Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Rodrigo Zalli Rodriguez ESTUDO DE EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS AEROPORTOS BRASILEIROS PARA O ANO DE 2010
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1 Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração Rodrigo Zalli Rodriguez ESTUDO DE EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS AEROPORTOS BRASILEIROS PARA O ANO DE 2010 São Paulo 2011
2 Rodrigo Zalli Rodriguez Estudo de eficiência dos principais aeroportos brasileiros para o ano de 2010 Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Orientadora: Prof. Dra. Maria Cristina Nogueira Gramani Insper São Paulo 2011
3 Rodriguez, Rodrigo Zalli Estudo de eficiência dos principais aeroportos brasileiros para o ano de 2010/ Rodrigo Zalli Rodriguez. São Paulo: Insper, f. Monografia: Faculdade de Economia e Administração. Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Orientador: Prof. Dra. Maria Cristina Nogueira Gramani 1. Eficiência 2. Análise Envoltória de dados 3. Aeroportos brasileiros
4 Rodrigo Zalli Rodriguez Estudo de eficiência dos principais aeroportos brasileiros para o ano de 2010 Monografia apresentada à Faculdade de Economia do Insper, como parte dos requisitos para conclusão do curso de graduação em Economia. EXAMINADORES Prof. Dra. Maria Cristina Nogueira Gramani Orientadora Prof. Dr. Leônidas Sandoval Junior Examinador Prof. Dr. André Luis de Castro Moura Duarte Examinador
5 Agradecimentos À minha orientadora, aos professores, meus amigos e minha família.
6 Dedicatória Dedico este trabalho a minha família e amigos que sempre me apoiaram em todos os momentos da minha vida.
7 Resumo RODRIGUEZ, Rodrigo Zalli. Estudo de eficiência dos principais aeroportos brasileiros para o ano de São Paulo, p. Monografia Faculdade de Economia e Administração. Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Este trabalho consiste em analisar a eficiência dos principais aeroportos brasileiros administrados pela INFRAERO. Para realizar tal análise foi utilizado o método de Análise Envoltória de Dados, estudando as eficiências de 53 aeroportos ao longo dos meses do ano de 2010, utilizando variáveis como área e capacidade do terminal de passageiros, área do pátio das aeronaves, carga transportada, número de aeronaves movimentadas, número de passageiros transportados, número de posições e vagas de estacionamento. Palavras-chave: principais aeroportos brasileiros, Análise Envoltória de Dados, eficiência.
8 Abstract RODRIGUEZ, Rodrigo Zalli. Study of efficiency of Brazilian main airports for the year São Paulo, p. Monograph Faculdade de Economia e Administração. Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. This work consists in analyze the efficiency of the main Brazilian airports managed by INFRAERO. To perform this analysis the method of Data Envelopment Analysis were used, studying the efficiency of 53 airports over the months of 2010, using variables such as area and capacity of the passenger terminal, area of aircraft yard, cargo transported, number of aircrafts, number of passengers carried, number of positions and parking spaces. Keywords: Brazilian main airports, Data Envelopment Analysis, efficiency.
9 Sumário 1. Introdução Revisão da Literatura..., Metodologia Dados Análise e validação do modelo Análise dos Resultados Eficiências Gerais Eficiências por categorias Eficiências por temporada Eficiências dos aeroportos da Copa do Mundo de Conclusão Bibliografia Anexo...27
10 Lista de tabelas Tabela 1 Estudos de aeroportos para diferentes países...5 Tabela 2 Categorias dos aeroportos estudados...10 Tabela 3 Ranking de eficiência dos aeroportos estudados...15 Tabela 4 Siglas aeroportos..27 Lista de figuras Figura 1 Fronteira de eficiência...7 Figura 2 inputs, outputs e aeroportos...9 Figura 3 Método Stepwise exaustivo completo...12 Figura 4 Eficiências médias relativas de cada par input-output possível, com destaque ao par com maior eficiência...14 Figura 5 Eficiência do modelo para cada variável acrescentada ao par de Input/Output escolhido...14 Lista de gráficos Gráfico 1 Eficiência média mensal dos aeroportos para o ano de Gráfico 2 Eficiência média por categoria...18 Gráfico 3 Diferenças entre as eficiências médias anuais dos aeroportos de categoria dois...19 Gráfico 4 Eficiência por temporada...19 Gráfico 5 Eficiência por temporada dividido em categorias...20 Gráfico 6 Diferença entre a eficiência média mensal dos aeroportos utilizados na Copa e os demais aeroportos nacionais...21
11 3 1. Introdução Durante os últimos anos a situação dos aeroportos brasileiros tem sido muito debatida. Recentemente o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) publicou um estudo preocupante sobre os aeroportos brasileiros. De acordo com o estudo publicado pelo órgão, a grande maioria dos principais aeroportos não estará preparada para receber a Copa do Mundo até 2014(IPEA, 2011). Segundo Onaga (2011), onipresentes nos discursos sobre a infraestrutura para receber a Copa do Mundo de 2014, os aeroportos brasileiros continuam sem receber investimentos. Os problemas consistem em falta de espaço nos pátios e terminais de passageiros abarrotados ao número insuficiente de pistas. As obras são necessárias, mas também é preciso usar melhor o que já existe diz Jorge Leal Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP especializado em aeroportos à revista Exame (2011). Motivado por estas questões, este trabalho pretende aplicar uma análise de benchmark e eficiência relativa para os principais aeroportos do país, buscando salientar quais instituições aeroviárias mais necessitam de investimentos, por estarem operando em plena capacidade, como adverte o professor Jorge Leal Medeiros, é preciso melhorar o que já existe. Para isto, será utilizada a técnica Data Envelopment Analysis (DEA), a qual será futuramente mais detalhada neste trabalho. A seguir, na seção 2 será feito um mapeamento sobre estudos já realizados na área, para o Brasil e o mundo; a seção 3 aborda o modelo que será aplicado para mensurar o desempenho do estudo em questão; a seção 4 expõe a seleção dos dados utilizados; na seção 5, apresenta-se uma análise para as variáveis que serão utilizadas no modelo DEA; na seção 6 serão apresentados os resultados encontrados; a seção 7 expõe as conclusões deste trabalho, e na seção 8, encontrase a bibliografia utilizada.
12 4 2. Revisão da Literatura Pouco se encontra na literatura acerca da eficiência de aeroportos nacionais, neste sentido, três trabalhos podem ser citados. Carvalho (2002) estuda a eficiência relativa de 64 aeroportos nacionais para o ano de 1996 e de 66 aeroportos para os anos de 1997 a 1999, encontrando o Aeroporto Internacional de Guarulhos como a única unidade que apresenta uma boa pontuação de eficiência em modelos com retornos variáveis de escala. (CARVALHO, 2002, p.10). Brochado, Mariano e Rebelatto (2008) tratam da análise de eficiência dos aeroportos internacionais brasileiros para o ano de 2005, e utilizam a técnica DEA para avaliar a eficiência dos aeroportos. Como resultados, estes autores observaram que somente o aeroporto internacional de Florianópolis obteve eficiência total. E, um terceiro trabalho que aborda o estudo da eficiência dos aeroportos nacionais foi escrito por Dias, Martins e Labegalini (2008), e analisa a eficiência relativa dos onze principais aeroportos nacionais, observando que os aeroportos de Guarulhos, Salvador, Recife e Fortaleza foram identificados como os mais eficientes do País. (DIAS, MARTINS & LABEGALINI, 2008, p.01). Na literatura internacional pode-se destacar o estudo realizado por Tsekeris (2011), que analisa o desempenho dos aeroportos gregos em dois períodos, o verão que contextualiza o período de férias e o inverno que representa todo o resto do ano. Tal divisão é feita para capturar os efeitos de sazonalidade de demanda dos aeroportos. Nesta análise também se leva em conta a localização geográfica do aeroporto, continente ou ilha, visto que o território grego apresenta uma grande quantidade de ilhas, o que torna o sistema de transporte aeroviário ainda mais essencial para o país. No artigo, o autor chega à conclusão que os níveis de eficiência dos aeroportos mudam de acordo com o período do ano (verão ou inverno), onde os aeroportos que mais sofrem impactos de sazonalidade são os que mais recebem turistas no período de férias. Além destes, outros estudos sobre eficiência relativa de aeroportos são encontrados para países como Austrália (ABBOTT, 2002), Espanha (MARTIN & ROMAN, 2001), Estados Unidos (BAZARGAN & VASIGH, 2003) e México (ROSAS & GEMOETS, 2008), conforme tabela 1 a seguir.
13 5 Tabela 1 - Estudos de aeroportos para diferentes países. Autor País Ano estudado Inputs Abbott Austrália Número de (2002) empregados por aeroporto, estoque de capital social e tamanho da pista Bazargan & Estados Gastos Vasigh Unidos operacionais, (2003) gastos não operacionais, número de pistas e número de terminais Brochado, Mariano & Rebelatto (2008) Carvalho (2002) Dias, Martins & Labegalini (2008) Martin Roman (2001) Rosas Gemoets (2008) & & Outputs Carga transportada, número passageiros de Carga transportada, número de passageiros, número de outras operações*, receitas aeronáuticas e não aeronáuticas e porcentagem de tempo de operação com relação aos outros aeroportos Movimentação de Brasil 2005 Área do pátio, capacidade do carga e terminal e número movimentação de de posições de passageiros estacionamento de aviões Brasil Despesa total Carga aérea, movimento aéreo e número de passageiros Brasil 2006 Área do terminal de carga e área de pouso e decolagem dos aeroportos Espanha 1997 Trabalho, capital e material utilizados México 2009 Número de operações por hora e número de passageiros por hora Carga aérea e mala postal movimentada Carga transportada, movimento aéreo e número de passageiros Carga transportada, movimentação de aeronaves e movimentação de
14 6 passageiros Tsekeris (2011) Grécia 2007 Horas de operação, número de pistas, número de terminais e área de estacionamento de aeronaves Carga transportada, número de passageiros e número de voos Nota: *receitas advindas de alugueis, concessões, estacionamento, aluguel de carros, entre outras receitas não geradas pela aviação. Nesta monografia pretende-se realizar uma análise similar para os aeroportos brasileiros à feita para os aeroportos gregos, levando-se em conta o efeito de sazonalidade. Os inputs e outputs utilizados, que serão apresentados futuramente, assemelham-se aos utilizados pelos diversos estudos citados anteriormente, uma vez que em praticamente todos os trabalhos apresentados nesta seção, inputs e outputs captam informações muito parecidas, apesar de algumas vezes parecerem diferentes. Além disso, os dados disponíveis para o Brasil apresentaram-se escassos e algumas vezes incompletos, o que não permite uma grande variação entre as variáveis input-output utilizadas em trabalhos nacionais. Busca-se também, complementar e atualizar os resultados encontrados por Brochado, Mariano e Rebelatto (2008), por meio de um estudo mais completo em relação à amostra de aeroportos, usando-se todos os principais aeroportos administrados pela INFRAERO.
15 7 3. Metodologia A Análise Envoltória de Dados (DEA) tem como finalidade verificar a eficiência relativa das unidades tomadoras de decisão (DMUs). Para isso, se constrói um conjunto de referência, permitindo a classificação das DMUs em unidades eficientes ou ineficientes (SOARES DE MELLO et al., 2005). De acordo com Gomes, Mangabeira e Mello (2005), a abordagem por DEA utiliza programação linear para estimar a fronteira eficiente, e é capaz de incorporar diversos inputs (entradas, ou fatores de produção) e outputs (saídas ou produtos) para o cálculo da eficiência. A figura 1 mostra as DMUs eficientes (pontos A e E) que formam a fronteira de eficiência, enquanto as DMUs relativamente ineficientes (pontos B,C e D) ficam abaixo desta fronteira. Figura 1 - Fronteira de eficiência. Fonte: Soares de Mello et al. (2005, p.2531) O primeiro modelo DEA foi criado por Charnes, Cooper e Rhodes e leva em seu nome as iniciais de cada um de seus criadores, CCR. Este modelo também é conhecido como CRS (Constant Returns to Scale) por apresentar a premissa de retornos de escala constantes. Como neste trabalho os retornos de escala não são constantes, outro clássico modelo DEA será adotado, o modelo denominado BCC, apresentado em Banker et al. (1984). Este modelo permite que os retornos de escala sejam variáveis, podendo assim se identificar o comportamento dos retornos de
16 8 escala (crescente, decrescente ou constante), o que possibilita uma análise de prioridades de investimentos, que será abordada futuramente neste trabalho. Este modelo pode ser orientado de duas maneiras. Tanto pode minimizar o uso de insumos (inputs), mantendo o uso do produto (outputs) inalterado, isto é, minimiza-se o uso da infraestrutura dos aeroportos dada sua movimentação, como pode maximizar o produto (outputs) mantendo os insumos (inputs) inalterados, isto é, maximiza-se a movimentação dos aeroportos dada sua infraestrutura. Neste trabalho se optará pela maximização do modelo orientado para os outputs assumindo-se dada a infraestrutura (inputs) de cada aeroporto, buscando o nível máximo possível de voos, cargas e passageiros transportados (outputs). Deste modo, poderá ser observado o que deve ser melhorado em cada aeroporto ineficiente. O modelo BCC, proposto por Banker et al. (1984), é apresentado em (1) onde, k representa cada unidade operacional (aeroportos); denota a eficiência da DMU k, e representam, respectivamente, os inputs i e outputs j da DMU k; e representam os pesos para inputs i e outputs j, respectivamente; é o fator de escala que diferencia este modelo do modelo de CCR. Sujeito a: (1)
17 9 4. Dados A análise do estudo será baseada em dados do período de O conjunto de dados inclui como outputs o número de passageiros, a carga aérea transportada e o número de aeronaves movimentadas por aeroporto. Como inputs foram utilizados dados de área do pátio das aeronaves, área e capacidade anual do terminal de passageiros, vagas de estacionamento de carros e número de posições no estacionamento para aeronaves. A figura 2 mostra a relação entre inputs, outputs e aeroportos. Figura 2 - inputs, outputs e aeroportos. Inputs pátio das aeronaves (m 2 ) terminal de passageiros (m 2 e capacidade) vagas de estacionamento n o de posições Aeroportos Outputs carga transportada nº de passageiros nº de aeronaves Desta forma, entende-se por eficiência a relação, ou no caso especifico de aeroportos deste trabalho,. Os dados serão coletados principalmente da INFRAERO (2011), empresa pública que administra os principais aeroportos brasileiros. Como já foi citada, a falta de outras fontes de dados e a escassez de outras informações como número de balcões de check-in, número de portões de embarque, número de funcionários, entre outros, não estão disponíveis para a grande maioria dos aeroportos nacionais, não permitindo a utilização destas variáveis no modelo, o que poderia enriquecer a qualidade da análise. Para ajustar as variações nos efeitos sazonais de demanda, os dados de carga aérea transportada, número de passageiros e número de aeronaves serão divididos em doze meses, e posteriormente serão subdivididos em alta temporada, que abrange os meses de Julho, Dezembro e Janeiro e baixa temporada, que constitui todo o resto do ano.
18 10 O Superintendente de Infraestrutura da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC (2011)), classifica aeroportos públicos nacionais para fins específicos de cobrança de Tarifas Aeroportuárias. Com isso, os aeroportos públicos nacionais ficam divididos em quatro categorias, levando em conta a importância de cada aeroporto para sua classificação. A categoria um reúne os aeroportos de grande porte, sendo a maioria dos que recebem voos internacionais; na categoria dois estão incluídos os aeroportos domésticos mais importantes e também os aeroportos internacionais menos movimentados; a categoria três reúne os aeroportos domésticos menos importantes que os pertencentes à categoria dois; e a categoria quatro agrupa os demais aeroportos de baixo movimento e de importância regional. Através desta divisão, pretende-se apurar se existe, ou não, correlação entre a categoria do aeroporto e sua eficiência. Vale ressaltar que o estudo realizado neste trabalho não engloba os aeroportos da categoria quatro, por se tratarem de aeroportos de importância apenas regional e difícil obtenção de dados. A tabela 2, a seguir, classifica todos os aeroportos estudados, e suas respectivas categorias. Tabela 2 Categorias dos aeroportos estudados Aeroporto Categoria Aeroporto Internacional de Brasília 1 Aeroporto Internacional de Curitiba 1 Aeroporto Internacional de Manaus 1 Aeroporto Internacional do Galeão 1 Aeroporto Internacional de Guarulhos 1 Aeroporto de Congonhas 1 Aeroporto Internacional de Florianópolis 1 Aeroporto Internacional de Confins 1 Aeroporto Internacional de Salvador 1 Aeroporto Internacional de Belém 1 Aeroporto Internacional de Fortaleza 1 Aeroporto Internacional de Porto Alegre 1 Aeroporto Internacional de Natal 1 Aeroporto Internacional de Maceió 1 Aeroporto Internacional de Recife 1 Aeroporto Internacional de São Luís 1 Aeroporto Internacional de Campinas 2 Aeroporto Santos Dumont 2 Aeroporto Internacional de Boa Vista 2
19 Aeroporto de Goiânia 2 Aeroporto de Ilhéus 2 Aeroporto de Juazeiro do Norte 2 Aeroporto de Marabá 2 Aeroporto de Palmas 2 Aeroporto de São José dos Campos 2 Aeroporto de Vitória 2 Aeroporto Internacional de Cuiabá 2 Aeroporto de Teresina 2 Aeroporto de Petrolina 2 Aeroporto de Aracajú 2 Aeroporto de Imperatriz 2 Aeroporto de Santarém 2 Aeroporto de Londrina 2 Aeroporto Internacional de Navegantes 2 Aeroporto Internacional de Campo Grande 2 Aeroporto de Uberlândia 2 Aeroporto Internacional de João Pessoa 2 Aeroporto de Uberaba 2 Aeroporto Internacional de Macapá 2 Aeroporto de Joinville 2 Aeroporto Internacional de Porto Velho 2 Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu 2 Aeroporto de Carajás 2 Aeroporto de Campina Grande 2 Aeroporto Internacional de Corumbá 2 Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul 3 Aeroporto de Altamira 3 Aeroporto Júlio César 3 Aeroporto de Macaé 3 Aeroporto Internacional de Parnaíba 3 Aeroporto Paulo Afonso 3 Aeroporto Internacional de Uruguaiana 3 Aeroporto Internacional de Pelotas 3 11
20 12 5. Análise e validação do modelo Para realizar a escolha das variáveis input-output que seriam utilizadas no trabalho, foram considerados dois métodos propostos segundo Senra (2007): o Multicritério para seleção de variáveis em modelos DEA e o Stepwise exaustivo completo. No método do Multicritério escolhe-se um input e um output que necessariamente farão parte do modelo, e então se adicionam outras variáveis comparando suas contribuições na eficiência. Variáveis com contribuições insignificantes são descartadas. Já no método Stepwise, a seleção de variáveis deve obedecer ao princípio de máxima relação causal entre inputs e outputs (JUNIOR, 2011), ou seja, são excluídas variáveis com uma baixa contribuição para a eficiência média. A figura 3 a seguir mostra o esquema ordenado do método Stepwise. Figura 3 Método Stepwise exaustivo completo. Fonte: Senra (2007) Como não se sabe qual par de variáveis é o que pode melhor representar o estudo da eficiência dos aeroportos, para a realização deste trabalho optou-se pelo
21 13 método de Stepwise, uma vez que este permite que todas as combinações de input e outputs sejam testadas, diferentemente do método de Multicritérios que exige uma escolha arbitrária de um par de input e output inicial. Sendo assim acredita-se que o modelo DEA final apresentado é mais confiável já que todas as combinações de variáveis foram testadas. Seguindo os passos sugeridos pelo método, calculando a eficiência média de cada par input-output possível, a alternativa com a maior eficiência média encontrada foi o input vagas de estacionamento e o output número de passageiros. Vale ressaltar que para a realização desta etapa o software Frontier Analyst não precisa ser utilizado, pois este exige pelo menos três variáveis de input ou output para realizar a análise de eficiência. Deste modo a eficiência média para cada par de input-output foi calculada pelo software Excel, por meio da conta para cada DMU calculando-se em seguida a eficiência relativa de cada aeroporto chegando, por fim, a eficiência média. Com a alternativa de maior eficiência média conhecida, calculou-se então a eficiência média do modelo para cada variável acrescentada. A partir deste ponto já se faz necessário utilizar o software Frontier Analyst, uma vez que mais que duas variáveis estão envolvidas no cálculo. Ao finalizar o teste com todas as variáveis restantes, o resultado encontrado foi que todas as variáveis disponíveis eram significantes para o modelo e, portanto deveriam ser utilizadas. As figuras 4 e 5, a seguir, demonstram os resultados e as decisões tomadas em cada etapa do método utilizado.
22 Figura 4 Eficiências médias relativas de cada par input-output possível, com destaque ao par com maior eficiência. 14 Aeronaves / Pátio 14,99% Aeronaves / Estacionamento 13,48% Aeronaves / Posições 27,21% Aeronaves / Capacidade terminal 9,29% Aeronaves / Área terminal 5,62% Passageiros / Pátio 18,90% Passageiros / Estacionamento 27,50% Passageiros / Posições 25,15% Passageiros / Capacidade terminal 26,65% Passageiros / Área terminal 25,54% Carga / Pátio 4,09% Carga / Estacionamento 10,17% Carga / Posições 9,26% Carga / Capacidade terminal 10,19% Carga / Área terminal 9,58% Figura 5 Eficiência do modelo para cada variável acrescentada ao par de Input/Output escolhido. Passageiros / Estacionamento 27,50% N o de aeronaves 44,70% Carga transportada 48,34% Pátio 57,46% Posições 64,69% Capacidade terminal 71,60% Área terminal 75,24%
23 15 6. Análise dos Resultados O trabalho buscou salientar quais aeroportos estão operando em plena capacidade e quais aeroportos, por certos motivos, estão operando aquém de sua capacidade. Para isso, calculou-se a eficiência mensal dos principais aeroportos brasileiros no ano de 2010 e posteriormente estudou-se a eficiência média mensal dos aeroportos por categorias (definidas pela ANAC) e por temporada (alta e baixa). Também foi feita uma análise considerando os aeroportos que serão utilizados na Copa do Mundo de Para estudar a eficiência dos aeroportos, através do método DEA, foi utilizado o software Frontier Analyst Eficiências Gerais Segue na tabela 3 o ranking da eficiência anual, calculada por meio da média de todos os meses do ano de 2010, de todos os aeroportos estudados. Tabela 3 Ranking de eficiência dos aeroportos estudados Aeroporto Eficiência Categoria Aeroporto Internacional de Brasília 100,0% 1 Aeroporto Internacional de Curitiba 100,0% 1 Aeroporto Internacional de Manaus 100,0% 1 Aeroporto Internacional do Galeão 100,0% 1 Aeroporto Internacional de Guarulhos 100,0% 1 Aeroporto de Congonhas 100,0% 1 Aeroporto Internacional de Florianópolis 100,0% 1 Aeroporto Internacional de Campinas 100,0% 2 Aeroporto Santos Dumont 100,0% 2 Aeroporto Internacional de Boa Vista 100,0% 2 Aeroporto de Goiânia 100,0% 2 Aeroporto de Ilhéus 100,0% 2 Aeroporto de Juazeiro do Norte 100,0% 2 Aeroporto de Marabá 100,0% 2 Aeroporto de Palmas 100,0% 2 Aeroporto de São José dos Campos 100,0% 2 Aeroporto de Vitória 100,0% 2 Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul 100,0% 3 Aeroporto de Altamira 100,0% 3 Aeroporto Júlio César 100,0% 3 Aeroporto de Macaé 100,0% 3 Aeroporto Internacional de Parnaíba 100,0% 3 Aeroporto Paulo Afonso 100,0% 3 Aeroporto Internacional de Uruguaiana 100,0% 3
24 16 Aeroporto Internacional de Cuiabá 99,7% 2 Aeroporto de Teresina 98,9% 2 Aeroporto de Petrolina 96,8% 2 Aeroporto Internacional de Confins 96,6% 1 Aeroporto Internacional de Salvador 93,8% 1 Aeroporto Internacional de Belém 90,1% 1 Aeroporto de Aracajú 82,9% 2 Aeroporto Internacional de Fortaleza 81,1% 1 Aeroporto de Imperatriz 79,7% 2 Aeroporto Internacional de Porto Alegre 71,6% 1 Aeroporto Internacional de Natal 69,2% 1 Aeroporto de Santarém 67,0% 2 Aeroporto Internacional de Maceió 66,7% 1 Aeroporto de Londrina 65,0% 2 Aeroporto Internacional de Navegantes 58,2% 2 Aeroporto Internacional de Campo Grande 57,9% 2 Aeroporto de Uberlândia 57,9% 2 Aeroporto Internacional de Recife 57,4% 1 Aeroporto Internacional de João Pessoa 52,2% 2 Aeroporto de Uberaba 51,8% 2 Aeroporto Internacional de São Luís 51,4% 1 Aeroporto Internacional de Macapá 50,2% 2 Aeroporto de Joinville 45,2% 2 Aeroporto Internacional de Porto Velho 42,4% 2 Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu 42,2% 2 Aeroporto de Carajás 34,2% 2 Aeroporto de Campina Grande 19,6% 2 Aeroporto Internacional de Pelotas 18,7% 3 Aeroporto Internacional de Corumbá 11,3% 2 Fonte: Frontier Analyst O gráfico 1 mostra a eficiência média dos aeroportos para cada mês do ano de
25 17 Gráfico 1 Eficiência média mensal dos aeroportos para o ano de 2010 Eficiência média mensal Eficiência média mensal Fonte: Frontier Analyst Este mesmo gráfico mostra que a eficiência média mensal pouco varia entre os meses, valendo apenas ressaltar que o mês de Junho é o mês que apresenta uma menor utilização da capacidade aeroportuária (ou seja, a menor eficiência mensal), e que o segundo semestre do ano de 2010 apresentou uma média de eficiência superior ao primeiro semestre. Quanto aos meses com maior eficiência, parece existir uma tendência de maior exigência, quanto à capacidade dos aeroportos, nos meses de verão e férias escolares. Esta suspeita será analisada a seguir, quando separamos os meses de alta e baixa temporada. 6.2 Eficiências por categorias A partir dos resultados gerais mensais, os aeroportos foram classificados em três categorias (fornecidas pela ANAC e já anteriormente explicadas neste trabalho). Esta classificação pode ser observada no seguinte gráfico.
26 18 Gráfico 2 Eficiência média por categoria 95 Média mensal DEA por categoria Categoria 1 Cartegoria 2 Categoria 3 65 Fonte: Frontier Analyst Separando os aeroportos em categorias de importância, podemos observar uma clara discrepância de eficiência média entre as categorias propostas. Enquanto as categorias um e três apresentam altas eficiências médias, a categoria dois apresenta valores mais baixos para todos os meses do ano. Essas diferenças podem ser explicadas pelo tipo de classificação de categoria adotado pela ANAC, separando na categoria um os grandes e muito movimentados aeroportos nacionais, na categoria dois os aeroportos de médio porte, as quais alguns apresentam um amplo uso de capacidade enquanto outros apresentam uma grande folga na capacidade (tal diferença pode ser observada no gráfico 3 a seguir) e na categoria três aeroportos de pequena importância, que apresentam uma alta eficiência média, que pode ser explicada pelo avanço das regiões mais pobres do Brasil nos últimos anos.
27 19 Gráfico 3 Diferenças entre as eficiências médias anuais dos aeroportos de categoria dois Eficiência média do ano de Categoria dois 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% Eficiência média do ano de 2010 Fonte: Frontier Analyst Obs.: As siglas dos aeroportos estão apresentadas na tabela 3 no anexo 6.3 Eficiências por temporada Outra classificação estudada foi eficiência média por temporada, sendo a alta temporada composta pelos meses de Janeiro, Julho e Dezembro e baixa temporada composta pelos demais meses do ano. Gráfico 4 Eficiência por temporada 80,6 80,4 80, ,8 79,6 79,4 79, ,8 78,6 78,4 Eficiência por temporada Alta temporada Baixa temporada Fonte: Frontier Analyst
28 20 Ao observar os resultados de eficiência média dos aeroportos, separados por alta e baixa temporada, o Gráfico 4 mostra que, apesar da diferença ser bem pequena, a capacidade dos aeroportos é mais utilizada nos meses de alta temporada, como já era esperado. Gráfico 5 Eficiência por temporada dividida em categorias 95,00 Categoria x temporada 90,00 85,00 80,00 Alta temporada Baixa temporada 75,00 70,00 Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Fonte: Frontier Analyst Segregando ainda mais os resultados por temporada em categorias de aeroportos (Gráfico 5), podemos constatar que as diferenças de eficiência são praticamente nulas, com a exceção dos aeroportos da categoria um. Acredita-se que esta diferença ocorre devido à grande movimentação dos aeroportos desta categoria durante a alta temporada, por se tratarem dos aeroportos das principais cidades brasileiras e consequentemente os que transportarão a maior parte dos viajantes. 6.4 Eficiências dos aeroportos da Copa do Mundo de 2014 Por fim, realizou-se um estudo focado nos aeroportos que receberão todo o movimento turístico das cidades sede da Copa do Mundo de Vale ressaltar que esta análise levou em conta toda a infraestrutura dos aeroportos em questão para o ano de 2010, ou seja, não foram levadas em conta as reformas que estão ou estarão sendo realizadas a fim de melhorar a qualidade e a capacidade destes aeroportos para este evento. O Gráfico 6 compara a eficiência média mensal dos
29 aeroportos das cidades sede que receberão os jogos da Copa e os demais aeroportos nacionais: 21 Gráfico 6 Diferença entre a eficiência média mensal dos aeroportos utilizados na Copa e os demais aeroportos nacionais 100 Eficiência média mensal aeroportos copa x demais aeroportos Copa Demais 70 Fonte: Frontier Analyst Neste gráfico, nota-se claramente a diferença entre as eficiências mensais dos aeroportos das cidades que sediarão a Copa e os demais aeroportos. Esta diferença deve ocorrer devido à escolha das cidades sede estar altamente relacionada com a importância econômica das cidades, o que leva seus aeroportos a operarem em plena ou quase plena capacidade. Esses resultados nos levam a concluir que os aeroportos a serem utilizados na Copa já se encontram em máxima utilização, o que mostra a necessidade do aumento de capacidade no período da Copa (devido ao significativo aumento de passageiros e vôos).
30 22 7. Conclusão A análise feita neste trabalho buscou salientar, dentre os principais aeroportos nacionais administrados pela INFRAERO, quais estão operando em plena ou em quase plena capacidade e, conseqüentemente, necessitam de maiores investimentos por estarem operando ao seu máximo. Além disso, este trabalho procurou realizar estudos não existentes na bibliografia nacional sobre o assunto, analisando os aeroportos no ano de 2010 com foco em dados de valores mensais, com o objetivo de observar possíveis sazonalidades na eficiência. Ainda, separaramse os aeroportos em categorias de importância, com a finalidade de investigar se existe alguma relação entre a categoria do aeroporto e sua eficiência e, por fim, foi feito um estudo dos aeroportos que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014, medindo suas eficiências médias e comparando com os demais aeroportos. Para atingir tais resultados, o método da Análise Envoltória de Dados foi utilizado por possibilitar a comparação e o ranking de cada unidade estudada, considerando sua capacidade (inputs) e sua movimentação (outputs). Por meio dos dados disponibilizados pela INFRAERO e a utilização do software Frontier Analyst, concluiu-se que aproximadamente 45% dos aeroportos apresentaram eficiência máxima no ano de 2010, são eles: Aeroporto Internacional de Brasília, Aeroporto Internacional de Curitiba, Aeroporto Internacional de Manaus, Aeroporto Internacional do Galeão, Aeroporto Internacional de Guarulhos, Aeroporto de Congonhas, Aeroporto Internacional de Florianópolis, Aeroporto Internacional de Campinas, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Internacional de Boa Vista, Aeroporto de Goiânia, Aeroporto de Ilhéus, Aeroporto de Juazeiro do Norte, Aeroporto de Marabá, Aeroporto de Palmas, Aeroporto de São José dos Campos, Aeroporto de Vitória, Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, Aeroporto de Altamira, Aeroporto Júlio César, Aeroporto de Macaé, Aeroporto Internacional de Parnaíba, Aeroporto Paulo Afonso e Aeroporto Internacional de Uruguaiana. Também se pode concluir que a eficiência média mensal dos aeroportos pouco varia, tendo o mês de Junho como o mês que menos utiliza a capacidade dos aeroportos, além disso, pode-se dizer que, em média, os aeroportos operam com maior eficiência nos meses de alta temporada, porém vale ressaltar que a diferença de eficiência entre alta e baixa temporada é muito pequena (cerca de 2%).
31 23 Separando os aeroportos em três categorias propostas pela ANAC, a qual os divide em aeroportos de alta, média e baixa importância nacional, observou-se que os aeroportos de categorias um e três apresentam eficiência alta quando comparadas com a categoria dois. Acredita-se que tal diferença ocorra graças à grande importância dos aeroportos da categoria um, por se tratarem dos principais do país, e da crescente demanda por aeroportos da categoria três, menores, regionais e alavancados pelo crescimento econômico mais acelerado dos últimos anos, além do combate à pobreza que vem aumentado a importância de regiões mais afastadas e dependentes de aeroportos e companhias aéreas regionais. Por fim, desenvolveu-se um estudo relacionado à Copa do Mundo de 2014, dada sua grande relevância para com o tema proposto por este trabalho. Analisando somente os aeroportos das cidades que receberão os jogos da Copa, observou-se que, em média, estes aeroportos estão muito mais perto da sua eficiência máxima do que os demais aeroportos nacionais, tal resultado expõe a necessidade de investimento em infraestrutura destes aeroportos, pois a movimentação destes aeroportos, dada sua capacidade, já está próxima do limite. Tais resultados são preocupantes, uma vez que a Copa do Mundo atrairá muitos turistas ao Brasil o que poderá, dada a capacidade atual dos aeroportos e suas eficiências bem próximas do limite, gerar um caos aéreo.
32 24 8. Bibliografia ABBOTT, M.; WU, S. Total factor productivity and efficiency of Australian airports, The Australian Economic Review, v.35, n.3, p , ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. On Line. Disponível em: < Acesso em: 25/03/2011. BANKER, R. D.; CHARNES, A.; COOPER, W. W. Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis, Management Science, v. 30, p , BAZARGAN, M.; VASIGH, B. Size versus efficiency: a case study of US commercial airports, Journal of Air Transport Management, v.9, p , BROCHADO, Mariana R. A.; MARIANO, Enzo B.; REBELATTO, Daisy A. N. Análise de eficiência dos aeroportos internacionais brasileiros. São Carlos, f. Trabalho acadêmico (Departamento de Engenharia de Produção) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, CARVALHO, Adriana. Eficiência dos aeroportos brasileiros sob a perspectiva da metodologia DEA (DATA ENVELOPMENT ANALYSIS). São José dos Campos, f. Trabalho acadêmico (Pós-graduação em Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica). ITA, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, CHARNES, Abraham et al. Data Envelopment Analysis: Theory, Methodology and Applications. Boston, Mass.: Kluwer Academic Publishers, p. GOMES, Eliane G.; MANGABEIRA, João A. C.; MELLO, João Carlos C. B. S. Análise de envoltória de dados para avaliação de eficiência e caracterização de
33 25 tipologias em agricultura: um estudo de caso. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v.43, n. 4, p , INFRAERO. Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. On Line. Disponível em: < Acesso em: 23/03/2011. IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. On Line. Disponível em: < Acesso em: 15/04/2011. JUNIOR, Leonardo. Fusões e aquisições no setor aéreo. São Paulo, f. Trabalho acadêmico (Graduação em Economia) Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa, São Paulo, LABEGALINI, L.; DIAS, C. G.; MARTINS, R. S. Eficiência logística e das operações de cargas dos aeroportos brasileiros: uma aplicação da DEA (Data Envelopment Analysis) - XI SIMPOI. In: XI Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 2008, São Paulo. Anais do..., 2008.( Menção Honrosa - Melhor artigo apresentado no XI Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, Fundação Getúlio Vargas - EAESP) MARTIN, J. C.; ROMAN, C. An application of DEA to measure the efficiency of Spanish airports prior to privatization, Journal of Air Transport Management, v.7, p , ONAGA, Marcelo. Dá para usar melhor. Exame, São Paulo, v.1, n. 6, p.21, ROSAS, J.; GEMOETS, L. Measuring the efficiency of Mexican airports. Journal of Air Transport Management, v. 16, n. 6, p , SENRA, L. F. A. C., Nanci L. C., Soares de Mello, J. C. C. B., Meza, A. Estudo sobre métodos de seleção de variáveis em DEA. Pesquisa Operacional, v.27, n.2 Rio de Janeiro, May/Aug
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35 27 9. Anexo Tabela 4 Siglas aeroportos. Sigla SBAR SBIL SBMO SBSV SBUF SBBR SBCG SBCR SBCY SBGO SBPJ SBFZ SBJP SBJU SBKG SBNT SBPB SBPL SBRF SBTE SBBE SBCJ SBHT SBIZ SBJC SBMA SBMQ SBSL SBSN SBBV SBCZ SBEG SBPV SBGL SBME SBRJ SBCF SBUL SBUR SBVT SBGR SBKP SBSJ SBSP SBBI SBCT SBFI SBFL SBJV SBLO SBNF SBPA SBPK SBUG Aeroporto Aeroporto de Aracajú Aeroporto de Ilhéus Aeroporto Internacional de Maceió Aeroporto Internacional de Salvador Aeroporto Paulo Afonso Aeroporto Internacional de Brasília Aeroporto Internacional de Campo Grande Aeroporto Internacional de Corumbá Aeroporto Internacional de Cuiabá Aeroporto de Goiânia Aeroporto de Palmas Aeroporto Internacional de Fortaleza Aeroporto Internacional de João Pessoa Aeroporto de Juazeiro do Norte Aeroporto de Campina Grande Aeroporto Internacional de Natal Aeroporto Internacional de Parnaíba Aeroporto de Petrolina Aeroporto Internacional de Recife Aeroporto de Teresina Aeroporto Internacional de Belém Aeroporto de Carajás Aeroporto de Altamira Aeroporto de Imperatriz Aeroporto Júlio César Aeroporto de Marabá Aeroporto Internacional de Macapá Aeroporto Internacional de São Luís Aeroporto de Santarém Aeroporto Internacional de Boa Vista Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul Aeroporto Internacional de Manaus Aeroporto Internacional de Porto Velho Aeroporto Internacional do Galeão Aeroporto de Macaé Aeroporto Santos Dumont Aeroporto Internacional de Confins Aeroporto de Uberlândia Aeroporto de Uberaba Aeroporto de Vitória Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto Internacional de Campinas Aeroporto de São José dos Campos Aeroporto de Congonhas Aeroporto de Bacacheri Aeroporto Internacional de Curitiba Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu Aeroporto Internacional de Florianópolis Aeroporto de Joinville Aeroporto de Londrina Aeroporto Internacional de Navegantes Aeroporto Internacional de Porto Alegre Aeroporto Internacional de Pelotas Aeroporto Internacional de Uruguaiana
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