Arbitragem. Arbitragem aplicada no Direito Imobiliário. Dra Carleane L. Souza

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1 Arbitragem Arbitragem aplicada no Direito Imobiliário Dra Carleane L. Souza

2 Arbitragem Introdução a Arbitragem

3 MEIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUTOCOMPOSITIVOS NEGOCIAÇÃO ARBITRAGEM HETEROCOMPOSITIVO PROCESSO ESTATAL MEIOS ADEQUADOS FACEBOOK: CARLEANE MEDIADORA DE CONFLITOS

4 Arbitragem é um método adequado, onde duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, dispõem que não necessariamente o processo estatal, tendo a possibilidade da escolha de um profissional, arbitro, com as qualificações necessária para melhor analisar o conflito estabelecido, podendo estabelecer inclusive as normas, desde que não contrariem a Ordem Pública. ( Carleane Lopes Souza).

5 Como se Institui a Arbitragem? Convenção de Arbitragem ( Gênero) Clausula Compromissória Compromisso Arbitral Clausula ou compromisso - espécie

6 Clausula Compromissória Compromisso Arbitral ANTES DEPOIS

7 Clausula Compromissória Cheia Vazia

8 Compromisso Arbitral Judicial Extrajudicial

9 Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros;

10 Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.

11 Tipos de Arbitragem Direito Equidade

12 Arbitragem e o Principio da não interferência. Clausula Arbitral Escalonada

13 Mediação Arbitragem Clausula Arbitral Escalonada

14 Uma das partes não deseja participar da mediação, deseja que seja instala a arbitragem. É possível? fundamente.

15 Clausula escalonada Arbitro pode suspender a arbitragem e encaminhar as partes a mediação, não havendo concordância de uma das partes, o arbitro poderá socorrer ao artigo 21 4º. Da lei de arbitragem.

16 Clausula escalonada Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade;

17 Clausula escalonada Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida.

18 Um contrato tem uma nulidade. Pergunta: Como fica a clausula compromissória?

19 Art. 8º A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória. Princípio da Autonomia da Clausula Compromissória

20 E NOS CONTRATOS DE ADESÃO?

21 Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato. 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.

22 Princípio do Contraditório Capítulo VI DO RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS

23 O princípio da irrecorribilidade da sentença arbitral Art. 18. O árbitro e juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.

24 Avanço Historico

25 Panorama da Arbitragem no Brasil Decreto /06/1867

26 Decreto 3.900/1867 Art. 3º O Juízo Arbitral só pode ser instituído mediante o compromisso das partes. Art. 6º O compromisso judicial pode ser feito na conciliação, ou durante a demanda, perante o juiz ou tribunal, onde ela pender, e por termo nos autos.

27 Decreto 3.900/1867 Em 1996, instituiu-se a Lei de Arbitragem Em 2001 o STF julgou Constitucional a Lei de Arbitragem

28 Supremo Tribunal Federal julga constitucional a Lei de Arbitragem (republicação)

29 Constitucionalidade da Lei de Arbitragem Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou (12/12) um recurso em processo de homologação de Sentença Estrangeira (SE 5206), considerando constitucional a Lei de Arbitragem (Lei 9307/96). A lei permite que as partes possam escolher um árbitro para solucionar litígios sobre direitos patrimoniais, sendo que o laudo arbitral resultante do acordo não precisa ser mais homologado por uma autoridade judicial.

30 Artigo nº 515 do Novo Código de Processo Civil. Títulos Executivos Judiciais

31 Art São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

32 PROCESSO ARBITRAL

33 Processo: Conceito do processo arbitral é o mesmo do processo judicial, portanto é meio e a finalidade é a solução do conflito de interesse. Processo é uma palavra com origem no latim procedere, que significa método, sistema, maneira de agir ou conjunto de medidas tomadas para atingir algum objetivo.

34 Características do processo arbitral Confidencialidade: o conteúdo da arbitragem fica circunscrito às partes, e não torna público se assim desejarem

35 Características do processo arbitral Art. 189.( CPC) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

36 Características do processo arbitral Especialização: o árbitro pode ser técnico altamente especializado no assunto que foi nomeado para solucionar.

37 Pressuposto processuais Existência de convenção de arbitragem.

38 Procedimento

39 b) Arbitro escolha artigo 13 c) Suspeição/ impedimentos do arbitro? É possível?

40 Limites do arbitro ; o arbitro não tem poder de coerção, quem tem poder é o juiz, auxilio do poder estatal, o arbitro solicita ao juiz e esse determina, concretiza o que foi determinado pelo arbitro.

41 Se o arbitro for irmão de uma das partes, poderá ser arbitro?

42 A x B = Arbitragem Parte B x A = Judicial

43 Reconvenção na Arbitragem?

44 Em regra não cabe reconvenção, salvo se estipulado no compromisso arbitral.

45 Todo pedido das partes deverão constar no compromisso arbitral.

46 Revelia?

47 Carta precatória arbitral Instituída /15

48 Carta Arbitral Art. 22-C. O arbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato solicitado pelo arbitro. (novo)

49 Carta Arbitral Art. 22-C. Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem. (novo)

50 Carta Arbitral Art São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória: 3o A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de sua aceitação da função.

51 Tutelas de Urgência na Arbitragem

52 Efetividade as decisões em decorrência do tempo devido à demora.

53 Tutelas Urgência ( Gênero) Duas Espécies Cautelar proteger o objeto da reclamação ( arresto - qualquer coisa; sequestro - bem especifico) Antecipada- antecipa-lo o direito alegado ( nome dos órgãos de proteção ao crédito)

54 Cautelar antecipadas e incidentais Fundamento fumus boni iuris e Periculum in mora Antecipada- incidente Fundamento No perigo da demora acrescido a verossimilhança do direito

55

56 Urgência antecipada em caráter antecedente (artigo 303, caput, CPC/2015). Nessa hipótese, concedida a tutela, caso a parte autora tenha optado pela petição simplificada, deverá aditála com a complementação dos fatos e fundamentos e a juntada de novos documentos, além de ratificar o pedido principal dentro do prazo mínimo de 15 dias.

57 A tutela de urgência cautelar têm caráter instrumental. Elas não recaem sobre o mérito em si, mas sobre os instrumentos que asseguram a efetividade do mérito e do processo. É o caso, por exemplo, REDECARD que confere à parte o direito de acesso a provas documentais necessárias à discussão de mérito que estejam em poder de terceiros.

58 A tutela de urgência cautelar também poderá ser conferida em caráter antecedente ou incidente. Caso seja deferida na modalidade antecedente, a parte autora também poderá lançar mão da petição simplificada (artigo 305, do CPC/2015), mas deverá aditá-la dentro de 30 dias, de modo a indicar o pedido principal (artigo 308, do CPC/2015).

59 Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência. (novo) Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão. (novo)

60 Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros *manter, modificar ou revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. (novo) Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros. (novo) *não cabe recurso.

61 CARTA ARBITRAL Art. 22-C. O arbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem. (novo)

62 Como funciona se o pedido for feita durante o curso do processo INCIDENTAL?

63 Se o arbitro conceder?

64 A outra parte será intimida para cumprir voluntariamente a decisão e, se ela não cumprir, o arbitro não pode impor sua decisão, nesse caso o que fazer?

65 A outra parte será intimida para cumprir voluntariamente a decisão, se ela não cumprir?

66 Saída Carta precatória arbitral, ao juiz togado que irá determina com força coercitiva( carta precatória arbitral devera seguir os requisitos).

67 Juiz recebe e manda cumprir, cabe recurso?

68 Agravo instrumento

69 Se o arbitro não aceitar o pedido da cautelar; qual recurso cabível?

70 Decisão do arbitro são irrecorrível, ou próprio arbitro altera ou nada a fazer.

71 Vale lembrar que o arbitro só poderá apreciar esse pedido se não tiver proibição na clausula arbitral ou no compromisso arbitral.

72 SENTENÇA E SUA IMPUGNAÇÃO

73 Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença e de seis meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. 1º Os árbitros poderão proferir sentenças parciais. (novo) 2º As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença final. (nova redação e alteração para 2.º o que antes estava previsto no parágrafo único)

74 Impugnação 2 tipos ; a) pedido de esclarecimento, art.30 b) nulidade da sentença arbitral

75 Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação a outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: (redação nova)

76 I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral; (Ex : um cálculo errado, ausência de palavras, erros de digitação, troca de nome etc) II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão.

77 Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as partes na forma do art. 29. (redação nova)

78 Art. 29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar copia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, ou, ainda,entregando-a diretamente a s partes, mediante recibo.

79 Notas importantes; ARBITRAGEM Caso a sentença não seja clara? Como resolver?

80 Notas importantes; ARBITRAGEM Pedido de esclarecimento= embargos de declaração, artigo 30 da lei de arbitragem.

81 Arbitro errar a sentença?

82 Qual erro para analisar? deixou de ver alguma coisa, o que fazer? se for erro de julgamento?

83 Ação de nulidade de sentença arbitral artigo 32 da lei de arbitragem

84 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: I - for nula a convenção de arbitragem (redação nova); (texto original) I - for nulo o compromisso; II - emanou de quem não podia ser árbitro;

85 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei; art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade; III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida. Paragrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.

86 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido a arbitragem; (REVOGADO) VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva;

87 Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

88 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, 2o, desta Lei.

89 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral: III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral.

90 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, 2o, desta Lei. Art º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.

91 Execução da Sentença Arbitral

92 Porque a execução se da no poder judiciário?

93 Porque necessita de medidas coercitivas, tais medidas só podem ser realizada pelo juiz togado.

94 Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.

95 Como se procede execução? CPC Juiz estatal, mas qual?

96 Qual o meio de defesa? Impugnação prazo 15 dias. Quais matérias que ele pode alegar? 525, cpc. 1 ao 7.

97 Impugnação, o que pode discutir? ( não pode ser qualquer matéria, artigo 525 cpc taxativo) 1) Falta ou nulidade de citação 2) Ilegitimidade de parte. ( Homônimo ) 3) Inexegibilidade do titulo / inexecutividade da obrigação 4) Penhora incorreta ou avaliação errônea. ( pode ser através do incidente processual )

98 Impugnação, o que pode discutir? ( não pode ser qualquer matéria, artigo 525 cpc taxativo) 5) Excesso da execução 6) Incompetente absoluta ou relativa do juízo. (escolheu o foro e arbitragem no mesmo contrato, é possível, quando eu precisar de uma tutela recorro ao foro de eleição, demais será decidido na arbitragem, logo não há incompatibilidade, há quem pensa contrario) 7) qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

99 Embargos a execução a sentença arbitral?

100 Não. Meios diferentes a depender do titulo que esta sendo executado, ex. nota promissória/cheque/contrato. Extrajudiciais defesa embargos a execução apenso, PI, processo de conhecimento/ custas/ PI/ advogado.( pode alegar qualquer matéria que ele entender conveniente)

101 Judicial meio de defesa é a impugnação, nos próprios autos.

102 Notas Tem sucumbência na execução?

103 Notas Sim, se não tiver cumprimento espontâneo.

104 Do Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

105 Notas Sentença estrangeira, não pode ser executada diretamente, deverá passar pelo STJ, antes era pelo STF. STJ vai mandar a parte contraria se manifestar, se nada dizer ele homologa, analisando ordem publica, se a parte contraria se manifestar ele vai analisar no mérito, se ele não homologar? Não pode ser executada.

106 Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no Brasil de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente de acordo com os termos desta Lei. Paragrafo único. Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido proferida fora do territo rio nacional.

107 Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, a homologação do Superior Tribunal de Justiça.

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