Os artigos 236, 237, 260 e 268 todos do CPC também são fundamentos para o meio de comunicação processual entre juízos.

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1 Prática Cível CPC/15 Professores: Rodolfo e Guilherme Hartman Cartas Aula 53 Resumo Introdução Após ter sido analisado os aspectos sobre comunicação processual, no que concerne às citações (somente para o demandado) e intimações (todos os sujeitos processuais) será tratado o tema sobre a comunicação feita através das cartas, que é o meio adequado de comunicação entre juízos (entre órgãos jurisdicionais). As normas fundamentam essa questão estão dispostas no tópico cooperação judiciária, seja no âmbito nacional nos artigos. 67 ao 69, do Código de Processo Civil ou na esfera internacional nos artigos 26 ao 41, do CPC, sendo este um ponto de confluência entre o direito processual e o direito internacional privado. Os artigos 236, 237, 260 e 268 todos do CPC também são fundamentos para o meio de comunicação processual entre juízos. Percebe-se que há um viés colaborativo entre os juízos, justamente para que se atenda o enunciado no artigo 6º do CPC, que é uma norma fundamental em que todos devem colaborar para a solução do litigio, inclusive os órgãos jurisdicionais entre si. Art. 6 o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Portanto, o meio para a colaboração entre os juízos será através das cartas de ordem, precatória, rogatória e arbitral, cada uma com suas peculiaridades a cada caso. Não se trata aqui das cartas postadas nos correios, como a chamada carta com aviso de recebimento. O artigo 237 preleciona as modalidades de cartas: Art Será expedida carta: I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do 2 o do art. 236; II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro; III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa; 1

2 IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. Carta de Ordem Inicialmente cumpre conceituar essa modalidade de carta, no qual se define no meio de comunicação entre juízos nacionais em que há hierarquia. Nesse sentido, está demonstrado nos artigos 236, 2º e 237, I, do ambos do CPC. Art o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede. EXEMPLO: Há a necessidade de produção de prova oral em sede recursal 1. Como não é comum a produção de prova pelo 2º grau de jurisdição, este poderá expedir uma carta de ordem à jurisdição de 1ª instância para que realize o respectivo ato. Insta salientar que a carta de ordem não poderá ser recusada pelo juízo hierarquicamente inferior. Carta Precatória Como segunda modalidade de carta de comunicação entre os juízos há a carta precatória, também conhecida como deprecata, que contém previsão no artigo 237, III, do CPC. É um meio de comunicação que ocorre entre juízos nacionais de hierarquia equivalentes, o que difere da carta de ordem em que existe uma subordinação hierárquica. Entende-se a carta precatória através da leitura do artigo 42 do CPC, pois dita que a competência deve ser exercida dentro dos limites territoriais da comarca. Logo, para que não se exceda a essa competência, expede-se a carta precatória para o juízo competente do referido território para que cumpra o ato requisitado. Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. EXEMPLO: Vara Cível do Rio de Janeiro somente poderá atuar no território do Rio de Janeiro (comarca ou seção judiciária quando for esfera federal). Outro exemplo, consta nos filmes antigos de faroeste em que há uma perseguição, mas quando o autor do crime atravessa a fronteira os policiais não podem mais persegui-lo, pois há outra jurisdição competente naquele território. O juízo deprecante, que é aquele que expede a carta precatória, irá enviá-la para o juízo deprecado, que consiste naquele que recebe a ordem de cumprimento da carta precatória. 1 É permitida a produção de prova oral em sede de recurso conforme expressa o artigo 938, 3º, do CPC. 2

3 ATENÇÃO: Se a citação for pelos correios será feita através de carta comum, pois a carta precatória é realizada pelo oficial de justiça. Pode ser, então, que seja uma hipótese de imprescindível necessidade de cumprimento da comunicação por esse auxiliar da justiça. Além do mais, o juízo deprecado (que irá cumprir a carta) está adstrito ao que esta requer, assim, se a carta requer a oitiva de uma testemunha que está naquela localidade, somente poderá o juízo deprecado realizar esse ato processual, isto é, agir nos limites de sua competência. Pela leitura do artigo 231, quando o demandado for citado por uma carta precatória, o prazo para contestar não correrá da juntada do mandado citatório aos autos da carta precatória, mas da comunicação ao juízo deprecante (que expediu a carta). Ainda, é permitida uma informação de cumprimento do mandado de forma imediata e da juntada desta aos autos de origem, iniciará o prazo para o demandado oferecer resposta. Diferente do que ocorre com a carta de ordem, a carta precatória poderá recusar o cumprimento desta, em virtude do que dispõe o artigo 267, do CPC, pois não há subordinação entre esses órgãos. Art O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando: I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais; II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia; III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade. Em tese, essa recusa ao cumprimento da carta precatória pelo juízo deprecado poderá ensejar em um conflito negativo de competência, na forma do artigo 66, II 2, do CPC. Uma característica importante a ser observada é o caráter itinerante das cartas precatórias, de acordo com o previsto no artigo 262, do CPC, ou seja, caso seja encaminhada a carta para um juízo incorreto, poderá este juízo que recebeu a carta enviá-la para o juízo competente, não sendo necessário que seja devolvido para o juízo deprecante sem cumprimento por um erro de conhecimento sobre a competência correta na localidade deprecada. Art A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. Carta Rogatória Já a carta rogatória é modalidade que envolve um meio de comunicação entre juízos nacional e estrangeiro, de acordo com o artigo 237, II, do CPC. 2 O professor citou o inciso III, mas quis dizer o inciso II do artigo 66, do CPC, pois é o inciso que trata sobre conflito de juízos incompetentes para a realização do ato de comunicação processual. 3

4 Embora envolva um juízo estrangeiro é possível que a carta rogatória seja utilizada para instrução, comunicação processual ou até mesmo execução. Importante atentar que a carta rogatória possui um caráter ativo e passivo, isto é, o Brasil poderá enviar (juízo rogante) a carta rogatória para que seja cumprida no estrangeiro (juízo rogado). Da mesma forma que de modo contrário, o Brasil poderá receber uma carta rogatória para cumpri-la no território nacional, todavia, é necessário que antes seja feita uma análise pelo STJ, conforme preleciona o artigo 105, I, i, da Constituição Federal. Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Exequatur possui o sentido de execute-se. Assim, o juízo estrangeiro envia uma carga rogatória para o Brasil que passará pela análise do STJ, no qual irá verificar se ofende a soberania nacional, foi devidamente traduzida, se foi enviada pelo órgão oficial, entre outros, após determinará o cumprimento pela Justiça Federal, conforme aduz o artigo 965, do CPC e no artigo 109, X, da Constituição Federal. CPC - Art O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional. CFRB- Art Aos juízes federais compete processar e julgar: X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; A utilização da carta rogatória para o cumprimento de uma execução de decisão estrangeira está previsto no artigo 962, do CPC. Art É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência. 1 o A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de medida de urgência dar-se-á por carta rogatória. Carta Arbitral A carta arbitral detém previsão legal no artigo 237, IV, do CPC. Arbitragem é o meio de solução de conflitos fora do Estado-Juiz, que não é compulsória, isto é, imprescindível o comum acordo entre as partes e que o direito seja disponível. 4

5 O artigo 22-C da Lei de arbitragem (Lei 9307/96) aborda que se existe um processo arbitral em andamento, e o arbitro (juiz arbitral) profere uma decisão interlocutória é fundamental que o seu cumprimento seja através do poder judiciário, tendo em vista que é o juiz togado que detém poderes para executar aquela decisão, o que ocorrerá através da carta arbitral. Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato solicitado pelo árbitro. (Incluído pela Lei nº , de 2015) (Vigência) Uma das vantagens da arbitragem é a confidencialidade, pois quando a carta arbitral é enviada ao juiz togado para cumpri-la será respeitada também no poder judiciário, em razão de o judiciário possuir caráter público, quando não for caso de segredo de justiça, de acordo com o artigo 189, IV, CPC. Art Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. 5

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