Conferência do 37º Aniversário da UGT. Hélder Rosalino Banco de Portugal Porto, 28 de outubro 2015

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1 O Sector Bancário Português: A Supervisão e a Regulação. Que regras para uma efetiva estabilização do sistema financeiro e a recuperação da sua credibilidade? Hélder Rosalino Banco de Portugal Porto, 28 de outubro 2015 Conferência do 37º Aniversário da UGT

2 Estrutura da apresentação I. A caminho da União Bancária II. O Mecanismo Único de Supervisão III. A importância da estabilidade financeira IV. Desafios futuros 2

3 Agenda A caminho da União Bancária 3

4 União Bancaria Na sequência da crise financeira (bancária) de 2008 e anos seguintes... A Comissão Europeia defendeu, a 30 de maio de 2012, nasuacomunicação sobre «Ação para a Estabilidade, o Crescimento e o Emprego», a importância do aprofundamento da construção europeia como forma de restaurar a confiança na União Monetária e Económica, argumentando que tal deveria ser levado a cabo através de uma União Bancária que incluísse uma supervisão financeira integrada e um mecanismo único de garantia de depósitos. A União Bancária tem como objetivo central a promoção da integração do sistema bancário europeu, quer a nível regulatório, quer (sobretudo) a nível das práticas de supervisão. A União Bancária é um projeto ambicioso e mais um passo fundamental no processo de construção europeia. 4

5 União Bancaria Os três pilares da UniãoBancária Abrange todos os Estados Membros da Zona Euro, com possibilidade de participação de outros outros membros Confere ao BCE poder de supervisão de todas as instituições de crédito na zona Euro 1º União Bancária Supervisão (MUS) 2 º Resolução (MUR) 3 º Proteção de depositantes Separação de riscos entre bancos e soberanos e controlo harmonizado dos bancos Promoção da confiança no sistema bancário e reforço da estabilidade financeira 5

6 União Bancaria Os três pilares da UniãoBancária Mecanismo Único de Supervisão (MUS) entrou em vigor no dia 4 denovembro de 2014 atribuiu ao BCE o poder de supervisão das grandes IC europeias as autoridades nacionais são parte do sistema de supervisão supervisão integrada Mecanismo Único de Resolução (MUR) entrará em funcionamento no dia 1 de janeiro de 2016 criação de uma agência europeia (Comité Único de Resolução) criação de um Fundo de Resolução Europeu (mutualização de risco) Fundo de Garantia de Depósitos Comum Europeu (work in progress) 6 O racional destes mecanismos é o de desligar o riscoinstituição do risco país, diminuindo por essa via a fragmentação bancária na área do euro.

7 Agenda O Mecanismo Único de Supervisão Europeu 7

8 Mecanismo Único de Supervisão O Single Supervisory Mechanism ( SSM ) ou, em português, o Mecanismo Único de Supervisão (MUS): Resulta do Regulamento n.º 1024/2013 do Conselho, de 15 de outubro de 2013 (Regulamento MUS), que confere ao BCE atribuições específicas no que diz respeito às políticas relativas à supervisão prudencial das instituições de crédito. Entrou em vigor a 3 de novembro de 2013, determinando que, a partir de 4 de novembro de 2014, o BCE passaria a assumir de pleno direito, as atribuições conferidas pelo RegulamentoMUS. 8

9 Mecanismo Único de Supervisão O âmbito de atuação do MUS será exclusivamente na supervisão das instituições de crédito dos Estados Membros Objetivos MUS Âmbito de atuação MUS Harmonização das ferramentas e metodologias de supervisão Desenvolvimento de Single Rulebook para supervisão ( Manual MUS ) Visão integrada do sistema bancário na Zona Euro Promoção de maior comunicação e articulação entre equipas de supervisão Garantir Level Playing field Maiores instituições Significant Institutions BCE assume responsabilidade de supervisão Restantes instituições Less Significant Institutions Responsabilidade de supervisão mantêm se nas ANS BCE com papel relevante no acompanhamento e definição de orientações BCE pode chamar a si responsabilidade de supervisão Instituições out of scope do MUS Entidades não classificadas como instituições de crédito de acordo com Artº 4 da Regulamentação da CRR (Ex: Entidades de gestão de ativos) MUS apenas será responsável pela supervisão no âmbito da legislação europeia As Autoridades Nacionais de Supervisão continuarão a ser responsáveis pela supervisão no âmbito da regulamentação nacional 9

10 Mecanismo Único de Supervisão Significant Institutions t (SI) Less Significant Institutions (LSI) Critérios Quantitativos Critérios Qualitativos Ativos M Ativos 20% do PIB exceto se ativos < M Ativos e passivos transnacionais 10% do total do balanço. Instituições consideradas pelas autoridades nacionais como relevantes na economia nacional, com o consentimento do BCE; Três maiores instituições de cada estado membro são sempre significantes; Instituições com financiamento público direto do FEEF ou do MEE. High Priority LSI Restantes LSI 10 Instituições portuguesas Significant no âmbito MUS: CGD; BCP; BPI; Novo Banco;

11 Partilha de atribuições no âmbito do MUS Mecanismo Único de Supervisão 11

12 Modelo organizacional do MUS Mecanismo Único de Supervisão Secretariado do Supervisory Board Governing Council do BCE Supervisory Board Organização do MUS integrada na estrutura do BCE assente em 4 Direções divididas pelo tipo de funções Directorate General I (DGI) Directorate General II (DGII) Directorate General III (DGIII) Directorate General IV (DGIV) Supervisão microprudencial direta das Significant Institutions através de equipas JST (Joint Supervisory Teams) Supervisão microprudencial indireta para Less Significant Institutions Funções e Serviços Horizontais e Especializados 12

13 Organização do BCE para o MUS Mecanismo Único de Supervisão 13

14 Ciclo de Supervisão Mecanismo Único de Supervisão 14

15 Mecanismo Único de Supervisão Implicações do MUS na atuação das autoridades de supervisão nacionais Responsabilidades Supervisão Recursos Processos, Metodologias e Ferramentas Significant Institutions Responsabilidade BCE (JSTs) com intensa colaboração das NCA JST = BCE+NCA Equipas mistas de inspeções preferencialmente equipa deverá ser local mas pode recorrer a pool de inspetores MUS Responsabilidade BCE (Manual MUS) (NCAs poderão necessitar de ferramentas/metodologias próprias para processos intermédios) Less Significant Institutions NCAs em estreita comunicação e reporte para o BCE BCE pode chamar a si responsabilidade pela supervisão Recursos das NCAs Apoio pontual da DG III Equipas de inspeção das NCAs (possibilidade de apoio da DGIV) Metodologia alinhada com Manual MUS mas com maior grau flexibilidade No longo prazo também deverão migrar para ferramentas MUS Outras Instituições Total responsabilidade das NCAs Recursos das NCAs Equipas locais de inspeções Responsabilidade total NCA 15

16 Mecanismo Único de Supervisão Alguns desafios no âmbito do MUS: Garantir o sucessodoprocessodetransiçãoeimplementaçãodo MUS Partilhar responsabilidades com o BCE Trabalho em contexto de equipas mistas (JST) e aplicação das ferramentas e metodologias de supervisão comuns Intervir ativamente na evolução do MUS: antecipar e influenciar tendências e alavancar na credibilidade e qualidade Adequação de estruturas orgânicas (BdP e IC) ao funcionamento no âmbito MUS Reforçar a capacidade técnica (BdP e IC) formar/recrutar/reter especialistas em áreas chave da atividade de supervisão financeirai 16

17 Agenda A importância da estabilidade financeira 17

18 A importância da estabilidade financeira A estabilidade financeira é um bem público A instabilidade financeira cria externalidades com custos sociais superiores aos custos privados A crise financeira dos últimos anos colocou de novo em evidência a importância da estabilidade financeira para o bom funcionamento da economia dado o impacto negativo sobre a atividade económica e as dificuldades de acesso ao financiamento. Um sistema financeiro robusto é condição necessária para a estabilidade financeira 18 Adequados níveis de solvabilidade edeliquidez Adequado sistema de incentivos Adequados modelos de governação corporativa Adequadamente regulado e supervisionado

19 A importância da estabilidade financeira Linhas de defesa da estabilidade financeira 1 As instituições financeiras são a primeira linha de defesa da estabilidade financeira 1.1 Órgão de Administração 1.2 Órgãos de Fiscalização e controlo interno Qualidade da informação fornecida 2 3 Auditores externos Enquadramento regulamentar e supervisão 19

20 A importância da estabilidade financeira Novas abordagens da Regulação em resposta à crise Nos últimos anos foram introduzidas profundas alterações à regulação do sistema financeiro, sendo de destacar as seguintes: Capital: aumento da quantidade e qualidade dos fundos próprios exigidos; Alavancagem: introdução de um rácio de alavancagem em complemento à medida de capital regulamentar ponderado pelo risco; Liquidez: introdução do rácio de cobertura de liquidez para fazer face a tensões de curto prazo; introdução do rácio de financiamento estável líquido que visa reduzir o desfasamento estrutural de prazos no balanço para assegurar resistência a choques a médio prazo; Regimes de Resolução; ; Obrigatoriedade da compensação de uma parte significativa dos instrumentos de derivados ser feita em Câmaras de Compensação e de Contraparte centrais para aumentar a transparência; 20

21 A importância da estabilidade financeira Reforço da supervisão O reforço da regulação necessita de ser complementado e apoiado por uma supervisão eficaz Os novos modelos de supervisão tornaram se Mais intrusivos Mais focados no risco Mais transversais Mais prospetivos Mais abrangentes 21

22 RácioCrédito Depósitos (%) Valor em final de período A importância da estabilidade financeira Como se ajustou o sistema bancário português? O rácio de crédito sobre depósitos reduziu se de valores próximos de 160% T T 2015 // Estrutura de financiamento bancário ( mm) Valor em final do período em 2010 para valores em torno de 107% em // T T Fonte: Banco de Portugal Capital e outros passivos Recursos de Bancos Centrais Mercado interbancário Títulos Depósitos Os depósitos bancários mantiveram se resilientes. A estrutura de financiamento alterou se a favor de fontes de financiamento mais estáveis.

23 A importância da estabilidade financeira Como se ajustou o sistema bancário português? Rácio Core Tier 1 (até 2013) e Rácio CET 1 (a partir de 2014) Valor em final de período (%) Rácio de 10,3 9,8 12,6 13,33 12,3 12,0 12,5 solvabilidade total (*) // T T 2015 Melhoria significativa dos níveis de solvabilidade do sistema bancário, reflexo de um aumento dos fundos próprios regulamentares e de uma redução dos ativos ponderadospelo pelo risco. (*) A transição para um novo regime prudencial em 2014 determinou a ocorrência de quebras de estrutura dos indicadores de solvabilidade, justificadas por diferenças metodológicas no cálculo das componentes de fundos próprios, afetando a comparabilidade dos rácios relativamente a anos anteriores. 23 Fonte: Banco de Portugal

24 Agenda Desafios futuros 24

25 Desafios futuros O reforço da regulação e da supervisão contribuíram decisivamente para um aumento da robustez do sistema financeiro mas persistem. importantes limitações e condicionantes: Governação, valores e cultura das instituições Qualidade, fiabilidade e transparência da informação Conglomerados mistos (atividades no setor financeiro e não financeiro) Múltiplasl jurisdições Tensões entre perspetivas micro e macroprudencial Práticas indevidas difíceis dedetetar. 25

26 Desafios futuros Para a Gestão de Recursos Humanos no âmbito do sistema bancário: O desafio da redução de custos (redução do cost to income) impacta no headcount das IC e exige uma cuidada gestão previsional de efetivos. Adaptação a novas metodologias de supervisão (BCE) preparação de capacidade técnica interna para novas exigências. Perda da importância do produto crédito à habitação (no passado a alavanca do negócio bancário) atualmente a necessidade de vender outros produtos e serviços implicará um aumento das competências dos trabalhadores bancários (cada vez mais consultores financeiros). Aposta na formação e requalificação de competências. 26

27 Desafios futuros Para a Gestão de Recursos Humanos noâmbitodosistema Bancário: Os sistemas de remuneração e desempenho estão sobretudo orientados na banca comercial para a Quantidade e não para a Qualidade. As remunerações variáveis e os sistemas de objetivos terão que sofrer uma transformação para novos paradigmas de resultados/orientação comercial. A evolução para novos enquadramentos ao nível da contratação coletiva do setor. Desenvolvimento/reforço dos códigos de conduta internos mais orientados para a proteção da instituição e dos trabalhadores. A internet of things o desafio da adaptação a novos canais e paradigmas de relacionamento com os clientes no âmbito do processo de venda o desafio tecnológico. Redução da importância dos balcões como ponto de venda. Acompanhamento das tendências da economia digital. 27

28 Regulation and supervision can never reduce the probability of failures to zero. Report on the impact and accountability of banking supervision BIS July

29 Conferência do 37º Aniversário da UGT Obrigado pela atenção

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