Reator Multipropósito Brasileiro

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1 Reunião de Abertura do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro São Paulo 03 de Setembro de 2008 C T M S P

2 Agenda

3 Sumário Introdução ao Projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) Reatores de Pesquisa Elaboração do Escopo do Projeto do RMB

4 Programa Nuclear Brasileiro

5 Programa Nuclear Brasileiro

6 Programa Nuclear Brasileiro DPD CNEN

7 Programa Nuclear Brasileiro

8 Programa Nuclear Brasileiro

9 PACTI/MCT *

10 PACTI/MCT * Orçamento MCT Executado ( ) e Projetado ( ) em R$ bilhões correntes FNDCT CNPq FINEP (FAT, FND) Programa Nuclear Programa Espacial Institutos do MCT Outras Ações do MCT 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, FNDCT Execução Financeira

11 PACTI/MCT *

12 PACTI/MCT *

13 PACTI/MCT *

14 Pontos Relevantes à Tomada de Decisão O Brasil possui quatro reatores de pesquisa em operação, sendo que apenas um deles, o reator IEA-R1 do IPEN/CNEN-SP, com potência máxima de 5 MW, possui, embora que limitada, capacidade de produção de radioisótopos e irradiação de materiais. O Reator IEA-R1 encontra-se operando há cinqüenta anos e possui perspectivas de operação por mais dez anos. Após o seu desligamento, várias das atividades realizadas hoje deixarão de existir se não houver um novo reator. O Programa Nuclear Brasileiro, na sua atual revisão, prevê o aumento de atividades de pesquisa e desenvolvimento em suporte ao programa de geração núcleo-elétrica, bem como aumento das aplicações da tecnologia nuclear na saúde, na indústria, na agricultura e na defesa do meio ambiente. É importante destacar que a demanda por energia elétrica alavanca a necessidade de reatores nucleares de potência e toda a indústria do ciclo do combustível, mas a pesquisa, desenvolvimento e formação de recursos humanos necessitam também de projetos de arraste como de um reator nuclear de pesquisa. O reator IEA-R1 não atende ao aumento das demandas propostas pelo PNB, principalmente no que se refere à produção de radioisótopos para a saúde e irradiação de materiais.

15 Pontos Relevantes à Tomada de Decisão O Brasil, por intermédio dos institutos de pesquisa da CNEN, possui experiência em projeto, construção, licenciamento, comissionamento e operação de reatores de pesquisa. O IPEN/CNEN-SP, em projeto de parceria com a Marinha do Brasil, através do CTMSP, projetou, licenciou, construiu e opera o reator de pesquisa IPEN/MB-01. Também no IPEN/CNEN-SP foi realizado o projeto de aumento de potência do reator IEA-R1 de 2 MW para 5 MW, executado seu licenciamento e hoje o reator opera em turnos contínuos definidos para produção de radioisótopos de aplicação na saúde. O LABGENE, reator protótipo em terra do submarino nuclear brasileiro, foi desenvolvido pela Marinha do Brasil em cooperação com a CNEN por meio do IPEN. Outros projetos de reatores de pesquisa foram concebidos, mas não tiveram seus projetos continuados, como um reator de teste de materiais (RETEMA), um reator produtor de radioisótopos (RPR) e um reator multipropósito para o CRCN- NE.

16 Pontos Relevantes à Tomada de Decisão Os institutos da CNEN possuem experiência na fabricação de radiofármacos, e o IPEN/CNEN-SP possui experiência também no processamento de radioisótopos importados para transformação em radiofármacos, totalizando mais de três milhões de procedimentos médicos anuais no país. O IPEN/CNEN-SP detém tecnologia própria de fabricação de elementos combustíveis para reatores de pesquisa, tendo fabricado mais de setenta combustíveis para o reator IEA-R1, tecnologia esta que tornou o Brasil independente neste setor. Também é de vital importância mencionar a capacidade brasileira de produção de urânio enriquecido a 20% (matéria base para os reatores de pesquisa) através das instalações de enriquecimento do CTMSP. Os pontos descritos anteriormente garantem o embasamento técnico existente no Brasil que assegura a exeqüibilidade do projeto de um Reator Multipropósito. As metas estabelecidas no Programa Nuclear Brasileiro (PNB), e as ações do MCT propostas no Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) indicam a previsão de recursos financeiros da ordem de magnitude que também garantem a exeqüibilidade do projeto proposto.

17 Pontos Fortes do Projeto O Reator Multipropósito Brasileiro é um projeto de arraste para a orientação estratégica do Programa Nuclear Brasileiro no que se refere à produção crescente de radioisótopos para aplicação médica, às aplicações de técnicas nucleares, ao desenvolvimento científico e tecnológico e à formação de recursos humanos para o setor nuclear. Ele dá consistência a estes fatores que estão dentro do escopo da CNEN, e particularmente às atribuições da DPD. Fortalece o suporte ao programa nuclear de base energética, ou seja, às usinas nucleares de geração de energia elétrica e ao desenvolvimento industrial do ciclo do combustível pela INB. É importante destacar o caráter estratégico para o fornecimento de radioisótopos para aplicação médica, tendo em vista a possibilidade de escassez de oferta pelos fornecedores atuais. A proposta desse projeto prevê uma forte componente nacional na sua execução, tanto dos institutos de pesquisa da CNEN quanto de empresas nacionais. Isto certamente propiciará o fomento de tecnologia, postos de trabalho e formação de recursos humanos nacionais na área nuclear.

18 Pontos Relevantes à Tomada de Decisão A possibilidade de realizar parcerias com a CNEA e a INVAP da Argentina possibilita tornar efetivas ações de governo no sentido de fortalecer os intercâmbios científico, tecnológico e industrial entre os dois países. A possibilidade de parceria entre a comunidade científica em universidades e institutos de pesquisas torna o projeto em um dos principais no âmbito do setor nuclear nacional. A existência nos institutos da CNEN de competência em projeto e operação de reatores de pesquisa, a capacitação na produção de radiofármacos e o domínio do ciclo do combustível e da tecnologia dos elementos combustíveis é um dos principais pontos fortes para o sucesso do projeto. É importante destacar o efeito sinérgico que este projeto pode dar no alinhamento de objetivos, metas e trabalhos entre grupos semelhantes nos institutos subordinados à DPD. Este projeto fará uma ponte clara entre o conhecimento científico e tecnológico existente nas universidades e institutos de pesquisa e o parque industrial brasileiro atuante no setor nuclear.

19 Para que um Reator de Pesquisa? Teste de combustíveis nucleares Teste de materiais estruturais de combustíveis e de reatores Produção de radioisótopos para aplicação na saúde e indústria Transmutação e dopagem com nêutrons Terapia médica Feixe de nêutrons para estudos em física nuclear Feixe de nêutrons secundários para estudos de estrutura da matéria Estudos e testes na área de segurança de reatores Aplicações - Ex: análise por ativação com nêutrons e neutrongrafia Educação e treinamento

20 Reatores de Pesquisa no Brasil Nome Aplicação Potência Localização Características IEA-R1 Pesquisa produção de radioisótopos 5 MW IPEN/CNEN-SP São Paulo Reator tipo MTR, Piscina IPEN-MB/01 Pesquisa Unidade Crítica 100 W IPEN/CNEN-SP São Paulo Reator simulador de núcleo de PWR TRIGA-IPR1 Ensino; Pesquisa 100 kw CDTN/CNEN-MG Belo Horizonte Reator tipo TRIGA MARK-1 ARGONAUTA Ensino; Pesquisa 500 W IEN/CNEN-RJ Rio de Janeiro Reator tipo placa (Argone)

21 Reator IEA-R1 (5 MW)

22 Reator MAPLE (10 MW) - Canadá Produção de radioisótopos

23 Reator OSIRIS (70 MW) - França

24 Reator Jules Horowitz (100 MW) - França

25 Reator HANARO (30 MW) - Coréia Reator Multipropósito

26 Reator HANARO (30 MW) - Coréia

27 Reator HANARO (30 MW) - Coréia

28 Reator OPAL (20 MW) - Austrália Reator Multipropósito

29 Reator OPAL (20 MW) - Austrália

30 Reator OPAL (20 MW) - Austrália

31 Reator OPAL (20 MW) - Austrália

32 Reator OPAL (20 MW) - Austrália

33 Escopo para o Reator Multipropósito Brasileiro Reator tipo Piscina Aberta Teste de combustíveis nucleares Teste de materiais estruturais de combustíveis e de reatores Produção de radioisótopos para aplicação na saúde Produção de radioisótopos para aplicação na indústria Transmutação e dopagem com nêutrons Feixe de nêutrons para estudos em física nuclear Aplicações como análise por ativação com nêutrons e neutrongrafia Educação e treinamento Infra-estrutura para análise pós-irradiação Infra-estrutura para processamento de alvos irradiados (fissão) Infra-estrutura para processamento de alvos irradiados (ativação)

34 Fases do Projeto Organização do Projeto (Doc. Processo de Gestão do Projeto) Abertura do Projeto (Doc.- Termo de Abertura do Projeto) Definição do Escopo do Projeto (Doc.- Proposta de Trabalho para Definição do Escopo do Projeto) Projeto de Concepção (Doc. Concepção do RMB FINEP 2008/2009) Projeto Básico / Detalhamento Processo de Licenciamento Construção Comissionamento Operação

35 Definição do Escopo de Projeto Objetivo: Elaborar documento com as diretrizes básicas, critérios de projeto e características gerais para o Projeto do RMB Projetos de Referência: OSIRIS (RETEMA); OPAL Aumento de Potência IEA-R1; IPEN/MB-01; LABGENE Grupos de Trabalho: Grupo 1 Produção de Radioisótopos Grupo 3 Aplicações do Reator Grupo 5 Fabricação de Combustíveis Grupo 7 Rejeitos Grupo 9 Estratégias para o Projeto Grupo 2 Operação do Reator Grupo 4 Engenharia do Reator Grupo 6 Licenciamento Grupo 8 Instalações Suporte Grupo 10 Redes/Sistemas Usuários

36 Grupo 1 Produção de Radioisótopos Lista de radioisótopos para aplicação na saúde (radiofármacos); Lista de radioisótopos para aplicação na indústria; Lista de radioisótopos para aplicação em outras atividades com ganhos para a sociedade; Definir atividade específica (Ci/g) necessária; Definir atividade total (Ci) necessária; Definir necessidade de pontos de irradiação no reator e característica de cada ponto (fluxo térmico, epitérmico, rápido; tempos de irradiação, etc...); Definir tempos do processo (tempo de produção, freqüência e período); Descrever mercado e fornecimento atual (atendimentos, hospitais, regiões do país, valores em moeda, etc...); Descrever perspectiva de atendimento de mercado (interno, externo); Descrever as perspectivas de crescimento de mercado e ciclo de vida da atividade; Definir insumos e matéria prima de base; Definir necessidade de infra-estrutura pré, durante e pós-irradiação, e de blindagens para transporte de amostras radioativas; Definir tecnologia disponível e necessidade de P&D, ou seja, definir competência existente e necessidade futura; Definir necessidades de tratamento de rejeitos; Definir os atores técnicos nacionais e internacionais (quando necessário); Estimar necessidade de recursos financeiros e humanos; Definir pontos estratégicos críticos para atendimento do RMB; Outros itens relevantes a critério do grupo de trabalho.

37 Grupo 2 Operação do Reator Definir equipes que compõem a necessidade operacional de um reator multipropósito; Definir a quantidade e especialização dos membros de cada equipe; Definir as características operacionais de turnos de trabalho em operação contínua do reator; Definir sobre a existência de capacidade e tecnologia nacional em operação de reatores nucleares (pequeno histórico); Estimar os recursos financeiros para operação contínua do reator; Estimar os insumos básicos necessários à operação contínua do reator; Definir necessidade de treinamento e formação de pessoal especializado para operação do reator; Definir requisitos de norma para qualificação e certificação de operadores; Definir necessidade de grupos suporte de engenharia para operação contínua do reator (fora do grupo de operação) (engenharia nuclear, elétrica, química, etc...); Definir necessidade de fortalecer equipe de aplicações e engenharia de irradiações para que o reator se transforme numa ferramenta nacional de grande utilização; Apontar disponibilidade de recursos humanos atual para auxiliarem na preparação de equipes para o RMB; Definir outros itens importantes à operação Plano de Emergência Radiológica, Integração aos Planos de Emergência do Site do Reator, Plano de Proteção Física, etc...); Definir pontos estratégicos críticos para atendimento do RMB; Outros itens importantes definidos pelo grupo de trabalho.

38 Grupo 3 Aplicações do Reator Definir as aplicações na área de física nuclear para o reator; Definir necessidade de beam-holes e características de feixe de nêutrons; Definir necessidade de um hall de experimentos em física nuclear; Definir se haverá um cold neutron source ; Definir característica de infra-estrutura para irradiações na técnica de análise por ativação; Definir necessidade de laboratórios associados radioquímica, radiobiologia,etc. Definir características de irradiações de materiais (silício, gemas, etc...); Definir características de dispositivos especiais de irradiação (BNCT, etc...); Definir utilização de cápsulas de irradiação de amostras de combustíveis; e fluxos de nêutrons necessários para as irradiações programadas (definir tipos de reatores em que serão aplicáveis) e tempos de irradiação associados; Definir utilização de loops pressurizados e não pressurizados para irradiação de amostras de combustíveis nucleares; Definir utilização de cápsulas de teste de materiais; e fluxos de nêutrons necessários para as irradiações programadas (definir tipos de reatores em que serão aplicáveis) e tempos de irradiação associados;

39 Grupo 3 Aplicações do Reator Definir utilização de sistemas especializados de irradiação de materiais (monitoramento de propriedades de materiais sob irradiação); Definir necessidade de um hall de experimentos para irradiação de combustíveis e materiais; Definir espaços na piscina do reator para armazenamento e disposição de experimentos de irradiação; Definir aplicações do reator para treinamento e formação de recursos humanos; Estimar recursos financeiros para atendimento da infra-estrutura e experimentos propostos; Definir necessidade de grupos suporte de engenharia para operação dos sistemas propostos; Definir capacitação nacional para projeto e construção dos dispositivos experimentais propostos; Propor possíveis estratégias de obtenção de recursos financeiros e humanos para projeto e construção dos dispositivos experimentais (experiência anterior, necessidade de parcerias nacionais e internacionais, etc...) Definir disponibilidade de recursos humanos para atuar nos experimentos propostos; Definir pontos estratégicos críticos para atendimento do RMB; Outros itens importantes definidos pelo grupo de trabalho.

40 Grupo 4 Engenharia de Reatores Definir normas a serem seguidas no projeto do reator; Definir modelo de projeto do reator (definir reator de referência); Definir os critérios de projeto para o núcleo do reator; Definir características necessárias do combustível para atendimento de fluxo de nêutrons e densidade de potência; Estimar consumo de elementos combustíveis e urânio por ano para diferentes níveis de potência; Definir características necessárias para refrigeração adequada do núcleo; Definir características de materiais refletores e absorvedores para atender demandas de irradiação (fluxo e espectro de nêutrons); Definir características de segurança para o projeto do reator e necessidade de sistemas de emergência (barreiras sucessivas de defesa em acidentes postulados defesa em profundidade); Definir característica básica para sistema de controle e segurança do reator; Definir lista base de sistemas do reator e da planta para caracterização e qualificação no documento de escopo;

41 Grupo 4 Engenharia de Reatores Definir principais materiais estruturais da piscina e estruturas do reator; Definir características de projeto dos prédios e estruturas; Definir tecnologia disponível e necessidade de P&D para os vários sistemas e itens principais da planta; Definir capacitação atual das equipes nacionais para projeto, fabricação e construção da planta; Definir os principais atores técnicos nacionais e internacionais (quando necessário) por área de atuação; Estimar necessidade de recursos financeiros e humanos para projeto; Estimar custo de mão de obra especializada, itens, sistemas e da planta total com base na experiência anterior de outros empreendimentos; Definir necessidade de infra-estrutura para projeto e qualificação de projeto; Definir pontos estratégicos críticos para a execução do projeto do reator; Outros itens relevantes a critério do grupo de trabalho.

42 Grupo 5 Fabricação de Combustíveis Definir as linhas existentes de elementos combustíveis tipo MTR fabricadas no Brasil; Definir necessidade de qualificação de projetos e especificações de elementos combustíveis para atendimento ao RMB; Relatar experiência prévia e status tecnológico alcançado; Definir a capacidade de projeto e especificação de engenharia dos elementos combustíveis para o RMB; Definir a capacidade instalada para produção dos elementos combustíveis para reatores tipo MTR; Definir a capacidade de atendimento atual de demanda; Definir as necessidades de infra-estrutura para atendimento de demanda do RMB; Definir a necessidade de recursos humanos e sua qualificação para atendimento de demanda do RMB; Definir necessidade de planos de desenvolvimento tecnológico para atendimento continuado da demanda do RMB;

43 Grupo 5 Fabricação de Combustíveis Definir necessidades administrativas / técnicas para licenciamento da instalação e implantação de sistemas de gestão da qualidade; Definir capacidade de produção de alvos de urânio para produção de Mo- 99; Definir necessidade de infra-estrutura e recursos humanos para produção de alvos de urânio; Definir necessidade de desenvolvimento e qualificação na produção de alvos de urânio para produção de Mo-99; Estimar necessidade de recursos financeiros para produção continuada; Estimar custo unitário de cada elemento combustível; Estimar necessidades de UF6 anual para atendimento de demanda do RMB; Definir possíveis fornecedores internacionais para os elementos combustíveis caso não seja atendida a demanda pela fabricação nacional; Definir pontos estratégicos críticos para atendimento da demanda do RMB; Outros itens relevantes a critério do grupo de trabalho.

44 Grupo 6 Licenciamento Definir normas a serem seguidas para: Licenciamento de local; Licenciamento nuclear; Gestão da qualidade; Planos de Emergência; CRS, Proteção Física, etc... Aplicação de Salvaguardas Apresentar lista de normas adicionais que servem de guia ao projeto; Hierarquizar as normas aplicáveis (obrigatórias e adicionais); Definir prazos necessários ao licenciamento e pontos críticos no desenvolvimento do projeto/fabricação/construção/comissionamento Definir documentos que devem ser gerados para cada fase do processo de licenciamento; Definir necessidade de estratégias de atuação perante os órgãos licenciadores; Definir capacitação atual das equipes nacionais para licenciamento; Definir os principais atores técnicos nacionais e internacionais (quando necessário) por área de atuação; Estimar necessidade de recursos financeiros e humanos para licenciamento; Outros itens relevantes a critério do grupo de trabalho.

45 Grupo 7 Rejeitos Definir política e critérios para tratamento e disposição de rejeitos: Baixa atividade; Média atividade; Alta atividade; Definir vínculo do projeto com a política de tratamento e disposição de rejeitos da CNEN e dos depósitos nacionais; Definir infra-estrutura necessária ao RMB para tratamento e disposição de rejeitos levando em conta a política estabelecida (estocagem operacional, provisória, definitiva); Apresentar lista de normas que servem de guia ao projeto; Hierarquizar as normas aplicáveis (obrigatórias e adicionais); Definir, no caso dos elementos combustíveis irradiados, de requisitos técnicos que podem ser estabelecidos em projeto; Definir características técnicas necessárias ao armazenamento dos rejeitos (resíduos) do processamento de alvos para produção de radioisótopos;

46 Grupo 7 Rejeitos Definir características técnicas necessárias ao armazenamento dos rejeitos (resíduos) do processamento de materiais e combustíveis após ensaios destrutivos e não destrutivos; Definir pontos críticos no desenvolvimento do projeto /fabricação /construção /comissionamento para tratamento e disposição dos rejeitos; Definir necessidade de estratégias de atuação perante os órgãos licenciadores; Definir os principais atores técnicos nacionais e internacionais (quando necessário) por área de atuação; Definir capacitação atual das equipes nacionais para desenvolver o projeto em relação a rejeitos; Estimar necessidade de recursos financeiros e humanos para projeto; Outros itens relevantes a critério do grupo de trabalho.

47 Grupo 8 Instalações Suporte Definir características de infra-estrutura para processamento de alvos de produção de radioisótopos (Mo-99) Definir características de infra-estrutura pré, durante e pós-irradiação, e de blindagens para transporte de amostras radioativas; Definir tecnologia disponível e necessidade de P&D, ou seja, definir competência existente e necessidade futura; Definir características das instalações para aplicações na área de física nuclear para o reator; Definir característica de infra-estrutura no hall de experimentos em física nuclear; Definir característica de infra-estrutura para irradiações na técnica de análise por ativação; Definir características para laboratórios associados radioquímica, radiobiologia, etc... Definir características de dispositivos especiais de irradiação (BNCT, etc...); Definir características de cápsulas de irradiação de amostras de combustíveis; Definir características de loops pressurizados e não pressurizados para irradiação de amostras de combustíveis nucleares; Definir características de cápsulas de teste de materiais; Definir características de sistemas especializados de irradiação de materiais (monitoramento de propriedades de materiais sob irradiação); Definir características de um hall de experimentos para irradiação de combustíveis e materiais;

48 Grupo 8 Instalações Suporte Definir espaços na piscina do reator para armazenamento e disposição de experimentos de irradiação; Definir características do laboratório de análise pós-irradiação de materiais e combustíveis (LAPI); Definir principais equipamentos associados ao laboratório de análise pósirradiação; Levantar possibilidade de utilizar sistemas e equipamentos atuais do CTMSP; Definir instalações para treinamento e formação de recursos humanos; Estimar recursos financeiros para atendimento da infra-estrutura e experimentos propostos; Definir necessidade de grupos suporte de engenharia para operação dos sistemas propostos; Definir capacitação nacional para projeto e construção dos dispositivos experimentais propostos; Definir disponibilidade de recursos humanos para atuar nos experimentos propostos; Definir pontos estratégicos críticos para atendimento do RMB; Definir normas aplicáveis às instalações propostas; Outros itens importantes definidos pelo grupo de trabalho.

49 Grupo 9 Estratégias para o Projeto Definir organização do Projeto, separando as atividades técnicas e de administração de recursos; Definir as fases do projeto e os tempos associados; Definir estratégia para criação de um grupo Auditor/Consultor para o Projeto; Definir forma de organização do quadro técnico para atendimento ao Projeto; Definir estratégia e/ou critérios para desenvolvimento autônomo, aquisição nacional e aquisição internacional; Definir estratégias para parcerias nacionais; Definir estratégias para parcerias internacionais; Definir estratégia para obtenção de recursos financeiros para o Projeto; Definir estratégia para obtenção de novos recursos humanos para o Projeto; Definir estratégia para definição de local do Projeto e elaboração de convênios necessários; Definir estratégias para obtenção de suprimento de urânio para operação do reator; Definir estratégias de comunicação e informação; Outros itens importantes definidos pelo grupo de trabalho.

50 Grupo 10 Redes/Sistemas Usuários Definir lista de principais usuários do reator; Definir lista de potenciais usuários do reator; Realizar comunicação com os usuários identificados apresentando o projeto do RMB; Realizar reuniões, palestras, entrevistas, motivando os usuários à participação no projeto e uso do reator; Buscar junto aos usuários identificados a definição de projetos para uso do reator; Buscar junto aos usuários a possibilidade de projetos de parceria em suas necessidades de uso do reator; Buscar junto aos maiores usuários (Eletronuclear, INB, CNEN (DRS), CTMSP, etc...) que apresentem um especialista que servirá de ligação do projeto a estes usuários; Buscar junto às Universidades envolvidas com a formação e projetos na área nuclear que participem também com sugestões e propostas ao RMB; Definir estratégias de comunicação e informação com os usuários identificados; Outros itens importantes definidos pelo grupo de trabalho.

51 Grupos de Trabalho Grupo IPEN CDTN IEN CRCN-NE CTMSP DPD DRS Outros (definir)

52 Fases do Plano de Definição do Escopo I. Coordenadores de Gestão e Técnico indicam os especialistas de cada grupo de trabalho; II. Coordenador Técnico do Projeto envia uma lista de itens aos especialistas para preparação de reunião técnica inicial; III. Reunião técnica inicial de cada grupo de trabalho. Nesta reunião serão discutidos os itens específicos do grupo, escolhido um relator técnico para o grupo, traçadas as metas para o grupo de forma a obter o relatório final do grupo dentro dos prazos estabelecidos. IV. Trabalho técnico de cada grupo e redação do relatório do grupo. O Coordenador Técnico do Projeto realizará a interface entre os vários grupos de trabalho e padronizará a forma dos relatórios. V. Reunião técnica de apresentação dos resultados dos grupos de trabalho. Discussão das propostas para consolidação das características do RMB. VI. O Coordenador Técnico do Projeto coordenará o trabalho de redação do relatório final de consolidação das diretrizes básicas, critérios de projeto e características gerais do RMB. VII. Os Coordenadores de Gestão e Técnico apresentam o relatório à direção da CNEN. VIII. A Direção da CNEN analisa o relatório e determina as diretrizes gerenciais para o início do projeto do RMB.

53 Fases do Plano de Definição do Escopo Fase Mês 1 Mês 2 Mês 3 I II III IV V VI VII VIII

54 Mãos a Obra! Obrigado C T M S P

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