CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M2 D1 - O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO I

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M2 D1 - O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO I GUIA DE ESTUDO DA PARTE III AS DOENÇAS DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS PROFESSOR AUTOR: JOSEVAN URSINE FUDOLI PROFESSOR TELEPRESENCIAL: DRª NARAY PAULINO COORDENADOR DE CONTEÚDO: JOSEVAN URSINE FUDOLI DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA C. SALGADO SETEMBRO/2011

2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO I - PARTE III DOENÇAS DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISIONAIS Prezado aluno, prezada aluna, Este texto apresenta a conclusão disciplina M2 D1. A dinâmica da metodologia telepresencial não se altera. Recomendamos, pois, que você se organize para aproveitar bem as oportunidades de estudo e responder à Lista de Exercícios no prazo combinado 15 dias após a respectiva postagem na Área do Aluno. EMENTA DA PARTE III -- DOENÇAS DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS 1. Conceituação e importância da medicina do trabalho: atribuições e relação com a engenharia de segurança do trabalho. 2. Doenças do trabalho e doenças profissionais. 3. Relação entre agentes ambientais e doenças do trabalho. 4. Influência das doenças do trabalho na produtividade e no bem estar do trabalhador 5. Estudo das doenças do trabalho: causas (físicas, químicas, biológicas), doenças na indústria e no meio rural. 6. Aspectos epidemiológicos. 7. Insalubridade por agentes biológicos. OBJETIVOS DA PARTE III Depois de completar o estudo desta disciplina, nossa expectativa é de que você se mostre capaz de: 1. Conceituar doença profissional e doença do trabalho. 2. Identificar os principais tipos de doenças do trabalho e doenças profissionais. 3. Descrever a gênese das doenças do trabalho. 4. Identificar as causas das doenças do trabalho 5. Descrever os aspectos epidemiológicos que geram doenças do trabalho 6. Explicar a importância de se avaliarem as causas das doenças do trabalho. 7. Identificar medidas preventivas para evitar ou reduzir as patologias. 8. Descrever a utilização do trabalho em equipe no SESMT. 9. Identificar os principais impactos das doenças do trabalho nas pessoas, nas empresas e na sociedade. 10. Descrever a interface da Engenharia de Segurança com a Medicina do Trabalho.

3 PONTOS IMPORTANTES DO CALENDÁRIO DA DISCIPLINA O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO 1. Aula de 30 de agosto de 2011: Promoção à Saúde dos Trabalhadores 2. Aula de 06 de setembro de 2011: A interface da Medicina do Trabalho com as Normas Regulamentadoras 3. Aula de 13 de setembro de 2011: Doenças do trabalho disciplina. Confira, no quadro a seguir, as datas dos compromissos implicados nesta Guia de Estudo Texto Complementar de Leitura Obrigatória N o Lista de Exercício Data Postagem Data Final Resposta Política Nacional de Segurança e Saúde do Parte I Trabalhador (em fase de discussão) de ago 14 set 23h59 _portaria_interministerial_800.pdf Política Nacional de Segurança e Saúde do Parte II Trabalhador (em fase de discussão) de set 26 set 23h59 _portaria_interministerial_800.pdf PERES, Cláudio Cesar. Ações coletivas para Parte III prevenção de LER/DORT de set 28 set 23h59 etivas.pdf Prova: 13 de dezembro de 2011

4 1. CONCEITUAÇÃO E IMPORTÂNCIA DA MEDICINA DO TRABALHO: ATRIBUIÇÕES E RELAÇÃO COM A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO. A legislação de saúde e segurança abrange ações diretamente ligadas à Medicina do Trabalho e à Engenharia de Segurança, além de outras áreas de interface, como a Ergonomia, a Higiene do Trabalho, a Psicologia do Trabalho, entre outras. As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho são muito rigorosas em relação à prevenção dos acidentes e das doenças do trabalho, embora as estatísticas apresentem resultados não desejados, com tendência de elevação. A última estatística brasileira de acidentes (2009) aponta o número elevado de acidentes, assim distribuídos: acidentes com CAT registrada; acidentes típicos: ; acidentes de trajeto: ; doenças do trabalho: ; acidentes sem CAT registrada: As Normas Regulamentadoras, como o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) e o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) definem o que deve ser feito para que as empresas previnam os riscos. Cumprir a lei é importante para garantir a integridade física o bem-estar mental dos trabalhadores. Cabe aos Engenheiros de Segurança e aos Médicos do Trabalho um papel fundamental nesse processo, observando os aspectos técnicos e orientando a formulação das políticas de segurança e saúde e sua integração às demais ferramentas da empresa, para a consecução dos objetivos e metas estabelecidos, em busca da produtividade e da melhoria contínua. A elaboração do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), que pode ser feita por Engenheiro de Segurança ou por Médico do Trabalho, entre outros profissionais, levanta os riscos relacionados ao trabalho de cada posto de serviço e realiza avaliações quantitativas e qualitativas para as medidas de proteção dos trabalhadores. Com base nesse levantamento, a empresa irá elaborar o PCMSO, de competência exclusiva do Médico do Trabalho, que estabelece os meios para exame clinico e psicológico dos empregados, com acompanhamento periódico ao longo do pacto laboral, ficando a empresa responsável por tomar as providências cabíveis no sentido da preservar e manter a saúde ocupacional de seus trabalhadores. As equipes de saúde ocupacional e de engenharia de segurança sempre desempenham suas tarefas em conjunto, em prol da proteção aos trabalhadores,

5 seja na análise e investigação de acidentes, nas inspeções de áreas e postos de trabalho, nas reuniões do SESMT (Serviços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho), nas reuniões da CIPA, nas tomadas de decisão de ações integradas de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Responsabilidade Social, nas auditorias comportamentais, na certificação das normas ISO, nos levantamentos ambientais e no treinamento e qualificação profissional, entre outras participações.

6 2. DOENÇAS DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS. As doenças do trabalho e as doenças profissionais são consideradas como acidentes do trabalho, de acordo com o artigo 20 da Lei 8.231/91, de acordo com o Art. 20 da Lei nº 8.213/91, a seguir transcrito. Nas Palavras da Lei... Art Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. A doença profissional é aquela própria de uma determinada atividade ou profissão, também chamada de doença profissional típica, tecnopatia ou ergopatia. O exercício dessa determinada atividade ou profissão pode produzir ou desencadear certas patologias, tendo sido identificado nexo causal da doença com a atividade. Resumidamente, pode-se afirmar que a doença profissional é típica de determinada atividade ou profissão, como, por exemplo: o soldador que fica exposto a fumos metálicos de soldagem; o trabalhador que fica exposto a poeira de algodão, podendo contrair a bissinose; o trabalhador que fica exposto a poeira de sílica, podendo contrair a silicose. Já a doença do trabalho, também conhecida como mesopatia ou doença profissional atípica, embora tenha origem na atividade laboral, não deriva, necessariamente, de uma atividade ou profissão específica, podendo acometer qualquer trabalhador que ficar exposto a agentes agressivos existentes no ambiente de trabalho. A relação das doenças profissionais e do trabalho, mencionadas no art. 20 da Lei nº 8.213/91 está inserida no Anexo II do Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/1999) e trata dos agentes patogênicos (químicos, físicos e biológicos) causadores de doenças profissionais ou do trabalho, conforme mostram as tabelas a seguir.

7 ANEXO II Agentes patogênicos causadores de doenças profissionais ou do trabalho, conforme previsto no art. 20 da Lei nº 8.213, de 1991 (com a redação dada pelo Decreto nº de 12 de fevereiro de DOU de 12/2/2007 AGENTES PATOGÊNICOS TRABALHOS QUE CONTÊM O RISCO QUÍMICOS I. ARSÊNIO E SEUS COMPOS- TOS ARSENICAIS II. ASBESTO OU AMIANTO III. BENZENO OU SEUS HOMÓ- LOGOS TÓXICOS IV. BERÍLIO E SEUS COMPOS- TOS TÓXICOS 1. metalurgia de minérios arsenicais e indústria eletrônica; 2. extração do arsênio e preparação de seus compostos; 3. fabricação, preparação e emprego de tintas, lacas (gás arsina), inseticidas, parasiticidas e raticidas; 4.processos industriais em que haja desprendimento de hidrogênio arseniado; 5. preparação e conservação de peles e plumas (empalhamento de animais) e conservação da madeira; 6. agentes na produção de vidro, ligas de chumbo, medicamentos e semi-condutores. 1. extração de rochas amiantíferas, furação, corte, desmonte, trituração, peneiramento e manipulação; 2. despejos do material proveniente da extração, trituração; 3. mistura, cardagem, fiação e tecelagam de amianto; 4. fabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e produtos de fibrocimento; 5. qualquer colocação ou demolição de produtos de amianto que produza partículas atmosféricas de amianto. Fabricação e emprego do benzeno, seus homólogos ou seus derivados aminados e nitrosos: 1. instalações petroquímicas onde se produzir benzeno; 2. indústria química ou de laboratório; 3. produção de cola sintética; 4. usuários de cola sintética na fabricação de cal-çados, artigos de couro ou borracha e móveis; 5. produção de tintas; 6. impressores (especialmente na fotogravura); 7. pintura a pistola; 8. soldagem. 1. extração, trituração e tratamento de berílio; 2. fabricação e fundição de ligas e compostos; 3. utilização na indústria aeroespacial e manufatura de instrumentos de precisão e ordenadores; ferramentas cortantes que não produzam faíscas para a indústria petrolífera; 4.fabricação de tubos fluorescentes, de ampolas de raios X, de eletrodos de aspiradores, catodos de queimadores e moderadores de reatores nucleares; 5.fabricação de cadinhos, vidros especiais e de porcelana para isolantes térmicos.

8 V. BROMO Fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico. VI. CÁDMIO OU SEUS COM- POSTOS VII. CARBONETOS METÁLI- COS DE TUNGSTÊNIO SINTE- RIZADOS VIII. CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS IX. CLORO X. CROMO OU SEUS COM- POSTOS TÓXICOS 1. extração, tratamento, preparação e fundição de ligas metálicas; 2. fabricação de compostos de cádmio para soldagem; 3. soldagem; 4. utilização em revestimentos metálicos (galvanização), como pigmentos e estabilizadores em plásticos, nos acumuladores de níquel-cádmio e soldagem de prata. Produção de carbonetos sinterizados (mistura, pulverização, modelado, aquecimento em forno, ajuste, pulverização de precisão), na fabricação de ferramentas e de componentes para máquinas e no afiamento das ferramentas. Trabalhadores situados nas proximidades e dentro da mesma oficina. 1. extração de minérios, metalurgia e refinação do chumbo; 2. fabricação de acumuladores e baterias (placas); 3. fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbotetrametila; 4. fabricação e aplicação de tintas, esmaltes e vernizes a base de compostos de chumbo; 5. fundição e laminação de chumbo, de bronze, etc; 6. fabricação ou manipulação de ligas e compostos de Sb 7. fabricação de objetos e artefatos de chumbo, inclusive munições; 8. vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo; 9. soldagem; 10. indústria de impressão; 11. fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado; 12. sucata, ferro-velho; 13. fabricação de pérolas artificiais; 14. olaria; 15. fabricação de fósforos. Fabricação e emprego de cloro e ácido clorídrico. 1. fabricação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos e ligas de ferrocromo; 2. cromagem eletrolítica de metais (galvanoplastia); 3. curtição e outros trabalhos com o couro; 4. pintura a pistola com pigmentos de compostos de cromo, polimento de móveis; 5. manipulação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos; 6. soldagem de aço inoxidável; 7. fabricação de cimento e trabalhos da construção civil; 8. impressão e técnica fotográfica.

9 XI - FLÚOR OU SEUS COM- POSTOS TÓXICOS XII. FÓSFORO OU SEUS COM- POSTOS TÓXICOS XIII. HIDROCARBONETOS ALI- FÁTICOS OU AROMÁTICOS (seus derivados halogenados tóxicos) - Cloreto de metila - Cloreto de metileno - Clorofórmio - Tetracloreto de carbono - Cloreto de etila Dicloroetano Tricloroetano Tricloroetano - Tetracloroetano - Tricloroetileno - Tetracloroetileno - Cloreto de vinila - Brometo de metila - Brometo de etila Dibromoetano - Clorobenzeno - Diclorobenzeno XIV. IODO 1. fabricação e emprego de flúor e de ácido fluorídrico; 2. siderurgia (como fundentes); 3. fabricação de ladrilhos, telhas, cerâmica, cimento, vidro, esmalte, fibra de vidro, fertilizantes fosfatados; 4. produção de gasolina (como catalisador alquilante); 5. soldagem elétrica; 6. galvanoplastia; 7. calefação de superfícies; 8. sistema de combustível para foguetes 1. extração e preparação do fósforo branco e de seus compostos; 2. fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes, praguicidas); 3. fabricação de projéteis incendiários, explosivos e gases asfixiantes à base de fósforo branco; 4. fabricação de ligas de bronze; 5. borrifadores, trabalhadores agrícolas e responsáveis pelo armazenamento, transporte e distribuição dos praguicidas organofosforados. Síntese química (metilação), refrigerante, agente especial para extrações. Solvente (azeites, graxas, ceras, acetato de celulose), desengordurante, removedor de pinturas. Solvente (lacas), agente de extração. Síntese química, extintores de incêndio. Síntese química, anestésico local (refrigeração). Síntese química, solvente (resinas, borracha, asfalto, pinturas), desengraxante. Agente desengraxante para limpeza de metais e limpeza a seco. Solvente. Solvente. Desengraxante, agente de limpeza a seco e de extração, sínteses químicas. Desengraxante, agente de limpeza a seco e de extração, sínteses químicas. Intermediário na fabricação de cloreto de polivinila. Inseticida em fumigação (cereais), sínteses químicas. Sínteses químicas, agente especial de extração. Inseticida em fumigação (solos), extintor de incêndios, solvente (celulóide, graxas, azeite, ceras). Sínteses químicas, solvente. Sínteses químicas, solvente. Fabricação e emprego do iodo.

10 XV. MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS XVI. MERCÚRIO E SEUS COM- POSTOS TÓXICOS XVII. SUBSTÂNCIAS ASFIXIAN TES 1. Monóxido de carbono 2. Cianeto de hidrogênio ou seus derivados tóxicos 3. Sulfeto de hidrogênio (Ácido sulfídrico) 1. extração, tratamento e trituração de pirolusita (dióxido de manganês); 2. fabricação de ligas e compostos do manganês; 3. siderurgia; 4. fabricação de pilhas secas e acumuladores; 5. preparação de permanganato de potássio e fabricação de corantes; 6. fabricação de vidros especiais e cerâmica; 7. soldagem com eletrodos contendo manganês; 8. fabricação de tintas e fertilizantes; 9. curtimento de couro. 1. extração e fabricação do mineral de mercúrio e de seus compostos; 2. fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio; 3. fabricação de tintas; 4. fabricação de solda; 5. fabricação de aparelhos: barômetros, manômetros, termômetros, interruptores, lâmpadas, válvulas eletrônicas, ampolas de raio X, retificadores; 6. amalgamação de zinco para fabricação de eletrodos, pilhas e acumuladores; 7. douração e estanhagem de espelhos; 8. empalhamento de animais com sais de mercúrio; 9. recuperação de mercúrio por destilação de resíduos industriais; 10. tratamento a quente de amálgamas de ouro e prata para recuperação desses metais; 11. secretagem de pêlos, crinas e plumas, e feltragem à base de compostos de mercúrio; 12. fungicida no tratamento de sementes e brilhos vegetais e na proteção da madeira. Produção e distribuição de gás obtido de combustíveis sólidos (gaseificação do carvão); mecânica de motores, principalmente movidos a gasolina, em recintos semifechados; soldagem acetilênica e a arco; caldeiras, indústria química; siderurgia, fundição, mineração de subsolo; uso de explosivos; controle de incêndios; controle de tráfego; construção de túneis; cervejarias. Operações de fumigação de inseticidas, síntese de produtos químicos orgânicos; eletrogalvanoplastia; extração de ouro e prata; produção de aço e de plásticos (especialmente o acrilonitrilo-estireno); siderurgia (fornos de coque). Estações de tratamento de águas residuais; mineração; metalurgia; trabalhos em silos; processamento de açúcar da beterraba; curtumes e matadouros; produção de viscose e celofane; indústria química (produção de ácido sulfúrico, sais de bário); construção de túneis; perfuração de poços petrolíferos e gás; carbonização do carvão a baixa temperatura; litografia e fotogravura.

11 XVIII. SÍLICA LIVRE (Óxido de silício - Si O2) XIX. SULFETO DE CARBONO OU DISSULFETO DE CARBONO XX. ALCATRÃO, BREU, BETU- ME, HULHA MINERAL, PARAFI- NA E PRODUTOS OU RESÍ- DUOS DESSAS SUBSTÂN- CIAS, CAUSADORES DE EPI- TELIOMAS PRIMITIVOS DA PELE 1. extração de minérios (trabalhos no subsolo e a céu aberto); 2. decapagem, limpeza de metais, foscamento de vidros com jatos de areia, e outras atividades em que se usa areia como abrasivo; 3. fabricação de material refratário para fornos, chaminés e cadinhos, recuperação de resíduos; 4. fabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para polimento de metais; 5. moagem e manipulação de sílica na indústria de vidros e porcelanas; 7. trabalho em pedreiras; 8. trabalho em construção de túneis; 9. desbastes e polimento de pedras. 1. fabricação de sulfeto de carbono; 2. indústria da viscose, raiom (seda artificial); 3. fabricação e emprego de solventes, inseticidas,parasiticidas e herbicidas; 4. fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, tetracloreto de carbono, têxteis, tubos eletrônicos a vácuo, gorduras; 5. limpeza a seco; galvanização; fumigação de grãos; 6. processamento de azeite, enxofre, bromo, cera, graxa e iodo Processos e operações industriais ou não, em que sejam utilizados alcatrão, breu, betume, hulha mineral, parafina e produtos ou resíduos dessas substâncias. FÍSICOS XXI. RUÍDO E AFECÇÃO AUDITIVA XXII. VIBRAÇÕES (Afecções dos músculos, tendões, ossos, articulações, vasos sangüíneos periféricos ou dos nervos periféricos) XXIII - AR COMPRIMIDO Mineração, construção de túneis, exploração de pedreiras (detonação, perfuração); engenharia pesada (fundição de ferro, prensa de forja); trabalho com máquinas que funcionam com potentes motores a combustão; utilização de máquinas têxteis; testes de reatores de aviões. Indústria metalúrgica, construção naval e automobilística; mineração; agricultura (motosserras); instrumentos pneumáticos; ferramentas vibratórias, elétricas e manuais; condução de caminhões e ônibus. 1. trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas e em tubulões pneumáticos; 2. operações com uso de escafandro; 3. operações de mergulho; 4. trabalho com ar comprimido em túneis pressurizados.

12 XXIV RADIAÇÕES IONIZANTES 1. extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, isolamento e preparo para distribuição), como o urânio; 2. operação com reatores nucleares ou com fontes de nêutrons ou de outras radiações corpusculares; 3. trabalhos executados com exposições a raios X, rádio e substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos; 4. fabricação e manipulação de produtos químicos e farmacêuticos radioativos (urânio, radônio, mesotório, tório X, césio 137 e outros); 5. fabricação e aplicação de produtos luminescentes radíferos; 6. pesquisas e estudos dos raios X e substâncias radioativas em laboratórios. BIOLÓGICOS XXV. MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIO- SOS VIVOS E SEUS PRO- DUTOS TÓXICOS 1. Mycobacterium; vírus hospedados por artrópodes; cocciclióides; fungos; histoplasma; leptospira; ricketsia; bacilo (carbúnculo, tétano); ancilóstomo; tripanossoma; pasteurella. 2. Ancilóstomo; histoplasma; cocciclióides; leptospira; bacilo; sepse. 3. Mycobacterium; brucellas; estreptococo (erisipela); fungo; ricketsia; pasteurella. 4. Fungos; bactérias; mixovírus (doença de Newcastle). 5. Bacilo (carbúnculo) e pasteurella. 6. Bactérias; mycobacteria; brucella; fungos; leptospira; vírus; mixovírus; ricketsia; pasteurella. 7. Mycobacteria, vírus; outros organismos responsáveis por doenças transmissíveis. 8. Fungos (micose cutânea). Agricultura; pecuária; silvicultura; caça (inclusive a caça com armadilhas); veterinária; curtume. Construção; escavação de terra; esgoto; canal de irrigação; mineração. Manipulação e embalagem de carne e pescado. Manipulação de aves confinadas e pássaros. Trabalho com pêlo, pele ou lã. Veterinária. Hospital; laboratórios e outros ambientes envolvidos no tratamento de doenças transmissíveis. Trabalhos em condições de temperatura elevada e umidade (cozinhas; ginásios; piscinas; etc.). POEIRAS ORGÂNICAS XXVI. ALGODÃO, LINHO, CÂ- NHAMO, SISAL XXVII. AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS OU BIOLÓGICOS, QUE AFETAM A PELE, NÃO CONSIDERADOS EM OUTRAS RUBRICAS. Trabalhadores nas diversas operações com poeiras provenientes desses produtos. Trabalhadores mais expostos: agrícolas; da construção civil em geral; da indústria química; de eletrogalvanoplastia; de tinturaria; da indústria de plásticos reforçados com fibra de vidro; da pintura; dos serviços de engenharia (óleo de corte ou lubrificante); dos serviços de saúde (medicamentos, anestésicos locais, desinfetantes); do tratamento de gado; dos açougues

13 Ainda no Anexo II do Decreto 3.048/1999, consta a Lista B, intitulada As doenças e respectivos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional. Nela se definem grupos de risco, nos quais se identificam os agentes etiológicos ou fatores que causam as diversas doenças do trabalho, em suas variadas formas. As doenças do trabalho e seus grupos de risco da Lista B do Anexo II são as apresentados abaixo: CID-10) Doenças infecciosas e parasitárias relacionadas com o trabalho (grupo i da 1. neoplasias (tumores) relacionados com o trabalho Grupo ii da CID -10); 2. doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos relacionadas com o trabalho (grupo iii da CID -10); 3. doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas relacionadas com o trabalho (grupo iv da CID -10); 4. transtornos mentais e do comportamento relacionados com o trabalho (grupo v da CID -10); 5. doenças do sistema nervoso relacionadas com o trabalho (grupo vi da CID -10); 6. doenças do olho e anexos relacionadas com o trabalho (grupo vii da CID -10); 7. doenças do ouvido relacionadas com o trabalho (grupo viii da CID -10; 8. doenças do sistema circulatório relacionadas com o trabalho (grupo ix da CID -10; 9. doenças do sistema respiratório relacionadas com o trabalho (grupo x da CID -10; 10. doenças da pele e do tecido subcutâneo relacionadas com o trabalho (grupo xii da CID -10; 11. doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, relacionadas com o trabalho (grupo xiii da CID -10); 12. doenças do sistema geniturinário relacionadas com o trabalho (grupo xiv da CID - 10; 13. traumatismos, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas, relacionados com o trabalho (grupo xix da CID -10. Exemplo da utilização da Lista B : LISTA B - DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO DOENÇAS I - Tuberculose (A15-A19.-) (Grupo I da CID-10) AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Exposição ocupacional ao Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch) ou Mycobacterium bovis, em atividades em laboratórios de biologia, e atividades realizadas por pessoal de saúde, que propiciam contato direto com produtos contaminados ou com doentes cujos exames bacteriológicos são positivos (Z57.8) (Quadro XXV) Hipersuscetibilidade do trabalhador exposto a poeiras de sílica (Sílico-tuberculose) (J65.-)

14 Finalmente, na Lista C, são indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico -- na forma do 3 o do art. 337 do Decreto nº 6.957, de 09 de setembro de , entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns. Para conhecer a lista C completa, acesse o site: Exemplo de aplicação da Tabela C : INTERVALO CID-10 A15-A19 CNAE Saiba Mais! CID = Código Internacional de Doenças CNAE = Classificação Nacional de Atividades Econômicas Desde a primeira lei acidentária, de 1919, as doenças ocorridas em decorrência do trabalho do empregado são classificadas como acidente do trabalho, mantendo-se a confirmação de doenças do trabalho, em É oportuno destacar que os conceitos de acidente e enfermidade se aproximam, sendo que o acidente (que causa um dano físico) é uma ocorrência que provoca lesão, enquanto a enfermidade profissional é um estado patológico ou mórbido, ou seja, é uma perturbação da saúde do trabalhador. Enquanto o acidente é um fato súbito e provoca lesão, a doença ocupacional normalmente vai se instalando paulatinamente no organismo humano, podendo se agravar em qualquer tempo. Na prática, é comum usar a expressão doenças ocupacionais para abranger as doenças relacionadas com o trabalho, englobando as doenças profissionais e do trabalho que sejam causadas pela exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, mecânicos e a outros agentes nascidos das tecnologias de informática, de telemarketing e de produção em série.

15 3. RELAÇÃO ENTRE AGENTES AMBIENTAIS E DOENÇAS DO TRABALHO. As bases técnicas e científicas para o controle dos fatores de risco e a melhoria das condições de trabalho devem ser desenvolvidas pela equipe interdisciplinar da área de saúde e segurança, visando à eliminação ou à redução da exposição às condições de risco. Os programas de segurança já citados (PPRA, PCMAT, PCMSO, PGR, entre outros) devem ser elaborados e implementados com o comprometimento e a aceitação dos vários níveis hierárquicos da organização. O controle das condições de risco para a saúde e a melhoria dos ambientes para evitar as doenças do trabalho, envolve as seguintes etapas: política de saúde e segurança do trabalho aprovada pelo gerente maior da organização; diagnósticos dos acidentes, incidentes e doenças do trabalho; identificação das condições de risco existentes na empresa; caracterização da exposição e quantificação das condições de risco; adoção das medidas de controle das condições de risco analisadas; implementação e avaliação das medidas adotadas. Os riscos relacionados ao trabalho derivam das atividades intrínsecas e extrínsecas dos trabalhadores, dos agentes de risco ocupacionais, da interação dos trabalhadores com as máquinas e equipamentos, do comportamento humano e do uso das proteções (coletivas e individuais) Atividades intrínsecas ou extrínsecas dos trabalhadores Atividades intrínsecas dos trabalhadores são aquelas em que as atividades a executar e os riscos do trabalho estão sob controle dos trabalhadores qualificados e treinados, que devem fazer uso das normas de segurança e proteção coletiva ou individual. Ou seja, o grau de segurança para executar as tarefas depende apenas do trabalhador. É esse, por exemplo, o caso de um soldador. Atividades extrínsecas dos trabalhadores são aquelas em que o trabalhador, mesmo qualificado, não depende apenas de si mesmo para assegurar a prevenção à saúde, na execução de suas tarefas. Essa situação se aplica quando os trabalhadores atuam em área de risco, na qual é obrigatória a emissão de uma Permissão Escrita de Trabalho. O mesmo soldador, citado acima, necessita conhecer o risco da área em que vai trabalhar para evitar eventual agressão a sua saúde.

16 3.2. Riscos ambientais Os riscos ambientais resultam de agentes físicos, químicos e biológicos. Os agentes físicos são as diversas formas de energia às quais os trabalhadores possam ficar expostos, tais como: radiações ionizantes, ruído, vibração, temperaturas extremas e radiações não ionizantes. Os agentes químicos dizem respeito às substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória ou em contato com a pele, tais como: poeira, fumos metálicos, névoas, neblinas, gases e vapores. Os agentes biológicos compreendem bactérias, vírus, fungos, resíduos urbanos, limpeza de esgoto Outras situações de risco Os riscos pela interação dos trabalhadores com as máquinas e equipamentos são aqueles decorrentes da operação, inspeção e manutenção de instalações, ferramentas, equipamentos e máquinas. Os riscos derivados das falhas humanas comportamentais podem decorrer de ações ou omissões. A questão da falha humana, entendido como qualquer ação ou falta de ação que exceda as tolerâncias definidas pelo sistema com o qual o ser humano interage, necessita ser melhor compreendida e trabalhada pela cadeia gerencial, para que as tarefas executadas não ultrapassem os limites de aceitabilidade. As falhas humanas são fortemente relacionadas a falhas de gestão, tais como: o Procedimentos inexistentes, desatualizados ou deficientes o Instrumentação inadequada ou inoperante o Conhecimento insuficiente o Prioridades conflitantes o Sinalização inadequada o Discrepâncias entre política e prática o Ferramentas inadequadas o Comunicação deficiente o Layout inadequado o Situações antiergonômicas de projeto A análise das condições de risco no trabalho envolve um conjunto de procedimentos que visam a definir a existência ou não de não conformidades à saúde dos trabalhadores. Em caso afirmativo, deve-se identificar o risco, verificar os fatores ou situações com potencial de dano, definir a magnitude do risco e tomar medidas de controle para reduzir, neutralizar ou eliminar o risco.

17 4. INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS DO TRABALHO NA PRODUTIVIDADE E BEM ESTAR DO TRABALHADOR Os acidentes de trabalho e as doenças do trabalho provocam angústia, medo e desconfiança nos acidentados, devido ao sentimento de menor valia e à possibilidade de demissão, na primeira oportunidade. Resultam ainda em queda no moral da empresa e de seus trabalhadores, além de afetarem a produtividade, os índices de desempenho de segurança, além de gerarem custos diretos e indiretos. Em alguns casos, existe até a prática combinada, entre o sindicato da categoria dos empregados e as empresas, de trabalhar a questão do acidente e da doença do trabalho de uma maneira que reduza os temores do afastado e dos trabalhadores, de modo a manter a empresa funcionamento com qualidade, produtividade e segurança. Durante o trabalho, em qualquer ramo da atividade econômica, por não serem cumpridas as normas de saúde e segurança, podem ocorrer patologias de várias espécies, atingindo os trabalhadores durante suas atividades. Segue uma relação das patologias mais comuns Patologias causadas por agentes biológicos Leptospirose A leptospirose é uma zoonose, cujo principal reservatório são os roedores, principalmente os domésticos. Atuam como portadores os bovinos, ovinos e caprinos. A transmissão é realizada pelo contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais portadores, mais raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgão e urina destes animais. A leptospirose relacionada ao trabalho tem sido descrita em trabalhadores que exercem atividades em contato direto com águas contaminadas ou em locais com dejetos de animais portadores de germes, como nos trabalhos dentro de minas, túneis, galerias e esgoto ou em cursos d água e solos empapados. Além disso, ocorre em trabalhadores que têm contato com roedores e com animais domésticos; ou que atuam na preparação de alimentos de origem animal (carnes, de peixes, laticínios) e em outras atividades assemelhadas Patologias causadas por agentes físicos e químicos Dermatites de contato ocupacionais De acordo com (ALI, 1994), dermatite de contato é toda reação inflamatória produzida no tegumento por agentes externos de natureza física e química. As

18 denominações dermatite e eczema são, com frequência, usadas como sinônimos. As dermatites de contato apresentam quadro clínico característico. As formas agudas e subagudas mostram acentuados eritema, edema e vesiculação, acompanhadas muitas vezes de intenso prurido. As dermatites de contato classificam-se em quatro grupos: a. dermatite de contato por irritação; b. dermatite de contato alérgica; c. dermatite de contato fototóxica; d. dermatite de contato fotoalérgica. Cerca de 70% das dermatites de contato ocupacionais são produzidas por irritantes. Os principais produtos irritantes são: Ácidos A gravidade da lesão irá depender da concentração do ácido e do tempo de exposição na pele. Tipos de ácidos: clorídrico, crômico, fluorídrico, cítrico e sulfúrico. Álcalis - A gravidade da lesão irá depender da concentração do álcali e do tempo de exposição na pele. Tipos de álcalis: cimento, endurecedores de resinas (aminas), hidróxido de amônio, potássio, sódio e cálcio. Fluidos de corte São geralmente alcalinos, com o PH em torno de 9-10,5 e contêm ainda bactericidas (irritantes e sensibilizantes). Solventes São exemplos desse tipo o thinner e solventes clorados e aromáticos. Derivados de petróleo produtos tais como a gasolina e o querosene, entre outros Hipoacusia ototóxica Hipoacusia ototóxica ou perda da audição ototóxica é a perda auditiva, do tipo neurossensorial, induzida por substâncias químicas de origem endógena ou exógena. É frequente que o efeito ototóxico alcance, também, o equilíbrio. Os fatores de risco de natureza ocupacional conhecidos são as substâncias químicas de origem ocupacional, o fumo e o álcool. Listam-se, entre as muitas substâncias químicas ototóxicas a que se expõem os trabalhadores em seus ambientes de trabalho, as seguintes: arsênio e seus compostos; monóxido de carbono; aldeído fórmico; organofosforados;

19 chumbo e seus compostos; sulfeto de carbono; estireno; tolueno; etileno glicol; tricloroetileno; gás sulfídrico (H2S); trinitrotoluol; mercúrio e seus compostos; xileno. Os sintomas da lesão tóxica da audição e do aparelho do equilíbrio caracterizam-se por: tinido (geralmente é o primeiro sintoma); perda auditiva: surdez neurossensorial pura e progressiva. Inicialmente a perda é para tons agudos, mas posteriormente há estreitamento do campo auditivo, evoluindo das freqüências altas para as médias e inferiores. A surdez é sempre bilateral; vertigem posicional e associada a náuseas; distúrbios do equilíbrio, com vertigem persistente e instabilidade de marcha; osciloscopia, isto é, uma fraqueza de fixação devida a um distúrbio do reflexo vestibulococlear. As medidas de controle da exposição podem ser adotadas sobre a fonte emissora ou na trajetória de propagação, por meio de: enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho, se possível utilizando sistemas hermeticamente fechados; normas de higiene e segurança rigorosas, incluindo colocação de barreiras e anteparos; monitoramento ambiental sistemático; adoção de formas de organização do trabalho que permitam diminuir o número de trabalhadores expostos e o tempo de exposição; fornecimento, pelo empregador, de equipamentos de proteção individual adequados, de modo complementar às medidas de proteção coletiva. Recomenda-se observar a adequação e o cumprimento, pelo empregador, do PPRA (NR-9) e do PCMSO (NR-7), da Portaria/MTb n.º 3.214/1978. Os Anexos n.º 1 e 2 da NR-15 definem os limites de tolerância (LT) para exposições ao ruído contínuo e de impacto, respectivamente Perda da audição provocada pelo ruído ou perda auditiva induzida por ruído (PAIR) A perda da audição provocada pelo ruído ou perda auditiva induzida por ruído

20 (PAIR) relacionada ao trabalho é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora. O termo perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora é mais adequado. O trauma acústico pode ser definido como perda súbita da acuidade auditiva, decorrente de uma única exposição a pressão sonora intensa (por exemplo, em explosões e detonações) ou devido a trauma físico do ouvido, crânio ou coluna cervical. O ruído torna-se fator de risco da perda auditiva ocupacional se o nível de pressão sonora e o tempo de exposição ultrapassarem certos limites. A NR-15 da Portaria/MTb n.º 3.214/1978, nos Anexos 1 e 2, estabelece os LT para a exposição a ruído contínuo ou intermitente e para ruído de impacto, vigentes no país. Como regra geral, é tolerada exposição de, no máximo, oito horas diárias a ruído contínuo ou intermitente, com média ponderada no tempo de 85 db (A) ou uma dose equivalente. No caso de níveis elevados de pressão sonora de impacto, o limite é de 130 db (A) ou 120 db (C). É importante destacar que os achados audiométricos das perdas auditivas podem ter diferentes interpretações, dependendo da finalidade do exame. Assim, para fins de vigilância ou prevenção, em que a precocidade das alterações deve ser valorizada ao máximo, são considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas isolados ou de referência ou basais, nas freqüências de e/ou e/ou Hz, apresentam limiares auditivos acima de 25 db (NA) e mais elevados que em outras freqüências testadas, estando essas comprometidas ou não, tanto no teste de via aérea quanto no de via óssea, em um ou em ambos os lados. A Portaria/MTb n.º 19/1998, da NR-7, estabelece indicadores sugestivos de desencadeamento de PAIR. Nas Palavras da Lei... [...] casos em que os limiares auditivos em todas as freqüências testadas no exame audiométrico de referência e no seqüencial permaneçam menores ou iguais a 25 db (NA), mas a comparação do audiograma seqüencial com o de referência mostre uma evolução dentro dos moldes definidos e preencha um dos critérios abaixo: diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 3.000, e Hz iguala ou ultrapassa 10 db (NA); a piora em pelo menos uma das freqüências de 3.000, ou Hz iguala ou ultrapassa 15 db (NA).

21 4.3. Patologias LER/Dort Conhecidas pelas siglas LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), tais patologias afetam tendões, músculos e nervos, principalmente os do pescoço e dos braços. Segundo o Instituto Nacional de Prevenção às LER/Dort, tais distúrbios são a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil e têm maior incidência na faixa etária de 30 a 40 anos e sendo as mulheres as mais atingidas. As principais causas de tais patologias são os movimentos repetitivos, além de postos de trabalhos inadequados, fazendo com que os trabalhadores assumam posturas incorretas por muito tempo. As consequências mais comum são: tendinites - inflamações nos tendões; epicondilites - inflamações nos cotovelos; síndrome do túnel do carpo - inflamação do nervo na região do punho. Entre as queixas mais recorrentes estão as dores, e as sensações de peso, cansaço e formigamento. Fonte: Brasil/MS, 2001 Figura 1- Estatística de distúrbios ergonômicos por área do corpo afetada A melhor tática contra a Dort é a prevenção, que pode ser feita por meio de medidas como: Uso de mobiliário ergonômico: na escolha de mobiliário de escritório, é fundamental dar importância àqueles projetados de acordo com as normas da ABNT.

22 Estabelecimento de pausas: quando se trabalha sentado, é importante fazer uma pausa de 5 a 10min a cada uma hora. Deve-se aproveitar para levantar, caminhar um pouco, alongando braços, pernas e pescoço. Algumas empresas oferecem aos seus funcionários pausas para ginástica laboral, que consiste na realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, buscando evitar problemas ocupacionais relacionados ao esforço repetitivo. Fonte: Brasil/MS, 2001 Figura 2- Exercícios Físicos no Ambiente de Trabalho Saiba Mais! A grande discussão sobre as LER aponta para a idéia de doença de origem múltipla. Assim, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção dessas patologias devem ser realizados por equipes interdisciplinares.

23 5. ESTUDO DAS DOENÇAS DO TRABALHO Como dissemos, as doenças do trabalho derivam de exposições a agentes agressivos prejudiciais à saúde dos trabalhadores, sem a devida proteção, devendose destacar, na área da Higiene do Trabalho, os agentes físicos, químicos e biológicos, em níveis de concentração ou intensidade acima dos limites de tolerância ou em níveis de back ground que podem atingir os trabalhadores, dependendo de sua susceptibilidade. Podem, ainda, instalar-se no organismo humano, após a consolidação de lesões pré-existentes ou de acidentes do trabalho, deixando sequelas permanentes ou temporárias, com redução da capacidade do trabalho Programas para controle de riscos laborais Em várias oportunidades, já vimos que as atividades ocupacionais possuem riscos de acidentes e de prejuízo à saúde dos trabalhadores, se não forem tomadas medidas de controle desses riscos. Por isso, lembremos os programas de cumprimento obrigatório que a legislação estabelece com essa finalidade. PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais) o PPRA possui as fases de reconhecimento, identificação, avaliação e monitoramento dos agentes químicos, físicos e biológicos, para garantir as condições de segurança e saúde dos trabalhadores, mediante a adoção de medidas de controle, para reduzir ou minimizar os riscos a que estão expostos. Todas as fases do PPRA são importantes e devem ser implementadas, conforme o cronograma estabelecido. O PPRA envolve especificamente os agentes físicos, químicos e biológicos. É oportuno destacar que o PPRA deve ser elaborado e implementado para todo Estabelecimento, independentemente da quantidade de trabalhadores. PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) A NR-7 criou o PCMSO, que deve elaborado e implementado pelo empregador, com base no PPRA, visando a: (i) preservação da saúde; (ii) prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos eventuais agravos à saúde relacionados ao trabalho; (iii) verificação da existência de casos de doenças profissionais ou de danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. É oportuno destacar que o PCMSO deve ser elaborado e implementado para todo estabelecimento, independentemente da quantidade de trabalhadores. PCMAT (Programa de Controle de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção) A NR-18 criou o PCMAT que

24 objetiva a análise dos riscos das atividades, nos diversos cenários da indústria da construção e a implementação das medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho. É oportuno destacar que o PCMAT deve ser elaborado e implementado para estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores. PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) - A NR-22 criou o PGR que é um programa aplicado nos trabalhos de minerações subterrâneas, minerações a céu aberto, garimpos (no que couber), beneficiamentos e pesquisas minerais, com as fases de identificação de fatores de risco, exposição dos trabalhadores, monitoramento da exposição aos fatores de riscos e avaliação periódica do programa. Os limites de tolerância devem seguir o disposto na NR-15 e seus anexos, ou, na ausência deles, os limites de exposição ocupacional da ACGIH (América Conference Governamental Industrial Higyenists). As empresa que implementarem o PGR ficam dispensadas do PPRA. Em todos os programas supracitados existem estratégias de prevenção contra doenças do trabalho, por meio do reconhecimento dos locais de trabalho, avaliação (quantitativa ou qualitativa) dos agentes de riscos ambientais, análise da exposição dos empregados aos riscos ambientais, estratégia e metodologia de ação, medidas de controle, monitoramento periódico e verificação da eficácia das medidas de controle Aspectos epidemiológicos As doenças do trabalho devem passar pelo estudo da distribuição, frequência e das causas que determinam os problemas de saúde e doenças nas empresas, visando a detectar e a prever propostas de soluções para o controle nosológico. Considerando que a epidemiologia é a ciência que estabelece ou indica e avalia os métodos e processos para prevenir as doenças, é de fundamental importância que as empresas analisem os aspectos epidemiológicos das doenças do trabalho e das doenças profissionais. A prevenção das doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho baseia-se nos procedimentos de vigilância em saúde do trabalhador, envolvendo vigilância epidemiológica de agravos e vigilância sanitária de ambientes e condições de trabalho, utilizando conhecimentos médico-clínicos, de epidemiologia, higiene ocupacional, ergonomia, toxicologia, entre outras disciplinas. Também são importantes, a percepção dos trabalhadores sobre seu trabalho e saúde e as normas e regulamentos vigentes. Esses procedimentos incluem:

25 medidas de educação e informação aos trabalhadores sobre os riscos e efeitos para a saúde, os modos de transmissão e de controle dos agentes envolvidos; vigilância sanitária das condições e dos ambientes de trabalho, por meio do estudo das atividades de risco potencial para os agentes biológicos; vigilância epidemiológica de agravos, com confirmação do diagnóstico clínico da doença e o estabelecimento da sua relação causal com o trabalho; identificação das medidas gerais e específicas necessárias para eliminação ou controle da exposição aos fatores de risco e para proteção dos trabalhadores; controle da ocorrência desses agravos na população em geral, uma vez que uma prevalência alta do agravo contribui para aumentar o risco para os trabalhadores. O médico-perito do INSS deverá, também, proceder ao reconhecimento técnico do nexo causal entre o acidente e a lesão, a doença e o trabalho e a causa motriz e o acidente (art. 337 do Decreto n.º 3.048/1999). Em outras palavras, irá confirmar se a relação causal ou o nexo causal, suspeitado ou mesmo determinado pelo médico que atendeu ao paciente/segurado no serviço de saúde, existe nas condições reais de trabalho, presentes ou passadas. Não basta dizer intoxicação pelo chumbo. Ele irá averiguar se é o caso de intoxicação por exposição ocupacional e se essa exposição ocorre ou ocorreu no trabalho, emprego ou atividade exercidos pelo segurado. Esse procedimento poderá requerer a ida do médico perito ao local de trabalho. Deve ser lembrado que existe uma diferença entre a capacidade que tem um agente para causar dano e a probabilidade de que este agente cause dano. O potencial intrínseco de um agente tóxico para lesar a saúde só se concretiza se houver condições para que este agente alcance o(s) órgão(s) crítico(s) que ele pode danificar. Por exemplo: a sílica livre cristalina é o agente etiológico da silicose, portanto um bloco de granito é um risco potencial de silicose. Entretanto, esse bloco só oferecerá risco real de doença se for submetido a algum processo de subdivisão ou desintegração que produza partículas suficientemente pequenas para serem inaladas e depositadas nos alvéolos pulmonares. Se o bloco de granito fizer parte de um monumento, não haverá risco de silicose, porém se este mesmo bloco de granito estiver em um canto no local de trabalho é importante investigar para que será utilizado. O fato de, no momento, não estar oferecendo risco não significa que assim será no futuro.

26 6. INSALUBRIDADE POR AGENTES BIOLÓGICOS. O Anexo 14 da NR-15 da Portaria 3.214/78 relaciona as atividades que ensejam a caracterização de insalubridade por agentes biológicos, de forma qualitativa, esclarecendo que a insalubridade por agentes biológicos se classifica em grau máximo ou grau médio, inexistindo a classificação por grau mínimo. A insalubridade em grau máximo confere ao trabalhador o adicional de 40% aplicado sobre o salário mínimo da região, enquanto o grau médio assegura o adicional de 20%. As atividades que se enquadram como insalubres de grau máximo são o trabalho ou operações, em contato permanente com: Pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais e portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); esgotos (galerias e tanques); lixo urbano (coleta e industrialização). As atividades que se enquadram como insalubres em grau médio são: Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagioso, em hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais). contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se apenas ao pessoal técnico); gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplicase somente ao pessoal técnico);

27 cemitérios (exumação de corpos); estábulos e cavalariças; resíduos de animais deteriorados Considerando que o enquadramento da insalubridade por agentes biológicos é por inspeção ao local de trabalho e com avaliação qualitativa, surgem várias interpretações para as situações listadas das atividades supracitadas, gerando subjetividade por parte dos profissionais peritos (Engenheiros de Segurança do Trabalho e Médicos do Trabalho) e sentenças judiciais diferentes por parte dos magistrados nas três instâncias da Justiça do Trabalho.

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