AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM. Disciplina Obrigatória 10 créditos (08créditos-aula + 02créditos-trabalho)

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1 DOC. 01/AUP652/2012 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Departamento de Projeto Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente 1º semestre 2012 AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM Disciplina Obrigatória 10 créditos (08créditos-aula + 02créditos-trabalho) Professores: Dr. Eugenio Fernandes Queiroga Dr. Euler Sandeville Jr. Dr. Fabio Mariz Gonçalves Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino Dr. Silvio Soares Macedo Monitoria PAE: Flavia Tieko Suguimoto Marina Caraffa Monitora: Ana Cristina Gaspar PLANO DE ENSINO A disciplina estabelece fundamentos conceituais e metodológicos para que o futuro arquiteto e urbanista possa agir e atuar em ações que envolvam o Planejamento da Paisagem e nas ações afins que esta atividade tem com o Planejamento Urbano e Regional. Neste ano o objeto focal de trabalho é um trecho da metrópole paulistana, situado no vetor de expansão oeste, que engloba o campus da Universidade de São Paulo. Este se constitui em um segmento da metrópole e da cidade de São Paulo, que, a partir da segunda metade do século XX, teve um grande incremento da sua urbanização, especialmente ao longo das rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt e que nesta segunda década do século XXI se encontra ainda não totalmente urbanizado, contando com uma série de espaços livres de urbanização e um tecido urbano predominantemente horizontal. Como em outras áreas da cidade as ruas têm calçadas estreitas, os córregos estão poluídos, a impermeabilização do solo é grande e por todos os pontos surgem loteamentos fechados e condomínios, tanto horizontais como verticais, sendo comuns as favelas junto a corpos d água, esperando-se nos próximos anos uma transformação significativa de sua paisagem. Paralelamente são constantes as ações do Estado sobre o local, que com certeza induzirão novas transformações da paisagem, como a construção de parques lineares, a retificação de córregos, a construção de novas vias e a implantação da linha Vila Sonia do Metro. Exercício 01- Introdução ao Planejamento da Paisagem objetiva estabelecer uma discussão inicial sobre conceitos e procedimentos básicos de planejamento paisagístico e desenvolver princípios éticos em relação a criação e conservação de recursos e valores paisagísticos e ambientais. Utiliza-se como estratégia de abordagem um recorte espacial 1

2 hipotético, para a qual se prevê um processo de expansão da urbanização, que deve ser avaliado de acordo com os padrões de conhecimento dos alunos (organizados em equipe). O trabalho deverá ser feito em grupos de até cinco pessoas que responderão as questões propostas, estabelecendo critérios de intervenção e fazendo uma sugestão para a construção da nova paisagem. Peso 01 Exercício 02 Plano da Paisagem - focado na subprefeitura do Butantã, bacia do rio Pirajussara, e dividido em três partes, Avaliação Paisagística e Ambiental, Plano Geral da Paisagem e Projeto de Sistema Setorial de Espaços Livres objetiva aplicar procedimentos de Planejamento da Paisagem de modo a contribuir na resolução dos conflitos paisagísticos e ambientais da área. Este exercício será desenvolvido, em parte, em parceria com a disciplina Planejamento Urbano. Parte 1 AVALIAÇÃO PAISAGÍSTICA AMBIENTAL Objetiva a compreensão paisagística e ambiental da área de estudo, de seus conflitos e potenciais e das novas demandas da população em relação a estes espaços de modo as e verificar formas de ação possíveis. Será feito um diagnóstico da paisagem e do sistema de espaços livres da área, sendo apontados os seus principais conflitos e potenciais. Objetiva-se estabelecer uma compartimentação da paisagem local de modo a possibilitar a identificação de potencialidades e conflitos em cada compartimento com vistas a um planejamento do sistema de espaços livres. Esta etapa terá seus produtos considerados e avaliados pelas duas disciplinas Peso 02 Parte 2 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM/ SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES Objetiva propor diretrizes para o sistema de espaços livres para recreação, conservação e preservação da área. Peso 3. Parte 3 DESENHO DA PAISAGEM A partir do estabelecimento das linhas gerais de um plano para os espaços livres locais será feita proposição para um trecho específico. Esta etapa objetiva desenvolver e detalhar parte do plano proposto e nela cada equipe deverá sobre um segmento do município fazer um plano de massas, que deverá manter as características físicas e funcionais do sistema proposto e levar em conta as demandas e potenciais existentes e sua articulação com as diretrizes de ocupação do solo, de conservação e preservação ambiental e as potencialidades presentes e futuras de uso dos espaços livres propostos. Peso 4 Procedimentos Gerais - os trabalhos serão executados em grupo de cinco pessoas no máximo. Serão fornecidas ou indicadas bases teóricas e cartográficas, que permitirão aos grupos um conhecimento prévio dos locais de trabalho. O curso será ministrado através de atividades práticas e de ateliê, visitas de campo, aulas expositivas e seminários parciais e finais de avaliação. 2

3 Forma de avaliação -as equipes e cada aluno individualmente deverão ter notas acima de 5,00 em todos os exercícios e na média final do semestre ou ficarão reprovadas. Caso uma equipe ou aluno obtenha nota menor em um exercício, deverá refazê-lo, de acordo com a indicação do seu professor. Se a média final for entre 3,00 e 4,90 a equipe ou aluno, terá direito a recuperação, dentro dos prazos e especificações dados pelo seu orientador. Cronograma preliminar Março Dia 8 - apresentação da disciplina - aula expositiva Planejamento da Paisagem - apresentação exercício I - Introdução ao Planejamento da Paisagem - início exercício I Dia 9 desenvolvimento exercício I Dia - 15 aula expositiva Ecologia da Paisagem/desenvolvimento exercício desenvolvimento exercício 1 Dia aula expositiva Ecologia da paisagem/ desenvolvimento exercício 1 Dias - 22, 23 e 29 - desenvolvimento exercício 1 Dia 30 - Avaliação exercício I Abril Dia 5 e 6 - Semana Santa não haverá aula Dia 12- apresentação exercício II - Plano de Paisagem, início da parte 1 do exercício - AVALIAÇÃO PAISAGÍSTICA AMBIENTAL/ trabalho articulado com a disciplina de Planejamento Urbano Dia 13 - desenvolvimento exercício II, parte 1 Dia 19, 20, 26, 27 Maio Dias 3 e 4 desenvolvimento exercício II, parte 1 Dia 10 seminário final do exercício. Dia 11 - seminário conjunto das disciplinas planejamento e paisagismo Dia 17 - inicio II/parte 2 - PLANEJAMENTO DA PAISAGEM/ SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES Dia 17, 18, 24 - desenvolvimento exercício II/parte 2 Dia 25 avaliação ex. II parte 2 Dia 31 início exercício II/parte 3 - DESENHO DA PAISAGEM Junho Dias 1 12, 13, 19, 20, 26 desenvolvimento exercício II/parte 3 - DESENHO DA PAISAGEM Dias 7 e 8 - Corpus Christi, não haverá aula Dia 27 avaliação final 3

4 DOC. 01/AUP652/2012 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Departamento de Projeto Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente 1º semestre 2012 AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM Disciplina Obrigatória 10 créditos (08créditos-aula + 02créditos-trabalho) Professores: Dra. Catarina Cordeiro dos Santos Lima Dr. Eugenio Fernandes Queiroga Dr. Euler Sandeville Jr. Dr. Fabio Mariz Gonçalves Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino Dr. Silvio Soares Macedo Monitoria PAE: Flavia Tieko Suguimoto Marina Caraffa Monitora: Ana Cristina Gaspar PROGRAMA DE ENSINO A disciplina tem como objetivo desenvolver através de atividades de estúdio e campo procedimentos de avaliação, de proposição e as estratégias para a implantação de planos e ações para a constituição de sistemas de espaços livres urbanos a partir de conceitos, métodos e técnicas de planejamento e projeto da paisagem. Parte da compreensão de que o sistema de espaços abertos que permeiam o tecido urbano podem acomodar as dinâmicas e os sistemas ecológicos e abrigar os espaços públicos para a vida cotidiana, de modo a criar um ambiente construído que ofereça múltiplos benefícios, conservando os recursos ambientais e favorecendo um uso social destes espaços. A identificação e caracterização de redes que conectam ou possam a vir conectar os espaços significativos da paisagem da cidade e sua região, por meio de parques, corredores verdes, áreas naturais, áreas rurais e de recurso cênico, através da conformação de um mosaico protegido, oferece a possibilidade de explorar re-arranjos espaciais de elementos paisagísticos, e atender as diretrizes definidas para o desenvolvimento de projetos de paisagens sustentáveis. Por outro lado a observação de que as ruas e a rede viária em geral se constituem nos principais elementos do sistema de espaços livres urbanos é um fato importante e básico para a compreensão do papel dos espaços livres na cidade, sendo que a sua avaliação critica traz respostas importantes conflitos urbanos em pauta Este processo de conhecimento e intervenção nos espaços abertos urbanos permite a intermediação entre o Paisagismo e as escalas e estratégias do planejamento urbano e aquelas do projeto arquitetônico em sua inserção urbana. A aplicação dos métodos de planejamento paisagístico possibilita uma avaliação crítica sobre a problemática ambiental em nossas cidades e a discussão dos parâmetros vigentes da produção da paisagem urbana em seus aspectos morfológicos, funcionais e sócio-ambientais. 1

5 Conteúdo: 1) Planejamento da paisagem conceitos, métodos e técnicas; 2) Ecologia da paisagem as relações entre os padrões espaciais, mudanças temporais e processos ecológicos nas paisagens; 3) Paisagem urbana e metropolitana características da paisagem metropolitana de São Paulo, estruturas principais e conflitos 4) Os aspectos ambientais e paisagísticos no planejamento e no projeto urbano - a relação do processo de urbanização com as condicionantes ambientais e paisagísticas 5) Sistema de espaços livres elementos principais - parques, praças, redes de circulação, áreas de conservação, áreas de proteção ambiental corredores ecológicos, corredores verdes; pátios, jardins, ruas e quintais. A interdependência dos espaços públicos e privados e as formas de uso e apropriação do espaço publico. 6) Relações entre plano e projeto da paisagem diretrizes de intervenção, distribuição de usos, plano de massas para o projeto dos espaços livres; 7) Morfologia da paisagem padrões de configuração urbana; 8) Legislação ambiental e gestão da paisagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENDET, RANDALL G. Conservation Design for Subdivisions. EUA, Island Press, 185 páginas. -ARRUDA, ANA CECÍLIA, MACEDO, SILVIO S. Analise do sistema de espaços livres da cidade brasileira uma metodologia em construção: estudo de caso para o município de São Paulo, São Paulo, FAUUSP, Paisagem e Ambiente, número 26, paginas 197 a DRAMSTAD, W., OLSON, J. e FORMAN, R. Landscape Ecology Principles in Landscape Architecture and Land-Use Planning. Washington, DC: Island Press, GALVÃO, ROSELY, Ferreira, - Planejamento Ambiental: Teoria e prática. São Paulo:, Oficina de textos, QUEIROGA, EUGENIO FERNANDES, MACEDO, SILVIO S., GALENDER, FANY, ARRUDA, ANA CECÍLIA, ET ALII Os espaços livres e a esfera pública contemporânea no Brasil: por uma conceituação considerando propriedades (públicas e privadas) e apropriações, em Tangari, Vera Regina et alii, org. Sistemas de espaços livres o cotidiano, apropriações e ausências, UFRJ paginas 84 a MACEDO, SILVIO S., GALENDER, FANY, ARRUDA, ANA CECÍLIA, QUEIROGA, EUGENIO FERNANDES ET ALII Considerações sobre o sistema de espaços livres e a constituição da esfera publica no Brasil, em Tangari, Vera Regina et alii, org. Sistemas de espaços livres o cotidiano, apropriações e ausências, UFRJ. paginas 60 a 83. 2

6 - MACEDO, SILVIO S. editor - Paisagem e Ambiente, número 26. São Paulo, FAUUSP, Paisagem e Ambiente, número 26, paginas 165 a SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Nobel, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AFONSO, CINTIA A paisagem na Baixada Santista, São Paulo, FAUUSP/2002, Doutorado. CALDEIRA, Teresa P. do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. Tradução: Frank de Oliveira e Henrique Monteiro. São Paulo: Ed.34: Edusp, FORMAN, R. Land Mosaics: the ecology of landscapes and regions. Cambridge: Cambridge University Press, FORMAN, R. e GODRON, M. Landscape Ecology. New York: Wiley and Sons, LEITE, MARIA ANGELA FAGGIN PEREIRA. Destruição ou desconstrução? Questões da paisagem e tendências de regionalização. São Paulo: Hucitec, MACEDO, SILVIO SOARES. Paisagem, Litoral e Urbanização. São Paulo, FAUUSP. 1993, tese de livre docência. -MC HARG, IAN. Design with nature. N. York: The Natural History Press, MC HARG, IAN L. Proyectar com la naturaleza. Barcelona: Gustavo Gili, MAGALHÃES, M. A Arquitectura Paisagista: morfologia e complexidade. Lisboa: Estampa, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS. Projeto Orla: Fundamentos para gestão integrada. Brasília: MMA/SQA, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS. Projeto Orla: Manual de gestão. Brasília: MMA/SQA, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS. Projeto Orla: Subsídios para um processo de gestão. Brasília: MMA/SQA, OSEKI, J. e PELLEGRINO P. Paisagem, Sociedade e Ambiente, in Curso de Gestão Ambiental. Pgs Barueri, SP: Manole, REIS, NESTOR GOULART. Notas sobre a urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, VERA REGINA ET ALII, org. Sistemas de espaços livres o cotidiano, apropriações e ausências, UFRJ, SANDEVILLE JR, Euler. As sombras da floresta: vegetação, paisagem e cultura no Brasil. Tese de Doutorado. São Paulo: FAUUSP, pgs A divisão natural das paisagens brasileiras. São Paulo: Paisagem e Ambiente n. 18, pg

7 SIMONDS, JOHN. Garden Cities 21: creating a livable urban environment. New York: McGraw Hill, SMITH, D. e HELLMUND, P. Ecology of Greenways. Minneapolis: University of Minnesota Press, SPIRN, Anne. O jardim de granito. São Paulo: EDUSP, STEINITZ, Carl. Alternative future for the region of camp Pendleton. Cambridge: Harvard University GSD, THOMPSON, G. e STEINER, F. Ecological design and planning. New York: John Wiley e Sons, YÁGIZI, Eduardo. Organização, turismo e paisagem. São Paulo: Contexto, ARTIGOS DISPONÍVEIS ON LINE SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Paisagens e métodos. Algumas contribuições para elaboração de roteiros de estudo da paisagem intra-urbana. Paisagens, São Paulo, < SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Um roteiro para estudo da paisagem, intra-urbana. Paisagens,SãoPaulo,< br/fau/depprojeto/gdpa/paisagens SANDEVILLE JUNIOR, Euler. A nova Pangea e as ilhas: utopia e realidade. In:Seminário I Jornada de Turismo, 2001, São Paulo, SO. São Paulo: Editora Aleph, MJ Livros,2001.p.41-47(disponível para leitura em< turistico.swf> turístico.swf ou no site da disciplina) 4

8 DOC. 03/AUP652/2012 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Departamento de Projeto Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente 1º semestre 2012 AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM Disciplina Obrigatória 10 créditos (08créditos-aula + 02créditos-trabalho) Professores: Dra. Catarina Cordeiro dos Santos Lima Dr. Eugenio Fernandes Queiroga Dr. Euler Sandeville Jr. Dr. Fabio Mariz Gonçalves Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino Dr. Silvio Soares Macedo Monitoria PAE: Flavia Tieko Suguimoto Marina Caraffa Monitora: Ana Cristina Gaspar EXERCÍCIO 01 Questões Paisagísticas e Ambientais Este é um exercício de caráter totalmente conceitual e pretendemos com ele desenvolver fundamentos conceituais e metodológicos da disciplina. Como objeto de referencia adotou-se um recorte hipotético de paisagem, situado em um lugar do sudoeste do Brasil. Neste temos uma área coberta por remanescentes de Mata Atlântica e dotada de uma rede de drenagem expressiva, situada junto aos limites de uma cidade em processo de crescimento, disposta em meio a duas represas, uma destinada a produção de água e outra destinada a abastecer uma usina elétrica de grande porte. Existe por parte do Poder Público local uma intenção de permitir o aumento de áreas urbanizadas de modo a atender a interesses sociais com a destinação de áreas habitacionais para o atendimento dos trabalhadores do parque industrial em instalação ao norte da área, sendo previstos recursos públicos para o apoio a tais empreendimentos como a abertura de vias estruturais, o estabelecimento de APPs Áreas de Proteção Permanente e a construção de parques. Por outro lado as Secretarias de Planejamento Municipais e a Secretaria de Meio Ambiente Estadual assinaram um termo de cooperação para desenvolvimento integrado da região representada no mapa anexo, buscando a conservação dos recursos naturais em equilíbrio com as demandas de desenvolvimento urbano, este entendido como expansão das redes de infra-estrutura e serviços públicos compatíveis com o crescimento da população e expansão da área urbanizada, de modo a conservar especialmente a dinâmica ecológica local. O trecho urbano atualmente existente na área possui cerca de habitantes e é ocupado por um bairro destinado a camadas de alta renda e. Espera-se no caso um incremento de habitantes em bairros que deverão ser dispostos de modo a conservar ao máximo os recursos ambientais e paisagísticos pré existentes e ainda que a orla da represa seja pensada não só como uma área de preservação ambiental, mas também como um espaço de recreação para a população dos novos bairros e da cidade em geral. 1

9 Neste quadro de possível conflito ambiental, sua equipe foi chamada a contribuir como consultora no processo de planejamento paisagístico da região, devendo definir diretrizes que colaborem para a viabilização das metas apresentadas. Para tanto devem ser adotados os seguintes procedimentos: I - AVALIAÇÃO PAISAGÍSTICO AMBIENTAL que consiste em: 1 - identificar as unidades territoriais e de paisagem existentes 2 - identificar e qualificar seus problemas ambientais e conflitos de uso 3- definir potencialidades para expansão urbana 4 - definir potencialidades de usos para os espaços livres de urbanização 5 - definir potencialidades e prioridades para conservação dos espaços ambientalmente sensíveis. Como referencia devem ser utilizadas as tabelas a seguir: ATRIBUIÇÃO DE VALORES PARA USO URBANO PESO ITEM Unidades de Paisagem A B C D E F G H I 0-2 INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO AMBIENTAL (APTIDÃO PARA URBANIZAÇÃO) 0-2 POTENCIAL PARA EXPANSÃO URBANA 0-2 CONTIGUIDADE A ÁREAS URBANIZADAS E VETORES DE URBANIZAÇÃO 0-2 ACESSIBILIDADE 0-1 EXISTÊNCIA DE INFRA- ESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS 0-3 POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO, RECREAÇÃO E LAZER TOTAL ATRIBUÍDO ATRIBUIÇÃO DE VALORES PARA CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM LOCAL PESO ITEM Unidades de Paisagem A B C D E F G H I 0-2 INTEGRIDADE DAS ÁREAS DE VEGETAÇÃO NATIVA (BIODIVERSIDADE) 2

10 0-1 POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS E DE INTEGRAÇÃO DE FRAGMENTOS 0-2 INTEGRIDADE DE PRAIAS 0-1 INTEGRIDADE DE RIOS E CÖRREGOS 0-1 VALORES CÊNICOS E CULTURAIS 0-2 HABITATS SIGNIFICATIVOS PARA FAUNA 0-1 MANCHAS SIGNIFICATIVAS DE VEGETAÇÃO 0-1 RESILIÊNCIA DOS ECOSSISTEMAS 0-1 POTENCIAL COMO ZONA DE AMORTECIMENTO DE IMPACTOS AMBIENTAIS TOTAL ATRIBUÍDO A partir do preenchimento da tabela, deve ser construído um quadro geral, que avalie por unidade territorial de paisagem suas principais características funcionais, paisagísticas e morfológicas, seus conflitos ambientais e os potenciais detectados tanto para conservação como para urbanização DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES PARA UM PLANO DE PAISAGEM Com base na avaliação realizada definir uma proposição de uso das áreas com recomendação para conservação ambiental e para urbanização. A proposição não é resultado automático de uma conta, mas decorre de um processo de decisão e deve expressar a qualidade de paisagem pretendida. Embora amparada em processos racionais, expressa posicionamentos políticos e ideológicos, compromissos diversos e sistemas de valores.a equipe deve definir e demarcar: 1 Áreas de Preservação Permanente 2 - Áreas de Conservação Ambiental 3 - Áreas envoltórias e de transição 4 - Áreas de valorização paisagística 5 - Áreas de expansão urbana de alta densidade (500hab./ha) 6 - Áreas de expansão urbana de media densidade (250hab./ha) 7 Áreas de expansão urbana de baixa densidade (50 hab. / ha0 8 - Áreas de recreação e lazer Forma de apresentação: - cada equipe deve organizar uma apresentação em Power Point e trazer um mapa geral da proposta na escala 1: Esta deverá explicitar os principais conceitos adotados e o mapa da proposta, além de conter o diagnóstico criado, sendo anexadas as tabelas produzidas e o quadro geral de avaliação.sugere-se que para cada área proposta seja feito um croquis ilustrativo da paisagem idealizada. Forma de trabalho: equipe de 5 pessoas. Entrega: dia 30 de março em seminário de avaliação. 3

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