POR UM ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA COMPARATIVO

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1 Anais do 6º Encontro Celsul - Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul POR UM ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA COMPARATIVO Maria Alice TAVARES (UFRN) ABSTRACT: I compare the influence of social variables over the use of sequence connectors (E, AÍ, DAÍ, ENTÃO) in Natal (RN) and Florianópolis (SC). The theoretical guideline is composed through the combination of linguistic functionalism and of variacionist sociolinguistics, which has as outcome an approach that can be named comparative sociofuncionalism. KEYWORDS: comparative sociofuncionalism; seqüence connectors; social variables 0. Introdução Neste artigo, apresento alguns dos primeiros resultados de um projeto de pesquisa ainda em andamento, intitulado Seqüenciação de informações na fala de Natal (RN) e de Florianópolis (SC): um estudo sociofuncionalista comparativo. 1 A tarefa a que me proponho é a investigação da variação e da mudança no domínio funcional da seqüenciação na cidade do Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte (RN), situado na região Nordeste do Brasil. Tenho por objetivo principal comparar os resultados encontrados para esta comunidade de fala com resultados que obtive ao estudar a seqüenciação em outra comunidade, a de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina (SC), situado na região Sul do Brasil (Tavares, 2003a). Quando um falante estabelece uma relação coesiva de continuidade e consonância entre enunciados seqüenciados segundo uma ordenação temporal ou discursiva, está em jogo a função de seqüenciação retroativo-propulsora de informações. (cf. seção 1) A seqüenciação é tomada aqui como variável dependente a ser analisada à luz da articulação de pressupostos da sociolingüística variacionista e do funcionalismo lingüístico norte-americano. Essa orientação de pesquisa pode ser denominada sociofuncionalista, pois aborda a variação lingüística sob o prisma da função semântico-discursiva das variantes e busca explicações de base funcionalista para os resultados quantitativos. Na seção a seguir, descrevo a seqüenciação retroativo-propulsora. Depois, justifico a necessidade de realização de uma pesquisa sociofuncionalista comparativa e sintetizo pressupostos teórico-metodológicos da vertente de pesquisa sociofuncionalista. Destaco, na seqüência, aspectos metodológicos e apresento alguns dos resultados já obtidos, referentes ao controle dos grupos de fatores condicionadores de natureza social idade, escolaridade e sexo. 1. A seqüenciação retroativo-propulsora de informações A seqüenciação é o domínio funcional responsável por marcar a introdução de informações no discurso, estabelecendo uma relação coesiva de seqüenciação entre enunciados, de modo que o primeiro serve de base para o que será dito no segundo. A seqüenciação envolve dois movimentos simultâneos: a retroação, guiando a atenção do interlocutor para trás, e a propulsão, guiando a atenção para a frente. Sua forma material é um conector seqüenciador que interliga partes do discurso (de orações a tópicos/assuntos), gerando a expectativa de que algo novo será dito ou escrito. E, aí e então são os conectores que atuam mais freqüentemente em Natal e em Florianópolis como indícios lingüísticos para que o ouvinte perceba a relação de seqüenciação entre informações imposta pelo falante. Em Florianópolis, também é bastante recorrente o conector daí. Diferenciei cinco subfunções da seqüenciação: em (1) e (2), temos a seqüenciação textual, uma estratégia lingüística coesiva que assinala a ordem pela qual as unidades conectadas sucedem-se ao longo do tempo discursivo; em (3) e (4), a seqüenciação temporal, em que as informações introduzidas sucedem-se temporalmente em relação às informações já dadas; em (5) e (6), a introdução de efeito: as informações introduzidas representam conseqüência ou conclusão em relação ao que foi dito previamente; em (7) e (8), a retomada: ocorre um movimento de recuperação do fluxo temático anterior, 1 Projeto de pesquisa financiado pelo CNPq, através de bolsa DCR (Desenvolvimento Científico Regional), pelo período de um ano.

2 interrompido por uma digressão; em (9) e (10), a finalização, que se caracteriza pela adição de uma oração que sinaliza o final de um tópico/assunto. Embora e, aí, daí e então apareçam vinculados a todas essas subfunções, exe mplifiquei com apenas um dado de cada por uma questão de espaço. (1) Aqui eu torço pelo ABC, né? Coitado! Vai jogar amanhã, se ele perder amanhã, tá fora. E no sul eu torço pelo Santos. É porque eu morei em Santos, e no- no tempo que eu morei em Santos, Pelé jogava no segundo quadro do Santos. (PE/NAT02) 2 (2) E eu fui lá. A criança está amarrada assim numa corrente. Criança tem treze anos. Então é uma família que o pai teve um acidente, não trabalha. Ganha o salário mínimo. (TE/FLP16:645) (3) É assim: você vai contar até 10 ou 20 ou 30, por aí. Aí diz: Lá vou eu. Aí o pessoal vai correr. Se a pessoa ticar essa pessoa, não é essa pessoa que ele ticou. (VC/NAT05) (4) Ele pegava o bambu, pegava- amarrava uma tocha e tocava fogo. (JQ/FLP01:1233) (5) Mas a escola não, a escola é diferente, porque tem o dia marcado pra aquilo acontecer. Então você é criança, não tem outro compromisso pra ir, é uma coisa diferente pra fazer, então você vai. E- e é assim, é aquele momento, né? (KE/NAT04) (6) A gente dava o banho, dava um purgante, aí a criança ficava boa. (NI/FLP08:588) (7) E eu, na bobeira, eu tava com uma pochete, uma bolsa aqui, né? tirei o dinheiro pra conferir se dava pra pagar aquela conta, porque eu sempre- já assim pra não ter- passar vexame na hora assim de você chegar no caixa e não ter o dinheiro, então tirei e comecei a conferir: Ah não, dá. Tem o troco assim, assim. Tem que dar de troco, então vamos ver se o troco vai dar, pra conferir. (MD/NAT03) 3 (8) Uma moça que ela era freira, era noviça, né? Eu adoro filmes assim. Realmente é dois - Eu gosto de filmes assim. Lá uma vez ou outra eu gosto de assis - de filmes de guerra, assim como Rambo, essas coisas assim. Mas não é filme que me atrai, né? E ela é noviça. E ela - ela- onde ela estava, que ela foi estudar, ela queria sair, ela queria conhecer a vida fora. (JU/FLP11:1325) (9) As pessoas iam pra rua só pra olhar assim, pra dizer: Coitadinhos!, porque só a gente na rua deserta, debaixo do sol quente, meio-dia, ainda era com maisena na cabeça, comtudo sujo, com batom, com roupa de mulher, todo mundo ali. É o ridículo, né? o Carnaval. Então a gente ia na rua pra fazer isso. (MD/NAT03) (10) Aí fez gol, mas eu nem sabia, depois que o meu pai falou: Fez gol! Nem o Rafael, uns amigos do meu pai que se casou até ontem, ninguém sabia. Aí depois eu: Foi zero a zero, né pai? Claro que não, foi um a zero. Aí a- a J.: Ah, mas tu não presta atenção, só vai mesmo pra comer, não fala nada. Ah, meu deus! Daí é assim. (CA/FLP03C:28) 4 2. Por um estudo sociofuncionalista comparativo Por que um estudo sociofuncionalista comparativo? Dentre as sugestões para futuras investigações e desdobramentos freqüentemente apontadas em pesquisas concluídas na área de sociolingüística, destaca-se a possibilidade de realização de análises comparativas dos resultados obtidos para o fenômeno estudado com resultados obtidos por pesquisas efetuadas em outras regiões do Brasil, que tomem o mesmo ou semelhante objeto de estudo. No entanto, tais análises são pouco freqüentemente levadas a cabo, talvez por conta das dificuldades que implicam. 5 Assim sendo, faz-se importante a realização de estudos comparativos, envolvendo a busca de semelhanças e diferenças quanto ao comportamento de uma mesma variável lingüística em dia letos brasileiros e mesmo entre o português brasileiro e o português europeu. Quais os ganhos que adviriam desse tipo de estudo? Dentre muitas vantagens, a principal parece ser a possibilidade de observar se as 2 O código que segue o trecho da entrevista a identifica. Por exemplo, (PE/NAT01) = informante PE, natural de Natal (NAT), entrevista número 01; (TE/FLP16:645) = informante TE, natural de Florianópolis (FLP), entrevista número 16, linha 645. Nos casos em que há uma letra após o número da entrevista, podemos ter ou J = informante de 15 a 21 anos ou C = informante de 09 a 12 anos. 3 O símbolo, acrescentado nos exemplos por mim, marca o início da digressão feita pelo falante, e marca o seu final. 4 As subfunções da seqüenciação foram controladas como grupo de fatores condicionadores (cf. Tavares, 2003a, 2004). 5 Conferir Tavares (2004) para uma discussão acerca de tais dificuldades, com a proposição de soluções.

3 restrições lingüísticas e extra-lingüísticas à variação e à mudança para um dado fenômeno são as mesmas em todas as regiões do Brasil e, se não, em que diferem, aventando explicações que abranjam resultados provindos de diversas comunidades de fala. A partir de tais observações e explicações, podemos chegar a estabelecer generalizações de variação e mudança lingüística, um dos objetivos perseguidos pela sociolingüística variacionista. O rastreamento do condicionamento à variação e à mudança em apenas uma comunidade de fala é obviamente insuficiente para a proposição de generalizações. Fiz um estudo acerca da seqüenciação na fala de Florianópolis, observando haver fortes influências de diversos fatores lingüísticos e sociais sobre a variação e obtendo evidências de que está em curso atualmente um fenômeno de mudança no domínio da seqüenciação florianopolitano. Por se tratar de um estudo inédito, não tenho com o que compará-lo com o intuito de confirmar ou refutar conclusões a que cheguei. Faz-se, portanto, necessária a realização de estudos sobre a seqüenciação em outras comunidades de fala para que sejam alcançadas explicações mais gerais e confiáveis, que possam ser candidatas a universais de variação e mudança no domínio da seqüenciação. Nessa linha, pela comparação entre amostras de fala de Natal e de Florianópolis, busco diferenças e semelhanças entre a seqüenciação em ambas as comunidades de fala, analisando os condicionamentos lingüísticos e sociais sobre seu uso em Natal e testando para o fenômeno nesta comunidade de fala a validade das explicações fornecidas para o fenômeno em Florianópolis. Cumpre lembrar que, como sigo uma orientação de pesquisa denominada sociofuncionalista, considerando pressupostos teórico-metodológicos não somente da sociolingüística variacionista, mas também do funcionalis mo lingüístico, posso definir meu estudo não apenas como sociolingüístico comparativo, mas como sociofuncionalista comparativo: ambas as teorias serão associadas em todas as etapas de análise. 3. O sociofuncionalismo Algumas das linhas guias da perspectiva sociofuncionalista de investigação ressaltam a interação entre pressupostos das teorias funcionalista e variacionista: (i) o objeto de estudo é a língua em uso, cuja natureza heterogênea abriga a variação e a mudança; (ii) os fenômenos lingüísticos que constituem o alvo das investigações são analisados em situações de comunicação real em que falantes reais interagem; (iii) a língua está continuamente se movendo, mudando e interagindo; (iv) a mudança espalha-se de forma gradual ao longo do espectro social, considerando-se fatores como região, geração, classe social, etc, sendo o aumento de freqüência de uso compreendido como índice de difusão sociolingüística; (v) fenômenos de mudança podem ser atestados através de tratamento empírico com quantificação estatística (cf. Weinreich; Labov; Herzog 1968; Labov, 1972a/b, 1994, 2001; Bybee; Hopper, 2001; Hopper, 1987; Givón, 1979, 1995, 2001). Contudo, balanço o pêndulo em direção ao funcionalismo, ao assumir que a função a que serve a gramática é prioritária e determinante de seu uso pelos falantes. A gramática é o agregado maleável e internalizado das formações vindas da língua em uso do discurso, das experiências com a interação lingüística que acumulamos durante a vida (Bybee; Hopper, 2001:7). Trata-se de um processo em andamento, nunca chegando a constituir-se de fato, devido às constantes alterações a que está sujeito no discurso. O movimento de re-arranjo constante da gramática é denominado gramaticalização, definido como o processo de regularização gradual pelo qual um item lingüístico freqüentemente utilizado em contextos comunicativos particulares adquire função gramatical e pode, uma vez gramaticalizado, angariar ainda mais funções gramaticais (cf. Hopper; Traugott, 1993; Bybee, 2003). A gramática coaduna domínios funcionais variados, cada um abarcando um conjunto de formas gramaticalizadas, isto é, de uso rotinizado na língua. Tais domínios podem corresponder a áreas funcionais gerais (ou macro-domínios) como TAM (tempo/ aspecto/ modalidade) ou referência, ou a áreas mais estritas (micro -domínios), como o tempo futuro, a dêixis, etc (Givón, 1984). As formas pertinentes a cada domínio são um conjunto de elementos que codificam o mesmo ou semelhante papel. Elas são consideradas camadas do domínio do qual fazem parte: formas alternantes de realização existentes em uma relação de estratificação na mesma etapa histórica de uma língua (Hopper, 1991). Podemos dizer que as camadas representam variantes lingüísticas em um sentido próximo ao da sociolingüística laboviana, segundo a qual variantes são duas ou mais formas de mesmo significado passíveis de serem empregadas no mesmo contexto, em uma relação de variação. As camadas ou variantes, na proposta apresentada aqui, podem possuir ou não o mesmo significado, conquanto exibam a mesma função. Diferenças de significado que porventura existam são passíveis de serem descobertas e descritas via controle de grupos de fatores particulares.

4 Dessa perspectiva, é a gramaticalização que está por trás do fenômeno de variação morfossintática: no decorrer de seu desenvolvimento, uma forma pode vir a migrar para um domínio funcional já codificado por outra forma. Nesse caso, surge um ponto de variação, em que as formas passam a co-habitar como variantes. Vejamos o caso de e, aí, daí e então. Eles passaram por processos de gramaticalização que os transportaram de fontes diversas para o âmbito da seqüenciação. Aí debutou no domínio bastante recentemente, se comparado a e e a então, cujo tempo de serviço é longo. Foi como seqüenciador que o e surgiu no português, provindo da conjunção latina et. Então também já era utilizado nesse papel nos primórdios da língua portuguesa (séculos XIII e XIV). Quanto a aí e a daí, acredito que seus usos seqüenciadores tenham surgido apenas em língua portuguesa e em tempos não tão antigos, pois, mesmo buscando por eles em diversos textos do século XIII ao XX, só obtive dados do aí em romances escritos a partir da primeira metade do século XX e do daí a partir da segunda metade. Além disso, em um estudo comparando os domínios da seqüenciação na fala do português brasileiro e do português europeu, não localizei nenhum dado do aí e do daí como conectores além mar, o que é forte indício de que se desenvolveram apenas no português brasileiro. (Tavares, 2003b) Cada conector recém-chegado passou a conviver e a competir por espaço com os demais, em uma situação de variação, o que provavelmente levou a alterações nos padrões de distribuição do território pertinente ao domínio. 4. Aspectos metodológicos Para a realização do estudo em Florianópolis, rastreei 48 entrevistas do Projeto VARSUL feitas com informantes florianopolitanos. Esses informantes são distribuídos homogeneamente em relação às variáveis sociais sexo, idade e escolaridade. Como não há em Natal um corpus compatível, estou tendo de organizá-lo. No total, terão de ser coletadas 48 entrevistas com informantes estratificados da mesma forma que em Florianópolis. A denominação provisória desse novo banco é BDFN Banco de Dados da Fala de Natal. Já foram coletadas 14 entrevistas, das quais provêm os primeiros resultados do estudo. A fim de analisar condicionamentos extra-lingüísticos do uso de cada uma das formas codificadoras da seqüenciação, emprego o programa estatístico VARBRUL, realizando rodadas eneárias. Apresento aqui os resultados dos grupos de fatores idade, escolaridade e sexo, considerando 14 informantes natalenses e 14 florianopolitanos de mesmas características sociais. A identificação dos contextos preferenciais de utilização de cada uma das variantes permite obter indícios de suas especializações. Os procedimentos adotados neste estudo consistem em: (i) identificar traços do contexto de uso da seqüenciação distribuídos no plano social e organizá -los em forma de grupos de fatores condicionadores; (ii) analisar os dados de seqüenciação relativamente ao conjunto de fatores elencados como possivelmente significativos para o favorecimento ou restrição da seleção das formas; (iii) tomar os traços que mais influenciam o aparecimento de cada item como sinalizadores de especializações de uso. O resultado é um panorama acerca da distribuição social de e, aí, daí e então, evidenciando, pelo conjunto de todas as influências, quais contextos atraem e quais repelem com mais regularidade cada um dos conectores. Esse panorama permitirá: (a) analisar o estado em que se encontra a variação entre e, aí, daí e então na função de seqüenciação em Natal e em Florianópolis atualmente; (b) aventar desenvolvimentos futuros das variantes da seqüenciação em cada comunidade de fala; (c) comparar os resultados encontrados para a comunidade de fala natalense com os resultados obtidos para comunidade florianopolitana, com o intuito de propor generalizações de variação e mudança no domínio da seqüenciação, válidas para ambas as comunidades de fala e possivelmente para todo o Brasil. 5. Primeiros resultados comparação entre Natal e Florianópolis 5.1 Grupos de fatores sociais Uma parte importante da investigação das origens sociais da mudança lingüística foi a identificação dos grupos de falantes que são responsáveis pela disseminação das inovações. Os traços sociais que têm sido mais relevantes para a identificação de tais grupos distribuem-se entre aqueles adstritos ao falante (como sexo e idade) e aqueles por ele adquiridos (como classe sócio-econômica e

5 escolaridade). Segundo Chambers (1995), nas sociedades industriais, classe sócio-econômica, sexo e idade são os determinantes primários dos papéis sociais. Nesta pesquisa, a escolha dos grupos de fatores extra-lingüísticos a serem controlados deveu-se, em parte, à própria organização do banco de dados utilizado: o Banco VARSUL, constituído por entrevistas feitas com informantes distribuídos homogeneamente em células sociais de acordo com os traços sexo, idade e escolaridade. O Banco de Dados da Fala de Natal (BDFN) está sendo constituído com organização semelhante, para facilitar as comparações Idade Entender os efeitos da idade sobre a língua requer entender as mudanças nas relações sociais ao longo de nossas histórias de vida. Passamos por afiliações a sucessivos grupos de referência e socialização, em estágios que, segundo Chambers (1995), podem ser sintetizados do seguinte modo: (i) na infância, o vernáculo é desenvolvido sob influência da família e dos amigos; (ii) na adolescência, as normas vernaculares sofrem aceleração sob pressão de redes densas; (ii) no início da vida adulta, a estandardização tende a se intensificar e, uma vez que os traços do socioleto estão estabelecidos na fala, eles permanecem relativamente estáveis para o resto da vida. É no período da adolescência que os indivíduos comumente sentem necessidade de, por um lado, distinguir-se dos adultos e, por outro, aproximar-se de companheiros da mesma idade ou um pouco mais velhos. Nesse processo de busca da identidade, formas já existentes na região podem ser tomadas como marcas identitárias, havendo predileção por aquelas que fogem à língua culta. Em Tavares (2003a) busquei propor, no conjunto de 48 informantes que representavam a comunidade de fala de Florianópolis, recortes no contínuo etário que fossem consoantes às etapas de vida supracitadas. Contemplei, pois, quatro faixas etárias: de 09 a 12 anos (pré-adolescentes, em pleno processo de alinhamento a um grupo de amigos); de 15 a 21 anos (envolvimento em grupos adolescentes, finalização da escolarização secundária e orientação ao grupo de trabalho mais amplo e/ou universidade); de 25 a 45 anos (emprego regular e/ou responsabilidades familiaridades); acima de 50 anos (diminuição da força de trabalho e aposentadoria). Considero aqui as mesmas faixas etárias, tanto para Florianópolis quanto para Natal. Dois dentre os seqüenciadores sob análise aí e daí costumam ser considerados de menor status, isto é, trata-se de conectores que não fazem parte do conjunto de formas pertencentes à língua culta (cf. Abreu, 1992; Tavares, 2003a). Sua utilização é, provavelmente, influenciada por tal avaliação negativa: aí e daí devem ser mais recorrentes na fala dos indivíduos mais jovens, de 09 a 12 anos e de 15 a 21 anos, ao passo que os indivíduos de mais idade devem dar preferência para e e para então, os quais não são considerados conectores de menor status. Pautando tal previsão, está a hipótese de que duas motivações sociais atuam em oposição nas comunidades de fala em tela: (i) a necessidade de afirmação da identidade levaria a uma maior freqüência de formas de menor status, como aí e daí, na fala das pessoas com menos de 21 anos; (ii) o caráter estigmatizado desses conectores resultaria em sua menor recorrência na fala das pessoas com mais de 25 anos, talvez em razão de estarem tendo (ou terem tido) um maior envolvimento com o mercado de trabalho, em que pode haver uma certa pressão em direção ao respeito de normas da língua culta. Subjacente à relação entre períodos de vida e o uso de formas de status inferior, está outra razão pela qual podemos esperar uma maior recorrência de aí e de daí na fala dos menores de 21 anos: são esses indivíduos que tendem a angariar formas inovadoras como marcas típicas do grupo de pares. Os itens lingüísticos que sofrem estigmatização são, em geral, mais novos na língua em relação a outras opções tidas como mais corretas e por isso mesmo considerados como de menor valor. Destarte, as formas tomadas como marcas identitárias pelos pré-adolescentes e/ou adolescentes apresentam, comumente, duas propriedades correlacionadas: são relativamente recentes e, em decorrência, possuem baixo status no mercado lingüístico caso do aí e do daí. Conforme Labov (2001), a aquisição lingüística é, em grande parte, uma transmissão de traços fonéticos e morfossintáticos de núcleos adolescentes e pré-adolescentes mais velhos a mais jovens, sobrepondo-se à base lingüística transmitida pelos pais. A transmissão da mudança pega carona no processo de transmissão da língua, ocorrendo numa trajetória constante de inovações que são adicionadas ao vernáculo adquirido dos pais. Cada criança reflete o nível de sua aquisição inicial (do que lhe foi transmitido pelos pais), acrescido de alterações advindas do contato com irmãos e outras crianças mais velhas na comunidade local. Há, portanto, incrementos constantes nas gramáticas individuais: a experiência de cada grupo mais jovem faz a mudança avançar.

6 A hipótese é, portanto, que o aparecimento das variantes mais recentes da seqüenciação, aí (no caso de Natal e Florianópolis) e daí (no caso de Florianópolis, já que esse conector não foi encontrado na fala natalense), deve aumentar à proporção que diminui a idade dos informantes, o que pode ser tomado como indício de que tais conectores têm abocanhado mais e mais nacos do território da seqüenciação à medida que têm seu uso acelerado pelas gerações mais jovens. Essa opção pode levar à mudança lingüística, no sentido de aí e de daí virem a ocupar pouco a pouco o espaço de e e de então nas comunidades de fala sob enfoque. Vejamos os resultados: Tabela 1: Influência da idade sobre o uso de e, aí e então Natal E AÍ ENTÃO IDADE Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR anos 35/ / / anos 174/ / / anos 161/ / / de 50 anos 182/ / / TOTAL 552/ / / Tabela 2: Influência da idade sobre o uso de e, aí, daí e então Florianópolis E AÍ DAÍ ENTÃO IDADE Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR anos 53/ / / / anos 137/ / / / anos 102/ / / / de 50 anos 150/ / / / TOTAL 442/ / / / Em Natal, o e concentra-se na fala dos indivíduos com mais de 15 anos de idade, em oposição ao aí, que, embora conte com boa freqüência em todas as faixas etárias consideradas, apresenta um pico de uso entre os pré-adolescentes (freqüência de 71% e peso relativo de.675). O então mostra-se mais recorrente na fala de indivíduos com mais de 25 anos. Em Florianópolis, falantes com mais de 50 anos são os que mais tendem à utilização do e, que tem uso bastante restrito entre os pré-adolescentes. O aí predomina na fala dos indivíduos de 15 a 21 anos. Quanto ao daí, os falantes de 09 a 11 anos tendem largamente ao uso do conector, enquanto falantes mais velhos inclinam-se fortemente a seu desfavorecimento. Os grupos que mais fazem uso do então são aqueles referentes a indivíduos maiores de 25 anos. Em oposição, indivíduos com menos de 21 anos o repelem intensamente. Portanto, as hipóteses propostas para o grupo de fatores idade foram confirmadas: os conectores mais novos e de menor status, aí e daí, estão associados aos falantes mais jovens, ao passo que os mais antigos e não estigmatizados, e e então, estão associadas aos falantes mais velhos. Uma vez que foi constatada uma correlação significativa entre a idade dos informantes e o uso de e, aí, daí e então em Florianópolis, a possibilidade de que uma mudança esteja em curso é grande: parece que o daí vem ocupando um grande espaço na fala da geração mais jovem (chegando a 78%), e ocasionando, assim, um decréscimo no uso dos demais conectores. Em Natal, é o aí que ocupa mais espaço a cada geração, à medida que o então perde terreno. O uso do e apenas sofre diminuição na fala dos pré-adolescentes, o que talvez signifique que esteja iniciando um processo de mudança rumo à retração de uso, abrindo espaço para a forma seqüenciadora mais recente, o aí. Já em Florianópolis, o e tem sua utilização diminuída a cada nova geração, o que indica uma mudança que está em andamento a mais tempo Escolaridade Em Tavares (2003a), os 36 informantes do corpus de Florianópolis com mais de quinze anos foram distribuídos em três níveis de escolarização: de quatro a cinco anos; oito anos; onze anos. Houve a opção por não tomar em conjunto os informantes de 09 a 12 anos e os demais informantes com

7 escolaridade primária, pois o status social de cada um desses grupos é obviamente bastante distinto: os pré-adolescentes possuem a escolaridade esperada para indivíduos dessa faixa etária, mas os adolescentes e adultos que cursaram apenas o primário são bastante desvalorizados socialmente, em especial no mercado de trabalho. No entanto, a existência de um fator controlando à parte a escolaridade dos informantes de 09 a 12 anos causou enviesamento nos resultados de algumas rodadas do programa estatístico, já que esse fator apresentava identidade de dados em relação a outro fator, pertencente ao grupo idade, qual seja, de 09 a 12 anos (os membros de um são exatamente os membros do outro). Dessa guisa, o grupo de fatores escolaridade passou a ser controlado apenas em relação aos dados extraídos da fala dos 36 informantes florianopolitanos com mais de 15 anos. Mantendo tal opção, neste estudo, controlo a escolaridade apenas em relação aos dados extraídos da fala de 12 informantes natalenses e 12 florianopolitanos: 6 com quatro anos de escolarização e 6 com onze, em cada comunidade de fala. Deixo de lado, portanto, os dados dos 2 informantes de 09 a 11 anos. Há situações de variação em que as variantes são claramente avaliadas como pertinentes ou não à variedade culta da língua. Em tais situações, a opção pela utilização de uma dentre duas ou mais das variantes costuma correlacionar-se à escolarização dos usuários da língua, no sentido de que, quanto mais anos passados na escola, maior o uso das formas que possuem conceito social positivo. A escolarização continuada, portanto, é um dos fatores que contribui para a padronização da fala e da escrita consoante os preceitos da língua culta. Esse pode ser o caso da seqüenciação: empregos conectivos de aí e de daí costumam ser considerados, pelos professores de língua portuguesa em geral, não apenas como típicos da fala (e, mesmo assim, apenas em situações mais informais ou coloquiais), mas até como vícios de linguagem, e, por conta disso, sua recorrência deve diminuir na fala dos indivíduos que tiveram um maior tempo de contato com a escolarização formal e, por tabela, mais experiência com a variedade culta da língua. Como contraparte, e e então seriam mais freqüentes na fala desses indivíduos, como alternativas de maior prestígio para a seqüenciação de informações. Vejamos os resultados: Tabela 3: Influência da escolaridade sobre o uso de e, aí e então Natal E AÍ ENTÃO ESCOLARIDADE Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR 04 anos 280/ / / anos 237/ / / TOTAL 517/ / / Tabela 4: Influência da escolaridade sobre o uso de e, aí, daí e então Florianópolis E AÍ DAÍ ENTÃO ESCOLARIDADE Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR 04 anos 218/ / / / anos 171/ / / / TOTAL 389/ / / / Confirmando a hipótese inicial, em Natal, verifica-se uma preferência pelo e e pelo então por parte das pessoas de escolaridade mais alta, ao passo que o aí é bastante favorecido pelas pessoas de menos escolaridade. Em Florianópolis, há uma inclinação para que o daí e o aí ocorram na fala das pessoas com apenas quatro anos de escolaridade, paralelamente a seu desfavorecimento na fala de pessoas mais escolarizadas. Diferentemente, indivíduos de maior escolaridade privilegiam o uso do e e especialmente do então. Devemos ser, no entanto, cautelosos em relação aos resultados obtidos para o daí, uma vez que a opção pela exclusão, no grupo de fatores escolaridades, de dois dos quatorze informantes (os indivíduos de 09 a 11 anos) levou a uma grande redução na freqüência do daí: de 22% nos demais grupos para apenas 03%.

8 5.1.3 Sexo Segundo Labov (1990:205) e Chambers (1995:111), em situações sociolingüísticas estáveis, os homens usam uma freqüência maior de formas não padrão do que as mulheres, que tendem a preferir formas socialmente valorizadas. A propósito das influências do grupo de fatores sexo, uma possível previsão seria a de um maior uso do e e do então por parte das mulheres, pois trata-se de conectores não estigmatizados, opondo-se a um maior uso por parte dos homens do aí (em Natal e Florianópolis) e do daí (em Florianópolis), conectores considerados de menor status social. Vejamos os resultados: Tabela 5: Influência do sexo sobre o uso de e, aí e então Natal E AÍ ENTÃO SEXO Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Feminino 303/ / / Masculino 249/ / TOTAL 552/ / / Tabela 6: Influência do sexo sobre o uso de e, aí, daí e então - Florianópolis E AÍ DAÍ ENTÃO SEXO Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Ap./Tot. % PR Feminino 186/ / / / Masculino 256/ / / / TOTAL 442/ / / / Em Natal, a hipótese de que as mulheres optariam com maior freqüência pelos conectores de maior status não foi confirmada: e e então são favorecidos na fala dos homens, e o aí se destaca na fala das mulheres. Em Florianópolis, a hipótese de que os homens dariam privilégio a conectores não padrão é parcialmente confirmada: aí é favorecido na fala masculina, mas daí na fala feminina. Quanto aos conectores não estigmatizados, e e predomina na fala dos homens, e então, na das mulheres. É precis o um maior número de dados para aprofundar explicações a respeito destes resultados. 6. Considerações finais A seguir, comparo o panorama de distribuição social da seqüenciação retroativo-propulsora em Natal ao panorama de sua distribuição em Florianópolis. Quadro 1: Panorama da distribuição social de e, aí e então - Natal Grupos de Fatores E AÍ ENTÃO Idade 15 a 21 anos 25 a 45 anos 09 a 11 anos mais de 50 anos 25 a 45 anos mais de 50 anos Escolaridade 11 anos 04 anos 11 anos Sexo masculino feminino masculino Quadro 2: Panorama da distribuição social de e, aí, daí e então - Florianópolis Grupos de Fatores E AÍ DAÍ ENTÃO Idade mais de 50 anos 15 a 21 anos 09 a 12 anos 25 a 45 anos mais de 50 anos Escolaridade 11 anos 4 anos 4 anos 11 anos Sexo masculino masculino feminino feminino

9 A distribuição social dos conectores seqüenciadores nas duas comunidades de fala brasileiras aqui em comparação revela muitas semelhanças, dentre as quais saliento: (a) o e destaca-se na fala de indivíduos com mais de 50 anos, de maior tempo de escolarização e de sexo masculino; (b) o aí é favorecido na fala de indivíduos de baixa escolaridade; (c) o então predomina na fala de indivíduos com mais de 25 anos e de maior escolarização. Tais semelhanças ressaltam a validade da proposição de generalizações de variação e mudança válidas para a distribuição social da seqüenciação nas diversas regiões do país. No entanto, a fim de que as generalizações sejam propostas, é mister o recolhimento de um maior número de entrevistas, para que novos dados solidifiquem os resultados acima apontados. Não é apenas sobre o que é comum às comunidades de fala que recai o interesse de um estudo sociofuncionalista comparativo: a comparação pode auxiliar na descoberta de especificidades e de idiossincrasias em comunidades particulares, revelando o jogo local versus universal típico da língua. Tomemos apenas alguns exemplos de possíveis diferenças: (i) as variantes podem ser distintas; (ii) as freqüências de ocorrências de cada variante podem variar de acordo com a comunidade considerada; (iii) o grau de avanço da gramaticalização de cada uma das variantes passível de ser mensurado através de seus panoramas de distribuição pode ser diferente em cada comunidade de fala. Assim, cumpre apontar as diferenças quanto à manifestação do domínio da seqüenciação entre as comunidades aqui consideradas: (a) Em Natal, o e recebe destaque, em termos de peso relativo, na fala de indivíduos de todas as faixas etárias, mas, em Florianópolis, apenas na fala daqueles com mais de 50 anos. (b) Em Natal, o aí aparece com mais freqüência na fala de pessoas de 09 a 11 anos e de sexo feminino, ao passo que, em Florianópolis, aparece com mais freqüência na fala de pessoas de mais de 15 a 21 anos e de sexo masculino; (c) Em Natal, o então recebe destaque na fala dos homens, enquanto, em Florianópolis, recebe destaque na fala das mulheres. Contudo, a principal diferença entre os domínios da seqüenciação em Natal e em Florianópolis é a utilização do daí apenas nesta comunidade de fala (e com freqüência alta, de 22% do total de dados), não tendo sido encontrada nenhuma ocorrência do conector na fala natalense. Isso deve ser fator gerador de muitas das diferenças apontadas acima: o fato de haver mais um item disponível na comunidade de fala florianopolitana possivelmente está subjacente a diferentes disputas territoriais, envolvendo tanto a distribuição social quanto a lingüística (que pode ser conferida em Tavares, 2003a). O uso do daí em Florianópolis mas não em Natal também pode ser interpretado como um indício de que os domínios da seqüenciação nessas comunidades estejam em estágios diferentes de gramaticalização. O daí é, dentre os quatro conectores sob estudo, o mais recente em língua portuguesa e, por conta disso, é possível que tenha sido mais difundido em algumas comunidades de fala brasileiras do que em outras (é possível mesmo que esteja ausente em algumas comunidades, ao mesmo tempo em que é super-utilizado em outras). Daí decorrem importantes implicações, a serem abordadas em estudos posteriores, com um maior número de dados. Para finalizar, lembro que as considerações aqui expostas necessitam ser bastante refinadas, uma vez que foram feitas com base em dados extraídos de um número pequeno de informantes apenas 14. Para que haja representatividade suficiente, o ideal é que cada célula social (por exemplo, a composta por informantes de 15 a 21 anos, sexo feminino e nível de escolaridade primário) seja constituída por ao menos dois informantes (enquanto as células aqui consideradas contêm cada uma somente um informante). O maior número de informantes contribui para evitar desvios nos resultados ocasionados por idiossincrasias porventura encontradas na fala de alguns indivíduos. A coleta das entrevistas para completar o BDFN é uma das próximas tarefas a serem realizadas, na continuidade deste estudo. RESUMO: Comparo a influência de variáveis sociais sobre o uso de conectores seqüenciadores (E, AÍ, DAÍ, ENTÃO) em Natal (RN) e Florianópolis (SC). O quadro teórico é composto pela associação do

10 funcionalismo lingüístico e da sociolingüística variacionista, o que resulta em uma abordagem que pode ser denominada sociofuncionalismo comparativo. PALAVRAS-CHAVE: sociofuncionalismo comparativo; conectores seqüenciadores; variáveis sociais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, M. T. V. Elementos conjuntivos: sua variação em narrativas orais e escritas. Rio de Janeiro, Dissertação (Mestrado em Lingüística) Universidade Federal do Rio de Janeiro. BYBEE, J. Mechanisms of change in grammaticalization: the role of frequency. In: JANDA, R. D.; JOSEPH, B. D. (Eds.). The handbook of historical linguistcs. Oxford: Blackwell ; HOPPER, P. J. Introduction to frequency and the emergence of linguistic structure. In: BYBEE, J.; HOPPER, P. J. (Eds.). Frequency and the emergence of linguistic structure. Amsterdam: J. Benjamins p CHAMBERS, J. K. Sociolinguistic theory: linguistic variation and its social significance. Cambridge: Blackwell GIVÓN, T. From discourse to syntax: grammar as a processing strategy. In: GIVÓN, T. (Ed.). Syntax and semantics 12: discourse and syntax. New York: Academic Press p Syntax: a functional-typological introduction. Vol.1. Amsterdam: J. Benjamins Functionalism and grammar. Amsterdam: J. Benjamins Syntax. v. 1 e 2. Amsterdam: J. Benjamins HOPPER, P. J. Emergent grammar. Berkeley Linguistic Society, v. 13, p , On some principles of grammaticization. In: TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. (Eds.). Approaches to grammaticalization. v. 1. Amsterdam: J. Benjamins p ; TRAUGOTT, E. Grammaticalization. Cambridge: Camb ridge University Press LABOV, W. Sociolinguistic patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press. 1972a. Language in the inner city. Philadelphia: University of Pennsylvania Press. 1972b. The intersection of sex and social class in the course of linguistic change. Language variation and change, v. 2, p , Principles of linguistic change: internal factors. Oxford: Blackwell Principles of linguistic change: social factors. Oxford: Blackwell TAVARES, M. A. A gramaticalização de E, AÍ, DAÍ e ENTÃO: estratificação/variação e mudança no domínio funcional da seqüenciação retroativo-propulsora de informações um estudo sociofuncionalista. Florianópolis, 2003a. 307 f. Tese (Doutorado em Lingüística) Universidade Federal de Santa Catarina. Condicionamentos lingüísticos e sociais sobre a seqüenciação de informações no português oral d aquém e d além mar: mudança em progresso? Revista Signun: estudos da linguagem, Londrina, v. 6, n. 2, p , 2003b. Seqüenciação de informações na fala de Natal (RN) e de Florianópolis (SC): um estudo sociofuncionalista comparativo. Natal: UFRN, p. Relatório técnico. WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. Empirical foundations for a theory of language change. In: LEHMANN, W. P.; MALKIEL, Y. (Eds.). Directions for historical linguistics. Austin: University of Texas Press p

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