Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil

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1 Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil Documento para a Audiência Pública sobre as políticas de ação afirmativa de acesso ao ensino superior- STF Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Mário Theodoro Brasília, 03 de março de 2010

2 I- Os números da desigualdade racial no Brasil (i) As condições de vida da população negra são significativamente piores do que no caso da população branca, qualquer que seja a variável observada. Alguns exemplos a partir dos dados da Pnad/IBGE para o ano de 2008: o trabalhador negro ganha em média pouco mais de metade do que ganha um trabalhador branco (R$ 407,35 contra R$ 778,35); o percentual da população negra abaixo da linha da indigência é duas vezes e meia maior do que o da população branca (15% contra 6,2%); a população negra representa 68%dos pobres e 71% dos indigentes do país. (fonte:, 2008; Elaboração: Ninsoc/Ipea)

3 I- Os números da desigualdade racial no Brasil (ii) - a população negra tem, em média, quase dois anos a menos de estudo que a população branca (8,3 anos contra 6,6 anos); - o percentual de analfabetismo entre os negros é mais que o dobro do que entre os brancos (13,6% contra 6,2%); - cerca de 571 mil crianças de 7 a 14 anos não freqüentavam a escola, das quais 351 mil (62%) eram negras.

4 II- A renitente estabilidade da desigualdade racial no Brasil Os estudos do Ipea demonstram que: 1- as desigualdades raciais no Brasil não apenas são expressivas e disseminadas, como são extremamente persistentes ao longo do tempo. 2- as desigualdades raciais no Brasil continuam se reproduzindo a cada geração, mantendo uma significativa e perversa estabilidade. A seguir, alguns exemplos:

5 II.1. A trajetória da desigualdade racial face à pobreza Porcentagem da população vivendo abaixo da linha da pobreza (renda domiciliar per capita menor que 1/2 de salário mínimo), segundo cor/raça Brasil, ,00 60,00 50,00 40,00 59,1 58,2 57,9 58,0 58,7 58,3 56,9 58,7 55,4 51,4 46,6 44,2 38,8 30,00 20,00 10,00 30,4 29,9 28,8 29,8 30,5 30,2 30,3 30,9 28,8 26,4 23,0 21,3 19, Branca Negra

6 II.2. A trajetória da desigualdade racial na renda Percentual da renda de todas as fontes de um trabalhador negro frente a renda de um trabalhador branco a ,8 43,4 43,1 43,0 43,6 44,3 46,0 45,4 48,2 48,1 48,6 50,1 52,

7 II.3. A trajetória da desigualdade racial na educação Média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais de idade, cor/raça ,3 6,6 8,1 6,3 8,0 6,2 7,8 6,0 7,7 5,8 7,6 5,6 7,4 5,5 7,3 5,2 7,0 4,9 6,8 4,7 6,7 4,5 6,5 4,5 6,4 4,3 6,2 4,1 6,1 4, Branca Negra

8 III - Evolução demográfica da população brasileira por cor/raça ( ) A estabilidade das desigualdades raciais é ainda mais surpreendente num contexto de crescimento contínuo da população negra; Tais desigualdades não se referem a uma minoria, mais, desde 2008, à mais da metade da população brasileira. Distribuição da População segundo Raça/Cor ,0 45,5 54,3 45,1 54,5 44,9 55,4 44,0 54,4 45,1 54,0 45,2 54,0 45,4 53,3 46,1 53,2 46,2 51,9 47,4 51,3 48,2 49,7 49,6 49,5 49,7 49,2 50,0 48,4 50, ,9 0,8 0,8 0,7 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,8 0,5 0,6 0,6 0,6 0, Branca Negra Outra

9 ( Osório, 2003). IV - Desigualdades e classificações raciais Os estudos do Ipea vem apontando : 1- a consistência do sistema de classificação de cor ou raça empregada usualmente no Brasil, baseada na autodeclaração; 2- a consistência das 5 categorias habitualmente propostas para classificação de cor ou raça (branca, parda, preta, amarela e indígena) face às categorias livremente utilizadas. 3- a consistência da agregação de pretos e pardos na categoria negros, dado: a) as semelhanças socioeconômicas entre os dois grupos; b) as discriminações sofridas por ambos os grupos serem da mesma natureza, ou seja, associadas à barreiras de cor.

10 V - Desigualdade e discriminação (i) Os estudos do Ipea vem apontado ainda que: 1- a dimensão e a persistência das desigualdades raciais no Brasil não podem ser explicadas unicamente pelos efeitos inerciais do passado; 2- nem apenas pelas diferentes condições sócio-econômicas; 3- parte significativa das desigualdades decorrem da existência de mecanismos discriminatórios associados à cor/raça; 4- barreiras raciais (diretas ou veladas) operam na sociedade brasileira produzindo tratamento desigual e diferenças de oportunidades. Beghin e Jaccoud (2002); Soares (2003); Osório (2004); Theodoro (2008).

11 V - Desigualdade e discriminação (ii) A discriminação racial opera como importante mecanismo de realimentação da desigualdade social no Brasil; Há uma parcela da desigualdade que, do ponto de vista estatístico, deve ser atribuída diretamente à discriminação racial; Estimando a discriminação racial: Mantendo-se controladas as variáveis de origem social, estudos do Ipea estimaram que: Parte da significativa diferença no percentual de mulheres brancas e negras que realizaram exames preventivos não pode ser integralmente atribuída à escolaridade, renda, idade ou região (Ipea, 2006) entre 40% e 60% da desigualdade de renda no mercado de trabalho podem ser atribuídas à discriminação (Ipea, 2007; Rangel, 2005); Cerca de 60 % da desigualdade de educação dos nascidos entre 1900 e 1965 deve-se à discriminação (Soares et alli, 2003);

12 VI - Os limites das políticas sociais clássicas (i) O Brasil obteve um grande avanço social com a Constituição de A Carta Magna proporcionou a construção de instrumentos de política social universais e inclusivos, que têm logrado a melhora das condições de vida da população. NO ENTANTO...

13 VI- Limites das políticas sociais clássicas (ii) Estudos têm demonstrado que, em que pese a melhoria de acesso aos serviços públicos em geral, a população negra encontra-se em desvantagem: Os estudantes negros, sejam homens ou mulheres, encontramse em desvantagem em relação aos seus colegas brancos em todas as séries e níveis de ensino (Henriques, 2001; Osório e Soares, 2005; Jaccoud et alli, 2009). No caso dos matriculados no ensino fundamental, os alunos negros são menos estimulados e sofrem mais discriminação nas escolas, o que prejudica seu desempenho futuro. (Cavalleiro, 2001; Rosemberg, 1987).

14 VI- Limites das políticas sociais clássicas (iii) A razão de mortalidade materna da mulher negra é quase três vezes superior à da mulher branca (Ipea, 2006); Entre as gestantes assistidas pelo SUS as mulheres negras têm, em média, um número menor de consultas pré-natal e um número maior de não realização de pré-natal (Unicef/Unifem, 2006); Há maior dificuldade no acesso a alguns dos principais exames preventivos por parte das mulheres negras (Ipea, 2006); Jovens negros são mais assediados pela polícia e a taxa de mortalidade por causa externa e violenta, sobretudo dos jovens negros do sexo masculino, é o dobro do que no caso dos jovens brancos (Beghin e Bento, 2006).

15 Portanto... As políticas universais não conseguem sozinhas enfrentar a desigualdade proveniente da discriminação racial; A discriminação racial é um fenômeno social ativo no Brasil, e que precisa ser enfrentado. Está presente no cotidiano da sociedade brasileira estreitando oportunidades e criando constrangimentos de toda ordem para a população negra.

16 VII- Enfrentando a discriminação racial (i) A discriminação racial reforça os padrões de exclusão da sociedade brasileira; É um obstáculo à ascensão social da população negra e à maior integração da sociedade nacional. Impede o exercício da igualdade de oportunidades; Está presente nas relações interpessoais e intergrupos, mas também nas relações institucionais.

17 VII- Enfrentando a discriminação racial (ii) Para enfrentar a desigualdade e a discriminação racial, as políticas universais devem ser complementadas com outras de cunho mais específicos: as ações afirmativas; As ações afirmativas constituem uma nova geração de políticas sociais cujo objetivo é o enfrentamento de desigualdades causadas pelo preconceito e pela discriminação.

18 VII- Enfrentando a discriminação racial (iii) As ações afirmativas visam, portanto, abrir espaço para uma população que, durante sua trajetória de vida, teve sua ascensão social obstada pelo preconceito e a discriminação racial. Constituem, desse modo, mecanismo de equalização de oportunidades em uma sociedade que convive com o preconceito e a discriminação racial em suas diferentes instâncias.

19 VIII- A importância das cotas (i) No Brasil, o principal instrumento de política de ação afirmativa tem sido o programa de cotas para estudantes negros, levados a cabo por diferentes universidades De acordo com estimativas do Ipea (Ipea, 2008), nos últimos 10 anos foram beneficiados pelos programas de cotas das universidades públicas brasileiras cerca de 52 mil estudantes negros que, por este meio, conseguiram o acesso ao ensino superior, reduzindo o ainda imenso hiato entre brancos e negros nesse quesito.

20 VIII- A importância das cotas (ii) O ensino superior é a porta de entrada para a fatia mais nobre do mercado de trabalho e, conseqüentemente, dos empregos de melhores rendimentos. As cotas, portanto, funcionam como uma espécie de amplificador de oportunidades, e importante instrumento de equalização social.

21 OBRIGADO! Colaboradores: Luciana Jaccoud Rafael Guerreiro Osório Sergei Soares Jorge Abrahão de Castro

22 Referências bibliográficas Beghin, Nathalie e Bento, Maria Aparecida (2006). Juventude negra e exclusão social. In: Ipea, Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, nº 12. Brasília, Ipea. Beghin, Nathalie e Jaccoud, Luciana (2002) Desigualdades Raciais no Brasil- um balanço da intervenção governamental. Brasília, Ipea. Cavaileiro, Eliane (org.) (2001) - Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola, São Paulo, Selo Negro. Henriques, Ricardo (2001)- Desigualdade Racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Brasília, Ipea, TD n 807. IBGE- Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. Ipea (2006)- Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, nº 12. Brasília Ipea. Ipea (2007)- Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, nº 13. Brasília Ipea. Ipea (2008)- Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, nº 15. Brasília Ipea. Jaccoud, Luciana alli (2009) Entre o racismo e a desigualdade: da Constituição à promoção de uma política de igualdade racial. In: Jaccoud (org), A construção de uma política de promoção da igualdade racial. Brasília, Ipea. Unicef/Unifem (2006). Desigualdades Raciais e de Genero entre crianças, adolescentes e mulheres no Brasil. Osório, Rafael e Soares, Sergei (2005)- A geração 80: um documentário estatístico sobre a produução das diferenças educacionais entre negros e brancos. In: Soares (org)- Os mecanismos de discriminação racial nas escolas brasileiras. Ipea/Fundação Ford, Brasília. Osório, Rafael (2003) - O sistema classificatório de cor ou raça do IBGE. Brasília, Ipea, TD n 996. Osório, Rafael (2004) - A mobilidade social dos negros brasileiros. Brasília, Ipea, TD n Rangel, Leonardo (2005)- Nota sobre rendimentos e desigualdade racial em Brasília, Disoc/Ipea, Nota técnica. Rosemberg, Fúlvia (1987) - Relações raciais e rendimento escolar. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas), Sao Paulo, n. 63. Soares, Sergei et alli (2003) Diagnóstico da situação atual do negro na sociedade brasileira. Theodoro, Mário (2008)- As políticas públicas e a desigualdade racial- 120 anos após a abolição. Brasília, Ipea.

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