ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NAS PUBLICAÇÕES DO SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ( )

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1 ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NAS PUBLICAÇÕES DO SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA (2009-) Josiani Fátima Weimer Baierle Oldoni josiani.oldoni@gmail.com Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) Cascavel - Paraná Rosana Franzen Leite rosana.leite@unioeste.br Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) Toledo - Paraná Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise das publicações sobre a temática Alfabetização Científica presentes nos anais do Simpósio Nacional de Ensino de Ciências e Tecnologia (SINECT). Para o levantamento e obtenção de dados, analisamos os anais de cinco edições do SINECT, no período de 2009 a. Durante a busca dos artigos delimitamos três palavras chave: Alfabetização Científica, Letramento Científico e Aculturação Científica. A busca resultou em 33 artigos lidos na íntegra. Na análise e discussão apresentamos duas categorias, a primeira se refere aos termos apresentados nos trabalhos, e a segunda é inerente aos procedimentos metodológicos. A partir da análise dos trabalhos das cinco edições do SINECT, foi possível entender o perfil das publicações sobre a Alfabetização Científica, e as características que as pesquisas sobre Alfabetização Científica vem assumindo. Palavras-chave: Educação em ciências, Alfabetização científica, Educação científica 1 INTRODUÇÃO As primeiras ideias sobre a Alfabetização Científica foram datadas nos Estados Unidos em 1958, com a publicação do livro do pesquisador Paul Hurd intitulado Scientific Literacy: Its Meaning for American Schools. Assim, a tradução do termo inglês Scientific Literacy gerou diferentes expressões, na língua inglesa o termo vem sendo traduzido como Letramento Científico, nas publicações francesa e espanhola encontramos a expressão Alfabetização Científica. Independente do termo defendido, os motivos que guiam o planejamento desse ensino são os mesmos, a construção de benefícios práticos sociais e ambientais (SASSERON & CARALHO, 2011). Neste trabalho, o termo utilizado é a Alfabetização Científica. Essa expressão é defendida por autores como Sasseron & Carvalho (2008) e Auler & Delizoicov (2001), os mesmos se apoiam nas ideias de alfabetização do autor Paulo Freire (1980), o qual ressalta que a alfabetização deve proporcionar a leitura do mundo, assim a Alfabetização Científica vai além do domínio psicológico e mecânico das técnicas de ler e escrever, ou seja, corresponde ao

2 domínio dessas técnicas em termos conscientes, é um processo de autoformação que possibilita ao sujeito interferir no contexto que está inserido. A Alfabetização Científica é um processo que auxilia a formação da cultura científica. Para DeBoer (2000), a educação científica permite a formação de cidadãos informados e preparados para se posicionar de maneira inteligente com questões ligadas à ciência e à tecnologia, bem como sobre o reconhecimento dos impactos e os benefícios para a sociedade. Desse modo, entendemos que pensar sobre os significados de Alfabetização Científica é pensar sobre as funções da educação científica (TEIXEIRA, 2013, p.796). A Alfabetização Científica vem se mostrando como um dos objetivos do ensino de Ciências, isso pode ser percebido nos processos de avaliação educacional em larga escala, como o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA) que avalia o desempenho dos estudantes na área do conhecimento de Ciências por meio das perspectivas da Alfabetização Científica. O currículo de Ciências que almeja a Alfabetização Científica tende a vislumbrar as Ciências sem esquecer das relações existentes entre seus conhecimentos, os adventos tecnológicos e seus efeitos na sociedade e no meio ambiente (SASSERON & MACHADO, 2017, p.15). A partir das considerações dos autores, podemos afirmar que o ensino de Ciências deve apresentar relações com o contexto do estudante, desse modo, o ensino por meio da prática social é um dos caminhos para se alcançar a compressão dos saberes da ciência. Para Hurd (1997), as perspectivas da Alfabetização Científica devem ser incorporadas em contextos que promovam a formação de cidadãos socialmente responsáveis e competentes. E para alcançar esses propósitos, Chassot (2002) ressalta que é preciso reconhecer que a ciência é construída por homens e mulheres que procuraram explicar o mundo natural, por isso ser Alfabetizado Cientificamente é também compreender a linguagem na qual está escrita a natureza. O processo da formação de cidadãos responsáveis possui relação com o entendimento dos impactos e benefícios que a ciência e a tecnologia podem trazer para a sociedade. Nesse sentido, Lorenzetti & Delizoicov (2001, p.48), defendem que Alfabetização Científica é um processo que tornará o indivíduo alfabetizado cientificamente nos assuntos que envolvem a Ciência e a Tecnologia, ultrapassando a mera produção de conceitos científicos, destituídos de significados, de sentidos e de aplicabilidade. Assim, a compreensão da aplicabilidade dos saberes da ciência na vida cotidiana do sujeito permite uma melhor qualidade de vida. Cabe ressaltar, que os saberes da ciência não são trabalhados somente nos estabelecimentos de ensino, por isso a Alfabetização Científica deve ser considerada um processo, que tem início nos primeiros anos da educação infantil, transcendendo suas dimensões para os espaços educativos não formais (LORENZETTI & DELIZOICO, 2001). Nesse sentido, é preciso um olhar atento para a formação dos professores do ensino fundamental I e II, pois para o processo acontecer de maneira efetiva as perspectivas da Alfabetização Científica precisam estar presentes na formação inicial e continuada dos professores. Desse modo, acreditamos que o processo da Alfabetização Científica deve ter início nos estabelecimentos de ensino e se transcender para outros âmbitos e espaços da sociedade. Diante da importância desse processo, este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise das publicações de comunicações sobre a temática Alfabetização Científica presente nos anais do Simpósio Nacional de Ensino de Ciências e Tecnologia (SINECT). O problema de pesquisa que norteou nossa investigação foi, qual o perfil das publicações das edições do SINECT sobre o tema Alfabetização Científica?

3 2 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa documental do tipo estado da arte. De acordo com Ferreira (2002), as pesquisas denominadas estado da arte possuem um caráter bibliográfico e trazem o desafio de discutir e mapear determinada produção acadêmica das diferentes áreas do conhecimento, desse modo, o levantamento e a avaliação podem ser realizados por meio de teses de doutorado, dissertações de mestrado, publicações em periódicos e comunicações dos anais de eventos. Nosso estudo, teve como base as publicações do Simpósio Nacional de Ciência e Tecnologia SINECT, realizado a cada dois anos nas dependências da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Ponta Grossa/PR/Brasil. A primeira edição do SINECT foi realizada em junho de 2009, a segunda edição aconteceu no ano seguinte em 2010, as edições seguintes passaram a ser realizadas a cada dois anos, totalizando cinco edições. Para o levantamento e obtenção de dados, analisamos os anais das cinco edições do SINECT, período de 2009 a, para a busca dos artigos delimitamos três palavras chave: Alfabetização Científica, Letramento Científico e Aculturação Científica. Ressaltamos no início do trabalho que a expressão Alfabetização Científica pode apresentar diferentes termos, os quais facilitam o desenvolvimento da educação científica. Assim, as três palavras chaves utilizadas para a busca dos artigos podem representar as diferentes expressões da Alfabetização Científica. 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO O levantamento dos artigos foi realizado no segundo semestre de 2017, a busca resultou em 33 artigos, ( Quadro 1 ) que, para a análise, foram lidos na íntegra. Quadro 1 Relação dos artigos selecionados no SINECT SINECT TÍTULO AUTORES ANO II Contribuições para a Alfabetização Científica nas séries iniciais CONCEIÇÃO, L. C. S; 2010 através de temas socioambientais ASCONCELOS, E. R; SILA, M. F. II II II II II Alfabetização científica e tecnológica dos professores do ensino médio de Manaus-Amazonas Alfabetização Científico-Tecnológica: Elementos para um protagonismo político em C&T. Concepção sobre o termo Alfabetização Científica dos alunos do ensino médio das escolas particulares do município de Manaus- Amazonas. A formação do professor e pesquisador em ensino de: ênfase na alfabetização e letramento científico-tecnológico. A alfabetização científica no ensino de Química: Enfoque CTS sobre a utilização de textos científicos em sala de aula. Alfabetização científica por meio da abordagem CTS: um caminho viável à formação dos cidadãos. CORRÊA, T. L. C; SOUZA, C FERNANDES, M. C. S; CHRISPINO, A. FERREIRA, A. E. S; ALMEIDA, G. A. F. MION, R. A; ALES, J. A. P. NIEZER, T. M; PINHEIRO, N. A. M; SAUER, E. IECHENESKI, J. P; SILEIRA, R. M. C. F Proposta de sequência didática de física para debater o conceito de cinemática: alfabetização científica a partir dos temas trânsito e saúde Alfabetização científica com alunos de escola pública em centro de desenvolvimento sustentável do município de enda Nova do Imigrante/ES. Concepções de estudantes sobre alfabetização científica: conjecturas acerca do ensino de ciências. ADMIRAL, T. D; LEITE, S. Q. M. IEIRA, L. S. L; AMADO, M.. ZARATINI, P. F; NEES, M. C. D;

4 SILA, S. C. R; JUSTUS, J. F. Biotecnologia no século XXI: um caso de letramento científico. GOULART, A. O. F; MAIA, E. D. Sequência didática de ciências para debater o tema rio+20: abordagem histórico crítica em busca da alfabetização científica de alunos do ensino médio. O ensino de ciências por meio da alfabetização científica: uma proposta de modelo didático sobre átomos para o 9º ano do ensino fundamental As competências dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental para o ensino de ciências visando à alfabetização científica e tecnológica CTS e alfabetização científica: possibilidades para uma educação mais compromissada através do programa ciência na escola. O uso de histórias em quadrinhos no ensino de ciências: perspectivas de letramento científico Alfabetização científica no contexto das reações químicas no organismo. A alfabetização científica e os saberes locais da comunidade quilombola de monte alegre: trilhas científicas com o grupo bicho do mato As visões deformadas da ciência por estudantes concluintes do ensino médio: a alfabetização científica como alternativa KRUGER, J. G; LEITE, S. Q. M. MARTINS, M. F; SILA, G. L. F. BONFIM, H. C. C; GUIMARÃES, O. GOMES, O. C; GOMES, S. R; SANTOS, I, B OLEIRA, L. G; FRANCO, M. A. M. OLEIRA, L. M; STANZANI, E; FREITAS, K. R. ARAUJO, T. K. R. G; CAMPOS, R. P; PEREIRA, R. M PAA, C; ALBURQUERQUE, K, B. Clubes de ciências como espaços de alfabetização científica e de ecoformação. PASQUALI, S; SILA,. L. S. Ensino de ciências por investigação: desafios da prática para a aculturação científica e os contextos de vulnerabilidade social. SANTOS, W. A; PINTO, A. H. O espírito científico: conhecimento conditio sine qua non para a alfabetização científica por intermédio da chc ALMEIDA, S. O; COSTA, L. M; AGUIAR, J.. S. Civilizados e Globalizados : a alfabetização científica como lócus de um debate. Alfabetização científica no ensino de ciências por meio da estratégia de experimentação investigativa: uma análise dos registros escritos. Os micro-organismos e uma vida saudável: possibilidades de uma proposta didática no processo de alfabetização científica e tecnológica. A alfabetização científica nas séries iniciais: uma abordagem associativa entre o cultivar hidropônico e as TICS. A alfabetização cientifica na educação infantil um novo olhar sobre o ensino de ciências. Potencialidades da aula de campo para a promoção da alfabetização científica: a trilha da pedra da batata do Parque Estadual da Fonte Grande (itória/es). O ensino de ciências e a práxis de alfabetização científica em duas escolas do ensino fundamental em Boa ista-rr. Alfabetização científica no ensino fundamental II: identificando tendências Evolução humana e alfabetização científica: os desafios dessa abordagem no ensino médio. OLEIRA, C. F; FERNANDES, D. N. MAGALHÃES, A; CASTRO, P. M. PFLANZER, R; ALES, J. A. P. FERNANDES, R. A. R; REBECA, R; ANTÔNIO, J. M; SANTOS, E. M; BASTOS, A. R SILA, J. T; GHEDIN, E. L; CASTRO, P. M; SILA, I. S. SILA, M. S; NEES, B. P; SALIM, C. R; SCABELO, P. R. C; CAMPOS, R. P. SOUSA, M. S. M; GHEDIN, E. L; RIZZATTI, I. M. COSTA, E. M; LORENZETTI, L. FADINI, G. P; ROLDI, M. M. C; SALIN, C. R;

5 enda Nova do Imigrante como cidade educativa: potencialidades do Agroturismo para a promoção da alfabetização científica SANTOS, S. M; PIRES, C. R. C. IEIRA, L. S. L; AMADO, M.. Em busca de uma alfabetização científica: o papel do ensino de ciências na formação de cidadãos BRIGNONI, C. P; ASSIS, T. B; SOUZA, P. H. Fonte: Dados de Pesquisa (2017). Apresentamos nossa análise em dois focos de discussão: o primeiro se refere aos termos utilizados pelos autores dos trabalhos apresentados nas edições do SINECT, já o segundo foco de discussão é sobre os procedimentos metodológicos empregados. Os termos utilizados Durante a análise dos artigos dos anais das edições do SINECT, além das expressões representadas nas palavras chave, verificamos a presença de outros termos, como por exemplo, Alfabetização Científica e Tecnológica e Alfabetização Científica/ Letramento Científico. Para Gilbert (1995). Os estudos sobre a educação científica vem sendo desenvolvidos com a denominação scientific literacy, essa terminologia traduzida pode resultar em diferentes expressões. Além disso Laugksch (2000), em suas discussões sobre a Alfabetização Científica ressalta que o conceito é mal definido e difuso. Por isso, as dificuldades na tradução e conceituação do termo são sentidas pelos pesquisadores nacionais, pois alguns preferem traduzir o termo scientific literacy como Alfabetização Científica, já outros optam por Letramento Científico. A diferença presente nas denominações dos termos, pode ser evidenciadas no Quadro 2, que traz a quantidade de trabalhos para cada expressão presente nas edições do SINECT. Quadro 2 Expressões adotadas pelos autores Expressão I SINECT II SINECT SINECT SINECT SINECT Alfabetização Científica Alfabetização Científica e Tecnológica Letramento Científico Aculturação Científica Alfabetização e Letramento Científico-Tecnológico Total Fonte: Dados de Pesquisa (2017). É possível perceber que a Alfabetização Científica, foi o termo que apresentou maior aceitação pelos pesquisadores. Na segunda edição do evento, houve certo equilíbrio entre os termos, a associação do termo Alfabetização Científica com a Tecnologia tem destaque nas

6 publicações de Auler & Delizoicov (2001) que estão entre os principais autores nacionais citados nos trabalhos da segunda edição do evento. Os trabalhos que associaram o termo Alfabetização Científica com a tecnologia, defendem em suas discussões o movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). De acordo com Auler & Delizoicov (2001), a abordagem CTS é uma dimensão que proporciona a percepção dos impactos da ciência e da tecnologia no mundo contemporâneo, ou seja, um ensino associado ao desvelamento de mitos vinculados à tecnocracia que reforçam a cultura da passividade. Nesse sentido, os autores Auler Delizoicov (2001), Lorenzetti e Delizoicov (2001) e Lorenzetti (2000) se destacam na definição do termo Alfabetização Científica e Tecnológica. A utilização do termo Alfabetização Científica ganha destaque nas discussões dos anais do SINECT. Foi possível verificar que os autores mais citados na definição do termo foram Lúcia Helena Sasseron & Ana Maria Pessoa de Carvalho (2011) e o autor Áttico Chassot (2003). Os autores, Leonir Lorenzetti & Auler Delizoicov (2001) também tiveram destaque nas citações, mas em um número menor, pois trazem a definição do termo para fins voltados à tecnologia. Ao definir o termo Letramento Científico os trabalhos analisados fazem referência aos autores Wildson Santos (2007), Wildson Santos e Eduardo Fleury Mortimer (2001), John Durant (2005), Mayra Mamede e Erika Zimmermann (2005). Destes pesquisadores, somente John Durant (2005) utiliza a expressão Alfabetização Científica em seus estudos, os demais autores adotam o termo Letramento Científico. O termo Aculturação Científica foi apresentado em um único artigo, os autores desse trabalho utilizaram a autora Ana Maria Pessoa de Carvalho (2010) para referenciar o termo. Em alguns trabalhos foi possível perceber que as citações utilizadas para definir o termo adotado na pesquisa é de autores que utilizam uma expressão contrária, por exemplo, o autor Áttico Chassot (2003) que defende o termo Alfabetização Científica é citado em trabalhos que adotam a expressão Letramento Científico. Desse modo, Davel (2017) ressalta que as pesquisas realizadas na área de Ensino de Ciências apresentam os termos Alfabetização Científica e Letramento Científico como sinônimos, portanto, não realizam diferenciação em relação a implicação que a adoção de um ou outro termo pode produzir para o ensino. Durante a análise, foi possível notar que poucos artigos apresentam justificativa para a escolha do termo, de todos os artigos analisados somente três trabalhos descreveram os motivos que guiaram a escolha do termo. Os artigos foram: Em busca de uma alfabetização científica: o papel do ensino de ciências na formação de cidadãos; A alfabetização cientifica na educação infantil um novo olhar sobre o ensino de ciências; O ensino de ciências e a práxis de alfabetização científica em duas escolas do ensino fundamental em Boa ista-rr. Ressaltamos a importância de reconhecer as diferentes expressões da tradução da expressão Scientific literacy, pois pode auxiliar os pesquisados no desenvolvimento da proposta do trabalho e no enriquecimento das discussões. Procedimentos metodológicos Analisar os procedimentos metodológicos presentes nos trabalhos das edições do evento nos permitiu uma melhor compreensão das características dos estudos. Por meio da leitura dos artigos, elaboramos um quadro referente às fontes, acesso e coletas dos dados, conforme mostra o Quadro 3. Quadro 3 Procedimentos metodológicos dos trabalhos Descrição Nº

7 Fonte e acesso aos dados Professores 04 Estudantes do ensino médio 09 Estudantes do ensino fundamental I e II 07 Professores e Alunos 01 Estudantes do curso de formação docente/ Licenciatura 02 Moradores de propriedades rurais 01 Revisão bibliográfica/estado da arte 09 Total 33 Coleta de dados Questionário 05 Observação 01 Palestras/Oficinas 04 Sequência didática 11 Aula a campo 02 Revistas e dissertações 10 Total 33 Fonte: As autoras (2017). Com relação à fonte e acesso aos dados podemos verificar que, grande parte dos trabalhos foram realizados com estudantes da educação básica. Destes, 09 trabalhos foram com estudantes do ensino Médio e 07 com estudantes do ensino Fundamental I e II. As características dos trabalhos com os estudantes do ensino Médio estão direcionadas para o desenvolvimento de sequências didáticas objetivando a Alfabetização Científica. Em um número menor, foram apresentados trabalhos sobre a concepção dos estudantes sobre o processo da Alfabetização Científica por meio de questionários. Autores como Sasseron & Carvalho (2008), Auler & Delizoicov (2001), Santos (2007) apresentam em seus estudos aspectos relevantes que podem ser considerados quando se almeja o processo da Alfabetização Científica nas aulas de Ciências. As autoras Sasseron & Carvalho (2008), propuseram eixos estruturantes para a Alfabetização Científica, os quais se referem à compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais; compreensão da natureza da ciência e dos fatores éticos e políticos que circundam sua prática; entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio-ambiente. Os respectivos eixos permitem um direcionamento na idealização, planejamento e análise de propostas didáticas sobre a Alfabetização Científica. De acordo com Auler & Delizoicov (2001), para a realização do processo da Alfabetização Científica é preciso superar alguns mitos que reforçam a visão de neutralidade científico-tecnológica dos saberes da ciência presente em sala de aula, entre eles: superioridade do modelo de decisões tecnocráticas; Perspectiva salvacionista da Ciência-Tecnologia; Determinismo tecnológico. Santos (2007), ressalta a necessidade de mudanças metodológicas para o ensino de Ciências afim de contemplar o desenvolvimento da educação científica como prática social, desse modo, três aspectos vêm sendo amplamente considerados nos estudos sobre as funções da alfabetização/letramento científico: natureza da ciência, linguagem científica e aspectos sociocientíficos (p.483). Os estudos desses autores oferecem bases para o desenvolvimento de sequências didáticas que fomentam a Alfabetização Científica. Foi possível observar que muitos dos

8 trabalhos analisados fundamentam suas discussões a partir das perspectivas desses pesquisadores. As pesquisas direcionadas aos estudantes do ensino Fundamental II se caracterizaram por desenvolver estratégias de ensino, bem como análise de materiais didáticos para verificar as potencializadas do processo da Alfabetização Científica, totalizando 05 trabalhos. Já para os estudantes do ensino Fundamental I, ou seja, para a educação infantil foram apresentados somente 02 trabalhos, um desses trabalhos está voltado para verificar dimensões sobre a Alfabetização Científica de estudantes que participam de um clube de ciências, já o outro trabalho se refere à realização de práticas pedagógicas com a implantação e cultivo de alimentos, enfatizando a Alfabetização Científica dos estudantes por meio das atividades. Os autores Lorenzetti & Delizoicov (2001) ressaltam a importância do desenvolvimento de propostas metodológicas sobre a Alfabetização Científica desde os anos iniciais, permitindo a percepção e compreensão da relação entre os saberes científicos e o contexto cotidiano já nos primeiros anos de escolaridade dos estudantes. É preciso considerar, que muitos professores da educação infantil não tiveram em sua formação inicial momentos de discussões sobre os objetivos do ensino de ciências, bem como sobre as perspectivas da Alfabetização Científica. Os dados do Quadro 3 demonstram que houve 02 trabalhos realizados com estudantes do curso de formação docente e licenciatura, o objetivo da primeira pesquisa foi apresentar as concepções dos professores em formação sobre o processo da Alfabetização Científica, assim podemos perceber a carência de trabalhos sobre o entendimento dos propósitos da Alfabetização Científica na formação inicial de professores do Ensino Fundamental I. Em relação aos estudos realizados com os professores, encontramos 04 trabalhos. Destes, somente 01 foi desenvolvido com professores da educação infantil, o qual objetivou apresentar as contribuições de uma proposta metodológica para o processo da Alfabetização Científica. Houve apenas 01 pesquisa com a formação inicial e continuada dos professores o qual apresentou ações inerentes ao processo da Alfabetização Científica realizada nos cursos de formação. Os demais trabalhos, se voltaram para as percepções e concepções dos professores do ensino médio sobre a Alfabetização Científica. Por meio do Quadro 3, é possível verificar que foram apresentados 09 trabalhos de revisão sobre a Alfabetização Científica. Durante a análise dos trabalhos, foi possível observar que essa tipologia de trabalho teve maiores números de publicações nas últimas edições do SINECT, na primeira e na segunda edição do evento nenhum trabalho de revisão bibliográfica ou estado da arte sobre a temática foi apresentado. O único trabalho de revisão bibliográfica sobre Alfabetização Científica publicado na edição do SINECT foi fundamentado em autores como Sasseron & Carvalho (2008), Santos (2007), Leal & Gouvêa (2002), Chassot (2000 e 2003) e Auler & Delizoicov (2001), entretanto os autores não deixam claro qual foi o material revisado, somente referenciam esses autores durante à discussão. Nos anais da edição, foram publicados 03 trabalhos de revisão bibliográfica. Destes, 02 trabalhos utilizaram bases para a fundamentação em artigos científicos, dissertações e livros, mas os objetivos se diferenciaram, um deles foi desenvolvido para um projeto de pesquisa de mestrado sobre ensino de ciências por investigação, já o outro trabalho teve ênfase na abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade e sua possível aliança com os conceitos da Alfabetização Científica. Além desses dois trabalhos, identificamos outro estudo, neste os autores utilizaram a revista Ciência Hoje das Crianças como instrumento para estimular o espírito científico, buscando embasamento em autores como Bachelard (1996), Demo (2013), Chassot (2007), Luckesi (2011). Na edição do SINECT, foram apresentados 04 trabalhos: 03 estudos de revisão bibliográfica e 01 sobre Estado da Arte. Em um dos trabalhos de revisão bibliográfica

9 enfatizaram o papel social do ensino de ciências e a necessidade da Alfabetização Científica tomando como base autores como Chassot (2003), Sasseron & Carvalho (2011) e Gil-Perez & ilches (2011). Os demais trabalhos sobre revisão bibliográfica não especificaram suas bases para a fundamentação, mas foi possível perceber que no decorrer da discussão citavam diferentes autores conforme a temática do assunto discutido no texto. Já no estudo sobre Estado da Arte, apresentaram um levantamento bibliográfico sobre Alfabetização Científica e Tecnológica no período de 1997 a 2015 nas atas do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da análise dos trabalhos das cinco edições do SINECT, foi possível entender algumas das características que as pesquisas sobre Alfabetização Científica vêm assumindo. Os dados apresentados nos permitem perceber um pequeno crescimento no número de publicações nas últimas edições do evento. Podemos perceber também muitas lacunas nas pesquisas sobre o processo da Alfabetização Científica, pois muitas pesquisas ainda estão direcionadas para o entendimento das concepções dos professores e dos estudantes, o que falta realmente é propostas de formação inicial e continuada para uma verdadeira efetivação do processo nas escolas. Foi possível observar as várias potencialidades dos estudos sobre a Alfabetização Científica, as pesquisas nos espaços não formais, comunidades rurais e clubes podem e devem ser realizados com maior frequência, pois possibilitam a percepção e o entendimento que a Alfabetização Científica é um processo contínuo e não restrito somente aos espaços escolares. Na última edição do evento cresceu o número de trabalhos de revisão bibliográfica, entretanto, muitos desses estudos apresentaram suas metodologias de maneira frágil, poucos trabalhos especificaram quais autores fundamentaram suas discussões. Entendemos a importância dos estudos de revisão bibliográfica, mas é preciso estar atento para o que já vêm sendo produzido, transformar essas informações em propostas que almejam a efetivação da Alfabetização Científica traria muitos benefícios para a formação de estudantes críticos e reflexivos. 5 REFERÊNCIAS AULER, D; DELIZOICO, D. Alfabetização Científico Tecnológica para quê? Ensaio- Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v.3, n.1, p , CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n.21, p , DAEL, M. A. N. Alfabetização científica ou letramento científico? Entre elos e duelos na educação científica com enfoque CTS. In. XI ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2017, Atas do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, ABRAPEC, Disponível em: Acesso em ago.2017 DEBOER, G. Scientific literacy: another look at its historical and contemporary meanings and its relationship to science education reform. Journal of Research in Science Teaching, v.37, n. 6, p , 2000.

10 FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas estado da arte. Educação & Sociedade, v.23, n.79, p , HURD, P. D. Scientific Literacy: New Minds for a Changing World. Issues and Trends, v.1, p , LAUGKSCH, R. C. Scientific Literacy: A Conceptual Overview. Science Education, n. 84, p , LORENZETTI, L.; DELIZOICO, D. Alfabetização Científica no contexto das séries inicias. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 3, nº 1, p.1-17, SANTOS, W. L. P. dos. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 36, p , set-dez/2007. SASSERON, L. H.; CARALHO, A. M. P de. Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, v.13, p , SASSERON, L. H.; CARALHO, A. M. P. Alfabetização Científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, v.16, p , SASSERON, L. H.; MACHADO,. F. Alfabetização científica na prática: inovando a forma de ensinar Física, 1 ed. São Paulo: Editora Livraria de Física, TEIXEIRA, F. M. Alfabetização científica: questões para reflexão. Ciência & Educação, v.19, n.4, p , SCIENTIFIC LITERACY AND THE PUBLICATIONS OF THE NATIONAL SYMPOSIUM ON SCIENCE AND TECHNOLOGY TEACHING (2009-) Abstract: This paper aims to present an analysis of the publications on the Scientific Literacy theme present in the annals of the National Symposium on Teaching Science and Technology (SINECT). To collect and obtain data, we analyzed the annals of five editions of SINECT, from 2009 to. During the search of the articles we delimited three key words: "Scientific Literacy", "Scientific Literature" and "Scientific Enculturation". The search resulted in 33 articles read in their entirety. In the analysis and discussion we present two categories, the first refers to the terms presented in the works, and the second is inherent to the methodological procedures. From the analysis of the work of the five editions of SINECT, it was possible to understand the profile and characteristics that the research on Scientific Literacy has been assuming, as well as to perceive the gaps and the potential of this approach for the formation of citizens. Keywords: Education in science, Scientific literacy, Scientific education

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