Mata de Santa Genebra Transmissão S.A Matrinchã Transmissora de Energia (TP Norte) S.A Paranaíba Transmissora de Energia S.A Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A (25.042) Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A (1.152) Coligadas (Equivalência Patrimonial) Dona Francisca Energética S.A Foz do Chopim Energética Ltda R$ mil 36

37 5. Programa de Investimentos Earnings Release 4T17 A tabela a seguir apresenta o programa de investimentos realizado em 2017 e o previsto para R$ milhões Subsidiária / SPE Realizado 4T17 Realizado 2017 Previsto 2018¹ Copel Geração e Transmissão 327, ,3 743,6 UHE Colíder 46,2 159,6 98,7 UHE Baixo Iguaçu 1 55,5 249,7 71,7 LT Araraquara / Taubaté 34,8 141,0 40,4 LT Foz do Chopim - Realeza - 3,1 - LT Assis - Londrina - 28,5 - LT Curitiba Leste / Blumenau 32,9 47,9 281,8 Mata de Santa Genebra Transmissão 2 34,1 210,9 - Cantareira Transmissora 2 12,3 35,2 14,8 Paranaíba Transmissora 2-2,1 - SE Bateias ,5 Outros 111,5 193,3 218,7 Copel Distribuição 192,4 630,4 790,0 Copel Telecomunicações 62,6 241,1 340,2 Copel Comercialização - - 0,2 Copel Renováveis Holding - - 2,4 Cutia Empreendimentos Eólicos 160,0 566,0 888,5 Copel Brisa Potiguar ,3 São Bento Energia - - 6,6 Outras Participações ,8 TOTAL 742, , ,6 1 Orçamento de capital originalmente aprovado pelo Conselho de Administração. Não considera apropriação de mão de obra própria, encargos e outros. 2 Referente à participação da Copel nos Empreendimentos. 3 Inclui Paraná Gás, Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações entre outros. 6. Mercado de Energia e Tarifas 6.1 Mercado Cativo Copel Distribuição A venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição totalizou GWh no 4T17, queda de 6,5%. Esse resultado foi influenciado pela redução do consumo das classes industrial e comercial, devido, principalmente, à migração de clientes para o mercado livre. A tabela a seguir apresenta o comportamento do mercado cativo por classe de consumo: N o de consumidores Energia vendida (GWh) dez/17 dez/16 Var. % 4T17 4T16 Var. % Var. % Residencial , , ,8 Industrial (6,9) (34,2) (43,4) Comercial , (4,5) (8,1) Rural (1,5) , ,5 Outros , , ,1 Mercado Cativo , (6,5) (11,6) 37

38 Para mais detalhes acesse o Comunicado ao Mercado RI 04/18 (link). 6.2 Mercado Fio (TUSD) O mercado fio da Copel Distribuição, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão, apresentou crescimento de 4,8% no consumo de energia no 4T17, conforme verificado na tabela abaixo: N o de consumidores / Contratos Energia vendida (GWh) dez/17 dez/16 Var. % 4T17 4T16 Var. % Var. % Mercado Cativo , (6,5) (11,6) Concessionárias e Permissionárias , (10,0) Consumidores Livres ¹ , , ,2 Mercado Fio , , ,4 ¹ Total de consumidores livres atendidos pela Copel GeT, Copel Comercialização e por outros fornecedores dentro da área de concessão da Copel Distribuição. O resultado observado é reflexo, principalmente, do incremento de 5,4% no consumo total da classe industrial no 4T17, o qual é resultado da melhora na produção industrial no estado do Paraná, que encerrou 2017 com um crescimento de 4,4% em comparação com Os setores que mais contribuíram para o aumento do consumo de energia foram: fabricação de produtos alimentícios, fabricação de papel e celulose e fabricação de produtos de madeira. 6.3 Fornecimento de Energia Elétrica O fornecimento de energia elétrica da Copel, que representa o volume de energia vendido aos consumidores finais e é composto pelas vendas no mercado cativo da Copel Distribuição e pelas vendas no mercado livre da Copel Geração e Transmissão e da Copel Comercialização, registrou queda de 2,0% entre outubro e dezembro de A tabela a seguir apresenta o fornecimento de energia aberto por classe de consumo: Energia vendida (GWh) Classe Mercado 4T17 4T16 Var. % Var. % Residencial , ,8 Total (10,9) (19,7) Industrial Cativo (34,2) (43,4) Livre , ,1 Total , (4,2) Comercial Cativo (4,5) (8,1) Livre Rural , ,5 Outros , ,1 Fornecimento de Energia (2,0) (6,8) 38

39 6.4 Total de Energia Vendida 1 O total de energia vendida pela Copel, composto pelas vendas da Copel Distribuição, da Copel Geração e Transmissão, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, atingiu GWh no quarto trimestre de 2017, representando um crescimento de 2,7%. A tabela a seguir apresenta as vendas totais de energia da Copel, segmentadas entre Copel Distribuição, Copel Geração e Transmissão, Parques Eólicos e Copel Comercialização: Copel DIS dez/17 dez/16 Var. % 4T17 4T16 Var. % Var. % Mercado Cativo , (6,5) (11,6) Concessionárias e Permissionárias 3 4 (25,0) (15,1) CCEE (MCP) (98,0) (57,6) Total Copel DIS , (25,0) (17,9) Copel GeT CCEAR (Copel DIS) (42,9) (45,0) CCEAR (outras concessionárias) (30,8) (67,6) (75,0) Consumidores Livres , (4,3) ,0 Contratos Bilaterais ¹ , , ,7 CCEE (MCP)² , ,2 Total Copel GeT , , ,0 Complexos Eólicos CCEAR (outras concessionárias) , (0,2) CER (0,3) Total Parques Eólicos , (0,2) Copel Comercialização Nº de consumidores / contratos Energia vendida (GWh) Consumidores Livres Contratos Bilaterais CCEE (MCP)² Total Copel Comercialização Total Copel Consolidado , , (2,1) Obs.: Não considera a energia disponibilizada através do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia). ¹ Inclui Contratos de Venda no Curto Prazo. ² Garantia Física alocada no período, não considera o impacto do GSF. CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica / CCEAR: Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado / MCP: Mercado de Curto Prazo / CER: Contrato de Energia de Reserva. Adicionalmente, em novembro de 2017 a UTE Araucária foi acionada pelo Operador Nacional do Sistema ONS, e gerou energia por duas semanas, totalizando 195,2 GWh, enquanto que em 2016 a usina não foi acionada. 1 Esse item apresenta saldo diferente do que foi publicado no Comunicado ao Mercado RI 04/18, por efeito das recontabilizações da CCEE relativas ao MCSD de Energia nova, as quais impactaram na linha MCP da Copel Dis em

40 6.5 Fluxos de Energia Fluxo de Energia Copel Dis Earnings Release 4T17 GWh Fluxo de Energia - Copel Dis Var. % Itaipu (0,4) CCEAR Copel Geração e Transmissão (44,6) CCEAR Outras (26,3) CCEE (MCP) Angra (0,3) CCGF (3,7) Proinfa (13,3) Elejor S.A (0,3) Disponibilidade (12,6) Mercado cativo (11,6) Concessionárias e Permissionárias (34,5) Suprimento concessionária CCEE Cessões MCSD EN CCEE (MCP) (57,6) Perdas e diferenças (0,5) Rede básica (6,0) Distribuição (0,2) Alocação de contratos no CG ,4 1 Suprimento de energia a concessionárias e permissionárias com mercado próprio inferior a 500GWh/ano Suprimento de energia a distribuidora agente da CCEE, através de Contrato Bilateral Regulado - CBR 3 Cessões MCSD EN - Cessões contratuais a outras distribudoras através do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova Fluxo de Energia Copel GeT GWh Fluxo de Energia - Copel GeT Var. % Geração Própria (23,1) MRE Dona Francisca e terceiros ,2 Disponibilidade Total (14,6) Contratos Bilaterais ,7 CCEAR COPEL Distribuição (44,6) CCEAR Outras (75,0) Consumidores Livres ,0 CCEE (MCP) ,2 MRE (56,2) Perdas e diferenças (23,1) 40

41 Fluxo de Energia Parques Eólicos GWh Fluxo de Energia - São Bento Energia Var. % Geração Própria (30,0) Disponibilidade Total (30,0) CCEAR Outras ,3 Perdas e diferenças (77) 55 - GWh Fluxo de Energia - Brisa Potiguar Var. % Geração Própria (8,1) Disponibilidade Total (8,1) CCEAR Outras (0,4) CER (0,3) Perdas e diferenças (96) (36) 166,7 Fluxo de Energia Copel Comercialização GWh Fluxo de Energia - Copel Com Var. % Outros Disponibilidade Total Consumidores Livres Contratos Bilaterais CCEE (MCP)

42 Fluxo de Energia Consolidado (Jan a Dez 2017) Geração Própria Mercado Cativo ,2% ,0% GWh Concessionárias ,8% Suprimento concessionária CCEE ,3% Disponibilidade Total Cessões MCSD EN ,9% Consumidores Livres ,9% Energia Suprida Energia Comprada ,2% ,8% Contratos Bilaterais CCEAR: Itaipu: Dona Francisca: CCEE (MCP): 215 CCEAR: CER: CCEE (MCP): MRE: Angra: CCGF: Perdas e Diferenças MRE: ,0% Elejor: Rede Básica 777 Proinfa: 514 Distribuição Outros 1 : Alocação de contratos no CG: 333 CCEAR: Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. CER: Contrato de Energia de Reserva. CCEE (MCP): Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (Mercado de Curto Prazo). MRE: Mecanismo de Realocação de Energia. CG: Centro de Gravidade do Submercado (diferença entre a energia faturada e a recebida no CG). 1 Outros: Energia comprada pela Copel Comercialização. 2 Suprimento de energia a concessionárias e permissionárias com mercado próprio inferior a 500GWh/ano 3 Suprimento de energia a distribuidora agente da CCEE, através de Contrato Bilateral Regulado - CBR 4 Cessões MCSD EN - Cessões contratuais a outras distribudoras através do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova Não considera a energia produzida pela UTE Araucária vendida no mercado de curto prazo (MCP). 42

43 6.6 Tarifas Earnings Release 4T17 Tarifas médias de Suprimento de Energia (CCEARs) Copel Geração e Transmissão R$ / MWh Tarifas Quantidade dez/17 set/17 dez/16 Var. % Var. % MW médio (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Copel Geração e Transmissão ,76 211,03 187,18 0,3 13,1 Leilão CCEAR , Leilão CCEAR (UHE Mauá) ,36 209,78 203,71 0,3 3,3 Leilão CCEAR (Cavernoso II) 8 229,30 225,81 222,65 1,5 3,0 Leilão - CCEAR (UHE Colíder) - 160,72 160,08 142,47 0,4 12,8 Copel Distribuição Concessionárias no Estado do Paraná ,43 236,16 215,32 1,4 11,2 Total / Tarifa Média Ponderada de Suprimento ,54 220,37 192,05 0,5 15,4 Com PIS/COFINS. Líquida de ICMS. Tarifas Médias de Compra de Energia Copel Distribuição Quantidade dez/17 set/17 dez/16 Var. % Var. % MW médio (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Itaipu 1 639,0 195,04 209,76 164,90 (7,0) 18,3 Leilão H30 71,9 201,94 218,27 209,98 (7,5) (3,8) Leilão T ,0 157,61 273,39 143,08 (42,3) 10,2 Leilão H30 59,1 225,50 225,62 217,72 (0,1) 3,6 Leilão T ,2 200,84 356,45 180,47 (43,7) 11,3 Leilão T ,4 285,74 304,55 233,91 (6,2) 22,2 Leilão CCEAR ³ 109,0 144,49 365,41 139,64 (60,5) 3,5 Leilão CCEAR ,3 333,19 333,19 320,12-4,1 Leilão M , Leilão T20² 14,0 162,01 163,55 151,83 (0,9) 6,7 Angra 116,6 222,30 229,71 197,79 (3,2) 12,4 CCGF 5 811,2 69,04 64,39 66,57 7,2 3,7 Santo Antônio 103,6 139,84 139,84 134,99-3,6 Jirau 37,0 123,00 123,00 118,73-3,6 Outros Leilões 6 342,0 224,22 249,51 213,11 (10,1) 5,2 Bilaterais 135,4 240,53 240,53 232,69-3,4 Total / Tarifa Média de Compra 2.677,8 163,64 184,88 156,88 (11,5) 4,3 1 Transporte de Furnas não incluído. 2 Preço médio do leilão conforme pagamento bilateral aos vendedores. Não inclui efeitos de contratação contabilizados pela CCEE. ³ Disponibilidade. Tarifas* 4 Quantidade. 5 Contrato de cotas de garantia física das UHEs que tiveram suas concessões prorrogadas nos termos da Lei /13. 6 Preço médio ponderado dos produtos. Não inclui PROINFA. Com PIS e CONFINS R$ / MWh 43

44 Tarifas Médias de Fornecimento de Energia Copel Distribuição Tarifas¹ dez/17 set/17 dez/16 Var. % Var. % (1) (2) (3) (1/2) (1/3) Industrial 406,04 408,44 373,80 (0,6) 8,6 Residencial 440,53 440,54 421,43-4,5 Comercial 436,37 440,25 408,16 (0,9) 6,9 Rural 297,60 298,48 284,51 (0,3) 4,6 Outros 324,42 324,98 308,18 (0,2) 5,3 Tarifa média de fornecimento 403,17 404,99 380,27 (0,4) 6,0 ¹ Não considera as bandeiras tarifárias. Líquido de ICMS. R$ / MWh 7. Mercado de Capitais 7.1 Capital Social O capital social da Copel é de R$ 7.910,0 milhões, composto por ações sem valor nominal e o número atual de acionistas é de Em dezembro de 2017, o capital da Companhia estava assim representado: Mil ações Acionistas ON % PNA % PNB % TOTAL % Estado do Paraná , ,0 BNDESPAR , , ,0 Eletrobras , ,6 Custódia da Bolsa , , , ,2 B , , , ,0 NYSE , , ,1 LATIBEX , ,1 Outros 336 0, , ,2 TOTAL , , , ,0 ON PN 0,2% 58,6% 21,2% 13,7% 1,1% Estado do Paraná BNDESPAR Eletrobras Custódia da Bolsa 0,2% BNDESPAR Custódia da Bolsa Outros Outros 26,4% 78,6% Total 0,2% 44,2% 31,0% Estado do Paraná BNDESPAR Eletrobras Custódia da Bolsa Outros 0,6% 24,0% 44

45 7.2 Desempenho das Ações B3 NYSE LATIBEX Desempenho das Ações (Jan -Dez/17) ON (CPLE3 / ELPVY) PNB (CPLE6 / ELP / XCOP) Total Média diária Total Média diária Negócios Quantidade Volume (R$ mil) Presença nos Pregões % % Quantidade Volume (US$ mil) Presença nos Pregões % % Quantidade Volume (Euro mil) Presença nos Pregões % De janeiro a dezembro de 2017, as ações ordinárias nominativas (ON - código CPLE3) e as ações preferenciais nominativas classe B (PNB - código CPLE6) da COPEL estiveram presentes em 100% dos pregões da Bolsa de Valores, Mercadoria e Futuros (B3). As ações em circulação totalizaram 45,0% do capital da Companhia. Ao final de dezembro de 2017, o valor de mercado da COPEL, considerando as cotações de todos os mercados, ficou em R$ 6.321,5 mil. Dos 59 papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa, as ações PNB da COPEL participam com 0,204% e com índice Beta de 1,251. Já na carteira do IEE (Índice Setorial de Energia Elétrica), a Copel participa com 4,8%, enquanto no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE), a Copel PNB tem participação de 0,7%. Na B3, as ações ON fecharam o período cotadas a R$ 21,40, com variação positiva de 12,2%, e as ações PNB fecharam a R$ 24,95, com variação negativa de 8,8%. No mesmo período o Ibovespa teve variação positiva de 26,9%. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), as ações PNB são negociadas no Nível 3 na forma de ADS s, sob o código ELP, as quais estiveram presentes em 100% dos pregões, fechando o período cotadas a US$ 7.63 com variação negativa de 10,0%. Neste mesmo período o índice DOW JONES teve variação positiva de 25,1%. No Latibex (Mercado de Valores Latino-Americano em Euros), vinculado à Bolsa de Valores de Madri, as ações PNB da Companhia são negociadas sob o código XCOP, as quais estiveram presentes em 46% dos pregões, fechando o período cotadas a 6,29 com variação negativa de 22,2%. No mesmo período o índice Latibex All Shares teve variação positiva de 9,0%. 45

46 A tabela a seguir sintetiza o comportamento das ações da Copel no ano de Preço / Pontos Código / Índice Var. (%) CPLE3 R$ 21,40 R$ 19,08 12,2 B3 CPLE6 R$ 24,95 R$ 27,36 (8,8) Ibovespa ,9 NYSE LATIBEX ELP US$ 7,63 US$ 8,48 (10,0) Dow Jones ,1 XCOP 6,29 8,08 (22,2) Latibex ,0 7.3 Dividendos e JCP Na tabela a seguir estão discriminadas as distribuições de Dividendos e/ou JCP a partir de 2011: Tipo de Provento Exercício Aprovado Pagamento Valor Bruto R$ Mil R$ por Ação ON PNA PNB Total , , ,61546 JCP¹ /08/11 15/09/ , , ,86706 JCP /04/12 29/05/ , , ,74840 Total , , ,02889 JCP¹ /12/12 15/01/ , , ,52720 Dividendos /04/13 23/05/ , ,50169 Total , , ,15165 JCP¹ /11/13 16/12/ , , ,69111 Dividendos ¹ /11/13 16/12/ , , ,55688 Dividendos /04/14 28/05/ , , ,90366 Total , , ,39000 JCP¹ /10/14 21/11/ , , ,11519 Dividendos ¹ /10/14 21/11/ , , ,34678 Dividendos /04/15 22/06/ , , ,92803 Total , , ,25473 JCP /04/16 15/06/ , , ,76022 Dividendos /04/16 15/06/ , , ,49451 Total , , ,94342 JCP /04/17 30/06/ , , ,08410 Dividendos /04/17 28/12/ , ,85932 Total , , ,01887 JCP¹ /12/17 a definir , , ,01887 ¹ Antecipação 46

47 8. Performance Operacional 8.1 Geração de Energia Ativos em Operação Copel Geração e Transmissão A seguir são apresentadas as principais informações do parque gerador da Copel GeT e a energia produzida no ano de Usinas Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) Geração (GWh) Hidrelétricas 4.541, , ,9 Vencimento da Concessão UHE Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) 1.676,0 576, , UHE Gov. Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) 1.260,0 603, , UHE Gov. José Richa (Salto Caxias) 1.240,0 605, , UHE Gov. Parigot de Souza (1) 78,0 32,7 379, UHE Mauá (2) 185,2 100, , UHE Guaricana 36,0 16,1 150, PCH Cavernoso II 19,0 10,6 69, UHE Chaminé 18,0 11,6 114, UHE Apucaraninha 10,0 6,7 64, UHE Derivação do Rio Jordão 6,5 5,9 50, UHE Marumbi 4,8 2,4 19,0 (3) UHE São Jorge 2,3 1,5 14, UHE Chopim I 2,0 1,5 10,4 (4) UHE Cavernoso 1,3 1,0 2, PCH Melissa 1,0 0,6 5,6 (4) PCH Salto do Vau 0,9 0,6 4,8 (4) PCH Pitangui 0,9 0,1 0,8 (4) Termelétrica 20,0 10,3 70,3 UTE Figueira 20,0 10,3 70, Eólica 2,5 0,5 3,7 UEE Eólica de Palmas (5) 2,5 0,5 3, TOTAL 4.564, , ,9 Observações: (1) Usina Gov. Parigot de Souza: 30% da energia gerada em 2017 destinada a Copel GeT e 70% ao regime de cotas. (2) Corresponde à parcela da Copel (51% do empreendimento de 363 MW). (3) Em homologação na ANEEL. (4) Usinas dispensadas de concessão, possuem apenas registro na ANEEL. (5) Garantia Física considerada a geração média da eólica. A Copel GeT protocolou, em 24 de março de 2017, junto à Aneel, sua intenção em prorrogar a outorga da concessão de geração da UTE Figueira, ressaltando, porém, que firmará os necessários contratos e/ou aditivos, 47

48 somente após conhecer e aceitar os termos contratuais e as regras que orientarão todo processo relacionado à prorrogação da outorga. Adicionalmente, a Copel GeT realiza a operação de uma usina sob o regime de cotas, conforme demonstrado a seguir: Usinas - Regime de Cotas Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) RAG² (jul.17 - jun.18) (R$ milhões) Bonificação de Outorga (R$ milhões) Vencimento da Concessão UHE Gov. Pedro Viriato Parigot de Souza (GPS)¹ 182,0 76,3 114,1 574, TOTAL 182,0 76,3 114,1 574,8 (1) Proporcional a energia alocada no regime de cotas de garantia física (70% da energia da usina). Para essa parcela de energia, a Copel GeT não arcará com os riscos hidrológicos nem com os resultados financeiros do MRE associados à usina. (2) Atualizada pela Resolução Homologatória nº 2.265, de 4 de julho 2017, da Aneel. A Copel foi designada como o operador provisório da usina Rio dos Patos (1,7 MW de capacidade instalada e garantia física de 1MW médio) após o termo final da concessão, e aguarda a decisão da MME sobre a recomendação da ANEEL para a extinção da usina sem a reversão dos bens para o poder concedente. Contudo, sua operação foi suspensa em setembro de 2014, em virtude de danos causados pelas inundações em julho daquele ano. Diante deste cenário, no aguardo da confirmação pelo MME, a Copel está efetuando as análises pertinentes quanto ao melhor aproveitamento a ser dado para os ativos desta usina, bem como quanto às ações necessárias em caso de reversão dos bens para a Copel. Complexos Eólicos A Copel possui 11 parques eólicos em operação comercial, que geraram 1.024,6 GWh no ano de 2017, conforme apresentado na tabela a seguir: Complexo Eólico Leilão ¹ Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MWméd) Geração (GWh) Preço ² Vencimento da Autorização São Bento Energia, Invest. e Part. S.A. 94,0 46,3 306,1 213,79 GE Boa Vista S.A. 14,0 6,3 41,2 219, GE Olho D Água S.A. 2º LFA 30,0 15,3 103,9 212, GE São Bento do Norte S.A. (26/08/2010) 30,0 14,6 96,8 212, GE Farol S.A. 20,0 10,1 64,3 212, Copel Brisa Potiguar S.A. 183,6 98,4 718,5 188,60 Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. 27,0 14,2 106,7 215, Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. 2º LFA 27,0 14,3 104,5 215, Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. (26/08/2010) 27,0 14,5 111,1 215, Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. 27,0 14,7 106,3 215, Santa Maria Energias Renováveis S.A. 29,7 15,7 102,8 151, Santa Helena Energias Renováveis S.A. 4º LER (18/08/2011) 29,7 16,0 111,1 151, Ventos de Santo Uriel S.A. 16,2 9,0 76,0 149, Total 277,6 144, ,6 196,66 ¹LFA - Leilão de Fontes Alternativas/ LER - Leilão de Energia de Reserva. ² Preço atualizado até março/2018. Fonte: CCEE. 48

49 Participação em Empreendimentos de Geração A Copel tem participação em sete empreendimentos de geração de energia elétrica em fase operacional com capacidade instalada total de 884,7 MW, sendo 599,0 MW ajustados à participação da Copel, conforme demonstrado a seguir: Empreendimento UTE Araucária (UEG Araucária) UHE Santa Clara (Elejor) Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) 484,1 390,3 120,2 69,2 COPEL - 20% COPEL GeT - 60% Petrobras - 20% Sócios PPA assinado com COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Vencimento da Concessão ¹ COPEL Dis Consumidores Livres PCH Santa Clara I (Elejor) 3,6 2,8 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Consumidores Livres UHE Fundão (Elejor) 120,2 63,8 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% COPEL Dis Consumidores Livres PCH Fundão I (Elejor) 2,5 2,1 COPEL - 70% Paineira Participações - 30% Consumidores Livres UHE Dona Francisca (DFESA) 125,0 75,9 COPEL GeT - 23,03% Gerdau - 51,82% Celesc - 23,03% Desenvix - 2,12% COPEL Gerdau Celesc Desenvix PCH Arturo Andreoli (Foz do Chopim)² 29,1 20,4 COPEL - 35,77% Silea Participações - 64,23% Consumidores livres ¹ A partir de 1º de fevereiro de 2014 a operação da Usina voltou a ser de responsabilidade da UEGA. A UTE Araucária não possui contrato de disponibilidade e opera sob a modalidade merchant. ² Em fevereiro de 2018, a coligada Foz do Chopim foi transferida da Copel para a Copel GeT. Participação em Parques Eólicos A Copel possui 49% de participação no Complexo Eólico Voltalia São Miguel do Gostoso I, localizado no Estado do Rio Grande do Norte. A energia foi comercializada no 4º Leilão de Energia de Reserva em contratos de 20 anos com início de suprimento em julho de 2015, conforme tabela a seguir. Empreendimento Capacidade Instalada¹ (MW) Garantia Física (MWméd) Preço² Início de Suprimento Participação (%) Localização do Parque Vencimento da Autorização Voltalia - São Miguel do Gostoso I Participações S.A. Carnaúbas 27,0 13, Reduto 27,0 14,4 49% COPEL São Miguel do ,62 jul/15 Santo Cristo 27,0 15,3 51% Voltalia Gostoso (RN) São João 27,0 14, Total 108,0 57,1 146,62 ¹ A capacidade instalada prevista no Leilão foi alterada de acordo com as características dos equipamentos da Acciona Windpower, respeitando o volume de energia vendido. ² Preço atualizado até março/

50 Em 17 de junho de 2017, os quatro parques eólicos que compõem o complexo foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O complexo estava apto a operar desde junho de 2015, época em que a construção do complexo foi finalizada. Deste então, o complexo recebia a receita total de remuneração, conforme previsto pelo leilão público realizado em Ativos em Construção Copel Geração e Transmissão A Copel GeT está construindo duas usinas hidrelétricas que irão adicionar um total de 405 MW em capacidade instalada ao seu parque gerador. Usinas Contrato de Concessão Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW médio) Energia Vendida no ACR (MW médio) Início de Suprimento Preço 1 (R$/MWh) CAPEX² (R$ milhões) Vencimento da Concessão UHE Colíder 100% Copel GeT 01/2011 de ,1 125, , , UHE Baixo Iguaçu 30% Copel GeT 70% Geração Céu Azul S.A 02/2012 de Total³ , ,3 121,0 12/11/2018³ 171,10 703, ¹ Atualizado pelo IPCA até março/2018. Fonte CCEE. ² Proporcional à participação da Copel no empreendimento (considera capital próprio e capital de terceiros). ³ Conforme 2º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, que considera o excludente de responsabilidade de 756 dias e o Despacho Aneel Nº 3770 de 7 de novembro de 2017, que reconheceu um adicional de excludente de responsabilidade de 46 dias. Usina Hidrelétrica Colíder Em 30 de julho de 2010, por meio do Leilão de Energia Nova nº 003/2010 Aneel, a Copel GeT conquistou a concessão para exploração da UHE Colíder, com prazo de 35 anos, a partir de 17 de janeiro de 2011, data da assinatura do Contrato de Concessão nº 001/11-MME-UHE Colíder. O empreendimento está inserido no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, do Governo Federal, e será constituído por uma casa de força principal de 300 MW de potência instalada, suficientes para atender cerca de 1 milhão de habitantes, a partir do aproveitamento energético inventariado no rio Teles Pires, na divisa dos municípios de Nova Canaã do Norte e Itaúba, na região Norte do Estado de Mato Grosso. O BNDES aprovou o enquadramento do projeto da UHE Colíder para apoio financeiro no montante total de R$ 1.041,2 milhões (NE nº 23). Os montantes liberados até 31 de dezembro de 2017 totalizam R$ 975,1 milhões. Devido a questões de caso fortuito ou de força maior e atos do poder público, tais como incêndio no canteiro de obras, dificuldades relacionadas ao licenciamento ambiental, atraso de fornecedores no cumprimento do cronograma de entrega de equipamentos, dos serviços de montagem eletromecânica e da construção da linha de transmissão associada à usina, o empreendimento sofreu impactos no seu cronograma, de modo que a geração comercial da usina foi postergada, sendo que a primeira unidade geradora está prevista para maio de 2018, enquanto que a terceira (e última) unidade geradora está prevista para entrar em operação em novembro de Em decorrência desses eventos, consta registrado para este empreendimento um saldo de perdas 50

51 estimadas por redução ao valor recuperável do ativo, no montante de R$ 683,0 milhões em 31 de dezembro de 2017 (R$ 595,5 milhões em 31 de dezembro 2016). A energia da UHE Colíder foi comercializada em leilão da Aneel, à tarifa final de R$ 103,40/MWh, na data base de 1º de julho de 2010, atualizada pela variação do IPCA para R$163,41 em 31 de dezembro de Foram negociados 125 MW médios, com fornecimento a partir de janeiro de 2015, por 30 anos. A Copel GeT protocolou junto à Aneel um pedido de excludente de responsabilidade para que a obrigatoriedade do fornecimento da energia vendida seja postergado. Em primeiro julgamento, o pedido não foi aceito, no entanto, exercendo seu direito ao contraditório, a Copel GeT solicitou tempestivamente reconsideração da decisão, a qual também foi negada em 14 de março de Não concordando com a decisão, a Copel GeT tornou a solicitar a reconsideração, a qual foi definitivamente negada em 04 de julho de A Copel GeT protocolou em 18 de dezembro de 2017 ação ordinária junto ao Poder Judiciário solicitando a reversão da decisão da agência. A Companhia vem cumprindo seus compromissos de suprimento de energia da seguinte forma: de janeiro de 2015 a maio de 2016: com sobras de energia descontratada em suas demais usinas; de junho de 2016 a dezembro de 2017: redução parcial no mês de junho de 2016 através de Acordo Bilateral e no período de julho de 2016 a dezembro de 2017 redução da totalidade dos CCEARs - Contrato de Comercialização de Energia no Ambiento Regulado, através de Acordo Bilateral e participação no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD de Energia Nova. A garantia física de 177,9 MW médios da planta, estabelecida pela Portaria MME nº 258, em 21 de dezembro de 2016, foi aumentada para 178,1 MW médio, de acordo com a Portaria MME nº 213/SPE, de 14 de julho de Em 31 de dezembro de 2017, os gastos realizados na UHE Colíder apresentavam o saldo de R$ 2.197,6 milhões. Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu A Copel detém 30% de participação no Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu CEBI. O consórcio tem o objetivo de construir e explorar o empreendimento denominado Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, com potência instalada de 350,2 MW e garantia física de 171,3 MW médios, está localizado no Rio Iguaçu, entre os Municípios de Capanema e de Capitão Leônidas Marques, e entre a UHE Governador José Richa e o Parque Nacional do Iguaçu, no Estado do Paraná. Com investimento total estimado de R$ 2,3 bilhões, a entrada em operação da primeira unidade da usina está prevista para novembro de Os trabalhos no canteiro de obras foram iniciados em julho de 2013, com a escavação do circuito de geração, a terraplanagem do canteiro e a construção das áreas de alojamento. O início da geração comercial da unidade 1 está atualmente previsto para final de novembro de 2018, e das unidades 2 e 3, para dezembro de 2018 e janeiro de 2019, respectivamente. O cronograma original sofreu 51 Earnings Release 4T17

52 alterações em função da suspensão da Licença de Instalação, conforme a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-RS), ocorrida em 16 de junho de 2014, que paralisou as obras a partir de julho daquele ano. Em março de 2015 foi publicada decisão autorizando a retomada das obras. No entanto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio impôs condicionantes adicionais ao licenciamento ambiental que impediam a retomada imediata da obra. O CEBI encaminhou ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP todas as informações necessárias para o atendimento de tais condicionantes e, em agosto de 2015, a licença foi emitida. Após as providências discutidas e acordadas junto ao Consórcio Construtor, em 1º de fevereiro de 2016 a obra reiniciou sua plena retomada. Em agosto de 2016, a ANEEL publicou o 2º Termo Aditivo do Contrato de Concessão que teve por objetivo formalizar a redefinição do cronograma da UHE Baixo Iguaçu bem como de sua data final de encerramento, reconhecendo a favor do CEBI excludente de responsabilidade pelo atraso na implantação do empreendimento de um período correspondente a 756 dias, recomendando ao MME a prorrogação do prazo da outorga e determinando à CCEE que promova a postergação do início do período de suprimento dos CCEARs pelo período do excludente de responsabilidade reconhecido. Em 07 de novembro de 2017 a Aneel reconheceu um adicional de 46 dias de excludente de responsabilidade pelo atraso na implantação da UHE Baixo Iguaçu, afastando a aplicação de quaisquer penalidades e obrigações contratuais, comerciais ou regulatórias advindas do atraso. Com isso, o empreendimento, que já contava com um excludente de responsabilidade de 746 dias, passa a ter o vencimento da sua concessão em 30 de outubro de 2049 e o início de suprimento dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica em 12 de novembro de No canteiro de obras, os trabalhos seguem dentro do cronograma estabelecido quando da retomada. As atividades na montagem da casa de força e do vertedouro estão em pleno andamento, assim como os programas socioambientais. Complexos Eólicos A Copel está ampliando sua matriz de geração de energia com fontes renováveis através da construção de Complexos Eólicos no Rio Grande do Norte, formado por 13 empreendimentos, que totalizam 312,9 MW de capacidade instalada estimada, conforme tabela a seguir: 52

53 Leilão ¹ Capacidade Instalada (MW) 2 Garantia Física (MWméd) Preço ³ Complexo Eólico Cutia 180,6 71,4 177,72 Início de Suprimento CAPEX (R$ milhões) Valor do Prêmio (R$ milhões) Earnings Release 4T17 Localização do Parque Vencimento da Autorização UEE Cutia S.A. 23,1 9,6 177,72 Pedra Grande UEE Guajiru S.A. 21,0 8,3 177,72 Pedra Grande UEE Esperança do Nordeste S.A. 27,3 9,1 177,72 São Bento do Norte UEE Jangada S.A. 6º LER (31/10/2014) 27,3 10,3 177,72 jul/ ,9 9,4 São Bento do Norte UEE Maria Helena S.A. 27,3 12,0 177,72 São Bento do Norte UEE Paraíso dos Ventos do Nordeste S.A. 27,3 10,6 177,72 São Bento do Norte UEE Potiguar S.A. 27,3 11,5 177,72 São Bento do Norte Complexo Eólico Bento Miguel 132,3 58,1 168,18 CGE São Bento do Norte I S.A. 23,1 10,1 168,18 São Bento do Norte CGE São Bento do Norte II S.A. 23,1 10,8 168,18 São Bento do Norte CGE São Bento do Norte III S.A. 20ª LEN 23,1 9,6 168,18 São Bento do Norte jan/19 846,5 14,2 (28/11/2014) CGE São Miguel I S.A. 21,0 9,3 168,18 São Bento do Norte CGE São Miguel II S.A. 21,0 9,1 168,18 São Bento do Norte CGE São Miguel III S.A. 21,0 9,2 168,18 São Bento do Norte Total 312,9 129,5 173, ,4 23,6 ¹ Tipos de Leilões: LER - Leilão de Energia de Reserva / LEN - Leilão de Energia Nova. ² A capacidade instalada dos novos projetos poderá ser otimizada em relação à cadastrada nos leilões. ³ Preço atualizado até março/2018. O empreendimento eólico da Copel denominado Cutia, está dividido em dois grandes complexos: Complexo Cutia: composto por sete parques eólicos (Guajiru, Jangada, Potiguar, Cutia, Maria Helena, Esperança do Nordeste e Paraíso dos Ventos do Nordeste) com 180,6 MW de capacidade total instalada, 71,4 MW médios de garantia física, todos localizados no Estado do Rio Grande do Norte. A energia que será gerada pelos parques foi comercializada no 6º Leilão de Reserva que ocorreu em , ao preço médio histórico de R$ 144,00/MWh. A entrada em operação comercial desses parques está prevista para julho de 2018; e Complexo Bento Miguel: composto por seis parques eólicos (São Bento do Norte I, São Bento do Norte II, São Bento do Norte III, São Miguel I, São Miguel II e São Miguel III) com 132,3 MW de capacidade total instalada, 54,8 MW médios de garantia física, todos localizados no Estado do Rio Grande do Norte. A energia que será gerada pelos parques eólicos foi comercializada no 20º Leilão de Energia Nova que ocorreu em 28 de novembro de 2014, ao preço médio histórico de R$ 136,97/MWh. A previsão inicial para entrada em operação comercial desses parques é janeiro de Destaca-se, a seguir, os marcos relevantes da execução das obras desde janeiro de 2016 até dezembro de Em janeiro de 2016 foram obtidas as licenças ambientais, iniciadas as execuções de vias de acesso, bases e plataforma de montagem do conjunto gerador. Em abril de 2016 iniciou-se a construção da Subestação Cutia, com potência instalada de três transformadores de 120 MVA e 26 circuitos de 34,0 KV, sendo dois circuitos para cada parque eólico. Em outubro de 2016, com o estágio avançado dos serviços civis em alguns parques, começaram a ser entregues os primeiros conjuntos geradores, bem como entrou em operação o Centro Produtivo de Torres, estrutura na qual serão confeccionados elementos pré-moldados que constituirão as torres de sustentação dos aerogeradores. Em janeiro de 2017 iniciou-se o processo de montagem das torres dos aerogeradores. 53

54 Em decorrência da revisão do valor recuperável desses empreendimentos, consta registrado um saldo de perdas estimadas por redução ao valor recuperável do ativo, no montante de R$ 322,7 milhões em 31 de dezembro de 2017 (R$ 314,5 milhões em 31 de dezembro de 2016). 8.2 Transmissão de Energia Ativos em operação A tabela a seguir apresenta os contratos de concessão de transmissão e o dimensionamento do parque de subestações e linhas de transmissão em operação: Subsidiária / SPE Contrato de Concessão Empreendimento LT SE Extensão (km) Quantidade MVA RAP ¹ com redução de PA (R$ milhões) Vencimento da Concessão Copel GeT 060/ Diversos , Copel GeT 075/ LT Bateias - Jaguariaiva , Copel GeT 006/2008 LT Bateias - Pilarzinho , Copel GeT 027/2009 LT Foz - Cascavel Oeste , Copel GeT 015/2010 SE Cerquilho III , Copel GeT 022/2012 LT Foz do Chopim - Salto Osório LT Londrina - Figueira , Copel GeT 002/2013 LT Assis Paraguaçu Paulista II , Copel GeT 005/2014 LT Bateias - Curitiba Norte , Copel GeT 021/2014 LT Foz do Chopim - Realeza , Copel GeT 022/2014 LT Assis Londrina , Subtotal Copel GeT ,1 Costa Oeste Copel Get - 51% Eletrosul - 49% 001/2012 LT Cascavel Norte - Cascavel Oeste LT Cascavel Norte - Umuarama Sul SE Umuarama Sul , Transm. Sul Brasileira Copel GeT - 20% Eletrosul - 80% 004/2012 LT Nova Sta Rita - Camaquã , Caiuá Transmissora Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 007/2012 LT Guaíra - Umuarama Sul LT Cascavel Norte - Cascavel Oeste SE Santa Quitéria / SE Cascavel Norte , Integração Maranhense Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 011/2012 LT Açailandia - Miranda II , Marumbi Copel GeT - 80% Eletrosul - 20% 008/2012 LT Curitiba - Curitiba Leste , Matrinchã Copel GeT - 49% State Grid - 51% 012/2012 LT Paranaíta - Ribeirãozinho , Guaraciaba Copel GeT - 49% State Grid - 51% Paranaíba Copel GeT - 24,5% Furnas - 24,5% State Grid - 51% Cantareira Copel GeT - 49% Elecnor - 51% 013/2012 LT Ribeirãozinho - Marimbondo , /2012 LT Barreiras II - Pirapora II , /2014 LT Estreito - Fernão Dias , Subtotal SPEs ,4 Total ,5 1 Proporcional à participação da Copel no empreendimento. Atualizado de acordo com a Resolução Homologatória Aneel 2.258/2017 de Contrato renovado conforme Lei /13. 3 A partir de a RAP sofrerá redução de 50%. 4 Resultado Consolidado. 5 Resultado por Equivalência Patrimonial. 54

55 Ativos em construção A Copel GeT está ampliando significativamente a sua participação no segmento de transmissão por meio de investimentos próprios e parcerias em SPEs. Em conjunto, os empreendimentos equivalem a um total de km de linhas de transmissão e 4 subestações que irão proporcionar uma RAP atualizada de R$ 251,3 milhões referentes à participação da Copel GeT nos empreendimentos. A seguir estão descritas as principais obras de transmissão em andamento. Subsidiária / SPE Leilão Assinatura do Contrato Empreendimento Local km SE RAP¹ (R$ milhões) CAPEX² (R$ milhões) Entrada em operação estimada Próxima Revisão Vencimento da Concessão Copel GeT 001/10 out/10 LT Araraquara II Taubaté SP ,0 434,3 abr/ LT Curitiba Leste - Blumenau mar/21 Copel GeT 005/15 abr/16 PR / SC ,6 560, LT Baixo Iguaçu - Realeza set/19 Subtotal Copel GeT ,6 995,1 Mata de Santa Genebra Copel GeT - 50,1% Furnas - 49,9% 007/13 mai/14 LT Araraquara II - Bateias SP / PR ,9 823,1 nov/ Subtotal SPEs ,8 823,1 Total , ,3 ¹ Atualizado de acordo com a Resolução Homologatória Aneel 2.258/2017 de / Valor referente à participação da Copel no empreendimento. ² Valor referente à participação da Copel no empreendimento (considera capital próprio e capital de terceiros). 8.3 Distribuição Contrato de concessão Em dezembro de 2015, a Companhia assinou o quinto termo aditivo ao Contrato de Concessão de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nº 46/1999 da Copel Distribuição S.A., o qual prorroga a concessão até 07 de julho de O contrato de concessão impõe condicionantes de eficiência econômico-financeira e de qualidade, sendo que o descumprimento das condições por dois anos consecutivos ou de quaisquer dos limites ao final do período dos primeiros cinco anos acarretará na extinção da concessão. A partir do sexto ano subsequente à celebração do contrato, o descumprimento dos critérios de qualidade por três anos consecutivos ou de gestão econômicofinanceira por dois anos consecutivos implicará na abertura do processo de caducidade. A tabela a seguir apresenta as metas definidas para a Copel Distribuição nos primeiros 5 anos da renovação: Ano Qualidade (Limite estabelecido)¹ Qualidade Realizado ² ² DEC i ² FEC i DEC i ² FEC i ,61 9,24 10,80 7, LAJIDA ,54 8,74 10,41 6, LAJIDA 4 (-) QRR³ 0 11,23 8, {Dívida Líquida / [LAJIDA 4 (-) QRR³]} 1 / (0,8 * SELIC 5 ) 10,12 7, {Dívida Líquida / [LAJIDA 4 (-) QRR³]} 1 / (1,11 * SELIC 5 ) 9,83 7, Conforme NT 0335/2015 ANEEL ² DECi - Duração Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora; e FECi - Frequência Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora. ³ QRR: Quota de Reintegração Regulatória ou Despesa de Depreciação Regulatória. Será o valor definido na última Revisão Tarifária Periódica - RTP, acrescido do IGP-M entre o mês anterior ao da RTP e o mês anterior ao do período de 12 (doze) meses da aferição de sustentabilidade econômico-financeira. Em junho/2016 o valor definido foi R$ 333,8 milhões. 4 LAJIDA ajustado por efeitos de beneficio pós-emprego, provisões e PDV. 5 Selic: limitada a 12,87% a.a. Gestão Econômico-Financeira 55

56 Dados Operacionais No negócio distribuição, a Copel atende mais de 4,5 milhões de consumidores de energia em localidades, pertencentes a 394 municípios do Paraná e 1 em Santa Catarina. A Copel Distribuição opera e mantém as instalações nos níveis de tensão 13,8 kv, 34,5 kv, 69 kv e 138 kv. Tensão Km de linhas Quantidade de Subestações MVA 13,8 kv ,5 kv kv kv ¹ kv Total ¹ Não automatizada. A Copel Dis migrou de sistema de cadastro de redes e o dado antes apurado com tensão de isolamento para 230 kv hoje reflete a tensão de operação, motivo pelo qual as linhas em 230 kv foram zerados Redes Compactas A Copel Distribuição vem implantando redes compactas em áreas urbanas com elevado grau de arborização nas proximidades das redes de distribuição. Essa tecnologia evita cortes e podas de árvores e melhora a qualidade do fornecimento, pois reduz o número de desligamentos. Ao final de dezembro de 2017, a extensão das redes de distribuição compactas instaladas era de km. Redes Secundárias Isoladas A Copel Distribuição também está investindo em redes secundárias isoladas em baixa tensão (127/220V), as quais apresentam vantagens significativas em relação à rede aérea convencional, tais como: melhorar os indicadores DEC e FEC, dificultar o roubo de energia, melhorar as condições do meio ambiente, reduzir a área de podas, aumentar a segurança, reduzir a queda de tensão ao longo da rede e aumentar a vida útil dos transformadores pela redução do número de curtos-circuitos na rede, entre outras. Ao final de dezembro de 2017, a extensão das redes de distribuição secundária isolada instalada era de km. Qualidade de Fornecimento Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC e o FEC. O desempenho desses indicadores e o tempo total de atendimento é mostrado no gráfico a seguir: 56

57 12,85 14,01 12,22 13,67 11,78 13,61 12,54 11,62 10,70 8,06 10,00 9,08 9,33 8,33 10,82 10,46 9,24 7,23 8,74 6, DEC Apurado FEC Apurado Limite Anual Aneel DEC Limite Anual Aneel FEC 8.4 Telecomunicações A Copel Telecomunicações possui um backbone óptico composto por uma rede de transmissão de altíssima capacidade e uma rede de acesso óptico de atendimento aos clientes. A rede de acesso pode ser multiponto (GPON) ou ponto a ponto, conectando assim os clientes à rede de transmissão da Copel Telecom e provendo os serviços contratados. Em dezembro de 2017, a rede de cabos de backbone era de km e de cabos de acesso km. Atualmente são atendidos os 399 municípios do estado do Paraná e mais 2 em Santa Catarina. Rede de Fibra Óptica - Copel Telecomunicações Mapa do Estado do Paraná 57

58 8.5 Participações Outros Setores A Copel tem participação em empresas de gás, telecomunicações e serviços, conforme apresentado na tabela a seguir: Empreendimento Setor Sócios Dominó Holdings Ltda¹ Companhia Paranaense de Gás - Compagas Paraná Gás Exploração e Produção S.A² Sercomtel S.A. Telecom Carbocampel S.A. Participação em sociedade Gás Petróleo e gás natural Telecomunicação Exploração de Carvão COPEL - 49,0% Andrade Gutierrez - 51,0% COPEL - 51,0% Mitsui Gás - 24,5% Gaspetro - 24,5% COPEL - 30,0% Petra Energia - 30,0% Bayar Participações -30,0% Tucumann Engenharia - 10,0% COPEL - 45,0% Município de Londrina - 44,4% Banco Itauleasing S.A. - 7,1% Outros - 3,5% COPEL - 49,0% Carbonífera Cambuí - 51,0% Copel Amec Ltda Em Liquidação Serviços COPEL - 48,0% Amec - 47,5% Lactec - 4,5% 1 Em novembro de 2017 ocorreu a tranformação de Sociedade Anônima para Sociedade Limitada e a alteração do investimento de empreendimento controlado em conjunto para coligada. ² Mais informações no item 8.6 Em 17 de novembro de 2017, a Copel solicitou a conversão de ações e a adesão ao Programa Units da Sanepar, as quais ocorreram em 21 de novembro de O Certificado de Depósito de Ações - Units de propriedade da Copel e da Copel Energia são representadas por uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da Sanepar. A Copel, detentora de ações preferenciais de emissão da Sanepar, solicitou a conversão de em ações ordinárias e a formação de Units e a Copel Energia, detentora de ações ordinárias de emissão da Sanepar adquiridas em , solicitou a conversão de em ações preferenciais e a formação de Units. Em dezembro de 2017 a Companhia participou como vendedora da oferta pública de distribuição secundária de certificados de depósitos de ações ( Units ), representativos cada um de uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR, nos termos dos documentos da respectiva oferta. A participação da Copel na operação contemplou a alienação de Units, o que representa a totalidade 58

59 de suas Units de emissão da Sanepar, sendo Units detidas pela Copel Holding e Units detidas pela Copel Comercialização, ao preço de R$ 55,20/Unit. A liquidação da operação ocorreu no dia 18 de dezembro de 2017 e resultou no ingresso de R$ 484,6 milhões no caixa da Companhia. Desde dezembro de 2016 a Copel passou a classificar o seu investimento na Sanepar como ativo financeiro disponível para venda, cujo reconhecimento inicial foi efetuado com base no valor justo e sua variação registrada diretamente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Com a alienação total desse investimento em dezembro de 2017, os ganhos acumulados mantidos no patrimônio líquido foram reclassificados para o resultado do exercício, totalizando R$ 28,7 milhões. 8.6 Novos Projetos Projetos em Carteira A Copel possui participação em diversos projetos de geração de energia. Esses empreendimentos, quando em operação comercial, acrescentarão 327,2 MW de capacidade instalada (proporcional à participação nos empreendimentos) ao portfólio da Companhia. Projeto Capacidade Instalada Estimada (MW)¹ Energia Assegurada Estimada (MW médio) PCH 88,0 52,0 Participação da COPEL (%) PCH Bela Vista 29,0 16,6 36,0 PCH Dois Saltos 30,0 15,5 30,0 PCH Salto Alemã 29,0 19,8 19,0 UHE 378,0 205,0 UHE São Jerônimo 331,0 178,1 41,2 UHE Salto Grande 47,0 26,9 35,8 EOL 149,1 79,6 EOL Complexo Alto Oriente 48,3 24,7 100,0 EOL Complexo Jandaia 100,8 54,9 100,0 Total 615,1 336,6 ¹ A capacidade instalada dos novos projetos poderá ser otimizada em relação à cadastrada nos leilões. A Copel, em parceria com as empresas Brennand, Minas PCH e Silea, também está desenvolvendo estudos no trecho baixo do Rio Chopim que poderão acarretar na viabilização de outros 4 (quatro) projetos hidrelétricos. Quanto a geração eólica, há estudos para viabilização de novos parques eólicos no Rio Grande do Norte, região onde a Copel já possui ativos eólicos. O objetivo de curto prazo é cadastrar tais projetos junto à EPE para possibilitar a participação nos próximos leilões a serem organizados pelo Governo Federal. As características técnicas poderão sofrer adequações até a efetiva comercialização de energia dos projetos, pois a engenharia da 59

60 Copel está realizando estudos de otimização, de forma a que os projetos se tornem mais competitivos. Participação em Estudo de Viabilidade Aproveitamentos Hidrelétricos Inventariados no Rio Piquiri As quatro usinas hidrelétricas que compõem o aproveitamento hidrelétrico do rio Piquiri, no Estado do Paraná, tiveram seus estudos de viabilidade apresentados pela Copel GeT e aceitos pela Aneel em Os empreendimentos se encontram em processo de licenciamento ambiental junto ao Instituto Ambiental do Paraná. A tabela a seguir lista essas usinas, que totalizam 459,3 MW de capacidade instalada: Projeto Capacidade Instalada Estimada (MW) UHE Apertados 139,0 UHE Comissário 140,0 UHE Foz do Piquiri 93,2 UHE Ercilândia 87,1 Total 459,3 Exploração e Produção de Petróleo e Gás (Paraná Gás Exploração e Produção S.A) Na 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada no final de 2013, o consórcio formado pela Copel (30%), Bayar Participações (30%), Tucumann Engenharia (10%) e Petra Energia (30%), essa última na condição de empresa operadora, conquistou o direito de explorar, pesquisar, desenvolver e produzir petróleo e gás natural em 4 blocos localizados na região centro-sul do Estado do Paraná, numa área correspondente a km². O investimento mínimo na primeira fase da pesquisa seria de cerca de R$ 78,1 milhões para o prazo de 4 anos concedido pela ANP. A Copel e suas parceiras Bayar, Tucumann e Petra assinaram os contratos de concessão de 2 blocos em maio de No entanto, estes 2 blocos estão com suas atividades da primeira fase de exploração do consórcio paralisadas devido a uma Ação Civil Pública, que também mantém pendentes as assinaturas dos contratos de concessão dos outros dois blocos. No final de 2016, foi sancionada a Lei Estadual nº /2016 que suspende por dez anos o licenciamento ambiental de qualquer atividade de perfuração ou exploração de gás de xisto pelo método do fraturamento hidráulico, mais conhecido como fracking. Bônus de Assinatura: R$ 12,5 milhões Programa Exploratório: R$ 78,1 milhões 60

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