Direito Penal (Lei nº 8.137/90)

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1 CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER (Lei nº 8.137/90) Regular - 6ª fase Período

2 1) FCC - AUDITOR FISCAL - SEFAZ/RJ (2014) Estabelece o art. 3o, II, da Lei no 8.137/1990 que constitui crime exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Tais condutas a) são típicas de crime funcional que congrega, num só contexto, os núcleos dos tipos penais da concussão e da corrupção passiva. b) são conceituadas como extorsão fazendária, uma vez que o funcionário coage o contribuinte à prática da corrupção. c) têm por objeto a vantagem indevida fazendária que deve ser sempre direta, líquida e certa, pois o delito é material, formal e instantâneo em relação à tentativa. d) são plurissubjetivas, devendo os coautores e partícipes exercer funções permanentes perante o fisco, ainda que vinculados a pessoas jurídicas de direito público diversas. e) dependem da existência do lançamento tributário e da comprovação da condição de funcionário público do sujeito ativo, para serem consideradas consumadas. 2) FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 3 (2014) Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. O enunciado da Súmula Vinculante 24 do STF, citado acima, mais diretamente implica que a) o erro sobre elemento do tipo penal exclui o dolo. b) reduz-se a pena quando, até o recebimento da denúncia, o agente de crime cometido sem violência ou grave ameaça reparar o dano ou restituir a coisa. c) a prescrição começa a correr do dia em que o crime se consumou. d) o erro inevitável sobre a ilicitude do fato isenta de pena. 2

3 e) a confissão espontânea da autoria do crime atenua a pena. 3) FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 3 (2014) NÃO é causa extintiva da punibilidade: a) prescrição, após o lançamento do tributo. b) morte do agente, após definitiva a condenação. c) retratação do querelado, na calúnia contra os mortos. d) perempção, na ação penal privada subsidiária da pública. e) perdão judicial, na apropriação indébita previdenciária. 4) CESPE - PROCURADOR DO ESTADO - PGE/BA (2014) Suponha que um contribuinte, de forma consciente e voluntária, tenha deixado de realizar determinada obrigação acessória, o que lhe tenha possibilitado a supressão de tributo sem que o fisco tomasse conhecimento da prática ilícita. Em face dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. Segundo a Lei n.º 8.137/1990, para que os ilícitos tributários sejam puníveis na esfera penal, exige-se a comprovação de dolo ou culpa do agente. 5) CESPE - PROCURADOR DO ESTADO - PGE/BA (2014) Suponha que um contribuinte, de forma consciente e voluntária, tenha deixado de realizar determinada obrigação acessória, o que lhe tenha possibilitado a supressão de tributo sem que o fisco tomasse conhecimento da prática ilícita. Em face dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. O contribuinte praticou ilícito, estando, portanto, sujeito à punição pelos ilícitos administrativo e 3

4 penal praticados. 6) FEPESE - AUDITOR FISCAL - PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS (2014) Assinale a alternativa correta em relação aos crimes contra a ordem tributária. a) Compete à justiça estadual processar e julgar os crimes contra a ordem tributária. b) Os crimes contra a ordem tributária são apenados com reclusão e multa. c) São considerados crimes com sujeitos ativos próprios, porque as condutas descritas são praticadas por particulares contra o erário. d) O prazo para atendimento de exigência administrativa fiscal é de dez dias, sob pena de caracterização de crime de omissivo. e) A omissão de informação que acarrete a supressão ou redução de contribuição social é considerada crime contra a ordem tributária. 7) FCC - ASSISTENTE JURÍDICO - TCE/PI (2014) No que tange ao elemento subjetivo nos crimes contra a ordem tributária, praticados por particulares, a) o agente deve deixar de recolher o tributo no todo. b) admite-se a culpa consciente. c) admite-se a tentativa quando há erro no cálculo ou na avaliação do fato gerador. d) somente o contribuinte, indicado pela lei, pode ser autor do crime. e) exige-se o dolo específico, consistente na efetiva vontade de fraudar o fisco. 4

5 8) VUNESP - PROCURADOR MUNICIPAL - PREFEITURA DE SP (2014) De acordo com a dominante jurisprudência do STF, inclusive já sumulada, não se tipifica contra a ordem tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90, antes. Completam adequada e respectivamente as lacunas as expressões a) crime... da emissão da CDA (certidão de dívida ativa) b) crime... do esgotamento da via de discussão administrativa c) crime... da decisão judicial, ainda que provisória, confirmando o lançamento do tributo d) crime material... do lançamento definitivo do tributo e) crime material... da decisão judicial definitiva confirmando lançamento do tributo 9) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Em relação aos crimes contra a ordem tributária, julgue o item seguinte. Considera-se típica, segundo o entendimento do STF, a conduta de falsificar nota fiscal, ainda que a autoridade tributária não tenha efetivado o lançamento definitivo do tributo. 10) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Em relação aos crimes contra a ordem tributária, julgue o item seguinte. O agente que, no intuito de suprimir tributo, omitir informação às autoridades fazendárias e, com esse ato, fraudar a fiscalização tributária, cometerá um único crime contra a ordem tributária. 5

6 11) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Em relação aos crimes contra a ordem tributária, julgue o item seguinte. Extinguir-se-á a punibilidade da conduta de sonegar impostos no caso de o agente efetuar o pagamento integral dos débitos antes do oferecimento da denúncia correspondente. Uma vez recebida a petição inicial, caso o agente quite ou parcele os débitos antes da sentença condenatória, fará ele jus à diminuição da pena. 12) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Em relação aos crimes contra a ordem tributária, julgue o item seguinte. A conduta do fiscal que aceita promessa de vantagem pecuniária para deixar de lançar contribuição social devida pelo contribuinte é tipificada como crime funcional contra a ordem tributária. 13) VUNESP - DEFENSOR PÚBLICO - DPE/MS (2014) Assinale a alternativa correta. a) Ocorrendo a prescrição da pretensão executória, a vítima não tem à sua disposição o título executivo judicial para promover a liquidação e execução cível. b) Os prazos prescricionais, configurados antes de a sentença transitar em julgado, devem ser exasperados diante da reincidência do agente. c) Nos crimes contra a ordem tributária, a prescrição ocorre pelo pagamento do tributo antes do oferecimento da denúncia. d) O oferecimento da denúncia ou da queixa não interrompe a prescrição. 6

7 14) VUNESP - AUDITOR FISCAL - PREFEITURA DE SJRP (2014) Não se tipifica contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90,. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho. a) crime formal antes do lançamento definitivo do tributo b) crime formal sem que haja dolo ou culpa do contribuinte c) crime material antes do lançamento definitivo do tributo d) crime material sem que haja dolo ou culpa do contribuinte e) qualquer crime sem que tenha havido autuação fiscal 15) VUNESP - AUDITOR FISCAL - PREFEITURA DE SJRP (2014) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente configura crime a) contra a Administração Pública. b) contra a Administração da Justiça. c) cometido por funcionário contra a Administração Pública em Geral. d) cometido por funcionário ou particular contra a Administração Pública em Geral. e) funcional contra a ordem tributária. 16) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Júlio, sócio-gerente da empresa X, contribuinte de ICMS, ao adquirir uma mercadoria do seu fornecedor, acertou com este que iria pagar um valor menor na compra e que, para isso, o substituto tributário não deveria fazer o recolhimento do tributo devido na operação. Após isso, 7

8 Júlio, de forma livre e consciente, emitiu a nota fiscal de entrada da mercadoria adquirida e registrou-a com destaque do valor do tributo a título de substituição tributária, bem como registrou, quando da venda, que a mercadoria era sujeita à substituição tributária, mas não fez qualquer recolhimento, alegando, posteriormente, que assim agira porque entendeu que não era o substituto tributário e, portanto, não estava legalmente obrigado ao recolhimento, embora soubesse que era devido o tributo. Com referência à situação hipotética acima descrita, julgue o item a seguir. Caso o profissional responsável pela contabilidade da empresa X, de forma consciente e voluntária, tivesse orientado e auxiliado Júlio, teria ele, então praticado o crime tributário em participação com Júlio, mesmo que não fosse empregado da referida empresa. 17) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Júlio, sócio-gerente da empresa X, contribuinte de ICMS, ao adquirir uma mercadoria do seu fornecedor, acertou com este que iria pagar um valor menor na compra e que, para isso, o substituto tributário não deveria fazer o recolhimento do tributo devido na operação. Após isso, Júlio, de forma livre e consciente, emitiu a nota fiscal de entrada da mercadoria adquirida e registrou-a com destaque do valor do tributo a título de substituição tributária, bem como registrou, quando da venda, que a mercadoria era sujeita à substituição tributária, mas não fez qualquer recolhimento, alegando, posteriormente, que assim agira porque entendeu que não era o substituto tributário e, portanto, não estava legalmente obrigado ao recolhimento, embora soubesse que era devido o tributo. Com referência à situação hipotética acima descrita, julgue o item a seguir. O fato descrito na hipótese em apreço é caracterizador de crime de mera conduta, ou seja, não necessita do término do processo administrativo fiscal para que haja justa causa para a persecução penal. 8

9 18) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Júlio, sócio-gerente da empresa X, contribuinte de ICMS, ao adquirir uma mercadoria do seu fornecedor, acertou com este que iria pagar um valor menor na compra e que, para isso, o substituto tributário não deveria fazer o recolhimento do tributo devido na operação. Após isso, Júlio, de forma livre e consciente, emitiu a nota fiscal de entrada da mercadoria adquirida e registrou-a com destaque do valor do tributo a título de substituição tributária, bem como registrou, quando da venda, que a mercadoria era sujeita à substituição tributária, mas não fez qualquer recolhimento, alegando, posteriormente, que assim agira porque entendeu que não era o substituto tributário e, portanto, não estava legalmente obrigado ao recolhimento, embora soubesse que era devido o tributo. Com referência à situação hipotética acima descrita, julgue o item a seguir. Na hipótese em apreço, se outro sócio tivesse praticado os atos e condutas, de forma consciente e voluntária, juntamente com o Júlio, apenas este poderia ser processado pela prática de crime tributário, pois não é possível a coautoria nessa espécie de crime. 19) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Júlio, sócio-gerente da empresa X, contribuinte de ICMS, ao adquirir uma mercadoria do seu fornecedor, acertou com este que iria pagar um valor menor na compra e que, para isso, o substituto tributário não deveria fazer o recolhimento do tributo devido na operação. Após isso, Júlio, de forma livre e consciente, emitiu a nota fiscal de entrada da mercadoria adquirida e registrou-a com destaque do valor do tributo a título de substituição tributária, bem como registrou, quando da venda, que a mercadoria era sujeita à substituição tributária, mas não fez qualquer recolhimento, alegando, posteriormente, que assim agira porque entendeu que não era o substituto tributário e, portanto, não estava legalmente obrigado ao recolhimento, embora soubesse que era devido o tributo. Com referência à situação hipotética acima descrita, julgue o item a seguir. Na situação considerada, se Júlio tivesse deixado de recolher o tributo não em razão de um acerto 9

10 prévio e do seu interesse em não fazê-lo, mas, sim, comprovadamente, por não ter atentado para o não recolhimento do tributo devido por parte do substituto tributário, estaria caracterizado o cometimento de crime tributário na modalidade culposa, uma vez que haveria a supressão do tributo. 20) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Julgue o próximo item, relativo aos crimes contra a ordem econômica e às relações de consumo. Ainda que uma empresa não tenha posição dominante em sua localidade, caso ela eleve os preços dos seus bens e produtos, de modo a obter ganho de lucro excessivo, tal fato caracterizará crime contra a ordem econômica. 21) CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS (2014) Julgue o próximo item, relativo aos crimes contra a ordem econômica e às relações de consumo. Caracteriza crime contra a ordem econômica o fato de uma empresa vender mercadorias por valor inferior ao seu preço de custo, com o fim de vender mais do que seu único concorrente. 22) FCC - AUDITOR FISCAL - SEFAZ/PI (2015) Constitui crime funcional contra a ordem tributária: I. extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido, 10

11 ainda que exato, de tributo ou contribuição social. II. exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. III. patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. IV. favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores. Está correto o que afirma APENAS em a) I, II e III. b) II e IV. c) III e IV. d) II e III. e) I e IV. 23) FCC - AUDITOR FISCAL - SEFAZ/PI (2015) Constitui crime contra as relações de consumo a) misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os de mais alto custo. b) vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ainda que corresponda à respectiva classificação oficial. c) aumentar preços por meio de aviso de inclusão de insumo utilizado na produção do bem ou na prestação dos serviços. d) destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar prejuízo 11

12 à concorrência, em proveito próprio ou de terceiros. e) favorecer ou preferir comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores. 24) FCC - AUDITOR FISCAL - SEFAZ/PI (2015) Constitui crime contra as relações de consumo a) abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas. b) vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com a prática comercial, ou que não corresponda à respectiva autorização oficial. c) negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal, ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. d) deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos. e) elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais. 25) COMISSÃO EXAMINADORA - JUIZ FEDERAL - TRF 2 (2014) Quando o acusado de suprimir o pagamento de tributo devido (em conduta típica descrita no art. 1o da Lei nº 8.137/90) realiza, posteriormente ao recebimento da denúncia, o pagamento integral das exações respectivas, ocorre: a) O arrependimento posterior. b) A desistência voluntária. c) Uma circunstância que atenua a pena. d) A extinção da punibilidade. 12

13 e) A suspensão da pretensão punitiva. 26) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJSP (2014) Acerca de crime contra a ordem tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90 (constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: ), assinale a opção que contenha afirmação falsa: a) Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto nestas hipóteses, antes do lançamento definitivo do tributo. b) Não há justa causa para a ação penal antes de esgotada a via administrativa, ou seja, antes do lançamento definitivo do tributo. c) Por inexistir subordinação entre as instâncias penal e administrativa, no que tange ao delito em tela não há que se falar na exigência do esgotamento da via administrativo-fiscal para caracterização do tipo e configuração da justa causa para a ação penal. d) Se está pendente recurso administrativo que discute o débito tributário perante as autoridades fazendárias, não há falar-se em início do lapso prescricional, que somente se iniciará com a consumação deste delito, nos termos do art. 111, inc. I, do Código Penal. 27) FCC - JATTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2015 Quanto ao crime de divulgação de segredo, no caso de a informação violada gerar a inviabilização da arrecadação do tributo, a ação penal será a) pública condicionada, pois dependerá da vontade particular do sócio ou diretor da empresa envolvida. b) pública incondicionada, porque, independentemente de ter causado ou não prejuízo à Administração pública, envolve ente público na consecução das atividades. c) pública condicionada, pois haverá prejuízo ao particular, em face da conduta criminosa violadora. d) pública incondicionada, pois resultou prejuízo à Administração pública, independentemente 13

14 do prejuízo causado ao particular. e) privada, pois, mesmo que haja prejuízo à Administração pública, com o prejuízo causado ao particular, somente este tem possibilidade de interposição de ação. 28) FCC - JATTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2015 Um contribuinte, ao fornecer informações ao fisco, sobre as cem operações efetivadas, mencionou apenas noventa e nove. Com tal conduta, efetivou o pagamento do tributo a menor em 1%. Neste caso, a conduta do contribuinte está caracterizada como a) fato atípico, tendo em vista o princípio da legalidade. b) crime contra a ordem tributária, com natureza de crime formal. c) crime contra a ordem tributária, com natureza de crime material. d) fato atípico, por se tratar de mera irregularidade sanável. e) crime contra a ordem tributária, com natureza de crime de mera conduta. 29) FCC - JATTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2015 Contribuinte cometeu crime tributário em Formalizou pedido de parcelamento do débito tributário em 4 de março de Em 04 de março de 2004, houve a suspensão dos atos do processo, para que se aguardasse a finalização do pagamento das parcelas, para a análise da extinção da punibilidade do agente pelo crime em questão. O contribuinte ingressou com o pedido de habeas corpus para a extinção da punibilidade. Nesse caso, a medida correta é a) o indeferimento do habeas corpus, pois a extinção de punibilidade somente poderia ocorrer se o pagamento fosse realizado em única parcela, antes do oferecimento da denúncia. b) a extinção da punibilidade, mesmo com a falta de pagamento de todas as parcelas, incidindo as disposições da Lei no /2003, haja vista que se trata de lei mais benéfica ao contribuinte. c) o indeferimento do habeas corpus, pois a extinção de punibilidade somente poderia ocorrer se o pagamento fosse realizado em única parcela, após a inovação trazida pela Lei no /2003. d) a extinção da punibilidade, mesmo com a falta de pagamento de todas as parcelas, não 14

15 incidindo as disposições da Lei no /2003, haja vista que os fatos e o pedido ocorreram em sede de lei anterior. e) não se permitir a extinção de punibilidade pelo pagamento, após a concretização do delito, sendo apenas motivo para redução da pena a ser aplicada. 30) VUNESP - ANALISTA JUDICIÁRIO - TJPA (2014) O emprego de processo proibido no fabrico de produtos destinados a consumo, como, por exemplo, gaseificação artificial, não expressamente permitida pela legislação sanitária, a) não configura crime, pois o Código Penal não regula o processo de fabrico de produtos destinados ao consumo, regula somente a matéria-prima utilizada. b) configura crime de menor potencial ofensivo, apenado somente com pena de multa. c) configura crime de menor potencial ofensivo, apenado somente com pena de detenção. d) configura crime hediondo. e) configura crime, tipificado no Código Penal, apenado com reclusão e multa. 31) FCC - PROCURADOR - TCM/RJ (2015) O ato de deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a prestação de serviço efetivamente realizado, ou fornecê-la em desacordo com a legislação, acarretando supressão ou redução de tributo caracteriza a) crime contra a ordem tributária. b) infração administrativa disciplinar. c) crime contra a ordem econômica. d) contravenção penal. e) prevaricação. 15

16 32) ESAF - PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL - PGFN (2015) Um empresário foi denunciado em 2008 como incurso no crime do art. 2.º, inciso I, da Lei n /1990 (Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária) por declaração falsa feita à Receita Federal em A pena máxima cominada em abstrato para este crime é de 2 (dois) anos. O juiz de primeiro grau recebeu a denúncia. Todavia, enquadrou os fatos narrados no tipo do art. 1., inciso I, do mesmo diploma legal, cuja pena máxima é de 5 (cinco) anos e que trata da efetiva omissão de tributos. Sobre a conduta do juiz, pode-se afirmar que foi a) equivocada, pois deveria ter declarado extinta a punibilidade em virtude da ocorrência de prescrição ao invés de receber a denúncia. b) correta em virtude do princípio iura novit curia. c) equivocada, pois deveria ter alterado a capitulação jurídica apenas no momento da prolação da sentença. d) correta, pois os crimes do artigo 2.º são absorvidos pelos crimes do artigo 1.º da Lei n /1990. e) equivocada, pois contrária ao enunciado da Súmula Vinculante n. 24 do STF, segundo a qual o recebimento da denúncia depende do lançamento definitivo do tributo. 33) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJSE (2015) A conduta de quem exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente, configura um delito a) tributário. b) de excesso de exação. c) de concussão. d) de corrupção ativa. e) de corrupção passiva. 16

17 34) COMISSÃO EXAMINADORA - JUIZ FEDERAL - TRF 3 (2016) Relativamente ao concurso de crimes, pode-se afirmar: a) Não pode haver concurso material, ou formal, entre os crimes de cartel e corrupção ativa; b) Entre o crime tributário a falsidade documental intentada para sua prática, há concurso material; c) Entre o crime tributário a falsidade documental intentada para sua prática, há concurso formal; d) Em regra, o cartel afasta a corrupção. 35) CESPE - JUIZ ESTADUAL - TJAM (2016) Com relação ao direito penal econômico, assinale a opção correta. a) Para a configuração do crime de lavagem de capitais não se exige a existência de delito antecedente. b) Constitui crime contra as relações de consumo favorecer ou preferir, com ou sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores. c) Em se tratando dos crimes previstos na Lei n.º 8.137/1990, havendo quadrilha ou coautoria, deve ser reduzida de um sexto a um terço a pena do coautor ou partícipe que, em confissão espontânea, revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa. d) Ainda que se trate de crimes contra as relações de consumo, o consentimento do ofendido pode ser considerado excludente da tipicidade. e) Tanto pode ser doloso quanto culposo o crime de aumento de despesa com pessoal no último ano do mandato ou legislatura, prevista a mesma pena para ambos os casos. 36) FCC - PROCURADOR MUNICIPAL - PREFEITURA DE CAMPINAS (2016) A conduta de deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ao comprador de mercadoria constitui crime contra 17

18 a) as relações de consumo. b) a ordem econômica. c) o consumidor. d) a ordem tributária. e) a Administração pública direta. Gabarito 1) A 2) C 3) D 4) Errado 5) Certo 6) E 7) E 8) D 9) Errado 10) Certo 11) Errado 12) Certo 13) D 14) C 15) E 16) Certo 17) Errado 18) Errado 19) Errado 20) Errado 21) Errado 22) D 23) A 24) E 25) D 26) C 27) D 28) C 29) D 30) E 31) A 32) A 33) A 34) D 35) D 36) D 18

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