IN PLENI TUS REVISÃO DO PDM DE SÃO VICENTE ESTUDOS SETORIAIS DE CARATERIZAÇÃO 6. SISTEMA RELACIONAL I SISTEMA URBANO E EQUIPAMENTOS

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1 IN PLENI TUS ESTUDOS SETORIAIS DE CARATERIZAÇÃO 6. SISTEMA RELACIONAL I SISTEMA URBANO E EQUIPAMENTOS FEVEREIRO DE 2013

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 4 2. REDE URBANA / SISTEMA URBANO SISTEMA URBANO SISTEMA RELACIONAL REDE URBANA CONCELHIA UNIDADES TERRITORIAIS HIERARQUIA URBANA E RELAÇÕES DE INTERDEPENDÊNCIA EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA METODOLOGIA HIERARQUIA TERRITORIAL E FUNCIONAL DO EQUIPAMENTOS POPULAÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO EQUIPAMENTOS DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL EQUIPAMENTOS DE DESPORTO EQUIPAMENTOS DE SAÚDE EQUIPAMENTOS DE CULTURA OUTROS EQUIPAMENTOS SÍNTESE EQUIPAMENTOS A CRIAR E RESPETIVAS ÁREAS A RESERVAR 75 BIBLIOGRAFIA 76 1

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Ruralidade na Ilha da Madeira 5 Figura 2 -Índice de Centralidade dos centros urbanos da RAM 7 Figura 3 - Estrutura de Fluxos para acesso a funções muito especializadas na RAM 10 Figura 4 - Estrutura de Fluxos para acesso a funções especializadas na RAM 10 Figura 5 - Índice de Marginalidade funcional nas freguesias da RAM 11 Figura 6 Unidades Territoriais do concelho de São Vicente. 13 Figura 7 Sistema Urbano de São Vicente. 15 Figura 8: Área Central de São Vicente. 15 Figura 9, Figura 10 e Figura 11: Centro Histórico da Vila de São Vicente. 17 Figura 12, Figura 13 e Figura 14: Área Central das Feiteiras. 18 Figura 12, Figura 13 e Figura 14: Área central de Ponta Delgada. 19 Figura 18 : Área central de Boaventura. 20 Figura 19: Área central do Rosário. 20 Figura 20: Área central dos Lameiros. 21 Figura 21 - Equipamentos existentes. 29 Figura 22 Equipamentos Educativos existentes. 31 Figura 23 - Irradiação do equipamento Creche 33 Figura 24 Irradiação do equipamento Pré-escolar. 37 Figura 25 Irradiação do equipamento 1º Ciclo 38 Figura 26 Irradiação do equipamento 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário. 41 Figura 27 Equipamentos de Solidariedade Social existentes. 46 Figura 28 Equipamentos Desportivos existentes. 53 Figura 29 - Irradiação do equipamento Piscina Coberta. 56 Figura 30 - Irradiação do equipamento Grande Campo de Jogos. 57 Figura 31 - Irradiação do equipamento Salas de Desporto. 58 Figura 32 - Irradiação do equipamento Pequeno Campo de Jogos. 59 Figura 33 Equipamentos de Saúde. 64 Figura 34 Equipamentos de Cultura. 68 Figura 35 Outros Equipamentos. 72 2

4 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Unidades Territoriais do concelho de São Vicente. 13 Tabela 2 Hierarquia de área centrais no Concelho de São Vicente. 14 Tabela 3 Unidades de Planeamento. 25 Tabela 4 Correspondência dos equipamentos à hierarquia territorial. 26 Tabela 5 População residente, por grupos etários e freguesia, em 2001 e Tabela 6 Critérios de planeamento das Creches, JI, EB1, EB2,3 e ES 30 Tabela 7 Creches. 32 Tabela 8 Crianças na faixa etária 0 2 anos. 32 Tabela 9 Carências na tipologia Creche. 34 Tabela 10 Escolas do Pré-escolar e 1º Ciclo ano lectivo 2010/11 35 Tabela 11 Carências de equipamentos de educação para pré-escolar 39 Tabela 12 Carências de equipamentos de educação para 1º Ciclo 40 Tabela 13 Equipamentos de educação do 2º e 3º Ciclo e ensino Secundário 41 Tabela 14 Critérios de planeamento de equipamentos de ação social 45 Tabela 15 Valências existentes no município 47 Tabela 16 Valências: ATL / Centros de Acompanhamento/Apoio 47 Tabela 17 Valências: Lares / Centros Sociais/Convívio 48 Tabela 18 População com 65 e mais anos 49 Tabela 19 Carências nas Valências para Idosos 50 Tabela 20 Quadro Síntese 51 Tabela 21 Critérios de planeamento de equipamentos de desporto. 52 Tabela 22 Equipamentos de Desporto existentes 54 Tabela 23 Equipamentos de Desporto privados, existentes. 55 Tabela 24 Identificação de carências de acordo com a população de referência 61 Tabela 25 Identificação de carências de acordo com a dimensão funcional útil. 62 Tabela 26 Critérios de planeamento dos equipamentos de saúde 65 Tabela 27 Equipamentos de saúde existentes. 65 Tabela 28 Carência de equipamentos de saúde. 66 Tabela 29 Critérios de planeamento de equipamentos de cultura 67 Tabela 30 Equipamentos de Cultura existentes 69 Tabela 31 Carência de equipamentos de Cultura de nível concelhio. 70 Tabela 32 Carência de equipamentos de Cultura ao nível da freguesia 71 Tabela 33 Outros equipamentos. 74 Tabela 34 Equipamentos a criar/ampliar. 75 3

5 1. INTRODUÇÃO O presente relatório agrupa as análises elaboradas, tendo em vista a constituição de um retrato do Sistema Relacional do Município de São Vicente. Para compor esta imagem foram analisadas várias temáticas, fundamentais à compreensão, do sistema de relacionamento e de fluxos existente, dentro e fora do Concelho. Assim foram estudados o Sistema Urbano e os Equipamentos Coletivos, análise que é em grande parte complementada pelo estudo das redes de Infraestruturas (Relatório do Sistema Relacional II Infraestruturas). A análise destas temáticas permitiu construir um sistema de relacionamentos que demonstra os níveis de serviço e a coesão territorial, lançando orientações para o que se deve desenvolver na próxima década, tendo como objetivo um desenvolvimento territorial cada vez mais harmónico e a melhoria da qualidade de vida das populações. No que diz respeito aos Equipamentos, encontram-se no quadro seguinte os critérios de planeamento estabelecidos com base nas Normas para a Programação e Caraterização de Equipamentos Coletivos. Os equipamentos coletivos podem ser definidos como as edificações onde se localizam as atividades destinadas à prestação de serviços de interesse público imprescindíveis à qualidade de vida das populações. Enquanto utilizadores de espaço, devem ser devidamente identificados nos instrumentos de gestão territorial. A sua programação e planeamento tem tanto mais justificação quanto os equipamentos coletivos são, atualmente, fundamentais à vivência das populações e à qualificação dos espaços públicos. 1 O estudo detalhado dos equipamentos existentes, permite identificar carências, de modo a reservar espaço para a implantação de equipamentos, em quantidade desejável e com uma adequada localização face às dinâmicas de crescimento e distribuição da população, sendo um importante instrumento de sustentação das opções do quadro de ordenamento a propor com a Revisão do Plano Diretor Municipal de São Vicente. 1 in Normas para a Programação e Caracterização de Equipamentos Coletivos (2002), DGOTDU, Lisboa 4

6 2. REDE URBANA / SISTEMA URBANO 2.1 SISTEMA URBANO No presente capítulo é efetuada a caraterização da rede urbana do concelho de São Vicente, nomeadamente no que respeita à sua relação com os restantes concelhos da Região e à análise do conjunto de aglomerados e do modo como se articulam e complementam, isto é, os fluxos que estabelecem entre si. Juntamente com análise das redes de infraestruturas, o estudo da rede urbana permite-nos compreender o território nas suas várias partes e no seu todo, aferindo a distribuição de pessoas e funções, os fluxos gerados e as necessidades efectivas. 2.2 SISTEMA RELACIONAL De acordo com o PRODERAM, e aplicando a metodologia da OCDE, o Concelho de São Vicente é classificado como Zona Predominantemente Rural, a par com os concelhos de Santana, Porto Moniz, Calheta e Ponta do Sol, conforme a figura seguinte 2. Figura 1 - Ruralidade na Ilha da Madeira 2 Segundo esta classificação, 34,4% da população da RAM vive em zonas rurais, o que corresponde a 81,4% do território. 5

7 Fonte: PRODERAM, 2007 Como resultado desta classificação, o concelho de São Vicente é uma zona de aplicação da abordagem LEADER. 3 O estudo do INE Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional (2004) considera a existência de 13 centros urbanos na RAM 4. Apenas os concelhos de Santa Cruz e Calheta têm dois centros urbanos. O concelho de São Vicente tem um centro urbano, limitado pelos limites administrativos da freguesia de São Vicente. Pólo centralizador de funções muito especializadas, com grande vitalidade económica e principal núcleo dinamizador da Região, o Funchal é o centro urbano com maior Índice de Centralidade. Sublinha-se, no entanto, a discrepância entre o seu nível de centralidade e o dos demais centros urbanos da Região (de menor dimensão e menos populosos, o que também justifica a menor ocorrência de funções centrais), que é superior à verificada no Continente. Podemos falar, assim, na Região, de um desequilíbrio e de uma ausência de áreas urbanas com índice de centralidade médio. O subsistema urbano da Madeira é caraterizado pela existência desse único centro polarizador, do qual dependem os centros urbanos de ordem inferior. 3 Programa de Iniciativa Comunitária. 4 Tendo-se considerado centro urbano o contínuo de freguesias que preenchem individualmente, pelo menos, um dos seguintes requisitos: - densidade populacional superior a 500hab./Km²; - integrem total ou parcialmente um lugar com população residente igual ou superior a 5000 habitantes e onde pelo menos um dos rácios População da intercepção do lugar e da freguesia/população da freguesia ou População da intercepção do lugar e da freguesia/população do Lugar seja igual ou superior a 50%; 6 - contenham fisicamente a presidência da Câmara Municipal.

8 Figura 2 -Índice de Centralidade dos centros urbanos da RAM Fonte: Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional, 2004 São Vicente é o 7º centro urbano da Região com maior Índice de Centralidade, revelando um desequilíbrio entre a centralidade e a dimensão populacional, sendo assim considerado um centro sobreequipado 5. Uma análise à estrutura de fluxos para a aquisição de funções muito especializadas 6 permite-nos verificar que a população de todas as freguesias da Ilha se desloca ao Funchal para esse fim. No que diz respeito às freguesias dos concelhos do norte da Ilha, e portanto, também as de São Vicente, os fluxos verificados com a capital para a procura desse tipo de funções são considerados pouco frequentes, o que se justifica, em parte, pela difícil acessibilidade, quando comparada com outros centros urbanos, mais próximos da capital e a ela ligados pela Via Rápida. É indiscutível, no entanto, o aumento da capacidade de polarização do Funchal e a maior mobilidade geográfica que se deu após a abertura dos novos traçados da Via Expresso, ligando a Costa Sul à Norte. Apesar de as funções muito especializadas se concentrarem, na sua maioria, no Funchal, é de assinalar a existência da pequena polarização do núcleo de São Vicente para algumas destas funções. A área de influência de São Vicente estendese assim, ainda que debilmente, também a outras freguesias da Costa Norte, nomeadamente às do concelho de Porto Moniz. 5 O estudo recorreu aos indicadores demográficos dos Censos Ver Anexo I 7

9 Também na aquisição de funções especializadas 7 se verifica que o Funchal é um destino muito procurado (sendo o único com uma área de influência supramunicipal). São mais frequentes os fluxos dos vários lugares/sedes de freguesia ao centro urbano de São Vicente/sede de concelho, sendo os fluxos com o Funchal considerados pouco frequentes. Não se verificam, segundo este estudo, fluxos entre São Vicente e outros centros urbanos da Costa Norte para a procura deste tipo de funções (como acontece, por exemplo, na Costa Sul, como é possível verificar na Figura 4, onde outros concelhos além do Funchal oferecem funções especializadas). O centro urbano de cada um dos concelhos é procurado pela população local para a aquisição deste tipo de funções, gerando apenas movimentos intraconcelhios. Estamos perante centros urbanos com uma área de influência circunscrita ao respetivo concelho, definindo áreas de influência de nível municipal, assumindo importância apenas a nível local. Esta condição é resultado não de uma incapacidade de cada um dos concelhos em aumentar a oferta de serviços, mas do facto de todos os centros urbanos terem capacidade de resposta a esse tipo de procura por parte das suas populações, e acessos rodoviários que assegurem a sua deslocação até à sua sede de concelho, não havendo necessidade de se deslocarem às sedes dos concelhos vizinhos. São Vicente encontra-se, assim, numa posição privilegiada, em grande parte fruto da sua localização geográfica, e da VE4/Túnel da Encumeada, que rapidamente assegura as ligações à costa Sul. Apesar de no que diz respeito às funções especializadas a área de influência do seu centro urbano se circunscrever ao respetivo território concelhio, São Vicente assume-se como um centro funcional de maior dinâmica da costa Norte. Este facto poderá ainda vir a ser reforçado com a abertura dos troços da Via Expresso que a liguem a Santana, podendo aumentar ainda mais a sua área de influência no que diz respeito às funções muito especializadas, e cumprir assim um dos desideratos do POTRAM, que a classifica como centro suburbano (na hierarquia urbana regional) complementando assim os serviços prestados pela capital, a maior distância de alguns destes lugares. De sublinhar, mais uma vez, que este estudo considera São Vicente um centro sobreequipado, uma vez que verifica um melhor posicionamento na hierarquia da centralidade do que na hierarquia da população da sua área. Tendo em conta que o referido estudo é datado de 2004, e de que desde essa data até ao presente, São Vicente fortaleceu a oferta de serviços, tendo, pelo contrário, perdido população residente, é possível concluir que o desequilíbrio entre a sua centralidade e a população da sua área de influência é cada vez maior. Isto significa, portanto, que o concelho de São Vicente, em particular o seu centro urbano - a sede de concelho 7 Ver Anexo I 8

10 tem, presentemente, capacidade para servir um maior número de pessoas, sendo aqui, como se referiu, a acessibilidade um factor de extrema importância. Ao encontro desta premissa, os Censos 2001 indicaram São Vicente com um dos concelhos com maior taxa de atração total da Região (abaixo de Santa Cruz, e paralelamente a Calheta e Ponta do Sol), sendo inclusivamente o município da costa Norte com a maior capacidade de atração, e que se manteve em relação ao verificado em 1991 (pese embora a diminuição demográfica verificada não só nesse intervalo intercensitário, como nos últimos anos). A taxa de atração diz respeito à população residente que um determinado concelho consegue atrair até si, vinda de outra unidade territorial um valor elevado deste indicador revela que o concelho tem conseguido criar condições atrativas à fixação de pessoas. Ou seja, este é um território que se desenvolveu muito nos últimos anos, tendo sido construídos muitos equipamentos, áreas de lazer e serviços e reforçada a rede viária, pelo que podemos definir o concelho de São Vicente, hoje, como um concelho dependente do Funchal, mas com uma capacidade provada de se constituir como um pólo suburbano com uma mais alargada área de influência (costa Norte) para a aquisição de funções muito especializadas. Além disso, sublinha-se a clara capacidade para responder a grande parte das exigências da sua população no que à procura de funções especializadas diz respeito (assim como na aquisição de funções pouco especializadas e funções não especializadas) e com potencial para continuar a aumentar a sua capacidade de atração, dentro de uma oferta específica. 9

11 Figura 3 - Estrutura de Fluxos para acesso a funções muito especializadas na RAM Fonte: Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional, 2004 Figura 4 - Estrutura de Fluxos para acesso a funções especializadas na RAM Fonte: Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional, 2004 A marginalidade funcional pode ser avaliada na perspetiva de carência de funções básicas, mas também segundo o grau de marginalidade face a funções mais especializadas. Podemos ter, assim, lugares marginais por não terem acesso a funções mais básicas, relacionadas com as suas necessidades quotidianas, e por isso tendencialmente universalizáveis o que constitui um indicador claro de carência - e lugares que se consideram marginais por não terem acesso, dentro de uma distância máxima aceitável, a funções de hierarquia superior (mesmo que se considerem lugares centrais, no sentido de que prestam funções para uma área de influência). 10

12 O estudo Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional (2004) refere que a Região Autónoma da Madeira não apresenta grandes contrastes no que respeita a carências de funções não especializadas. Das 54 freguesias, apenas 2 apresentam um nível de carência elevado Ribeira da Janela (Porto Moniz) e Tabua (Ribeira Brava). Em toda a Região, apenas os concelhos de Porto Santo e São Vicente não possuem freguesias com um nível de carência elevado, isto é, não existem nestes municípios freguesias onde se verifique uma elevada carência de funções não especializadas (mais básicas). Aliás, o nível de carência em São Vicente e Ponta Delgada é considerado nulo, o que as coloca naturalmente numa posição privilegiada, e em Boaventura é considerado reduzido. Apesar dos baixos níveis de carência, o concelho de São Vicente apresenta elevados Índices de Marginalidade Funcional: Em são Vicente e Ponta Delgada o Índice de Marginalidade é considerado forte, e em Boaventura é considerado Muito Forte, à semelhança do verificado noutras freguesias mais isoladas e com carácter nitidamente rural, como se pode verificar na figura seguinte. Não havendo propriamente carência no que diz respeito ao acesso a funções básicas, os elevados Índices de Marginalidade Funcional das freguesias de São Vicente são maioritariamente explicados pela dificuldade no acesso às funções de hierarquia superior (sublinhe-se aqui os difíceis acessos entre Boaventura e São Vicente). Figura 5 - Índice de Marginalidade funcional nas freguesias da RAM Fonte: Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional,

13 2.3 REDE URBANA CONCELHIA Unidades Territoriais Para uma melhor análise do território, e considerando as suas especificidades, definem-se três unidades territoriais (UT) para o concelho de São Vicente. A delimitação das UT partiu da definição dos limites administrativos. Apesar da relativa dependência funcional de Boaventura em relação às outras duas sedes de freguesia, cada uma delas constitui uma unidade territorial, uma vez que geograficamente estão bem delimitadas, e os acessos viários nem sempre facilitam o encurtamento de distâncias. UT 1 São Vicente: Área privilegiada do ponto de vista das acessibilidades, com rápidos acessos à Via Expresso e daí à vertente Sul da Ilha, e onde se verifica um forte dinamismo associado aos principais equipamentos de utilização coletiva e à costa. Carateriza-se pela ocupação dispersa, com maior ou menor nucleação, ao longo das vias e em torno dos principais equipamentos, serviços e igrejas/praças/zonas históricas, condicionada, no entanto, pelos elevados declives, que a obrigam a desenvolver-se ao longo do vale, e abaixo da cota 600m de altitude. Esta é a UT é a maior do concelho, ocupando uma área de 44,14km², e é onde habita a maior parte da população - cerca de 54% da população residente segundo os Censos 2001, e de 54,8% da população contabilizada pelos Censos 2011 (resultados definitivos). Apesar da diminuição do número de habitantes no concelho, e também na freguesia, verifica-se um aumento (ainda que quase inexpressivo) da percentagem de indivíduos a habitar nesta UT. UT 2 Ponta Delgada: Fortemente condicionada pela orografia, desenvolve-se maioritariamente entre a ER101 (onde apresenta algum comércio) e a costa, nas zonas mais baixas e planas da freguesia. É a UT com maior densidade populacional e a que apresenta um ligeiro aumento da população residente. UT 3 Boaventura: É a segunda maior UT, com uma área de 25,3 km² e foi em 2001 a segunda mais populosa, tendo no entanto perdido grande percentagem da população durante o período intercensitário. Consequência das suas condições orográficas, esta UT apresenta algum isolamento, numa malha urbana descontínua 12

14 e caraterizada pela habitação unifamiliar isolada, em articulação com os terrenos agrícolas, mas que ainda assim apresenta a maior densidade populacional, como se pode verificar na tabela seguinte. Esta UT carateriza-se ainda pela fraca relação com a costa, desenvolvendo-se mais para o interior, num sistema de exploração agrícola e florestal. Tabela 1 Unidades Territoriais do concelho de São Vicente. UT Habitantes Área Densidade Populacional Censos 2001 Censos 2011 Projeção Demográfica 2021 km² Hab/km² * 1 - São Vicente ,14 71,11 2 Ponta Delgada ,39 145, Boaventura ,30 48,26 * considerando os valores de 2011 Figura 6 Unidades Territoriais do concelho de São Vicente. 13

15 2.3.2 Hierarquia Urbana e Relações de Interdependência Como já se verificou, a vila de São Vicente é o único núcleo que pode ser considerado como centro urbano. No entanto, identificam-se no Concelho várias áreas centrais 8, às quais a população se desloca para adquirir um conjunto de bens e serviços, com especial destaque para as sedes de freguesia. É assim possível estabelecer uma hierarquia das áreas centrais 9, conforme a tabela seguinte: Tabela 2 Hierarquia de área centrais no Concelho de São Vicente. HIERARQUIA ÁREA CENTRAL FUNÇÕES PRESTADAS 1 São Vicente Comércio, Serviços, Equipamentos, Lazer, Habitação 2 Feiteiras Comércio, Serviços, Equipamentos, Lazer, Habitação 3 Ponta Delgada Comércio de proximidade, Equipamentos, Lazer, Habitação 4 Boaventura Comércio de proximidade, Equipamentos, Habitação 5 Rosário Comércio de proximidade, Habitação 6 Lameiros Habitação 8 Ver Anexo II 9 A hierarquia das áreas centrais foi definida com base no conhecimento do território, adquirido pelo trabalho de campo. 14

16 Figura 7 Sistema Urbano de São Vicente. Figura 8: Área Central de São Vicente. 15

17 Único centro urbano do concelho, a vila de São Vicente destaca-se essencialmente pelas funções prestadas no setor terciário (sendo aí que se situa o edifício da Câmara Municipal e a Conservatória) e pela dinâmica associada aos locais de lazer e turismo, nomeadamente as Grutas de São Vicente, o Parque Urbano e o centro histórico. A área central de São Vicente é assim caraterizada pela favorável orografia do vale - comportando, no entanto, a suscetibilidade ao risco associada a esse facto - e pela já referida proximidade à Via Expresso (e daí à Ribeira Brava e Funchal). Vê-se assim diminuída a distância percorrida pelos consumidores/utentes para aceder ao maior número de bens e serviços de mais especificidade e raridade que não existam no concelho, aumentando a área de influência e o fluxo de deslocações a este centro, não só pelos habitantes do concelho, como pelos turistas que por São Vicente chegam rapidamente à costa Norte da Ilha. Desenvolvendo-se em pequenas nucleações ao longo do vale (que oferece, aliás, um singular enquadramento paisagístico da vila), a malha urbana de São Vicente intensifica-se na margem esquerda da ribeira homónima, já perto da foz. O centro histórico tem ruas formatadas pelas edificações, a maior parte delas de traça antiga e linguagem colonial, de dois pisos, com os espaços comerciais ou de serviços geralmente no piso térreo. Os espaços públicos encontram-se bem articulados com os serviços e equipamentos, sendo de destacar o adro da igreja e o Jardim das Plantas Indígenas, onde se localiza também um parque infantil. Não se verifica estacionamento abusivo, ao longo das ruas e nos passeios. Aparte do centro histórico, as edificações dos vários lugares que mais diretamente se articulam com ele são de três pisos, no máximo, e maioritariamente destinadas a habitação unifamiliar. 16

18 Figura 9, Figura 10 e Figura 11: Centro Histórico da Vila de São Vicente. Com influência na área central de São Vicente, principalmente, como em todo o concelho, refere-se ainda a zona balnear da Baía dos Juncos/Porto do Varadouro e do Clube Naval de São Vicente, importante pólo do lazer e do desporto naútico na costa Norte da Ilha. Pertencendo à freguesia de São Vicente, e na continuidade da área central da Vila, o lugar de Feiteiras localiza-se sobranceiro à ribeira, ao longo da Via Expresso, mas a cota superior, sendo o principal acesso pela ER 208 e pela estrada municipal que o une à vila. É aqui que se localizam muitos dos serviços e dos equipamentos de utilização coletiva de nível concelhio, como o Centro de Saúde, a Piscina Municipal e a Escola Secundária. Embora estes equipamentos se localizem de forma dispersa pelo território, a malha edificada é relativamente densa ao longo da via, não apresentando, no entanto, segurança e comodidade para as deslocações pedonais. Além da dinâmica verificada junto aos referidos equipamentos, a nova igreja das Feiteiras veio criar uma nova centralidade, embora, mais uma vez, a ligação aos restantes pólos de atração desta área central seja frágil dos pontos de vista pedonal e funcional. É frequente a prática agrícola em logradouros ou em campos de cultivo, nos vazios entre as edificações, que são na sua maioria destinados a habitação unifamiliar, isolados ou em banda, formatando a rua, e têm entre 1 a 3 pisos, tirando partido dos desníveis. De referir a existência de alguns edifícios abandonados e/ou devolutos. 17

19 Figura 12, Figura 13 e Figura 14: Área Central das Feiteiras. A área central de Ponta Delgada corresponde ao lugar sede de freguesia. Localizase numa fajã, desenvolvendo-se em grande parte ao longo da ER101 onde se verifica a maior concentração de comércio e serviços - e entre esta e a igreja, junto à costa localizando-se nesta área os equipamentos de utilização coletiva, como a Escola Básica e o Centro de Saúde, e alguns empreendimentos turísticos. Sendo um dos lugares de mais antigo povoamento na costa Norte, a zona em torno da igreja apresenta alguns edifícios de traça antiga e colonial, lado a lado com a relativamente recente zona balnear. A traça antiga é, aliás, visível um pouco por toda esta área central, estando as construções mais recentes implantadas perto dos equipamentos e junto à estrada. À semelhança de São Vicente, e apesar da relativa dispersão, é possível identificar aqui um tecido urbano contínuo. Apenas as estradas mais recentes possuem passeio, e a maior dinâmica funcional verifica-se, portanto, entre a ER101 e as escolas/centro de saúde. A esta área central deslocam-se não só os habitantes de outros lugares da freguesia, como da freguesia de Boaventura. No entanto, parte da sua dinâmica está também associada à passagem/paragem de turistas, que percorrem a costa pela ER101. Tal facto justifica a existência (e óbvia necessidade de manutenção e melhoramento) dos miradouros ao longo da via. 18

20 Figura 15, Figura 16 e Figura 17: Área central de Ponta Delgada. Apesar de ser sede de freguesia, a área central de Boaventura carece de alguma dinâmica funcional, consequência da sua orografia e da fraca acessibilidade às restantes áreas centrais. Este facto será certamente beneficiado com a abertura da Via Expresso, que ligará Boaventura a São Vicente, mas também ao Arco de São Jorge e daí a Santana. Atualmente, esta área central apresenta apenas alguma dinâmica junto aos equipamentos (nomeadamente a escola e o campo de jogos), à igreja e a alguns espaços comerciais. É em torno destes pontos que se concentram as edificações, relacionando-se diretamente com as estradas e geralmente com logradouros ou campos agrícolas associados. Os edifícios habitações unifamiliares têm na sua maioria 2 pisos. 19

21 Figura 18 : Área central de Boaventura. A área central do Rosário localiza-se junto à Via Expresso 4, pouco depois da saída do túnel da Encumeada, e beneficia dessa ligação à costa Sul da Ilha, e à vila de São Vicente. Implantada em terrenos pouco declivosos, as edificações organizam-se em núcleo, principalmente junto à igreja, onde se verifica uma dinâmica funcional também associada a alguns espaços comerciais. Apenas as vias mais recentes têm passeio, e os espaços públicos carecem de obras de manutenção e melhoramento. Além de edifícios de habitação mais recente, alguns deles construídos geminados, persistem ainda alguns edifícios de traça antiga, em articulação com jardins e/ou terrenos agricultados (ainda que muitas destas casas e respetivos terrenos se encontrem abandonados). De referir, no entanto, que a sua localização, no vale e junto à ribeira, tem claras desvantagens do ponto de vista da suscetibilidade ao risco. Figura 19: Área central do Rosário. 20

22 Por último, identifica-se na rede urbana concelhia a área central dos Lameiros. Sobranceira à ribeira de São Vicente e à Via Expresso, beneficia deste acesso à Vila, centro com o qual estabelece relações funcionais de complementaridade, assim como com Feiteiras. A igreja/centro cívico constitui o polo mais dinâmico deste lugar, sendo que a escola se encontra muito afastada e o acesso pedonal entre ambos é feito pela estrada, sem passeios. A maioria das edificações destina-se a habitação unifamiliar, e têm entre um a dois pisos. Figura 20: Área central dos Lameiros. O que se pode verificar, portanto, é que a área central de São Vicente, em articulação com a de Feiteiras, constitui o único centro urbano do concelho, não se identificando outros núcleos com caraterísticas urbanas - nem pela malha urbana e edificada que apresentam, nem pelas funções que prestam. De uma forma geral, apresentam reduzida dimensão funcional e caraterizadas por uma ocupação dispersa, pela existência de equipamentos e serviços de nível local (escolas básicas e centros de saúde, centros de dia, juntas de freguesia) e comércio de proximidade. Em todos estes casos, a igreja/adro da igreja constitui o marco urbano, sendo não apenas a guardiã da memória e tradição locais, como o ponto de encontro da população. O eixo escola-adro da igreja, e/ou o eixo casa do povo/praça/parque infantil adro da igreja constituem, quase sempre, os principais fluxos pedonais nestas áreas centrais, mas apresentam fragilidades relacionadas com a falta de segurança rodoviária e as grandes distâncias, muitas vezes empoladas pelos desníveis das ruas. Além destas 6 áreas centrais, de hierarquia bem definida, não se identificam no Concelho mais áreas com potencialidade para constituir um núcleo central. E apesar da dinâmica estabelecida entre as referidas áreas centrais, é notória a dependência de todas elas em relação à Vila, que é, portanto, o verdadeiro pólo centralizador e dinamizador do Concelho. 21

23 Ou seja, apesar de funcionalmente auto-suficientes no que diz respeito às funções mais básicas, a maior parte destas áreas centrais encontra-se desprovida de dinâmica urbana. As melhorias que se têm verificado no campo das acessibilidades (infraestruturas e transportes públicos), se por um lado contribuem para facilitar o acesso à partilha dos benefícios proporcionados pelos aglomerados, por outro motivam as deslocações para os centros com maior oferta, desvitalizando os de menor dimensão funcional, mas nem sempre demográfica, e gerando desequilíbrios. O sistema urbano deve procurar a coesão, favorecendo o desenvolvimento de regiões desfavorecidas e maximizando sinergias. Os centros devem ser equipados de infraestruturas de apoio ao dinamismo económico e social e apostar na reabilitação e renovação urbana, funcionando como nós de intermediação. São Vicente é, como já vimos, um concelho de reduzida dimensão, inserido numa região insular e maioritariamente rural. Neste sentido, a rede de pequenas áreas urbanas que apresenta e as relações que estabelecem entre si, incentivadas por uma rede viária de satisfatória cobertura, dá resposta às necessidades dos seus habitantes. No entanto, áreas centrais como a de Boaventura e Rosário, devem procurar renovar os seus espaços públicos, criando qualificados espaços de lazer para a população residente e para os turistas, e agrupar atividades, de modo a evitar a dispersão no território, e com ela as distâncias aos centros e a extensão/encarecimento das infraestruturas básicas. Pode-se considerar, portanto, que a hierarquia urbana do concelho se encontra bem definida, pese embora muitas vezes não se identifique um centro fisicamente definido e delimitado, e há dinâmicas funcionais de carácter sazonal, que obviamente fazem oscilar na escala hierárquica a classificação dos vários lugares. A centralidade da generalidade destas áreas (com exceção para a Vila) é mais fruto de relações funcionais (oferta de equipamentos e serviços, e boas acessibilidades), do que da existência de um centro urbano edificado, onde se concentrem funções e atividades. O que se verifica é um policentrismo no interior dos centros urbanos, havendo uma descontinuidade entre essas bolsas de maior dinâmica funcional. De referir ainda as áreas que, não constituindo áreas urbanas, são ou pretendem ser pólos atractivos no concelho, como o Parque Empresarial, a zona balnear/desportiva da Baía dos Juncos e o Centro Naútico (como já referido), o Centro de Vulcanismo e ainda a Encumeada e os lugares associados à Rota da Cal. Não se identificam no concelho pólos comerciais de relevância, nomeadamente supermercados, motivo que conduz à deslocação das populações a concelhos vizinhos, para esse fim. Uma análise a áreas principalmente ocupadas por estruturas relativas à atividade industrial e comercial permite uma análise territorial de pontos chave de atração de 22

24 fluxos de pessoas e de energia, bem como a averiguação da localização das principais vias de serviço aos movimentos de pessoas e de interesses. Estas questões são de capital importância para a percepção das dinâmicas eventuais de expansão urbana. 10 A natureza e dimensão das relações de complementaridade e de interdependência entre os lugares são traduzidas pelas deslocações efetuadas num determinado território, motivadas pela procura do acesso às funções. Os fluxos gerados por pessoas e bens contribuem para a diferenciação de lugares, principalmente entre os centros polarizadores desses fluxos (onde se concentram serviços e emprego) e os seus territórios envolventes. Além dos fluxos entre os vários lugares e a sede de Concelho, os principais fluxos (funcionais e viários) verificam-se entre Lameiros e Feiteiras, e entre Boaventura e Ponta Delgada, verificando-se uma maior relação de dependência funcional dos primeiros em relação aos segundos. Essa dependência é consequência da reduzida densidade demográfica aliada às suas condições geográficas, que as colocam numa posição de isolamento ou de impossibilidade de expansão e de desenvolvimento. No entanto, e essencialmente no caso de Boaventura, essa dependência é circunstancial, uma vez que todas as sedes de freguesia dispõem das funções básicas. Ou seja, as maiores relações de dependência dão-se entre os vários lugares e as respetivas sedes de freguesia, onde se localizam o comércio e os serviços de proximidade, isto é, de procura quotidiana. Apesar de a dispersão ser, de facto, uma caraterística do território, a ocupação urbana do concelho de São Vicente encontra-se abaixo da cota 600, sendo possível distinguir uma faixa maioritariamente agrícola antes da zona ocupada por floresta. 10 Relatório de Ocupação do Solo - Estudos Setoriais de Caracterização da Revisão do PDM de São Vicente, capítulo Territórios Artificilizados. 23

25 3. EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA 2.1 METODOLOGIA O processo de elaboração do Relatório de Equipamentos Coletivos é sintetizado na seguinte metodologia: Identificação de Unidades de Planeamento Definição dos Equipamentos a prever por UT Estimativa da População Critérios de Planeamento Identificação dos Equipamentos existentes Identificação de Carências Orientações para a localização de novos equipamentos No Processo de Identificação dos Equipamentos Existentes é considerada a irradiação dos equipamentos segundo o estabelecido na legislação. No entanto, esta área de influência é considerada um referencial e não uma imposição de uma carência concreta, uma vez que a acentuada orografia da Ilha da Madeira condiciona bastante a rede viária e as deslocações da população, tornando o factor distância, de algum modo, relativo. As orientações para a localização de novos equipamentos são vertidas em Planta de Ordenamento, sem que, tal como definido em Regulamento, haja a possibilidade de alteração do tipo e número e equipamentos a instalar, decorrente da articulação com entidades ligadas ao planeamento de equipamentos coletivos e das dinâmicas efectivas da população. 24

26 2.2 HIERARQUIA TERRITORIAL E FUNCIONAL DO EQUIPAMENTOS Os equipamentos são identificados numa perspetiva setorial (Educativos, Solidariedade e Segurança Social, Desportivos, Saúde, Cultura e Outros Equipamentos não Técnicos). A hierarquia funcional dos equipamentos, de acordo com a sua maior ou menor abrangência geográfica, resulta de critérios quantitativos, relacionando cada um deles com a população que deverá servir. A relação entre a hierarquia funcional dos equipamentos e a hierarquia territorial assume-se como instrumento de ordenamento do território e de reforço ou criação de centralidades. Consideram-se três níveis de Unidades de Planeamento (UP), pelas caraterísticas físicas, sociais e interdependências de populações e atividades: Concelho correspondente à totalidade do Concelho de São Vicente; Unidades Territoriais (UT) unidades homogéneas constituídas por freguesias ou grupos destas; Freguesias unidades administrativas existentes. Tabela 3 Unidades de Planeamento. Concelho Unidades Territoriais Freguesias São Vicente UT1 UT2 UT3 São Vicente Ponta Delgada Boaventura Para a análise dos equipamentos são consideradas todas as Unidades Territoriais definidas no capítulo anterior, e respetivas freguesias, já que os aglomerados populacionais se distribuem por todo o território, nos locais mais propícios, dadas as condições topográficas. 25

27 A correspondência entre a tipologia dos equipamentos e as Unidades de Planeamento é especificada no quadro seguinte: Tabela 4 Correspondência dos equipamentos à hierarquia territorial. Tipos de equipamentos Concelho Unidades Territoriais Freguesias Jardim-de-infância Educação Escola Básica 1 Escola Básica 2,3 Escola Secundário Solidariedade e Segurança Social Crianças e jovens Idosos Grande campo de jogos Pista atletismo Desporto Pequeno campo de jogos Pavilhão de desportos Piscina coberta Saúde Piscina ao ar livre Campos de Ténis 11 Centro de Saúde Extensão de Saúde Biblioteca Cultura Museu Cinema Auditório Centro Cultural Galeria de Arte/Exposições Arquivo Casa da Juventude Centro Convívio 11 Uma vez que não é um equipamento programável, segundo as Normas para a Programação e Caracterização de Equipamentos Coletivos (2002), DGOTDU, Lisboa, mas no mesmo normativo é mencionada a sua correspondência à tipologia de Pequeno Campo de Jogos e dada a sua especificidade vamos considera-lo como sendo um equipamento de Unidade Territorial. 26

28 2.3 POPULAÇÃO EM 2021 O planeamento de equipamentos coletivos é realizado com base no potencial número de utilizadores no horizonte temporal a que se reporta o Plano. Para tal é utilizada a projeção demográfica elaborada no Relatório Socioeconómico, por grupos etários, para o Concelho e para cada uma das Freguesias. No Quadro 4 verifica-se que a população do Concelho deverá registar uma tendência para a diminuição na ordem dos 1%, correspondente a 48 habitantes. Salientam-se as seguintes dinâmicas demográficas: Diminuição da população infantil (0-14 anos) em 16% relativamente a 2011, valor bastante elevado; Aumento da população idosa (com mais de 65 anos) em 6%; A faixa populacional com maior peso, sobre o total da população do concelho, é a referente aos indivíduos dos 25 a 64 anos, que representa mais de metade da população (52,9%); A população jovem, (0-24), apresenta um peso de 22,7%, sobre o total da população, inferior ao da população idosa, 24,4%. Tabela 5 População residente, por grupos etários e freguesia, em 2001 e 2021 São Vicente C. Boaventura - UT3 Ponta Delgada - UT2 São Vicente - UT e mais total Fonte: Relatório da Dinâmica Socioeconómica do PDM de Santana Ao nível das Freguesias/Unidades Territoriais verificamos que não se verifica crescimento em qualquer das Freguesias ou Unidades Territoriais ainda que São Vicente UT1 e Ponta Delgada UT2 apenas Ponta Delgada UT2 apresentem ligeiros crescimentos na faixa etária dos anos (2% e 3%, respetivamente). A freguesia de Boaventura UT3 mostra que a população com mais de 65 anos terá um acentuado crescimento na ordem dos 11% Boaventura será a freguesia/unidade territorial com maior decrescimento populacional, 2%, muito influenciado pela elevada quebra das faixas etárias mais jovens, que apresentam quebras na ordem dos 18% e 15% para os 0-14 anos e os anos, respetivamente. 27

29 São Vicente, é a freguesia/unidade territorial com maior peso na população do concelho com 55% da população total, com um crescimento mais significativo na faixa etária de 65 e mais anos. A população deverá decrescer cerca de 1% situação, que aliada a um pequeno crescimento (2%) do grosso da população em idade ativa (25-64 anos) e ao facto de esta freguesia ser a mais dinâmica economicamente, refletem a mobilidade populacional intraconcelhia, que pode resultar do facto de as pessoas viverem na sede do concelho em determinados períodos da sua vida (idade ativa), mas voltarem, posteriormente, às suas freguesias de origem, criando nestas grandes acréscimos de população idosa. Verificada a projeção demográfica global e por grandes faixas etárias para o concelho de São Vicente e as suas freguesias, apresentamos, nos pontos seguintes, a análise elaborada aos equipamentos. Para cada tipologia de equipamento, sujeita a programação, apresenta-se a população alvo a atingir em 2021, tendo em conta a projeção demográfica. A distribuição da população, estimada para 2021, ano a ano por freguesia, foi elaborada tendo como referência a distribuição da população, ano a ano por freguesia, de

30 Figura 21 - Equipamentos existentes. 29

31 2.4 EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO Os Equipamentos de Educação objeto de planeamento são as Creches, os Jardins de Infância Ensino Pré-escolar (JI), as Escolas dos 1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico (EB1 e EB2,3) e as Escolas de Ensino Secundário (ES). Embora não sejam englobados na identificação de carências, são ainda abordados outros equipamentos. Critérios de planeamento Os critérios de planeamento foram estabelecidos com base nas Normas para a Programação e Caraterização de Equipamentos Coletivos e em dados do GEPE-ME 12. Tabela 6 Critérios de planeamento das Creches, JI, EB1, EB2,3 e ES Equipamentos Taxa de Cobertura 13 (%) Alunos/Sala ÁRU 14 /Aluno (m 2 ) Irradiação 15 (Km) População Base Creche JI ,5 EB 1 103, [900; 3.600] [2.000; 4.500] EB 2 108, EB 3 114, ES Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, Ministério da Educação. 13 Taxa de cobertura: indica, para cada nível de ensino e correspondente faixa etária, a população a servir; taxas superiores a 100% significam que, além da população do grupo etário pretende-se englobar os alunos repetentes, considerando também eventuais abandonos e alunos oriundos de concelhos limítrofes. 14 Área de Reserva Urbanística 15 Irradiação: distância máxima desejável entre a escola e os locais de residência. 16 Percentagem definida tendo por base o aumento da percentagem de população abrangida por este nível de ensino em Número máximo considerado nas Normas para a Programação e Caracterização de Equipamentos Coletivos (2002), DGOTDU, Lisboa 18 Por corresponder ao ensino básico, além da cobertura todos os alunos do grupo etário correspondente, considera-se a manutenção da taxa de retenção e desistência, apontada pelo GEPE-ME de 3,8% para o EB1, no ano lectivo 2007/ Considera-se uma turma por ano de escolaridade, por sala. 20 Por corresponder ao ensino básico, além da cobertura todos os alunos do grupo etário correspondente, considera-se a manutenção da taxa de retenção e desistência, apontada pelo GEPE-ME de 8,4% para o EB2, no ano lectivo 2007/ Por corresponder ao ensino básico, além da cobertura todos os alunos do grupo etário correspondente, consideram-se a manutenção da taxa de retenção e desistência, apontada pelo GEPE-ME de 14,7% para o EB3, no ano lectivo 2007/ No sentido da generalização do Ensino Secundário (é um dos objetivos do Programa do XVII Governo Constitucional), é utilizada uma taxa de cobertura de 109%, considerando retenção e abandono de 13,5% e 5%, respetivamente. 30

32 Figura 22 Equipamentos Educativos existentes. 31

33 Creches SITUAÇÃO EXISTENTE Tabela 7 Creches. Ocupação 23 Ident. Creches Localização Turmas Alunos E01 Creche "CSP Bom Jesus" Ponta Delgada 2 21 E02 Infantário A Ondinha São Vicente 3 22 Segundo os dados disponibilizados para o ano de 2010/2011 estavam inscritas um total de 43 crianças nas creches existentes no concelho. O infantário A Ondinha localiza-se em São Vicente e é um estabelecimento público enquanto a Creche CSP Bom Jesus se localiza em Ponta Delgada e é privada. Apesar de não estar disponível o número de crianças para a faixa etária dos 0 aos 2 anos para o ano de 2010/2011, o valor é manifestamente baixo em termos de taxa de cobertura, se considerarmos os dados demográficos de 2011 e as projeções efetuadas para Em 2001 esta faixa etária apresentava 181 crianças e para 2021 estimam-se 113 crianças. Apesar da diminuição de crianças dos 0 aos 2 anos, não podemos deixar de constatar que apenas se encontram disponíveis, neste momento, um máximo de 43 vagas. Adicionalmente, se analisarmos, só a população em questão para as duas freguesias que têm creches, estas vagas também não seriam suficientes para suprir o total das necessidades, isto é, termos uma cobertura de 100%. Tabela 8 Crianças na faixa etária 0 2 anos. São Vicente C. Boa Ventura Ponta Delgada São Vicente Segundo dados do site site para

34 Figura 23 - Irradiação do equipamento Creche 33

35 Como se pode verificar pela figura anterior, estes equipamentos apresentam uma irradiação que apenas abrange o centro das freguesias onde se localizam, o que acaba por revelar a possibilidade de existir uma carência deste tipo de equipamentos. CARÊNCIAS PARA 2021 Em 2021, como já foi referido, teremos no município 113 crianças na faixa etária dos 0 aos 2 anos, e estabelecemos como meta uma cobertura na ordem dos 50%. Assim, será necessário criar vagas para 67 crianças que deverão ser distribuídas em estabelecimentos por todas as freguesias. No quadro seguinte encontram-se sistematizados os novos estabelecimentos a criar, para obter uma taxa de cobertura de 50% em Assim, seria necessária a criação de 3 creches para atingir o objetivo pretendido. Tabela 9 Carências na tipologia Creche. Localização Capacidade Instalada 24 Capacidade a Instalar Crianças dos 0-2 anos em Boaventura Ponta Delgada São Vicente A Criação das vagas consideradas necessárias para as freguesias, pode ser equacionada em moldes já utilizados em outros municípios da Região Autónoma da Madeira, integrando estas valências junto com os níveis de ensino pré-escolar e 1º ciclo. A freguesia de Ponta Delgada apresenta um excesso de número de vagas face à população aferida, aplicando a taxa de cobertura de 50%, apresentado um número de vagas que quase cobre a totalidade da população da respetiva faixa etária. No entanto, esta quantidade de oferta deve manter-se na medida em que estas vagas poderão dar apoio às necessidades da Freguesia de São Vicente. Apesar dos cálculos efetuados há que ter em consideração a necessidade de efetivamente se atingir uma taxa de cobertura de 50%, ou superior, no Município. Uma vez que existe ainda um elevado grau de intergeracionalidade no Concelho, os pais podem preferir deixar as crianças aos cuidados de familiares, o que levaria a um esforço financeiro por parte de públicos e/ou privados, que poderia não ser recompensado. 24 Assumindo capacidade instalada ao número de crianças inscritas 25 Aplicando a taxa de cobertura de 50% 34

36 Outra questão a ter em conta é a da localização das creches e oportunidades de emprego, já que muitos pais preferirão colocar as crianças em estabelecimentos mais próximos dos locais de trabalho, criando uma pressão de procura superior nesses locais. Equipamentos de Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico SITUAÇÃO EXISTENTE Tabela 10 Escolas do Pré-escolar e 1º Ciclo ano lectivo 2010/11 Ident. Escolas Pré-escolar 1º Ciclo Pré-escolar e 1º Ciclo Alunos Salas 26 Alunos Salas 26 E01 Creche "CSP Bom Jesus" E03 Pré-escolar das Feiteiras E04 Escola Básica 1º Ciclo com PE de Boaventura E05 Escola Básica 1º Ciclo com PE de Ponta Delgada (Enxurros) E06 Escola Básica 1º Ciclo com PE da Vila de São Vicente (Sede) E07 Escola Básica 1º Ciclo com PE de São Vicente (Lameiros) Fonte: total O ensino pré-escolar, em Jardins de infância (JI), destina-se à faixa etária dos 3 aos 5 anos e o 1º Ciclo do ensino Básico dos 6 aos 9 anos. Tendo em conta os dados existentes e os extrapolados, no Concelho de São Vicente existem 6 equipamentos, a lecionar o ensino pré-escolar, por onde se distribuem 7 salas, com capacidade para 154 crianças (considerando 22 alunos/sala). Apenas a Creche CSP Bom Jesus é de carácter privado disponibilizando 1 sala para o efeito. Os restantes pertencem à rede pública, estando quase todos integrados em escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, com exceção do Pré-escolar de Feiteiras. As freguesias de São Vicente e Ponta Delgada apresentam mais do que um estabelecimento deste tipo de ensino, 3 e 2 estabelecimentos, respetivamente e a freguesia da Boaventura apenas conta com uma escola deste nível de ensino. Os dados disponíveis são referentes ao ano lectivo anterior 27 (2010/11) revelando uma frequência de 130 alunos, para este nível de ensino. No entanto, este valor está sujeito 26 Número de salas extrapolado do número de turmas 27 Segundo dados do site 35

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