LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973
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- Sebastiana Camarinho Faria
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1 LEI Nº , DE 16/03/2015 / LEI N 5.869, DE 11/01/1973 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se Art O processo civil começa por inicia tiva da em lei. Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. Art. 4º Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportarse de acordo com a boafé. Art. 6º mérito justa e efetiva. Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuefetivo contraditório. Art. 8º Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: III à decisão prevista no art Art. 10. dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício
2 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode Art Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos: advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público. Art. 12. acórdão. 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. contrava na lista. 6º Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no 1º ou, conforme o caso, no 3º, o processo que: Art. 13. CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as siturevogada. Art. 15. deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. Art. 16. tribunais em todo o território nacional, conforme as dispo LIVRO II DA FUNÇÃO JURISDICIONAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Art todo o território brasileiro. Ao entrar em vigor, suas pendentes. Art. 1 A jurisdição civil, contenciosa e volun tária,
3 LEI Nº , DE 16/03/2015 / LEI N 5.869, DE 11/01/1973 Art. 17. e legitimidade. Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome co. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. Art. 19. O interesse do autor pode limitarse à declaração: II da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. TÍTULO II DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira I o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL Art. 3 Para propor ou contestar ação é neces sário ter interesse e legitimidade. Art. 6 Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, Art. 4 O interesse do autor pode limitarse à declaração Art. 4 Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando: I o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. derase domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira III a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira Art. 22. I de alimentos, quando: b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de III em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: mação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora III em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasi leira, com exclusão de qualquer outra: II proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do terri tório nacional.
4 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Art. 90. A ação intentada perante tribunal estranautoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. brasileira não impede a homologação de sentença judicial Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. CAPÍTULO II DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Seção I Art. 26. Disposições Gerais II a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça nifestada por via diplomática. 2º Não se exigirá a reciprocidade referida no 1º para homologação de sentença estrangeira. Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto: VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Seção II Do Auxílio Direto Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estran Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, Art
5 LEI Nº , DE 16/03/2015 / LEI N 5.869, DE 11/01/1973 III qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Art. 31. órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e recebidos Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à AdvocaciaGeral da União, Art. 34. passivo que demande prestação de atividade jurisdicional. Seção III Da Carta Rogatória Art. 35. Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 1º A defesa restringirseá à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial ciária brasileira. Seção IV Disposições Comuns às Seções Anteriores Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos anexos que o instruem Art. 39. pública. Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira darseá por meio de carta rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art Art. 41. da reciprocidade de tratamento. TÍTULO III DA COMPETÊNCIA INTERNA CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA Seção I Disposições Gerais Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas Art. 86. As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdi
6 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO Art. 43. registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irreocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão Art. 87. do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando supri mirem o órgão judiciário ou alterarem Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela normas previstas neste Código ou em legislação especial, Art. 45. nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades Art. 91. vados os casos expressos neste Código. II sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja foi proposta a ação. Art. 99. Parágrafo único. Correndo o processo que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo. qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas. remessa for excluído do processo. Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. encontrado. Art. 47. imóveis é competente o foro de situação da coisa. 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de de terras e de nunciação de obra nova. 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro a Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. 1 Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 2 Sendo incerto ou desconhecido o domi cílio do réu, ele será demandado onde for encon trado ou no foro do domicílio do autor. no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. cílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. Art. 95. imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade terras e nunciação de obra nova.
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Em virtude do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16.3.15, que entrará em vigor em 17.3.16, passará a vigorar as novas disposições sobre a Competência Internacional, conforme os artigos abaixo
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