RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2017/18 (Engenharia Civil e do AMbiente) Escola Superior de Tecnologia e Gestão

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1 Relatório Anual de Curso (Público) RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 207/8 (Engenharia Civil e do AMbiente) Escola Superior de Tecnologia e Gestão Índice. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem Caracterização dos estudantes Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem Número de estudantes por ano curricular Procura do ciclo de estudos Ambientes de Ensino/Aprendizagem Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem Resultados Resultados Académicos Eficiência formativa Sucesso Escolar Abandono Escolar Empregabilidade Internacionalização CONCLUSÃO... 0 FOR-09/0 Rev Página de 0

2 . Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem. Caracterização dos estudantes... Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem. CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES /4 4/5 5/6 6/7 7/8 8/9 Género % % % % % % Feminino , Masculino , Idade % % % % % % Até 20 anos anos anos e mais anos Região % % % % % % Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Ilhas (provisório) Os dados demonstram que os alunos da licenciatura em ECA são provenientes do norte do país, da franja de população com menos escolaridade e em situações mais precárias, sendo mais de 70% do sexo masculino. A faixa etária mais representada é a dos 20-2 anos, o que está relacionado com o facto de o maior número de alunos ingressar por outras vias que não o CNA...2 Número de estudantes por ano curricular Ano Curricular 2/ /4 4/5 5/6 6/7 7/8 8/9 (provisório) º º º º n.a. n.a. n.a. n.a n.a. n.a n.a. TOTAL A análise do número de alunos por ano curricular mostra que o 2º ano é aquele em que o número de alunos é menor, e o terceiro o ano em que é maior. Este facto está certamente associado à possibilidade de inscrição em disciplinas até um número máximo de ECTS superior aos 60 que correspondem a uma no curricular, conforme fixa o Regulamento de Frequência e Avaliação desta UO. FOR-09/0 Rev Página 2 de 0

3 .. Procura do ciclo de estudos Eng.Civil e do 200/ 20/2 202/ 20/4 204/5 205/6 206/7 207/8 Ambiente 208/9 (provisó rio) N.º vagas N.º Candidatos ªfase/ªopção (CNA) N.º Candidatos ªfase (CNA) N.º Candidatos (Total CNA) N.º de Colocados ªfase/.ª opção N.º Colocados ªfase (CNA) N.º de Colocados (Total CNA) N.º de colocados total (CNA+ outros regimes- ºano/ªvez) N.º Matriculados CNA N.º Matriculados Concursos e Regimes Especiais N.º Matriculados CNA + Concursos e Regimes Especiais Índice ocupação: nº matriculados Total CNA/vagas Índice ocupação: nº matriculados TOTAL (CNA + outros regimes ºano / ªvez)/vagas Nota Mínima entrada ªfase CNA Nota Média entrada ªfase CNA % 86% 9% 0% % 0% 6% 6% 9% 69% 26% 40% 74% 49% 29% 20% 46% 4% 2,5 0, 2, ,2 0,8 2 22, 25,7 29, ,2 O número de candidatos pelo CNA teve uma redução drástica desde 200/20. A crise no setor da construção civil pode ser apontada como causa para tal decréscimo, que ocorreu a nível nacional. As vagas a partir de passam a ser ocupadas fundamentalmente por titulares de CET, alunos que ingressaram ao abrigo do Programa Maiores de 2 ou por transferência/reingresso/mudança de curso. Em 207/8 o número de colocados foi o mais alto desde 20/2, fruto do desinteresse generalizado dos alunos no CE. Em 207/208 a tendência parece estar a inverter, com um número total de colocados superior a 5. Relativamente aos alunos inscritos, em 207/208 registou-se a mais alta taxa de total de FOR-09/0 Rev Página de 0

4 alunos colocados (CNA + outros regimes º ano ª vez) desde 204. A previsão para 208/209 é deque apesar desta taxa ter baixado ligeiramente, aumentou o numero de alunos colocados pelo CNS e a nota mínima e média de ingresso. Em 208/209 o número de inscritos é de há, que é superior a 0, número estabelecido pela Direção da UO como mínimo para a manutenção da oferta formativa neste CE. 2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem 2. Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem IASQE Sem. 2/ /4 4/5 5/6 6/7 7/8 % de Participação ºS - 28,6%,6,% 5,2%,% 2ºS 4,9% 6,2% 7,2 2,% 2,% 20% IASQE Sem. 2/ /4 4/5 5/6 6/7 7/8 Índice Médio Satisfação - Curso Índice Médio Satisfação - Docentes Índice Médio Satisfação - UCs ºS - 82,% 92,8% 85% 85,7% - 2ºS - 80% 92,4% 77,2% 89,74% 95% ºS % 87,0% 98,6% 2ºS ,6% 89,7% 94,67% ºS - 8,% 9,% 85,2% 80,77% 97,65% 2ºS - 79,4% 96,2% 72,6% 88,79% 94,05% A taxa de participação nos IASQE diminuiu significativamente em 207/208, tanto no primeiro semestre como no segundo, apesar do esforço dos docentes que lecionam no CE e do Coordenador de Curso. A Associação de Estudantes continua a ter um papel ativo na sensibilização dos alunos para a importância do preenchimento dos IASQE. De realçar que o 2º semestre apresenta sempre percentagens mais baixas do que o primeiro, o que será devido ao intervalo de tempo em que decorre o preenchimento dos IASQE. O modo mais eficaz de sensibilizar os alunos para a importância do preenchimento dos Inquéritos tem sido um assunto debatido de forma recorrente. A opinião geral dos docentes é que o número de respostas só aumentará quando for obrigatório fazê-lo, para, por exemplo, aceder à plataforma moodle. O grau de satisfação é apesar de tudo elevado, embora a carga de horas de trabalho em casa necessárias para as UCs seja bastante alta.. FOR-09/0 Rev Página 4 de 0

5 . Resultados.. Resultados Académicos... Eficiência formativa Curso 200/ 20/2 202/ 20/4 204/5 205/6 206/ / N.º diplomados N.º diplomados em N anos N.º diplomados em N + anos N.º diplomados N+2 anos N.º diplomados em mais de N+2 anos O número de diplomados tem vindo a diminuir face à igual diminuição no número de inscritos. Em relação à eficiência formativa, verifica.se que a maior parte dos alunos conclui os seus estudos no tempo previsto para tal (N anos)...2 Sucesso Escolar Classificação UC ano Sem, Insc. Aval/ insc Ap/Insc. Ap/Aval. Ap. Rep. média Máx Mín Álgebra Linear e Geometria Analítica 52% 26% 50% 8 2 7, 5 Análise Estrutural % 70% 00% 7 4,0 6 Análise Matemática I 52% 9% 76% 20 9,9 4 Análise Matemática II 2 8 5% 29% 55% 27 8,7 5 Avaliação do Impacto Ambiental Comportamento dos Solos e dos Materiais Conceção, Dimensionamento e Reforço de Estruturas Desenho Assistido por computador % 89% 00% 6 2 2, % 7% 89% 8, % 75% 00% 5 0 2, 4 85% 85% 00% 0 4,7 9 Desenho Técnico 5 80% 80% 00% 2 5, 9 Edifícios I % 87% 00% 2 4,0 7 FOR-09/0 Rev Página 5 de 0

6 Classificação UC ano Sem, Insc. Aval/ insc Ap/Insc. Ap/Aval. Ap. Rep. média Máx Mín Edifícios II % 8% 00% 5,9 7 Edifícios III % 9% 00% 4 4,9 7 Empresa e Informação Financeira % 00% 00% 2 0 4,0 7 Estruturas de Betão Armado I 8 8% 8% 00% 5 2, 5 Estruturas de Betão Armado II e Reabilitação de Estruturas % 79% 00% 5 0 0,6 2 Estruturas de Edifícios 8 89% 89% 00% 6 2 2,6 7 Ética e Deontologia Profissional 2 00% 00% 00% 0 4,9 7 Física 7 82% 82% 00% 4 2,5 5 Física das Construções % 75% 00% 5 5,4 7 Fundações 20 90% 80% 89% 6 4,8 6 Gestão de Obras, Segurança e Qualidade 2 00% 00% 00% 0,5 6 Gestão de Projetos 4 7% 7% 00% 0 0, 5 Gestão de Resíduos Sólidos % 85% 00% 7 0,9 5 Hidráulica Geral I % 5% 67% 8 7 9, 5 Hidráulica Geral II % 86% 00% 2 2,0 Hidráulica Urbana e Ambiental 5 80% 80% 00% 2 0 0, 2 Hidrologia % 90% 00% 9,6 4 Infraestruturas Exteriores e Modelação do Terreno I Infraestruturas Exteriores e Modelação do Terreno II % 00% 00% 7 0 4, % 88% 00% 5 2 6, 8 Instalação em Edifícios 2 6 8% 8% 00%,9 6 Materiais de Construção % 70% 88% 7 2,8 9 Mecânica 2 5 9% 80% 86% 2 2,8 8 Mecânica dos Materiais 2 6 8% 8% 00%,2 7 Mecânica dos Solos % 62% 8% 8, 8 FOR-09/0 Rev Página 6 de 0

7 Classificação UC ano Sem, Insc. Aval/ insc Ap/Insc. Ap/Aval. Ap. Rep. média Máx Mín Métodos Numéricos e Estatística Patologias e Reabilitação Não Estruturais em Edifícios % 6% 86% 2 7 0, % 00% 00% 5 0,2 6 Planeamento de Obras 4 9% 9% 00% 0 4,9 7 Planeamento e Gestão de Obras I Planeamento e Gestão de Obras II 6 00% 00% 00% 6 0 4, % 00% 00% 6 0 4,2 6 Processos de Construção I % 87% 00% 2,5 6 Processos de Construção II % 88% 00% 4 2 4,0 8 Projeto Integrado de Edifícios % 84% 00% 6 4,9 7 Química 25 00% 40% 40% 0 5 9, 6 Resistência dos Materiais I % 55% 7% 2 0 9,8 7 Resistência dos Materiais II % 78% 88% 7 2,5 7 Rodovias e Infraestruturas Urbanas Sistemas de Saneamento Básico I Sistemas de Saneamento Básico II 8 89% 89% 00% 6 0 2, % 8% 00% 4, % 85% 00% 7 6,4 7 Teoria das Estruturas % 67% 9% 0 5,4 5 Topografia % 75% 00% 6 2,0 8 Tratamento de Águas Residuais 7 88% 88% 00% 5 0, 6 As UC com menor taxa de aprovação são as Análise Matemática I e II, Álgebra Linear e Geometria Analítica e Química, com taxas de aprovação inferiores a 40%. Na ordem dos 50% surgem Resistência de materiais, Hidráulica Geral I e Mecânica dos Solos, UC da área de Ciências de Engenharia. As UCs da área das ciências complementares apresentam taxas de aprovação de 00% ou muito próximas. Estas taxas alteram-se significativamente quando se analisa o numero de aprovados por avaliados, o que revela que FOR-09/0 Rev Página 7 de 0

8 muitas vezes os alunos desistem antes de começar, o que tem uma influencia significativa nos resultados. Uma análise por área científica permite verificar que as UCs das Ciências Básicas são as que têm menor taxa de sucesso, facto que tem vindo a ser alvo de atenção há vários anos. Para contrariar esta situação têm tido lugar diversas ações/formações no âmbito da matemática. É possível verificar que à medida que o curso progride, em cada ano, as taxas vão aumentando, ou seja no geral há maior taxa de sucesso no º ano do que no º- Este facto pode estar relacionado com o amadurecimento dos estudantes e com a maior especificidade das matérias abordadas no decurso da licenciatura... Abandono Escolar Ano letivo 20/4 204/5 205/6 206/7 207/8 º ano º ano º ano 2 4º ano Durante os últimos 5 anos o abandono escolar tem vindo a diminuir. Do histórico verifica-se que o maior número de alunos que abandonam se regista no º ano do curso. Os motivos do abandono são por norma relacionado com dificuldade económicas...4 Empregabilidade O IPVC promove a auscultação dos seus antigos estudantes através de um inquérito online. Contudo, não tem sido possível obter % de participação suficiente que permita uma análise consistente. A empregabilidade dos diplomados do CE é efetuado é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no e no Relatório DGEEC-MEC superior junho de 208 Tabela Geral [XLSX] [ODS] Caracterização dos desempregados registados com habilitação A taxa média de emprego é de 89.%, valor que é positivo em revela uma tendência de crescimento nos últimos anos..2 Internacionalização Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos Nº e Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) /4 4/5 5/6 6/7 7/ % 2% 2,9% 8% 0% FOR-09/0 Rev Página 8 de 0

9 N.º e Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 7 8,5% 9 9% 4,4% 2% 7 4% N.º Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas) 4 4,8% % 4,4% 4 8% 2% N.º e Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de 2 estudos (out) (Erasmus e outros programas) 0 0 8% 2% 20% Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff e outros programas) O nível de internacionalização e bastante baixo. Os alunos em mobilidade Incoming chegam principalmente da universidade Técnica de Byalistok, na Polónia e ficam geralmente um ano letivo completo (não foi o caso em 7/8). Em 207/208 aceitamos um número maior de estudantes Incoming em virtude de termos um número relativamente baixo de alunos, o que possibilita/facilita a inclusão de alunos de língua inglesa. Quanto aos alunos internacionais, são dos PALOP (Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Brasil e São Tomé e Príncipe. No ultimo ano letivo registou-se um aumento da procura por parte de alunos oriundos do Brasil. Relativamente ao staff a mobilidade é também baixa em parte devido à elevada carga letiva e organizacional que ocupa o tempo dos docentes e dificulta as saídas. FOR-09/0 Rev Página 9 de 0

10 4. CONCLUSÃO No ano de 207/208 o número de alunos colocados em Engenharia Civil e do Ambiente através do CNA e outros Regimes º ano/º vez aumentou em relação ao ano anterior. No entanto, o CE continua a receber muitos alunos titulares de CET, que ingressam através do Programa Maiores de 2 anos ou que chegam por mudança de curso/transferência. A caracterização dos estudantes mantém-se em relação aos anos transatos, sendo a população escola constituída maioritariamente por alunos da Região Norte e de ambientes socioculturais menos favorecidos. O número de diplomados foi em 207/208 igual ao do ano anterior, e a maior parte dos estudantes conclui a sua formação no período de N ou N+ anos. O sucesso escolar continua a ser maior à medida que o curso se desenvolve, ou seja, as taxas de aprovação são, de uma maneira geral, mais elevadas nas UCs do º do que nas UCs do º ano curricular. As UCs da área de Matemática continuam, como tem vindo a acontecer, a registar as taxas mais baixas de sucesso. Para contrariar esta tendência têm vindo a ser levadas a cabo ações de formação, cursos de curta duração e adaptações à metodologia de avaliação, mas efetivamente a preparação dos alunos é, em alguns casos, francamente insuficiente para que eles possam ter sucesso nestas UCs. Em relação à empregabilidade, os números mostram uma evolução positiva em relação ao ano anterior, fazendo antever que poderá estar próxima alguma retoma económica que eventualmente devolverá ao setor da construção algum fôlego, e permitirá aumentar a procura por este CE. No que se refere à Internacionalização, no ano de 207/208 aumentou o número de alunos em Mobilidade. O aumento mais significativo registou-se em relação à mobilidade INcoming. A Polónia é o país de origem da maior parte, senão da totalidade, dos alunos em Mobilidade, que vêm para um semestre e geralmente acabam por permanecer o ano inteiro. FOR-09/0 Rev Página 0 de 0