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1 BOLETIM ECONÓMICO Banco de Cabo Verde

2 Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos BOLETIM ECONÓMICO Agosto 2003 Banco de Cabo Verde / Agosto

3 2 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

4 Análise Económica Nacional 1. Introdução 4 2. Enquadramento Externo da Economia de Cabo Verde 6 3. Procura e Produção 9 4. Mercado de Trabalho Inflação Balança de Pagamentos Políticas Monetária e Cambial Política Orçamental 19 Banco de Cabo Verde / Agosto

5 1. Introdução A conjuntura económica internacional, no 1º semestre de 2003, reflecte os efeitos negativos da guerra no Iraque e da crise da pneumonia atípica, principalmente para as economias asiáticas, com as principais áreas económicas (EUA, Europa e Japão) a atestarem ainda, um fraco desempenho económico. No entanto, alguma recuperação dos índices de confiança dos agentes económicos para a evolução da actividade económica, nos próximos meses, justifica a revisão em alta para as estimativas de crescimento do PIB mundial em 2003, para 3,2% (3,0% nas projecções anteriores). A economia de Cabo Verde deverá crescer cerca de 4,6% em 2003, segundo as estimativas do Banco de Cabo Verde, impulsionada, sobretudo, pela procura interna. Não obstante, o consumo público e privado deverão registar abrandamento nos ritmos de crescimento, fixando-se em cerca de 3,6% e 4,7%, respectivamente (4,9% e 5,3% em 2002). Visando o incremento da actividade económica, o banco central adoptou medidas de política monetária de cariz expansionista, no início do ano (baixou as taxas de cedência e absorção de liquidez fixando-as em 8,5% e 2,25%), dando margem aos bancos comerciais para baixarem as suas taxas activas e passivas. Aliada à performance pouco favorável das receitas públicas (correntes e donativos decresceram no seu todo 13,3% face ao período homólogo), estas medidas consubstanciaram-se no aumento da liquidez bancária, devido a acréscimos registados, quer no crédito ao Sector Público Administrativo, quer no crédito à economia, no 1º semestre do ano, resultando, assim, num aumento das importações de bens, particularmente bens de consumo. O agravamento da balança corrente, em virtude da deterioração suplementar da balança comercial e a diminuição das reservas internacionais, para cobrir as importações, redundaram num comportamento pouco positivo da balança de pagamentos nos primeiros seis meses do ano. 4 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

6 No que concerne à inflação, medida pelo índice de preços no consumidor, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, a taxa média de inflação situou-se em 1,9% em Junho, enquanto que a taxa homóloga a 1,8%. A evolução dos preços no 1º semestre de 2003 não reflecte as expectativas geradas no início do ano com o aumento das tarifas de água e electricidade, com a actualização salarial e, com os efeitos da guerra no Iraque, os preços atestam uma evolução moderada. De acordo com os dados disponíveis do inquérito observatório de Migrações e Emprego realizado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), apenas nos centros urbanos, a taxa de desemprego atinge 16,7%, no 1º trimestre de 2003, enquanto que a taxa de actividade mantém-se em 64% da população. Quadro 1 Sector Real Unidades * PIB real 1 tv em % 7,9 3,5 4,0 4,6 IPC (Taxas de variação média) tvm em % -2,4 3,7 1,9 1,9 Taxa de Desemprego** tv em % 21,0 19,1 16,2 16,7 Sector Monetário e Câmbial*** Reservas Internacionais Líquidas tv em % -12,0 40,1 14,2 16,8 Crédito Interno Líquido tv em % 24,8 6,8 14,2 14,1 Massa Monetária (M2) tv em % 13,3 9,9 14,3 13,7 Taxa de Câmbio Nominal CVE/USD valores médios 115,9 123,5 117,3 100,1 Sector Externo Exportações Bens e Serviços em % do PIB 26,7 29,8 31,0 15,5 Importações Bens e Serviços em % do PIB 60,8 62,5 67,0 34,4 Défice Conta Corrente em % do PIB 11,1 10,0 11,3 8,5 Dívida Externa Efectiva em % do PIB 55,2 60,2 55,6 n.d. Reservas/Importações meses 1,3 1,6 2,1 1,6 Finanças Públicas 3 Receitas Totais (s/ donativos) em % do PIB 20,8 21,4 22,7 9,3 Despesas Totais em % do PIB 37,2 30,9 33,9 13,8 Défice Orçamental Global Excluindo Donativos em % do PIB 14,8 9,4 10,5 4,5 Incluindo Donativos em % do PIB 9,9 5,2 1,9 3,9 Fonte: BCV, INE, IEFP, Ministério das Finanças 1 Estimativas do BCV 2 Inclui o pagamento de juros e capital * Dados do 1º semestre ** Para 2003, dados de 1º trimestre *** Cálculos relativamente ao período homólogo Síntese de Indicadores Económicos Banco de Cabo Verde / Agosto

7 2. Enquadramento Externo da Economia de Cabo Verde A conjuntura económica mundial reflecte, no primeiro semestre de 2003, os efeitos negativos da guerra no Iraque e da crise da pneumonia atípica asiática, com as principais áreas económicas (EUA, Europa e Japão) a manterem um fraco desempenho económico. No entanto, a recuperação verificada nos índices de confiança, no final do semestre, com os principais índices de mercados accionistas a subirem entre 25% e 50%, desde os mínimos registados em Março último e, com o afastamento dos piores receios de deflação, deixa antever melhores perspectivas de evolução da economia mundial para o segundo semestre. Contudo, espera-se um ritmo de crescimento desigual, com a Europa a registar variações reais do PIB inferiores a dos Estados Unidos. Quadro 2 Indicadores Económicos em 2003 (Previsões) Economia EUA Zona Euro Japão Mundial PIB 1 tcr em % 2,2 1,1 0,8 3,2 Inflação tma em % 2,0 2,0-0,5 2,7 Desemprego em % 5,7 8,8 5,6 6,3 Fonte: FMI, Comissão Europeia tcr- taxa de crescimento real 1 Projecções da Primavera FMI tma- taxa média anual EUA Os Estados Unidos registam um crescimento moderado no 1º semestre do ano (o PIB cresce à taxa de 1,4%, no primeiro trimestre e, as expectativas são para uma taxa de crescimento de 1,5% no 2º trimestre). 1 O estímulo na forma de taxas de juros baixos, o dólar enfraquecido e a recuperação do investimento de empresas são factores que contribuem para o bom desempenho da produção industrial. Condicionado, em grande medida, pela guerra do Iraque, esse desempenho é suportado, essencialmente pela produção industrial 1, que recupera uma trajectória de crescimento a partir de Março e, igualmente, pelos resultados do sector dos serviços, em expansão, desde a contracção que tinha registado em Março. Igualmente, a confiança dos consumidores regista uma 6 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

8 tendência crescente. O fim da campanha militar no Iraque e o cariz expansionista das políticas monetária 2 e orçamental (manutenção do cenário de baixas taxas de juro e redução dos impostos), justificam o comportamento da confiança dos consumidores e, consequentemente o aumento do consumo privado. 2A 25 de Junho, o Federal Reserve reduziu a taxa de referência dos Federal Funds, em 0,25 p.p. para 1,0 %. Num contexto de reduzidas expectativas de inflação, o FED considerou que esta decisão poderia contribuir para o esperado fortalecimento da actividade económica. Com base na melhoria da conjuntura, em grande medida, facilitada pela actual postura expansionista da política económica prosseguida pelos EUA, o Federal Reserve apresenta uma projecção de crescimento, mais optimista, para a economia americana em 2003, variação da taxa de crescimento real do PIB na banda 2,5%-2,75%. Contudo, subsistem alguns desequilíbrios e factores de risco que justificam alguma prudência nas expectativas de crescimento para os EUA. Um desses factores de risco prende-se com o excessivo endividamento dos consumidores, tornando-os bastante vulneráveis a uma deterioração substancial do mercado de trabalho e, ou a uma subida das taxas de juro. De notar, que o mercado de trabalho ainda não deu mostras de recuperação, a taxa de desemprego situa-se a 6,4% da população activa em Junho. Subsiste, ainda, o problema dos twin deficits, na economia americana. O défice federal poderá atingir 4% a 4,5% do PIB em 2003 e, há problemas orçamentais substanciais nos governos estaduais. Por seu turno, mantém-se, a níveis elevados, o défice externo (5,1% no 1º trimestre) e, com o diferencial de crescimento esperado entre os EUA e o resto do mundo, esse défice tem tendência a aumentar. Medidas correctoras desses desequilíbrios poderão ter efeitos negativos no crescimento previsto para a economia americana. Zona Euro A Zona Euro atesta uma fraca performance económica, nos primeiros seis meses de O PIB cresce a uma taxa real de 0,1% no primeiro trimestre e, tendo em conta a evolução negativa dos indicadores de actividade, consideraram-se baixas as expectativas de retoma no 2º trimestre. O desempenho das economias da moeda única, com três países a registarem taxas de variação negativas do PIB, no 1º trimestre, Alemanha ( 0,2%), Itália ( 0,2%) e Holanda Banco de Cabo Verde / Agosto

9 (-0,1%), continua fortemente condicionada pelo fraco nível de confiança na economia, por parte dos agentes económicos. Particularmente, a confiança dos consumidores tem-se mantido a níveis inferiores à média dos últimos dez anos, determinado, em grande medida, pelo desempenho do mercado de trabalho. Registou-se uma nova deterioração das perspectivas de emprego para os próximos 12 meses, enquanto que, a taxa de desemprego atinge 8,8% da população activa em Maio (8,6% em Dezembro de 2002). O desempenho tímido da economia da Zona Euro consubstancia-se na queda do investimento em capital fixo (-1,2%), na contracção das exportações em 0,6%, ao mesmo tempo que se verifica um aumento das importações, na mesma proporção. 3 Desde que a cotação EUR/USD atinge o máximo de 1,886 a 29 de Maio, a evolução do euro está mais volátil, entrando em trajectória descendente até meados de Julho, cotando-se em torno de 1.12, para depois registar uma forte recuperação para valores a volta de 1.15 em finais de Julho. 4 A taxa de inflação homóloga aumentou em Junho, pela primeira vez em 4 meses, atingindo 2%. Um nível de preços abaixo de 2%, nos próximos tempos estará dependente da evolução do preço de petróleo. Com a conjuntura internacional a não permitir grandes expectativas ao sector exportador da área do euro limitado, substancialmente, pela apreciação do euro 3, no primeiro semestre, persistindo, ainda que remotamente, o risco de deflação 4 prevendo-se um crescimento nulo para a economia Alemã para o ano, o Banco Central Europeu reviu o crescimento do produto da Zona em 2003, para o intervalo 0,4%-1%, não obstante, ter procedido a uma descida da taxa de referência de 2,5% para 2% em 5 de Junho. Petróleo O preço de petróleo estabilizou-se em torno dos 28 USD (preço médio do brent de Janeiro a Julho de 2003), no 1º semestre do ano. A concretização do cenário de guerra rápida no Iraque, agudizou o receio de um possível excesso de oferta, com a perspectiva de regresso do petróleo Iraquiano aos mercados internacionais, justificando, assim, o corte de produção em 2 milhões de barris diários pela OPEP, de modo, a manter o preço do brent nos limites USD. 8 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

10 3. Procura e Produção* Segundo estimativas do Banco de Cabo Verde e, a avaliar pelos dados disponíveis até ao 1º semestre, a actividade económica nacional deverá crescer 4,6% em 2003 (4% em 2002). A procura interna continua a ser o principal determinante do produto cabo-verdiano, não obstante o abrandamento do ritmo de crescimento estimado para o consumo, quer público, quer privado. As exportações, particularmente de serviços, embora condicionadas pelo deflactor negativo, deverão revelar-se bastante dinâmicas, contribuindo em 32,6% para o PIB em 2003 (31,2% em 2002). * A análise da Procura e Produção tem por base as estimativas rápidas do Banco de Cabo Verde do produto interno bruto para o ano de em percentagem 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0 Consumo Evolução da Procura Agregada taxa de variação em volume Famílias Consumo Público Investimento Exportações Importações Quadro 3 Produto Interno Bruto milhões de CVE t.v. volume t.v. preços valor t.v. volume t.v. preços valor t.v. volume t.v. preços valor Consumo Famílias 3,0 3, ,3 1, ,7 2, Consumo Público 3,7 0, ,9 2, ,6 2, Investimento -2,6 3, ,2 6, ,7-4, Exportações 19,0 3, ,8 1, ,6-4, Importações 5,9 1, ,0 4, ,4-4, PIB 3,5 4, ,0 2, ,6 1, Fonte: Banco de Cabo Verde O aumento do rendimento disponível real das famílias, que se estima em 3,7% em 2003, com a actualização salarial, registada no início do ano, aliada a evolução favorável dos preços 5, poderá explicar o comportamento do consumo privado, que deverá crescer, em termos reais, a 4,7%, embora a um ritmo inferior ao observado no ano 2002 (5,3%), o que poderá estar relacionado, em parte, com o aumento dos encargos do endividamento das famílias no seu rendimento 6. Por seu turno, o consumo público deverá registar um crescimento de 3,6%, que compara a 4,9% de 2002, essencialmente determinado pelas despesas com pessoal, na medida em que, estima-se uma redução das despesas com a aquisição de bens e serviços. Os indicadores analisados apontam para um crescimento na ordem dos 3,7% do investimento em 2003 (2,2% em 2002). 5 Não obstante a actualização das tarifas de água e electricidade e do aumento das tarifas de transporte aéreo. 6 Dados disponíveis apontam para um peso bastante elevado do endividamento das famílias, no seu rendimento disponível. Estima-se em 31,5% o peso do endividamento no rendimento disponível das famílias em 2003 (29,9% em 2002). Esse facto tem limitado o seu consumo, sobretudo, de bens duradouros, uma vez que a taxa de poupança destes agentes tem vindo a deteriorar-se nos últimos 2-3 anos, estimando-se que em 2003 esta taxa atinja os 2,3% negativos (1% negativos em 2002). Banco de Cabo Verde / Agosto

11 s.r.e em percentagem em percentagem 7 Igualmente, a atestar o comportamento favorável dos investimentos, verifica-se no 1º semestre do ano, um aumento da carteira de encomendas no sector da construção em geral e, em particular, nos subsectores da habitação e obras públicas, dando indício do aumento dos investimentos em construção, segundo os resultados do inquérito de conjuntura à construção realizado pelo INE. 40,0 20,0 0,0-20,0-40,0 Rendimento Disponível das Famílias (real) 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4, Taxa de Poupança Ajustada da Inflação º Construção e Obras Públicas 2º 3º TRIM.02 TRIM.02 TRIM.02 TRIM.02 TRIM.03 TRIM.03 4º 1º 2º A redução das taxas de juros das operações bancárias ocorridas em Março, em resultado da diminuição das taxas directoras do banco central, e a implementação de alguns projectos de investimento directo externo aprovados pelo PROMEX durante o 1º semestre num montante global previsto de milhões de CVE, deverão contribuir para alguma dinamização dos investimentos privados. 7 Para o aumento dos investimentos públicos previstos concorrem a continuidade e o arranque de alguns projectos de infraestruturação, nomeadamente o cais de pesca do Porto da Praia, estradas Porto Novo Janela, São Domingos Assomada, alcatroamento da cidade do Mindelo). As exportações deverão registar uma taxa de crescimento de 16,6%, em termos reais, em Esse comportamento reflecte, essencialmente, a evolução das exportações de serviços de transporte aéreo (aumentam 23% no primeiro semestre de 2003). No que concerne às importações, estas deverão continuar a acompanhar o ritmo de crescimento da procura interna. Assim, segundo as estimativas do Banco de Cabo Verde deverão crescer a 9,4% em 2003, impulsionados, sobretudo, pelos bens de consumo (crescem 17% no 1º semestre, face ao período homólogo). -60,0-80,0 Carteira de Encomendas Apreciação da Actividade 10 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

12 4. Mercado de Trabalho De acordo com os resultados disponíveis do inquérito Observatório de Migrações e Emprego, realizado nos principais centros urbanos do país, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, os indicadores de mercado estabilizam-se nos primeiros meses de A taxa de actividade mantém-se em 64% da população, enquanto a taxa de desemprego conhece um decréscimo de 0,2 pontos percentuais, fixando-se em 16,7%, no 1º trimestre. em percentagem Taxa de Desemprego por Grupos Etários 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1º Tri 02 2º Tri 02 3º Tri 02 4º Tri 02 1º Tri anos anos anos 65 e + anos Evolução Taxa de Desemprego por Concelhos Analisando a evolução do desemprego por sectores de actividade, denota-se diminuições das taxas de desemprego nos sectores da indústria transformadora em 2,3 p.p., em alojamento e restauração em 2,1 p.p. e saúde e educação em 1,0 p.p., fixando-se em 11%, 5,9% e 2,5%, respectivamente. A entrada em funcionamento de algumas empresas de investimento externo, do sector industrial, na ilha de S. Vicente e, de alguns empreendimentos turísticos, nas ilhas de Santo Antão, Maio e S. Nicolau, de acordo com o PRO- MEX, poderão justificar o comportamento do desemprego naqueles sectores de actividade. em percentagem 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 1º Tri 02 2º Tri 02 3º Tri 02 4º Tri 02 1º Tri 03 Nacional Praia Sta Catarina S. Vicente Sal S. Filipe Indicadores de Confiança no Comércio em Feira 20,0 15,0 10,0 s.r.e. 5,0 Por outro lado, os sectores mais expressivos na economia do país, designadamente construção, comércio e transportes, registam as maiores altas nas taxas de desemprego de 2,6 p.p., 5,9 p.p. e 3,3 p.p. 0,0-5,0-10,0 1º Tri 02 2º Tri 02 3º Tri 02 4º Tri 02 1º Tri 03 2º Tri 03 Banco de Cabo Verde / Agosto

13 5. Inflação em percentagem 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0 Jan-00-6,0 Índice de Preço no Consumidor Abr-00 Jul-00 Out-00 Jan-01 Abr-01 tx var homóloga Jul-01 Out-01 Jan-02 Abr-02 Jul-02 Out-02 Jan-03 Abr-03 tx var média 12 meses No primeiro semestre de 2003, os preços apresentaram uma evolução moderada, segundo as informações do Instituto Nacional de Estatísticas. Contrariando as expectativas geradas no início do ano, com a subida das tarifas de água e electricidade, com a actualização salarial e, com os efeitos da guerra no Iraque, a taxa média da inflação situa-se em 1,9%, em Junho, enquanto a taxa homóloga atinge 1,8%. O acréscimo registado na classe habitação, equipamento e materiais de uso doméstico, em virtude, do aumento da rubrica energia e água em 0,2%, foi, de certa forma, compensado pelos decréscimos verificados a nível das classes alimentares e bebidas e bens e serviços diversos. em percentagem 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 Inflação por Classes e por Zonas Geográficas Tx de Var. média - Jun 2003 Praia S. Vicente Zonas Rurais Bens e Serviços Diversos Hab., Equip. e Mat. de Uso Dom. Alimentares e Bebidas Inflação Por seu turno, o regime de câmbio fixo em vigor, aliado à baixa de preços na Zona Euro, principal parceira económica de Cabo Verde, tem contribuído, em larga medida, para a manutenção da inflação dentro das metas estabelecidas pelo Banco de Cabo Verde. Em termos de distribuição geográfica, de realçar, que a ilha de S. Vicente mantém a mais elevada taxa de inflação do país, 5,5% em termos homólogos, em Junho. O acréscimo registado na classe alimentares e bebidas em 5,6%, com o aumento dos preços dos legumes frescos (7,6%), em resultado do aumento das tarifas aéreas (1,9%), e em peixe (21,1%), explicam o agravamento dos preços em S. Vicente. Com a descida dos preços de combustíveis, a nível interno, e, com a previsível estabilidade dos preços, perspectiva-se uma diminuição na taxa de inflação, no segundo semestre do ano e, dependendo do resultado da campanha agrícola, prevê-se que a evolução dos preços se mantenha a volta do target estipulado pelo banco central para o ano (taxa média de inflação de 1,97%). 12 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

14 6. Balança de Pagamentos Informações disponíveis apontam para uma deterioração da balança de pagamentos, nos primeiros seis meses do ano 2003, como atesta a evolução das reservas externas que decrescem a 1,6 meses de importação, quando em igual período passado situava-se em 1,9 meses de importação. Determinado, particularmente, pelo comportamento da balança de bens, o défice da balança corrente deteriora-se em 38,8%, atingindo 6,9% do PIB, 5,2% do PIB no semestre homólogo. Igualmente, a balança de capital e de operações financeiras regista um comportamento menos favorável, explicado principalmente pela evolução de outros investimentos, que diminui cerca de 3.299,5 milhões de CVE. em percentagem do PIB 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0 Balança de Pagamentos (Composição) 1º tri 02 2º tri 02 3º tri 02 4º tri 02 1º tri 03 2º tri 03 Balança Corrente Balança de Capital e Operações Financeiras Activos de Reserva O aumento das importações de bens, em 8,5%, particularmente dos bens de consumo e combustíveis 8 (enquanto, as importações de bens intermédios e de capital registam decréscimos), segundo a direcção geral de alfândegas, aliado à contracção das exportações de bens, designadamente tradicionais, transformados e reexportações de combustível, em 2,4%, explicam em grande medida o comportamento da balança de bens. 8 Em resultado de um caso pontual de regularização de despachos de gasóleo nas Alfândegas. Quadro 4 Importação por Tipo de Bens (Valor CIF) milhões de CVE º tri 2º tri 1º sem Bens de Consumo , , , , , ,2 Bens Intermédios 5.893, , , , , ,2 Bens de Capital 4.341, , , , , ,5 Combustíveis 1.482, , ,4 284, , ,0 Artigos Diversos 3.050, , , , , ,9 Total , , , , , ,8 Fonte: Direcção Geral das AlfÂndegas Igualmente, a balança de rendimentos e as transferências correntes condicionaram desfavoravelmente a balança corrente. Efectivamente, reflectindo a evolução dos rendimentos de investimentos, designadamente, os juros da dívida externa, a balança de rendimentos deteriora-se em cerca de 200 Banco de Cabo Verde / Agosto

15 milhões de CVE Cobertura do Défice Comercial pelas Remessas de Emigrantes º tri 02 2º tri 02 3º tri 02 4º tri 02 1º tri 03 2º tri 03 Défice Balança Comercial Remessas de emigrantes milhões de escudo. Por seu turno, as transferências correntes registam um decréscimo no seu ritmo de crescimento, nos primeiros meses de 2003, em resultado, quer da contracção dos donativos correntes oficiais em 22,5%, com a fraca captação das transferências oficiais unilaterais, quer da redução das remessas de emigrantes em 1,8%. A situação do mercado de trabalho nos principais países de acolhimento da mão de obra cabo-verdiana, bem como a depreciação suplementar do dólar podem explicar a evolução das remessas de emigrantes, particularmente em divisas. Quadro 5 Remessas de Emigrantes em Divisas por País de Origem milhões de Unidades º tri 2º tri 1º sem EUA (USD) 20,0 15,6 18,8 4,7 4,6 9,3 Países Baixos (EURO) 10,3 11,9 8,8 1,8 2,0 3,9 França (EURO) 9,4 13,9 16,3 4,3 3,5 7,8 Itália (EURO) 5,5 6,5 3,5 0,8 0,7 1,5 Alemanha (EURO) 2,5 1,9 0,7 0,2 0,2 0,4 Portugal (EURO) 14,3 15,8 18,4 4,5 4,1 8,6 Reino Unido (GBP) 0,8 0,8 0,6 0,1 0,1 0,2 Suíça (CH) 2,3 2,1 1,8 0,5 0,5 1,1 Outros (USD) 20,1 4,2 2,8 0,8 1,0 1,8 Total (CVE) 7.740, , , , , ,1 Fonte: Bancos Comerciais. Cálculos Banco de Cabo Verde A balança de serviços, pelo contrário, regista um comportamento favorável, resultado, em grande parte, da evolução da exportação de serviços de transporte aéreo. Recuperando dos efeitos dos atentados de 11 de Setembro de 2001, os transportes aéreos registam uma taxa de crescimento de 11%, em termos homólogos, no 1º semestre de As viagens, no entanto, mantêm o abrandamento no seu ritmo de crescimento (3,7% no 1º semestre de 2003, quando tinha aumentado 7,1% no 1º semestre de 2002). Particularmente, o comportamento das viagens de turismo (cresce 3,4% no 1º semestre do ano, que compara a 6,9% do 1º semestre de 2002) esteve condicionado pela guerra no Iraque, pela pneumonia atípica que se deflagrou na China e se alastrou a vários países do mundo e, ainda, pela conjuntura económica desfavorável das principais áreas económicas mundiais. 14 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

16 Quadro 6 Exportação de Bens e Serviços milhões de CVE º tri 2º tri 1º sem Exportações de Bens 4.211, , , , , ,6 Produtos Tradicionais 90,1 48,7 58,9 11,3 7,8 19,1 Produtos Transformados , , , , , ,4 Outros 45,5 12,3 60,1 13,0 8,3 21,3 Reexportação 2.939, , , ,2 846, ,1 Exportações de Serviços , , , , , ,1 Transportes Marítimos 351,6 399,0 205,1 26,2 53,3 79,6 Transportes Aéreos 4.905, , , , , ,4 Viagens 4.732, , , , , ,4 Turismo 4.686, , , , , ,4 Outros Serviços 2.571, , ,8 642,7 774, ,7 Fonte: Direcção Geral de Alfândegas e Banco de Cabo Verde 1 Produtos Exportados pelas Empresas Francas Dados, ainda provisórios, apontam para uma redução do saldo da balança de capital e de operações financeiras em 3.029,7 milhões de CVE, no primeiro semestre, comparativamente ao período homólogo, fixando-se em 3.823,23 milhões de CVE. Os resultados apurados de outros investimentos, especificamente, endividamento externo de cariz privado e público, explicam em grande medida, a performance da balança financeira no período. As reservas, igualmente, conhecem um decréscimo, passando a financiar 1,6 meses de importação (1,9 em Junho de 2002). milhões de CVE meses de importação de bens e serviços 8.000, , , ,0 Financiamento da Balança 0,0 1º tri 02 2º tri 02 3º tri 02 4º tri 02 1º tri 03 2º tri 03 Remessas Donativos IDE Emprestimos 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Reservas Câmbiais Mar-02 Jun-02 Set-02 Dez-02 Mar-03 Jun-03 Activos Externo Liq.Totais Reservas Internacionais Activos Externo Liq.do BCV Banco de Cabo Verde / Agosto

17 7. Política Monetária e Cambial A política monetária em 2003 continua orientada no sentido da manutenção da estabilidade dos preços e do reforço das reservas internacionais, fundamentais para garantir a paridade do escudo cabo-verdiano ao euro. Em Janeiro, visando o incremento da actividade económica, o Banco de Cabo Verde baixou as suas taxas directoras (cedência e absorção de liquidez do sistema), fixando-as em 8,5% e 2,25%, respectivamente, dando margem, assim, para os bancos comerciais baixarem, em Março, as suas ta- em percentagem 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Taxas de Juro de Referência xas de operações activas e passivas. A estabilidade registada na evolução dos preços, o comportamento favorável das finanças públicas e o aumento das reservas externas do sistema bancário observados no ano de 2002, permitiram a adopção desta medida de política monetária expansionista, Dez-01 Fev-02 Abr-02 Jun-02 Ago-02 Out-02 Dez-02 Fev-03 Abr-03 Jun-03 pelo banco central, no início do ano. Tx de juro de cedência de liquidez Tx de juro de absorção de liquidez Tx de juro BT s à 182 dias No que concerne aos agregados monetários, em Junho, a massa monetária (M2) situa-se em ,2 milhões de escudos, representando uma taxa de crescimento de 5,1% em relação a Dezembro, mantendo-se, contudo, dentro dos parâmetros estabelecidos pela programação monetária 7%. Em termos homólogos, a massa monetária cresce a uma taxa de 13,7%, reflectindo, fundamentalmente, o comportamento do crédito interno líquido, cuja taxa de crescimento no período atinge os 14,1%, em resultado, sobretudo, dos acréscimos de 16,7% do crédito à economia e de 11,5% do crédito ao sector público administrativo (SPA). Quadro 7 Evolução dos Principais Indicadores Monetários (Saldos em fim de periodo; em milhões de escudos) Dez/00 Dez/01 Mar/02 Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/ Activos Externos Líquidos do Sistema 7.139, , , , , , , , Reservas Internacionais Líquidas 3.220, , , , , , , ,8 2- Activos Domésticos Liquidos , , , , , , , , Crédito líq. ao SPA , , , , , , , , Crédito á Economia , , , , , , , , Crédito ás Inst. Financ. n/monetárias 7,0 6,7 6,3 5,9 5,5 5,1 4, Outros Activos Líquidos , , , , , , , ,5 3- M , , , , , , , ,2 Fonte: Banco de Cabo Verde 16 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

18 O aumento da liquidez bancária reflecte, por um lado, os efeitos da política monetária expansionista e, por outro lado, é consequência do maior recurso do Estado ao financiamento junto do sistema bancário. Os Activos Externos Líquidos (AEL) do sistema, por sua vez, registam taxas de variações decrescentes ao longo do primeiro semestre de 2003, situando-se, em Junho, em ,9 milhões de escudo (11.330,8 milhões em Dezembro). Em relação a Junho de 2002, este agregado regista um decréscimo de 0,8%. Esta evolução é explicada, sobretudo, pelos pagamentos correntes do Tesouro, bem como pela venda de divisas aos bancos comerciais para fazer face ao aumento das importações. Medidas de política deverão ser adoptadas para o reforço dos AEL, enquanto pilar fundamental para a sustentação do regime cambial em vigor. Quadro 8 Evolução dos Principais Agergados Monetários (Avaliação) milhões de CVE Saldos em Saldos em Var. Absoluta Programado Realizado JunReal/JunProg DLX , ,90-758,40 Activo Externo do BCV (Liquido) 8.669, ,90-268,00 Activo Ext.Bancos. Comerc.(Liq.) 2.788, ,00-490,40 Crédito ao SPA , ,80-918,30 Crédito ao Governo Central , ,10-589,20 Crédito à Economia , ,30 173,22 Crédito a Inst. Financ. n/bancarias 5,10 4,70-0,40 Base monetária , ,20 269,58 Emissão Monetária 6.569, ,00 83,10 Reservas bancárias , ,20 186,48 M , ,20-83,80 Fonte: Banco de Cabo Verde No mercado da dívida pública, as taxas de juros dos títulos decresceram gradualmente durante o primeiro semestre de Taxa BT's 91 dias Este comportamento reflecte a melhoria na gestão da dívida pública interna pelo Tesouro, em cada emissão. Assim, a taxa de colocação de BT a 91 dias atinge os 5,5% em Junho, quando registava os 6,4% em Dezembro de Por sua vez, a taxa de colocação de BT a 364 dias atinge os 5,5%, contra os 6,6% verificados em Dezembro passado. em percentagem 13,0 11,0 9,0 7,0 5,0 3, Banco de Cabo Verde / Agosto

19 em percentagem em percentagem Taxa BT's 364 dias 8,0 7,0 6,0 5,0 4, Curvas de Rendimento 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 3 meses 6 meses 1 ano Jun-01 Jun-02 Jun-03 Índice de Taxa de Cambio Efectiva De realçar que, em Junho de 2003, as curvas de rendimentos revelaram uma baixa generalizada, para todos os prazos, quando comparadas ao igual período do ano anterior. Seguindo a tendência do euro, ao longo do primeiro semestre de 2003, o escudo cabo-verdiano apresentou progressivas apreciações em relação ao dólar e à libra esterlina, atingindo, em Junho, uma apreciação de 13,23% e 8,93%, respectivamente. Esta evolução reflecte a fraca performance da actividade económica nestes países, aliada ao clima de extrema incerteza associado à ameaça do terrorismo e à guerra no Iraque. Assim, reflectindo o desempenho da moeda cabo-verdiana face ao dólar e à libra esterlina, em Junho, a taxa de câmbio efectiva nominal (TEN) acusa uma apreciação de 1,57% relativamente a Dezembro do ano anterior. 104,0 Índices 102,5 101,0 99,5 98,0 96,5 95,0 Jan-02 Mar-02 Mai-02 Jul-02 Set-02 Taxa Efectiva Nominal Nov-02 Jan-03 Mar-03 Mai-03 Taxa Efectiva Real Por seu turno, a taxa de câmbio efectiva real (TER) revela uma depreciação de 0,37%, uma vez que, o diferencial de preços entre Cabo Verde e os principais parceiros foi suficiente para compensar a apreciação nominal do escudo caboverdiano. 18 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

20 8. Política Orçamental As contas do Governo Central apresentam, no 1º semestre de 2003, um déficit global incluindo donativos de cerca de milhões de escudos (4% do PIB), que compara aos milhões de escudos (5% do PIB) registados no período homólogo, reflectindo, essencialmente, o controlo das despesas correntes e a redução das despesas de investimento. Principais Indicadores Orçamentais Saldo global Saldo global excl. donativos Saldo primário Saldo orçamental Fonte: Ministério das Finanças O Orçamentado milhões CVE O 1º sem 03 As despesas públicas registam um decréscimo da ordem dos milhões de escudos (-15,6% relativamente ao semestre homólogo), situando-se nos milhões de escudos (33% do orçamentado para o ano). A evolução das despesas fica a dever-se, essencialmente, ao comportamento das rubricas transferências correntes, juros da dívida e despesas de investimento, que registam decréscimos na ordem de 43,7%, 19,2% e 35%, respectivamente. A redução dos encargos com o subsídio dos preços de combustíveis, devido a estabilização dos preços internacionais de petróleo e, com as obrigações internacionais, com a depreciação do dólar, explicam, em grande medida, a evolução registada nas despesas com transferências correntes e juros da dívida. Ao mesmo tempo assiste-se ao acréscimo dos montantes de pagamentos por regularizar (2.774 milhões de CVE). Por sua vez, a diminuição de entradas de donativos e do desembolso de empréstimos externos, comparativamente ao semestre homólogo, resulta numa redução dos investimentos públicos no montante de milhões de escudos, Banco de Cabo Verde / Agosto

21 cifrando-se em milhões de escudos (2.994 milhões de escudos no semestre homólogo), representando 13,8% do orçamentado para o ano. Os investimentos realizados até Junho, foram direccionados, sobretudo, para projectos ligados à infraestruturação. Quadro 9 Despesas Públicas milhões CVE O 1º sem 03 Total das despesas Despesas de funcionamento das quais: Juros dívida progr Pagamentos por regularizar Despesas de investimento Despesas sociais extraordinárias Fonte: Ministério das Finanças O Orçamentado Por seu turno, a evolução das receitas públicas (decresce 13,3% em Junho de 2003, face ao período homólogo) reflecte, essencialmente, a redução na captação das receitas correntes (tributárias e não tributárias) em 11,2%, bem como dos donativos ( excluindo a ajuda orçamental) em 44,2%. Quadro 10 Receitas Públicas milhões CVE O 1º sem 03 Total de Receitas Receitas Orçamentais Receitas correntes Receitas tributarias Receitas nao tributarias Reembolsos de capital por EP Donativos Transf. de OFN Fonte: Ministério das Finanças O Orçamentado em % do PIB Financiamento do Défice Público 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Orç. Externo Líq. Interno Líq. No entanto, são, sobretudo, os empréstimos e a ajuda orçamental (provenientes da União Europeia cerca de 830,5 milhões de CVE, do Banco Mundial em cerca de 609,8 milhões de CVE, entre outros) que, aliados, ao recurso ao crédito interno, financiaram o déficit público, no 1º semestre. Em termos de perspectivas, de acordo com o Orçamento do Estado para 2003, o déficit global incluindo donativos deverá atingir cerca de 6% do PIB, mais 4 p.p. que o regista- 20 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

22 Do em 2002, em virtude do estimado agravamento das despesas, particularmente com o pessoal, com investimentos e com os encargos da dívida. Banco de Cabo Verde / Agosto

23 Textos

24 Metodologia de Estimação do Produto Potencial Parte I Introdução O produto potencial, enquanto um indicador da oferta agregada, desempenha um papel importante numa economia, na medida em que, fornece às autoridades económicas de um país informações relevantes sobre o seu funcionamento. Na literatura económica, existem dois conceitos de produto potencial: o conceito tecnológico e o conceito económico. Ambos definem o produto potencial como o nível máximo de produto (produção de bens e serviços) que uma economia pode atingir se todos os factores de produção estiverem em pleno funcionamento. Contudo, enquanto que para o conceito tecnológico há uma barreira absoluta, ou seja, não há possibilidades de alcançar-se níveis de produção superiores ao produto potencial, para o conceito económico é possível que a economia produza mais do que o produto potencial, apesar de não o poder fazer de modo duradouro, pois isso poderá desencadear na economia mecanismos que impediriam o seu funcionamento eficaz. No âmbito deste artigo, utilizaremos o conceito económico de produto potencial, uma vez que é este que condiciona o comportamento da economia. Portanto, o produto potencial no sentido económico traduz em síntese o nível de produto que corresponde a uma utilização natural, normal ou média dos factores produtivos primários disponíveis na economia. A diferença entre o produto efectivo ou observado e o produto potencial leva-nos ao conceito de hiato do produto 1. Se uma economia está a funcionar abaixo do produto potencial, ou se apresenta um hiato do produto negativo, significa que a economia poderá produzir mais (e através dessa produção adicional contribuir para melhorar a situação dos agentes económicos) sem que esta produção desencadeie fenómenos de aceleração da inflação. Neste caso, as autoridades prosseguirão políticas expansionistas que permitam elevar o nível do produto de equilíbrio, de preferência até ao nível do produto potencial. 1 Tradução da expressão inglesa Output Gap, que é muito utilizado nas análises de conjuntura e na justificação da tomada de medidas de política económica. Banco de Cabo Verde / Agosto

25 Se caso contrário, a economia estiver a funcionar acima do produto potencial, ou se apresenta um hiato do produto positivo, significa que com o tempo e com a generalização da flexibilidade dos preços, uma situação dessas poderá originar uma aceleração da inflação, aceleração essa que poderá criar problemas graves ao funcionamento do sistema económico. Neste caso para evitar que isto aconteça, as autoridades terão que prosseguir políticas contraccionistas de modo a que o produto de equilíbrio não exceda o produto potencial, e não cause assim uma aceleração da inflação. Assim, só no caso particular e pouco provável, em que o produto de equilíbrio é igual ao produto potencial é que, de acordo com este modelo do funcionamento da economia, as autoridades não necessitam de políticas que influenciem o nível do produto. O conceito de produto potencial além de ser utilizado como um indicador de pressões inflacionistas na economia, pode também ser utilizado para a correcção de efeitos cíclicos no comportamento de algumas variáveis. Refira-se, em particular, o interesse em calcular variações do saldo global e do saldo primário do Sector Público Administrativo corrigidas dos efeitos da posição cíclica da economia, o que constituem indicações de orientação da política orçamental. O objectivo deste trabalho é testar a aplicação de um método de estimação do produto potencial para a economia cabo-verdiana, assente num modelo introdutório e simplificado, cujos resultados serão uma primeira aproximação e um primeiro contacto ao modo como as autoridades poderão utilizá-los na tomada de decisões de políticas económicas. Assim, este artigo está estruturado em dois capítulos adicionais. No capítulo 2 é apresentado, de uma forma relativamente sucinta, o método que permite-nos obter estimativas do produto potencial - neste caso, o Método da Tendência Linear. E, os resultados obtidos para Cabo-Verde são descritos no capítulo 3. 2 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

26 Método de Estimação do Produto Potencial Método da Tendência Linear O produto potencial é uma variável não observável, por isso, necessita de ser estimado. Existem vários métodos alternativos de estimação do produto potencial, de entre os quais se destaca o método da Tendência Linear, o método de Hodrick Prescott e o método da Função de Produção. Neste artigo utilizaremos o método da Tendência Linear, sendo este o método mais simples que, identifica o conceito de produto potencial com a componente de tendência de uma série temporal, ou seja, este método consiste em estimar uma tendência linear no logaritmo natural do PIB a preços constantes, o que corresponde no essencial, a utilizar a taxa de crescimento média (ou a taxa de crescimento potencial) do produto verificada no período em análise, considerando-se como constante para todos os períodos. A identificação de uma taxa de crescimento constante para o produto corresponde à estimação de uma relação log-linear do tipo: Ln PIBt = a + b. TREND onde, PIBt representa o PIB a preços constantes no ano t, a a constante, b a taxa de crescimento potencial do PIB estimado e TREND a tendência linear do PIB. Este método como qualquer outro tem as suas limitações, de entre as quais cita-se:? em primeiro lugar, por ter como base um modelo e, tratandose de um modelo é uma simplificação da realidade, que tem presente algumas hipóteses que servem de base à sua construção, de entre as quais o facto de ser um modelo de curto prazo, por considerar constante para o período de tempo a que o modelo é aplicado, o stock de factores produtivos existentes na economia, e o facto de ser um modelo de equilíbrio, cujo os resultados analíticos apenas são válidos para uma situação de equilíbrio; Banco de Cabo Verde / Agosto

27 ? em segundo lugar, por considerar uma taxa de crescimento média única para todos os períodos e não identificar quebras de estrutura. Por outro lado, a série do PIB pode não ser estacionária em tendência e, neste caso, a componente cíclica poderá ser de interpretação duvidosa porque reflecte uma série que não apresenta reversão à média. Aplicação do Método Para Cabo Verde Neste capítulo, são apresentados os resultados da aplicação do Método da Tendência Linear descrito no capítulo anterior. Para o efeito, foram utilizadas as séries do PIB a preços constantes das Contas Nacionais do INE para o período de e para o período foram utilizadas as estimativas do BCV. Realça-se que a série do PIB não foi sujeita a nenhum tipo de tratamento em termos de extracção das componentes de sazonalidade e de irregularidade, pelo que requer um cuidado especial na interpretação dos resultados obtidos. Estimada a equação geral descrita no capítulo anterior, obtém-se a seguinte relação correspondente de longo prazo: PIBt = 8, ,0549 * TREND pelo que é estimada uma taxa de crescimento potencial do PIB que ronda os 5,6%. De seguida, apresenta-se o sumário dos resultados: Estatística de regressão R múltiplo 0, Quadrado de R 0, Quadrado de R ajustado 0, Erro-padrão 0, Observações 24 ANOVA gl SQ MQ F F de significância Regressão 13, , ,815 1,96853E-21 Residual 220, , Total 233, Coeficientes Erro-padrão Stat t valor P 95% inferior 95% super Interceptar 8, , ,024173,07E-44 8, , Variável X 1 0, , ,494201,97E-21 0, , Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

28 As taxas de crescimento do PIB observado e do PIB potencial (ambos avaliados a preços constantes) estão representadas no Gráfico 1 e o output gap ou hiato do produto, medido como o desvio entre o PIB observado e o PIB potencial, é apresentado no gráfico 2. Gráfico 1: PIB potencial e PIB observado (Taxas de crescimento anuais) 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0, O gráfico 1 permite-nos verificar que de 1993, mas, sobretudo, de 1999 a 2000 o produto cresceu a uma taxa superior a do produto potencial e que o valor do produto observado nestes anos não se encontrava muito próximo do produto potencial, ou seja, do nível de produto que corresponde a uma utilização "natural", normal ou média dos factores produtivos primários disponíveis na economia. O hiato do produto foi se tornando positivo a partir de 1993, chegando a ser significativamente positivo (como se pode ver no gráfico 2 a seguir) em 1999 e PIB observado PIB potencial A partir de 2001, verifica-se uma inversão da tendência de crescimento do produto, ou seja, este passa a crescer a uma taxa inferior ao produto potencial e o hiato do produto permanece positivo mas em menor grau relativamente aos dois últimos anos. 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0 Gráfico 2: Hiato do Produto (Output gap) Banco de Cabo Verde / Agosto

29 O gráfico 2 permite-nos ainda identificar os grandes ciclos que caracterizaram a economia cabo-verdiana nas duas últimas décadas. O primeiro decorreu entre 1980 e 1989, o segundo entre 1990 e 1997 e, um ciclo actual que decorre desde Referências Bibliográficas? Botas, S., Marques, C.R., & Neves, P.D. Estimação do Produto Potencial para a Economia Portuguesa, Boletim Económico, Dezembro 1998, Banco de Portugal;? Pinheiro, Maximiano A estimação do Hiato do Produto: um Método Bivariado,, Dezembro 1998, Banco de Portugal;? Giorno, C., Richardson, P., Roseveare, D. & Van der Noord, P. (1995) Estimating Potential Output, Output Gaps and Structural Budget Balances, OCDE, Economics Department, Working Paper nº 152, Paris.? De Masi, Paula R. IMF estimates of Potential Output: Theory and Practice, IMF, Research Department, WP/97/177, December Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

30 Indicadores Económicos & Financeiros

31 Indicadores Económicos e Financeiros INDICADORES ECONÓ MICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Nota Explicativa i Indicadores Internacionais Área do Euro 3 EUA 5 Economia Nacional Indicadores de Produção, Mercado de Trabalho e Inflação 6 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 10 Indicadores de Turismo 12 Indicadores de Finanças Públicas 13 Indicadores Monetários e Financeiros 14 Balança de Pagamentos 15 Banco de Cabo Verde / Agosto 2003

32 Indicadores Económicos e Financeiros º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri Contas Nacionais Produto Interno Bruto (t.v.h) 3,5 1,4 0,8 0,4 0,8 1,0 1,2 0,8 Consumo Privado 2,5 1,8 0,6 0,4 0,2 0,6 1,0 1,5 Consumo Público 1,9 2,1 2,6 2,6 3,0 2,9 2,5 1,9 Formação Bruta de Capital Fixo 4,8-0,6-2,6-3,0-3,3-2,5-1,7-2,3 Exportações 1 12,7 2,8 1,2-2,7 1,1 3,1 3,7 3,1 Importações 1 11,2 1,4-0,4-4,5-1,7 1,9 2,7 4,8 Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) 2 Total (exclui construção) 5,5 0,5-0,7-2,7-0,8-0,2 1,2 1,1 Indústria Transformadora 5,9 0,4-0,9-3,5-0,9-0,4 1,5 1,0 Bens Intermédios 6,0-0,7 0,1-2,3-0,2 0,9 2,6 1,9 Bens de Investimento 9,2 1,6-2,2-5,3-2,5-1,6 1,0 0,6 Bens de Consumo Duradouros 6,1-1,5-5,7-6,8-6,1-5,1-4,5-5,4 Bens de Consumo Não Duradouros 1,5 0,7 0,0-0,1 0,1-0,5 1,4-0,1 Indicadores de Confiança (v.c.s) Indicador de Sentimento Económico (índice 1995 = 100) 103,7 100,8 99,0 99,2 99,5 99,0 98,7 98,2 98,1 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s) 3 8,5 8,0 8,3 8,2 8,3 8,4 8,5 8,7 Inflação Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação em cadeia Taxa de variação homóloga 2,5 2,1 2,1 2,3 2,3 2,0 Taxa de variação média 2,4 2,3 2,3 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 2,7 2,3 1,7 2,1 1,4 1,3 1,8 2,1 1,6 Alimentares 1,4 4,5 3,1 4,9 2,8 2,3 2,3 1,9 2,7 Industriais 3,4 1,2 1,0 0,8 0,7 0,8 1,6 2,0 1,0 dos quais: energéticos 13,4 2,2-0,6-2,1-2,3-0,7 2,9 7,0 1,5 Serviços 1,7 2,5 3,1 3,1 3,1 3,2 3,1 2,7 2,6 Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) 5,5 2,2 0,0-0,7-0,7 0,0 1,3 2,4 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Outubro 2000 Obs: Área do Euro inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001 v.a. - valores acumulados t.v.h. - taxa de variação homóloga v.c.s. - valores corrigidos de sazonalidade s.r.e. - saldos de respostas extremas 1 Inclui o comércio entre países participantes na área do euro 2 Corrigido de variações do número de dias úteis 3 Taxa de desemprego calculada de acordo com as recomendações da OIT INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro 1 Banco de Cabo Verde / Agosto

33 Indicadores Económicos e Financeiros Dez Dez Dez Mar Jun Set Dez Mar Jun Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 0,897 0,892 1,018 0,876 0,955 0,981 1,018 1,081 1,166 Iene 100,6 113,4 124,2 114,8 117,8 118,4 124,2 128,2 138,1 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 85,4 87,7 93,6 86,8 90,6 91,2 93,6 97,9 102,7 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 4,75 3,25 2,75 3,25 3,25 3,25 2,75 2,50 2,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 5,75 4,25 3,75 4,25 4,25 4,25 3,75 3,50 3,00 Facilidade permanente de depósito 3,75 2,25 1,75 2,25 2,25 2,25 1,75 1,50 1,00 Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 4,83 3,34 3,09 3,26 3,35 3,32 3,09 2,75 2,21 Euribor a 1 mês 4,95 3,42 2,98 3,35 3,38 3,32 2,98 2,60 2,18 Euribor a 3 meses 4,94 3,34 2,94 3,39 3,46 3,31 2,94 2,53 2,15 Euribor a 6 meses 4,92 3,26 2,89 3,50 3,59 3,27 2,89 2,45 2,08 Euribor a 12 meses 4,88 3,30 2,87 3,82 3,87 3,24 2,87 2,41 2,06 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 4,82 4,33 3,63 4,90 4,70 3,85 3,63 3,26 2,79 10 anos 5,07 4,96 4,41 5,32 5,16 4,52 4,41 4,13 3,72 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 395,6 308,1 214,7 315,5 269,8 211,8 214,7 183,0 213,5 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 6 M1 5,2 5,5 9,8 6,0 6,8 8,2 9,8 11,7 M3 7 4,1 7,9 6,8 7,2 7,1 7,2 6,8 7,9 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Janeiro Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU, valores médios 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação T1=100, valores médios 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. Em percentagem, valores fim de período 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. Em percentagem, valores médios 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período. Em pontos, valores médios INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 2 6 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculados com base em stocs e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no boletim mensal do BCE. 7 As taxas de variação do agregado monetário M3 são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário. Existem indicações de que a variação do agregados M3 apresenta uma distorção no sentido ascendente originada pelas detenções de não residentes de títulos do mercado monetário e de títulos de dívida com prazo até dois anos. Banco de Cabo Verde / Agosto

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