Forest Stewardship Council GUIA FSC. Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para Desenvolvedores de Padrões FSC-GUI V1-0 PT PADRÃO NACIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Forest Stewardship Council GUIA FSC. Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para Desenvolvedores de Padrões FSC-GUI V1-0 PT PADRÃO NACIONAL"

Transcrição

1 Forest Stewardship Council GUIA FSC Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para Desenvolvedores de Padrões PADRÃO NACIONAL

2 Título: Código de Referência: Responsável pela Aprovação: Contato: Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para Desenvolvedores de Padrões Conselho Diretor FSC FSC Internacional Center Unidade de Normas e Política do FSC Charles-de-Gaule-Str Bonn, Germany +49-(0) (0) policy.standards@fsc.org 2014 Forest Stewardship Council, A.C. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho coberta pelos direitos autorais da organização responsável por sua publicação pode ser reproduzida ou copiada sob qualquer forma ou por quaisquer meios (gráfico, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação áudio, ou serviços de recuperação de informação) sem permissão por escrito. Cópias impressas são apenas para referência. Favor consultar a cópia eletrônica no website do FSC ( para assegurar-se de que está se referindo à versão mais recente. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES VERSÃO FINAL Esta é uma tradução livre, realizada pelo FSC Brasil. Em caso dúvida, a versão em inglês prevalecerá. Para sugestões escreva para info@fsc.org.br. O Forest Stewardship Council (FSC) é uma organização independente, não lucrativa, não governamental criada para apoiar o manejo ambientalmente correto, socialmente benéfico e economicamente viável das florestas do planeta. A visão do FSC é apoiar as florestas no mundo que atendem aos critérios sociais, ecológicos e econômicos e as necessidades das gerações atuais sem comprometer as futures gerações. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 2 de 34 -

3 Conteúdo A. Objetivo B. Escopo C. Data efetiva e de validade D. Referências E. Termos e definições Parte I EIR nos padrões nacionais 1. Instruções para Desenvolvedores de Padrões 2. Perfil de EIR e sua avaliação Parte II Análise de Escala, Intensidade e Risco (EIR) 3. O que é Escala? 4. O que é Intensidade? 5. O que é Risco? Parte III Aplicando EIR 6. O que é EIR? 7. Potenciais Impactos Negativos de Atividades de Manejo 8. Matriz de EIR GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 3 de 34 -

4 A. Objetivo A versão 5 dos Princípios e Critérios do FSC introduziram Escala, Intensidade e Risco (EIR) como um novo conceito no sistema do FSC. Aplicam-se através de todo o padrão, mas está explicitamente mencionada nos Princípios 7 & 8 e nos seguintes Critérios: 1.7, 2.3, 4.3, 4.4, 4.5, 5.1, 5.4, 5.5, 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5, 7.1, 7.2, 7.6, 8.5, 9.1, 9.3, 9.4 e O objetivo deste guia é fornecer: Um referencial para os Desenvolvedores de Padrões abordarem Escala, Intensidade e Risco (EIR) no desenvolvimento de padrões nacionais e localmente adaptados; Definições e limites genéricos para os fatores de escala e intensidade, os quais podem ser utilizados como pontos de partida por Desenvolvedores de Padrões para o estabelecimento de limites nacionais; Esclarecimento sobre a que se refere EIR especificamente. EIR primariamente está relacionado ao impacto de atividades de manejo, mas também está relacionado a outros elementos externos à Organização; e Uma análise do que esteja potencialmente em risco em cada critério. B. Escopo Pretende-se que este guia seja utilizado por Grupos de Desenvolvimento de Padrões para desenvolver, revisar e transferir os Padrões Nacionais de Manejo Florestal, assim como por Certificadoras no desenvolvimento de Padrões Localmente Adaptados (anteriormente padrões CB ). Coletivamente estes grupos referem-se aos Desenvolvedores de Padrões. NOTA: Neste documento, nos referimos aos padrões nacionais para simplificação. Este termo se refere tanto aos Padrões Nacionais de Manejo Florestal como aos Padrões Localmente Adaptados. C. Datas de efetividade e validade Data de aprovação Meta: Março de 2015 Data de Publicação Meta: 01 de Maio de 2015 Data de efetividade Meta: 01 de Maio de 2015 Período de validade Até 31 de Maio de 2019 (ou até ser substituído/retirado) D. Referências Os seguintes documentos relacionados são relevantes para aplicação deste documento. Para documentos sem o número da versão, aplica-se a última edição do referido documento (incluindo quaisquer emendas): FSC-STD Principles & Criteria Version 5-1. FSC-STD SLIMF eligibility criteria. FSC-STD International Generic Indicators. FSC-STD Structure and Content of National Forest Stewardship Standards. FSC-STD Forest management evaluations. FSC-PRO Development and Transfer of National Forest Stewardship Standards to the FSC Principles and Criteria Version 5. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 4 de 34 -

5 E. Termos e definições Para o propósito deste documento, se aplicam os termos e definições contidos no FSC-STD International Generic Indicators e no STD FSC Glossary of terms, bem como os a seguir: Certificadoras acreditados pelo FSC: organizações apontadas pelo FSC AC para realizar auditorias de certificação do FSC em candidatos à obtenção de Certificação do FSC e fiscalizar as Organizações certificadas quanto às Exigências de Certificação do FSC (Fonte: baseado no FSC STD Glossário de termos). Grupo de Desenvolvimento de Padrões endossados pelo FSC: A instância reconhecida pelo FSC para desenvolver padrões transnacionais, supranacionais, nacionais e/ou subnacionais em seu território especificado de acordo com as exigências do FSC. O Grupo de Desenvolvimento de Padrões não precisa ser uma entidade legal independente. Pode ser um comitê ou um grupo de trabalho estabelecido com o propósito de desenvolver padrões tanto como uma função dentro de uma Rede de Parceiros do FSC ou separada desta. Pode ser uma organização separada contratada pela Rede de Parceiros do FSC, Escritório Regional do FSC ou Unidade de Padrões e Políticas do FSC para realizar o desenvolvimento de padrões sob sua responsabilidade (Fonte: baseado no FSC-STD Exigências do processo para o desenvolvimento e manutenção dos Padrões Nacionais de Manejo Florestal). Unidade de Manejo: Uma área de floresta claramente definida por fronteiras mapeadas, manejada por único corpo administrativo para atingir um conjunto de objetivos expressos em um plano de manejo autossuficiente e multianual (Fonte: FSC-STD Glossário de termos do FSC). Indicador de EIR: Um indicador incluído em um padrão nacional ou localmente adaptado que seja aplicado aos tipos específicos de Organizações, dependendo da escala, intensidade e risco. Indicadores de EIR são desenvolvidos com base no consenso dos Desenvolvedores de Padrões, seguindo o Guia de EIR (FSC-GUI ) e documentos (Fonte: FSC 2014). Desenvolvedores de Padrões: Grupos de Desenvolvimento de Padrões apoiados pelo FSC e Certificadoras acreditados pelo FSC (Fonte: FSC, 2014). GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 5 de 34 -

6 Parte I EIR nos padrões nacionais 1. Instruções para Desenvolvedores de Padrões Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões desenvolvam indicadores SIR para todos aqueles Critérios do FSC P&C V5 onde escala, intensidade e risco estiverem explicitamente mencionados. Desenvolvedores de Padrões também podem desenvolver indicadores de EIR adicionais para outros critérios baseados nas prioridades nacionais e regionais. Os indicadores de EIR deveriam atender às exigências para indicadores como especificado no FSC-STD Structure and Content of National Forest Stewardship Standards, Seção 4. Os indicadores de EIR geralmente são orientados pelo desempenho, com preferência aos resultados de campo ao invés de abordagens sistemáticas. No entanto, alguns indicadores orientados por processos são necessários para estabelecer P&C, incluindo o fornecimento de informações ou sistemas de apoio ao bom desempenho em campo. Desenvolvedores de Padrões deveriam assegurar que aplicabilidade de indicadores de EIR seja baseada nos limites para escala e intensidade definidos em nível nacional, seguindo as orientações da Parte II abaixo. A aplicação do conceito de EIR através do uso deste guia para o desenvolvimento de indicadores de EIR deve seguir o Procedimento de Transferência (FSC-PRO ). Este processo será semelhante àquele utilizado para transferir os IGIs em padrões nacionais. Desenvolvedores de Padrões deveriam seguir estes passos quando tratar de escala, intensidade e risco durante a transferência, revisão e desenvolvimento de Padrões Nacionais de Manejo Florestal e Padrões Localmente Adaptados. 1. Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões utilizem os limites de escala e intensidade estabelecidos na Parte II deste guia. Porém, os Desenvolvedores de Padrões podem estabelecer limites exclusivos para escala e intensidade com base em condições específicas regionais ou nacionais. Isto inclui o tamanho médio das Unidades de Manejo Florestal no país, tempo de rotação, taxa de crescimento, práticas silviculturais, presença de Povos Indígenas, e assim por diante. Estes limites estão sujeitos à justificativa e aprovação através de consenso alcançado em câmaras pelos Desenvolvedores de Padrões, ou por todas as Certificadoras que desenvolvem Padrões Localmente Adaptados. Para informação adicional, consultar o FSC-STD Estrutura e Conteúdo de Padrões Nacionais de Manejo Florestal (Cláusula 6.4) Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões realizem uma análise em nível de critério, baseada no contexto regional ou nacional, utilizando a análise providenciada na Matriz de EIR (Seção 8 abaixo) como guia. Durante esta análise, os Desenvolvedores de Padrões poderão identificar os fatores de impactos relevantes em nível regional ou nacional para cada critério (escala, intensidade e/ou risco), e determinar o tipo e o nível do impacto negativo potencial para cada critério. 3. Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões determinem quantos indicadores de EIR são necessários para que cada critério envolva os diferentes níveis de impactos negativos potenciais (e.g. baixo, médio e alto), assim como desenvolvê-los utilizando a informação deste guia. 4. Os limites de escala e intensidade baseados em acordo por consenso dos Desenvolvedores de Padrões serão incluídos no padrão nacional. Os indicadores de EIR que resultarem da aplicação deste guia em nível regional ou nacional também serão incluídos no padrão nacional. 1 Muitos países têm conduzido Avaliações Nacionais de Risco para Madeira Controlada. Elas são fontes úteis de informação relacionada aos riscos legais, Alto Valor para Conservação (AVC), direitos civis, conversão e Organismos Geneticamente GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 6 de 34 -

7 Modificados (OGMs), no entanto podem ser aplicadas diretamente na questão de risco em Padrões Nacionais de Manejo Florestal (PNMFs), porque elas foram criadas para outros propósitos. Os Desenvolvedores de Padrões devem embasar a incorporação de EIR nos padrões nacionais e no contexto ambiental, social e econômico de suas respectivas jurisdições. Por exemplo, os requisitos para Organizações de pequena escala e baixa intensidade serão diferentes no Vietnã em relação à Suécia. Isto ocorre devido a existência de diferenças quanto a disponibilidade de informação e tecnologia de inventário florestal, apenas para citar dois exemplos. 2. Perfil de EIR e sua avaliação Cada Organização terá um perfil de EIR específico com base em medidas objetivas de escala e intensidade, como descritas na Parte II abaixo, em conjunto com o risco associado às atividades de manejo e ao contexto social, econômico e ambiental da Unidade de Manejo. Este perfil de EIR será estabelecido pela Organização e verificado por seu Organismo de Certificação. Este será baseado em normas aplicáveis estabelecidas no Padrão Nacional de Manejo Florestal ou no Padrão Localmente Adaptado e orientado pelas ferramentas providenciadas neste guia. Durante cada auditoria, o Organismo Certificador avaliará A Organização com relação aos indicadores de acordo com o perfil de EIR específicos. Parte II Análise de Escala, Intensidade e Risco (EIR) Como um novo conceito introduzido no documento Princípios e Critérios Versão 5 (P&C V5), escala, intensidade e risco, introduzem elementos que haviam sido geralmente abordados de modo separado e distinto dentro do sistema do FSC. Os conceitos de escala, intensidade e risco baseiam-se na premissa de que estes fatores determinam a possibilidade de impactos ambientais e sociais inaceitáveis, e portanto não em conformidade aos Princípios e Critérios. Escala, Intensidade e Risco são aplicáveis em praticamente todos os Princípios e Critérios, incluindo Anexos. Inclui-se uma referência explícita em Critérios Específicos, no qual se conhece, a partir da experiência, de que um nível de flexibilidade emergente das questões de escala, intensidade e risco, é exigido para alcançar a conformidade em todos os tipos de vegetação, usos da terra e sistemas de manejo relacionados. EIR proporcionam aos Desenvolvedores de Padrões a oportunidade de definir o tipo de evidência exigida para demonstrar conformidade aos Princípios e Critérios baseados no potencial para impactos ambientais, econômicos e sociais. A escala da operação, a intensidade das atividades de manejo e o contexto ambiental e cultural da Unidade de Manejo podem influenciar no impacto potencial. Estes fatores, ambos internos e externos à Organização, contribuem com o risco de impactos sociais, econômicos e ambientais. Os Princípios e Critérios do FSC são geralmente independentes da escala espacial e intensidade das atividades de manejo. Todas as Unidades de Manejo certificadas devem estar em conformidade com os Princípios e Critérios e com o Preâmbulo dos P&C, de uma maneira em que considere os elementos normativos de cada critério e indicadores associados. Como resultado, algumas exigências do FSC não estão sujeitas ao ajuste para escala, intensidade e risco. Por exemplo, a conformidade com as leis sempre é obrigatória em todas as escalas e intensidades de manejo, e por isso escala, intensidade e risco são raramente mencionados no Princípio 1. Do mesmo modo, os requisitos relacionados aos direitos de uso e reparação de impactos ambientais não são dependentes de escala ou intensidade. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 7 de 34 -

8 3. O que é escala? No contexto da certificação florestal do FSC, escala geralmente refere-se ao tamanho ou extensão da Unidade de Manejo (UM). Isto é tipicamente mensurado em hectares com base no tamanho físico das Unidades de Manejo Florestal. As normas internacionais são definidas com o propósito de fornecer orientação aos Desenvolvedores de Padrões. Estas normas deveriam ser adaptadas em nível regional ou nacional com base no consenso alcançado por câmaras de Desenvolvedores de Padrões, ou por todas as Certificadoras que definem os Padrões Localmente Adaptados. Pequena escala: Média escala: Grande escala: De acordo com FSC-STD-003 critérios de elegibilidade SLIMF, o limite genérico internacional para que as Unidades de Manejo Florestal sejam consideradas como pequena escala é 100 ha. Nota-se que 12 países utilizaram o processo de adaptação e concordaram com um limite nacional de ha (ver FSC-STD a). Para o propósito deste guia, as Unidades de Manejo entre pequena e grande escala serão consideradas de grande escala. Para o propósito deste guia, as plantações maiores que ha e florestas naturais manejadas maiores que ha serão consideradas de grande escala 2. Categoria de escala Pequena escala Média escala Grande escala Número de hectares da Unidade de Manejo 100 ha (1000 ha) Entre pequena e grande escala > ha (plantações) > ha (florestas nativas) Tabela 1: Limites genéricos do FSC para Unidades de Manejo Florestal em pequena, média e grande escala. 4. O que é intensidade? No Glossário dos Princípios e Critérios V5 do FSC, Intensidade foi definida como uma medida de vigor, severidade ou força de uma atividade de manejo, ou outro fator que influencie a natureza dos impactos das atividades. No contexto do manejo florestal, intensidade geralmente refere-se a atividades que causam distúrbios locais, tais como os causados pelo maquinário de colheita, remoção de árvores, preparação do solo, plantio, utilização de fertilizantes, uso de pesticidas, etc. 2 Baseado na Moção 20#11, estudo sobre mega operações. Estes limites são baseados no levantamento de auditores do FSC conduzidos no início de De 72 respostas, 65% concordam com o limite de ha para plantações, e 57,5% concordaram com o limite de ha para florestas nativas. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 8 de 34 -

9 Neste guia, a medida padrão para a intensidade é a taxa de colheita na Unidade de Manejo. As seguintes normas internacionais são definidas com o propósito de fornecer orientação aos Desenvolvedores de Padrões. Estas normas deveriam ser adaptadas em nível regional ou nacional com base no consenso dos Desenvolvedores de Padrões. Baixa Intensidade: Os Critérios de elegibilidade SLIMF FSC-STD estabelece que uma Unidade de Manejo seja considerada de baixa intensidade quando: a. A Unidade de Manejo consiste de floresta natural na qual somente os Produtos Florestais Não Madeireiros são colhidos; OU b. A taxa de colheita de madeira for menor que 20% do incremento médio anual 3 dentro da área total de produção florestal da unidade, E I. TANTO a colheita anual de madeira da produção total da floresta for menor que m 3 por ano, OU II. A média anual de colheita de toda a produção madeireira for menor que m 3 por ano durante o prazo do certificado. Média Intensidade: Superior a 20% do incremento anual médio (o máximo seria o corte anual permitido). Alta Intensidade: Plantações florestais ou manejo de florestas naturais que utilizam rotações curtas e aplicam produtos químicos. Categoria de Intensidade Taxa de colheita Baixa Intensidade Produtos Florestais Não Madeireiros ou Serviços Ecossistêmicos ou áreas protegidas; ou Média Intensidade Alta Intensidade <20% do incremento médio anual e Colheita anual ou colheita anual média < m3/ano >20% do incremento médio anual e < que o corte anual permitido Plantações florestais e manejo de florestas nativas utilizando rotações curtas e produtos químicos Tabela 2: Limites genéricos do FSC para Unidades de Manejo com baixa, média e alta intensidade. 5. O que é risco? No Glossário dos Princípios e Critérios V5 do FSC, risco é definido como a probabilidade de um impacto negativo inaceitável surgir de alguma atividade na Unidade de Manejo, combinada a sua severidade, em termos de consequências. Risco está relacionado ao contexto social, econômico e ambiental da Unidade de Manejo. Risco é uma função do impacto potencial negativo das atividades de manejo sobre os valores ambientais, econômicos e sociais no interior ou adjacências da Unidade de Manejo. 3 O incremento médio anual (IMA) ou crescimento médio anual se refere à média do crescimento por ano que uma árvore, ou um conjunto de árvores exibem/experimentam em uma idade específica. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 9 de 34 -

10 O nível de risco dependerá, por exemplo: da condição socioeconômica, do tipo da floresta, do tipo de riscos naturais, do nível de corrupção, das práticas silviculturais, da presença de povos indígenas em nível nacional ou regional e da vulnerabilidade dos valores ambientais. Tais condições, que influenciam os riscos, variam para cada critério. Portanto, o papel exercido pelo risco é analisado em nível de critério na Matriz de EIR abaixo. Parte III Aplicando EIR 6. O que é EIR? Escala, intensidade e risco são três fatores independentes que se inter-relacionam para definir o impacto negativo potencial das atividades de manejo sobre os valores ambientais, econômicos e sociais. A Figura 1 resume esta relação. Escala Potencial Impacto negativo Intensidade Risco Figura 1: Relação entre escala, intensidade e risco e os impactos negativos potenciais das atividades de manejo. Embora os limites nacionais possam ser definidos para escala e intensidade, os Desenvolvedores de Padrões precisam analisar o risco em nível de critério. A relevância de cada um destes fatores varia de um critério a outro, assim o conceito de EIR precisa ser analisado com base no critério. Cada critério que contém referência para escala, intensidade e risco têm de ser avaliada com as necessidades específicas de cada um desses fatores. Desenvolvedores de Padrões podem expandir essa avaliação para outros critérios, onde EIR não seja explicitamente mencionada. Para facilitar a análise de EIR, uma abordagem em dois passos é aplicada: 1. Os limites internacionais de escala e intensidade são utilizados para definir o impacto negativo potencial das atividades de manejo (Seção 7 abaixo). GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 10 de 34 -

11 Intensidade 2. O contexto social, econômico e ambiental é considerado, por meio do fator de risco, a um nível de critério na Matriz de EIR (Seção 8 abaixo). 7. Potencial de impacto negativo das atividades de manejo Impactos negativos potenciais das atividades de manejo são determinados, em uma primeira etapa, pela escala da Unidade de Manejo e a intensidade das atividades de manejo. Combinadas, escala e intensidade permitem classificar o impacto negativo potencial da Organização em baixo, médio e alto. Esta classificação é assim complementada com o fator de risco em uma segunda etapa, o qual traz o contexto social, econômico e ambiental das Unidades de Manejo Florestal. Esta segunda etapa ocorre em nível de critério na matriz de EIR, onde a consideração dos três fatores, escala, intensidade e risco, permite sugerir os requisitos específicos para cada tipo de Organização. A Tabela 3 resume a relação entre escala e intensidade e tem sido aplicada à análise de cada critério da Matriz de EIR abaixo. O impacto negativo potencial se aplica às atividades de manejo da Organização. Potencial Impacto Negativo Alto Médio Médio Alto Médio Baixo Médio Médio Baixo Baixo Baixo Baixo Escala Pequeno Média Grande Tabela 3: Impacto negativo potencial da Organização. As categorias nesta tabela foram definidas com o objetivo orientar os Desenvolvedores de Padrões. Estas categorias também deveriam se adaptar ao nível regional ou nacional com base no consenso dos Desenvolvedores de Padrões. As Organizações com baixo potencial de impacto alcançarão conformidade aos requisitos do FSC se atenderem aos indicadores estabelecidos para Organizações com baixo impacto potencial. As ferramentas de avaliação existentes para auxiliar Organizações de baixo impacto, incluindo: Nota Informativa sobre Impactos Ambientais; Nota Informativa sobre Alto Valor de Conservação; Nota Informativa sobre Monitoramento Simples; e Nota informativa sobre Impacto social. Estes documentos estão disponíveis no site do FSC. Do mesmo modo, Organizações com alto potencial de impacto negativo alcançarão conformidade aos requisitos do FSC se atenderem aos indicadores estabelecidos para Organizações com alto potencial de impacto negativo, além de atenderem aos IGIs. Os IGIs têm sido escritos para Organizações com médio potencial de impacto negativo. Estes diferentes tipos de indicadores são posteriormente explicadas na Matriz de EIR na Seção 6 abaixo. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 11 de 34 -

12 8. Matriz de EIR A Matriz de EIR fornece uma análise detalhada de cada Critério que contenha uma referência de escala, intensidade e risco. Pretende-se fornecer aos Desenvolvedores de Padrões a orientação necessária para desenvolverem indicadores adicionais destinados a Organizações com baixo e alto potencial de impacto negativo. Critérios que contenham EIR devem ser analisados utilizando uma metodologia padrão. Na Matriz de EIR, Fator de Impacto Relevante explica se escala, intensidade e risco devem ser considerados pelos indicadores desenvolvidos. O Fator de Impacto Principal indica qual o fator que traz maior impacto. Isto é importante para auxiliar na compreensão sobre as fontes específicas de impactos. Em alguns casos, as Organizações de baixo impacto podem estar sujeitas ao manejo de acordo com as exigências superiores, tais como as de Organizações de médio e alto impacto. Por exemplo, a presença de Altos Valores para Conservação ou de espécies raras ou ameaçadas podem exigir avaliações ou atividades de manejo adicionais, até mesmo se a Organização for de pequena escala ou baixa intensidade. De modo semelhante, a presença de Povos Indígenas ou a falta de processamento local e produtos resultaria em medidas adicionais. A Matriz de EIR contém diversas premissas básicas: Organizações com baixo potencial de impacto negativo deverão cumprir requisitos administrativos mínimos. Isto inclui a documentação de consultas, avaliações, planos de manejo e monitoramento. Refere-se a estas Organizações na Matriz de EIR como Organizações de baixo impacto ; Organizações com médio potencial de impacto negativo deverão cumprir os requisitos listados nos IGIs; Organizações com alto potencial de impacto negativo deverão cumprir requisitos superiores aos listados nos IGIs, além de cumprir os IGIs. Isto reflete o fato de que estas Organizações podem ter impactos maiores em nível de paisagem, e ter maior capacidade interna. Refere-se a estas Organizações nas Matrizes de EIR como Organizações de alto impacto ; O termo aplica-se avaliação/engajamento padrão é utilizado por toda a Matriz de EIR para indicar aos Desenvolvedores de Padrões que as variações do indicador deveriam ser definidas para as Organizações de baixo e alto impacto. Os indicadores de EIR deveriam ser definidos assim como nos seguintes exemplos: o Considerando o engajamento: Organizações de baixo impacto: tem menor responsabilidade pelo engajamento das partes interessadas e deveriam geralmente ser requisitadas a entender os interesses dos vizinhos e proprietários adjacentes. Isto deveria ser estendido para influenciar potencialmente as partes interessadas que não sejam vizinhos, por exemplo, para as Unidades de Manejo localizadas à montante dos usuários de água. Organizações de alto impacto: engajamento com comunidades locais e povos indígenas se inicia a partir de uma estratégia de consulta. o Políticas, procedimentos e avaliações relacionadas: Organizações de baixo impacto: políticas e procedimentos podem ser verbalmente comunicados; avaliações podem ser complementadas por observações e por especialistas locais. Organizações de Alto Impacto: as avaliações deveriam ser realizadas com extenso trabalho de campo; decisões sociais e econômicas são fundamentadas por pesquisa de mercado. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 12 de 34 -

13 Desenvolvedores de Padrões devem considerar quais os tipos de propriedade de terra existente no país quando for aplicar EIR. O nível de risco é influenciado se as Unidades e Manejo são terras particulares ou públicas; e A coluna Abordando EIR inclui os IGIs que estão sujeitos à escala, intensidade e risco. Desenvolvedores de Padrões podem desenvolver duas ou três variações destes IGIs em nível nacional, seguindo as sugestões indicadas para as Organizações de baixo e alto potencial de impacto negativo. Para aqueles IGIs que não estão incluídos nesta coluna, presume-se que são independentes de escala, intensidade e risco, e portanto devem ser cumpridas por todas as Organizações. Esta matriz será elaborada posteriormente por Desenvolvedores de Padrões para determinar a natureza do risco em nível de critério nos Padrões Nacionais, assim como os impactos negativos potenciais que podem ocorrer para cada critério em um contexto nacional. Assim como para escala e intensidade, os Desenvolvedores de Padrões podem verificar o risco em nível nacional e regional para cada critério que incluir EIR, bem como desenvolver indicadores apropriados. Desenvolvedores de Padrões podem também aplicar esta abordagem para os outros critérios que não incluem EIR, por exemplo, reduzir a carga administrativa para Organizações de baixo impacto. GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES - 13 de 34 -

14 1 1.7 A organização* deverá* divulgar publicamente um compromisso de não oferecer ou receber propinas em dinheiro ou qualquer outra forma de corrupção, e deverá* cumprir a legislação anticorrupção, caso exista. Na ausência de legislação anticorrupção, A organização* deverá* implementar outras medidas anticorrupção proporcionais à escala* e à intensidade* das atividades de manejo e o risco* de corrupção. Escala e intensidade referem-se às atividades de manejo enquanto risco refere-se à corrupção Em conjunto estão relacionados a medidas anticorrupção a serem implantadas. 1. Escala: não relevante para identificar o risco de corrupção; mas é relevante para definir o escopo e a implantação de medidas anticorrupção; 2.Intensidade: não relevante (suficientemente abordado em escala). 3.Risco: fator de impacto principal. Não dependente da Organização; o risco de corrupção é específico de cada país, e somente se torna relevante na ausência de legislação anticorrupção. O nível de corrupção no setor florestal de cada país precisa ser definido pelos Desenvolvedores de Padrões. Se o consenso não pode ser alcançado, então um índice de Transparência Internacional de Percepção sobre a Corrupção ( deveria ser considerado: <50%: um país seria considerado de alto risco. >50%: um país seria considerado de baixo risco Quanto mais alto o nível de corrupção no país, e maior a Organização, maiores esforços a Organização deve demonstrar no desenvolvimento e aplicação destas medidas anticorrupção. IGIs: e 1.7.5: Organizações de baixo impacto deveram identificar os pontos nas operações com o maior risco de corrupção (acesso a licenças, colheita ilegal, etc) e executam medidas para minimizar a possibilidade de ocorrer corrupção. Deveriam demonstrar que não estão envolvidas em atividades corruptas (sem oferecer ou receber dinheiro) e criar uma declaração política não escrita. Recomenda-se que organizações de alto impacto forneçam recursos destinados e/ou pessoas responsáveis para tratar de questões relativas à corrupção de 37 -

15 2 2.3 A organização* deverá* implementar práticas de saúde e segurança para proteger os trabalhadores* de riscos ocupacionais e riscos à saúde. Estas práticas deverão*, proporcionalmente à escala, intensidade e risco* das atividades de manejo, atender ou exceder as recomendações do Código de Práticas da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho Florestal. (C4.2 P&C V4) Escala, intensidade e risco referemse às atividades de manejo. Em conjunto relacionam-se às práticas de saúde e segurança. 1. Escala: irrelevante, pois todos os trabalhadores devem estar protegidos contra acidentes de trabalho e ameaças à saúde independentemente da escala da Organização. 2. Intensidade: fator relevante, relacionado ao risco da atividade que está sendo realizada. 3. Risco: fator de impacto principal. O nível de proteção necessário está relacionado ao risco da atividade que está sendo conduzida. IGIs: & 2.3.6: Aplica-se avaliação/engajamento padrão : Organizações de baixo impacto deveriam relatar (sabem a informação e são capazes de comunicá-la à Certificadora), mas não registram (guardam registros escritos) : Organizações de baixo impacto não seriam responsáveis por comparar a frequência e severidade dos acidentes com as médias da indústria florestal nacional. A Certificadora o fará. Organizações de alto impacto cooperariam para a criação de médias da indústria florestal onde estas ainda não existirem de 37 -

16 4 4.3 A organização* deverá* gerar oportunidades razoáveis* de emprego, treinamento e outros serviços para as comunidades locais*, empreiteiros e fornecedores, proporcionais à escala* e intensidade* de suas atividades de manejo. (C4.1 P&C V4) Escala e intensidade se refere às atividades de manejo. Junto se relacionam à provisão de oportunidades razoáveis. 1. Escala: principal fator 2. Intensidade: fator relevante 3. Risco: não mencionado A escala da Organização é relevante para a capacidade e grau de responsabilidade social para prover oportunidades. A intensidade se refere aqui à regularidade com a qual uma Organização utiliza empregados, contratantes, fornecedores e portanto a lógica no provimento de emprego & treinamento para eles. Se uma Organização de pequena escala necessita regularmente empregar/contratar, seria mais vantajoso providenciar oportunidades de treinamento ao invés de desenvolver uma força de trabalho local, mas se uma Organização de pequena escala raramente emprega/contrata, provavelmente não seja vantajoso prover oportunidades de treinamento. IGIs: 4.3.1: Organizações de baixo impacto deveriam dar preferência às populações e serviços locais, ou, no caso de certificação em grupo, os membros do grupo. Organizações de alto impacto deveriam promover a provisão de emprego e serviços. Para ser capaz de empregar localmente para atividades regulares, prover oportunidades de treinamento pode ser necessário para construir disponibilidade local no médio e longo prazo de 37 -

17 4 4.4 A organização* deverá* implementar atividades adicionais, através de engajamento* com as comunidades locais*, que contribuam para o seu desenvolvimento social e econômico, proporcional à escala*, intensidade* e impacto socioeconômico de suas atividades de manejo. (C4.4 P&C v4) Escala e intensidade e impacto socioeconômico referem-se às atividades de manejo. Em conjunto se relacionam à implantação de atividades adicionais. 1. Escala: principal fator de impacto, relacionado ao impacto socioeconômico. 2. Intensidade: fator relevante, relacionado ao impacto socioeconômico. 3. Risco: não mencionado IGIs: 4.4.1: Aplica-se avaliação/engajamento padrão : Organizações de baixo impacto possuem baixo impacto socioeconômico. Estas Organizações podem contribuir socialmente apoiando, por exemplo, eventos culturais ou de educação ambiental. Elas também não deveriam discriminar mercados locais por seus produtos e serviços. Organizações de alto impacto deveriam estabelecer um plano de desenvolvimento transparente, proativo e contínuo, através do engajamento com comunidades locais para identificar as atividades de desenvolvimento comunitário apropriadas. As atividades do plano de desenvolvimento deveriam incluir aquelas que sejam: a) Solicitadas por decisões livres e coletivas de comunidades locais; b) Prioridades para as comunidades; c) Sustentáveis em longo prazo; d) Benéficas para a comunidade local como um todo; e) Relevante ao status de pobreza de comunidades locais; f) Distribuídas equitativamente dentro das comunidades locais de 37 -

18 4 4.5 A organização*, através de engajamento* com as comunidades locais*, deverá* tomar medidas para identificar, evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos de suas atividades de manejo sobre as comunidades afetadas. A ação tomada deverá* ser proporcional à escala, intensidade e risco* dessas atividades e impactos negativos. Escala, intensidade e risco referemse às atividades de manejo da Organização e aos impactos negativos. Relacionam-se à mitigação de impactos negativos. 1. Escala: fator relevante. 2. Intensidade: fator relevante. 3. Risco: principal fator, em função da escala e intensidade. IGIs: 4.5.1: Aplica-se avaliação/engajamento padrão. Organizações de baixo impacto cumprem requisitos reduzidos para o engajamento de partes interessadas. Os resultados da avaliação de impacto social, econômico e ambiental deveriam ser apresentados aos vizinhos e membros da comunidade para emitirem parecer antes das operações se iniciarem. As ações são executadas para evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos deveriam ser desenvolvidas com a participação das comunidades afetadas. Organizações de alto impacto deveriam identificar os impactos sociais, ambientais e econômicos das atividades de manejo com a participação das comunidades afetadas antes da certificação, através de engajamento culturalmente apropriado, incluindo: Informar as comunidades afetadas de uma maneira proativa sobre seus direitos especiais relacionados às Unidades de Manejo certificadas pelo FSC; Construção de capacidades para que as comunidades afetadas possam participar da avaliação de impacto, planejamento de MF e monitoramento anual; - 18 de 37 -

19 Mecanismos para resolução de conflitos e compensação justa sobre, por exemplo, deterioração de água potável, perda de PFNMs, danos às estradas da comunidade, etc. são acordados de uma maneira participativa; Equipe está assegurada apropriadamente para compensar acidentes. As ações a serem executadas para evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos deveriam ser desenvolvidos com a participação das comunidades afetadas antes da certificação A organização* deverá* identificar, produzir, ou possibilitar a produção de benefícios e/ou produtos diversificados, com base na gama de recursos e serviços ecossistêmicos* existentes na Unidade de Manejo*, a fim de fortalecer e diversificar a economia local proporcionalmente à escala* e intensidade* das atividades de manejo. Escala e intensidade se refere às atividades de manejo da Organização enquanto risco não é mencionado aqui. Escala e intensidade relacionam-se à produção de benefícios e/ou produtos. 1. Escala: principal fator. Organizações de médio e grande porte possuem mais opções para diversificar os benefícios e/ou produtos. 2. Intensidade: é relevante quando as plantações (= alta intensidade de manejo) são limitadas em suas opções para diversificar os benefícios e/ou produtos. 3. Risco: não mencionado. IGIs: 5.1.1: Aplicações básicas de engajamento/avaliação. A identificação de HCV 4 e HCV 5 poderia auxiliar a identificação de valores importantes para comunidades e auxiliar no cumprimento das exigências : As Organizações de baixo impacto, consistentes aos objetivos de manejo, deveriam considerar a produção de benefícios e produtos identificados para aumentar a viabilidade econômica & reduzir a dependência de um único produto, ou disponibilizar a outros produzirem para fortalecer e diversificar a economia local. As Organizações de alto impacto deveriam comunicar oportunidades para outros - 19 de 37 -

20 produzirem benefícios e produtos diversificados, para fortalecer e diversificar a economia local. O interesse demonstrado pela comunidade local em produzir estes benefícios & produtos é priorizado e apoiado em detrimento da produção pela Organização. As Organizações de alto impacto, caracterizadas por plantações, poderiam enfocar a diversidade dos serviços ao invés de produtos : Quando a organização faz declarações promocionais do FSC relativas ao fornecimento de serviços ecossistêmicos, o anexo C da norma dos IGI é seguido em matéria de requisitos adicionais. Avaliação / engajamento padrão se aplica. Organizações de baixo impacto devem concentrar os esforços para a rede de áreas de conservação, em espécies raras e ameaçadas de extinção e habitat pequenos e características e processos em nível de site. Essas organizações só vão fazer uma pequena contribuição para a suficiência de uma rede mais ampla áreas de conservação. Requisitos para revisão por especialistas experientes poderiam ser satisfeitos por referência a estudos ou informações préexistentes. Organizações de alto impacto deveriam diversificar os mercados de forma proativa para benefícios e / ou produtos de 37 -

21 5.4 A organização* deverá* empregar processamento local, serviços locais, e agregação de valor local para cumprir os requisitos da organização* onde tais estejam disponíveis, proporcionalmente à escala, intensidade e risco*. Se tais não estiverem disponíveis localmente, A organização* deverá* fazer tentativas razoáveis* para ajudar a estabelecer esses serviços. Escala, intensidade e risco referemse A Organização e relacionam-se à utilização de processamento e serviços locais. 1. Escala: fator de impacto principal 2. Intensidade: fator relevante. 3. Risco: depende da situação econômica local. Se a economia local está bem desenvolvida e funciona bem existe menor necessidade para dar preferência ao processamento e aos serviços locais. Ligado ao C4.3: Escala refere-se à capacidade da Organização e à responsabilidade social para estabelecer serviços locais se ainda não disponíveis. Todas as Organizações devem utilizar o processamento local, serviços locais, e agregação de valor local onde estiverem disponíveis, mas apenas as Organizações de grande porte deveriam estabelecer estes serviços se não estiverem disponíveis. Intensidade pode ser interpretada como a regularidade do uso de recursos locais, como no C4.3. Mesmo para Organizações de pequena escala, se o processamento não for algo usual então não há necessidade para estabelecer serviços locais, mas para um processo regular pode ser argumentado que seja necessário auxiliar o estabelecimento de um serviço/facilidade para processamento local : Organizações de baixo impacto deveriam se esforçar para estabelecer o processamento local & serviços de valor agregado que sejam regularmente utilizados para cumprir com as exigências da Organização se estas ainda não estiverem disponíveis. Organizações de alto impacto deveriam proativamente fazer uma esforço maior para desenvolver o processamento local, serviços locais e agregação de valor local. Organizações de alto impacto devem identificar a situação da economia local, e as áreas onde - 21 de 37 -

22 as medidas específicas para estabelecer o processamento local, serviços locais e agregação de valor local são necessárias. Avaliações de necessidades deveriam ser feitas para compreender as oportunidades de diversificação para outros, identificadas no Quanto maior a Organização, maior a chance do desenvolvimento de processamento local e serviços serem sustentáveis A organização* deverá* demonstrar seu compromisso com a viabilidade econômica* de longo prazo através de seu planejamento e gastos proporcionais à escala, intensidade e risco*. Escala, intensidade e risco referemse à Organização e estão relacionados ao seu planejamento e despesas. 1. Escala: fator de impacto principal juntamente com intensidade. 2. Intensidade: fator de impacto principal juntamente com escala. 3. Risco: fator de impacto relevante. O investimento de capital em áreas de alto risco social e ambiental deve refletir no orçamento e despesas. As Organizações de alto impacto poderiam desenvolver novas oportunidades de treinamento, o que poderia ser utilizado para auxiliar a promover o (novo) processamento local, serviços locais e agregação de valor local.. IGIs: e 5.5.2: Organizações de baixo impacto deveriam ser capazes de demonstrar onde existe um equilíbrio entre receita e custo. Recibos para vendas e despesas deveriam ser coletados quando possível. Organizações de alto impacto possuem um sistema contábil adequado e demonstram investimentos de capital estratégico assim como controle de custo, uso de boas práticas na indústria, pesquisa e desenvolvimento, baseadas nos resultados de uma avaliação de risco ambiental e social de 37 -

23 6 6.1 A organização* deverá* avaliar os valores ambientais* na Unidade de Manejo* e os valores fora da Unidade de Manejo potencialmente afetados pelas atividades de manejo. Esta avaliação deverá* ser feita com um nível de detalhe, escala e freqüência proporcional à escala, intensidade e risco* das atividades de manejo, e ser suficiente para decidir as medidas necessárias de conservação*, assim como para detectar e monitorar possíveis impactos negativos de tais atividades. Escala, intensidade e risco referemse às atividades de manejo da Organização e estão relacionados à avaliação dos valores ambientais. 1. Escala: fator de impacto principal. 2. Intensidade: fator relevante. 3. Risco: fator relevante. Refere-se aos valores sociais, econômico e ambiental no contexto da Unidade de Manejo. IGIs: 6.1.1: Organizações de baixo impacto poderiam utilizar como Melhor Informação Disponível (MID) o que os gestores conhecem e observam, e o que ele/ela aprende com seus vizinhos e outras partes interessadas locais, juntamente com avaliações e mapeamento existentes. Organizações de alto impacto poderiam avançar uma etapa além da existente Melhor Informação Disponível : Aplicações básicas de avaliação/engajamento Antes do início de atividades perturbadoras de área, A organização* deverá* identificar e avaliar a escala, intensidade e risco* dos potenciais impactos das atividades de manejo sobre os valores ambientais* identificados. Neste critério escala, intensidade e risco não são mencionados como fatores de impacto, mas como variáveis que precisam ser determinadas. Aqui, o conceito de escala, intensidade e risco é diferente do que todos os outros Critérios que mencionam escala, intensidade e risco. Embora EIR não seja mencionada como no restante dos Critérios, ainda pode ser aplicada com relação ao processo de avaliação. IGIs: 6.2.1: Aplicações básicas de avaliação/engajamento. Organizações de baixo impacto poderiam utilizar as ferramentas do FSC existente para simplificar avaliações de impacto sociais e ambientais (site do FSC). Organizações de alto impacto deveriam conduzir uma avaliação de impacto ambiental em conformidade total com sua definição nacional e considera todos os elementos de valores ambientais. Estas poderiam contratar um especialista no assunto para conduzir uma avaliação de impacto ambiental, ou ter sua avaliação revisada por um organismo independente de 37 -

24 6 6.3 A organização* deverá* identificar e implementar ações efetivas para prevenir impactos negativos das atividades de manejo sobre os valores ambientais*, e para mitigar e reparar aqueles que ocorrerem, proporcionalmente à escala, intensidade e risco* de tais impactos. Escala Intensidade e risco referemse ao impacto negativo (potencial) das atividades de manejo (como no 6.2) e relacionam-se às medidas de prevenção e mitigação destes impactos. 1. Escala: relevante em termos de impacto (6.2) e esforço (6.3). 2. Intensidade: relevante em termos de impacto (6.2). 3. Risco: relevante em termos de impacto (6.2). Proporcional à escala, intensidade e risco, significa que níveis mais altos de impactos negativos potenciais e reais (como identificado no 6.2) exigem maiores esforços relacionados à prevenção, mitigação e reparação. Este impacto negativo potencial não é inteiramente determinado pela escala e intensidade da operação. Se existir um risco, este deve ser considerado independentemente da escala e intensidade. Como resultado, as variações de escala, intensidade e risco dos indicadores não são necessárias A organização* deverá* proteger espécies raras* e ameaçadas* e seus habitats* na Unidade de Manejo*, através de zonas de conservação*, áreas de proteção*, conectividade* e / ou (quando necessário) outras medidas diretas para garantir sua sobrevivência e viabilidade. Estas medidas deverão* ser proporcionais à escala, intensidade e risco* das atividades de manejo e ao estado de conservação* e exigências ecológicas ligadas a tais espécies raras e ameaçadas*. A organização* deverá* levar em conta a distribuição geográfica e exigências ecológicas das espécies raras e ameaçadas* Escala, intensidade e risco referemse às atividades de manejo da Organização e em conjunto com o status de conservação estão relacionados às medidas de proteção e/ou sobrevivência. 1. Escala: fator relevante, suficientemente considerado pelo risco. 2. Intensidade: fator relevante, suficientemente considerado pelo risco. 3. Risco: fator de impacto principal, ligado à presença de espécies raras e ameaçadas (ERAs), seus status de conservação e exigências ecológicas. Existem ERAs na UMF? Não Critério 6.4 não se aplica Sim Aplicar os indicadores correspondentes dependendo IGIs: 6.4.1: Organizações de baixo impacto podem utilizar como Melhor Informação Disponível o que os gestores conhecem e observam, além do que aprendem com seus vizinhos e outras partes interessadas locais, em conjunto com as avaliações e mapeamento existentes : Em conformidade com a escala, intensidade e risco significa que maiores níveis de impactos negativos potenciais e reais das atividades de manejo exigem maiores esforços relacionados à medidas para proteger espécies. Isto pode incluir: Organizações de baixo impacto poderiam planejar as atividades para evitar distúrbios durante a temporada de nidificação ou frutificação, também poderiam utilizar colheita de impacto reduzido para proteger locais de nidificação ou reprodução. Zonas de conservação e áreas protegidas - 24 de 37 -

25 para além do limite da Unidade de Manejo*, ao determinar as medidas a serem tomadas dentro da Unidade de Manejo*. da escala e intensidade das atividades de manejo, o que classificaria a Organização em baixo, médio ou alto impacto. Além disso, o status de conservação e exigências ecológicas das ERAs também influenciariam o nível de esforço necessário. poderiam ter um importante papel na proteção de ERAs. Medidas mitigadoras deveriam ser delineadas para as necessidades das espécies e hábitats em questão. Organizações de alto impacto deveriam considerar, em articulação com outros proprietários e gestores de terra, a restauração de hábitats, a introdução ou o enriquecimento com espécies animais ou vegetais, o controle de predadores exóticos e pragas, programas de recuperação de espécies entre outras medidas de prevenção, remediação ou mitigação. Além disso, quanto maior o risco do status de conservação das espécies raras e ameaçadas de extinção potencialmente afetadas pelas atividades de manejo, maiores os esforços que a Organização deve despender. Quanto maiores às exigências ecológicas das espécies raras e ameaçadas potencialmente afetadas pelas atividades de manejo, maiores os esforços que A Organização deveria despender : Organizações de baixo impacto não deveriam pescam, capturam ou coletam ERAs. Elas também deveriam informar as pessoas ao redor a fazerem o mesmo, enquanto encontram um equilíbrio para respeitar as práticas tradicionais das comunidades locais e povos indígenas. Organizações de alto impacto deveriam organizar patrulhamento para controlar caça, pesca, captura e coleta de ERAs. Elas também devem educar as pessoas sobre ERAs na área e sobre como reconhecê-las e protegê-las de 37 -

Guia de Navegação dos Padrões FSC Selecione sua área de interesse

Guia de Navegação dos Padrões FSC Selecione sua área de interesse Guia de Navegação dos Padrões FSC Selecione sua área de interesse Conformidade legal e medidas anticorrupção Serviços Ecossistêmicos Altos Valores de Conservação (AVC) e Paisagens Florestais Intactas (IFL)

Leia mais

FSC-STD-BRA V1-0 PT Avaliação de Plantações Florestais no Brasil

FSC-STD-BRA V1-0 PT Avaliação de Plantações Florestais no Brasil FSC-STD-BRA-01-2014 V1-0 PT Avaliação de Plantações Florestais no Brasil Lista de indicadores a serem avaliados nos próximos monitoramentos (diferenças entre o Padrão Interino Imaflora e o Padrão Nacional

Leia mais

DIVULGAÇÃO PCCF / IPEF

DIVULGAÇÃO PCCF / IPEF DIVULGAÇÃO PCCF / IPEF Piracicaba, 15 de junho de 2012. Assunto: Atualização da Diretiva FSC-DIR-40-005 sobre Madeira Controlada. Objetivo: Resumo traduzido do conteúdo da norma em questão. Diretiva FSC

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Forest Stewardship Council FSC Brasil

Forest Stewardship Council FSC Brasil Indicadores Genéricos Internacionais dos Novos P&C do FSC Balanço da Participação Brasileira nas Reuniões da 2ª Rodada de Consulta Os Princípios e Critérios (P&C) do FSC definem e padronizam o que é um

Leia mais

Certificação Florestal FSC

Certificação Florestal FSC Certificação Florestal FSC Impactos sociais e ambientais da certificação FSC O FSC é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável

Leia mais

Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar

Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar Este protocolo apresenta os requisitos gerais a serem considerados na identificação de áreas de soltura visando à reintrodução ou ao revigoramento

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Administradores de Grupo. Grupo Natural Estate Coffee. Resumo Público.

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Administradores de Grupo. Grupo Natural Estate Coffee. Resumo Público. Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Administradores de Grupo Resumo Público Grupo Natural Estate Coffee Produto(s) do grupo: Café Arábica Imaflora Instituto de Manejo e Certificação

Leia mais

Taxa de Administração Anual (AAF) FSC-POL-20-005 V2-4 PT

Taxa de Administração Anual (AAF) FSC-POL-20-005 V2-4 PT Taxa de Administração Anual (AAF) Título: Código de referência do documento: Taxa de Administração Anual (AAF) Aprovação: Diretor Geral do FSC Contato para comentários: FSC Global Development - Directors

Leia mais

Forest Stewardship Council POLÍTICA FSC. Taxa de Administração Anual (AAF) FSC-POL V2-1 PT GOVERNANÇA

Forest Stewardship Council POLÍTICA FSC. Taxa de Administração Anual (AAF) FSC-POL V2-1 PT GOVERNANÇA Forest Stewardship Council POLÍTICA FSC Taxa de Administração Anual (AAF) GOVERNANÇA Título: Código de referência do documento: Taxa de Administração Anual (AAF) FSC-POL-20-005 V2-0 PT Data da aprovação:

Leia mais

FSC : FLORESTAS E EMPRESAS

FSC : FLORESTAS E EMPRESAS FSC : FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O FUTURO Certificação FSC poderá um instrumento de mercado promover a conservação de espaços naturais? Agenda FSC FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O

Leia mais

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de

Gestão de Segurança da Informação. Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006. Curso e- Learning Sistema de Curso e- Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

Certificação Florestal FSC

Certificação Florestal FSC Certificação Florestal FSC Workshop Internacional de Mogno Africano O FSC é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável ao

Leia mais

6. Norma 14001:2015 Sistema de Gestão Ambiental

6. Norma 14001:2015 Sistema de Gestão Ambiental 6. Norma 14001:2015 Sistema de Gestão Ambiental A alma da ISO 14001 é a identificação de aspectos e impactos ambientais e a elaboração de um programa para reduzir esses impactos. Por meio de controles,

Leia mais

Informações do respondente

Informações do respondente Informações do respondente Nome e contato: (opcional) Nome da organização: (opcional) A iniciativa Accountability Framework Formulário de Feedback de Consulta Pública Tipo de organização: ONG Organização

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA PARA AQUISIÇÃO DE MADEIRA DE ORIGEM FLORESTAL

CONSULTA PÚBLICA PARA AQUISIÇÃO DE MADEIRA DE ORIGEM FLORESTAL INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA Rodovia Luiz José Sguário, km 31, Bairro Taquariguassu Nova Campina SP CEP: 18435-000 Telefone: (15) 3521-9600 http://www.internationalpaper.com CONSULTA PÚBLICA PARA

Leia mais

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro 2012 - Castro Verde No âmbito do Projecto Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade Apresentação: CERTIFICAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL FSC

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

Nove áreas temáticas do programa

Nove áreas temáticas do programa Nove áreas temáticas do programa Com base no Plano de Ação FLEGT da União Europeia, a gerência do programa estabeleceu nove áreas temáticas apoiadas pelo programa. Sob cada tema, há uma lista indicativa

Leia mais

Questões sobre a IS014001

Questões sobre a IS014001 Professor: Carlos William Curso/ Disciplina/Período: Administração/ Gestão Ambiental/ 2º ano Aluno: Lázaro Santos da Silva Questões sobre a IS014001 1. A NBR ISO 14001:2004 foi concebida para estabelecer

Leia mais

CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL. A responsabilidade ambiental começa aqui. Imprima somente se for idispensável.

CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL. A responsabilidade ambiental começa aqui. Imprima somente se for idispensável. CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A responsabilidade ambiental começa aqui. Imprima somente se for idispensável. SOBRE O FSC _ É amplamente aceito que os recursos florestais e as áreas por eles

Leia mais

Informações Disponíveis ao Público por Portadores de Certificado de Madeira Controlada FSC

Informações Disponíveis ao Público por Portadores de Certificado de Madeira Controlada FSC Informações Disponíveis ao Público por Portadores de Certificado de Madeira Controlada FSC INSTRUÇÕES O FSC requer que as empresas rastreiem seu material controlado e publiquem constatações específicas.

Leia mais

NIMF Nº 10 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE LUGARES DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS E LOCAIS DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS (1999)

NIMF Nº 10 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE LUGARES DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS E LOCAIS DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS (1999) NIMF Nº 10 NORMAS INTERNACIONAIS PARA MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NIMF Nº 10 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE LUGARES DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS E LOCAIS DE PRODUÇÃO LIVRES DE PRAGAS (1999) Produzido

Leia mais

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da

Leia mais

Norma 2110 Governança

Norma 2110 Governança Norma 2110 Governança A atividade de auditoria interna deve avaliar e propor recomendações apropriadas para a melhoria do processo de governança no seu cumprimento dos seguintes objetivos: Promover a ética

Leia mais

Indicadores Genéricos Internacionais FSC-STD V1-0 PT

Indicadores Genéricos Internacionais FSC-STD V1-0 PT Indicadores Genéricos Internacionais FOREST MANAGEMENT PADRÕES NACIONAIS Todos os direitos reservados FSC Internacional 2015 FSC F000100 Padrão Título: Código de referência do documento: Responsável pela

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Curso e Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

VERSÃO FINAL PARA REVISÃO DAS PARTES INTERESSADAS

VERSÃO FINAL PARA REVISÃO DAS PARTES INTERESSADAS Forest Stewardship Council PADRÃO INTERNACIONAL FSC Indicadores Genéricos Internacionais VERSÃO FINAL PARA REVISÃO DAS PARTES INTERESSADAS FOREST MANAGEMENT MANEJO FLORESTAL Título: Código de referência

Leia mais

Segurança e Auditoria de Sistemas

Segurança e Auditoria de Sistemas Segurança e Auditoria de Sistemas ABNT NBR ISO/IEC 27002 0. Introdução 1 Roteiro Definição Justificativa Fontes de Requisitos Análise/Avaliação de Riscos Seleção de Controles Ponto de Partida Fatores Críticos

Leia mais

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007 Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007 Versão: 02 Atividade: IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE AAVC Data de Criação: 29/08/2007 Data de Revisão: 03/08/2017 Metodologia voltada

Leia mais

Árvores Geneticamente Modificadas e Pesticidas na visão do FSC

Árvores Geneticamente Modificadas e Pesticidas na visão do FSC Árvores Geneticamente Modificadas e Pesticidas na visão do FSC Fernanda Rodrigues Coordenadora Técnica, FSC Brasil 1 21/05/2014 Missão Difundir e facilitar o bom manejo das florestas conforme Princípios

Leia mais

NEPCon Norma genérica de Cadeia de Custódia

NEPCon Norma genérica de Cadeia de Custódia NEPCon Norma genérica de Cadeia de Custódia Versão 2.0 PT_BR NEPCon Norma Genérica CoC (NC-STD-01 PT) NEPCon Norma Genérica de Cadeia de Custódia Tipo de document0: Escopo: Status do documento: Versão:

Leia mais

Forest Stewardship Council FSC Brasil. Certificação Florestal FSC

Forest Stewardship Council FSC Brasil. Certificação Florestal FSC Certificação Florestal FSC O FSC é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo Missão Difundir e facilitar

Leia mais

Nome da Empresa: Check-List preenchido por: Data: Check-List de Madeira Controlada Política da Empresa Comentários Conformidade Uma política de comprometimento público foi elaborada declarando que a empre-

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA

PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA PRODUZINDO COM CONSCIÊNCIA Eng. Florestal: Gustavo Bloise Pieroni O Início Estabelecida em 1951, desde o seu início a Palmasola sempre esteve ciente e valorizou:»»»»»»»»

Leia mais

01 de agosto de 2017 Observação: 1.1. Avaliação Inicial para Certificação

01 de agosto de 2017 Observação: 1.1. Avaliação Inicial para Certificação 01 de agosto de 2017 Observação: Este documento apresenta um breve descritivo sobre o processo de auditoria de certificação para o CERFLOR, qualquer informação adicional deve ser solicitada ao Imaflora

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

ESTUDO DE CASO: PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA FSC

ESTUDO DE CASO: PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA FSC ESTUDO DE CASO: PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA FSC RESUMO Cristiane Melo da Silva Alves Correia* Orientador:

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES PARA USO - ITENS 1 A 10 (Tradução livre por Eymard de Meira Breda - Engenheiro Químico - CRQ 02300/276-05/8/2015) 1. ESCOPO Esta Norma especifica

Leia mais

Interpretações normativas. Uso das Marcas Registradas do FSC

Interpretações normativas. Uso das Marcas Registradas do FSC Interpretações normativas Uso das Marcas Registradas do FSC 29 Julho 2016 Índice Página 4 NORMA 4 FSC-STD-50-001 (V1-2) REQUISITOS PARA USO DAS MARCAS REGISTRADAS DO FSC POR PORTADORES DE CERTIFICADOS

Leia mais

Requisitos para o Escopo do Certificado sob a Norma de Produção Agrícola

Requisitos para o Escopo do Certificado sob a Norma de Produção Agrícola Requisitos para o Escopo do sob a Norma de Produção Agrícola Fair Trade USA A. Introdução A Norma de Produção Agrícola (APS) da Fair Trade USA abrange diversos grupos de fazendas e instalações de processamento

Leia mais

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Definição Sistema de Gestão Ambiental (SGA): A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. Item

Leia mais

Informações Gerais. Para fornecer materiais ou serviços ao Grupo NSG, exige-se que os fornecedores cumpram este Código de Conduta.

Informações Gerais. Para fornecer materiais ou serviços ao Grupo NSG, exige-se que os fornecedores cumpram este Código de Conduta. Informações Gerais Título da Política Código de Conduta do Grupo NSG (Grupo de Fornecedores) Aprovado Por Comitê Diretor da Política de Aquisição (compras) Data Aprovada 17.06.2009 Âmbito Esta política

Leia mais

Gerenciamento da Integração de Projetos. Parte 03. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza

Gerenciamento da Integração de Projetos. Parte 03. Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301. Docente: Petrônio Noronha de Souza Gerenciamento da Integração de Projetos Parte 03 Gerenciamento de Projetos Espaciais CSE-301 Docente: Petrônio Noronha de Souza Curso: Engenharia e Tecnologia Espaciais Concentração: Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO EM ÁREAS DE AQUISIÇÃO DE MADEIRA DE ORIGEM CONTROLADA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO EM ÁREAS DE AQUISIÇÃO DE MADEIRA DE ORIGEM CONTROLADA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO EM ÁREAS DE AQUISIÇÃO DE MADEIRA DE ORIGEM CONTROLADA JANEIRO DE 2017 ... 1... 1... 2... 3... 5... 6... 8 Este documento tem por objetivo apresentar às partes

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais

Curso e- Learning. Formação de Auditores Internos do Meio Ambiente NBR ISO 14001, com base na NBR ISO 19011

Curso e- Learning. Formação de Auditores Internos do Meio Ambiente NBR ISO 14001, com base na NBR ISO 19011 Curso e- Learning Formação de Auditores Internos do Meio Ambiente NBR ISO 14001, com base na NBR ISO 19011 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda da Nossa Senhora da Guia. Resumo Público 31/07/ /06/ /06/ /06/2017

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda da Nossa Senhora da Guia. Resumo Público 31/07/ /06/ /06/ /06/2017 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria Resumo Público Fazenda da Nossa Senhora da Guia Produto(s) da fazenda: Café Arábica Imaflora - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade LV -001 0 Página 1 de 20 RESUMO DA AUDITORIA Data da auditoria: / / Auditor(es): Pessoas contatadas: Pontos positivos detectados: Pontos que precisam de melhoria: Não Conformidades Encontradas: Assinatura

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

Áreas de Alto Valor de Conservação

Áreas de Alto Valor de Conservação Mil Madeiras Preciosas ltda. Áreas de Alto Valor de Conservação Resumo para Consulta Pública Acervo Área de Manejo PWA Setor de Sustentabilidade Itacoatiara/AM- Brasil. Agosto de 2017. SOBRE ESTE RESUMO

Leia mais

PublicSummary. Produto(s) da fazenda: Mango

PublicSummary. Produto(s) da fazenda: Mango Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Fazendas Resumo Público SANTA CLARA Produto(s) da fazenda: Mango Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola Estrada Chico

Leia mais

Curso EAD. Formação de Auditores com base na norma NBR ISO 19011: /12/18

Curso EAD. Formação de Auditores com base na norma NBR ISO 19011: /12/18 Curso EAD Formação de Auditores com base na norma NBR ISO 19011:2018 20/12/18 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa

Leia mais

POLÍTICA PARA A PREVENÇÃO DE DELITOS 19 de julho de 2018.

POLÍTICA PARA A PREVENÇÃO DE DELITOS 19 de julho de 2018. 1 POLÍTICA PARA A PREVENÇÃO DE DELITOS 19 de julho de 2018. O Conselho de Administração da NEOENERGIA S.A. ("NEOENERGIA" ou Companhia ) tem a responsabilidade de formular a estratégia e aprovar as Políticas

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda Pinhal e Santo Antonio. Resumo Público 08/02/ /01/ /12/ /12/2016

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda Pinhal e Santo Antonio. Resumo Público 08/02/ /01/ /12/ /12/2016 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria Resumo Público Fazenda Pinhal e Santo Antonio Produto(s) da fazenda: Café Arábica Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

Leia mais

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria 2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria Introdução 2.1. Todo o serviço de auditoria deve ser adequadamente planejado, supervisionado e gerenciado para assegurar que o serviço seja eficaz, eficiente e

Leia mais

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex. 1 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Disposições Gerais Os sistemas de informação, a infraestrutura tecnológica, os arquivos de dados e as informações internas ou externas, são considerados importantes

Leia mais

Melhores práticas de planejamento financeiro

Melhores práticas de planejamento financeiro Melhores práticas de planejamento financeiro Índice Melhores Práticas de Planejamento Financeiro segundo a PLANEJAR Tabela: Processo de Planejamento Financeiro /Atividades Práticas Relacionadas 1. Estabelecer

Leia mais

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade A Certificação da Cadeia de Responsabilidade Agenda A Certificação da Cadeia de Responsabilidade: Objetivos e Vantagens Esquemas de Certificação: PEFC e FSC Estatísticas Mundiais e Nacionais Requisitos

Leia mais

Buscamos a melhoria contínua, tendo a sustentabilidade como foco principal em todas as nossas operações e atividades em que estamos envolvidos.

Buscamos a melhoria contínua, tendo a sustentabilidade como foco principal em todas as nossas operações e atividades em que estamos envolvidos. NORMA DO LOCAL DE TRABALHO PARA FORNECEDOR ELECTROLUX Lembre-se de que esta é uma tradução do original em inglês do Supplier Workplace Standard. A tradução é apenas para fins informativos. Em caso de divergência,

Leia mais

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental 10 SIGA 25 de agosto de 2013 PANGeA O grupo iniciou suas atividades em 2005. Constituído por alunos da ESALQ Projetos internos

Leia mais

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015 Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática Cristiano Seguecio 21/10/2015 Agenda Introdução NBC TA 800 - Alcance, objetivos, requisitos, relatórios e exemplos NBC TA 805 - Alcance,

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Introdução à Gestão de Projetos; Gestão de Escopo; Gestão de Prazos; Gestão de Custos; Gestão de Pessoas; Gestão de Comunicação; Gestão

Leia mais

A certificação florestal segundo o FOREST STEWARDSHIP COUNCIL

A certificação florestal segundo o FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A certificação florestal segundo o FOREST STEWARDSHIP COUNCIL Forest Stewardship Council (FSC ) O Forest Stewardship Council (FSC) é uma organização sem fins lucrativos, de âmbito internacional, dedicada

Leia mais

FORUM FLORESTAL BAHIA Certificação Florestal

FORUM FLORESTAL BAHIA Certificação Florestal FORUM FLORESTAL BAHIA Certificação Florestal Guilherme de Andrade Lopes 13/06/2011 Imaflora incentiva e promove mudanças nos setores florestal e agrícola, visando a conservação e o uso sustentável dos

Leia mais

NORMAS DE CONDUTA DE TERCEIROS

NORMAS DE CONDUTA DE TERCEIROS NORMAS DE CONDUTA DE TERCEIROS Estas Normas de Conduta de Terceiros ( Normas ) representam o compromisso do Grupo Avis Budget em promover relações sustentáveis com nossos parceiros de negócios, agentes,

Leia mais

NIMF Nº4 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE ÁREAS LIVRES DE PRAGAS (1995)

NIMF Nº4 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE ÁREAS LIVRES DE PRAGAS (1995) NIMF Nº 4 NORMAS INTERNACIONAIS PARA MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NIMF Nº4 REQUISITOS PARA O ESTABELECIMENTO DE ÁREAS LIVRES DE PRAGAS (1995) Produzida pela Secretaria da Convenção Internacional para a Proteção

Leia mais

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria.

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Índice Item Introdução Alcance 1 Materialidade no contexto de auditoria 2 6 Data de vigência 7 Objetivo 8 Definição 9 Requisitos Determinação

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

IMAFLORA. Certificação Florestal. Guilherme de Andrade Lopes. Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMAFLORA. Certificação Florestal. Guilherme de Andrade Lopes. Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola Certificação Florestal Guilherme de Andrade Lopes Coordenador de Certificação Florestal Imaflora: ONG sem fins lucrativos Missão: Incentivar

Leia mais

Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave

Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave Primeiro Módulo: Parte 3 Áreas de Conhecimento, Técnicas de Análise de Negócio e Conceitos-Chave AN V 3.0 [60] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com

Leia mais

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho O novo

Leia mais

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA PROTEÇÃO DE

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA PROTEÇÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA PROTEÇÃO DE HABITATS NATURAIS PO-04/2013 Unidade responsável: Coordenação de Programas OBJETIVO: Fornecer a metodologia e as ferramentas necessárias para implementar a Política

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

POLÍTICA E OBJETIVOS Sistema de Gestão Florestal de Grupo (SGC) Certificado de Grupo de Gestão Florestal adaptado aos sistemas FSC e PEFC

POLÍTICA E OBJETIVOS Sistema de Gestão Florestal de Grupo (SGC) Certificado de Grupo de Gestão Florestal adaptado aos sistemas FSC e PEFC REGIA-DOURO PARK Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real 5000-033 Vila Real, Portugal Tlf.: +351 259 308 233 e-mail: luis.roxo@cernams.com www.cernaingenieria.es Francisco Álvarez Rubiños, com D.N.I.

Leia mais

PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO

PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO PROJETO INTEGRADO AULA 4 INTEGRAÇÃO E ESCOPO PROF.: KAIO DUTRA Gerenciamento da Integração do Projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar,

Leia mais

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 AULA 04 TERMO DE ABERTURA DE PROJETO 2 Introdução Desenvolvimento do Termo de abertura Especificação do trabalho do projeto e Business Case Contrato e Ciclo de Vida do

Leia mais

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Resumo Público JUTAITUBA PA / 2011 2 EMPRESA CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA AMF MARTINS Fazenda Jutaituba, Gleba Joana Perez I, S/N, Fazenda Pacajá, Margem direita

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

G_PublicSummary 08/05/ /02/ /01/ /01/2017

G_PublicSummary 08/05/ /02/ /01/ /01/2017 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Administradores de Grupo Resumo Público Stockler Cerrado Produto(s) do grupo: Café Arábica Imaflora Instituto de Manejo e Certificación Florestal

Leia mais

FSC MANEJO RESPONSÁVEL DE EUCALIPTO MANEJO RESPONSÁVEL DE NOGUEIRA PECAN. A AGROPECUÁRIA CONDOR LTDA. desenvolve, através de

FSC MANEJO RESPONSÁVEL DE EUCALIPTO MANEJO RESPONSÁVEL DE NOGUEIRA PECAN. A AGROPECUÁRIA CONDOR LTDA. desenvolve, através de A AGROPECUÁRIA CONDOR LTDA. desenvolve, através de suas práticas de bom manejo florestal, uma perfeita integração com o meio ambiente, reduzindo os impactos ambientais e sociais e promovendo a estabilidade

Leia mais

Organização da Aula. Auditoria em Certificação Ambiental. Aula 6. Certificação. Contextualização. Instrumentalização

Organização da Aula. Auditoria em Certificação Ambiental. Aula 6. Certificação. Contextualização. Instrumentalização Auditoria em Certificação Ambiental Aula 6 Organização da Aula Auditoria de certificação florestal FSC Prof. Luiz Antonio Forte Certificação Contextualização A maioria das empresas e organizações que buscam

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DIRETRIZES... 3 3.1. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO... 3 3.2. COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES... 3 3.3. CONDUTAS

Leia mais

1. Principais diferenças 2008/ 2015

1. Principais diferenças 2008/ 2015 1. Principais diferenças 2008/ 2015 1.1. Objetivos da revisão da norma e campo de aplicação Fig. 1 Objetivos de revisão da norma A Norma é aplicável a todas as organizações que necessitam demonstrar a

Leia mais

LINHA DO TEMPO. Março - Washington, EUA. Estabelecimento de um Conselho de Administração do FSC com caráter interino.

LINHA DO TEMPO. Março - Washington, EUA. Estabelecimento de um Conselho de Administração do FSC com caráter interino. LINHA DO TEMPO A História do FSC Na sequência da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável em 1992, representantes empresariais, grupos sociais e organizações ambientais interessados no tema,

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO LISTA DE VERIFICAÇÃO Tipo de Auditoria: AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Data Realização: Responsável: Norma de Referência: NBR ISO 9001:2008 Auditores: 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Leia mais

Gestão de Projetos. Requisito é a tradução das necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas (stakeholders).

Gestão de Projetos. Requisito é a tradução das necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas (stakeholders). Gestão de Projetos Tomar decisões e realizar ações de planejamento, execução e controle do ciclo de vida do projeto. Combinação de pessoas, técnicas e sistemas necessários à administração dos recursos

Leia mais

PublicSummary. Produto(s) da fazenda: Mango

PublicSummary. Produto(s) da fazenda: Mango Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria para Fazendas Resumo Público SEMPRE VERDE Produto(s) da fazenda: Mango Imaflora - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola Estrada

Leia mais