MOV LISBOA VALORIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO ESTA EDIÇÃO CARRIS E METROPOLITANO DE LISBOA

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1 NEWSLETTER PELOURO DA MOBILIDADE CM LISBOA QUINZENAL N.º 24 FEVEREIRO 2012 ESTA EDIÇÃO A presente edição da vai dar entrada no Facebook, ainda em termos experimentais. Para aceder a essa versão, queira clicar aqui. CRIANÇAS E ACIDENTES Em média, em cada dia, 14 crianças sofrem um acidente rodoviário em Portugal. Para travar esta realidade, há que esclarecer e ensinar aos mais jovens algumas normas de comportamento perante os perigos da rua. [Pág. 3] ACAPO ORGANIZA CONGRESSO CARRIS E METROPOLITANO DE LISBOA A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) realiza, nos dias 28 e 29 de junho, o Congresso de Design Inclusivo, com o apoio do Pelouro da Mobilidade e Transportes da Câmara Municipal de Lisboa. Os interessados em apresentar resumos de trabalhos devem saber como fazêlo. [Pág. 7] VALORIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO A Carris, o Metro e os restantes operadores representam oportunidades de inter-modalidade que se devem valorizar. Aos contributos para uma mobilidade mais sustentável junta-se, no caso específico, uma poupança digna de nota e muito apreciável no tempo de crise que hoje vivemos Ao nível do tarifário deu-se recentemente um importante passo, no sentido da racionalização do sistema, com a introdução do título integrado que abrange a CARRIS, o Metropolitano de Lisboa, os suburbanos da CP e a Transtejo/Soflusa. Deste modo reduzem-se os títulos de transporte para todos os utilizadores destes diferentes modos, facilitando uma mais racional escolha dos itinerários, minimizando e despenalizando o custo dos transbordos. Por outro lado, mantêm-se outros títulos (para jovens ou idosos, pré-comprados ou electrónicos) que permitem uma melhor adequação às necessidades de utilizadores específicos ou ocasionais. [Págs. 4 e 5] TÍTULOS DE TRANSPORTE NOVIDADES A 1 de Fevereiro, a par do novo título de transporte «Navegante», começou a funcionar outro modelo: um título para utilizar fora das «horas de ponta». Por outra parte, o título Parque & Transporte passou de 49 para 51,5. [Pág. 8] ACESSO À COLECÇÃO TRÂNSITO CONDICIONADO O leitor interessado em aceder a todas as edições da pode utilizar a seguinte entrada para o site da CM: newsletter+mov+lisboa. Há trânsito condicionado em mais duas zonas da Cidade. [Pág. 6]

2 NEWSLETTER PELOURO DA MOBILIDADE CM LISBOA EDITORIAL RACIONALIZAR É PRECISO! «(Havia) um sistema tarifário completamente opaco e incompreensível que, no final de 2011, atingia o número estratosférico de mais de 2500 títulos diferentes. Fernando Nunes da Silva Chegou-se ao ridículo Vereador da Mobilidade de haver títulos de transporte que, dado o reduzido número de interessados, nem sequer pagavam o seu custo de emissão e venda!» C om a introdução do passe mensal inter-modal Navegante conseguiu-se romper com uma tendência de apagamento do papel do Estado no sistema de transportes da Área Metropolitana de Lisboa, iniciada em meados dos anos 80' com o desmantelamento e privatização da anterior Rodoviária Nacional. Estamos cientes de que há opções políticas diferentes quanto ao modo de definir os preços do transporte e quanto a quem deve suportar os seus custos operacionais. Mas tal não nos pode impedir de assinalar o ponto de viragem que agora se alcançou. Posteriormente, cedendo-se aos interesses dos operadores privados, deu-se a machadada final na multi-modalidade do sistema, com a criação de bilhetes e passes combinados, a estabelecer livremente por mútuo acordo entre dois ou mais operadores, públicos ou privados. qualquer papel social (e ambiental) a desempenhar, tratando-se apenas de mais um negócio, sujeito por isso às regras básicas e cegas da oferta e da procura. Quem não tivesse dinheiro para pagar que ficasse em casa ou que recorresse às instituições de assistência social. O antigo passe social, criado após a nacionalização das empresas de TC, deixava assim de ser o único título de transporte em vigor para todos os operadores da AML, caminhando-se para um sistema tarifário completamente opaco e incompreensível que, no final de 2011, atingia o número estratosférico de mais de 2500 títulos diferentes. Chegou-se ao ridículo de haver títulos de transporte que, dado o reduzido número de interessados, nem sequer pagavam o seu custo de emissão e venda! PAPEL SOCIAL E AMBIENTAL DO OPERADOR O mais curioso de tudo isto é que o processo de destruição do passe intermodal único (o L, L1, L12, etc.) então já impropriamente designado por passe social foi promovido pelos governos da época como sendo mais um exemplo de libertação dos utentes dos TC da interferência ineficaz do Estado na definição dos custos de transporte. Assim se vendia a ideia, muito de acordo com os ventos neoliberais da política dominante na altura, de que as empresas deviam satisfazer as necessidades de deslocação dos seus clientes (e não dos utentes dos TC, como até então se dizia), como se a grande maioria dos seus utilizadores tivesse possibilidade de escolher o modo de transporte e o operador, ou estes não tivessem Se não existisse procura que assegurasse a rentabilidade do serviço de transporte deixava-se de fazer a carreira. Foi o que ocorreu em muitos bairros da periferia de Lisboa ou nos fins-de-semana e períodos nocturnos, ao mesmo tempo que as empresas foram perdendo passageiros para o transporte individual. TÍTULO INTER-MODAL DE TC Ao recuperar um verdadeiro título inter-modal de TC ainda que só abrangendo as empresas públicas o Governo deu resposta a uma velha reivindicação de todos os que encaram o sistema de TC como um elemento fundamental de uma política de mobilidade preocupada com as necessidades da população e os impactes ambientais. No curto espaço deste texto, não nos é possível explanar todos os aspectos de racionalidade que se introduz no sistema. Menos ainda discutir as alternativas para o seu desenvolvimento. Estamos cientes de que há opções políticas diferentes quanto ao modo de definir os preços do transporte e quanto a quem deve suportar os seus custos operacionais. Mas tal não nos pode impedir de assinalar o ponto de viragem que agora se alcançou. Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012 Fernando Nunes da Silva > CONTINUA NA PÁGINA 3 PAG. 2

3 15 a 29 de FEVEREIRO de 2012 POLÉMICA DÍSTICOS DE RESIDENTES T em-se verificado alguma polémica em torno da atribuição de dísticos de residentes. Como nem sempre se colocam as questões no sítio próprio, informa-se que a filosofia dos dísticos e dos seus custos tem a ver com a gestão de um bem escasso, o espaço para estacionamento junto das zonas residenciais essa é a razão para que a atribuição do terceiro dístico tenha um preço mais alto. No ano passado, foram atribuídos 40 mil dísticos: 30 mil «para primeira viatura (em que se paga apenas o custo da emissão), seis mil para segunda e menos de mil para terceira». O Vereador da Mobilidade considera que o custo do terceiro dístico de viatura para um mesmo agregado familiar, deve constituir um incentivo para que esses munícipes procurem soluções de parqueamento, que não a via pública. Deste modo, pretende-se fomentar uma ocupação mais equitativa dos lugares disponíveis na via pública, nomeadamente onde o número de lugares de estacionamento disponíveis é menor que o número de automóveis de residentes, procurando evitarse que, quem tenha mais veículos ocupe todos os lugares, obrigando os outros residentes na rua a terem de pro-curar estacionamento mais longe. POR DIA 14 CRIANÇAS VÍTIMAS DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS NOS 20 ANOS DO TINONI SEGURANÇA TAMBÉM RODOVIÁRIA O Projeto Tinoni, da CML, faz agora 20 anos. 20 anos a crescer «na segurança» ou seja, com programas de sensibilização que cada vez propiciam melhor segurança às crianças. Segurança também rodoviária, entenda-se. E O Tinoni tem-se mantido fiel ao lema de ensinar aos pem média, em cada dia, 14 crianças sofrem um aciqueninos as primeiras regras; utilizar as passagens destidente rodoviário em Portugal. Para travar esta reahttp://ec.europa.eu/transport/strategies/doc/2011_white_paper/white-paper-illustrated-brochure_en.pdf nadas a peões, só atralidade, há que esclarecer e ensinar aos mais jovens alguhttp:// vessar quando o semas normas de comportamento perante os perigos da rua. A máforo estiver verde Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária disponibiliza para os peões, verifino seu sítio as recomendacar que os carros esções essenciais, baseadas no tão parados, antes de princípio de que é preciso efetuar a travessia, a conhecer e cumprir as renão correr a atravesgras básicas do trânsito na sar a estrada etc. Cidade. Esperar pelo autocarro na paragem, atravessar a rua nas passadeiras, caminhar ao lado das faixas, de frente para os veículos (na prática: caminhar pela esquerda) Poucas normas, mas fundamentais. Pode aceder a elas clicando no link azul aí em cima. PAG. 3

4 NEWSLETTER PELOURO DA MOBILIDADE CM LISBOA POUPAR COM A CARRIS O s transportes públicos são um bem inestimável. A Carris, o Metro e os restantes operadores, representam oportunidades de inter-modalidade que se devem valorizar. Aos contributos para um melhor Ambiente junta-se, no caso específico, uma poupança digna de nota e muito apreciável no tempo de crise que vivemos. O slogan 'Poupar com a Carris' aplica-se ao caso desta empresa como a outras. É que, no caso da Carris, quer a diversidade de títulos quer a diversidade de «rotas» das carreiras de autocarros e de eléctricos e até de ascensores estabelecem uma malha de circuitos muito completa exceção feita para os cortes decididos recentemente. TÍTULOS DE TRANSPORTE Para além do novo título inter-modal (o «Navegante») há ainda uma oferta de outros títulos «adaptados às necessidades dos clientes» utilizadores dos serviços da empresa, com «soluções exclusivas ou combinadas com outros operadores»: títulos adquiridos a bordo, bilhetes electrónicos e passes. Quanto ao tipo de operadores que aceitam estes títulos de transportes: Passes Intermodais: destinados a todos os clientes diários que nas suas deslocações necessitam de, para além da Carris, utilizar o Metropolitano de Lisboa e um ou mais Operadores Suburbanos; Passes Combinados: para todos os clientes diários que nas suas deslocações necessitam de, para além da Carris, utilizar um Operador Suburbano. CARREIRAS COM PERCURSO SUBURBANO A Carris garante, assim, a ligação de diversos pontos nevrálgicos da capital a cada uma das cidades e localidades envolventes, designadamente: Oeiras (ligação a Algés, à Cruz Quebrada, à Outurela e a Linda-a-Velha), Amadora (ligando a Alfragide e Damaia), Odivelas (ligação a várias localidades deste concelho limítrofe) e a Almada (Centro Sul). Carreiras suburbanas: Marquês Pombal / Portela; Estação Oriente / Prior Velho; Restelo / Portela; Cais Sodré / Odivelas; Campo Pequeno / Alfragide; Algés / Cruz Quebrada; Amoreiras / Portela; Terreiro do Paço / Alto da Damaia; Praça da Figueira / Outurela; Praça Chile / Fetais; Estação Santa Apolónia / Prior Velho; Marquês de Pombal / Linda-a-Velha; Estação de Campolide / Linda-a-Velha; Centro Norte / Centro Sul; Praça José Fontana / Centro Sul; Cidade Universitária/ Damaia de Cima; Prior Velho / Cais do Sodré; Colégio Militar / Alfragide Norte. PARQUE & TP Recentemente, a 15 de outubro de 2011, como foi oportunamente divulgado, foi desenvolvido o sistema Parque & TP (título integrado de utilização de parques de estacionamento e dos transportes públicos da cidade de Lisboa), para o qual foi criado um título especial, juntando três vertentes assim sintetizadas: Título Carris/Metro Urb + Parque 30 dias. Neste sistema, colaboraram quatro empresas com vantagens para os utentes: duas operadoras de transportes (Carris e Metropolitano de PAG. 4 Lisboa) e duas empresas gestoras de estacionamento (EMEL e EMPARK). O título criado designa-se Pare & Siga, sendo de 30 dias a sua validade. É um passe especial, integrado, de estacionamento nos parques da EMEL e EMPARK (ver lista) e de utilização da rede urbana de transportes públicos da Carris e do Metropolitano de Lisboa. Quem é abrangido? Todos os utilizadores de parques de estacionamento e transportes públicos da cidade de Lisboa, que, sendo portadores de cartão Lisboa Viva, solicitem este tipo de carregamento no seu cartão. Como adquirir este título polivalente? A resposta encontra-se nos sítios das empresas: 1.º Passo o interessado dirige-se à Carris ou Metropolitano de Lisboa, num dos postos de venda disponibilizados por estes operadores (ver lista) onde, com o cartão Lisboa Viva, poderá adquirir o título Carris /Metro Urb + Parque 30 dias, condicionado aos lugares disponíveis nos parques; 2.º Passo após a aquisição do título, o interessado dirige-se ao parque da EMEL ou da EMPARK (ver lista) onde, mediante a apresentação do recibo de aquisição do título, ser-lhe-á emitido o cartão de acesso ao parque, por um período de 30 dias, equivalente ao carregamento do título.14 outubro de PARQUES DE ESTACIONAMENTO DO SISTEMA Os 7 parques de estacionamento EMEL integrados neste sistema são os seguintes: - Parque de Estacionamento do Colégio Militar; - Parque de Estacionamento de Sete Rios; - Parque de Estacionamento de Álvaro Pais; - Parque de Estacionamento da Biblioteca Nacional - Parque de Estacionamento da Universidade - Parque de Estacionamento do Campo Grande; - Parque de Estacionamento do Areeiro. Os 2 parques de estacionamento EMPARK abrangidos são os seguintes: - Parque de Estacionamento das Docas; - Parque de Estacionamento do Alvalade XXI. Ou seja: uma oferta de lugares disponíveis garantem os operadores.

5 15 a 29 de FEVEREIRO de 2012 METROPOLITANO DE LISBOA RESPONSABILIDADE PERANTE 180 MILHÕES DE UTENTES O Metro comemorou os seus 50 anos de funcionamento em 29 de dezembro de Longe vão os tempos em que (1959) as primeiras linhas do Metropolitano de Lisboa não saíam do circuito Restauradores / Rotunda ( ), ( ) Entrecampos. Era a célebre linha em Y. Hoje, as quatro linhas em funcionamento cobrem vastas zonas da Cidade e arredores. O Metro comemorou os seus 50 anos de funcionamento em 29 de dezembro de Longe vão os tempos em que (1959) as primeiras linhas do Metropolitano de Lisboa não saíam do circuito Restauradores / Rotunda e dali se dividia em dois «pequenos» troços: um para Sete Rios e o outro para Entrecampos. Era a célebre linha em Y. Hoje, as quatro linhas em funcionamento cobrem vastas zonas da Cidade e arredores: Linha Azul / Gaivota: Santa Apolónia / Baixa / Marquês / Sete Rios / Amadora 13 km de extensão e 18 estações; Linha Verde / Caravela: Cais do Sodré / Baixa / Alameda / Alvalade / Telheiras 9 km de extensão e 13 estações; Linha Amarela / Girassol: Rato / Saldanha / Campo Grande / Odivelas 11 km de extensão e 13 estações; Linha Vermelha / Oriente: São Sebastião / Saldanha / Alameda / Oriente 7 km de extensão e 9 estações. Aguarda-se, ainda, o prolongamento da Linha Vermelha na ligação da Estação do Oriente até ao Aeroporto, passando por Moscavide e Encarnação, onde se localizarão as novas estações. CERTIFICADO DE QUALIDADE Para os mais de 180 milhões de passageiros, a recente atribuição do Certificado de Gestão de Qualidade ao Metropolitano de Lisboa é uma garantia de serviço adequado. O ML aponta assim como seu objetivo a «qualidade de serviço» e a «satisfação dos nossos clientes, em direção ao futuro». Valores centrais defendidos pela empresa em termos estatutários: inovação e desenvolvimento; responsabilidade ambiental, social (ao nível da mobilidade daqueles que se deslocam na Área Metropolitana de Lisboa) e económica; rigor e integridade, com a promoção de práticas exigentes do ponto de vista da ética. Moinhos, Manuel Cargaleiro no Colégio Militar /Luz e Vieira da Silva na estação da Cidade Universitária. Hoje, a iluminação e a azulejaria fazem os nossos encantos em todas as estações. O Metropolitano de Lisboa afirma-se «uma empresa social e ambientalmente responsável». Neste sentido, tem vindo a aumentar a sua preocupação com os problemas ambientais inerentes ao próprio funcionamento da rede Metro. ARTE E PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS Até 1988, a arte de Maria Keil decorou as estações. Depois dessa data, quatro nomes principais trouxeram a sua arte pública ao Metro de Lisboa: Rolando Sá Nogueira nas Laranjeiras, Júlio Pomar no Alto dos Uma nota interessante: «é permitido o transporte de animais de companhia nas carruagens do ML, desde que devidamente acompanhados e acondicionados, de maneira a não incomodar, perturbar ou atemorizar os passageiros». PAG. 5

6 NEWSLETTER PELOURO DA MOBILIDADE CM LISBOA METRO DE LISBOA VAI FUNDIR-SE COM CARRIS C arris e Metro vão transformar-se numa só empresa para reduzir custos esta é a novidade. O Presidente da CML, Dr. António Costa, a propósito dessa anunciada decisão do Governo, fez de imediato saber que a Autarquia pretende participar na nova operadora que resultar dessa fusão. Na Assembleia Municipal, António Costa anunciou: «Não tenho dúvidas de que a empresa que resultar da fusão entre Carris e Metro deve ser participada parcialmente pelo município, porque a cidade é um núcleo central do transporte público a que o município não pode ser alheio». De forma muito oportuna, o Presidente da CML recordou que «o decreto de nacionalização do Metro deixa adiada um atraso que ainda hoje se mantém a indemnização devida ao município», defendendo que «estas são contas que mais tarde ou mais cedo terão de ser acertadas». Relembramos ainda que o Metro foi nacionalizado em Junho de 1975 (inaugurou as primeiras 11 estações em Dezembro de 1959). RIBEIRA DAS NAUS ESTACIONAMENTO EM ESTUDO N o âmbito do projeto de regeneração urbana entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, designado Avanço de Margem e Nova Ribeira das Naus, e no que se refere à solução para a construção de um parque de estacionamento nesta zona da cidade tal como previsto no Plano aprovado no anterior mandato, está o mesmo ainda em estudo. Com efeito, face aos problemas hidrogeológicos detectados no decurso da elaboração do projeto para o parque de estacionamento junto às Agências Europeias, «têm vindo a ser estudadas várias alternativas de localização e de solução abaixo e acima do solo para avaliar o respectivo impacto e custo». «Em breve será submetida ao plenário da Câmara uma proposta de estudo preliminar e, caso seja aprovada, desenvolver-se-á o respectivo projeto» aponta a CML. PAG. 6 TRÂNSITO CONDICIONAMENTOS NA DUARTE PACHECO E NA AFONSO COSTA H á trânsito condicionado em mais duas zonas da Cidade. A circulação vai ficar alterada na Avenida Eng.º Duarte Pacheco durante mais um mês e meio, até final do mês de março. Esta situação deve-se à necessidade de se proceder a obras de requalificação da Passagem Superior àquela via, próximo das Amoreiras. Por outro lado, também na Av. Afonso Costa e na Rua Alves Torgo, por razões de trabalhos de instalação de linhas subterrâneas (220 KW), o trânsito ficará condicionado até 1 de abril.

7 15 a 29 de FEVEREIRO de 2012 ACAPO EMEL CRIA NOVO TÍTULO BILHETE DIÁRIO DAS 9h ÀS 19h CONGRESSO DE DESIGN INCLUSIVO EM LISBOA A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) realiza, em Julho deste ano, o Congresso de Design Inclusivo com o apoio do Pelouro da Mobilidade e Transportes da Câmara Municipal de Lisboa. A ACAPO, com este evento que terá lugar em Lisboa, pretende apresentar exemplos de boas práticas nos domínios da arquitetura, design, transportes, acesso à informação, cultura, e, ainda, promover a partilha de saberes entre os profissionais e as pessoas com mobilidade reduzida presentes na iniciativa. Para este fim a Associação emitiu uma submissão de comunicações que decorrerá até dia 5 de abril. Os interessados deverão apresentar resumos de estudos, produtos e processos nos campos da Acessibilidade e Design Inclusivo, com um número máximo de 500 palavras, utilizando uma linguagem clara e acessível. A análise da comissão de avaliação incidirá sobre critérios como: - caráter inovador, - aplicabilidade, - utilidade, - variedade de temas a incluir no congresso. Alguns dos resumos que não forem selecionados para comunicação oral, pelo seu justificado interesse, poderão ser apurados para comunicação em formato de poster. Para «melhorar a gestão do estacionamento e mobilidade na cidade de Lisboa e adequar os custos de estacionamento às diferentes realidades da cidade», a EMEL lançou o «Bilhete Diário» inicialmente na Av. Brasília e, desde 13 de fevereiro, em mais uma área da Cidade. Trata-se de um projecto-piloto que poderá vir a ser alargado a outras zonas de Lisboa. Assim, nesta fase experimental, o Bilhete Diário é válido por três euros para a Avenida Brasília e junto ao Palácio da Justiça, na Rua Marquês da Fronteira. O título é adquirido nos parquímetros das zonas referidas, sendo válidos das 9h00 às 19h00. CARROS ELÉCTRICOS NA CIDADE EMEL ANALISA DESEMPENHO COMO PARTICIPAR Envio de Trabalhos: Temas: Via pública; edifícios públicos; espaços verdes; planos municipais de acessibilidade; design de produto; segurança do consumidor; design gráfico; formação de projetistas; atendimento ao público; cultura para todos; participação de pessoas com mobilidade condicionada em projetos de design. Formato: Ponto 1. Tema Ponto 2. Título Ponto 3. Resumo (500 palavras) Ponto 4. Nome do(s) autor(es) Ponto 5. Contatos (telefone e ) A Endereço: Os trabalhos deverão ser enviados para oneia@acapo.pt Núcleo de Estudos e Inhttp:// vestigação para a Acessibilidade da ACAPO neia@acapo.pt. té setembro, a EMEL desenvolverá um estudo sobre duas matérias relacionadas com energias sustentáveis: desempenho dos carros eléctricos e ganhos ambientais para Lisboa decorrentes da circulação de viaturas equipadas com este tipo de motor. Datas Importantes: 5 de abril: data limite para submissão de resumos. 13 de abril: notificação da aceitação de resumos e envio de diretrizes de legibilidade para apresentações/posters. 15 de maio: data limite para submissão das comunicações e posters. 28 e 29 de junho: Congresso de Design Inclusivo. O estudo de monitorização iniciou-se no passado mês de Dezembro. «Todos os dados são reunidos e analisados por uma equipa especializada do Instituto Superior Técnico, que no final do projeto apresentará conclusões», informa a empresa. O estudo abrange nesta fase 20 veículos elétricos: 9 de particulares e 11 de empresas. PAG. 7

8 NEWSLETTER PELOURO DA MOBILIDADE CM LISBOA Ano 2 - N.º 24 - FEVEREIRO 2012 PROPRIEDADE CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA DIRECTOR PROF. ENG.º FERNANDO NUNES DA SILVA EDIÇÃO ELIT WORK Lda. DESIGN ARNALDO COSTEIRA NAVEGANTE NOVO PASSE NA CIDADE PARQUE & TRANSPORTE DE 49 PARA 51,5 «Navegante» é a designação do novo título, único, válido em todos os operadores de transportes públicos de Lisboa. Entrou em vigor a 1 de fevereiro e custa 35. Com este passe é possível utilizar os eléctricos, autocarros, elevadores da Carris, o metropolitano em toda a sua rede, e ainda, os comboios dentro da Cidade. Transtejo/Soflusa e TCB (Transportes Colectivos do Barreiro) estão também incluídos no sistema. De acordo com informação disponibilizada pelo Metropolitano, o «Navegante» é um passe que «possibilita uma mobilidade plena em toda a cidade de Lisboa, integrando a Carris, Metro e a CP, nos circuitos urbanos de Lisboa». Descriminam-se os percursos que são abrangidos na CP: Belém-Cais do Sodré (linha de Cascais), Benfica-Rossio, Benfica-Oriente (linha de Sintra), Oriente-Santa Apolónia (linha de Azambuja) e Alcântara Terra-Oriente (Linha de Cintura). Este novo título de transporte, «Navegante», funciona nas seguintes modalidades: Navegante urbano / Carris e Metro na zona urbana + CP/circuitos urbanos de Lisboa Navegante rede / Carris e Metro em toda a rede + CP/circuitos urbanos de Lisboa NOVO PASSE EM VISTA FORA DA HORA DE PONTA DESCONTO NOS TRANSPORTES A 1 de fevereiro, a par do novo título de transporte «Navegante», começou a funcionar outro modelo: um título que garante a reformados, pensionistas, séniohttp:// res e crianças um desconto de 25%, válido apenas em horário fora das «horas de ponta», independentemente de outros benefícios do titular. (Passe Escolar para Estudantes), O desconto dos passes «4_18» «sub-23» e «sénior» baixaram de 50% para 25%. Neste caso, é feita exceção para os beneficiários do escalão A, do apoio social escolar, que «mantêm os 50% de desconto», tal como acontece com os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos e do Rendimento Social de Inserção. Se quiser aceder a uma tabela completa dos novos títulos e tarifários, pode entrar aqui, no sítio da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL). O título combinado recentemente criado, que permite estacionar e depois circular nos meios de transporte da Carris e do Metro, passou a custar a 1 de fevereiro 51,5 em vez dos anteriores 49. Outros títulos sobem em proporções idênticas. Toda a informação sobre a panóplia de títulos pode ser conhttp:// sultada aqui, no site do Metropolitano de Lisboa, numa tabela completa sobre tarifários. MEDIDAS EM ESTUDO PARA REDUZIR MAIS AS EMISSÕES POLUENTES N a sequência da implementação da Zona de Emissões Reduzidas (ZER), a CM Lisboa estuda o alargamento das restrições, a fim de cumprir os seus compromissos quer com a União Europeia quer com a CCDR/LVT: uma imposição das Normas Europeias relativas à qualidade do ar. De acordo com esses acordos, «o Município compromete-se a implementar uma ZER na Cidade de Lisboa, que deverá abranger diversas tipologias de veículos, ter uma implementação faseada, consoante a tipologia dos veículos, o seu desempenho ambiental e a abrangência geográfica da medida». Neste quadro, o Dr. António Costa, Presidente da CML, anunciou recentemente que a Autarquia «está a pensar» alterações para a Baixa: «Para começar, temos a obrigação com a União Europeia de reduzir em 50% as emissões de gases neste eixo e na Avenida da Liberdade». O estudo, afirmou, «deve estar concluído em breve». Algumas das hipóteses em estudo visam «utilizar na baixa autocarros elétricos ou veículos a gás natural» naquelas áreas da Cidade.