RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2015/2016 (Curso de Contabilidade e Fiscalidade Pós Laboral) Escola Superior de Ciências Empresariais

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1 Relatório Anual de Curso (Público) RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2015/2016 (Curso de Contabilidade e Fiscalidade Pós Laboral) Escola Superior de Ciências Empresariais Índice 1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem Caracterização dos estudantes Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem Número de estudantes por ano curricular Procura do ciclo de estudos Ambientes de Ensino/Aprendizagem Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem Resultados Resultados Académicos Eficiência formativa Sucesso Escolar Abandono Escolar Empregabilidade Internacionalização CONCLUSÃO FOR-09/03 Rev Página 1 de 10

2 1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem 1.1 Caracterização dos estudantes Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem. CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 12/13 13/14 14/15 15/16 Género Feminino Masculino Idade Até 20 anos anos anos e mais anos Região Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Ilhas Na caraterização dos alunos do Curso de Contabilidade e Fiscalidade regime Pós-laboral relativa ao ano letivo de 2015/2016, observa-se que dos estudantes são da região Norte do país, sendo que cerca de 54 são do sexo feminino e 46 do sexo masculino. De registar ainda, que 66 dos alunos têm 28 ou mais de 28 anos, sendo que apenas 17 dos alunos do CE têm menos de 20 anos e cerca de 17 têm idades compreendidas entre os 20 e 27 anos. O facto de se tratar de um CE que funciona em regime pós-laboral, onde na sua grande maioria os alunos que frequentam o CE, são pessoas que já entraram no mercado (trabalhadores estudantes), explicam quer a sua proveniência, quer a levada faixa etária dos alunos. FOR-09/03 Rev Página 2 de 10

3 Da análise comparativa com os últimos quatro anos, resulta não existir no ano letivo em análise grandes variações, o que de certa forma valida a argumentação acima exposta Número de estudantes por ano curricular Ano Curricular 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 (provisório) 1º º º TOTAL O número de alunos matriculados no CE, principalmente a partir do ano letivo 2013/2014, tem conhecido diminuições com algum significado. As razões para esta diminuição têm a ver com o facto de se tratar de um ciclo de estudos que tem o seu funcionamento em regime pós-laboral e como tal, dirigido para alunos que se encontram já no mercado de trabalho (trabalhador estudante). A região onde a Escola se localiza, é uma região de fraca densidade populacional que com o decorrer dos anos esse contingente de potenciais trabalhadores-estudantes que pretendem completar o seu ciclo de estudos superiores, tende de igual modo a diminuir. Por outro lado, a principal proveniência dos alunos para este CE, são alunos que vêm essencialmente dos regimes especiais maiores de 23 anos e dos CET/CTeSP. Por se tratar de alunos que após alguns anos de interrupção reiniciam os seus estudos, no caso dos maiores de 23 anos, ou alunos com menor preparação ao nível do ensino básico, nos casos dos CET/CTeSP, pode explicar algum abandono escolar como o que terá acontecido relativamente ao 1º ano do CE do ano letivo 2015/2016, onde verificou a desistência de seis alunos no CE Procura do ciclo de estudos \ 2011/ / / / / /2017 (provisórios) vagas Candidatos 1ªfase/1ªopção (CNA) Candidatos 1ªfase (CNA) Candidatos (Total CNA) de Colocados 1ªfase/1.ª opção FOR-09/03 Rev Página 3 de 10

4 Colocados 1ªfase (CNA) de Colocados (Total CNA) de COLOCADOS TOTAL (CNA+ outros regimes-1ºano/1ªvez) Matriculados CNA Matriculados Concursos e Regimes Especiais Matriculados CNA + Concursos e Regimes Especiais Índice ocupação: nº matriculados Total CNA/vagas Índice ocupação: nº matriculados Regimes Especiais (>23 e CET/CTeSP)/vagas Índice ocupação: nº matriculados TOTAL (CNA + outros regimes 1ºano/1ªvez)/vagas Nota Mínima entrada 1ªfase CNA Nota Média entrada 1ªfase CNA 109,8 145,6 131,8 126,9 123, ,4 120,6 146,05 A partir do ano letivo 2012/2013, o nº de vagas do curso passou de 35 para 25. Nos últimos, e como já referido, tem-se verificado um decréscimo de alunos pela procura do curso de Contabilidade e Fiscalidade em regime de pós-laboral. Sendo um CE que tem o seu funcionamento em regime de póslaboral, não atrai candidatos que concorrem ao ensino superior através do concurso nacional, pois nenhum jovem de 20 anos se sente atraído para vir de uma qualquer parte do país, para frequentar um CE em regime pós laboral na cidade de Valença do Minho. Por outro lado, e como também já referido, o número de candidatos maiores de 23 anos que pretendem dar continuidade aos seus estudos nesta região, tende a esgotar-se com o decorrer dos anos. Como forma de contrariar esta tendência negativa pela procura do CE, a coordenação do curso sugere que entre outras ações, se deveria optar por: Passar o CE de regime de pós-laboral para regime de diurno Procurar introduzir no CE um qualquer elemento que o diferenciasse relativamente a outros cursos ministrados por outras instituições concorrentes. Na opinião da coordenação do CE, esse elemento diferenciador poderia passar por explorar a localização transfronteiriça da escola (Norte de Portugal/Galiza), procurando dar ao CE um carácter Ibérico, com o reconhecimento do plano de estudos do curso junto de uma Universidade Espanhola (dupla titulação). Deste modo, os diplomados da ESCE veriam por certo, potenciadas as oportunidades de entrada no mercado de trabalho, relativamente a outros. FOR-09/03 Rev Página 4 de 10

5 No que respeita ao primeiro ponto, quer o Ministério do ensino superior quer a A3ES, já se pronunciaram favoravelmente sobre essa alteração, pelo que no momento apenas depende do IPVC proceder a essa alteração. Assim, julga-se que no próximo ano letivo de 2017/2018, o curso possa ter já o seu funcionamento em regime de diurno. Relativamente ao segundo ponto, iniciaram-se já diligências por parte da Escola, junto de Universidades Espanholas nomeadamente, Universidade de Vigo, Universidade Santiago de Compostela, Universidade da Corunha e Universidade de Oviedo, e ainda, junto das Ordens profissionais que regulam a profissão de Contabilista em Espanha, no sentido de se conseguir a dupla titulação para os diplomados do CE da escola e o reconhecimento do curso no acesso à profissão em Espanha. 2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem 2.1Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes - processo ensino/aprendizagem IASQE Semestre 2012/ / / /216 Índice Médio Satisfação - Curso Índice Médio Satisfação - Docentes Índice Médio Satisfação - UCs 1ºS ,0 2ºS ,0 1ºS ,3 2ºS ,7 1ºS ,0 2ºS ,7 Relativamente à participação dos alunos nos inquéritos de satisfação, constata-se que a participação destes, é globalmente baixa. Devem continuar a ser promovidas ações que levem no futuro a uma maior participação dos alunos nestes inquéritos de satisfação. No que respeita ao ano letivo de 2015/2016, a satisfação média dos alunos do CE relativamente ao curso situou-se em cerca de 90 e o índice de satisfação médio relativo aos docentes que lecionam no ciclo de estudos situou-se em volta de 91. No que respeita à análise crítica das UC s, e relativamente ao 1º semestre de 2015/2016, não existe informação disponível. Quanto ás UC s que compõem o segundo semestre as que obtêm resultados mais favoráveis são as UC s de Fiscalidade II, Contabilidade Financeira II e Contabilidade Financeira avançada. Ao contrário, a que obtêm resultados menos favoráveis são as UC s de Ética e Deontologia Profissional, Contabilidade de Gestão I e Direito das Obrigações. FOR-09/03 Rev Página 5 de 10

6 3. Resultados 3.1. Resultados Académicos Eficiência formativa Curso 2012/ / / /16 diplomados diplomados em N anos diplomados em N +1 anos diplomados N+2 anos diplomados em mais de N+2 anos O ano letivo de 2013/2014 foi aquele que registou um maior número de diplomados e que de entre esses diplomados, a grande maioria (83) tinha N ou N+1 anos. Relativamente ao ano de 2015/2016, o número de diplomados foi de dez, sendo que quatro (40,0) tinham N e N+1 anos de matrícula e os restantes seis (60,0) tinham N+2 ou mais, anos de matrícula. O ano letivo com menor número de licenciados verificados, foi o ano de 2014/2015, consequência da menor procura pelo curso verificado nos últimos anos Sucesso Escolar A seguinte tabela apresenta a informação referente ao sucesso escolar das diversas unidades curriculares do curso de contabilidade e Fiscalidade pós laboral, identificando as suas respetivas áreas científicas. (AMA - Análise Matemática e Álgebra Linear, EIO - Estatística e Investigação Operacional, CTB Contabilidade, FIN Finanças, CDC - Ciências da Computação, SER - Sistemas e Redes, OEE - Organização e Estratégia, ECO Economia, DIR Direito, SOC - Sociologia) Ano Área científica UC Amostragem Classificação média Classificação máxima Classificação mínima Taxa de Aprovação da UC. 1 SER Informática Organizacional 8 15, AMA Matemática 12 13, ECO Economia 11 13, OEE Organização de Empresas 8 13, DIR Noções de Direito Empresarial 7 13, CTB Contabilidade Financeira I 11 12, ,9 1 CDC Sistemas e Aplicações Informáticas 8 14, EIO Estatística I 7 15, FIN Cálculo Financeiro 7 12, FOR-09/03 Rev Página 6 de 10

7 1 CTB Fiscalidade I 8 10, DIR Direito das Obrigações 6 12, CTB Contabilidade Financeira II 8 14, CDC Introdução à Base de Dados 6 14, EIO Estatística II 7 17, FIN Gestão Financeira I 7 12, CTB Fiscalidade II 9 10, DIR Direito do Trabalho e das Sociedades Comerciais 5 13, CTB Contabilidade Financeira III 5 10, CDC Sistemas de Informação Contabilísticos e Financeiros 3 13, CTB Contabilidade de Gestão I 14 9, ,7 2 FIN Gestão Financeira II 8 9, ,5 2 CTB Fiscalidade III 4 12, CTB Auditoria 7 11, CTB Contabilidade Financeira Avançada 7 11, FIN Análise de Projectos de Investimento 3 13, CDC Modelos Informáticos Organizacionais 4 13, ,7 3 FIN Finanças 5 10, CTB Contabilidade de Gestão II 5 12, CTB Contabilidade Pública 4 13, CTB Relato Financeiro 5 9, CTB Projecto em Simulação Empresarial 6 15, SOC Ética e Deontologia Profissional 3 14, CTB Gestão Orçamental 7 10, ,4 3 CTB Contabilidade das Instituições Financeiras 5 13, Das 34 unidades curriculares que compõem o CE apenas uma (2,94) apresenta uma classificação média inferior a 9,5 valores (Relato Financeiro com 9,00 valores). Excetuando as unidades curriculares de Contabilidade de Gestão I com 12 valores, Gestão Financeira II com 12 valores e Relato Financeiro FOR-09/03 Rev Página 7 de 10

8 com treze valores, todas as restantes (91,18), apresentam uma classificação máxima superior ou igual a 14 valores. Em 24 das 34 unidades curriculares (70,59), a classificação mínima é superior ou igual a 10 valores, o que significa que todos os alunos obtiveram aprovação. Saliente-se ainda, que em 23 das 34 UC s do CE (67,65), foi obtida uma aprovação de dos alunos, em nove UC s (26,47) foi obtida uma aprovação de alunos 75 e < a. Apenas em duas UC s (5,88) foi obtida uma taxa de aprovação inferior a 75, no caso, a UC. de Contabilidade Financeira III com 60 de aprovações e Gestão Orçamental com um a taxa de aprovação de 71,43. Da análise dos RUC das unidades curriculares as principais situações de melhoria identificadas foram: Melhorar os laboratórios de informática, fazendo regularmente a manutenção aos computadores. Os computadores são muito lentos e o acesso à Internet é lento e falha muitas vezes. Aconteceram incidentes críticos nos dias de exame em que os alunos não conseguiam fazer a conexão; Aumentar o número de computadores por sala; Incentivar os alunos a procurarem o docente no seu horário de atendimento para que este os possa ajudar a superar dificuldades em determinadas UC. s; Reforçar a bibliografia disponível na biblioteca; Reajuste dos conteúdos programáticos de algumas UC,s, como: Gestão Financeira I e II, Contabilidade Pública, Direito Empresarial e Direito do trabalho e das Sociedades. O Docente da UC. de auditoria sugere que esta UC possa ser leccionada no terceiro ano, para que os alunos tenham mais conhecimentos na área da contabilidade financeira de forma a permitir questões/casos práticos mais complexos. Estas e outras sugestões retiradas da análise das RUC s elaboradas pelos docentes, merecerão em futuras reuniões da comissão de curso, das reuniões da coordenação com a direção da escola e conselho pedagógico a correspondente análise Abandono Escolar Curso 2012/ / / /16 1º Semestre º Semestre º Semestre total 10 No ano letivo de 2015/2016, verificou-se no CE de Contabilidade e Fiscalidade pós laboral, a desistência de dez alunos, sendo que seis frequentavam o 1º ano, dois o 2º ano e 2 o 3º ano. A não existência de informação relativa a anos anteriores, não permite que se efetue uma análise critica comparativa. FOR-09/03 Rev Página 8 de 10

9 3.1.4 Empregabilidade O IPVC promove a auscultação dos seus antigos estudantes através de um inquérito online. Contudo, não tem sido possível obter percentagem de participação significativa que permita uma análise consistente. A empregabilidade dos diplomados dos diferentes Ciclos de Estudo ministrados na Escola Superior de Ciências Empresariais é avaliada considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional descritos em bem como no Relatório DGEEC-MEC No contexto específico do presente Ciclo de Estudos, onde a grande maioria dos alunos que o frequentam são pessoas que se encontram já no mercado de trabalho (trabalhadores estudantes), por auscultação informal e direta aos estudantes, aponta no sentido de que a grande maioria dos alunos do curso se encontram inserido no mercado de trabalho. 3.2 Internacionalização Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos 2011/ / / / /2016 Nº e Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) e Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas) e Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) (Erasmus e outros programas) Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff e outros programas) Dado que o CE ter o seu funcionamento em regime pós-laboral, onde a grande maioria dos seus alunos são trabalhadores estudantes, justifica o inexistente envolvimento dos discentes em programas de mobilidade. No que concerne aos outgoing a motivação de participação é praticamente nula pois quase todos os alunos desempenham atividades profissionais, cujo vínculo contratual não lhes permite ausências prolongadas. Por outro lado, na perspetiva dos alunos incoming, a participação também é reduzida fruto do horário de funcionamento do curso (os alunos internacionais ficam alojados em Viana do Castelo e o Ciclo de Estudos é ministrado em Valença, no horário das 17:30 às 23:30h. FOR-09/03 Rev Página 9 de 10

10 Relativamente aos docentes, sendo atribuída uma bolsa por unidade orgânica (para todos os ciclos de estudo), o número máximo de participação de docentes acaba por ser alcançado com relativa facilidade. Não obstante a realidade exposta, assume-se como intenção de melhoria o reforço de metodologias de promoção do nível de internacionalização do ciclo de estudos. 4. CONCLUSÃO A diminuição do número alunos que frequentam na licenciatura de Contabilidade e Fiscalidade, tem sido uma realidade nos últimos anos. A existência de outras licenciaturas com objetivos similares oferecidas por outras instituições do ensino superior, o curso funcionar em regime pós-laboral e o atual contexto económico, são entre outras, causas desta diminuição. Ao longo da existência deste curso (desde o ano letivo de 2008/2009), ele tem sido essencialmente frequentado por pessoas que não tendo tido a possibilidade frequentar o ensino superior, entraram no mercado de trabalho e procuraram depois em regime pós-laboral, obter a sua licenciatura (alunos de mais de 23 anos). Acontece, que a ESCE geograficamente não se situa num grande centro urbano, mas antes, numa região de baixa densidade populacional e onde este contingente de pessoas (mais de 23 anos) que estando a trabalhar pretendem obter a sua licenciatura tende a diminuir radicalmente. (veja-se que na região a quase totalidade dos gabinetes de contabilidade existentes, Agências bancárias, etc., têm praticamente todos os seus funcionários já licenciados). Para contrariar esta tendência, foi pensada uma reestruturação do curso no sentido de este poder passar a funcionar em regime diurno, e assim, poder atrair os jovens candidatos que acedem ao ensino superior através do concurso nacional de acesso. Apesar do curso a partir do ano letivo de 2017/2018, passar a ter o seu funcionamento em regime de diurno, o seu público-alvo primário não se encontra unicamente nas escolas secundárias, mas também, junto do tecido empresarial, nas escolas técnico-profissionais e muito eventualmente no prosseguimento do ciclo de estudos de alunos que frequentem o CTeSP de Contabilidade e Gestão de PME, daí a importância para este ciclo de estudos o funcionamento na ESCE do CTeSP em Contabilidade e Gestão de PME. Por fim, dever-se-á transformar aquilo que à partida parece ser uma dificuldade, a localização da Escola em Valença, numa oportunidade, explorando o estar-se numa região transfronteiriça Norte de Portugal/Galiza com todo um potencial empresarial que uma região desta natureza incorpora, desenvolvendo com outras instituições Espanholas, Universidades e Instituições reguladoras das profissões da área da contabilidade, estratégias que para além de fazerem uma maior divulgação do ciclo de estudos, tornem a licenciatura de Contabilidade e Fiscalidade da ESCE diferenciadora, relativamente às oferecidas por outras instituições concorrentes em Portugal. FOR-09/03 Rev Página 10 de 10