ounicre Alterações à Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre (alíneas a) a e) do n2 2 do artigo 1152-C do RGICSF)
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1 0 ounicre Alterações à Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre (alíneas a) a e) do n2 2 do artigo 1152-C do RGICSF) Submete-se à aprovação dos Senhores Acionístas a Política de Remuneração dos Dirígentes da Unicre nos termos seguintes: 1. Nota Prévia o n2 7 do artigo 26 do Decreto-Lei n2 157/2014, de 24 de outubro, estabelece que as necessárias atualizações das políticas de remuneração a adotar pelas instituições de crédito devem ser aprovadas pela primeira assembleia geral a realizar após a data da entrada em vigor do presente diploma. Considerando que à data de produção deste documento no foram ainda emanadas pelo Banco de Portugal as normas administrativas que deverão regulamentar a matéria, o Conselho de Administração entende, para dar cumprimento à referida disposição legal, submeter à aprovação dos Senhores Accionistas as seguintes alterações à Política de Remuneração dos dirigentes da Unicre, sem prejuízo das adaptações que venha a ser necessário introduzir em consequência da regulamentação que vier a ser produzida pelo Banco de Portugal. 2. Estrutura da Remuneração A política de remunerações dos dirigentes da Unicre compreende uma parte fixa e, sempre que se considere adequado, uma parte variável. No âmbito da sua estratégia de Recursos Humanos e política de incentivos, cabe ao Conselho de Administração a efectiva fixação da remuneração dos dirígentes, sendo a remuneração dos colaboradores que desempenham funções de gestão do risco e controlo fiscalizada directamente por membros do árgão de fiscalização. A componente fixa é determinada, principalmente, com base na experiência profissional relevante, na responsabilidade organizacional das funções do dirigente e em princípios de equidade interna e externa, tendo em atenção o nível de remuneração praticado no mercado em que a Unicre se insere e é paga em 14 prestações. 1/4
2 2/4 realização dos objectivos associados às suas funções e de forma independente do desempenho das unidades de estrutura que controlam. colaborador para atém do exigido, sendo que, no caso dos colaboradores que desempenham funções de gestão do risco e controlo a remuneração variável eventual é atribuída em função da adaptado ao rísco da instítuição de crédito, bem como no cumprimento das funções do A componente variável eventual da remuneração baseia-se no desempenho sustentável e ounicte 4 crédito ao consumo e pessoal; ao disposto sobre a matéria nos artigos 1152 análise interna centralizada e independente, realizada pela Comissão de Fixação de Remu nerações. A componente variável eventual, com as excepções que adiante sejustificarão, dão cumprimento E e 115-F do RGICSF: 1) A componente variável da remuneração não poderá exceder 5% do Resultado Antes 2) A componente variável eventual da remuneração não poderá exceder a componente fixa da remuneração; 3) Será pago um montante anual variável fixado pela Comissão de Fixação de 4) O montante total pago no triénio a título de remuneração variável não 5) Dado que a atribuição da componente variável eventual da remuneração depende da i) especificidade da atividade da Unicre, entidade especializada na concessão de o Conselho de Administração, atendendo: automaticamente em relação a esta componente o cumprimento das regras previstas nos números 8 a 10 do artigo 115-E do RGICSF. realização de um objetivo de rendibilidade considera-se assegurado poderá exceder os limites estabelecidos nos pontos 1) e 2) para o triénio. adicional variável, no final do biénio , desde que a taxa de crescimento plurianual relativo à componente variável da remuneração, será pago um montante anual média do biénio do Resultado Antes de tmpostos do Exercício ultrapasse 20%. Remunerações, respeitando os critérios anteriores e, por forma a assegurar o quadro não limitação da capacidade da Unicre para reforçar a sua base de fundos próprios; de Impostos apurado em cada exercício anual para a Unicre, por forma a garantir a remuneração adoptados pelo Conselho de Administração, a política de remuneração é sujeita a dirigentes. Anualmente, por forma a verificar o cumprimento das políticas e procedimentos de o Conselho de Administração aprova e revê periodicamente a política de remuneração dos
3 ounicre ii) iií) iv) ao peso pouco signíficativo dessa actividade no mercado (a carteira de crédito da Unicre representa cerca de 1,1% da carteira de crédito ao consumo total concedida por instituições financeiras a particulares); ao facto de a Unicre não receber depósitos ou outros fundos reembolsáveis do público; ao facto de, pelas razões expostas em i), ii) e iii) a actividade da Unicre no afectar significativamente o ciclo económico e no comportar risco sistémico; v) ao facto de os seus principais accionistas serem os 4 maiores bancos privados portugueses, os quais asseguram, igualmente, a maioria dos cargos de administração da Unicre; e, vi) ao facto de não possuir acções próprias, nâo ser cotada em bolsa, nem emitir qualquer tipo de instrumento financeiro equivalente a acções, considera que não deveria ser exigível a aplicaço de regras de diferimento ou de retenção no pagamento da componente variável da remuneração ou o pagamento de uma parte dessa remuneração em acções da empresa ou outros instrumentos equivalentes. Contudo, tendo em consideração que: o o A No n2 7 do artigo 115 do RGICSF determina que uma parte substancial, não inferior a 40%, da componente variável da remuneração deve ser diferida por um mínimo de três anos; Banco de Portugal não regulamentou, ainda, as regras a observar em matéria de políticas de remuneração das instituições sujeitas à sua supervisão, não estando, assim, concretizado o quadro legal aplicável às instituições de menor dimensão ou complexidade como a Unicre e, em especial, se este tipo de instituições poderá beneficiar de algum tipo de isenção na aplicação das regras em causa, nomeadamente quanto ao diferimento da componente variável da remuneração; Autoridade Bancária Europeia (adiante EBA) divulgou com data de 4 de março de 2015, ou seja posteriormente à elaboração dos documentos, um documento para consulta pública contendo um projeto de diretrizes em matéria de políticas de remuneração; referido documento da EBA é mencionado (página 6) que a Diretiva 2013/36/EU não contém regras expressas que permitam a concessão de isenções a certos tipos de instituições na aplicação das regras em matéria de políticas de remuneração e, ainda, que a interpretação expressa pela Comissão Europeia, após consulta da EBA, é que os requisitos da remuneração estabelecidos na Diretiva devem ser aplicados, sem exceções nem isenções, a todas as instituições. Neste contexto, a EBA propõe no seu projeto de 3/4 7
4 e ounicre Não diretrizes (página 67), que o período mínimo de três anos de diferímento no pagamento da componente variável da remuneração seja respeitado por todas as instituições; obstante o que antecede, a EBA defende o ponto de vista de que, em especial, em relação a instituições de menor dimensão e complexidade, como é o caso da Unicre, se justifica a concessão de isenções na aplicação das regras em matéria de política de remunerações, propondose apresentar à Comissão Europeia propostas de alteração legislativa que permitam aplicaressas isenções; Após a publicação do projeto de diretrizes da [BA, a posição de não aplicar atualmente qualquer tipo de diferimento no pagamento da componente variável da remuneração, poderia merecer por parte dos Supervisores uma reflexão crítica, o Conselho, por razões de prudência, entende que, enquanto não forem objeto de regulamentação, de alteração ou de clarificação as regras aplicáveis às instituições de menor dimensão ou complexidade em matéria de política de remunerações, especialmente quanto ao diferimento da componente variável da remuneração, o pagamento de 40% da componente variável da remuneração seja diferido por um período mínimo de três anos e o direito ao seu pagamento seja atribuído numa base proporcional, ao longo do período de diferimento, não se aplicando, até que ocorra essa regulamentação, alteração ou clarificação legislativa, a posição de não diferimento da componente variável da remuneração supra mencionada. Concomitantemente, enquanto for aplicada a regra de diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, serão observadas as regras contidas nos números 8 a 10 do artigo 1152-F do RGICSF, com referência, em especial, aos eventos enumerados a título exemplificativo nos subpontos a. a e. do ponto 270 do projeto de diretrizes da EBA, sem prejuízo das normas imperativas decorrentes da legislação civil e laboral aplicável. Deverão ainda sertidas em consideração as normas imperativas da legislação laboral Portuguesa, na aplicação aos quadros dirigentes da Unicre das regras de diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, nos casos em que esta forma de remuneração esteja prevista nos respetivos contratos de trabalho, à data da aplicação destas regras. Para além das componentes fixas e variáveis descritas anteriormente, os dirigentes da Unicre auferem ainda de assistência médica e de seguro de acidentes pessoais, nos termos da regulamentação coletiva aplicável Lisboa, 14 de Abril de 2015 o Conselho de Administração 4/4
5 unicre Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre em 2014 (alíneas b) a e) do n 2 do artigo C do RGICSF) Submete-se à aprovação dos Senhores Acionistas a Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre em 2014 nos termos seguintes: 1. Enquadramento No seguimento das alterações introduzidas no RGICSF pelo Decreto-Lei n 157/2014, de 24 de outubro que, na sua generalidade, entraram em vigor em 23 de novembro de 2014, o regime legal vigente aplicável às Instituições de Crédito em matéria de práticas e políticas remuneratórias resulta de: Artigo 2 da Lei n 28/2009, de 19 de Junho que, após a alteração introduzida pelo artigo 9 do referido Decreto-Lei n 157/2014, determina que as instituições de crédito e as sociedades financeiras ficam sujeitas às normas relativas à política de remuneração estabelecidas no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n 298/92, de 31 de Dezembro; Artigos C a do RGICSF. 2. Princípios, regras e procedimentos relativos à Política de Remunerações dos dirigentes no exercício de Para o efeito desta política, entende-se por dirigentes: a) A direção de topo; b) Os responsáveis pela assunção de risco; c) Os responsáveis pelas funções de controlo; A política de remuneração não inclui qualquer colaborador da categoria prevista na e) do n 2 do Artigo C, por não existir na Unicre nenhum colaborador que se integre nessa categoria.
6 2/4 interna, à natureza, ao âmbito e à complexidade das atividades desenvolvidas pela Unicre. Neste contexto, importa ter em conta que a Unicre, não obstante ser legalmente uma instituição de crédito, materialmente não tem prosseguido, nem prossegue atualmente, as atividades típicas que público, concentrando a sua atividade na concessão de crédito pessoal e ao consumo. A este fator acresce que quer pela dimensão da Unicre (a sociedade no quadro do sistema bancário Português para considerar a empresa como instituição significativa em termos de dimensão, organização interna, natureza, âmbito e complexidade das suas atividades, tanto mais que o número de excede 80 colaboradores. Assim, a aplicação dos critérios gerais da política de remuneração consagrados nas alíneas a) a e) UE 575/2013, nomeadamente, porque não tem promovido a aceitação de fundos reembolsáveis do preenchem aquele conceito legal consagrado na alínea 1) do número 1 do artigo 4 do Regulamento representa cerca de 1,1% do crédito ao consumo concedido por instituições financeiras a particulares), quer pela sua natureza de instituição de crédito especializada, não existem razões colaboradores da empresa diretamente ligados ou afetos à prossecução da atividade creditícia não dimensão da Unicre no quadro do sistema bancário Português. investidores de fundos originados no público e os seus acionistas são exclusivamente Bancos ou Unicre, pois a sociedade não tem entre os seus clientes depositantes, nem tem outros credores ou sucursais de Bancos. desincentivarido a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Unicre; a) Promover e manter a coerência com uma gestão de riscos sã e prudente, da política de remunerações das instituições de crédito com a assunção de riscos são mitigadas na Deve ser ainda relevado que as preocupações legislativas que interligam a necessidade de controlo Com a ressalva supra referida, a definição da política de remuneração dos dirigentes no ano de 2014 procura assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos nas alíneas a) a e) do n 3 do artigo C do RGICSF, nomeadamente: A definição da política de remuneração tem em conta e é proporcional à dimensão, à organização do n 3 do artigo C do RGICSF pode ser flexibilizada em função da relativamente pequena 3. Definição e processo de aprovação da política de remuneração unicre
7 unicre b) Garantir o cumprimento dos objetivos estratégicos, valores e interesses de longo prazo da empresa, incluindo medidas destinadas a evitar conflitos de interesse; e) Prever a independência dos colaboradores que exercem funções de controlo e de gestão de risco em relação às unidades de estrutura que controlam, atribuindo-lhes os poderes adequados e uma remuneração em função da realização dos objetivos associados às suas funções e de forma independente do desempenho das respetivas unidades de estrutura; e, d) Garantir o alinhamento dos interesses dos dirigentes com os interesses da Instituição. A política de remuneração global da Unicre é anualmente revista pelo Conselho de Administração. Quando assim considera relevante, o Conselho de Administração recorre a entidades externas especializadas para apoio na definição da política de remunerações, nomeadamente ao nível de estudos salariais. 4. Estrutura da Remuneraço A política de remunerações dos dirigentes compreende uma parte fixa e, sempre que se considere adequado, uma parte variável. A componente fixa é determinada, principalmente, com base na experiência profissional relevante, na responsabilidade organizacional das funções do dirigente e em princípios de equidade interna e externa, tendo em atenção o nível de remuneração praticado no mercado em que a Unicre se insere e é paga em 14 prestações A parte fixa é composta pelo vencimento base, complementos (quando aplicável), por diuturnidades e outros subsídios. Para 2014 a remuneração variável correspondeu, em média a 28% da remuneração fixa anual, não tendo nenhum dirigente recebido uma remuneração variável superior à sua remuneração fixa. Os principais vetores de revisão da remuneração fixa são a taxa de aumento estimado do ACT bancário, tendo a remuneração variável por base a avaliação efetuada pelo Conselho relativamente ao desempenho individual do dirigente e ao desempenho da Unicre no exercício anterior. 3/4 n
8 Para além das componentes fixas e variáveis descritas anteriormente, os dirigentes da Unicre auferem ainda de assistência médica e de seguro de acidentes pessoais, nos termos da Lisboa, 14 de Abril de 2015 / 4/4 O Conselho de Administração regulamentação coletiva aplicável. unicre
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