CLIPPING DO PEDROSA. Seleção das principais noticias de trânsito e transporte flnpedrosa@yahoo.com.br

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1 CLIPPING DO PEDROSA 12 a 14/11/11 S Seleção das principais noticias de trânsito e transporte flnpedrosa@yahoo.com.br Rodovias federais registram 27 mortos no 1º dia de feriadão Jornal do Brasil Online 14/11/11 STF convoca audiências públicas para julgar Lei Seca TERRA Notícias - 12/11/2011 Ao menos 27 pessoas morreram nas rodovias federais em todo o País no primeiro dia de operação do feriado prolongado da Proclamação da República De acordo com boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado na manhã deste sábado, foram registrados 656 acidentes entre a 0h de sexta-feira e a 0h deste sábado, com 270 feridos. No período, foram fiscalizados veículos e foram aplicadas notificações de trânsito. No período, foram realizados, ainda, testes de bafômetro, sendo que 33 motoristas foram autuados e 12 presos. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, decidiu convocar audiências públicas a fim de aprofundar o debate antes do julgamento da ação de inconstitucionalidade ajuizada, em julho de 2008, pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel), contra os dispositivos da Lei Seca (Lei /08) que proíbem a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais ou em terrenos a elas contíguos. A ação também discute a razoabilidade das penalidades previstas na lei, em face da Constituição. O ministro-relator da ação quer realizar as audiências no primeiro semestre do ano que vem, e concedeu prazo até as 20 horas do dia 9 de dezembro próximo para que os interessados, pessoas jurídicas sem fins lucrativos (organizações não governamentais), manifestem seu interesse em participar das reuniões, indicando expositores. Tais requerimentos deverão ser encaminhados, exclusivamente, para o gabineteluizfux@stf.jus.br. A Lei Seca A Lei contestada pela Abrasel ao proibir (artigo 2º) que bebidas alcoólicas sejam vendidas à beira das rodovias federais ou "em terrenos contíguos à faixa de domínio com acesso direto à rodovia", pune os infratores com multa de R$ Este valor é dobrado em caso de reincidência, o que implica, também, para o estabelecimento comercial, a suspensão da autorização para funcionamento pelo prazo de um ano. O artigo 4º da Lei Seca e seus parágrafos dispõem sobre a fiscalização do cumprimento da lei pela Polícia Rodoviária Federal, pelos estados e municípios. Já o artigo 5º altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ao fixar limite máximo de concentração de álcool no organismo e para delegar competência para que agentes de trânsito caracterizem a embriaguez. Além disso, estabelece punição para quem se nega a produzir prova contra si, com a mesma pena atribuída a "um condutor em embriaguez extrema". Tema controverso O ministro Luiz Fux, no seu despacho, considera que "a temática versada na Adin reclama apreciação que ultrapassa os limites do estritamente jurídico, porquanto demanda abordagem técnica e interdisciplinar da matéria". Segundo ele, "há inúmeros estudos e pesquisas acerca dos efeitos da incidência de uma legislação mais rigorosa a quem conduz, alcoolizado, um veículo, mormente quando o objetivo da norma é a redução de acidentes em rodovias". "Reputa-se, assim, valiosa e necessária a realização de audiências públicas sobre diversos temas controvertidos nestes autos, não só para que esta Corte possa ser municiada de informação imprescindível para o deslinde do feito, como, também, para que a legitimidade democrática do futuro pronunciamento judicial seja, sobremaneira, incrementada", acrescenta o relator da ação. Efeitos e bafômetro

2 O ministro Fux pretende esclarecer nas audiências públicas, entre outros pontos, os seguintes: os efeitos da bebida alcoólica na condução de veículos automotores; efeitos no aumento do número de acidentes em rodovias, em razão da venda de bebidas alcoólicas nas proximidades de rodovias; se a Lei Seca já trouxe ou não "benefícios concretos" para a população brasileira; meios científicos, invasivos e não invasivos, para se apurar, com segurança, a embriaguez incapacitante para a condução de veículos e números de prisões e autuações administrativas efetuadas após o surgimento da Lei Seca, em razão da condução de veículos em estado de embriaguez. O relator da ação de inconstitucionalidade quer ainda que se esclareça como o bafômetro mede a quantidade de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas; a margem de erro de cada um dos métodos atualmente empregados para aferir a embriaguez ao volante; a frequência de aferição dos equipamentos utilizados na medição dos níveis de alcoolemia; e, se quem come um doce com licor, ingere um remédio com álcool ou usa um antisséptico bucal pode apresentar concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas. ESTADO DE MINAS - 12/11/2011 Apenas 3% dos motoristas processados por embriaguez em BH são condenados à prisão Os demais têm de se apresentar todo mês à Justiça e fazer curso de educação no trânsito O projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que considera crime dirigir com qualquer nível de álcool no sangue pode até manter a prerrogativa de não levar ninguém para a cadeia por embriaguez, mas vai dar dor de cabeça pior que a ressaca para muito mais gente. Com a intensificação das blitzes da Lei Seca, passou de 20 para 30, em média, o número de processos criminais que chegam semanalmente à 1ª Vara Criminal de BH. As condenações (considerando a média anterior de mil processos mensais), no entanto, representam apenas 3%, uma vez que a lei garante o benefício da suspensão condicional do processo a réus primários. Mesmo assim, para garantir que não haja condenação, o motorista assume um compromisso com a Justiça. Durante dois anos ele é obrigado a se apresentar mensalmente e se compromete a não cometer outra infração. Além de não poder mudar de endereço sem avisar ao juiz, o motorista tem de fazer curso de educação no trânsito. Em BH, duas varas do Tribunal de Justiça de Minas cuidam dos casos de embriaguez ao volante. Segundo a juíza da 1ª Vara Criminal, Maria Isabel Fleck, os motoristas processados criminalmente ganham nova chance. Não há condenação na maioria dos casos justamente porque a lei assegura um benefício para os infratores primários e que nunca tiveram a suspensão condicional de um processo, como está previsto na Lei É como se ele antecipasse sua condenação, atendendo às restrições determinadas pelo juiz. E passamos a impor mais uma condição: este motorista precisa assistir às aulas de conscientização do Centro de Penas Alternativas ou então perde o benefício e o processo volta a correr. Depois de dois anos cumprindo determinações judiciais, o processo é suspenso, não há condenação e o condutor volta a ser primário. Não bastaria ele vir aqui participar de audiências e assinar papéis. O motorista infrator tem que conhecer as consequências. Com o curso, ele participa de módulos de educação no trânsito e se torna um agente multiplicador, diz a magistrada. O benefício não atinge o condutor flagrado por embriaguez que já teve condenação ou responde a outro processo. Ele é julgado e, se condenado, é punido normalmente com a pena mínima para o crime, que acaba convertida em prestação de serviços comunitários. Este ano julguei todos os processos de As condenações não chegam a 30. A maioria dos réus questiona a legalidade do bafômetro, mas não há nada que comprometa o teste e temos ultrapassado essas questões da defesa. A pena varia de seis meses a três anos, mas optamos pela pena inferior a um ano, que acaba convertida em pena alternativa, explica. Maria Isabel conta que há dois meses percebeu um aumento de 50% no número de processos relacionados ao crime de dirigir embriagado com concentração de álcool no sangue superior a 0,33mg/l, como prevê o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Para ela, já seria um reflexo das blitzes intensas e frequentes da Lei Seca. Eram 20 processos por semana e esse número passou para 30, em média. A tendência é aumentar mais e as varas não têm estrutura para atender. Precisamos em maior número de audiências. Senão, corremos o risco de causar sensação de impunidade, analisa. Medidas eficazes De acordo com o criminalista Leonardo Bandeira, professor da PUC Minas e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, as medidas administrativas aplicadas ao condutor infrator são mais eficazes. Para

3 aqueles flagrados com nível de álcool no sangue entre 0,14 mg/l e 0,33 mg/l, as punições são multa, apreensão do veículo (se não houver motorista habilitado para retirar o carro) e suspensão do direito de dirigir por um ano. Bandeira diz que o número de condenações é compatível ao benefício previsto em lei. Por que o direito penal tem de ser chamado? Medidas administrativas mais severas, como aumentar o rigor na suspensão e até cassação das carteiras, têm mais resultado. E, principalmente, é preciso mais fiscalização, diz. Não acho que as penas do crime precisam ser aumentadas. Existe no direito o princípio da proporcionalidade e não podemos aplicar pena desproporcional à infração. Além do mais, jogar na cadeia é muito mais danoso. Já está provado que as medidas terapêuticas e educacionais são mais eficazes. Números 100 processos criminais por embriaguez, em média, por mês 50% é aumento no número de processos em dois meses, depois da intensificação das blitz 30 motoristas condenados em % dos processos ficam sem condenação *Fonte: 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Cerca de 400 motoristas punidos estão na fila de curso de conscientização Para se manter como réu primário, condutor flagrado por embriaguez tem de fazer curso de educação no trânsito, visitar o HPS e participar de blitzes educativas em bares, mas faltam vagas Não bastasse a fiança para responder em liberdade pelo crime de dirigir embriagado, a multa de R$ 957,70 pela infração de trânsito e o pagamento pelos dias em que o carro ficou retido no pátio do Detran, a Justiça quer punir o mau motorista cobrando dele também o custo do curso de conscientização da Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Em outubro, 454 motoristas processados criminalmente foram incluídos no projeto temático de trânsito. Eles precisam acompanhar aulas de educação no trânsito durante dois meses, para garantir a suspensão condicional do processo e continuar na condição de primário. O curso é uma das determinações da Justiça e o motorista flagrado embriagado deve cumprir uma jornada de duas horas semanais. Segundo a juíza da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, Maria Isabel Fleck, a ideia surgiu em Percebemos que o motorista precisava pensar a respeito e criar consciência de todos os riscos. Foi uma condição a mais para ele garantir que não seja condenado. Se descumprir, o benefício é revogado e ele julgado, explica a magistrada. As atividades são diversificadas, com aulas teóricas, estudo do Código de Trânsito, visita ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, exibição de filmes, dramatização, distribuição de material educativo e realização de blitzes educativas em bares da capital e sinais de trânsito no Centro de Belo Horizonte. De acordo com a juíza, porém, faltam vagas e pelo menos 400 motoristas aguardam em fila de espera. A Ceapa foi criada em 2007 para acompanhar a execução e monitoramento das penas restritivas em projetos de drogas, trânsito, meio ambiente e violência de gênero e intrafamiliar. Desde 2008, instrutores de trânsito são parceiros nas aulas para motoristas infratores. A diretora da central, Paula Jardim, explica que o condutor processado criminalmente ou com carteira cassada participa de oficinas e, mais tarde, das ações de mobilização. Ele não é passivo nesse processo. Trabalhamos as informações do Código de Trânsito, de direção defensiva e regras do trânsito, para mostrar como ele influi ou não de forma segura no dia a dia das ruas. No hospital, ele percebe as consequências dos acidentes e que isso é um problema de saúde pública. Depois da sensibilização, esse motorista infrator segue para as campanhas de mobilização em bares e sinais de trânsito. Ele distribui panfletos educativos e fala da sua experiência. De problema para a sociedade, esse condutor passa a ser parte da solução, afirma ela. Paula Jardim diz ainda que uma pesquisa recente da Ceapa mostrou que o índice de reincidência de quem participa do projeto é ainda menor do que nos casos de quem presta serviço comunitário. Cerca de 1,5 mil pessoas participam dos projetos temáticos. O investimento anual do governo é de R$ 360 mil e o custo cobrado de cada infrator é uma decisão da Justiça. O que diz a lei A suspensão condicional do processo é um benefício concedido pela Justiça para pessoas processadas por crimes com pena mínima inferior a um ano. O benefício está previsto na Lei 9.099, que instituiu os juizados especiais criminais. Réus primários que não respondam a outros processos nem tenham tido antes essa prerrogativa podem receber o benefício, mediante acordo com o Ministério Público. O compromisso é homologado pelo juiz, que define algumas restrições. Durante dois anos, o acusado deve se apresentar

4 mensalmente à Justiça e não pode se mudar sem comunicar o novo endereço ao juiz. Nos processos de embriaguez, as varas de Belo Horizonte ainda determinam que o infrator passe por curso de educação no trânsito, oferecido pelo Centro de Penas Alternativas do estado. O condutor também se compromete a não praticar nenhuma outra infração. Ao descumprir as medidas, o benefício é revogado e o processo volta a correr. HOJE EM DIA - MG - 14/11/2011 Lei Seca não tem fiscalização no interior de Minas Baixo número de bafômetros, de policiais para operá-los e de blitzes impede Lei Seca de vingar no interior de Minas Pelo menos 74 condutores são detidos pela polícia com sintomas de embriaguez em BH, por mês. Na comparação com as dez maiores cidades mineiras, Uberaba é a que mais flagrou motoristas sob efeito do álcool. Porém, a média por lá é de 12 infratores a cada 30 dias - seis vezes menos que na Capital. Levantamento feito pela Polícia Militar mostra que em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, foram detidos apenas 30 motoristas por embriaguez, de janeiro a outubro deste ano. A média é de três por mês, em uma cidade de 263 mil habitantes e quase 100 mil automóveis. Muitos dos motoristas embriagados foram abordados em flagrantes ocasionais, o que reforça a ideia de que a Lei Seca ainda engatinha no interior, apesar dos três anos de vigência. Ao contrário de BH, que realiza no mínimo 12 blitzes específicas a cada 30 dias, no restante do Estado os infratores são pegos em ocorrências isoladas, como acidentes de trânsito. Vários motivos contribuem para que milhares de motoristas ignorem as normas criadas para salvar vidas. Um dos principais é o pequeno número de bafômetros. A PM tem 326 equipamentos para atender aos 853 municípios mineiros. Em Betim, na Região Metropolitana, por exemplo, há somente três aparelhos, sendo que um deles está estragado. A cidade é a quinta maior do Estado. Tem 370 mil moradores e uma frota de 130 mil veículos. Em Ribeirão das Neves, também na RMBH, há dois bafômetros. Em Governador Valadares, três. Além desta limitação, o desrespeito à lei fora da Capital é favorecido pelo efetivo reduzido de policiais, pelo baixo número de militares capacitados para operar o equipamento e, principalmente, pela falta de blitzes repressivas para coibir os excessos. A todas essas dificuldades, soma-se a inexistência da campanha Sou pela Vida. Dirijo sem Bebida no interior. O modelo adotado em BH será implantado no restante do Estado somente em FOLHA DE S.PAULO - 14/11/2011 Frase Sinal verde para a combinação fatal entre álcool e direção no interior de Minas Gerais. Se em Belo Horizonte o rigor da Lei Seca ganha as ruas e esvazia os copos, no restante do Estado a embriaguez ao volante segue sem freios. A fiscalização para coibir os abusos cometidos pelos motoristas fora da Capital é falha e enfrenta barreiras para sair do papel. Motoristas detidos podem triplicar com Lei Seca mais severa "Houve maior recusa ao teste, pois motoristas estavam conscientes de que seriam flagrados" STÊNIO PIRES chefe do núcleo de estatísticas da PRF Caso seja aprovada na Câmara dos Deputados e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a proposta que torna mais rígida a chamada Lei Seca tem potencial para quase triplicar a quantidade de motoristas detidos por dirigir sob efeito de álcool. Dados da PRF apontam que motoristas foram detidos por dirigir embriagados nas estradas federais brasileiras entre os meses de janeiro e outubro deste ano.

5 Essas pessoas foram flagradas no teste de bafômetro com concentração de álcool igual ou superior a seis decigramas por litro de sangue. Esse é o atual limite para caraterizar o crime de trânsito. Mas esse número poderia subir para 23 mil detidos se já estivesse em vigor o projeto de lei aprovado na quarta-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Isso porque o texto prevê o fim da tolerância mínima para considerar um motorista criminoso. Portanto, também seriam enquadrados outros 14,4 mil autuados por desrespeito à Lei Seca no período. O número se refere às pessoas que se recusaram a fazer o teste de bafômetro, embora apresentassem sinais de embriaguez (9.200 casos), ou que tiveram constatada uma concentração de álcool abaixo de seis decigramas (5.200). Pela legislação atual, esse grupo recebe somente penas administrativas: multa de R$ 957, carteira de habilitação recolhida e veículo retido. Situação semelhante se repetiria na capital paulista. O Comando de Policiamento de Trânsito prendeu motoristas por dirigir sob efeito de álcool de janeiro a outubro. Mas outros também poderiam ser detidos, pois foram autuados por desrespeito à Lei Seca. O novo projeto de lei prevê que quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool estará sujeito a pena de detenção de seis meses a três anos. Além disso, a embriaguez poderia ser constatada por meio de imagens e testemunhos de outras pessoas, mesmo para quem se recusar a passar pelo bafômetro. "Percebemos que houve maior recusa ao teste no último ano, pois muitos motoristas estavam conscientes de que seriam flagrados", afirmou Stênio Pires, chefe do núcleo de estatísticas da PRF. O texto prevê aumento de penas que podem chegar a 16 anos para quem matar. Os dados da PRF mostram que, no ano passado, do total de autuados, 23,1% tinham se recusado a fazer o teste, embora apresentassem sinais de embriaguez. Entre janeiro e outubro de 2011, o índice subiu para 39,9%. Procurador de Justiça licenciado, o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), avalia que o Ministério da Saúde pode, após a sanção da lei, fixar um índice de tolerância para quem se submeter ao bafômetro, apesar de isso não ser "essencial".... Estado de São Paulo 14/11/2011 Lei seca prende 53% por outros crimes Durante as blitze, PMs detiveram motoristas procurados pela Justiça e já realizaram flagrantes de roubo, sequestro e porte de arma. Flagrantes de roubo, sequestro, porte de arma, tráfico de drogas e até motoristas com dívidas de pensão alimentícia. Mais da metade das prisões feitas pela Polícia Militar durante as blitze da lei seca na capital não está relacionada à embriaguez ao volante. Desde junho de 2008, quando as operações começaram, pessoas foram detidas pelos PMs. Desse total, foram por crimes diversos, ou seja, 52,87%, incluindo adolescentes e procurados pela Justiça. Sob o efeito de álcool estavam motoristas, 47,13% das prisões no período. No dia 3, uma farmacêutica foi salva de assaltantes quando passou em uma blitz na Avenida Hélio Pellegrino, na Vila Olímpia, zona sul. Ela havia sido sequestrada por três homens que, parados pela PM, foram presos na hora. Ela tinha sido abordada no Itaim-Bibi. Nas operações que tentam garantir um trânsito menos violento nas ruas de São Paulo também foram apreendidas 110 armas, a maioria pistolas e revólveres calibre 38, com munição. Duzentas e treze armas brancas, como facas, punhais e de brinquedos, estão na lista. Elas estavam em porta-luvas e porta-malas ou com os motoristas. Segundo dados da PM, blitze foram feitas desde Cada uma delas tem a participação de aproximadamente 14 policiais militares. A média de permanência em cada trecho no entorno de bares e restaurantes é de até uma hora e meia, mas algumas vezes pode ser menor. Essa é uma tática adotada pela PM desde o ano passado para pegar motoristas que fogem das blitze trocando informações pela internet. Olhar. A ampliação do horário das operações para as 6h, no mês passado, também deve contribuir para o aumento de apreensão de armas e prisão de envolvidos em outros crimes. "Seja qual for a operação, o olhar do policial sempre estará direcionado aos crimes, pois é a missão original da Polícia Militar", afirma o capitão Emerson Massera, porta-voz da PM.

6 "Esses bloqueios existem para fiscalizar qualquer tipo de infração, mas são instalados em locais de maior incidência de acidentes de trânsito e de existência de bares, para que seja possível focar a embriaguez ao volante como conduta irregular principal a ser identificada", explica Massera. Para a estudante A.J., de 26 anos, que já soprou o bafômetro duas vezes e foi multada em uma delas, as blitze são válidas porque ajudam a identificar crimes à noite. "Às vezes, é um carro, com tudo escuro, e a pessoa está como vítima. Só seria flagrado em uma blitze mesmo." Ela, porém, critica algumas ações, como vistorias no veículo. "Tem policial que quer olhar tudo, acho que tem um limite", afirma. De acordo com o advogado criminalista Leandro Sarcedo, não há ilegalidade na forma de abordagem dos policiais. "O motorista pode se negar a fazer o teste, mas não pode impedir que os policiais olhem seu carro", afirma. Apesar disso, o advogado acredita que a busca acaba, atualmente, causando certo constrangimento. Em relação aos números de prisões por outros crimes, o advogado diz que era esperado, pois as operações têm aumentado a cada dia. Ele também acredita que a tecnologia tem sido importante para o registro de flagrantes não relacionados à embriaguez. "As viaturas têm tablets, que pesquisam tudo. Dá para saber se tem mandado de prisão ou outros problemas. O Globo Online Rio 12/11/11 Coluna do Arthur Xexeo Engenheiro substitui dor por ação contra a impunidade no trânsito Após perder o filho, Fernando Diniz se tornou um ativista contra os acidentes Veja a matéria nas edições impressas de O GLOBO e EXTRA Naquele fim de noite, em março de 2003, o engenheiro Fernando Diniz estava inquieto. A mulher já tinha ido se deitar, e o filho, Fabrício, de 20 anos, estava demorando para chegar em casa. Não era para ele demorar tanto. O rapaz tinha saído com amigos para brincar de jogos eletrônicos no shopping Downtown e prometera retornar cedo. Já havia até telefonado dizendo que estava voltando. E o shopping era tão perto do apartamento da família, ali nas imediações da Praça do Ó, na Barra da Tijuca. Diniz foi para a varanda tentar ver o filho chegando de carro. Mas nada. Tomou, então, a decisão que resultaria na pior notícia que já recebeu na vida: tentou localizar Fabrício pelo telefone celular. Foi assim que descobriu o verdadeiro significado do que ele chama de "uma noite tenebrosa". Fabrício nunca chegou em casa. Na semana retrasada, oito anos depois, o mesmo engenheiro se via às voltas com a burocracia da prefeitura para conseguir um espaço onde possa erguer um monumento às vítimas do trânsito. Ele queria que tudo estivesse pronto até o dia 21 de novembro, quando, como acontece em todo o terceiro domingo de novembro, por determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), marca-se a passagem do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito. Não vai dar tempo. Mas nem por isso Diniz vai deixar o domingo passar em branco. Hoje, o engenheiro é o criador e presidente da organização não governamental Trânsito Amigo. Alguma coisa ele há de fazer para que vítimas, como Fabrício, não sejam esquecidas no dia dedicado a elas. Tem sido assim desde aquela "noite tenebrosa".

7 Fiquei perdido na primeira semana relata agora Diniz. Mas, na ocasião, fui entrevistado por uma repórter do GLOBO, Maria Elisa Alves. Quando li a reportagem, vi uma frase minha que soava como clichê: "Vou transformar meu luto em luta". Mas acreditei naquilo. Resolvi lidar com a ausência do meu filho de uma forma produtiva. Fui de encontro ao trânsito que tinha ceifado a vida dele. Trabalho em prol de um trânsito mais justo e mais humano. Três semanas depois da morte de Fabrício, Diniz estava com uma turma de amigos do filho, todos vestindo camisetas com a foto do rapaz estampada na frente, divulgando a campanha Amigo da Vez nos bares do Downtown. Era uma ação de impacto. Os integrantes do grupo pediam que o dono do bar tocasse uma fita com hits do momento produzida por eles. No meio da fita, a música era interrompida pelo som de um acidente de automóvel. Um locutor, então, anunciava: "Este acidente ainda não ocorreu." Para evitá-lo, a turma pedia aos frequentadores que escolhessem um amigo que não tinha bebido para dirigir o carro que os levaria de volta para casa. E que assim procedessem sempre: a cada saída, elegendo um "amigo da vez". Desde então, ele sabe que deve agir em vez de esperar uma ação do governo para diminuir o número de acidentes no trânsito. O mundo inteiro começa a tomar providências a respeito. Nós estamos na contramão do processo. Depois do novo Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, passou-se a usar cinto de segurança nos bancos da frente. Os motoristas sabiam que, se não o fizessem, seriam multados. Mas, hoje, caso houvesse um número suficiente de fiscais de trânsito, como seria feita a fiscalização se os carros andam com insulfilm (película aplicada nos vidros que escurece o interior dos automóveis)? O Brasil possui 60 milhões de veículos. Até 2020, a frota de motocicletas vai superar a de automóveis. Como fiscalizar isso tudo? A frota aumenta 10% ao ano, e o número de fiscais não aumenta. Eu subo a serra no fim de semana para minha casa em Secretário e vejo os postos da Polícia Rodoviária abandonados. Não há uma ação do governo contra o trânsito irresponsável. O governo fez as pessoas comprarem carros, mas não ensina como utilizálos. Hoje, todo mundo tem carro. Mas é uma geração que não viu seus pais dirigirem. Não teve em casa a educação para o trânsito. Não era para Fabrício sair naquela noite. Na manhã seguinte, bem cedo, ele deveria estar pronto e em jejum de 12 horas para fazer um exame de sangue. Ele prometeu ao pai que não iria beber, nem comer nada. E cumpriu o prometido. Só queria passar um tempo com alguns amigos e a namorada. Não queria nem dirigir. Foi por isso que, depois de procurar pela internet a companhia dos colegas de sempre, acabou aceitando a carona de um rapaz que nem era tão amigo assim. Ele só estava na turma há uns dois meses. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o total de veículos no Brasil mais que dobrou em dez anos e atingiu a marca de em dezembro do ano passado, o que significa um aumento de 119% no período. Foram mais de 35 milhões de carros que chegaram às ruas em dez anos. Aos 64 anos, Fernando Diniz divide seu tempo entre o trabalho na Petrobras e a dedicação à ONG. Em nome dela, ele faz palestras e participa de seminários, sempre contando sua experiência pessoal e emitindo sua opinião sobre como a legislação deveria agir com responsáveis por acidentes de trânsito. E não deixou que o que restou de sua família (ele ainda tem uma filha, Fernanda, hoje com 26 anos) interrompesse a vida após a morte de Fabrício. Em seu cartão de visitas, pode-se ler a máxima "Prosseguir é preciso". Nós, vítimas, não podemos ficar detidos em casa entre quatro paredes. Através da dor, você cresce. Eu e minha mulher percebemos que precisávamos trazer outras vítimas de trânsito para junto de nós. Elas também deviam estar sofrendo. Criei a Trânsito Amigo em memória de Fabrício, mas ela pertence à sociedade. Comecei só com a vertente da solidariedade. Se as vítimas são católicas, eu chamo para rezarmos o terço juntos (Diniz tem sempre um terço no bolso direito da calça). Mas isso é pouco. Eu preciso de mais. O "mais" de Fernando Diniz é mudar a legislação. Ele apoia a Lei Seca, mas torce pela criação de uma delegacia especializada em crimes de trânsito. Pensa nisso desde aquela "noite tenebrosa", quando, enquanto velava o corpo do filho no asfalto da Avenida das Américas, foi procurado por um funcionário de funerária que queria que ele escolhesse uma corbeille para o enterro, e por um advogado que tentava fazer com que ele abrisse mão do Dpvat (o seguro de danos pessoais, pago por todos os proprietários de veículos do país e ao qual todos os brasileiros têm direito). Eu me senti um marginalizado na delegacia, quando fui registrar a ocorrência do acidente. Eu e a mãe de duas jovens que morreram com meu filho. É preciso que as delegacias tenham uma assistente social para atender as vítimas de trânsito que sofrem a dor da perda. É preciso divulgar o direito que a sociedade tem ao DPVAT. Se a vítima contratar um advogado, o seguro demora, pelo menos, 60 dias para ser pago. Esse pagamento tem que ser feito de forma mais ágil.

8 De acordo com o testemunho de uma sobrevivente do desastre que vitimou Fabrício, o motorista do carro fez o caminho do shopping à Praça do Ó em alta velocidade e "cortando" os veículos que estavam à sua frente. Freava, "cortava", acelerava, freava... À certa altura, perdeu a direção. O carro capotou e bateu num poste. A velocidade era tanta que o poste tombou. O motorista e o carona, que usavam cintos de segurança, sobreviveram. No banco de trás, ninguém usava cinto. Uma garota foi lançada para longe do carro. Fabrício e a namorada ficaram presos nas ferragens. A Trânsito Amigo busca fazer ações propositivas junto a parlamentares para cobrar leis mais severas que minimizem os efeitos do trânsito, principalmente, que acabem com a impunidade. Participou de "pega", bebeu ou estava em alta velocidade, isso não é acidente analisa Diniz. É ocorrência. A ONG luta para que os causadores de acidentes com vítimas no trânsito não sejam acusados de homicídio culposo (aquele em que não houve intenção de matar), mas de homicídio doloso. Diniz é contra também a sentença de pena alternativa que faz com que o culpado se responsabilize apenas por pagamentos de cestas básicas. Com essas penas, os juízes estão comparando a vida de nossos filhos com grãos de arroz e feijão. A ideia agora é que seja aprovado o Projeto de Lei 798/07, que já tramita na Câmara dos Deputados e que "estabelece que as penas alternativas aplicadas a quem praticou crime de trânsito sejam cumpridas em ambientes relacionados ao resgate, atendimento ou recuperação de vítimas." Fernando Diniz propõe que o culpado seja privado de bebida e diversão. Por isso, a pena seria cumprida nas noites de sexta-feira, sábado e domingo. O pagamento de cestas básicas seria substituído, num primeiro momento, pelo acompanhamento de equipe de Corpo de Bombeiros no atendimento a vítimas de trânsito. Alguém do contra pode dizer que eles não estão preparados para ver acidentes. Pois eu também não estava! Num segundo momento, eles dariam plantão nos hospitais da rede pública para ver o estado em que as vítimas chegam. E, num terceiro, iriam prestar serviços em hospitais e clínicas de recuperação. Isso é mais educativo e corretivo do que uma cesta básica diz Diniz. Quando Fernando Diniz telefonou para o filho, foi atendido por uma voz estranha. "Desculpe-me, é engano", falou. "Não. Quem está falando?", quis saber o dono da voz, um policial, como se soube mais tarde. "Eu estava ligando para o Fabrício. Sou pai dele." O policial retrucou: "Houve um acidente. O senhor precisa vir aqui", e deu a localização. "Mas como está meu filho?" O policial apenas repetiu: "O senhor precisa vir aqui". O engenheiro insistiu: "Mas ele está vivo?" O policial desligou o telefone, e teve início a "noite tenebrosa" de Fernando Diniz. Jornal Brasil 11/11/11 Legalidade do bafômetro Dalmo Dallari* Aumentaram muito nos últimos tempos, em diferentes partes do Brasil, os casos de pessoas que, dirigindo automóvel alcoolizadas, provocaram acidentes graves, inclusive com vítimas fatais. É mais do que evidente a necessidade de coibir rigorosamente esse abuso, mediante controle das condições pessoais dos condutores de veículos e posterior punição rigorosa dos alcoolizados responsáveis pelos acidentes que tiverem provocado. Um meio eficaz para a verificação do estado dos condutores, relativamente ao índice de alcoolização, é o uso do bafômetro, instrumento técnico, seguro e não violento para aferição objetiva e imparcial do estado de quem conduz veículo numa via pública. Entretanto, a ação regular dos controladores, que agem dentro da lei e cumprem uma função social relevante, vem sendo obstada sob a alegação de que exigir que um condutor de veículo faça o teste do bafômetro é uma ofensa aos direitos de quem for submetido a esse controle contra a sua vontade. A exigência do teste do bafômetro seria ilegal, fosse qual fosse o estado do condutor do veículo. Em termos jurídicos, essa alegação de que a exigência do teste do bafômetro configura uma ilegalidade não tem qualquer consistência e se fundamenta no desvirtuamento malicioso de uma garantia constante de documentos internacionais e também da Constituição brasileira. Com efeito, a essência dessa afirmação de ilegalidade é a invocação do preceito segundo o qual ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si mesmo. Vejamos, entretanto, o que está formalizado como garantia desse direito. Na origem está o artigo

9 8º, inciso 2, letra g, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969, que estabelece as garantias mínimas dos acusados da prática de um delito, entre as quais está o direito de não ser obrigado a depor contra si mesmo, nem a declarar-se culpado. Nessa mesma linha, dispõe a Constituição brasileira, no artigo 5º, inciso LXIII, que o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado. Esse direito ao silêncio, identificado como proibição de obrigar alguém a se autoincriminar, é a base da argumentação que pretende sustentar a ilegalidade da exigência do teste do bafômetro. Fez-se a ampliação do direito ao silêncio para a proibição de autoincriminação. O que vem ocorrendo é a utilização maliciosa dessa identificação, que é encontrada em decisões judiciais, inclusive do Supremo Tribunal Federal. Assim é que na decisão do habeas-corpus nº 78814/9, o relator, ministro Celso de Mello, cujas razões foram acolhidas pelo Tribunal, baseou-se no direito ao silêncio, mas por suas palavras deu ensejo à pretensão de aumentar a extensão desse direito, pois afirmou que o privilégio contra a autoincriminação traduz direito público subjetivo, de estatura constitucional, acrescentando que tal direito é assegurado a qualquer indiciado ou imputado pelo artigo 5º, inciso LXIII, da nossa Carta Política. Na realidade, a Constituição só fala em direito ao silêncio. Ora, é precisamente a partir dessa expressão, o direito de não colaborar para a autoincriminação, é que se tem feito a extensão maliciosa para afirmação da ilegalidade da exigência de submissão ao bafômetro e, portanto, do direito à recusa de se submeter a esse tipo de controle. Para que fique evidente o absurdo dessa extensão, basta lembrar que é comum, no controle da regularidade da condição de veículos, a exigência de exibição de documentos. Isso é feito não só para verificação da habilitação legal do condutor mas também, muitas vezes, para a aferição de dados relativos ao veículo, especialmente quando há denúncia ou suspeita de que possa tratar-se de objeto de furto ou roubo. Se for aceito o argumento do direito amplo e absoluto à recusa de autoincriminação, como vem sendo pretendido, deverá ser reconhecida também como um direito a recusa de exibir documentos, pois a certeza ou o risco de haver irregularidades poderá servir de base para a incriminação de quem mostra o documento. Assim, pois, é juridicamente absurdo afirmar que a exigência de submissão ao teste do bafômetro, por um agente público legalmente autorizado e de maneira respeitosa, ofende um direito fundamental da pessoa. Se for admitido esse exagero, deverá, igualmente, ser considerada ilegal qualquer forma de controle ou fiscalização que implique a exigência da exibição de documentos. O absurdo é mais do que evidente, não havendo qualquer fundamento jurídico para essa vedação, que é contrária ao interesse público. *Dalmo de Abreu Dallari é jurista. Folha de São Paulo 13/11/11 A inútil tolerância zero É preciso que nossos juristas encontrem uma forma de tirar das pessoas o direito recusar o bafômetro Danuza Leão* Foi aprovado no Senado o projeto que exige teor zero de álcool para motoristas que bebem e dirigem. Existirão outras maneiras, além do bafômetro, para saber se eles beberam: exames de alcoolemia (nível de álcool no sangue) e clínicos, perícia, provas testemunhais de imagem e vídeo e até a avaliação de um médico para dizer se o motorista está ou não alcoolizado. Beleza. Mas vamos imaginar que à 1h30 da madrugada a polícia pare um carro por suspeitar que ele está sendo dirigido por alguém que tomou umas cervejas; vai levar o motorista a um hospital, para fazer exames clínicos? Procurar um médico, para atestar que ele bebeu? Procurar fotos ou vídeos, para comprovar o caso? Ir ao bar onde ele estava para ter testemunhas sobre seu consumo de álcool? E se ele não quiser ir, pode ser obrigado? Segundo a lei, não, pois ele tem o direito de se recusar para não se incriminar, o que significa que tudo vai ficar exatamente como está. A coisa certa seria, além da tolerância zero, obrigar os motoristas a fazer os testes necessários, e o do bafômetro seria suficiente. No meu entender, essa recusa deveria ser considerada uma prova, igualzinho ao exame de DNA. Ninguém é obrigado a fazer o exame, mas, se não fizer, é considerado o pai da criança. Alguns muito importantes até escapam, mas isso é outra história. Por que razão uma pessoa que não bebeu se recusaria a fazer o teste? Os que passaram a noite tomando refrigerantes vão fazê-lo com o maior prazer. Exigir o teor zero é uma boa coisa; alguns ficam alegrinhos com um copo de vinho, e outros, mais fortes para a bebida, precisam de copos e copos para ficarem como

10 o diabo gosta. Por essas razões, o teor zero, radical, é necessário, mas não é possível os motoristas poderem se recusar a ser examinados, seja de que forma for, para saber se beberam. Muita gente tem morrido, sobretudo em São Paulo, em acidentes causados por motoristas alcoolizados. É preciso que nossos nobres juristas encontrem uma maneira de tirar das pessoas o direito de se recusarem a fazer o teste, e que esse direito seja tirado de todos, sejam eles ricos, pobres, empresários, deputados ou senadores, esse é o xis do problema. Encontrar alguém que leve o carro em casa e ser multado é uma brincadeira. Será que ninguém pensa no tamanho da tragédia, quando uma pessoa morre por culpa de um motorista bêbado? Os pais, os irmãos, os filhos, todos morrem um pouco. As famílias se desestruturam, muitas se veem, de repente, sem poder pagar a prestação do apartamento, o colégio dos filhos, seguir a vida, enfim - isso além da tristeza que vai acompanhá-los pela vida inteira. Tolerância zero para os que dirigem depois de ter bebido? Palmas para a medida, mas vou repetir: enquanto um motorista puder -amparado pela lei- se recusar a fazer o teste do bafômetro, o exame de sangue, se submeter ao parecer de um médico, para que se saiba, comprovadamente, se ele bebeu ou não, nada vai mudar, nada. Eles vão continuar a beber e a dirigir, e as pessoas vão continuar morrendo. *Colunista da Folha de São Paulo FOLHA DE S.PAULO - 14/11/2011 Punir com rapidez é mais eficaz do que agravar pena a quem comete infração MAURO AUGUSTO RIBEIRO* A alcoolemia zero é o único padrão proposto de dirigibilidade sem riscos. Porém, o projeto aprovado pelo Senado precisa ser revisto em alguns aspectos, já que há algumas falhas pontuais que dificultam o real intuito do projeto -a redução dos acidentes de trânsito no país. Vale lembrar que a fiscalização é importante para coibir essa atitude que é cada vez mais latente. Não basta apenas criar projetos de lei e, na prática, não contar com uma fiscalização eficaz. Outra questão a ser debatida e que precisa ser revista é em relação ao agravamento de penas previstas para quem for flagrado dirigindo sob o efeito de álcool. Punições com mais rapidez têm maior eficácia educativa e corretiva que o agravamento da pena aplicada a quem comete esse tipo de infração. Vale ressaltar que, atualmente, contamos com dois tipos de punição: a administrativa e a legal. Ambas são de suma importância para reduzir os acidentes de trânsito, principalmente envolvendo o binômio álcool e direção. Administrativamente realizamos algumas punições, mas penalmente temos tido muita dificuldade de reprimir. E transformar administrativo em penal é quase certeza de impunidade generalizada. Porém, ainda é preciso rever a melhor estratégia para que os efeitos da lei sejam percebidos na prática. Qualquer projeto sobre álcool é de grande valia para a redução dos acidentes de trânsito no Brasil, porque estimula a reflexão coletiva sobre esse tema. Vale lembrar que é preciso uma discussão maior não só de punição e de fiscalização, mas de cultura. O álcool transcende os limites do trânsito e é o maior vilão da saúde pública. Está chegando o momento de discutirmos "O Estatuto do Álcool" envolvendo a normatização da produção, industrialização, distribuição, preço, tributos, disponibilidade, comércio, publicidade e idade mínima para o consumo. *Presidente da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego)

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