BACIA HIDROGRÁFICA DO CABUÇU DE BAIXO
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- Ricardo Raminhos Gesser
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1 BACIA HIDROGRÁFICA DO CABUÇU DE BAIXO Apresentação Coordenador do Trabalho: Prof. Wilson Fernandes Forti Professores: Profª. Elisangela Ronconi Rodrigues Prof. Jorge Luiz dos Santos Prof. Marco Aurélio Gattamorta Prof. Sergio Luiz Damiati Coordenadora do Curso: Profª. Cristina Pereira de Araujo Equipe: Caroline Bertocco Evandro Matthiesen Leister Maria Betânia de Lima Soares Michele Ortiz Rosana Rocha Valdelice Nelo de Souza TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Turma: A05-2 Semestre/09
2 BACIA HIDROGRÁFICA DO CABUÇU DE BAIXO Introdução A bacia do rio Cabuçu de Baixo caracteriza muito bem os problemas de água urbana das grandes cidades do mundo em desenvolvimento. Enfrenta problemas de ocupação irregular, de áreas de risco para inundação e para escorregamento de morros, de falta de moradia adequada para boa parte dos seus habitantes, de falta de infra-estrutura urbana, de geração de resíduos sólidos e líquidos lançados diretamente na rede hídrica, etc. Enfim é uma bacia que apresenta todos os tipos de fatores que contribuem para a degradação da água urbana e, conseqüentemente, do padrão de vida da população. (Poli/USP, 2002) CARACTERISTICASGERAISDABACIA TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Turma: A05-2 Semestre/09
3 Localização A Bacia Hidrográfica do Cabuçu de Baixo está localizada ao norte do Município de São Paulo e possui uma área de drenagem aproximada de 42 km 2. Além do Córrego do Cabuçu, é composta por vários outros córregos cujas nascentes estão ao norte, dentro do Parque Estadual da Cantareira, um dos mais importantes remanescentes de Mata Atlântica do Município e considerado pela UNESCO como reserva da biosfera, ocupando 30% de toda a bacia. Cantareira - Google Maps N DO CABUÇU
4 Localização O córrego do Cabuçu de Baixo é um dos afluentes da margem direita do rio Tietê, com sua foz situada próxima à ponte da Freguesia do Ó. Foz do Córrego do Cabuçu Google Maps Ponte da Freguesia do Ó Rio Tietê
5 Divisões dos Distritos e suas Histórias O Bairro Brasilândia originou-se de um desmembramento de sítios e chácaras que havia no início do século xx. Os sítios, que antes existiam, com o tempo foram tornando-se loteamentos irregulares. O primeiro loteamento aconteceu em Nessa mesma época, a prefeitura preocupava-se com a beleza e o saneamento do centro da cidade. Com a demolição de cortiços, algumas pessoas foram obrigadas a deixar suas casas no centro e passaram a refugiar-se ou abrigar-se na Brasilândia. Também, dentre essas famílias, haviam aquelas vindas do interior, procurando melhoria de vida. Nos anos 90 a infraestrutura de comércio, bancos e serviços começaram a se estabelecer, acentuando-se sua expanção a partir de O bairro apresenta deficiência no sistema de transporte, devido as vias inadequadas e estreitas. DO CABUÇU Destaca-se a baixa qualidade de vida e precariedade das moradias, com uma taxa de criminalidade alta, ocasionada principalmente pelo tráfico de drogas.
6 Divisões dos Distritos e suas Histórias DO CABUÇU A Freguesia do Ó foi fundada em 1580 e era apenas um local para descanso de Bandeirantes no caminho para o Pico do Jaraguá, onde acreditavam existir ouro. Também serviu de caminho entre a cidade e a região de Campinas e Jundiaí. Conserva ainda traços do período colonial na arquitetura de suas construções. No início, a principal cultura era a de cana-de-açúcar para a produção de aguardente; o café, mandioca, algodão, milho e legumes eram outras culturas, porém, utilizadas para a subsistência. Atualmente o bairro sofre especulação imobiliária pela presença de terrenos descampados e casas velhas simples, de baixo valor comercial. Isto se deve em grande parte a retificação pela qual o Rio Tietê passou, durante a administração do prefeito Prestes Maia, além das obras que abriram as avenidas Inajar de Sousa e General Edgard Facó nos anos 80, e nelas, a canalização dos rios Cabuçu e Verde (respectivamente). É considerado um dos bairros com melhor qualidade no fornecimento de água dentro da cidade de São Paulo.
7 Divisões dos Distritos e suas Histórias DO CABUÇU O bairro Vila Nova Cachoeirinha nasceu no dia 05 de agosto de 1933 a mesma da fundação da Associação Nipo Brasileira, a primeira organização popular local e que foi criada por antigos donos de chácaras, de origem nipônica, com o objetivo de organizar e unir a população local e preservar a sua cultura. O nome da Cachoeirinha, deve-se ao fato de ter existido em época passada uma cachoeira que, infelizmente, foi soterrada para dar passagem à avenida Inajar de Souza, e que servia como área de lazer e de piquenique para os moradores O bairro de Vila Nova Cachoeirinha tem forte ligação com a colônia japonesa, ali presente bem antes de o bairro ser loteado. Se pode citar o crescimento da rede bancária, a instalação d escolas de idiomas e informática que chegaram na região e também uma faculdade, entre outros novos empreendimentos comerciais e também imobiliários.
8 Divisões dos Distritos e suas Histórias DO CABUÇU O nome do bairro Mandaqui tem origem indígena e era usado para apontar um dos afluentes da margem direita do Rio Grande, como era conhecido o Rio Tietê pelos índios de Foi às margens do Mandaqui que, em 1616, o fazendeiro Amador Bueno da Silva instalou em sua propriedade um moinho. Foi a construção daquele moinho que indiretamente determinou a criação do bairro. Ponto de trânsito dos itinerantes do Oeste, várias referências nas atas da Câmara são feitas a consertos nas pontes do ribeirão nas terras de Amador Bueno. Essa região só deixou de ser o centro do bairro com a chegada da estação ferroviária. A Estação Mandaqui foi uma das cinco paradas originais do Tramway. Aberta por volta de 1895, permaneceu em funcionamento até 1964, quando foi desativada com o fim do ramal, é uma das poucas que até hoje está de pé.
9 Divisões dos Distritos e suas Histórias DO CABUÇU Em meados do século XIX, a região que compreende o bairro do Limão e adjacências não passava de um vasto terreno ocupado por sítio e chácaras. Esta região começou a ser habitada pelos antigos colonos da Freguesia do Ó. Nessa época, contam que foi encontrado um pé de limão bravo bem na divisa dos dois bairros, daí o nome de Bairro do Limão. Antes de ser loteado já existiam alguns sítios no local, mas foi somente em 1921 que a empresa imobiliária Matteo Bei o loteou. Logo depois o Limão começou a se desenvolver, pela lei 8.092, de 28 de fevereiro de 1964, o Limão passou a ser o 44º subdistrito do município de São Paulo, mas foi instalado somente em 17 de janeiro de Outro item que trouxe benefícios ao bairro foi a Sociedade Amigos do Bairro do Limão, fundada em O aniversário do bairro do Limão já foi comemorado em 13 de novembro, porém, atualmente comemora-se em 1º de outubro.
10 Divisões dos Distritos e suas Histórias DO CABUÇU O bairro da Casa Verde, localizado na Zona Norte de São Paulo teve na sua evolução um processo lento. No início do século XX o que caracterizava a cidade eram as mudanças sofridas, os sítios passavam a ser loteados e as vilas viravam dormitórios. O lote do bairro era de propriedade de Amador Bueno, passando mais tarde para seu descendente José Arouche de Toledo Rendon. É nessa época que fica então conhecida como o "sítio das moças da casa verde", o nome provém daí. Ao passar do tempo o bairro começa a ver o seu crescimento, mesmo em um processo vagaroso os benefícios surgem como a construção da ponte de madeira, chegada do bonde, a luz elétrica, a construção da igreja. As diferentes nacionalidades que hoje habitam o bairro como portugueses, japoneses, chilenos, bolivianos e também chineses, fazem do local uma mistura de culturas tornando o lugar com uma diversidade étnica um tanto que diferente em outras localizações.
11 Sub-prefeituras A divisão política e administrativa da bacia compreende quatro subprefeituras: - Pirituba - Freguesia - Brasilândia - Casa Verde Cachoeirinha - Santana Tucuruvi Os maiores problemas com assentamentos precários e expansão populacional, bem como a degradação das reservas florestais, estão sob a responsabilidade das subprefeituras da Freguesia- Brasilândia e Casa Verde- Cachoeirinha.
12 Urbanização A região do Cabuçu de Baixo tem parte de sua ocupação consolidada há muito tempo e compreende a parte de jusante da bacia até o trecho médio-superior. Nesta área, as casas são construídas em alvenaria, a malha viária está quase totalmente asfaltada e serviços públicos essenciais como luz, água, telefone e esgoto contemplam a região. Foto de Campo Google Maps
13 Urbanização e Hidrografia Nas cabeceiras, apresenta um processo de urbanização acelerado e completamente desordenado, apresentando construções precárias, geralmente edificadas com restos de madeira ou com blocos, sem reboco, e com poucos serviços públicos. A enorme densidade de construções, sem qualquer área livre entre elas e interligadas apenas por vielas estreitas, também chamam a atenção. Foto de Campo
14 Densidade Demográfica Cachoeirinha Google Maps Brasilândia Google Maps Freguesia do Ó Google Maps
15 Crescimento Demográfico Destaca-se o crescimento populacional nos bairros de Brasilândia e Cachoeirinha, evidenciando uma ocupação desordenada, avançando nas áreas de preservação. Brasilândia Google Maps
16 Divisões das Sub-Bacias O córrego Cabuçu é um afluente da margem direita do rio Tietê tendo como principais cursos d água os córregos do Bananal, Itaguaçu, Bispo e Guaraú que definem as sub-bacias que o compõem. Bacia do Rio Cabuçu de Baixo Bacia do Córrego do Bananal Bacia do Córrego Guaraú Bacia do Córrego do Bispo Bacia do Córrego Itaguaçu Córrego do Bispo PicassaWeb Foto de Campo
17 Sub-Bacia do Córrego do Bananal O córrego Bananal apresenta urbanização densa na sua margem direita, onde ocorrem problemas generalizados de inundação. Área de Drenagem: 13,76 Km 2 Comprimento do Córrego: 6,0 Km Declividade da Sub-bacia: 0,011-1,1% Taxa de Cobertura Vegetal: 0,6 (cobetura vegetal / área total) Brasilândia - Piscinão Poli/USP Córrego Bananal - Jd. Vista Alegre Poli/USP
18 Sub-Bacia do Córrego do Itaguaçu O córrego Itaguaçu encontra-se em grande parte na área preservada. Área de Drenagem: 6,20 Km 2 Comprimento do Córrego: 5,2 Km Declividade da Sub-bacia: 0,011-1,1% Taxa de Cobertura Vegetal: 0,7 (cobetura vegetal / área total) Google Maps
19 Sub-Bacia do Córrego do Bispo O córrego do Bispo não está canalizado e sua bacia encontrase em grande parte na Reserva da Cantareira (margem direita). Contudo, a sua margem esquerda encontra-se ocupada, na sua maior parte, por favelas. Área de Drenagem: 4,00 Km 2 Comprimento do Córrego: 3,8 Km Declividade da Sub-bacia: 0,028-2,8% Taxa de Cobertura Vegetal: 0,5 (cobetura vegetal / área total) Córrego do Bispo PicassaWeb
20 Sub-Bacia do Córrego do Guaraú Na sub-bacia do córrego Guaraú foi implantada a E.T.A. Guaraú da SABESP, que conta com uma barragem que permite a laminação das vazões de cheia. Área de Drenagem: 10,00 Km 2 Comprimento do Córrego: 7,0 Km Declividade da Sub-bacia: 0,023-2,3% Taxa de Cobertura Vegetal: 0,4 (cobetura vegetal / área total) E.T.A - Guaraú Sabesp
21 Sub-Bacia do Cabuçu de Baixo Junto à sua foz o córrego encontra-se canalizado numa extensão de 680 m por meio de galeria dupla quadrada de 2,25 m de lado. Na sua porção final a galeria recebe a contribuição do córrego Água Preta. Área de Drenagem: 41,96 Km 2 Comprimento do Córrego: 13,5 Km Declividade da Sub-bacia: 0,016-1,6% Taxa de Cobertura Vegetal: 0,05 (cobetura vegetal / área total) Cabuçu de Baixo Poli/USP
22 Parques Estaduais Na bacia, situam-se duas áreas de matas e reflorestamentos protegidas, quais sejam: a Reserva Estadual da Cantareira e o Parque Estadual Alberto Lofgren, somando cerca de 20 km2. Portanto, praticamente metade da bacia corresponde a florestas. O restante da bacia encontra-se totalmente urbanizado, com exceção de pequenas porções ainda naturais das bacias dos córregos Bananal e Itaguaçu. Vista da Pedra Grande Parque Estadual da Cantareira
23 Macrozonas de Proteção (Ambiental e ZEPAM s) ZEPAM - Zonas Especiais de Preservação Ambiental Limite da Macrozona de Proteção Ambiental O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PDE Título III, Cap. II, Subseção II, Art. 150), define a Macrozona de Proteção Ambiental determinando os usos e a definição dos instrumentos urbanísticos, ambientais e jurídicos nesta área. As ZEPAM's são porções do território destinadas à preservação da biota, à proteção e recuperação dos recursos hídricos e à proteção de áreas de risco geotécnico. Também estão legalmente estabelecidas e delimitadas pelo PDE (Plano Diretor Estratégico) do município de São Paulo e pelos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras.
24 Rochas granitóides predomimantemente maciças Depósitos sedimentares aluviais Depósitos de sistemas de leques aluviais e plan. fluv. entrel. Micaxistos com quartzitos e metasiltitos subordinados Rochas metacarbonáticas Hidrografia com Geologia Os principais problemas de caráter geológico-geotécnico que afetam a ocupação são os escorregamentos, inundações e a erosão. A ocorrência desses fenômenos está na conjugação de condicionantes naturais tais como tipos de rochas, de relevo, presença de descontinuidades (fraturas, falhas) com as formas de ocupação urbana (supressão de vegetação, aterramento das várzeas, modificação do perfil natural da encosta pela execução de corte-aterro lançado, impermeabilização do solo, entre outros). Cada uma destas unidades possui um comportamento geológicogeotécnico diferente em função, exatamente, de sua composição.
25 Hidrografia com Relevo A bacia é constituída por relevo de morros e montanhas com grandes declividades na sua porção norte, que vai suavizando até alcançar na sua porção final a planície aluvial do Rio Tietê. A altitude varia de 700 m (junto à foz) a 1200 m (Serra da Cantareira). A região de relevo mais acidentado, antiga zona rural, é justamente aquela com ocupação mais recente, caracterizada por invasões e ocupações desordenadas que provocam intenso desmatamento em áreas de risco geológico.
26 Hidrografia com Relevo A bacia é constituída por relevo de morros e montanhas com grandes declividades na sua porção norte, que vai suavizando até alcançar na sua porção final a planície aluvial do Rio Tietê. A altitude varia de 700 m (junto à foz) a 1200 m (Serra da Cantareira) m m m 900 m A região de relevo mais acidentado, antiga zona rural, é justamente aquela com ocupação mais recente, caracterizada por invasões e ocupações desordenadas que provocam intenso desmatamento em áreas de risco geológico. 800 m 725 m
27 Hidrografia com Relevo A bacia é constituída por relevo de morros e montanhas com grandes declividades na sua porção norte, que vai suavizando até alcançar na sua porção final a planície aluvial do Rio Tietê. A altitude varia de 700 m (junto à foz) a 1200 m (Serra da Cantareira) m m m 900 m A região de relevo mais acidentado, antiga zona rural, é justamente aquela com ocupação mais recente, caracterizada por invasões e ocupações desordenadas que provocam intenso desmatamento em áreas de risco geológico. 800 m 725 m
28 Declividade A porção norte e central é constituída por duas tipologias: - Morros e Montanhas: Constituem as áreas mais altas e íngremes da bacia com altitudes entre 850 a 1205 metros. - Morros: Situam-se na área média da bacia, em altitudes que variam entre 750 e 800 metros. O restante das áreas são constituídas por Colinas Pequenas com altitudes que variam entre 750 a 800 m, e nas planícies fluviais que se situam próximas aos leitos dos rios, com altitudes de 725 a 750 metros.
29 Uso do Solo Lotes com vegetação Lotes sem vegetação Áreas vagas com vegetação Áreas vagas sem vegetação Áreas de proteção legal Área florestal Clubes de campo Equipamentos públicos Cemitérios Piscinão Indústrias / depósitos Comércio / serviços Edificações Conjuntos residenciais Ocupação densa irregular Ocupação densa regularizada Arruamentos (com asfalto) Arruamentos (sem asfalto)
30 Áreas de Assentamentos Precários Na bacia existem aproximadamente 150 favelas, sendo 28 localizadas em áreas críticas de risco geotécnico, todas no trecho médio-superior da bacia e retratam condicionantes que interferem de forma significativa no uso e ocupação do solo. Foto de Campo Foto de Campo
31 Rede de Esgoto A Rede de Esgoto Sanitário da Bacia do Cabuçu de Baixo atende aproximadamente domicílios, que corresponde a 85% da população da Bacia. Segundo cadastro da SABESP, existem 159 pontos de lançamento de esgoto em galerias de águas pluviais ou nos córregos. Estes provêm principalmente dos assentamentos precários, dos quais somente 51% desta população é atendida por rede de esgotamento sanitário. DO CABUÇU DO DE CABUÇU BAIXO Foto: Plano de Bacia Urbana (Poli)
32 Análise Laboratorial da Água A equipe efetuou visita à área de estudo no dia 12/09/09. Foram coletadas duas amostras sendo a Amostra 1 na Avenida Inajar de Souza, altura do número 6600 e a Amostra 2 nas dependências do Condomínio Residencial Quintas da Cidade. Amostra 1 Amostra 2 A análise foi realizada no laboratório da FMU, utilizando-se do método colorimétrico, e foram obtidos os seguintes resultados:
33 Análise Laboratorial da Água De acordo com o Decreto Estadual nº as águas da Bacia do Cabuçu de Baixo são classificadas como Classe 1. Foto de Campo Local de Coleta da Amostra 2 Google Maps Foto de Campo Local de Coleta da Amostra 1
34 Equipamentos Urbanos e Sistema de Transporte Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso CAPS Casa Verde Foto: Prefeitura SP TRANSPORTE COLETIVO A região conta com o Terminal Vila Nova Cachoeirinha que está localizado na Av. Inajar de Souza x Av. Itaberaba e é atendido por 20 linhas e mais 2 de passagem. Também conta com o Terminal Casa Verde na Rua Baía Formosa, nº 80 (esq. com Av. Eng. Caetano Álvares s/nº) e é atendido por 4 linhas (Jd. Das Paineiras, Pq Tietê, Terminal D. Pedro II / Bandeira e Paissandu). DO CABUÇU Terminal Vila Nova Cachoeirinha Foto: Wikypédia
35 BACIA HIDROGRÁFICA DO CABUÇU DE BAIXO DIAGNÓSTICOGERAL TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Turma: A05-2 Semestre/09
36 Rede de Esgoto DO CABUÇU DO DE CABUÇU BAIXO
37 Rede de Esgoto + Unidade de Conservação
38 Rede de Esgoto + Unidade de Conservação + ZEPAM
39 Rede de Esgoto + Unidade de Conservação + ZEPAM + Ocupação do Solo
40 Rede de Esgoto + Unidade de Conservação + ZEPAM + Ocupação do Solo + Hidrografia
41 Rede de Esgoto + Unidade de Conservação + ZEPAM + Ocupação do Solo + Hidrografia + Favelas
42 Proposta de Ações para Urbanização de Favelas e Recuperação Sócio-ambiental da Bacia Hidrográfica do Cabuçu de Baixo PROPOSTA TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Turma: A05-2 Semestre/09
43 Objetivos Proteger as Áreas de Preservação Ambiental e Recuperar àquelas já Degradadas.
44 Objetivos Proteger as Áreas de Preservação Ambiental e Recuperar àquelas já Degradadas. Melhorar o Nível de Qualidade das Águas e Recuperar as APP.
45 Objetivos Proteger as Áreas de Preservação Ambiental e Recuperar àquelas já Degradadas. Melhorar o Nível de Qualidade das Águas e Recuperar as APP. Urbanizar as Áreas com Assentamentos Precários, e promover sua Regularização Fundiária.
46 Objetivos Proteger as Áreas de Preservação Ambiental e Recuperar àquelas já Degradadas. Melhorar o Nível de Qualidade das Águas e Recuperar as APP. Urbanizar as Áreas com Assentamentos Precários, e promover sua Regularização Fundiária. Garantir a participação da população em todas as etapas da intervenção e zelar pela melhoria na qualidade de vida, buscando fomentar a autogestão e apropriação efetiva do espaço.
47 Ações Previstas Diagnóstico da Área de Intervenção - Realização de Diagnóstico Físico, Urbanístico, Social e Ambiental (produzir conhecimento específico da área, de maneira a subsidiar a elaboração, execução, acompanhamento e avaliação da intervenção identificação de lideranças e representantes locais, equipamentos e atividades econômicas) Intervenção Físico-urbanística e Ambiental - Remoção de Famílias (em situação de Risco e APP ou liberação de frente de obras) - Alojamentos/Acomodações Provisórias (famílias removidas) - Construção de Novas Moradias (unidades térreas e de até 4 pavimentos) - Recuperação e reforma de moradias que permanecerão no local (reboco, cobetura, calhas, pintura) - Implantação de Infraestutura (pavimentação, água/esgoto, energia-elétrica, iluminação pública, etc.) - Recuperação de Áreas Degradadas (Unidades de Conservação / ZEPAM s / APP / Paisagismo) - Construção de Equipamentos Comunitários (creche, escola, centro comunitário, centro de saúde, etc) - Construção de Áreas de Lazer (parques lineares, ciclovias, quadras poliesportivas, playground, etc.) - Construção de Centro de Desenvolvimento Sustentável (capacitação profissional, formação de agentes comunitários, cursos de reciclagem e atualização, bolsa de empregos, potencialização do desenvolvimento local, educação e práticas ambientais, captação de parcerias/recursos, representatividade regional legal, etc.)
48 Ações Previstas Implantação de Projetos Sócioambientais e Promoção da Organização Comunitária - Comissão de Acompanhamento do Projeto e Obras - Comissão de Acompanhamento à Regularização Fundiária - Comissão de Manutenção do Patrimônio e dos Recursos Naturais - Formação de Agentes Comunitários (cidadania, educação, saúde, meio ambiente, legislação, etc) - Formação de Fórum Permanente a fim de promover o compartilhamento de informações, visando a realização de ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da comunidade, tendo como meta principal a sua autonomia, assim como a integração efetiva da favela à cidade formal (associações, lideranças, agentes comunitários de urbanização, agentes comunitários de saúde, representantes de órgãos e serviços públicos, ONGs e concessionárias) - Implementação de Centro de Desenvolvimento Sustentável (Educação Sócioambiental,Geração de Trabalho e Renda, Capacitação Profissional, Formação de Cooperativas e Captação de Parcerias e Recursos Materiais e Financeiros) - Formação de Agentes do Verde (pesquisa sobre a vegetação original da região pelos alunos da rede pública de ensino local, a criação de um viveiro de mudas e o plantio de áreas degradadas, desenvolvimento do conceito de espaço público, paisagismo, horta comunitária, etc) - Projetos estratégicos de superação da pobreza e inclusão social dos moradores da área de intervenção, tendo por base suas potencialidades, vocação profissional, inserção regional, universo cultural e perspectivas de produção qualificada.
49 Ações Previstas Monitoramento e Avaliação Esse processo deve ser contínuo, bastante simplificado e ágil, possibilitando uma rápida apropriação dos dados, de forma a orientar possíveis ajustes na condução dos trabalhos e em suas metas. Deve contemplar as seguintes ações: - Presença em Campo (acompanhamento de todas as etapas da intervenção) - Avaliação do Desenvolvimento e dos Resultados (alcance efetivo dos objetivos) - Dar Subsídios ao Planejamento e Redirecionamento e/ou Novas Ações (implementação de ações alternativas para superação de dificultadores) - Orientação Técnica Permanente (adequação da condução dos trabalhos) - Produção de Relatórios Mensais (registro e sistematização das atividades desenvolvidas e resultados obtidos) - Realizações de Reuniões Sistemáticas com a Comunidade para Avaliação e Apresentação dos Resultados (Garantir que as iniciativas, tanto de um lado quanto de outro, não sejam ações unilaterais dentro de um processo de gestão democrática e aberta)
50 Linhas de Ação Planejamento Operacional Discussão com a Comunidade sobre a Intervenção Reprogramação, Redirecionamento ou Novas Ações Reunião com a Comunidade Diagnóstico da Área de Intervenção Resultado do Diagnóstico Físico, Urbanistico, Social e Ambiental Coleta de Dados em Campo e em Fontes Secundárias Relatório de Atividades e Resultados Orientação Técnica Intervenção Físico Urbanistica e Ambiental Adequação e Implantação do Proj. Físico-Urbanistico Equacionamento Setores de Remoção Execução da Obras de Urbanização, Moradias e de RAD Liberação de Frente de Obras Reuniões de Avaliação Implantação de Projetos e Organização Comunitária Formação de Representações Locais Definição dos Projetos de Inclusão Social Centro de Desenvolvimento Sustentável Elaboração e Implantação de Projetos Fórum Permanente Presença em Campo Monitoramento e Avaliação
51 Recursos Humanos Poderão participar do processo profissionais comprovadamente qualificados compreendendo as seguintes áreas do conhecimento: - Gestores Ambientais - Profissionais da Saúde - Engenheiros - Geógrafos - Arquitetos / Urbanistas - Geólogos - Sociólogos - Pedagogos - Assistentes Sociais - Psicólogos - Biólogos - Artistas Plásticos - Químicos - Historiadores Recursos Materiais e Financeiros Os Recursos para Viabilização da Proposta podem ser oriundos dos seguintes agentes: - Governo Federal. PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. FNHIS Fundo Nacional para Habitação de Interesse Social. FGTS / FAT. Outros - Governo Estadual (Administração Direta ou Indireta, Empresas e Fundações) - Governo Municipal - Iniciativa Privada - ONG / OSCIP - Bancos de Investimentos Internacionais (BID / BIRD)
52 Fontes: IBGE - Censos Demográficos, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 Sinopses Preliminares dos Censos Demográficos de 1950 e 1960 Sempla/Dipro - Retroestimativas e Recomposição dos Distritos para os anos 1950,1960 e 1970 Atlas Ambiental do Município de São Paulo Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente Secretaria Municipal de Planejamento Urbano Escola Politécnica da Universidade de S. Paulo Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica Gerenciamento Integrado de Bacias Hidrográficas em Áreas Urbanas Projeto: 02 - CIAMB - 01/97-03/01-2 Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo SABESP Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo CDHU Cia. de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Est. de São Paulo Sites Consultados: Wikipédia enciclopédia livre Google Maps UNE - União Nacional dos Estudantes Radar Paulistano Sabesp Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sempla Secretaria Municipal de Planejamento Prefeitura Municipal de São Paulo FMU TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Turma: A05-2 Semestre/09
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