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1 a) ÁREA TEMÁTICA: GT3 Filosofia, Cristianismo e História. b) TÍTULO: A Importância de Jean de Léry para a historiografia do Brasil Colônia. c) NOME COMPLETO E TITULAÇÃO DO AUTOR: Christian Brially Tavares de Medeiros Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição. Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre em Ciências da Religião (Teologia e História) pela Universidade Metodista de São Paulo. Doutorando em Ciências da Religião (Teologia e História) pela Universidade Metodista de São Paulo. d) INSTITUIÇÃO QUE REPRESENTA: Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (docente) Universidade Metodista de São Paulo (discente)

2 2 A IMPORTANCIA DE JEAN DE LÉRY PARA A HISTORIOGRAFIA DO BRASIL COLÔNIA Christian Medeiros RESUMO: A obra de Jean de Léry Viagem à Terra do Brasil possui um valor histórico para a compreensão da formação da civilização brasileira por ser uma das primeiras obras escritas sobre o Brasil já no século XVI. Este trabalho tem como intuito principal resgatar o uso da referida obra como fonte primária para a análise das estruturas formativas da sociedade brasileira. O seu valor histórico, sua imparcialidade e sua precisão nos confere respostas e pistas para esta empreitada. ABSTRACT: Jean de Léry s work History of a Voyage to the Land of Brazil possesses a historical value for the understanding of the formation of the Brazilian civilization for being one of the first works written on Brazil already in the century XVI. This work has as main intention to rescue the use of the referred work as primary source for the analysis of the formative structures of the Brazilian society. His historical value, his impartiality and his precision checks us answers and tracks for this taskwork. Jean de Léry ( ) pastor, missionário e escritor francês, nasceu em 1534 em La Margelle na França no meio de uma família burguesa, ou talvez como um simples fidalgo. Quando ainda bem jovem converteu-se ao protestantismo e foi para Genebra com cerca de 18 anos estudar teologia sob a orientação do reformador João Calvino ( ). O Vice-almirante Nicolau Durand de Villegagnon ( ) em carta solicita a Calvino que envie à França Antártica protestantes, ou no caso huguenotes (assim eram denominados os

3 3 protestantes na França no século XVI), Léry é antão incumbido da honrosa responsabilidade de promover a fé reformada na colônia francesa na Baía da Guanabara, onde não vem como ministro por não ter concluído ainda os seus estudos, mas sim como um simples sapateiro. Chegando ao Brasil em Após oito meses da sua chegada em terras brasileiras, foi expulso juntamente com os outros protestantes por Villegaignon, acusados de heresia contra a Igreja Católica. Sendo obrigado a deixar a ilha rumo ao continente por causa dos conflitos entre protestantes e católicos. Durante os meses que passou no continente conviveu com os índios tupinambás observando atentamente os seus costumes e práticas, o modo de vida. Depois conseguiu retornar à Europa, especificamente à França e logo depois Genebra, em uma viagem grandemente turbulenta, perigosa e mortal para alguns dos outros viajantes, com o intuito de concluir os seus estudos teológicos. Este é o ano de Após alguns percalços ocorridos com as suas anotações que se extraviaram em meio às turbulentas guerras religiosas que foi vítima, consegue finalmente em 1578 publicar seu relato em francês. Seguindo-se a ele diversas traduções e publicações em outras línguas nos anos próximos posteriores. A sua experiência de viagem, a relação com Villegaignon, a perseguição e morte dos mártires, a rápida decadência da França Antártica, além do período em terras brasileiras, resultou em um profícuo relato onde encontramos as primeiras descrições da fauna e flora brasileiras, bem como uma vívida descrição de seus primeiros habitantes. A obra Viagem à Terra do Brasil se constitui em uma riquíssima contribuição aos estudos acerca de nossos índios, nossa natureza e nossa história, dentre outras possibilidades plausíveis e necessárias. Nelson Werneck Sodré já atestara a importância de ler o relato do francês Jean de Léry como via imprescindível à compreensão da História do Brasil, quando em 1960 laçou um guia bibliográfico de leitura essencial a este propósito chamado: O que se deve ler para conhecer o Brasil, onde sobre nosso autor em questão afirma: Jean de Léry nasceu em De origem humilde, simples sapateiro, ascendeu com grande esforço no campo dos conhecimentos. Veio ao Brasil em 1557, colaborar com Villegagnon regressando no ano seguinte. Seu livro apareceu em 1578, em La Rochelle. Já em 1580, em Genebra, aparecia a segunda edição; a terceira é de 1585, a quarta de 1594, a quinta de 1599, a sexta de (...) Léry faleceu em Seu livro tem valor etnográfico, histórico e até musical. 1 1 Nelson Werneck Sodré, O Que se Deve Ler para Conhecer o Brasil, 7ª. ed., Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1997, p. 330.

4 4 Devemos antes de qualquer coisa salientar que há uma tensão entre o discurso do descobrimento e o discurso do invadido. Do ponto de vista do europeu o Brasil foi descoberto, mas do ponto de vista do tupinambá a sua terra foi invadida. Portanto, é de suma e essencial importância situar a obra dentro do seu ambiente ou do local de sua escrita. Segundo a mentalidade ocupacionista do europeu o índio era subdesenvolvido e até mesmo fora considerado subumano por causa do seu modus vivendi, no entanto, segundo a visão de mundo própria do índio, o europeu era ignorante e incapaz de sobreviver em sua terra, além de fazer uso de coisas e práticas inúteis em terras do Brasil do século XVI. No entanto, não podemos deixar de admitir que o europeu possuía algo que o tupinambá, e qualquer outra nação indígena brasileira nos séculos iniciais do descobrimento não possuíam, a capacidade de escrita, grande diferença tal habilidade produziu entre ambos os povos e além de tudo, permeou o imaginário indígena na época com relações misteriosas e divinas ou demoníacas como forma de entender a capacidade de escrita do europeu. O que não significa que o indígena não possuísse meios de registrar sua história e tradições através do seu aparelho imagético próprio e sua oralidade. Via de regra, as descrições de europeus quanto aos habitantes da nova terra, eram clara evidência de uma suposta pretensão de superioridade de raça, pelo menos na ideologia daqueles provenientes do velho mundo. Jean de Léry mostra uma compreensão diferente de seus concidadão da Europa, não enxerga o índio como um animal a ser subjugado, dominado e domesticado, também não vê a terra como um produto a ser depredado pela perniciosa motivação mercantilista. Por qual motivo o olhar de Léry é diametralmente oposto aos demais contemporâneos de sua época? A teoria do bom selvagem é realmente plausível? Pensar no índio como bom e no europeu como mal é uma descrição válida ou uma teoria meramente reducionista e simplista que não dá conta de abarcar por completo uma compreensão satisfatória dos relatos históricos? Eis algumas questões pertinentes a serem respondidas, no entanto, inúmeras outras podem e devem ser apresentadas e analisadas, pois na obra de Léry se não surgem claramente tais perguntas, pelo menos nos remete a elas. O poder da palavra em fazer transcender as imagens vívidas de um tempo perdido, trazendo-as ao nosso tempo presente se constitui em um ponto de partida primordial para a compreensão da formação da civilização brasileira. Assim temos uma narrativa inovadora na própria forma de construção do texto que motivou e motiva ainda a construção de uma perspectiva sobre o Brasil no círculo temporal que atinge até à presente época. Pois não

5 5 estamos nos referindo ao explorador ou ao invadido, mas sim ao complexo povo brasileiro nos inícios de sua formação moderna, sem contudo desprezarmos a dialética destes dois ícones emblemáticos: o europeu e o índio. Encontramos em Léry uma forma de escrita não somente inovadora, mas também representativa da época ao qual ele fazia parte, ou seja, o Renascimento Francês. Léry então nos forneceria um ponto de partida moderno, poderíamos assim dizer, para a construção textual e narrativa sobre o novo mundo onde possuía como marca a busca pela fidedignidade do relato verídico em contra partida às utopias e visões paraisaicas características de seu tempo. Entendemos que o lugar ideológico em que se inscreve o sujeito viajante-escritor e a partir de onde ele fala é fator determinante para a produção de sentido, alias em todo discurso por sinal. A visão de mundo de Léry era movida pelos conceitos calvinista-reformados quanto ao homem e também compreendia o mundo como criação de Deus, portanto desta feita, tanto o homem (sejam estes índios ou europeus), quanto a natureza deveriam ser enxergados segundo a importância e o propósito da mesma qualidade daquela que fora estabelecida pelo Criador. A visão que possui do índio é movida pelo conceito apreendido de seu mestre, João Calvino ( ) tendo em vista que se encontrava em preparação teológica para a ordenação ao pastorado, paralisada apenas momentaneamente para esta empreitada missionária no Novo Mundo. Para Calvino o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, tema bíblico que desenvolve nas suas Institutas. Também compreende que a natureza não deve ser vista como uma divindade, mas como criação de Deus, esta concepção permite o estudo e a descrição da fauna e da flora brasileiras, pois não se trata de um deus panteísta o que impediria por completo qualquer tipo de relação, além disto, a própria compreensão acerca do índio tupinambá também é possível pelo viajante através destes conceitos. Pleiteamos a hipótese de que a cosmovisão ideológica calvinista-reformada é determinante para a constituição do sentido como pretendido pelo autor. 2 A presença de Léry no Brasil é prova da importância e do lugar que as missões protestantes ocupavam no pensamento calvinista. Também compreendemos que as motivações colonialistas dos missionários protestantes não podem ser identificadas com as 2 Para Antonio Gramsci ( ) a ideologia é uma concepção de mundo que se manifesta implicitamente na arte, no direito, nas atividades econômicas e em todas as manifestações da vida intelectual e coletiva (Antonio Gramsci, Concepção Dialética da História, 9ª. ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1991, p. 16).

6 6 motivações relacionadas à mera exploração de uma colônia como corriqueiramente ocorreu nas Américas por parte dos portugueses e espanhóis. Desta feita, defendemos que o intuito francês não era o estabelecimento de uma colônia de exploração, mas sim um colônia de povoamento. Também pleiteamos a idéia que as pretensões dos franceses protestantes para o estabelecimento da França Antártica no Brasil dizem respeito ao desejo de usufruir da liberdade de culto, claramente explicitado no texto de Léry. Tal liberdade não existia na França do século XVI, prova disto é o massacre na noite de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1572, onde se iniciou uma perseguição sistemática por parte da casa real e a partir de então cerca de cem mil huguenotes foram mortos. Portanto a força motriz por parte de Léry e também dos demais huguenotes em terras do Brasil não possuía um caráter extrativista e mercantilista, mas sim de respeito à terra que desejavam fosse o seu lar. Mais um motivo para um relato objetivo e fidedigno e não depreciativo. Esta visão hipotética não deixa de contemplar os problemas e as dificuldades intrínsecas existentes, tão pouco deixaria de vislumbrar autores que na atualidade têm proposto compreensões divergentes, mas indicativas do estado atual de estudos desta obra. O que com plena certeza somente contribui e enriquece o debate conduzindo-nos a um centramento na compreensão do objeto em estudo. Vejamos como a obra de Léry tem sido objeto de estudo dos mais diversos tipos nos mais diversos campos do saber nos últimos tempos. A título de exemplo encontramos uma proposta bastante viável e coerente pelo viés da teoria da Análise de Discurso, conforme proposta da Profª. Eni Pulcinelli Orlandi, professora da UNICAMP na área de Lingüística Aplicada e estudiosa dos discursos do descobrimento, onde em sua obra Terra à Vista: discurso do confronto: velho e novo mundo propõe que o olhar francês e/ou europeu ao Brasil, sejam os relatos de protestantes ou católicos não importa, são sempre os relatos que enfatizam o discurso das descobertas. Tal abordagem desconsidera outras possibilidades, como pensar a partir do ponto de vista do índio, ou seja, pensar sobre o que por eles seria considerado como possibilidade a construção do discurso da invasão. Ou quem sabe até mesmo dispensar ambas as abordagens e pensar num discurso da formação de um novo país constituído por grupos dos mais diversos, no entanto, com sua própria história. Já a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Andréa Daher no seu artigo A Viagem de Jean de Léry e A Missão de Claude d Abbeville no Brasil (Séculos XVI e XVII)

7 7 in Diálogos da Conversão organizado por Lúcia Helena Costigan e editado pela UNICAMP, propõe que a abordagem quanto a alteridade indígena de viajantes franceses e missionários portugueses, que apresenta os franceses com uma fala que refletiria uma visão de exaltação da imagem do índio e os portugueses com uma depreciativa, é por demais simplista e não consegue de modo apropriado explicar a ideologia das divisões religiosas dos séculos XVI e XVII. Para ela deve-se enfatizar as ambições colonialistas das empreitadas francesas, tanto no Rio de Janeiro quanto no Maranhão anos mais tarde. Defende que o modelo de colonização do francês é reflexo do seu próprio modelo político-econômico e também de sua postura política-ética-teológica. Deste modo, o olhar de Léry respeitoso e de tolerância com relação à integridade física e moral do índio é reflexo disto, portanto, não se deve fazer uma generalização identificando-o à dos viajantes franceses de um modo comum, tão pouco se deve matizar uma antítese aos missionários portugueses. Diante do problema levantado propõe a análise das bases dessas visões diferenciadas, segundo ela, por meio do estudo das proposições quanto a origem dos índios brasileiros e as implicações correlacionadas à possibilidade de conversão. Assim sendo, conforme sua tese, para Léry a origem do índio é camita, então, não há possibilidade de conversão, por conseguinte em havendo uma suposta impossibilidade de conversão que regeria o relacionamento de Léry com o tupinambá, por implicação não seria plausível a evangelização por não haver possibilidade de salvação para o índio, desta forma reputaria Léry qualquer projeto de colonização do europeu em terra brasileiras ao paradoxo ou à violência do europeu ao índio brasileiro. Também encontramos proposta passível de análise no artigo da professora de literatura francesa da FFLCH-USP, Leyla Perrone-Moisés com o título Alegres Trópicos: Gonneville, Thevet e Léry editado na Revista USP nº. 30, julho/agosto 1996, sob o título geral Dossiê Brasil dos Viajantes. Observemos alguns detalhes da sua proposta. Neste artigo a autora traz à tona a hipótese de que Léry produziu um plágio da obra do seu compatriota e companheiro, por pouco tempo, na empreitada do estabelecimento da França Antártica, André de Thevet. Ressalta apenas que o relato de Léry foi feito com maior talento narrativo e descritivo, além de uma enunciação pessoal que confere ao texto emoção e veracidade. No entanto postula que o relato de Léry em relação aos índios tupinambás particulariza sua obra, pois seus comentários são reveladores de uma notável abertura para a alteridade e a diferença. Apresenta também como elemento importante para a história o aspecto da curiosidade de Léry na produção dos relatos acerca dos índios e suas práticas, principalmente quanto aos rituais religiosos dos tupinambás, desta feita sugere que a curiosidade dele impulsionou

8 8 inicialmente a etnologia. Quanto à idéia dos alegres trópicos apresenta Léry como o mais fascinado dos viajantes, pois, frente às perseguições sofridas na França do século XVI contra os protestantes, a viagem ao Brasil foi um intervalo feliz. Citamos estes exemplos emblemáticos que representam a validade do estudo desta obra e a importância que estudiosos tem conferido a ela na atualidade. No entanto, ressaltamos que há outros trabalhos produzidos em nossa época, como por exemplo: a tese de doutorado do Prof.º Wilton Carlos Lima da Silva sob o título As Terras Inventadas: discurso e natureza em viajantes no Brasil (Léry, Antonil e Burton), publicado posteriormente pela Editora UNESP. Sobre a obra de Léry afirma: O relato de Léry permite não só a percepção da formação discursiva renascentista, como a delimitação clara da forma como se constroem múltiplas identidades que se aproximam e se opõem, num jogo de similitudes e diferenciações, seja na forma de descrição da natureza e das populações (com particular ênfase para a antropofagia) seja na afirmação de percepções (europeu e índio, protestante e católico, natureza como criação divina e como valor de troca, entre outras) e de um relativismo não-usual no período. Trata-se da busca para identificar as condições de emergência dos discursos no século XVI por meio do relato de viagem de um artesão em terras longínquas, na profusão de imagens metafóricas e fragmentárias, estabelecendo complexas relações de semelhança e contigüidade entre as espécies nativas e as européias, e mesmo entre a identidade européia e a alteridade dos tupis. 3 Há também a obra do diplomata Vasco Mariz e do capitão da marinha francesa Lucien Provençal intitulada: Villegagnon e a França Antártica. Aqui encontramos acusações de que Léry teria publicado como sua uma obra de Villegagnon e de Thevet, além de outras afirmações feitas sem qualquer documentação, o que nos leva a concluir que tal obra por não se tratar de historiadores sérios e isentos, mas grandemente apaixonados e com teses preconcebidas, além de não demonstrar interesse pela comprovação histórica, por inexistência de provas ou por pura ignorância dos pesquisadores, julgamos não ser de grande valia para considerarmos em nossa pesquisa como elemento de suma importância, pois não seria justo fazer afirmações sem que provas sejam claramente expostas. A obra serve ao propósito de comprovar a necessidade de estudo sério e cientifico desta obra tão amplamente reconhecida dentre os grande historiadores brasileiros. Em contra partida temos acesso à obra da economista e historiadora Carmen Lícia 3 Wilton Carlos Lima da Silva, As Terras Inventadas: discurso e natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton, São Paulo, Editora UNESP, 2003, p. 20.

9 9 Palazzo, seu trabalho de doutoramento, publicado pela Editora da PUC-RS com o título Entre Mitos e Razão: os olhares franceses sobre o Brasil (séculos XVI a XVIII), que nos presenteia como uma abordagem imparcial e isenta de paixões indevidas dentro do que é racionalmente possível, além de tudo é bem documentado. A título de exemplo observemos: Ao contrário de Thevet, que publicou as Singularidades... em 1557, logo após, portanto, o seu retorno da França Antártica, a Viagem à Terra do Brasil de Léry só veio à luz em 1578, já que seu autor não sendo cartógrafo nem cosmógrafo, estudando teologia e preparando-se para se tornar pastor, não tinha prioridade editar o seu relato. Ao que tudo indica, foi o acirramento das lutas entre protestantes e católicos e também sua indignação com diversas afirmações de Thevet, principalmente as contidas na Cosmographie Universelle, publicada em 1575, que levam Léry, após várias peripécias de perda do manuscrito iniciado em 1563, a reescrevê-lo, e publicá-lo pela primeira vez em 1577, 19 anos, após o seu retorno do Brasil. É importante, pois, ter muito presente o fato de que a Viagem... do protestante Jean de Léry responde à Cosmographie Universelle e às Singularidades... do franciscano Thevet. A leitura que Léry fez de Thevet foi, sem dúvida, influenciada por sua posição de reformado e as críticas do franciscano aos calvinistas, tidos por ele como responsáveis pelo insucesso da França Antártica, vão atingir diretamente o autor da Viagem... Cada vez, portanto, que Léry, em seu relato, contesta uma afirmação de Thevet, ele o faz de maneira muito contundente, procurando deixar o cosmógrafo do rei em situação bastante desconfortável. Acusa-o, inclusive, de mentir cosmograficamente. Ridiculariza-o por prováveis enganos nas descrições da fauna e da flora e também por dar ao chefe indígena Quoniambec a estatura de um gigante e o destaque e a aura de um rei. No entanto, independentemente da polêmica que envolveu os dois viajantes, a visão do Brasil que Léry deixou registrada em seus relatos foi sem dúvida nenhuma influenciada pelas informações de Thevet. 4 Poderíamos também citar o texto de Francisco Rodrigues Leite: Iean de Lery, viajante de singularidades, Revista do Arquivo, N.º CVIII do Departamento de Cultura, São Paulo, Apesar de escrito a pouco mais de cinqüenta anos, se constitui em fonte de qualidade para o estudo da obra de Léry. O erudito francês Michel de Certeau dedica um capítulo inteiro à Jean de Léry. 5 Vemos Certeau transitando em diversos campos do saber humano, seja psicanálise, seja a história, seja a teologia, ou as ciências sociais como um todo. Além de tudo é reconhecido caráter inovador de suas teses sobre cotidiano e a pertinência dos seus escritos. Esta obra se constitui em elemento de suma importância para o corpus diretivo do estudo da obra de Léry, 4 Carmen Lícia Palazzo, Entre Mitos, Utopias e Razão: os olhares franceses sobre o Brasil (Séculos XVI a XVIII), Porto Alegre, EDIPUCRS, 2002, p. 77, 78, Michel de Certeau, A Escrita da História, 2.ª ed, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2002, p

10 10 pois, nele encontramos um capítulo específico sobre Léry com o título: Etno-grafia a oralidade ou o espaço do outro: Léry. Nele Certeau apresenta conceitos como o da alteridade correlacionando às idéias de natureza e cultura. Apresenta uma análise da relação que Léry faz entre a escrita histórica e a oralidade etnológica considerando que Léry traz um ponto de partida moderno. Desta feita, aqui encontramos uma parâmetro norteador para levar a efeito a realização do projeto de estudo da obra de Léry. Outra obra chave para a compreensão de Léry é escrita pelo professor da Universidade Paris IV Sorbonne e especialista em literatura francesa no período dos descobrimentos do século XVI Frank Lestringant. 6 Nesta obra o autor descreve como a França Antártica sucumbiu internamente, tendo como causa principal as disputas religiosas. Também faz uma apresentação do modo como a experiência francesa no Brasil se processou, além da sua repercussão na França, considerando a intima relação com as guerras religiosas ocorridas no século XVI. Esta obra possui grande valia como objeto de análise das hipóteses e teses que o autor apresenta para solucionar diversas perguntas, dentre elas: Qual a relação entre as disputas teológico-religiosas e as sangrentas guerras de religião ocorridas no século XVI na Europa, especialmente na França, local onde ocorreu a sangrenta Noite de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1574, por exemplo? Podemos pensar também nas hipóteses sustentadas por diversos proponentes atuais e busca uma compreensão apropriada do relato de Léry quanto ao fato de que ele sustentava ou não a possibilidade de salvação do selvagem. A teoria do mito do bom selvagem realmente dá conta da abarcar por completo ou em parte a abordagem de Léry quanto ao índio tupinambá? Enfim, por se tratar de grande especialista atual do objeto de estudo, encontramos um grande campo aberto de possibilidade de utilidade desta obra emblemática do autor, no entanto, outras mais poderão e serão determinantes para a maior busca: a compreensão dos fatos. O estudo desta obra e da produção deste trabalho justifica-se primeiramente por se tratar do Brasil, da sua história e da beleza da terra, e mais ainda, o Brasil, a sua história e a sua beleza pertencem aos brasileiros, e nós somos estes, portanto, a amor que este francês quinhentista dispensa à nossa terra deve sim nos mover a estudá-lo, e também nos deixar tomar pelo amor que possui por nossa terra mãe. Léry diz no prefácio do seu livro que o relato foi escrito com tinta do Brasil, que bela afirmação! O autor versa sobre o Brasil, país onde vivemos e construímos os nossos valores materiais, éticos e religiosos, portanto, precisamos conhecer mais as nossas raízes. 6 Frank Lestringant, Le Huguenot et Le Sauvage: L Amérique et la controverse colonial, en France, au temps des Guerres de Religion ( ), Genéve, Droz, 2004.

11 11 Esta obra possui além de uma enorme contribuição histórica, também se revela como um referencial da etnografia, a pesar de anterior a tal ciência, e até mesmo contribui com a música quando documenta o canto tupi. O estilo da sua narrativa, sua religiosidade e sua imparcialidade também se constituem em elementos a serem investigados com satisfação. A importância da obra de Jean de Léry para o estudo da História do Brasil é inquestionável, onde além de Nelson Werneck Sodré já citado acima, outros intelectuais brasileiros e estrangeiros corroboram este fato. O historiador Francisco Adolfo de Varnhagem ( ) assevera: Jean de Léry, borgonhês, a cuja pena devemos um importante livro acerca desta expedição, com muitas notícias sobre a etnografia dos índios, livro que só mais de vinte anos depois se imprimiu. 7 Outro testemunho da importância desta obra encontramos com o sociólogo e um dos maiores historiadores brasileiros, Gilberto Freyre ( ), que se refere a Léry como simples homem de bom senso 8 e, como um dos dois mais seguros cronistas que escreveram sobre o Brasil do século XVI 9 : Para o conhecimento da história social do Brasil não há talvez fonte de informação mais segura que os livros de viagem de estrangeiros impondo-se, entretanto, muita discriminação entre os autores superficiais ou viciados por preconceitos os Thévet, os Expilly, os Debadie e os bons e honestos da marca de Léry, Hans Staden, Koster, Saint-Hilaire, Rendu, Spix, Martius, Burton, Tollenare, Gardner, Mawe, Maria Graham, Kidder, Fletcher. 10 Já o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss ao descrever suas andanças pelo Brasil, quando se encontra na Guanabara relata sua experiência: O Rio é mordido por sua baía até o coração; desembarca-se em pleno centro, como se a outra metade, nova Ys, já tivesse sido devorada pelas ondas. E em certo sentido é verdade, pois a primeira cidade, simples forte, ficava nessa ilhota rochosa que havia pouco o navio roçava e que continua a ter o nome do fundador: Villegaignon. Ando pela avenida Rio Branco onde outrora erguiam-se as aldeias tupinambá, mas carrego no bolso Jean 7 Francisco Adolfo de Varnhagem, História Geral do Brasil, antes da sua separação e independência de Portugal, Tomo Primeiro. 6ª. ed. São Paulo: Melhoramento, s/d, p Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, 51ª. ed. revista, São Paulo, Global, 2006, p Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, 51ª. ed. revista, São Paulo, Global, 2006, p O outro cronista que Freyre se refere é Gabriel Soares de Sousa ( ). 10 Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, 51ª. ed. revista, São Paulo, Global, 2006, p. 47. Itálico e negrito meu.

12 12 de Léry, breviário do etnólogo. 11 À frente Strauss chama a obra de Léry de obra-prima da literatura etnográfica. 12 Na introdução à obra de Léry em uma publicação em português encontramos: De fato, Léry tem um valor excepcional como documento histórico, etnográfico e até musical. No seu livro estão registrados dois cantos tupis: os documentos mais antigos que possuímos de nossa música ameríndia. Nas suas páginas escritas com um sabor delicioso, na linguagem francesa tão pitoresca, hoje em dia, do século XVI está toda a história da malograda França Antártica. Lido em seu tempo como livro de viagem e aventuras, de grande sucesso, traduzido para o holandês, o alemão e latim (a língua universal de então) nosso calvinista gozou de popularidade até o século XVIII. Outros viajantes, outras terras exóticas de selvagens, e outras preocupações também, vieram desviar a atenção dos amadores de histórias e aventuras. Com os anos que passavam Léry perdia a atualidade e, de livro para o grande público que era, foi, aos poucos, ficando documento para eruditos e historiadores....um dos livros mais interessantes e instrutivos sobre o Brasil do primeiro século. 13 Além disto, Sérgio Milliet, o tradutor e escritor de notas das publicações mais recentes da obra de Léry para o português afirma: Léry, principalmente, se recomenda pela imparcialidade com que descreve a vida e os costumes dos tupinambás, pela agudeza de sua observação e, ainda, pelo sabor de seu estilo. 14 Seguindo Freyre e Sodré, ressaltamos que a obra Viagem à Terra do Brasil de Jean de Léry é imprescindível para se conhecer o Brasil. Pelos usos constantes no decorrer da historiografia do Brasil podemos claramente perceber que esta obra sempre foi, e provavelmente o será por longo tempo, uma obra essencial para o conhecimento da formação da civilização brasileira. Considerando que para brasileiros tal empreitada se constitui em uma atividade de característica dupla, por um lado honra em se estudar sua própria história, por outro, responsabilidade em compreender suas próprias origens, desta feita uma conclusão será sempre inevitável: quão rica e bela é a história do povo brasileiro, ou seja, nossa história. 11 Claude Lévi-Strauss, Tristes Trópicos, São Paulo, Companhia das Letras, 1996, p. 77. Itálico e negrito meu. 12 Claude Lévi-Strauss, Tristes Trópicos, São Paulo, Companhia das Letras, 1996, p Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1980, p. 13, 14. Esta introdução também se encontra em Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, Rio de Janeiro, Editora do Exército, 1961, Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1980, p. 15; Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, Rio de Janeiro, Editora do Exército, 1961, 13.

13 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, COSTIGAN, Lúcia Helena (org.). Diálogos da Conversão: missionários, índios, negros e judeus no contexto ibero-americano do período barroco. Campinas: Unicamp, FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51ª. ed. revista. São Paulo: Global, GRAMSCI, Antonio. Concepção Dialética da História. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LEITE, Francisco Rodrigues. Iean de Lery: viajante de singularidades. São Paulo: Revista do Arquivo, N.º CVIII do Departamento de Cultura, LÉRY, Jean de. Histoire D'Un Voyage En Terre De Brésil. 2ª. ed. Paris: Bbliothéque Classique, Viagem à Terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, Viagem à Terra do Brasil. Rio de Janeiro: Editora do Exército, LESTRINGANT, Frank. Le Huguenot et Le Sauvage: L Amérique et la controverse colonial, en France, au temps des Guerres de Religion ( ). Genéve: Droz, LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, MARIZ, Vasco; PROVENÇAL, Lucien. Villeganon e a França Antártica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, ORLANDI, Eni Pulcinelli. Terra à Vista: discurso do confronto: velho e novo mundo. São Paulo/Campinas: Cortez/Unicamp, PALAZZO, Carmen Lícia. Entre Mitos, Utopias e Razão: os olhares franceses sobre o Brasil (Séculos XVI a XVIII). Porto Alegre: EDIPUCRS, PERRONE-MOISÉS, Leyla. Alegres Trópicos: Gonneville, Thevet e Léry editado na Revista USP nº. 30, julho/agosto 1996, sob o título geral Dossiê Brasil dos Viajantes. SILVA, Wilton Carlos Lima da. As Terras Inventadas: discurso e natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton. São Paulo: Unesp, SODRÉ, Nelson Werneck. O Que se Deve Ler para Conhecer o BrasilI. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, VARNHAGEM, Francisco Adolfo. História Geral do Brasil. 6ª. ed. São Paulo: Melhoramentos, s/d. 7 vol.

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