AUDIÊNCIA. COMPARECIMENTO DAS PARTES E ARQUIVAMENTO. CONCILIAÇÃO. REVELIA.

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1 AUDIÊNCIA. COMPARECIMENTO DAS PARTES E ARQUIVAMENTO. CONCILIAÇÃO. REVELIA. Cínthia Machado de Oliveira. Bacharel em Direito pela UFRGS. Advogada trabalhista. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Mestre em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Consultora da área trabalhista da Secretaria da Reforma do Judiciário Ministério da Justiça, e Relatora na Comissão de Alto Nível para aprimoramento e modernização da legislação material e processual do trabalho ( ). Professora de Direito do Trabalho no curso de graduação em Direito do Uniritter/RS e no curso de graduação em Direito da Faculdade Dom Bosco/RS. Coordenadora do curso de Pós-graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho da Escola Superior Verbo Jurídico. Professora nos cursos de Pós-graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho do Uniritter, Unisinos, Feevale, UPF, Unesc e da Escola Superior Verbo Jurídico. AUDIÊNCIA 1. INTRODUÇÃO: O Processo do Trabalho dá especial relevância ao princípio da oralidade, e a audiência é o maior exemplo desta afirmação, pois a predileção neste ramo processual é a realização dos atos em audiência, justamente em homenagem ao comentado princípio. 2. PUBLICIDADE DAS AUDIÊNCIAS. REGISTRO. CERTIDÕES. Os atos processuais, conforme determina a Constituição Federal em seu art. 93, IX, devem ser públicos, havendo, todavia, a excepcionalidade de serem reservados, quando a intimidade das pessoas nele envolvidas assim justificar. Desta forma, esta consagrado o princípio da publicidade dos atos processuais. Art. 93, IX, CFRB - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. A Consolidação das Leis do Trabalho também adotou o princípio da publicidade dos atos processuais, prescrevendo-o em seu artigo 813, sem, todavia, fazer a ele qualquer exceção. Isto não autoriza a se pensar que no Processo do Trabalho não poderemos ter atos que não sigam o princípio da publicidade. A exceção prevista constitucionalmente de preservação à intimidade, bem como a determinação constante no art. 155 do CPC 1, que pode ser aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho, dão o correto tom da interpretação do artigo 813 consolidado (Art. 813 CLT As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas... ). Os atos processuais realizados nas demandas sob a competência da Justiça do Trabalho são públicos como regra geral, mas existe a possibilidade de serem reservados se assim for necessário à preservação da intimidade das partes neles envolvidas. A determinação de que os atos do processo não sejam públicos será feita pelo magistrado, analisando requerimento elaborado pelas partes, no qual exporão 1 Art Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos: I - em que o exigir o interesse público; Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

2 os motivos de seu pleito, ou mesmo de ofício, quando o juiz, percebendo as peculiaridades do processo, determina o segredo de justiça. Desta forma, processo que envolva pedido de dano moral por assédio sexual no ambiente de trabalho, ou dissídio em que se discuta a despedida discriminatória de um portador do vírus HIV, podem ser exemplos de demandas em que se faça necessário, em nome da preservação da intimidade das partes, que o princípio da publicidade não seja aplicado. As audiências devem ser registradas, nos termos do art. 817 da CLT, o que hoje é realizado de forma eletrônica. Este registro é importante para o processo, pois é meio de conservação do que ocorreu na audiência e deste registro as partes podem requisitar certidões. O direito às certidões não é absoluto, o requerente deve demonstrar interesse jurídico para tanto. 3. UNICIDADE DA AUDIÊNCIA TRABALHISTA Art A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. A audiência é una, em qualquer um dos ritos, mas a praxe consagrou a sua divisão, fundamentalmente no rito ordinário, em que normalmente encontramos 3 audiências: audiência de conciliação/audiência inaugural, audiência de instrução/audiência de prosseguimento e a audiência de julgamento/audiência de encerramento. Todavia, em que pese a prática do fracionamento da audiência, nem todos os juízes seguem esta linha, e é adequado, quando se está diante de um juiz que ainda não se conhece os métodos de trabalho, investigar sobre a realização de audiência una ou não. Com o advento do rito sumaríssimo houve uma retomada do princípio da unidade da audiência e neste rito comumente visualizamos audiências realmente unas. 4. LOCAL DAS AUDIÊNCIAS, HORÁRIO DE REALIZAÇÃO E DURAÇÃO A audiência é um ato processual, e estes podem ser realizados, conforme o artigo 770 da CLT nos dias úteis das 6 às 20 horas. Art. 770 CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Todavia, a audiência possui disposição específica quanto ao seu horário de realização, presente no artigo 813 da Consolidação. Este determina que ela deve ser realizada em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente. Art As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

3 1º - Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das audiências, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 2º - Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordinárias, observado o prazo do parágrafo anterior. 5. PODER DE POLÍCIA DO JUIZ O juiz possui poder de polícia, e a ele compete, na audiência, os atos previstos no art. 816 da CLT e nos arts. 445 e 446 do CPC. Art. 816 CLT- O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem. Art. 445 CPC. O juiz exerce o poder de polícia, competindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala da audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, a força policial. Art. 446 CPC. Compete ao juiz em especial: I - dirigir os trabalhos da audiência; II - proceder direta e pessoalmente à colheita das provas; III - exortar os advogados e o órgão do Ministério Público a que discutam a causa com elevação e urbanidade. Parágrafo único. Enquanto depuserem as partes, o perito, os assistentes técnicos e as testemunhas, os advogados não podem intervir ou apartear, sem licença do juiz. O juiz, nos termos do art. 445 do CPC pode solicitar que a parte se retire da audiência, e esta, não o fazendo espontaneamente poderá ser retirada por força policial, e inclusive presa por desacato. 6. A AUDIENCIA TRABALHISTA E A AMPLICAÇÃO DA COMPETENCIA E AS AÇÕES ESPECIAIS Entende-se, pela análise da Instrução Normativa 27 2 do TST que não há alteração no processamento da audiência nas ações que passaram a ter como competência a Justiça do Trabalho. A mencionada IN relata as diferenças que devem ser observadas em relação ao processamento destas novas ações, e nada fala sobre alterações na tramitação da audiência. 7. A AUDIENCIA TRABALHISTA E OS RITOS 2 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27 de 2005 Art. 1º As ações ajuizadas na Justiça do Trabalho tramitarão pelo rito ordinário ou sumaríssimo, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, excepcionando-se, apenas, as que, por disciplina legal expressa, estejam sujeitas a rito especial, tais como o Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, Ação Rescisória, Ação Cautelar e Ação de Consignação em Pagamento. Art.2º A sistemática recursal a ser observada é a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, inclusive no tocante à nomenclatura, à alçada, aos prazos e às competências. Parágrafo único. O depósito recursal a que se refere o art. 899 da CLT é sempre exigível como requisito extrínseco do recurso, quando houver condenação em pecúnia. Art.3º Aplicam-se quanto às custas as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho. 1ºAs custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. 2º Na hipótese de interposição de recurso, as custas deverão ser pagas e comprovado seu recolhimento no prazo recursal (artigos 789, A, 790 e A da CLT). 3º Salvo nas lides decorrentes da relação de emprego, é aplicável o princípio da sucumbência recíproca, relativamente às custas. Art. 4º Aos emolumentos aplicam-se as regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, conforme previsão dos artigos B e 790 da CLT. Art. 5º Exceto nas lides decorrentes da relação de emprego, os honorários advocatícios são devidos pela mera sucumbência. Art. 6º Os honorários periciais serão suportados pela parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça gratuita. Parágrafo único. Faculta-se ao juiz, em relação à perícia, exigir depósito prévio dos honorários, ressalvadas as lides decorrentes da relação de emprego. Art. 7º Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.

4 AUDIÊNCIA NO RITO ORDINÁRIO O seu procedimento é o relatado a seguir: A audiência é una, mas a praxe consagrou sua divisão (art. 849, CLT) São realizadas em dias úteis, entre as 8 e 18 horas, não podem ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando versarem sobre matéria urgente (art. 813, CLT) Em casos especiais pode ser designado outro lugar para sua realização, desde que 24 horas antes seja afixado edital na sede da Vara (art. 813, 1 º, CLT) Devem estar presentes as partes, o juiz e funcionários da audiência À hora marcada serão apregoadas as partes. Havendo atraso de até 15 minutos do juiz podem as partes retirar-se, fazendo constar na ata. (art. 815, único). A Lei 8906/94 estabelece a possibilidade do advogado se retirar do local após 30 minutos de atraso da autoridade competente. Ausente o reclamante, será o processo extinto sem resolução do mérito e os autos arquivados (art. 844 CLT) Ausente o reclamado, será considerado revel e confesso quanto a matéria de fato, passando-se imediatamente ao julgamento e prolação da sentença (art. 844 CLT) Presentes as partes, a audiência terá início com a tentativa de conciliação (art. 846, CLT) Não havendo conciliação haverá a defesa, que deverá ocorrer em 20 minutos. A praxe consagrou a defesa escrita (art. 847 CLT) Os trâmites serão resumidos em ata, que será assinada pelo juiz, pelas partes e advogados e juntada aos autos, em até 48 horas. Após a resposta do réu podemos ter a manifestação do autor sobre os documentos juntados. Após a defesa serão produzidas as provas orais: depoimento pessoal das partes e após inquirições das testemunhas (em número de até três), peritos e os técnicos, se houver (art. 848, CLT) Após podem as partes apresentar razões finais, no prazo de 10 min. (art. 850, CLT) Posteriormente temos a última tentativa de conciliação (art. 850, CLT) Frustrado o ato anterior, o juiz prolata a sentença. AUDIÊNCIA NO RITO SUMARÍSSIMO A audiência é uma, e neste rito normalmente são realizadas de forma contínua (art. 852-C) Quanto aos dias e horários de realização seguem as mesmas regras do rito ordinário. Quanto à presença das partes e advogados, as regras são as mesmas do rito ordinário.

5 Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. (art. 852-E, grifei) Não havendo conciliação haverá a defesa, que deverá ocorrer em 20 minutos. A praxe consagrou a defesa escrita (art. 847 CLT) Haverá manifestação imediata sobre os documentos juntados, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. (art. 852-H, 1 º ) Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais das partes e as informações úteis a solução da causa trazidas pela prova testemunhal (art F). O art. 852-H, caput, dispõe que todas as provas serão produzidas em audiência, ainda que não requeridas anteriormente. Impossível que todas as provas sejam produzidas em audiência, pois algumas, pela sua própria natureza, ex. perícia, são praticadas fora desta. Número de testemunhas: apenas duas, que comparecerão, independente de intimação, salvo quando comprovadamente convidadas não comparecerem. (art. 852-H, 2 º e 3 º ) Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença. (Art. 852-G) Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.(art. 852-H, 7º) Após a colheita das provas, as partes podem apresentar razões finais, no prazo de 10 minutos. (art. 850, CLT) Não havendo conciliação ao longo desta fase, o juiz prolatará a sentença. 8. REPRESENTAÇÃO DAS PARTES Inicialmente devemos recordas que as partes não tem a obrigação de estarem acompanhadas de advogado na Justiça do Trabalho. SUM- 425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. O advogado, quando presente, não tem o condão de representar a parte, como pode ser observado pela interpretação da Súmula 122 do TST: SUM-122 REVELIA. ATESTADO MÉDICO. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.

6 A obrigação de comparecimento é realmente das partes, como pode ser visto pelo art. 843 da CLT: Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. Nas Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento abre-se a possibilidade, como visto pelo caput do art. 843, da representação dos empregados pelo Sindicato de sua categoria. Mas temos que analisar cada uma destas situações, pois são distintas: - Reclamatória plúrima: neste caso, em verdade o que ocorre é um litisconsórcio facultativo. A representação pelo sindicato da categoria trata-se de uma faculdade conferida às partes, que em certas situações deve relmente ser usada. Afinal, imagine-se o tumulto processual que seria gerado em uma sala de audiência se em uma reclamatória plúrima com 100 empregados fosse exigida a presença de todos na audiência. - Ação de cumprimento: aqui ocorre uma situação de legitimação extraordinária ad causam, ou seja, o sindicato neste caso é substituto processual, postulando direito alheio em nome próprio. O sindicato é o próprio autor da demanda, não havendo a necessidade da presença dos substituídos na audiência. Abre-se as seguintes possibilidade de representação das partes: Reclamante: Se por motivo de doença ou outro relevante não puder comparecer, deverá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão ou pelo Sindicato. A lei não explicita para que fim é facultada essa representação, se somente para representar, ou para todos os atos oriundos deste fim (conciliar, depoimento pessoal, etc.). A doutrina diverge neste caso. Me parece que o legislador quis com esta possibilidade apenas evitar o arquivamento, pois aos representantes aceitos pela lei não se faz nenhuma exigência quanto ao conhecimento dos fatos. Reclamado: pode se fazer substituir por preposto (art. 843, 1º, CLT). O preposto deve portar carta de preposição, se não portar duas correntes surgem: 1) deve-se suspender 3 o feito até que se regularize a 3 Sustenta-se tal atitude com base no Art. 13 do CPC: Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo; II - ao réu, reputar-se-á revel; III - ao terceiro, será excluído do processo.

7 representação, 2) em nome da celeridade processual, segue-se o processo e determina-se prazo para regularizar a representação, se não for cumprida a determinação os atos praticados até então são tidos por inexistentes, corrente a qual me filio. O preposto deve ser empregado do reclamado, salvo quando este for empregador doméstico e micro empresa e empresa de pequeno porte. (Súmula 377 do TST, art. 54, LC 123/2006) Art º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. Art. 54, LC 123/2006 É facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou representar perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário. SUM-377 TST. PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO. Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Histórico: Redação Original (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 99 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e Nº 377 Preposto. Exigência da condição de empregado. Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT. (ex-oj nº 99 - inserida em ). Temos ainda outras questões a serem consideradas: A parte comparece, mas o seu advogado não. Entendo que no caso da ausência do advogado ser por motivo relevante, como determina o art. 844, parágrafo único da CLT ou por motivo justificável, nos termos do art. 453 do CPC, deve ser marcada nova audiência. Art. 844 CLT- O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. Art. 453 CPC. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez; Il - se não puderem comparecer, por motivo justificado, o perito, as partes, as testemunhas ou os advogados. 1 o Incumbe ao advogado provar o impedimento até a abertura da audiência; não o fazendo, o juiz procederá à instrução. 2 o Pode ser dispensada pelo juiz a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu à audiência. 3 o Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas. Sociedades de fato ou irregulares. Nestes casos Bezerra Leite defende que o sócio de fato, embora não seja formalmente o empregador, pode atuar como preposto. Advogado empregado da empresa, atuando como advogado e preposto: a doutrina e a jurisprudência ainda não firmaram um entendimento a respeito do tema. Bezerra Leite defende a impossibilidade de tal conduta, alegando que o causídico, na relação jurídica estabelecida com o cliente, está obrigado a manter o sigilo profissional, o que torna incompatível o exercício concomitante das duas funções. Bezerra Leite informa que nas turmas do TST há divergência quanto ao tema, mas na SDI o entendimento é favorável a possibilidade do advogado acumular os dois encargos.

8 9. NÃO COMPARECIMENTO DAS PARTES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS Não há tolerância para atrasos das partes, como vê-se pela OJ 245 da SDI-1 do TST: OJ-SDI1-245 REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA. Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. A CLT trata do comparecimento das partes no art. 844: Art O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. As partes e seus procuradores devem estar presentes no horário marcado, não havendo qualquer atraso permitido a elas, apenas ao juiz é permitido atraso de 15 minutos, conforme art. 815 da CLT. Temos então, três conseqüências na ausência das partes, quais seja: o arquivamento, a revelia e a confissão. Vejamos cada uma delas. Arquivamento: Não comparecendo o autor à audiência inicial, nem havendo um representante autorizado por lei, o processo será extinto sem resolução do mérito (art. 267, VI do CPC) e os autos arquivados. Bezerra Leite indica que trata-se de uma carência de ação superveniente por perda de objeto da demanda. No CPC de 1939, esse ato era chamado de absolvição da instância. Efeitos da extinção do processo por este motivo: de ordem econômica: o autor pagará as custas, salvo se estiver isento. de ordem formal: o arquivamento não impede a propositura de nova ação, idêntica a arquivada. Todavia, se o reclamante der causa a 2 arquivamentos perderá pelo prazo de 6 meses, o direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho, art. 731 e 732 CLT. Muitos defendem a não aplicação destes dispositivos, entre eles: Bezerra Leite (alega que são inconstitucionais, ao se chocarem com o principio da inafastabilidade do acesso a justiça). Pela aplicação: Mauro Schiavi. Há ainda que ser analisada a situação do adiamento da audiência inicial, a que compareceram as partes, na qual foi apresentada defesa, e na próxima audiência o reclamante não comparece. Neste caso o TST definiu na Súmula 09: SUM-9 TST. AUSÊNCIA DO RECLAMANTE. A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.

9 Ou seja, arquivamento não ocorrerá, mas haverá confissão, nos termos da Súmula 74, I do TST: SUM-74 TST. CONFISSÃO. I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ ) II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. Há discussão doutrinária sobre a Súmula 74, I, pois há quem defenda 4 que não poderia haver confissão aplicada ao reclamante, pois esta só está prevista na legislação para o reclamado. Revelia e Confissão A revelia e a confissão estão previstas como conseqüências da ausência do reclamado, conforme prevê o art. 844 da CLT. Art O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. O art. 319 do CPC indica que revel é quem não contesta a ação: Art Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor O que são: REVELIA = é não apresentação de contestação à ação CONTUMÁCIA = aplicada para o que não comparece à audiência CONFISSÃO FICTA = é uma conseqüência da não apresentação da defesa, do não comparecimento da parte, da recusa em depor ou em responder às questões e do não conhecimento pelo preposto dos fatos. No que acarretam: REVELIA = acarreta a não intimação para atos futuros, o processo corre independente de intimação da parte revel e, conforme art. 319 do CPC reputar-seão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor CONTUMÁCIA = no processo do trabalho, pelo art. 844 da CLT, acarreta a revelia e a confissão. CONFISSÃO FICTA = serão tidos por verdadeiros os fatos alegados pela parte contrária. Nos termos do art. 322 do CPC, que é aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho, contra o revel que não tenha patrono nos autos, 4 Claúdio armando couce de Menezes. Apud bezerra leite, 9º ed., p. 511

10 correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. Todavia, o processo do trabalho tem regra específica sobre a intimação da sentença, sendo esta o art. 852: Art Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no 1º do art Art A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente: I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato. Art Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias. Art Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. * A revelia ocorrerá mesmo quando, ausente a parte, presente está o seu advogado. O juiz sequer poderá receber a contestação. Veja-se a Súmula 122 do TST: SUM-122 REVELIA. ATESTADO MÉDICO. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. * Revelia das pessoas jurídicas de Direito Público: A Revelia é aplicada às pessoas de direito publico, conforme indica a OJ 152 da SDI-1: OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT). Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT. * Revelia na ação rescisória: Não é aplicável, nos termos da Súmula 398 do TST: SUM-398 AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DE DEFESA. INAPLICÁVEIS OS EFEITOS DA REVELIA. Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória. * Revelia e litisconsórcio: A regra geral está no art. 48 do CPC: Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. Em relação a revelia temos a seguinte regra prevista no CPC no art. 320, I: Art A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente: I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; * Revelia e o curador especial:

11 O art. 9º, II do CPC determina que o juiz dará curador especial ao revel citado por edital ou com hora certa. A discussão que se abre é em saber se tal dispositivo é aplicável ao processo do trabalho (maioria entende não aplicável). * Revelia e as perícias para os adicionais de insalubridade e periculosidade: O entendimento majoritário é pela necessidade de realizar a perícia, mesmo havendo revelia. Contrário: Isis de Almeida. Confissão Há dois tipos de confissão: Confissão expressa: é aquela em que a parte diretamente confessa, tanto por escrito como oralmente. Confissão ficta, presumida ou tácita: é a que ocorre quando a parte não apresenta defesa, não comparece para depor, ou comparecendo, nega-se a responder. Ou ainda, ocorre quando o preposto não tem conhecimento dos fatos. Ou seja, a confissão pode ter como origem a revelia, mas também outras origens, como demonstrado acima. * Confissão das pessoas jurídicas de Direito Público: Bezerra Leite defende que a confissão não é aplicada às pessoas jurídicas de direito público, em decorrência da indisponibilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade dos bens públicos. Todavia, ele defende que, por autorização da Lei 9.469/1997, art. 1º, os advogados da União e os dirigentes máximos dos órgãos da Adm. Publica Federal podem fazer acordos e trsnsações de até R$ ,00. Assim, Bezerra Leite entende que a confissão se aplica em causas de até este valor. Outros defendem que a confissão é plenamente aplicável, pois não há norma isentando estes entes da confissão ficta; que as normas que tratam de privilégios não trazem a inaplicabilidade da confissão entre elas. 350: * Confissão e litisconsórcio: A regra geral está no art. 48 do CPC: Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. Em relação à confissão temos a seguinte regra prevista no CPC no art. Art A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes. * Não comparecimento do autor e do réu: Não há previsão legal expressa desta situação. Alguns sustentam que se a matéria for só de direito, o juiz deve julgar o processo no estado em se encontra; em se tratando de questões fáticas deve-se aplicar as regras de distribuição do ônus da prova. Outros aduzem que deve haver a extinção do

12 processo sem resolução do mérito, por ser medida que menos prejuízo cause às partes, o que me parece ser o mais razoável. 10. COMPARECIMENTO DAS TESTEMUNHAS: A regra da CLT está nos arts. 845 e 825: Art O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. Art As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação. Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação. Desta forma, havendo regra própria na CLT não tem lugar para aplicação do art. 407 do CPC que exige a apresentação de rol prévio de testemunhas. Art Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência. Em relação ao rito sumaríssimo a regra é outra: Art. 852-H, 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação 11. CONCILIAÇÃO Há dois momentos para as tentativas de conciliação no processo do trabalho, o primeiro na abertura da audiência e o segundo entre as razões finais e o julgamento. Conciliação inicial. A conciliação é ato de audiência, assim, se as partes compuserem seus interesses antes ou fora da audiência, podem comparecer na secretaria da vara e lavrar um termo, ou fazê-lo por meio de petição, pois é necessária sempre a homologação do ato. A conciliação homologada tem efeitos de uma sentença transitada em julgado, sendo irrecorrível, só podendo ser atacada por ação rescisória, sendo incabível para este fim, ação anulatória de ato jurídico. Neste sentido, Súmula 259 do TST: SUM-259 TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.. A conciliação homologada tem efeitos de uma sentença transitada em julgado, sendo irrecorrível, salvo para o INSS no que tange às contribuições previdenciárias. Art Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.

13 Na conciliação pode-se estabelecer que a parte que não cumprir o acordo fica obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo (art. 846, 1º). A multa pelo descumprimento do acordo, por ter natureza de cláusula penal, não pode extrapolar o valor do principal, como estabelece o art. 412 do CC. Art O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal. A conciliação pode ser efetuada mesmo depois de expirado às oportunidades tradicionais de conciliação, como prevê o art º da CLT. Art. 764, 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. O magistrado não é obrigado a homologar as propostas de conciliação formuladas pela parte, não cabendo mandado de segurança desta atitude do juiz. Assim veja-se a Súmula 418 do TST: SUM-418 MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À CONCESSÃO DE LIMINAR OU HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO. A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. Caberia mandado de segurança se o juiz deixasse de fundamentar a sua decisão, simplesmente negando-se a homologar o acordo, sem explicitar os motivos.

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