Mudanças Climáticas e a tendência de aquecimento
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- Marcela Leveck Bardini
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1 Ciclo de Debates 2010 Repensando o desenvolvimento frente ao encontro de Copenhague Mudanças Climáticas e a tendência de aquecimento Prof. Francisco Eliseu Aquino UFRGS Departamento de Geografia Instituto de Geociências francisco.aquino@ufrgs.br
2 tempo cronológico (série de 30 anos - OMM) tempo meteorológico ou atmosférico CLIMA TEMPO O clima pode ser definido como uma síntese do tempo meteorológico em um intervalo de tempo, que possibilite a sua personalidade humor descrição estatística de médio e longo prazo. Variações (estado de espírito/emocional) climáticas são também o resultado de interações não lineares muito complexas que ocorrem em diversos modos e escalas, fazendo com que o clima seja caracterizado por uma alta dimensionalidade (Barry e Carleton, 2001).
3 O ciclo mensal dos ventos (superfície)
4 O ciclo anual dos ventos (5000 m de altitude)
5 Geografia das Regiões Polares Ártico: delimitado pela linha de árvore (limite Tundra/Taiga) Mais de 12 etnias (Inuits, Yakuts, Nenets, Lapões) Ártico Antártica Continente = 13,6 milhões km 2 Fonte: Swedish Maps Polar by Reserach Swedish Secretariat Polar Reserach Secretariat Volume = 25,0 milhões km 3 90% do gelo da Terra 68% água potável Espessura média de m Espessura máxima de m
6 Gelo marinho: Geografia das Regiões Polares Ártico Antártica Fonte: NSIDC
7 História do Clima é preservada nos mantos de gelo (ice caps) Fonte: Valérie Masson-Delmotte XXIX ATCM, Edinburgh, June/ SCAR
8 Fonte: Anna Jones XXVI ATCM
9 Mosaico de Imagens do Satélite GOES + MSG em 22/06/2010.
10 Nova Zelândia América do Sul Antártica
11 Mapa das anomalias da Temperatura Média Mensal/Sazonal/Global Fonte: J. Hansen, R. Ruedy, M. Sato, and K. Lo. Goddard Institute for Space Studies (GISS/NASA),em
12 Estratigrafia e química da neve e do gelo Amostragem superficial Testemunho Perfuração Fonte: NUPAC/UFRGS
13 Qual a resposta dos mantos de gelo da Antártica e da Groenlândia ao aquecimento global? Patriot Hills.Polo Sul Fonte: Francisco Aquino NOTOS/NUPAC/UFRGS
14 Sondagem: obtenção dos testemunhos de gelo...
15 Fonte: Jefferson Simões NUPAC/UFRGS Testemunhos Fonte: Valérie Masson-Delmotte XXIX ATCM, Edinburgh, June/ SCAR Fonte: Jefferson Simões NUPAC/UFRGS Fonte: Jefferson Simões NUPAC/UFRGS
16 Gases (traço) do efeito estufa: Concentração do CO 2 e do CH 4 Dióxido de Carbono aumentou 36% Metano aumentou 130% História dos ciclos Glaciais-interglaciais
17 Previsão para os próximos 100 anos Anomalias na temperatura média da Terra (HN) nos últimos 1000 anos. Fonte: William F. Ruddiman, 1998.
18 A previsão de aumento da temperatura média do ar no Planeta para os próximos 100 anos é de 2º a 4ºC! Fonte: J. Hansen, R. Ruedy, M. Sato, and K. Lo. Goddard Institute for Space Studies (GISS/NASA),em
19 Nova Zelândia América do Sul Antártica
20 Qual a resposta dos mantos de gelo da Antártica e da Groenlândia ao aquecimento global? Icebergs A temperatura média do ar teve um aumento ~3,0 C no últimos 50 anos na região da Península Antártica. E está associado a mudanças nos padrões dos ventos de oeste (SAM ou AAO)! Fonte: Francisco Aquino NOTOS/NUPAC/UFRGS
21 Tendências recentes na temperatura média do ar (superfície) na PA Tendências anual e sazonal da temperatura média do ar à superfície calculada entre , exceto para Bellingshausen ( ) e Marambio ( ). ( C por década) Significance values are shown if the trend is at the <1%, <5% or <10% level. Fonte: G.J. Marshall, A. Orr, N.P.M. van Lipzig and J.C. King International Workshop on on Antarctic Peninsula Climate Variability: observations, models and plans for for IPY research, Boulder, USA, th th May 2006
22 Gelo marinho: Geografia das Regiões Polares Ártico Antártica Fonte: NSIDC
23 IPCC 2007
24 Tendência linear na temperatura média anual entre 1961 e 2006: +0,5 C. 19,8 19,6 19,4 temperatura média ( C) 19,2 19,0 18,8 18,6 18,4 y = 0,011x - 2, ,2 18, ano Série1 Temperatura média anual Linear (Temperatura média anual) Carpenedo, C.B.; Aquino, F.E. ; Dewes, C.F
25 Tendência linear estacional: todas positivas temperatura ( C) temperatura ( C) 25,0 24,8 24,6 24,4 24,2 24,0 23,8 23,6 23,4 23,2 23,0 22,8 22,6 22,4 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14,6 14,4 14,2 14,0 13,8 13,6 13,4 13,2 13,0 12,8 12,6 12,4 Verão: +0,3 C y = 0,0128x - 11, ano y = 0,0067x + 10, Inverno: +0,6 C ano temperatura ( C) temperatura ( C) 21,5 21,3 21,1 20,9 20,7 20,5 20,3 20,1 19,9 19,7 19,5 19,3 19,1 18,9 18,7 18,5 18,3 18,1 17,9 17,7 17,5 17,3 20,2 20,0 19,8 19,6 19,4 19,2 19,0 18,8 18,6 18,4 18,2 18,0 17,8 17,6 17,4 Outono: +0,6 C Primavera: +0,3 C y = 0,0076x + 3, ano y = 0,0139x - 8, ano
26 Padrões projetados na mudança da precipitação Global IPCC 2007 Aumento de 8% na precipitação no RS Estação Desvio (%) Primavera 9 Verão 7 Outono 17 Inverno 2 Viana, D.R, Aquino, F.E. e Matzenauer, R (CBMET, Florianópolis).
27 Climatologia e desvios Denilson Ribeiro Viana, Dissertação de Mestrado INPE. Alteração RS: out e inv. (Nimer, 1979); ASO (Grimm et al., 1998).
28 Caracterização CCM Fonte: Marengo et al. (2004).
29 Avaliação da Precipitação e Desastres Naturais Associados a Complexos Convectivos de Mesoescala Identificação dos CCM no Rio Grande do Sul entre Outubro e Dezembro de 2003 No período de estudo foram identificados 22 CCM que, em algum momento de seu ciclo de vida, aturam sobre o RS. Desse total, 7 eventos ocorreram em outubro, 7 em novembro e 8 em dezembro. Denilson Ribeiro Viana, 2006 O ciclo de vida médio dos eventos no trimestre foi de 18.6 h, sendo: 13 h no mês de outubro, 14.4 h em novembro, e 27.2 h em dezembro.
30 Avaliação da Precipitação e Desastres Naturais Associados a Complexos Convectivos de Mesoescala no Rio Grande do Sul entre Outubro e Dezembro de 2003 Desastres Naturais associados aos eventos de CCM CCM observado sobre o RS em 26/10/ :15 UTC (Imagem do Satélite GOES-12 realçada) ada) Fenômeno N Municípios Enchente 1 Enxurrada 2 Granizo 4 Inundação 1 Vendaval 26 Municípios Atingidos 34 Tamanhos A e B no instante de máxima m extensão do CCM observado sobre o RS em 26/10/ :15 UTC
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32 Ciclones Extratropicais It took the Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) on NASA s Terra satellite a full five minutes to fly over this expansive cloud pattern on April 29, The sprawling S -shaped swirl is actually two cyclones that seem to be feeding on each other. Polar cyclones often form as a result of low-pressure systems over the ocean, and usually bring winds and heavy snow.
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34 Ventos satélite Baixos Níveis 27 /03/2004
35 Imagens do Satélite GOES: 02/05/ /05/2010.
36 As conexões climáticas entre o Rio Grande do Sul e a região do mar de Weddell em 2004 e 2005 revelam o importante papel da Antártica no clima do Brasil Francisco Eliseu Aquino, Alberto Setzer, Marcelo Romão, Denílson Ribeiro Viana, Jefferson Cardia Simões Rio Grande do Sul, Brasil SW do Oceano Atlântico Sul Península Antártica XIV Simpósio Brasileiro Sobre Pesquisa Antártica Universidade de São Paulo - USP Instituto de Geociências Centro de Pesquisas Antárticas - CPA São Paulo, 04 a 06 de Outubro de 2006 REDE 1 - Projeto Variabilidade ambiental na Antártica setentrional e no Oceano Circumpolar
37 Anomalia da temperatura média do ar (ºC) no RS em dois meses contrastantes de 2005 Desvio da média, Junho/2005 Desvio da média, Setembro/ S 28 S 30 S 32 S 57 W 54 W 51 W Temp Desvio ( C) S 32 S 57 W 54 W 51 W Temp Desvio ( C) REDE 1 - Projeto Variabilidade ambiental na Antártica setentrional e no Oceano Circumpolar
38 Anomalia mensal do vetor vento em 925 hpa (m/s) em dois meses contrastantes de 2005 Junho/2005 (evento quente observar anomalia de norte para sul) Setembro/2005 (evento frio observar anomalia de sul para norte ) REDE 1 - Projeto Variabilidade ambiental na Antártica setentrional e no Oceano Circumpolar
39 1 Era Romana (peste Bubônica) 2 Idade Média (peste Negra) 3 Varíola e outras (90% Pop. Américas) Fonte: William F. Ruddiman, PLOWS, PLAGUES & PETROLEUM, HOW HUMANS TOOK CONTROL OF CLIMATE. 202p.
40 Fonte: William F. Ruddiman, PLOWS, PLAGUES & PETROLEUM, HOW HUMANS TOOK CONTROL OF CLIMATE. 202p.
41 Fonte: William F. Ruddiman, PLOWS, PLAGUES & PETROLEUM, HOW HUMANS TOOK CONTROL OF CLIMATE. 202p.
42 Pontos importantes! O Planeta está no período mais quente desde o início dos registros (1860), +0,7 C; O século XX é o mais quente dos últimos 2000 anos; Há um importante consenso científico internacional de que as atividades humanas têm contribuído no aquecimento Global, criando rupturas ou interferências na natureza tais como: ciclos dos nutrientes, ecossistemas, nível médio do mar, chuvas, ondas de calor/frio; O RS (Região Sul) pela sua localização geográfica possui um clima associado com a, mudanças/alterações, circulação atmosférica e oceânica no Hemisfério Sul;
43 Ciclo de Debates 2010 Repensando o desenvolvimento frente ao encontro de Copenhague Agradecimentos: ABES Seção Rio Grande do Sul Nanci Begnini Giugno Presidente ABES/RS Geól. Juliana Young OBRIGADO! Porto Alegre, 23 de Junho de 2010.
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