A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA. Use of medicinal plants and herbal medicine in Brazilian Public Health

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1 A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA Alexandre Zandonadi Meneguelli 1 Sylviane Beck Ribeiro 2 Gilmar Alves Lima Júnior 3 Eduardo de Oliveira Spirotto 4 Júlio Henrique Germano de Souza 5 RESUMO: As plantas medicinais são utilizadas com a finalidade de promover a qualidade de vida, até mesmo desde os tempos primordiais. Este trabalho teve por objetivo presentar a importância da utilização dos fitoterápicos na rede pública de saúde. A prática e o consumo dos fitoterápicos vêm crescendo a cada ano, com o surgimento da Portaria n 971 de 03 de maio de 2006 que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas ainda existe um grande fator a ser superado, a alta exigência da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para a produção, comercialização e distribuição dos fitoterápicos no SUS. A Portaria GM/MS nº 533, de 28 de março de 2012 (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME), elenco de fitoterápicos na Atenção Básica, consta com somente 12 espécies vegetais de interesse do SUS, considerado baixo devido o Brasil ser considerado um dos países com a maior biodiversidade do mundo. Os principais problemas que dificultam os avanços dos produtos fitoterápicos no SUS são a falta de políticas públicas estaduais e municipais e a falta de interesse dos gestores dessas secretarias em cumprirem também a legislação federal em vigor. Palavra-chave: Fitoterapia; Saúde pública; Sistema Único de Saúde. Use of medicinal plants and herbal medicine in Brazilian Public Health ABSTRACT: Medicinal plants are used with the purpose of promoting quality of life, even from ancient times. This study aims to present the importance of the use of herbal medicines in the public healthcare network. The practice and consummation of herbal medicines have been growing each year due to legislation changes, such as the Ordinance No. 971 of May 03 of 2006, which approves the National Policy on Integrative and Complementary Practices (here by PNPIC) in the Unified Health System (hereby SUS). However, there is still a big factor to be surpassed, the high requirements for production, marketing and distribution of herbal medicines in SUS stipulated by the National Health Surveillance Agency (ANVISA). Ordinance GM / MS No. 533 of March 28 of 2012 (National List of Essential Medicines - RENAME), which elicits herbal cast in Primary Care, counts on only 12 plant species of interest to SUS, a low number being Brazil considered as the country holding the highest biodiversity in the world. The main problems that hinder the progress of herbal products in the Unified Health System are the lack of state and municipal public policies and the lack of interest of local managers in complying with the valid federal law. Keywords: Herbal medicine; Public Health; Unified Health System. INTRODUÇÃO As plantas medicinais são consideradas todas as espécies vegetais que apresentam além de propriedades químicas uma história de uso tradicional como agente terapêutico. O fato de uma 1 Doutorando em Biotecnologia pela Universidade Católica Dom Bosco- UCDB. Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura. Especialista em Zoologia, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal FACIMED. Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná CEULJI/ULBRA. Professor do Ensino Superior na Faculdade Panamericana de Ji-Paraná UNIJIPA. Diretor do Instituto de Pesquisa e Educação de Rondônia - IPER. alexandrezandonadimeneguelli@gmail.com.br. Bolsista CAPES. 2 Doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestra em Engenharia Florestal e Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Maria. Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Professora Adjunto IV da Universidade Federal de Rondônia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais PGCA da Universidade Federal de Rondônia UNIR. 3 Doutorando em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa. Mestre em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa. Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente e Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia IFRO, campus de Ji-Paraná. 4 Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Rondônia, campus de Rolim de Moura. 5 Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Mato Grosso UFMT. Bolsista CNPQ.

2 planta ter entre seus constituintes precursores químicos de fármacos não necessariamente a caracteriza como planta medicinal (BRASIL, 2006). Essas espécies com propriedades medicinais representam fator de grande importância para a manutenção das condições de saúde das populações. Além da comprovação da ação terapêutica de várias plantas utilizadas através do conhecimento tradicional na possibilidade da cura de enfermidades (TOMAZZONI et al., 2006). As plantas medicinais são essenciais para o tratamento de muitos tipos de doenças, principalmente das populações que residem em localidades que sejam consideradas de difícil acesso as unidades públicas de saúde básica, como populações indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas e produtores rurais, ao quais em um período chuvoso muitas das vezes essas populações ficam isoladas dos centros urbanos de saúde, mais próximos de suas residências. Na sociedade industrializada, cresce-se a cada dia o aumento da utilização das plantas medicinais, não somente pelo seu poder curativo, mas também por serem economicamente mais acessíveis. A desigualdade social faz com que a população busque alternativa e soluções para a promoção da qualidade de vida, principalmente entre as famílias mais carentes. A fitoterapia representa parte importante da cultura de um povo, sendo também parte de um saber utilizado e difundido pelas populações ao longo de várias gerações (TOMAZZONI et al., 2006). Os fitoterápicos são medicamentos cujos componentes terapeuticamente ativos são exclusivamente plantas ou derivados vegetais (extratos, sucos, óleos, ceras, etc.), não podendo ter em sua composição, a inclusão de substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem associações destas com extratos vegetais. Fitofármacos é fármaco (composto químico com atividade terapêutica) extraído de vegetais ou seus derivados (BRASIL, 2006). No Brasil, como em muitas outras partes do mundo, a medicina fitoterápica é praticada tanto por curandeiros populares, quanto por fitoterapêutas profissionais. Os que praticam a medicina popular, em geral, não tem uma educação formal em medicina, e muitas vezes, não existem textos escritos para seu campo específico. O fitoterapêuta profissional teve treinamento formal em medicina, além de uma especialização em fitoterapia, e realiza a prática profissional de um clinico geral. A fitoterapia é uma prática multidisciplinar envolvendo médicos, químicos, farmacêuticos, biólogos, botânicos, agrônomos, nutricionistas e antropólogos que buscam ampliar os conhecimentos acerca da grande diversidade da flora. Embora ainda seja encarada com desconfiança, mas são cada vez maiores os números de centros de pesquisas em fitoterapia (LAMEIRA; PINTO, 2008). Atualmente nas pesquisas relacionadas à utilização de plantas medicinais para fins de propriedades fitoterápicas, é inaceitável não conhecer os fatores antropológicos envolvidos. Grande

3 parte dos produtos reconhecidos pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) teve seu inicio em pesquisas com comunidades tradicionais, principalmente povos indígenas que fazem o uso medicinal das plantas há muitos anos, mesmo antes do contato com os nãos indígenas. Esta pesquisa teve por objetivos demonstrar a importância da utilização dos fitoterápicos na rede pública de saúde brasileira. UTILIZAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o uso da fitoterapia começou a ter maior atenção por profissionais da saúde, pesquisadores, usuários e até mesmo pelos gestores das secretarias de saúde (BRASIL, 2006b). A utilização de medicamentos fitoterápicos, com princípios de serem utilizados com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, passou a ser oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde no ano de 1978, sendo recomendado a sua difusão, em nível mundial, dos conhecimentos necessários para o seu uso (BRASIL, 2006). Um dos objetivos deste programa a ampliação das opções terapêuticas e melhoramento da atenção á saúde básica dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), sem que se deixe de valorizar e compreender os conhecimentos das comunidades tradicionais (BRASIL, 2009). Estudos realizados em Anápolis relatam que a sistematização dos conhecimentos existentes sobre o uso das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, implantação do uso das plantas no Sistema de Saúde, as orientações do uso racional e seguro dos medicamentos fitoterápicos e sensibilização e colaboração dos profissionais da área da saúde poderão contribuir para as ações e implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema de Saúde Público (DUTRA,2009). Devido ao alto custo dos remédios e a baixa condição de vida de aproximadamente 80% da população mundial, as plantas com propriedades terapêuticas voltaram a serem importantes aliadas nos tratamentos da saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhecendo essa realidade lançou em 1972, um incentivo à Medicina Tradicional, em que a fitoterapia é uma das práticas mais importantes. Em qualquer caso, reconhece-se o aproveitamento adequado das ervas medicinais depende de vários fatores, como o plantio, secagem, armazenamento e forma de preparo (DUTRA, 2009). Um dos grandes objetivos das plantas medicinais e fitoterápicos no SUS é a organização da cadeia produtiva e a redução dos custos, implementando políticas públicas para a produção por meio da agricultura familiar, e ao mesmo tempo, gerando fonte de renda aos agricultores e contribuindo com sua permanência no campo.

4 As políticas públicas são caracterizadas como decisões que atendam os caracteres gerais que apontam rumos e as linhas estratégicas de atuação de uma determinada época. Assim, devem ser explicitadas de forma a: tornar públicas e expressas às intenções do Governo; permitir o acesso da população em geral e dos formadores de opinião em particular à discussão das propostas de Governo; orientar no âmbito governamental o planejamento de programas, projetos e atividades; funcionar como orientadoras da ação do Governo, reduzindo os efeitos da descontinuidade administrativa e potencializando os recursos disponíveis (BRASIL, 2001) Legislações brasileiras para o uso dos fitoterápicos De acordo com a Portaria n.º 212 de 11 de setembro de 1981 do Ministério da Saúde, as plantas medicinais deve ser umas das prioridades de investigação clínica (BRASIL, 1981). A investigação clinica médica tem por objetivo demonstrar a eficácia de determinado tipo de tratamento, neste caso utilizando plantas medicinais como potencial para produção de medicamentos fitoterápicos, mas em nosso país infelizmente a portaria acima não contempla sua totalidade, ainda falta incentivos às pesquisas através do Ministério da Saúde para o conhecimento cientifico de novos princípios ativos para produção de novas fórmulas fitoterápicas, também os incentivos pelas agências de fomento a pesquisa são limitados neste campo do conhecimento. Mesmo tendo o Brasil uma das maiores biodiversidade do mundo, existem muitas plantas a serem catalogadas para produção de medicamentos. A Resolução nº 08/88 regulamenta a implantação da fitoterapia nos serviços de saúde. Desde o ano de 1988 existe a regulamentação sobre a utilização de medicamentos fitoterápicos, mesmo assim seu consumo no país é considerado baixo, tendo um crescimento notável nos últimos anos. Um dos grandes fatores é a aceitação da população que muitas das vezes ainda desacredita nos medicamentos fitoterápicos, para que sejam utilizados em diversos tipos de doenças, podendo até mesmo curar o câncer, que é considerada uma das doenças que mais causam mortes no mundo. E por outro lado, os profissionais da saúde em grande parte não fazem recomendações de medicamentos fitoterápicos aos seus pacientes (BRASIL, 1988). O Relatório da 10 a Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1996, destaca no seu item : "incorporar no SUS, em todo o País, as práticas de saúde como a fitoterapia, acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias alternativas e práticas populares" e, no item : o Ministério da Saúde deverá incentivar a fitoterapia na assistência farmacêutica pública e elaborar normas para sua utilização, amplamente discutidas com os trabalhadores em saúde e especialistas, nas cidades onde existir maior participação popular, com gestores mais empenhados com a questão da cidadania e dos movimentos populares.

5 O Relatório da 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2003 retrata a necessidade de se investir na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para produção de medicamentos homeopáticos e da flora brasileira, favorecendo a produção nacional e a implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos nos serviços de saúde, de acordo com as recomendações da 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Por meio da Portaria n 971 de 03 de Maio de 2006 foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. Em estudo realizado pelo Ministério da Saúde no ano de 2006, pode se observar que 93,48% das Secretarias de Saúde não possuíam o ato da lei para implantação das praticas integrativas no SUS. As ações da fitoterapia tinham a maior representação na saúde da família com 64,66% e que 45,22% da capacitação dos profissionais da saúde eram realizadas pela própria equipe. Quanto à distribuição dos fitoterápicos pelo SUS, somente 35,5% dos municípios fornecem este tipo de medicamento via farmácia pública, tendo nestas farmácias apenas 7,39% de farmacêuticos habilitados (BRASIL, 2006). Ainda falta muito a ser realizado pelo Ministério da Saúde e das secretarias municipais de saúde, para o cumprimento da legislação referente à política nacional de práticas integrativas, um dos grandes fatores de maior preocupação é que o estudo revelou um número assustador das prefeituras que nem se quer tinham o ato da lei em suas mãos. A capacitação dos profissionais em grande parte é realizada pelas próprias entidades, onde em sua maioria não possuem profissionais capacitados para serem instrutores de cursos e oficinas relacionados às plantas medicinais e fitoterápicos, utilizando somente com conhecimento obtido pelas literaturas e não por sua formação acadêmica e sua vida profissional. Mesmo com o incentivo de uma Política Nacional, Dutra (2009), destaca que ainda parece haver carência de informações e de ações no sentido de efetivar a implementação dessa prática terapêutica no Sistema de Saúde brasileiro. Também faltam estudos para que seja feita a comprovação científica de suas propriedades, eficácia e segurança na utilização dessas plantas como propriedades medicamentosas, sendo que a grande maioria continua a ser utilizada apenas como base no conhecimento popular tradicional. Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelos de atenção centrado na integralidade do indivíduo, a PNPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS (DUTRA, 2009). Na Relação Nacional de plantas medicinais de Interesse ao SUS consta total de 71 espécies vegetais conforme DAF/SCTIE/MS RENISUS - fev/2009. Essa relação tem por objetivos direcionar estudos voltados a pesquisas para elaboração da lista oficial de plantas medicinais e fitoterápicas, para posteriormente serem de acesso da população e aos ministérios como: Casa Civil;

6 Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Ciência e Tecnologia; Integração Nacional; e Meio Ambiente (RENISUS, 2009). A proposta é que seja feita uma revisão criteriosa periodicamente, sempre obedecendo aos princípios e fatores propostos pelo Ministério da Saúde (MS). Mais nenhuma outra informação das 71 espécies além do seu nome científico e algumas indicações de uso foi fornecida pelo Ministério da Saúde, como parte utilizada, modo de preparo, quantidade a ser ingerida e seus cuidados na higienização. Dentro dessas espécies vegetais de interesse ao SUS, algumas ainda estão em estudos para definição de indicações e uso. Mas mesmo assim são consideradas poucas espécies até o momento para produção de medicamentos fitoterápicos, sendo que a região Amazônica é uma das maiores detentoras de espécies vegetais do mundo. O baixo número de espécies identificadas está condicionado à falta de recursos e incentivos para pesquisas científicas por parte do Ministério da Saúde. A Portaria nº 886, de 20 de abril de Em seu Art. 1º fica instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva. Sendo que, a Farmácia viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinas de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL,2010). De acordo com Albuquerque (2001) a farmácia viva também tem como principais objetivos: técnicas de cultivo desde a produção até a comercialização, interação da equipe técnica e a comunidade, o resgate e valorização cultural no uso de plantas medicinais, a introdução de conhecimentos científicos, geração de emprego e renda para os membros das comunidades, e uma ótima oportunidade de economia nos gastos relativos a medicamentos devido ao baixo custo dos fitoterápicos chegando a ser até 30 vezes mais barato que os equivalentes sintéticos. Este mesmo autor em seus estudos, no Estado da Paraíba, constatou incompleto desconhecimentos sobre o programa Farmácia Viva onde atribuem à responsabilidade as três esferas governamentais: Federal, Estadual e Municipal. Sendo que 93,33% da população relataram que os mesmos possuem interesse em que seja implantado a Farmácia Viva em suas comunidades. As equipes de saúde alegaram falta de capacitações e divulgação das terapias com o uso de plantas medicinais. Nota-se que a criação de Leis, Decretos, Resoluções e Portarias no Brasil, não contemplam a real necessidade de cada localidade e não acompanham ação de qualificação de profissionais e assistência técnica especializada, principalmente para pequenos agricultores. Mesmo que não sejam comtemplado todos os quesitos, é importante que seja incorporada parte da mesma pelos gestores

7 públicos. Falta divulgação sobre o programa, mas esse é um dos pontos chaves, e que o mínimo de pessoas tenham o conhecimento para que com isso a cobrança para implantação na sua totalidade seja menor, evitando assim principalmente processos judiciais contra o sistema único de saúde brasileiro. A Portaria GM/MS nº 533, de 28 de março de 2012 (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME), nesta lista consta á disposição da população na saúde básica brasileira, 12 espécies para produção de fitoterápicos, sendo considerado baixo até o presento momento, sendo as espécies: Alcachofra (Cynarascolymus L.), Aroeira (Schinustere binthifolius Raddi), Babosa (Aloe vera L.) (Burm. F.), Cáscara-sagrada (Rhamnuspurshiana DC.), Espinheira-santa (Maytenus officinalis Mabb.), Guaco (Mikania glomerata Spreng.), Garra-do-diabo (Harpago phytumprocumbens), Hortelã (Mentha x piperita L.), Isoflavona-de-soja (Glycinemax L.) Merr.), Plantago (Plantago ovata orssk.), Salgueiro (Salix alba L.), Unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.). Legislações Estaduais e Municipais para uso de Fitoterápicos Dentro do cenário dos estados e municípios brasileiros, existem legislações em vigor e outras ainda em processo de tramitação legal para aprovação. Destaca-se o estado de São Paulo como um dos maiores representantes de legislações voltadas ao uso de plantas medicinais e fitoterápicas no âmbito do sistema único de saúde, correspondentes aos anos de 2004 a 2010, conforme listadas abaixo, e outros estados brasileiros como: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Ceará, Pará e Rio Grande do Sul (Tabela 1). Tabela 1- Principais legislações governamentais no Brasil, referente ao uso de fitoterápicos na rede pública de saúde. Lei Classificação Estado Descrição (08/01/2004) Municipal São Paulo Dispõe sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal (01/11/2007) Estadual São Paulo Cria o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas (30/01/2008) Municipal São Paulo Instituiu o Programa Qualidade de Vida com Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde. Em seu parágrafo único consta: o programa ora instituído no "caput" deste artigo será realizado nos hospitais e postos de saúde da rede pública, nas escolas municipais, em praças, ruas, avenidas, parques, escolas e áreas verdes da cidade (06/02/2009) Municipal São Paulo Dispõe sobre a criação do Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá outras providências. 770 (24/11/2010) Estadual São Paulo Institui, no âmbito do Estado de São Paulo, a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde e dá outras providências (10/06/2009) Estadual Rio de Criação do Programa de Terapias Naturais. Janeiro R. 543/2008 Estadual Espirito Aprova a Proposta de Institucionalização da Política das

8 7.684 (03/06/2009) Municipal Espirito Santo Vitória P (24/03/2008) R /05/2009) D (25/11/2010) D (30/10/2009) A Região Norte somente aparece com a Lei Estadual do Estado do Pará, sendo uma das regiões com concentração de maiores riquezas da flora brasileira e do mundo, por sua localização de grande parte da Amazônia, mesmo assim não têm representação e implantação de politicas públicas direcionadas as plantas medicinais e fitoterápicas para atendimento da saúde pública. Sendo refletida a falta de políticas públicas na quantidade de fitoterápicos registrados por regiões brasileiras. Em pesquisas realizadas por Carvalho et al., (2008) é destacado que total de 512 medicamentos fitoterápicos registrados, sendo 80 fitoterápicos associados e 432 simples estão distribuídos da seguinte forma: Sudeste 57%, Sul 33%, Centro Oeste 4%, Nordeste 4% e Norte 2%. A região norte é considerada a de menor número de produtos registrados, vindo também de encontro com as legislações estaduais e municipais referentes às plantas medicinais e fitoterápicos de interesse do sistema único de saúde que não estão presentes nesta região. É essencial a criação de políticas públicas na região norte, para que sejam dadas melhores condições de vida a população desses estados, aproveitando-se de forma sustentável dos recursos naturais disponíveis na Amazônia. Estadual Santo Práticas Integrativas e Complementares: homeopatia, acupuntura e fitoterapia, no Estado do Espírito Santo. Dispõe sobre a institucionalização da Política Municipal de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos Minas Gerais Institui Comissão para elaborar a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, do Estado de Minas Gerais. Aprova a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares. Estadual Minas Gerais Estadual Pará Aprova a Política Estadual de Plantas Medicinal e Fitoterápico. Estadual Ceará Regulamenta a Lei Estadual Nº , de 07 de outubro de 1999, que dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública. R. 08 /2008 Estadual Distrito Federal (12/07/2006) Estadual Rio Grande do Sul Aprova o Plano Estadual de Homeopatia, cujo objetivo é ampliar o acesso dos usuários do SUS-DF ao atendimento homeopático. Institui a Política Inter setorial de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS As plantas medicinais, sempre foram de muita importância a diversos tipos de populações no mundo, mas aos poucos o uso tradicional está perdendo seu valor, devido muitas das informações não serem repassadas aos mais jovens. Mas, mesmo assim, ainda é muito utilizada principalmente para a produção de chás como: desordens mentais e comportamentais, afecções do sistema digestório, e respiratório. No sistema único de saúde, ainda existem diversas discussões e sua

9 utilização é considerada baixa, até mesmo pela falta de incentivos nas pesquisas para comprovação cientifica de novas drogas fitoterápicas. Embora os usos de medicamentos fitoterápicos possam dar uma melhor qualidade de vida ao paciente, reduzir os custos com medicamentos farmacêuticos, onde que os fitoterápicos possuem seus preços mais acessíveis a população. A falta de profissionais na fitoterapia para indicação dessas práticas aos pacientes no SUS é outro aspecto muito discutido, até mesmo pelos conselhos de medicina e farmácia que dá atribuição aos seus profissionais para atuarem na fitoterapia natural. As legislações nacionais são implementadas como o caso da a Portaria nº 886, de 20 de abril de 2010, sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva. Essa lei repassa suas atribuições aos estados e municípios brasileiros, mas em muitos deles seus gestores das secretarias de saúde não conhecem nem a legislação federal em vigor. A região sudeste, destacando-se o estado de São Paulo é o que mais possui leis aprovadas neste âmbito, enquanto a região norte somente o estado do Pará possui uma legislação própria aprovada até o momento, com isso, os demais estados e municípios ficam completamente a mercê da sorte, e a população na maioria dos casos possuem interesse em participar de uma farmácia viva comunitária. A falta de pesquisas, organizações e a movimentação social e o sub aproveitamento da biodiversidade brasileira são fatores fundamentais para a implantação e a necessidade de politicas públicas. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Vamberto Luís Medeiros de. A Utilização de Fitoterápicos nas Unidades de Saúde da Família do Município de Alagoa Grande- PB f. Monografia (Especialização) - Curso de Especialização em Gestão Pública Municipal, Departamento de Departamento de Economia, Universidade Federal da Paraíba, Alagoa Grande, BRASIL. Ministério da Saúde. 12.ª Conferência Nacional de Saúde: Conferência Sergio Arouca: Brasília, 7 a 11 de dezembro de 2003: relatório final / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Constituição (2010). Portaria nº 886, de 20 de Abril de 210. Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF.. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS /

10 Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. BRASIL. Ministério da Saúde, p.: il. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios, 1ª edição ).Brasília: Ministério da Saúde, p. (Série B.). Textos Básicos de Saúde (1ª edição). CARVALHO, Ana C. B. BALBINO, Evelin E; MACIEL, Arthur; PERFEITO, João P.S. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, Brasília, v. 2, n. 18, p , 28 abr Bimestral. CEARÁ. Constituição (2012). Decreto Nº , de 30 de dezembro de Regulamenta a Lei Estadual Nº , de 07 de outubro de 1999, que dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no Estado do Ceará. Ceará, CE. DISTRITO FEDERAL. Constituição (2008). Resolução Nº 08/2008, do Conselho de Saúde do Distrito Federal, publicada no DODF nº 72 em abril de 2008.Aprova o Plano Estadual de Homeopatia, cujo objetivo é ampliar o acesso dos usuários do SUS-DF ao atendimento homeopático. Distrito Federal, DF. ESPÍRITO SANTO. Constituição (2008). Lei Nº da Câmara Municipal de Vitória, Estado do Espírito Santo, de 03 de junho de 2009.Dispõe sobre a institucionalização da Política Municipal de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos e dá outras providências. Espírito Santo, ES. ESPÍRITO SANTO. Constituição (2008). Resolução Estadual nº 543/2008 doconselho Estadual de Saúde do Espírito Santo.Aprova a Proposta de Institucionalização da Política das Práticas Integrativas e Complementares: homeopatia, acupuntura e fitoterapia, no Estado do Espírito Santo. Espírito Santo, ES. KLEIN, T.; Longhini, R.; Bruschi, M.L.; Mello, J.C.P. Fitoterápicos: um mercado promissor. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, Maringá, V. 30, n.3, p , jul MINAS GERAIS. Constituição (2008). Portaria nº 1444, de 24 de março de 2008, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais.Institui Comissão para elaborar a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, do Estado de Minas Gerais. (Em avaliação nas instâncias estaduais/municipais de saúde). Minas Gerais, MG. MINAS GERAIS. Constituição (2009). Resolução Nº 1885, de 27 de maio de 2009, da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais. Aprova a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares. Minas Gerais, MG. PARA. Constituição (2010). Decreto Estadual, nº 2618 de 25/11/2010. Aprova a Política Estadual de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. Para, PA. RIO DE JANEIRO. Constituição (1997). Decreto Estadual nº de 16 de Abril de 1997.Regulamenta a Lei 2.537, de 16 de abril de 1996, que cria o Programa Estadual de Plantas Medicinais. Rio de Janeiro, RJ.

11 < es&fn=document-frame.htm&2.0>. Acesso em: 01 mai RIO DE JANEIRO. Constituição (2009). Lei Estadual n º 5471, de 10 de junho de Estabelece no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a criação do Programa de Terapias Naturais. Rio de Janeiro, RJ. < Acesso em: 01 mai SÃO PAULO. Constituição (2004). Lei Municipal nº , de 08 de Janeiro de 2004.Dispõe sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e dá outras providências. São Paulo, SP, Disponível em < L% >. Acesso em 01mai SÃO PAULO. Constituição (2007). Lei nº , de 01 de novembro de Autoriza O Poder Executivo A Criar O Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas. São Paulo, SP, Disponível em: < Acesso em: 01 mai SÃO PAULO. Constituição (2008). Decreto nº , de 11 de junho de Regulamenta A Lei Nº , de 30 de Janeiro de 2008, Que Institui, no âmbito do Município de São Paulo, O ProgramaQualidade de Vida Com Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde. São Paulo, SP, Disponível em: < D >. Acesso em: 01 maio SÃO PAULO. Constituição (2008). Lei Nº , de 30 de janeiro de Instituiu no âmbito do Município de São Paulo, o Programa Qualidade de Vida com Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde. São Paulo, SP. Disponível em < L% >. Acesso em 01mai.2014 SÃO PAULO. Constituição (2009). Lei Nº , de 06 de fevereiro de Dispõe sobre a criação do Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá outras providências. São Paulo, SP.< Acesso em 01 mai SÃO PAULO. Constituição (2010). Lei nº 770, de 24 de novembro de Institui, no âmbito do Estado de São Paulo, a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde e dá outras providências. São Paulo, SP, Disponível em <ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2010/iels.nov.10/iels222/e_pl- 770_2010.pdf>. Acesso em 01 mai.2014 TOMAZZON, Marisa Ines; NEGRELLE, Raquel Rejane Bonato; CENTA, Maria de Lourdes. Fitoterapia Popular: A Busca Instrumental Enquanto Prática Terapêutica. Fitoterapia Popular: A Busca Instrumental, Florianópolis, v. 1, n. 15, p , fev

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