Matemática Financeira
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- João Pedro Palma Santiago
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1 Matemática Financeira 1) A principal diferença entre os juros simples e os juros compostos é: a) Os juros simples não são empregados em operações financeiras de nenhuma natureza. b) Os juros compostos são empregados em operações financeiras e no mercado de capitais, mas não em operações de arrendamento mercantil. c) No regime dos juros simples, os juros formados em cada período de capitalização são parcialmente integrados ao montante relativo ao último período do cálculo. d) No regime de juros compostos, os juros formados em cada período de capitalização são integrados ao montante relativo ao último período de cálculo. e) Nenhuma, tendo em vista que o cálculo dos juros simples é idêntico ao cálculo dos juros compostos. 2) Em relação ao cálculo dos juros simples, pode-se afirmar que: a) Taxas de juros menores produzem montante maior. b) Taxas de juros menores são capitalizadas em períodos menores. c) Os juros formados são capitalizados em separado no período seguinte. d) Os juros formados são proporcionais ao número de períodos de capitalização. e) Sua forma de capitalização corresponde a um cálculo exponencial. 3) Uma condição fundamental para o adequado cálculo dos juros é que:
2 a) As taxas de juros devem estar sempre na mesma unidade de tempo que o prazo. b) As taxas de juros devem ser calculadas em separado a fim de se determinar o prazo posteriormente. c) Os juros compostos tenham seu coeficiente ajustado pelo prazo antes de se realizar o cálculo do montante inicial. d) Os juros simples tenham seu coeficiente ajustado pelo prazo antes de se realizar o cálculo do montante inicial. e) O prazo vai determinar a taxa de juros usada no cálculo. 4) No cálculo do juros devidos em qualquer transação financeira, aponte a definição incorreta: a) O capital corresponde ao valor expresso em moeda e que corresponde à quantia monetária aonde se incidirão os juros. b) A taxa de juros corresponde a um percentual aplicado ao capital e que vai determinar o valor dos juros devidos em função de um período de capitalização e de um regime de formação de juros. c) A capitalização corresponde à formação dos juros devidos em função do capital, prazo e taxa de juros. d) A taxa de juros pode variar entre um período de capitalização e outro em função do contrato celebrado entre as partes. e) O crescimento dos juros em relação ao capital é sempre linear. 5) Considerando o cálculo dos juros simples e sua relação com o regime de capitalização simples, é incorreto afirmar-se que: a) Uma taxa de juros simples de 2% ao mês é proporcional a uma taxa de juros simples de 24% ao ano.
3 b) Uma taxa de juros simples de 2% ao mês é proporcional a uma taxa de juros simples de 6% ao trimestre. c) Uma taxa de juros simples de 2% ao mês é proporcional a uma taxa de juros simples de 12% ao semestre. d) Uma taxa de juros simples de 2% ao mês é proporcional a uma taxa de juros simples de 4% ao bimestre. e) Uma taxa de juros simples de 2% ao mês é proporcional a uma taxa de juros simples de 10% ao quadrimestre. 6) Financeiramente, a maior característica do regime de juros compostos é: a) Os juros calculados se incorporam ao capital e portanto formam parte dos juros calculados no período de capitalização seguinte. b) Os juros calculados se incorporam ao capital e portanto formam a totalidade dos juros calculados no período de capitalização seguinte. c) Não há relação entre o cálculo dos juros compostos e o capital. d) O crescimento dos juros em uma operação financeira não tem relação com o regime de capitalização adotado. e) O regime de capitalização adotado não influi no valor dos juros calculados. 7) A necessidade de se informar o Custo Efetivo Total a um cliente de uma operação financeira se deve ao fato de que: a) Praticamente nenhum cliente tem condições técnicas de calcular os juros devidos em uma operação financeira. b) O prazo de cada operação influencia no montante dos juros calculados para o regime de juros compostos.
4 c) O regime de capitalização adotado influencia no cálculo dos juros e portanto uma mesma taxa de juros pode produzir valores diferentes de juros. d) As tabelas de coeficientes de financiamento são calculadas arbitrariamente pelos ofertantes de crédito, de modo que as taxas de juros são válidas para cada tabela de coeficientes específica. e) É necessário padronizar o critério de arredondamento de cálculo de juros compostos. 8) Se um tomador de empréstimos solicita carência para o pagamento das parcelas devidas em uma operação, o efeito desta negociação é que: a) As parcelas a serem pagas terão seu valor aumentado em função do período de tempo em que não houveram pagamentos ao credor. b) As parcelas a serem pagas terão seu valor mantido em função do período de tempo em que não houveram pagamentos ao credor. c) As parcelas a serem pagas terão seu valor diminuído em função do período de tempo em que não houveram pagamentos ao credor. d) O Custo Efetivo Total da operação diminui. e) O valor da entrada correspondente à operação tem seus juros necessariamente formados pelo regime de capitalização simples. 9) Uma operação de crédito aonde o valor das parcelas é firmado no momento da negociação, não sendo admitidas variações nestas parcelas exceto por atraso no pagamento, corresponde a uma operação contratada com uma taxa de juros do tipo: a) Descapitalizada. b) Pré-fixada. c) Compostos.
5 d) Simples. e) De Correção Monetária. 10) Em uma operação financeira na qual o devedor negocia um valor como entrada no pagamento: a) O valor das parcelas a serem pagas corresponde à diferença entre o valor do financiamento contratado e a respectiva entrada. b) O valor a ser capitalizado corresponde à diferença entre o valor do financiamento contratado e a respectiva entrada. c) O prazo do contrato automaticamente diminui proporcionalmente ao valor do financiamento. d) O regime de capitalização deve mudar para ajustar o valor constante da parcela. e) A taxa de juros deve mudar para ajustar o valor constante da parcela. Normas do Banco Central 11) Entre os eventos de risco operacional, de acordo com o Banco Central do Brasil, não se inclui: a) Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho. b) Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição. c) Aqueles que acarretem a modificação das atividades da instituição. d) Falhas em sistemas de tecnologia da informação. e) Fraudes externas.
6 12) A estrutura do gerenciamento do risco de crédito, de acordo com o Banco Central do Brasil, deve prever: a) Adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos utilizados para gestão do risco de crédito. b) Elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de crédito. c) Elaboração e disseminação da política de gerenciamento de risco de crédito ao pessoal da instituição, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados. d) Realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos de crédito implementados. e) Implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação. 13) De acordo com a Resolução 3.954/2011 do Banco Central do Brasil, alterada pela Resolução 3.959/2011, não podem ser contratados na qualidade de correspondentes no país: a) As empresas públicas. b) As sociedades definidas no Código Civil. c) Os prestadores de serviços notariais e de registro de que trata a Lei 8.935/1994. d) As associações definidas na Lei /2002. e) As Sociedades de Propósito Específico definidas no Código Civil.
7 14) De acordo com a Resolução 3.954/2011 do Banco Central do Brasil, alterada pela Resolução 3.959/2011, o contrato de correspondente deve estabelecer: a) Exigência de que o contratado mantenha relação formalizada mediante vínculo empregatício ou vínculo contratual de outra espécie com as pessoas naturais integrantes da sua equipe, envolvidas no atendimento a clientes, usuários e sociedade civil. b) Obrigação ao contratado de emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações realizadas, ou cobrar por conta própria, a qualquer título, valor relacionado com os produtos e serviços de fornecimento da instituição contratante. c) Realização de acertos financeiros entre a instituição contratante e o correspondente, no máximo, a cada cinco dias úteis. d) Obrigação à utilização, pelo contratado, de instalações cuja configuração arquitetônica, logomarca e placas indicativas sejam similares às adotadas pela instituição contratante em suas agências e postos de atendimento. e) Permissão de acesso do Banco Central do Brasil aos contratos firmados ao amparo desta resolução, à documentação e informações referentes aos produtos e serviços fornecidos, bem como às dependências do contratado e respectiva documentação relativa aos atos constitutivos, registros, cadastros e licenças requeridos pela legislação. 15) Conforme a Resolução 3.954/2011 do Banco Central do Brasil, no seu Capítulo V, que trata especificamente do controle das atividades do correspondente: a) A instituição contratante deve adequar o sistema de controles internos e a auditoria interna, com o objetivo de monitorar as atividades de atendimento ao público realizadas por intermédio de correspondentes, compatibilizando-os com
8 o número de pontos de atendimento, e com o volume e complexidade das operações realizadas. b) A instituição contratada deve estabelecer, com relação à atuação do correspondente, metas quantitativas de controle de qualidade, levando em conta, entre outros fatores, as demandas e reclamações de clientes e usuários. c) Fica o Banco Central do Brasil autorizado a estabelecer procedimentos a serem integrados aos controles das atividades do correspondente, bem como determinar a adoção de auditorias e procedimentos padronizados, estabelecendo períodos específicos para sua implementação, caso verifique a inadequação do controle que a contratante exerce sobre as atividades do correspondente; d) O correspondente deve colocar à disposição da instituição contratante e de sua equipe de atendimento documentação técnica adequada, bem como manter canal de comunicação permanente com objetivo de prestar esclarecimentos tempestivos à referida equipe sobre seus produtos e serviços. e) A instituição contratante deve disponibilizar, exceto por meio de telefone, informação sobre determinada entidade ser, ou não, correspondente e sobre os produtos e serviços para os quais está habilitada a prestar atendimento. 16) A Resolução 3.516/07 do Banco Central do Brasil trata, especificamente: a) Das Normas Sobre Cobrança de Tarifas Pela Prestação de Serviços Por Parte das Instituições Financeiras. b) Da cobrança de tarifa em decorrência de liquidação antecipada de contratos de concessão de crédito e de arrendamento mercantil financeiro. c) Normas sobre a contratação de correspondentes no País d) Do Fornecimento Por Escrito das Razões Para o Indeferimento dos Pedidos de Financiamento.
9 e) Da Emissão de Recibos Pela Cobrança de Taxas de Levantamentos Efetuados. 17) A Resolução 2.554/98 do Banco Central do Brasil, em seu Art. 2º, indica que os controles internos voltados às atividades das instituições financeiras e demais instituições autorizadas, devem prever, dentre outros, os seguintes aspectos, exceto: a) A definição de responsabilidades dentro da instituição. b) A segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a que seja evitado o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie. c) Meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente à realização dos objetivos da instituição. d) A existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis informações consideradas relevantes para suas tarefas e responsabilidades. e) A existência de testes periódicos de auditoria nos sistemas de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico.
10 Para responder às perguntas 19 a 20 abaixo, considere o texto da Resolução 3.919/2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre as normas de cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas. 18) Conforme o Art. 2º e seus incisos, é vedada a cobrança pela prestação de serviços bancários em contas de depósitos à vista relativas a: a) Emissão de cartões de crédito. b) Realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento. c) Fornecimento de até vinte folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições pactuadas. d) Fornecimento de até quatro extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias por meio de guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento. e) Transferências eletrônicas de valores até o montante de R$ 3.000,00 (três mil reais). 19) Conforme o Art. 5º e seus incisos, admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços diferenciados a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a alguns dos produtos e serviços abaixo, exceto: a) Aval e fiança. b) Câmbio. c) Cartão de crédito diferenciado.
11 d) Custódia. e) Conta poupança. 20) Conforme o Art. 13 e seus incisos, os demonstrativos e/ou faturas mensais de cartão de crédito devem explicitar informações, no mínimo, a respeito dos seguintes aspectos, excetuando-se: a) Limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito passível de contratação. b) Gastos realizados com o cartão, por evento, inclusive quando parcelados. c) Identificação das operações de crédito contratadas e respectivos valores. d) Valores relativos aos encargos cobrados, informados de forma unificada de acordo com os tipos de pagamentos realizados por meio do sistema de autoatendimento. e) Valor dos encargos a ser cobrado no mês seguinte no caso de o cliente optar pelo pagamento mínimo da fatura. Lavagem de Dinheiro A Lei Nº 9.613, de 03 de Março de 1998, dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como sobre a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei, cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, além de outras providências. Para responder às questões 21 a 30 abaixo, considere os Capítulos I, V, VI, VII, VIII e IX do texto da referida Lei. 21) Não corresponde a crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores a circunstância de:
12 a) Tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins. b) Contrabando ou tráfico de pessoas, armas e seres vivos. c) Extorsão mediante sequestro. d) Contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos. e) Terrorismo e seu financiamento. 22) A pena prevista para os crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores corresponde a: a) Multa de UFIR. b) Multa de UFIR. c) Reclusão de cinco anos. d) Reclusão de três a cinco anos e multa. e) Reclusão de três a dez anos e multa. 23) A pena será aumentada de um a dois terços, se o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa, exceto no caso de: a) Extorsão mediante sequestro. b) Contra o sistema financeiro nacional. c) Crime contra o mercado de valores mobiliários. d) Terrorismo e seu financiamento.
13 e) Tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins. 24) De acordo com o Art. 9º da Lei 9.613/98, indique as pessoas jurídicas que não se sujeitam-se às obrigações de identificação de clientes e manutenção de cadastros atualizados: a) As bolsas de valores e bolsas de mercadorias ou futuros. b) As seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdência complementar ou de capitalização. c) As empresas de arrendamento mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring). d) As empresas de varejo eletrônico. e) As sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias, serviços, ou, ainda, concedam descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou método assemelhado. 25) A respeito da Identificação de Clientes e Manutenção de Registros, é correto afirmar que: a) As pessoas jurídicas sujeitas à Lei manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas; b) As pessoas físicas deverão ter tratamento diferenciado e identificação cadastral específica na forma padronizada definida pelo Banco Central.
14 c) As pessoas jurídicas deverão ter tratamento diferenciado e identificação cadastral específica na forma padronizada definida pelo Banco Central. d) O registro das transações será efetuado também quando a pessoa física ou jurídica houver realizado, em um mesmo dia útil, operações com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autoridade competente e) O Banco Central autorizará a manutenção de registro por empresas terceirizadas, formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores. 26) As pessoas jurídicas sujeitas à Lei deverão dispensar especial atenção às operações que apresentem indícios ou suspeitas de crimes de lavagem e ocultação de bens e direitos e portanto: a) Deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, no prazo de cinco dias úteis, às autoridades competentes b) Deverão comunicar todas as transações que ultrapassarem limite fixado, para esse fim, pela mesma autoridade e na forma e condições por ela estabelecidas c) As comunicações equivocadas acarretarão responsabilidade civil ou administrativa d) Existe um canal de comunicação direto e online do banco Central para o recebimento das denúncias de suspeição. e) As pessoas para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador farão as comunicações mencionadas no respectivo artigo ao Conselho Monetário Nacional - CMN e na forma por ele estabelecida.
15 27) A inadequada ou incorreta Identificação de Clientes e Manutenção de Registros não prevê a sanção de: a) Ajuizamento de ação penal. b) Inabilitação temporária. c) Cassação da autorização para operação ou funcionamento. d) Advertência. e) Multa pecuniária variável. 28) A sanção aplicada sempre que as pessoas sujeitas à Lei, por negligência ou dolo, deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente, será de: a) Multa pecuniária variável. b) Cassação da autorização para operação ou funcionamento. c) Advertência. d) Inabilitação temporária. e) Ajuizamento de ação penal. 29) A sanção aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto ao cumprimento das obrigações constantes da referida Lei ou quando ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em transgressões anteriormente punidas com multa, será de: a) Advertência. b) Majoração da multa pecuniária.
16 c) Ajuizamento de ação penal. d) Cassação da autorização para operação ou funcionamento. e) Inabilitação temporária. 30) Dentre as atribuições do Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF, não se inclui: a) Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. b) Disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades. c) A manutenção centralizada de registros das operações financeiras realizadas no país. d) Comunicar-se junto às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos na Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito. e) Requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. Ética de Conduta e Melhores Práticas 31) Não pode ser considerado um princípio ético fundamental: a) A benemerência e a filantropia. b) A estrita observância do sistema de leis, normas, costumes e normas de regulação. c) A observância dos princípios da probidade e da boa-fé
17 d) A observância dos interesses de investidores, emissores e demais usuários de serviços. e) A responsabilidade social e o espírito público. 32) Devem ser consideradas como responsabilidades fundamentais empresariais, com relação à condução de seus negócios: a) Conhecer e observar todas as leis e normas aplicáveis a suas atividades, e disseminá-las internamente aos seus funcionários. b) Não violar ou aconselhar a violação e, ainda, opor-se à violação das leis e normas aplicáveis a suas atividades. c) Contribuir para o aprimoramento do ordenamento jurídico aplicável aos mercados aonde a empresa atua. d) Exercer as atividades relacionadas com a atuação em seus mercados nos termos das prerrogativas legais que lhes forem cometidas pelo Poder Público. e) A preservação do sistema de liberdade de iniciativa e de livre concorrência. 33) São padrões de conduta válidos no relacionamento com agentes e demais partes interessadas no mercado financeiro os seguintes elementos, excetuando-se: a) A preservação do sistema de liberdade de iniciativa e de livre concorrência. b) Manter-se independente nos procedimentos de auditoria, análise e avaliação de quaisquer ativos e/ou empresas. c) A contribuição para análise, avaliação, aprimoramento e bom encaminhamento de sugestões ou propostas para o desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais.
18 d) Não realizar operações que coloquem em risco sua capacidade de liquidação física ou financeira. e) Utilizar informação útil na realização de seus negócios. 34) A manutenção do estrito sigilo sobre as informações confidenciais que lhes forem confiadas em razão da condição de prestador de serviços corresponde a: a) Um princípio ético fundamental. b) Uma declaração de transparência e probidade. c) Um padrão de conduta obrigatório. d) Um compromisso com a responsabilidade social. e) A principal observância dos interesses de investidores, emissores e demais usuários de seus serviços. 35) São padrões de conduta válidos no relacionamento com seus clientes os seguintes elementos, excetuando-se: a) Manter sigilo sobre informações e dados confiados por seus clientes em razão da relação profissional que com eles possuem. b) A preservação do sistema de liberdade de iniciativa e de livre concorrência. c) Praticar remuneração adequada na prestação dos serviços que lhes forem autorizados em decorrência de sua participação nos mercados financeiro e de capitais. d) Adotar providências no sentido de evitar a realização de operações em situação de conflito de interesses, visando a assegurar tratamento equitativo a seus clientes.
19 e) Utilizar-se de especial cuidado na identificação e cumprimento de seus deveres fiduciários junto a seus clientes. 36) Normas e princípios éticos dispostos em Códigos de Conduta geralmente não se aplicam a: a) Conselhos de Administração. b) Poder Público. c) Fornecedores e Terceiros. d) Funcionários. e) Coordenadores de comitês de ética. 37) Violações a normas e princípios éticos previstos em Códigos de Conduta frequentemente são apuradas a partir de: a) Denúncia fundamentada. b) Auditoria contábil. c) Perícia judicial. d) Autuação pelo Poder Público. e) Processo na Justiça Civil. 38) Não pode ser considerada uma atitude ética: a) A preservação do sistema de liberdade de iniciativa e de livre concorrência. b) Oferecer a seus clientes todas as informações e documentação a respeito de seus investimentos efetivos ou potenciais, de modo a permitir-lhes uma adequada decisão de investimento
20 c) Agir sempre com prudência, diligência, integridade, responsabilidade e transparência na condução das atividades profissionais d) Apontar interpretações prévias em circunstâncias sujeitas a arbitramento de terceiros. e) Cumprir com as disposições do Código de Ética relativo à profissão regulamentada à qual o indivíduo pertence, ou à qual a empresa aonde atua geralmente adota. 39) Pode ser considerado um dos principais objetivos de qualquer Código de Conduta Ética: a) Constituir legislação pertinente. b) Definir padrões obrigatórios de conduta ética. c) Definir o que vem a ser conduta transparente. d) Administrar conflitos de interesses. e) Preservar a integridade e confiabilidade da informação empresarial. 40) O desenvolvimento de Códigos Internos de Conduta nas empresas e demais organizações não apresenta o seguinte efeito: a) Autorregulação da conduta dos colaboradores e parceiros. b) Apoio técnico à legislação cível. c) Criar referencial ético organizacional. d) Manutenção e elevação de padrões éticos. e) Manifestação clara de compromisso com a ética.
21 Crédito e Produtos 41) A respeito das operações de arrendamento mercantil, não é correto afirmar que: a) O cliente é contratualmente denominado como arrendatário. b) Uma sociedade de arrendamento mercantil é contratualmente denominada arrendador. c) Não existe prazo mínimo de arrendamento nas operações. d) O arrendamento mercantil não se constitui como operação de financiamento. e) O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua utilização. 42) Dentre as condições que permitem a quitação do contrato de arrendamento mercantil antes do prazo definido no contrato, se inclui: a) A exigência de prazo mínimo de dois anos para bens com vida útil até cinco anos. b) A exigência de prazo mínimo de dois anos para bens com vida útil superiores a cinco anos. c) Na modalidade de arrendamento mercantil operacional, prazo mínimo de 90 dias. d) A obrigatoriedade da operação ser contratada por pessoa física. e) A obrigatoriedade da operação ser contratada por pessoa jurídica.
22 43) Uma operação de refinanciamento não pode ser efetivada no caso de um contrato de: a) Crédito consignado. b) Arrendamento mercantil. c) Financiamento bancário. d) Financiamento de veículo. e) Linha de crédito. 44) Uma diferença importante, frequentemente notada quando se compara operações de crédito de longo prazo e operações de crédito de curto prazo, é que: a) As taxas de juros de longo prazo geralmente são mais altas. b) As taxas de juros de longo prazo geralmente são mais baixas. c) As taxas de juros de curto prazo são capitalizadas por juros simples. d) As taxas de juros de curto prazo geralmente são isentas de impostos federais. e) As operações de crédito de curto prazo normalmente apresentam período de carência, diferentemente das operações de crédito de longo prazo. 45) Nas operações de crédito pessoal, os limites por operação são definidos: a) Em função do prazo proposto na operação.
23 b) Em função da taxa definida para a operação. c) Independentemente da taxa de juros ser pré ou pós-fixada. d) Conforme a capacidade de pagamento do tomador. e) Caso a caso. 46) As operações de crédito cujas parcelas são deduzidas em folha de pagamento do tomador são operações de: a) Refinanciamento. b) Crédito Pessoal. c) Arrendamento Mercantil. d) Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência. e) Crédito Consignado. 47) As operações de antecipação do Imposto de Renda se constituem em operações de: a) Crédito Direto ao Consumidor. b) Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência. c) Refinanciamento. d) Crédito Consignado. e) Crédito Pessoal.
24 48) As operações de CDC - Crédito Direto ao Consumidor não se valem para: a) Concessão de crédito a pessoas físicas. b) Concessão de crédito a pessoas jurídicas. c) Arrendamento mercantil. d) Que o bem financiado seja caracterizado contratualmente como garantia do contrato. e) Aquisição de serviços. 49) Nas operações de CDC - Crédito Direto ao Consumidor, não são possíveis: a) Pagamentos mediante emissão de cheques pré-datados. b) Pagamentos mediante emissão de boletos bancários. c) Pagamentos mediante emissão de carnês de pagamento. d) Eventos de liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, sem redução proporcional dos juros. e) Operações de refinanciamento. 50) A principal característica que diferencia as operações de CDC Crédito Direto ao Consumidor e CDCI - Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência é que: a) Nas operações de CDC o consumidor garante o pagamento ao vendedor por meio de garantia contratual. b) Nas operações de CDCI o consumidor garante o pagamento ao vendedor por meio de acordo com garantia bancária.
25 c) Nas operações de CDC o vendedor garante o recebimento mediante securitização da dívida do cliente. d) Nas operações de CDCI o vendedor se responsabiliza pela liquidação das parcelas junto ao banco emprestador. e) Nas operações de CDCI o vendedor se responsabiliza pela liquidação das parcelas mediante securitização da dívida do cliente. Atividades de Ouvidoria e Código de Defesa do Consumidor 51) Segundo o Código de Defesa do Consumidor, não é considerada uma prática abusiva: a) Recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes. b) Repassar informação, mesmo que positiva, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos. c) Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. d) Enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço. e) Aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. 52) O Código de Defesa do Consumidor impõe que, no fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos,
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