Experiências de Educação Permanente: as narrativas dos Assistentes Sociais Rosa Maria Castilhos Fernandes 1 rmariacf@uol.com.br

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1 Experiências de Educação Permanente: as narrativas dos Assistentes Sociais Rosa Maria Castilhos Fernandes 1 rmariacf@uol.com.br Modalidade do Trabalho: Resultados de Investigações. Eixo Temático: Desafios para Formação Profissional na América Latina e Caribe. Palavras claves: Educação Permanente. Saúde. Projeto Ético Político. Introdução Considerando o quadro de transformações societárias e das demandas que dele advêm, que marcam o início deste século XXI, ganha-se fôlego para repensar a articulação entre a educação e o trabalho. Ancorando-se nesse foco temático, buscou-se trilhar os caminhos de uma investigação, refletindo sobre os saberes necessários aos assistentes sociais, sobre as experiências educativas vivenciadas pelos mesmos e sobre o quanto os espaços sócio-ocupacionais podem se constituir em um lócus de produção de conhecimentos, que deve ser objeto de estudo no âmbito do Serviço Social. Para tanto, teve-se como objetivo analisar como os assistentes sociais que atuam na área da saúde no município de Porto Alegre/RS no Brasil, vem vivenciando experiências de educação permanente nos processos de trabalho em que estão inseridos. No atual quadro político econômico brasileiro, não se pode negar a ênfase atribuída à importância da educação e da formação, no entanto não se pode negar, também, que esta se inscreve numa lógica de caráter econômico marcada pelos ideários neoliberais. O discurso mundial de aprendizagem, ao longo da vida, tem como eixo estruturante a idéia de que a formação profissional é fundamental para inserção no mercado de trabalho, o que deixa explícito a visão redutora e funcionalista da educação. Assim, a educação tem sido tratada como um mero instrumento a serviço de interesses econômicos vigentes, como uma vantagem competitiva individual na aquisição de emprego, ou, ainda, parafraseando Charlot (2004), é em termos de acesso ao mundo do trabalho, que a educação é pensada hoje. 1 Asistente Social. Doutora e Mestre em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUCRS. Coordenadora de Desenvolvimento Social da Fundaçaõ Irmão José Otão-Porto Alegre-RS/ Brasil. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre

2 A preocupação, nessa trajetória investigativa, de aproximar os contextos de formação ao mundo do trabalho, não foi pensada a partir do entendimento da adaptabilidade, mas tratou-se de uma aproximação crítica preocupada com os processos de educação nos coletivos de trabalho. Processos estes, que são capazes de movimentos instituintes que incidem na organização e nos processos de trabalho, mas que, fundamentalmente, consolidem projetos societários que vislumbrem uma sociedade democrática e com justiça social. A sistematização do significado atribuído pelos assistentes sociais às suas experiências de educação permanente, desvendadas através da reflexão coletiva e das narrativas expressadas durante a realização dos grupos focais, desse processo investigatório, são em parte socializadas neste texto. Para tanto o foco desse artigo privilegia a reflexão em torno do projeto ético político do Serviço Social brasileiro, mas socializa inicialmente algumas nuances das narrativas apreendidas no processo investigatório. Reconhecendo a complexidade e as contradições inerentes ao cenário socioeconômico atual é que se pôde perceber a partir das experiências narradas pelos assistentes sociais, que para a apreensão das diferentes expressões da questão social e o atendimento das necessidades sociais, ocorre a problematização sobre a situação posta, se escuta e se olha para a realidade sócio-histórica, propõe-se a discussão sobre as demandas que requerem a intervenção técnico-operativa, a troca de saberes por meio do diálogo com a interdisciplinaridade, com a intersetorialidade e se tem a presença de uma dimensão política no fazer profissional. Os obstáculos, as dificuldades e, fundamentalmente, às possibilidades de vivenciarem experiências de educação permanente são pertinentes ao trabalho dos assistentes sociais que atuam na saúde pública. Foi possível apreender um conjunto de situações vividas pelos assistentes sociais que expressam uma forma peculiar de superação e de enfrentamento das dificuldades, tornando aquilo que é impossível em possível. Sem dúvida, as condições e as relações de trabalho em que se inserem os assistentes sociais articulam um conjunto de mediações que atravessam e interferem na operacionalização da ação e, conseqüentemente, nos resultados projetados. No entanto, há um reconhecimento do contexto em que estão inseridos, suas contradições, seus impactos e suas possibilidades. É essa compreensão que torna-se um dispositivo para 2

3 identificar o que é possível produzir em termos de respostas, de saberes e de conhecimentos no trabalho. Nas narrativas, os assistentes sociais apontam dificuldades, tais como: as estruturas organizacionais rígidas, as disputas e a fragmentação de saberes, os limites da formação profissional, a acomodação e a falta de compromisso por parte de alguns trabalhadores da saúde com a causa pública e com os princípios da reforma sanitária brasileira, a desarticulação das equipes e os interesses políticos da gestão, entre outros. Entretanto, a consciência crítica reflexiva pertinente a esses assistentes sociais, tem permitido a construção de estratégias para superação de obstáculos. Reconhece-se que tais dificuldades fazem parte de uma realidade sócio-histórica, das relações de poder e saber das dinâmicas organizacionais, das contradições, mas tal reconhecimento, por si só, não se torna uma justificativa e um impedimento para deflagarem mudanças, ainda que sejam tímidas e na microatuação, Outra possibilidade analisada refere-se à tarefa assumida por esses assistentes sociais de criarem um clima propício à partilha dos saberes e de reflexão sobre situações complexas e contraditórias do trabalho, pois reconhecem ter as competências necessárias para a articulação. Observa-se a importância da utilização dos saberes teórico-metológicos do Serviço Social e a sua aplicablidade, pois a dimensão técnico operativa não é algo somente de domínio desses assistentes sociais, mas é posta em uso, demonstrando a capacidade de utilizarem o que aprendem nos processos de formação inicial e nos próprios contextos de trabalho. O que dá sentido à educação permanente vivenciada por esses assistentes sociais é o diálogo provocado entre os profissionais de uma equipe, a análise rigorosa dos seus processos de trabalho, das intervenções e a procura coletiva de melhores formas de agir através da interlocução dos saberes. Isso faz crer que é no exercício profissional que os Assistentes Sociais vêm rompendo com o trabalho fragmentado, predominando a visão generalista, que valoriza a especificidade da profissão, tão necessária para atuação no campo da saúde. Assim, a dimensão ético política é referência para deflagrar a função critica e vigilante que impede a reprodução de componentes alienantes na prática profissional desses assistentes sociais, põe em movimento a socialização, os coletivos de trabalho, a 3

4 consciência crítica e a liberdade para projetar as mudanças nos espaços sócioocupacionais. Desta forma, é preciso visualizar as brechas pertinentes as dinâmicas organizacionais e, então, estrategicamente cruzar as mesmas, na busca da efetivação de melhores resultados. É então sobre essa dimensão, que passamos a discorrer a seguir. A presença da dimensão ético política do Serviço Social: uma referência identitária Pode-se observar que as experiências de Educação Permanente estão organizadas em torno de assistentes sociais fortemente comprometidos com a profissão. São profissionais com predisposição ética e política para aprendizagem, e que se juntam com outros trabalhadores, com o objetivo de refletir sobre o processo de trabalho em que estão inseridos, na busca de melhores resultados dos serviços na saúde. As narrativas explicitam o quanto a presença da dimensão ético política, é pertinente à experiência de educação permanente no campo da saúde. As argumentações trazidas pelos sujeitos dessa pesquisa revelam um universo de crenças, de formas lingüísticas que são agrupadas nesse processo de análise e interpretadas como formas identitárias (DUBAR, 2006, p.176), uma vez que os enunciados são respaldados pelos princípios do Projeto Ético Político do Serviço Social brasileiro. Ao refletirem sobre o projeto ético-político, os Assistentes Sociais fazem referência a um conjunto de fatores que são levados em conta ao questionarem a efetividade dos seus princípios. Um dos fatores diz respeito ao compromisso e à interação com os sujeitos que demandam a intervenção do Assistente Social, pois há por parte desses profissionais uma preocupação, e esta é posta em movimento incidindo nessas relações. Há, aí, uma evidência com os resultados do processo de trabalho e com o enraizamento do projeto ético-político nas ações cotidianas. Como exemplo, destaca-se o relato de Júlia, que demonstra o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual na perspectiva da competência profissional, na articulação com os outros profissionais e trabalhadores, de acordo o código de ética profissional. 4

5 Eu penso que não tem melhor que o usuário para realmente a gente saber se o projeto é alcançado, a demanda que é trazida pelo usuário, seja ele o colega, seja ele como gestor, se a gente entende que é importante estar em constante processo de educação permanente, ou seja, a gente está encontrando os caminhos na verdade pra estar interagindo de forma mais qualificada com esse sujeito, não é possível que ele não vá se beneficiar, e necessariamente ele vai ter o benefício. Então a questão da integralidade na saúde, ela tem a ver justamente com o nosso projeto ético-político, porque eu entendo que tem potencialidade pra que isso aconteça, acho que existem os meios pra isso e há necessidade de uma certa desacomodação por parte dos profissionais. (Júlia) 2. Essa reflexão de Júlia nos reporta ao entendimento de que uma identidade profissional relativa a um grupo social que partilha um ofício comum não se esgota numa estratégia única para todos os sujeitos, como é o caso da atuação dos profissionais da saúde, incluindo os assistentes sociais. As estratégias dos profissionais são diferentes, pois dependem do modo como estes se relacionam com a instituição, com os usuários, com os colegas de equipe, com suas experiências. São articulações em ato. Com isso reconhece-se aqui a identidade profissional relativa a um grupo e local singularmente reelaborada adquirindo formas específicas, que podem ser comuns a vários sujeitos do mesmo grupo (SILVA, 2003, p.97). Se partirmos do entendimento que é comum entre os trabalhadores da saúde, que atuam em alguns serviços, defender o direito á saúde e os princípios do SUS brasileiro: universalidade, integralidade, participação social e descentralização não se pode afirmar, que a forma de fazer essa defesa seja a mesma, pois há uma diferença no modo de fazer. As reflexões em torno do projeto ético político do Serviço Social, nos fazem reportar aos enunciados de Netto (1999) sobre os projetos profissionais que são construídos por um sujeito coletivo. Nessa construção são eleitos valores que vão legitimar socialmente a profissão, atribuindo e delimitando objetivos e funções para o exercício profissional. Assim, um projeto profissional prescreve normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem balizas de sua relação com os usuários dos seus serviços, com outras profissões e com as organizações e instituições, públicas e privadas (NETTO, 1999, p.95). Ao analisar-se a situação discutida entre os participantes do grupo focal se percebe o quanto é considerada importante a reflexão crítica do próprio projeto éticopolítico no âmbito do trabalho, e, fundamentalmente, no processo de formação inicial, o que é condição sine qua non ao exercício profissional. O desafio desses Assistentes Sociais tem sido tornar o projeto ético político um guia efetivo para o exercício 2 Os nomes aqui citados são fictícios. 5

6 profissional, para consolidá-lo por meio de sua implementação efetiva (IAMAMOTO, 2002, p.21). Entre as estratégias acionadas está a educação permanente, que, ao permitir a formação profissional, repercute nos resultados do processo de trabalho e, portanto, na relação com o próprio usuário do serviço e na efetivação do projeto profissional. Não é um projeto somente do serviço social, isso a gente tem que ter clareza, a gente está dentro de uma sociedade que a gente contribui pra ela, e acho que o nosso projeto ético político dá esse norte na direção da garantia de direitos, e também assim que não é isolado, a gente faz essa educação permanente crescer, mas não crescemos sozinhas! Na verdade, ele se amplia, ele se repercute em relação aos usuários. (Beatriz). Então eu penso, o que a gente ouviu aqui se configuram com vivências que possibilitaram processos de Educação Permanente, mas fundamentalmente processos de auto-revisão e re-direcionamento de rumo e de jeito de trabalhar, seja com a própria equipe, né? Então já é uma retro alimentação. Há o processo de trabalho de aprendizagem, mas há também o atendimento dessa demanda de uma forma mais qualificada a partir do momento que eu aprendo. (Flávia). Essas percepções sobre a relação existente entre o projeto ético político e a educação permanente são trazidas pelos assistentes sociais associadas a um projeto societário. Assim o projeto profissional é indissociável dos projetos sociais, não é isolado, pois expressa um processo de luta contra-hegemônico, de luta contra a violação dos direitos humanos. Fica clara a compreensão e o comprometimento com a presença no cotidiano profissional da defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo, que se materializa através do atendimento às necessidades em saúde. Ainda sobre a formação inicial ou acadêmica, como referido pelos assistentes sociais, há um diferencial que está na especificidade, naquilo que se constituem atribuições privativas dos assistentes sociais, conforme o artigo 5º da Lei nº (CRESS, 2000), que diz respeito à habilidade técnico-operativa que deve ser posta em prática para incidir naquilo que é objeto de trabalho do Assistente Social, por isso está delegado e reafirmado em estatuto a defesa intransigente dos direitos. No próprio exemplo que tu deste tinham vários profissionais que estavam envolvidos no projeto, né? Então eu acho que é perfeito isso. Isso é dá pessoa que se implica, que se sente afetada, que se desacomoda com essas situações e vai atrás e problematiza, enfim. Mas ao assistente social isso está delegado por conta de um projeto ético político, então o assistente social já na sua formação acadêmica ele deveria estar mais habilitado. (Júlia) De uma equipe de saúde, entretanto, fazem parte diferentes profissionais, e muitos não contemplam em seus currículos formativos, conteúdos que os preparem para o reconhecimento da integralidade enquanto estratégia para compreensão do processo 3 Lei da Regulamentação da Profissão, de 7 de junho de 1993 que dispõe sobre a profissão de Assistente Social e da outras providências. Sugiro ver em Coletânea de Leis, CRESS,

7 saúde-doença-cuidado-qualidade de vida, numa lógica que se contraponha aos modelos assistenciais e privativistas na saúde, como forma de garantir o direito à saúde de todo cidadão. Se entre os princípios que guiam o exercício profissional está o reconhecimento da liberdade como valor ético central, que requer o reconhecimento da autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais e de seus direitos, mobilizar esforços para efetivação destes não é tarefa fácil. Contudo, é defendido, de uma forma geral, que compete aos Assistentes Sociais provocar e mobilizar diferentes saberes e profissões, pois sabe-se que o resultado de sua ação profissional está relacionado com o trabalho coletivo. A inserção do assistente social na esfera do trabalho é parte de um conjunto de especialidades que são acionadas conjuntamente para a realização dos fins das instituições empregadoras, sejam empresas ou instituições governamentais (IAMAMOTO, 2001, p.64), como o que ocorre na saúde pública, espaço de atuação dos sujeitos desta pesquisa. A articulação, enquanto estratégia de intervenção para estes assistentes sociais, tornou-se uma necessidade ligada mais à evolução do ofício do que uma escolha pessoal. O trabalho em equipe é, portanto, para esses profissionais, uma questão de competência, e pressupõe, igualmente, a convicção de que deflagrar a interlocução entre as diferentes áreas é um valor profissional. Portanto, identifica-se que o trabalho coletivo emerge de um saber fazê-lo consciente, estar aberto para tal, perceber e combater resistências, paradoxos, obstáculos e impasses ligados à interdisciplinaridade e, fundamentalmente, saber se auto-avaliar. Eu penso que o serviço social tem por excelência isso, porque como na verdade ele vai mobilizando as diferentes áreas pra poder garantir o direito à saúde, ele acaba sendo um provocador, ele precisa que o médico vá e não pode ser um atendimento de qualquer forma, tem que ter um diferencial, e ai ele vai problematizando, ele vai somando a partir da sua capacidade mesmo de fazer essa interlocução, porque poderia ser outro, por exemplo, gestor poderia cumprir esse papel, mas talvez o serviço social com uma área de especialidade seja a mais indicada pra fazer isso. Como profissional da saúde, o assistente social, ele tem esse potencial de fazer isso, porque ele trabalha justamente com a articulação tanto da equipe quanto dos usuários. (Júlia). A atuação diferenciada do assistente social, abordada por Julia, ilustra uma intervenção competente e crítica no campo da saúde, que é tentar construir e /ou efetivar, conjuntamente com outros trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a participação popular e dos funcionários (BRAVO, 2006, p.214) na busca pelos melhores resultados e na tomada de decisões. Assim, o código de ética profissional contém ferramentas fundantes para o trabalho dos assistentes sociais na saúde (BRAVO, 7

8 2006), o que proporciona a articulação e a sintonia com a rede de serviços, das quais fazem parte aqueles que lutam pela efetivação do SUS. (...) a gente tem esse papel que poucos outros têm ou não tem isso na sua formação, ou não tem competência mesmo. Eu acho que essa articulação quando é isso, tem um determinado caso, ou situação, qualquer problema que surgiu, que uma determinada área já não consegue responder sozinha, em geral é chamado alguém do serviço social e ele não vai só dar uma resposta imediata que termine ali, mas eu acho que a gente consegue começar a construir, e isso vai fazendo uma redezinha ali, um redezinha aqui, quando a gente vê..(jane). A interlocução sobre ensino e gestão da saúde entre os mundos vividos o acadêmico e o profissional é desafio posto aos profissionais da saúde. Os novos modos de pensar e de organizar o trabalho exigem novos tipos de saberes, como: trabalho coletivo, pensar a organização como um todo e agir estrategicamente (CANÁRIO, 2003). Ao considerarem as situações de trabalho e os problemas reais com que se defrontam, os assistentes sociais que participaram desse processo investigativo procuram, através da articulação, um modo de agir coletivo e, então, vivenciam situações formativas interdisciplinares. A efetivação do projeto ético político é uma interrogação que provoca uma inquietação, o que é necessário para instaurar processos formativos que partam das reflexões críticas do processo de trabalho profissional. É dessa maneira que ocorre o posicionamento a favor da eqüidade e da justiça social, que implica a universalidade no acesso a bens e serviços. Entretanto, esse posicionamento pressupõe uma confrontação cotidiana com a realidade, para que se possa discernir aquilo que deveria ser daquilo que foi possível de ser realizado. Pode-se perceber que a reflexão sobre a dimensão ético política permite aos Assistentes sociais reconhecer obstáculos e possibilidades de sua real efetivação, num exercício de questionar aquilo que está prescrito no seu estatuto profissional e, mais do que isso, pensar estratégias para o enfrentamento das múltiplas expressões da questão social, materializadas nas demandas que chegam aos serviços da saúde. As inquietações pertinentes, tanto no registro da identidade profissional marcada pelo projeto ético político, quanto no domínio das situações profissionais, mobilizam o pensamento em torno daquilo que pode ou deve ser feito no desenvolvimento do processo do trabalho. Colocam em questionamento os meios de trabalho e, mais do que isso, o próprio resultado do processo desencadeado. A dúvida é intrínseca ao espírito crítico investigativo desses profissionais. Portanto, pode-se dizer que a presença da 8

9 dimensão ético e política é referência identitária no Serviço social, e que se constitui num diferencial na formação desses profissionais. A reflexão ética é crítica porque está comprometida com princípios e valores preconizados por um projeto profissional e, por isso, faz sentido para esses assistentes sociais a própria dúvida, os questionamentos sobre seu modo de pensar e agir. A reflexão ética não pode perder seu compromisso com valores, caso contrário ela deixa de ter sentido, se não apreender a fundação desses valores na realidade, não cumpre seu papel teórico; se abrir mão da crítica, deixa de se constituir numa reflexão ética para se tornar uma doutrina (BARROCO, 2003, p.56-57). Entretanto, para a consolidação de um código de ética não há uma fórmula pronta (BRAVO, 2006), pois a construção de projetos democráticos exige esforços e mobilizações coletivas, e os enunciados dos sujeitos dessa pesquisa apontam que cabe aos assistentes sociais a tarefa de articular os diferentes saberes que compartilham do fazer frente ao projeto neoliberal (BRAVO, 2006, p.214). Considerações finais A Educação Permanente é considerada neste artigo uma questão estratégica, pois se trata de um processo de aprendizagem que se dá por meio da reflexão crítica sobre o processo de trabalho em que os trabalhadores sociais estão inseridos, sendo reconhecida como uma dimensão formativa no âmbito do Serviço Social. As situações de trabalho vivenciadas pelos assistentes sociais podem se constituir em experiências de aprendizagem significativas que incidem na qualidade dos serviços prestados, desde que possam atender às necessidades sociais da população usuária dos serviços sociais prestados. Cabe, assim, aos trabalhadores sociais, o compromisso de interrogar a lógica de um processo de exclusão, que caracteriza a conjuntura atual, e problematizar os seus rebatimentos na vida cotidiana dos sujeitos, considerando-se cada história de vida e a forma como esta se expressa como demanda nos espaços sócio-ocupacionais. Pode-se apreender que as experiências de educação permanente, vivenciadas no campo da saúde, estão fincadas em princípios éticos e políticos que consolidam um projeto profissional, mas, também, uma política social de caráter universal, como o Sistema Único de Saúde no Brasil. Nas narrativas dos assistentes sociais, os significados 9

10 atribuídos aos processos de educação permanente não são discursivos, mas são atos, são vividos, são situações de experimentação. Também é importante considerar que a educação permanente não é algo sui generis do campo da saúde, pois se trata de processos de aprendizagem, que resultam da combinação de diferentes situações e modalidades de formação. Não se nega e nem se exclui da compreensão dos processos formativos, aqueles nos espaços escolares, que se dão na formação inicial ou continuada, através de cursos e ou atividades de aprimoramento profissional. Entretanto, é destacado pelos assistentes sociais, a importância dessas atividades formativas estarem atendendo as demandas trazidas à profissão. Assim, o conhecimento atualizado através de cursos de pós-graduação, de palestras e de seminários em que participaram os sujeitos dessa pesquisa, constituem-se em dispositivos para a modificação dos processos de trabalho, das condições e das relações de trabalho entre os profissionais. A materialização da educação permanente parte de questionamentos que surgem no cotidiano do trabalho, na relação com o próprio usuário e com o desejo de saber. Desejo esse que tem a ver com as mudanças, com o novo, com a resolutividade e com o comprometimento para consolidação de uma política pública de saúde. Por fim, é importante referir que um projeto de formação não é constituído por uma coleção de cursos e de palestras, tampouco pelo acúmulo de técnicas apreendidas. A bagagem essencial desses assistentes sociais é resultado das experiências e da reflexividade crítica sobre estas e, fundamentalmente, de (re) construção de uma identidade pessoal e profissional. Bibliografía CRESS 10ª Região- Brasil. Capacitação Profissional em Serviço Social. Porto Alegre: RL Gráfica, BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro. Projeto Ético-Político do Serviço Social e sua Relação com a reforma Sanitária: elementos para o debate. 10

11 In: Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, p CANÁRIO, Rui (org.). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto Editora, DUBAR, Claude. A Crise das Identidades: a interpretação de uma mutação. Porto: Edições Afrontamento, FERENANDES, Rosa Mª Castilhos. Educação Permanente: uma dimensão formativa no Serviço Social. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Porto Alegre:PUCRS,2008. IAMAMOTO, Marilda. A questão social no capitalismo. Revista Temporalis da Associação Brasileira de ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. Ano II, Nº 3. Janeiro a Junho de IAMAMOTO, Marilda. Projeto Profissional, espaços ocupacionais e trabalho do(a) assistente Social na atualidade. Atribuições Privativas do(a) assistente Social, em questão. Brasília: CFESS, NETTO, José Paulo.Transformações societárias e Serviço Social - notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. In: Revista Serviço Social & Sociedade nº 50. Ano XVII. São Paulo: Cortez, p SILVA, Ana Maria Costa. Formação: espaço-tempo de mediação na construção de identidade(s). Coimbra: Ariadne editora,

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