SISTEMAS URBANOS DE ÁGUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Um olhar sobre Lisboa
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- Maria do Carmo Viveiros Zagalo
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1 SISTEMAS URBANOS DE ÁGUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Um olhar sobre Lisboa Maria do Céu Almeida e Rafaela Matos LNEC, Departamento de Hidráulica e Ambiente AML, 27 de Fevereiro Introdução Desafios na gestão da água em meio urbano Exigências de desempenho crescentes Saúde e segurança públicas Proteção ambiental Sustentabilidade económica Gestão patrimonial de infraestruturas (DL n.º 194/2009, de 20/08) Dinâmica climática Riscos derivados de fenómenos naturais Processos colaborativos para atuação Gestão de recursos Gestão da água e do território Envolvimento/articulação de diferentes atores 1
2 2. Água e cidade Aspetos chave >Serviços essenciais à vida, segurança e bemestar ( monopólio natural ) >Infraestruturas de água essencialmente enterradas com elevado valor patrimonial têm especificidades funcionais importantes taxas de deterioração superiores às de reabilitação (esta frequentemente apenas reativa) Falhas têm impactos significativos Caudais variáveis no tempo e espaço >Forte dependência entre água e território >Disponibilidade, usos e funções Quantidade e qualidade Funções/usos sociedade e naturais 3. Sistemas de drenagem em Lisboa Problemas > Eventos recorrentes Inundações com origem em precipitação (escoamento superficial) Inundações por insuficiência das redes de coletores Colapso de coletores Obstruções/entupimento de coletores Descargas não tratadas Precipitação anual e total de inundações por ano em Lisboa Instituto Geofísico, entre 1918/19 e 1997/98 (Oliveira, 2008) 4 2
3 3. Sistemas de drenagem em Lisboa Degradação estrutural e operacional pouco evidente >Rede de colectores antiga e deteriorada frequência de colapsos elevada na rede de coletores colapsos podem afetar outras infraestruturas (estradas, água, gás, etc.) efeito de sismos pode acelerar colapsos manutenção e reabilitação preventiva insuficientes >Colectores unitários de grande dimensão sob principais zonas da cidade 5 4. Gestão adaptativa Tendências no sector da água >Principais objectivos Melhorar desempenho, gerir o risco e garantir sustentabilidade económica (custos) Aumentar resiliência e fiabilidade dos sistemas Cumprir metas estabelecidas para o sector (legislação, regulação, contratual) 6 3
4 4. Gestão adaptativa Gestão patrimonial de infraestruturas >Abordagem integrada, melhoria contínua, orientada por objetivos, capacitação da organização 7 4. Gestão adaptativa Gestão patrimonial de infraestruturas Através dos níveis de decisão Estratégico alinhamento Tático envolvimento pessoas capacitação Operacional feedback 4
5 4. Gestão adaptativa Tendências no sector da água >Principais eixos de actuação Gestão das infraestruturas Reabilitação, operação e manutenção Instrumentação e monitorização Diagnóstico, detecção, aviso e alerta Aplicação de ferramentas de análise Gestão da informação, modelação,... Adopção de novas soluções técnicas Uso eficiente da água (tecnologias, comportamentos), redução de perdas Recurso a origens alternativas (águas pluviais, dessalinização,...) Renaturalização do ciclo da água Abordagens integradas com diferentes stakeholders Planos de segurança no ciclo urbano da água Planos de emergência 9 5. Colaboração do LNEC com CML, > Ações conjuntas de longa data em diversas áreas > Protocolos estabelecidos em 1988 Geral 1998 Orientado para domínio da drenagem das águas pluviais e residuais 2004 Específico para desenvolvimento de ações de intervenção estruturada no caneiro de Alcântara >Atividades incluem várias valências do LNEC Hidráulica e Ambiente Estruturas Geotecnia Transportes Edifícios 10 5
6 Ø20/0.15 (9.60) Ø20/0.10 (9.60) BETÃO SIMPLES APLICAÇÃO DE LIGANTE EPOXI FLUÍDO Ø16/0.15 Ø16/ FERROLHOS Ø20/0.30 TUBOS DE INJECÇÃO E PURGA Apoio à gestão técnica de SUA Gestão patrimonial de infraestruturas >Caso do caneiro de Alcântara Após colapso, com base no cadastro em SIG Mapeamento dos problemas estruturais Elaborado plano de inspecções prioritárias Determinada a condição estrutural, consequências colapso, risco de colapso Planeamento das intervenções nos troços prioritários e plano de inspecções 11 Causas internas: desgaste pelo escoamento ICOSIT KC220/ C30/37 6
7 Causas internas: desgaste pelo escoamento Causas internas: desgaste pelo escoamento 7
8 5. Apoio à gestão técnica de SUA Aplicação de ferramentas de análise > Modelação matemática de sistemas de drenagem urbana (e.g. Baixa Pombalina, Bacia de Alcântara, Beirolas) > Caracterização das dimensões de consequência (pessoas, ambiente, património, etc.) > Análise de risco (mapas de risco) > Estabelecimento de sistemas de aviso (early warning) Inundação Modelação matemática Mapa de risco de inundação urbana Ocorrência de inundação urbana (Lisboa) 15 SISTEMAS URBANOS DE ÁGUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Um olhar sobre Lisboa Maria do Céu Almeida e Rafaela Matos LNEC, Departamento de Hidráulica e Ambiente AML, 27 de Fevereiro
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