Avaliação Monetária 1º Semestre 2003 Programação Monetária para 2003

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1 Avaliação Monetária 1º Semestre 2003 Programação Monetária para 2003 BANCO DE CABO VERDE

2 Avaliação Monetária 1º Semestre 2003 Programação Monetária para 2003 BANCO DE CABO VERDE

3 Índice Enquadramento Internacional 4 A Economia Cabo-Verdiana 5 Avaliação do Programa Monetário para o ano de Programa Monetário para Anexos Quadros Síntese de Indicadores 15 Programação dos Agregados Monetários e de Crédito para Produto Interno Bruto 17 Balança de Pagamentos 18 Remessas de Emigrantes por País de Origem 19 Financiamento de Operações Fiscais do Estado 21 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário por Ramos de Actividade 22 Gráficos Índices Taxas de Câmbios Efectivas Nominais e Reais 20 Taxas de Juros Directoras 23 Taxas de Juros Activas e Passivas 24 Banco de Cabo Verde 3

4 Enquadramento Internacional A evolução da economia mundial no primeiro semestre de 2003 reflecte, em larga medida, os efeitos negativos da guerra no Iraque e da crise da pneumonia atípica asiática, com as principais economias a registarem, no 2º trimestre de 2003, o crescimento mais baixo desde No entanto, assiste-se, no final do primeiro semestre, a uma recuperação dos índices de confiança em virtude da subida dos principais índices dos mercados accionistas, aliado ao afastamento dos receios de deflação, deixando antever melhores perspectivas para o crescimento global. Entretanto, espera-se um ritmo de crescimento desigual, com a Europa a registar variações reais do PIB inferiores às dos Estados Unidos. Duran- Economia Mundial PIB 1/ tcr em % 2,2 1,1 0,8 3,2 Inflação 1/ tma em % 2,0 2,0-0,5 2,7 Desemprego 1/ em % 5,7 8,0 5,6 6,3 Taxas de Juros Directoras em % 1,0 2,0 0,0 - Fonte: FMI, Comissão Europeia 1/ Previsões tcr- taxa de crescimento real tma- taxa média anual Indicadores Económicos em 2003 EUA Zona Euro Japão te o primeiro semestre de 2003, o Produto Interno Bruto nos Estados Unidos regista um crescimento moderado, reflectindo, sobretudo, o melhor desempenho da produção industrial e o aumento no sector dos serviços que representa 70% da economia dos EUA. O estímulo na forma de taxas de juros baixos 1/, o dólar enfraquecido e a recuperação do investimento das empresas são os factores que explicam o bom desempenho da produção industrial. Regista-se, ainda, um aumento do consumo privado em consequência da postura claramente expansionista das políticas monetária e orçamental. O mercado de trabalho continua a não revelar sinais consistentes de recuperação. Apesar das perspectivas de melhoria do ambiente económico, as empresas parecem estar ainda a despedir trabalhadores, como parte de um esforço de redução de custos e de reequilíbrio da situação financeira. A taxa de desemprego é de 6,4% em Junho, face aos 6% registado em Dezembro de É de referir que, mantem-se ainda o problema estrutural dos twin deficits défice público e défice externo na economia norte-americana. O défice público tende a agravar-se, em resultado do aumento substancial dos encargos federais com a passagem à reforma da geração dos babyboomers, e dos pro- 1/ A 25 de Junho, o Federal Reserve reduziu a taxa de referência dos Federal Funds, em 0,25 p.p. Para 1,0%. Num contexto de reduzidas expectativas de inflação, o Fed considerou que esta decisão poderia contribuir para o esperado fortalecimento da actividade. Banco de Cabo Verde 4

5 blemas orçamentais dos Governos Estaduais, os quais têm sido obrigados a proceder a cortes significativos na despesa para reequilibrar as suas contas. Por seu turno, o elevado défice externo (5,1% no 1º trimestre) tende a alargar-se no futuro próximo em virtude do diferencial de crescimento esperado entre os EUA e o resto do mundo. Com base na melhoria da conjuntura económica, a Federal Reserve apresentou uma projecção bastante optimista para a economia americana em 2003, segundo o qual o PIB real crescerá num intervalo de 2,5% - 2,75% No primeiro semestre de 2003, a Área do Euro apresentou uma fraca performance económica. O PIB registou, nos primeiros três meses do ano, um crescimento de 0,1%, face ao trimestre anterior, em resultado de uma forte queda do investimento em capital fixo, aliado ao agravamento do saldo da balança comercial. Constata-se, ainda, um aumento gradual da taxa de desemprego na Área do Euro, atingindo os 8,8% da população activa em Maio, face aos 8,6% no final de Por sua vez, a taxa de inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), atinge os em 2% em Junho, em termos homólogos, depois de ter registado 1,9% no mês anterior. Num contexto de dificuldades de crescimento económico, as perspectivas favoráveis de descida da inflação, associadas a uma maior moderação salarial e à apreciação do euro, levaram o Banco Central Europeu a descer a sua taxa de referência em 50 pontos base, passando de 2,5% para 2%. Após a sua apreciação face às principais moedas nos últimos meses, o euro inverteu a sua tendência nos finais de Junho e início de Julho, no contexto de expectativas de mercado revistas positivamente quanto à recuperação económica nos principais parceiros comerciais. A Economia Cabo -Verdiana em 2003 Segundo as estimativas do Banco de Cabo Verde, realizadas numa base anual, o produto interno bruto cabo-verdiano em 2003 deverá crescer 4,6%, em termos reais, contra os 4% verificados no ano anterior. Produto Interno Bruto optica da despesa 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Banco de Cabo Verde 5

6 A procura interna continua a ser o principal determinante do produto cabo-verdiano, não obstante o abrandamento do ritmo de crescimento estimado para o consumo, quer público, como privado. Estima-se um acréscimo de 4,7% do consumo das famílias, que poderá ser explicado pelo aumento do rendimento disponível das famílias, resultante da actualização salarial ocorrida no início do ano, associado à evolução favorável dos preços. Por seu turno, o consumo público cresceu 3,6%, em termos reais contra os 4,9% em 2002, essencialmente determinado pelas despesas com pessoal, na medida em que, se estima uma redução das despesas com a aquisição de bens e serviços. 25,0 Evolução da Procura Agregada Taxa de Var. em Volume % 20,0 15,0 10,0 5, ,0-5,0 Consumo Famílias Consumo Público Investimento Exportações Importações Segundo as informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), no primeiro semestre de 2003, os preços apresentaram uma evolução moderada, contrariando as expectativas geradas no início do ano com a subida das tarifas de água e electricidade, com a actualização salarial e com os efeitos da guerra no Iraque. Em Junho, a taxa de inflação média situa-se em 1,9%, enquanto que a taxa homóloga atinge os 1,8%. Esta evolução favorável dos preços, traduzida na manutenção da inflação dentro das metas estabelecidas, é explicada pelo regime de câmbio fixo em vigor, aliado à baixa de preços na Zona Euro. Índice de Preço no Consumidor % Jan-00 Set-00 Jan-01 Set-01 Jan-02 Set-02 Jan-03 Mai- Mai- Mai- Mai- -6 tx var homóloga tx var média 12 meses Banco de Cabo Verde 6

7 Os indicadores de mercado de trabalho atestam uma evolução favorável nos primeiros três meses de Segundo o resultado do inquérito Observatório de Migrações e Emprego realizado apenas nos centros urbanos pelo Instituto de Emprego e de Formação Profissional (IEFP), a taxa de actividade tende para 64% da população, enquanto que, a taxa de desemprego fixa-se em torno dos 16,7%, diminuindo 0,2 p.p. relativamente ao ano anterior. As informações disponíveis apontam para uma deterioração da balança de pagamentos, nos primeiros seis meses do ano 2003, em resultado, principalmente, do agravamento do défice corrente. Determinado, particularmente, pelo comportamento da balança de bens, o défice da balança corrente deteriora-se em 38,8%, atingindo 6,9% do PIB, 5,2% no semestre homólogo. O aumento das importações de bens, em 8,5%, particularmente dos bens de consumo e combustíveis, aliado à contracção das exportações de bens, designadamente tradicionais, transformados e reexportações de combustível, em 2,4%, explicam em grande medida o comportamento da balança de bens. Importação por Tipo de Bens (Valor CIF) milhões de CVE º tri 2º tri 1º sem Bens de Consumo , , , , ,2 Bens Intermédios 6.027, , , , ,2 Bens de Capital 4.560, , , , ,5 Combustíveis 1.570, ,4 284, , ,0 Artigos Diversos 3.438, , , , ,9 Total , , , , ,8 Fonte: Direcção Geral das AlfÂndegas A nível das exportações, denota-se uma diminuição no seu ritmo de crescimento, muito embora as exportações de bens (representam 6,6% do total das exportações de bens e serviços) tenham registado um comportamento bastante positivo. Igualmente, a balança de rendimentos e as transferências correntes condicionaram desfavoravelmente a balança corrente. Contrariando a tendência das demais rubricas da balança corrente, no primeiro semestre de 2003,a balança de serviços regista um comportamento favorável, proporcionado, essencialmente, pela evolução da exportação de serviços de transporte aéreo. Os transportes aéreos registam um acréscimo de 11%, em termos homólogos, largamente explicada pelo aumento das tarifas de transporte aéreo nacional. A conta de capital e operações financeiras regista um superavit de 3.823,23 milhões de CVE no primeiro semestre, que compara a 6.852,93 milhões de CVE registados no período homólogo, em resultado do comportamento menos favorável da balança financeira. Banco de Cabo Verde 7

8 No primeiro semestre do ano em curso, o índice da taxa de câmbio efectiva nominal (TEN) apresentou uma apreciação de 1,57% em relação ao ano de 2002, explicada, sobretudo, pela apreciação da moeda cabo-verdiana em relação ao dólar americano e à libra em 13,23% e 8,93%, respectivamente. Esta evolução reflecte a fraca performance da actividade económica verificada nestes países, aliado ao clima de extrema incerteza associado à ameaça terrorista e a guerra no Iraque. Por seu turno, a taxa de câmbio efectiva real (TER) revela uma depreciação de 0,37%, uma vez que, o diferencial de preços entre Cabo Verde e os principais parceiros foi suficiente para compensar a apreciação nominal do escudo cabo-verdiano, traduzindo-se no ganho de competitividade da economia cabo-verdiana. De acordo com os dados provisórios disponíveis, a característica principal da execução orçamental no primeiro semestre de 2003, prende-se com a evolução abaixo do programado das receitas, facto que se repercute particularmente a nível das despesas de investimento. Assim, para fazer face às suas necessidades de financiamento, regista-se durante o semestre um aumento do endividamento do Estado junto do sistema bancário. Principais Indicadores Orçamentais Saldo global Saldo global excl. donativos Saldo primário Saldo orçamental Fonte: Ministério das Finanças O Orçamentado milhões CVE O 1º sem 03 As despesas públicas registam um decréscimo de 15,6% relativamente ao semestre homólogo, reflectindo essencialmente, o controlo das despesas correntes e a redução das despesas de investimentos. A redução das receitas correntes em 13,2% e dos donativos (excluindo as entradas de Ajuda Orçamental) em 44,2% face ao semestre homólogo, reflectiu-se, desfavoravelmente, na evolução das receitas públicas, que decresceram em 15,1%. Banco de Cabo Verde 8

9 Avaliação do Programa Monetário para o Primeiro Semestre de 2003 O cenário de programação monetária definido pelo Banco de Cabo Verde para o ano de 2003 foi:? PIB? Preço? M2? CIL? DLX 4,6% - 5% 1,97% 7,0% 6,97% 4,0% Tendo em conta os pressupostos definidos, constata-se a seguinte evolução para os principais agregados monetários no primeiro semestre de 2003: ( milhões de CVE) Saldos em Saldos em Var. Absoluta Saldos em Programado Realizado JunReal/JunProg Programado DLX , ,90-758, ,03 Activo Externo do BCV (Liquido) 8.669, ,90-268, ,42 Activo Ext.Bancos. Comerc.(Liq.) 2.788, ,00-490, ,61 CIL , ,80-745, ,92 Crédito ao SPA , ,80-918, ,35 Crédito ao Governo Central , ,10-589, ,10 Crédito à Economia , ,30 173, ,57 Crédito a Inst. Financ. n/bancarias 5,10 4,70-0,40 4,20 Base monetária , ,20 269, ,89 Emissão Monetária 6.569, ,00 83, ,88 Reservas bancárias , ,20 186, ,01 M , ,20-83, ,02 Em Junho de 2003, as disponibilidades líquidas sobre o exterior (DLX) do sistema situaram-se em ,9 milhões de escudos, representando um decréscimo de 758,4 milhões de escudos em relação ao anteriormente programado para Junho de Esta evolução reflecte, por um lado, as solicitações do Tesouro, os pagamentos da dívida externa e outros compromissos bem como a venda de divisas aos bancos comerciais para efeitos de liquidação de operações do comércio externo particularmente as importações. Não obstante um ligeiro acréscimo observado em Julho, a meta programada para o crescimento das DLX até ao final de 2003 está seriamente comprometida, caso este agregado mantenha a trajectória descendente observada ao longo do primeiro semestre. Neste contexto, cabe realçar que, para o cumprimento do programado, as DLX deverão crescer na ordem dos 1.084,13 milhões de escudos até ao final do corrente ano. Banco de Cabo Verde 9

10 O crédito interno líquido, em Junho de 2003, atinge os ,0 milhões de escudos, representando contudo 745,48 milhões de escudos abaixo do valor programado para igual período. A evolução do crédito interno líquido reflecte, essencialmente, o acréscimo verificado a nível do credito às economia, tendo este agregado ultrapassado em milhões de escudos o valor programado para o período Por seu turno, o crédito líquido ao Sector Público Administrativo (SPA) cresceu a um valor muito abaixo do programado (918,3 milhões de escudos), reflectindo, fundamentalmente, a evolução dos depósitos do SPA. No entanto, é de realçar que o crédito bruto ao SPA registou um acréscimo de 386,9 milhões de escudos, traduzindo o aumento de 389 milhões de escudos verificado a nível do crédito ao Governo Central. Evolução do Crédito Interno Liquido 18,0 15,0 12,0 % 9,0 6,0 3,0 0,0-3,0 Dez-01 Fev-02 Abr-02 Jun-02 Ago-02 Out-02 Dez-02 Fev-03 Abr-03 Jun-03 Crédito Interno Liquido Crédito a Economia Crédito ao SPA De acordo com as estatísticas de Julho, o crédito ao Governo Central apresenta um acréscimo de um milhão de escudos relativamente ao mês anterior, o que vem comprometer seriamente o cumprimento do programado para a evolução do Crédito ao SPA no final do ano. Neste contexto, medidas de política deverão ser tomadas, para não se ultrapassar a meta estabelecida para Dezembro de 2003, o que se pode conseguir através de um maior controle do financiamento ao Estado. Cabe ainda realçar que, para o cumprimento das metas para a evolução do crédito à economia no final de 2003, é imprescindível a moderação do crescimento deste agregado no segundo semestre, tendo em conta o forte crescimento verificado no primeiro. Espelhando o comportamento do crédito interno líquido, em Junho de 2003, a massa monetária (M2) apresenta uma taxa de crescimento de 5,06%, relativamente a Dezembro do ano transacto, situando-se em ,2 milhões de escudos, mantendo-se ainda abaixo do programado para o período. Banco de Cabo Verde 10

11 Contrapartidas na Criação Monetária 18,0 15,0 12,0 9,0 % 6,0 3,0 0,0-3,0 Jan-01 Abr-01 Jul-01 Out-01 Jan-02 Abr-02 Jul-02 Out-02 Jan-03 Abr-03 Jul-03 M2 DLX CIL No entanto, analisando as estatísticas de Julho, verifica-se que, o M2 atingiu os ,8 milhões de escudos, 287,82 milhões de escudos acima do programado para o final do ano. Este comportamento é determinado, sobretudo, pelos significativos acréscimos registados tanto nos passivos monetários como nos passivos quase monetários, em 592,3 milhões de escudos e 709,3 milhões de escudos, respectivamente. O aumento dos passivos monetários resultou, essencialmente, do acréscimo registado na moeda em circulação, repercutindo a cobertura do financiamento do Estado através da emissão monetária. Por seu turno, a evolução dos passivos quase monetários foi determinado, sobretudo, pelo acréscimo verificado nos depósitos de emigrantes, no período. Banco de Cabo Verde 11

12 ANEXOS Banco de Cabo Verde 12

13 Síntese de Indicadores Económicos Sector Real Unidades * PIB real 1 tv em % 3,5 4,0 4,6 IPC (Taxas de variação média) tvm em % 3,7 1,9 1,9 Taxa de Desemprego** tv em % 19,1 16,2 16,7 Sector Monetário e Câmbial*** Reservas Internacionais Líquidas tv em % 40,1 14,2 16,8 Crédito Interno Líquido tv em % 6,8 14,2 14,1 Massa Monetária (M2) tv em % 9,9 14,3 13,7 Taxa de Câmbio Nominal CVE/USD valores médios 123,5 117,3 100,1 Sector Externo Exportações Bens e Serviços em % do PIB 29,8 31,0 15,5 Importações Bens e Serviços em % do PIB 62,5 67,0 34,4 Défice Conta Corrente em % do PIB 10,0 11,3 8,5 Dívida Externa Efectiva em % do PIB 60,2 55,6 n.d. Reservas/Importações meses 1,6 2,1 1,6 Finanças Públicas 3 Receitas Totais (s/ donativos) em % do PIB 21,4 22,7 9,3 Despesas Totais em % do PIB 30,9 33,9 13,8 Défice Orçamental Global Excluindo Donativos em % do PIB 9,4 10,5 4,5 Incluindo Donativos em % do PIB 5,2 1,9 3,9 Fonte: BCV, INE, IEFP, Ministério das Finanças 1 Estimativas do BCV 2 Inclui o pagamento de juros e capital 3 Estimativa do Minsitério da Finanças e do Banco de Cabo Verde * Dados 1º semestre ** Para 2003, dados de 1º trimestre *** Cálculos relativamente ao período homólogo Banco de Cabo Verde 13

14 Programação dos Agregados Monetários e de Créditos para 2003 milhões de CVE Realizado Programado Dez-02 Mar-03 Jun-03 Set-03 Dez-03 1 Activo Externo Líquido do Sistema , , , , , Activo Externo do BCV (Liquido) 8.632, , , , , Reservas Internacionais Líq , , , , , Outros Activo Externo (Liq.) 744,40 675,40 225,10 61,90 61, Activo Ext.Bancos. Comerc.(Liq.) 2.698, , , , ,61 2- Activo Interno Líquido , , , , , Credito Interno liquido , , , , , Crédito líquido ao Sector Púb.Adm , , , , , Crédito ao Governo Central , , , , , Crédito á Economia , , , , , Crédito às Emp. Púb n/ Financeiras 230, ,5 241,1 230, Crédito ao Sector Privado 1/ , , , , , Crédito a Inst. Financ. n/bancarias 5,50 5,10 4,70 5,00 4, Outros activos , , , , ,80 3- Base monetária , , , , , Emissão Monetária 7.471, , , , , Reservas bancárias 8.764, , , , , M , , , , ,02 1/ Inclui Empresas Mistas, Privadas e Particulares Banco de Cabo Verde 14

15 Produto Interno Bruto milhões de CVE t.v. volume t.v. preços valor t.v. volume t.v. preços valor t.v. volume t.v. preços valor Consumo Famílias 3,0 3, ,3 1, ,7 2, Consumo Público 3,7 0, ,9 2, ,6 2, Investimento -2,6 3, ,2 6, ,7-4, Exportações 19,0 3, ,8 1, ,6-4, Importações 5,9 1, ,0 4, ,4-4, PIB 3,5 4, ,0 2, ,6 1, Fonte : Banco de Cabo Verde Banco de Cabo Verde 15

16 BALANÇA DE PAGAMENTOS milhões de CVE P 2003 P 1º Tri 2º Tri 1º semestre Balança Corrente , , , , ,79 Défice Corrente em percentagem do PIB 10,0 11,3 8,50 Bens , , , , ,24 Mercadoria Geral (Balança Comercial) , , , , ,68 Importação, taxas de variação em percentagem 1,1 16,1 Bens para Transformação 354,5 350,9 88,64 104,85 193,49 Reparação de bens -537,2-214,0-101,34-148,28-249,62 Bens adquiridos em Portos p/transportadoras 2.557, ,5 817,65 706, ,57 Serviços 1.312, ,2 367,86 526,81 894,67 dos quais: Tranporte maritimo , ,2-740,47-729, ,17 Transporte aéreo 2.751, ,7 601,37 925, ,29 Viagens de turismo 5.823, ,8 999,24 802, ,55 Créditos turismo, taxas de variação em percentagem 35,6 14,8 Rendimentos -662, ,5-497,84-321,09-818,93 Rendimentos de Trabalho 111,6 14,8 3,48 2,12 5,60 Rendimentos de Investimento -774, ,2-501,33-323,21-824,53 dos quais: juros DE -478,1-719,3-496,60-318,20-814,80 juros TRUST FUND 402,5 503,4 0,00 0,00 0,00 Transferências correntes , , , , ,72 dos quais: -2,52 remessas de emigrantes 8.851, , , , ,29 Remessas de Emigrantes em percentagem do PIB -12,8-13,2 0,00 Balança de Capital e Operações Financeiras 7.751, , , , ,23 Balança de capital 3.004, ,0 645,81 467, ,15 dos quais: Dívidas perdoadas 0,0 0,0 0,00 0,00 0,00 Balança Financeira 4.747, ,8 726, , ,09 Investimento directo 1.112, ,3 174,40 533,57 707,97 Do exterior em Cabo Verde 1.112, ,3 174,40 533,57 707,97 Investimento de carteira 180,5 0,0 0,00 0,00 0,00 Outros investimentos 3.453, ,5 551, , ,12 Activos -408,0-248,3-516,56 151,94-364,62 Trust fund 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00 Passivos 3.861, , , , ,74 Erros e omissões ,8 348,7-317,80-150,56-468,37 Balança global , ,5-137, , ,92 Financiamento 2.095, ,5 137, , ,92 Activos de Reserva 2.872,5-192,7-33, , ,07 Financiamento Execepcional -777, ,1 170,85 180,00 350,85 P Provisório Banco de Cabo Verde 16

17 REMESSAS DE EMIGRANTES POR PAIS DE ORIGEM Em milhões de escudos Jan Fev Mar Abr Mai Jun 1º Semestre Estados Unidos 2.321, , ,5 154,5 151,7 176,3 156,2 130,7 163,3 932,6 Países Baixos 1.136, ,0 881,4 61,4 54,9 60,1 55,2 56,9 79,7 368,2 França 1.034, , ,9 217,9 136,1 120,5 126,7 106,7 150,1 857,9 Itália 608,5 720,1 387,0 39,7 22,5 29,9 24,7 20,7 29,2 166,8 Alemanha 273,4 237,6 80,6 3,2 3,8 11,3 6,0 7,7 9,7 41,7 Portugal 1.578, , ,9 200,0 163,2 135,3 135,3 155,1 162,1 950,9 Reino Unido 142,0 122,4 105,2 3,3 6,1 5,4 6,2 6,4 4,1 31,6 Suiça 160,9 164,9 132,2 17,9 6,7 14,4 17,5 9,1 12,6 78,3 Angola 16,1 14,2 3,9 0,0 0,0 0,4 0,9 0,2 0,7 2,1 Luxemburgo 160,5 108,1 90,3 5,7 5,0 13,2 9,1 10,8 13,3 57,0 Outros 302,9 357,7 320,1 31,0 27,0 26,4 24,4 26,9 41,4 177,0 TOTAL 7.733, , ,0 734,6 576,8 593,2 562,2 531,2 666, ,1 Fonte: BCV Banco de Cabo Verde 17

18 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 92,00 90,00 Índice de Taxa de Cambio Efectiva Real e Nominal e Taxas de Cambios Médios face ao EUR e ao USD Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02 Jan-03 Fev-03 Mar-03 Abr-03 Mai-03 Jun-03 Índice CVE TEN TER USD EUR 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 85,00 80,00 Banco de Cabo Verde 18

19 Acum. 1º Trim. Financiamento Externo Líq Desembolsos n.d. Amortizações Variação de Atrasados n.d. Reescalonamento de Atrasados n.d. Interno Líq Sistema Bancário Novos empréstimos liq Variação de Atrasados n.d. Outros dos quais: receitas de privatizações n.d. encargos com privatizações n.d. Variação de Atrasados n.d. Gap de finaciamento ,1 Fonte: Ministério das Finanças Financiamento das Operações Fiscais do Estado milhões CVE Banco de Cabo Verde 19

20 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário, por ramos de actividades 1/ (Saldos em fim do periodo, em escudos caboverdianos) Mar-03 Jun-03 A. CRÉDITO CONCEDIDO ÁS EMPRESAS N/ FINANCEIRAS 6.162, , , , ,0 1. AGRICULTURA SIVICULTURA, CAÇA E PESCA 321,0 317,6 318,3 313,2 308,3 Agricultura e caça 38,2 40,3 39,6 37,9 35,7 Sivicultura e exploração florestal 2,1 1,3 0,8 0,7 0,6 Pesca 280,6 276,0 277,9 274,5 271,9 2. INDUSTRIAS EXTRACTIVAS 40,0 41,5 51,3 47,1 44,9 Extração de minerais não metálicos e rochas ornamentais 40,0 41,5 51,3 47,1 44,9 (incluindo a extração do sal) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3. INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 720,4 799,2 800,1 804,7 924,3 Industrias de alimentação 76,3 20,2 69,9 74,6 131,7 Industrias das bebidas 55,4 181,6 156,7 161,3 199,1 Industrias do tabaco 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Industrias têxteis 16,6 19,1 17,9 29,2 28,7 Fabricação de artigos de vestuário, com a excepção de calçado 7,1 3,1 15,2 15,5 16,2 Fabricação calçado, c/ excepção vulcanizado, borracha ou plastico 0,0 1,3 0,0 1,5 1,3 Fabricação mobiliário,c/ excepção do metálico ou plástico moldado 4,6 4,6 3,7 3,4 2,6 Industrias do papel 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Artes gráficas,edição de publicação 20,7 27,9 27,6 23,8 22,0 Fabricação de produtos quimicos industriais 17,9 17,5 29,0 31,6 32,0 Fabricação de outros produtos quimicos 72,2 50,1 0,0 0,5 0,5 Industria de borracha 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fabricação de porcelana, faiança, grés fino e olaria de barro 3,1 3,1 3,1 7,7 7,2 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 0,0 1,8 0,8 0,5 0,3 Indústrias básicas de ferro e aço 4,5 2,9 3,4 2,6 2,4 Indústrias básicas de metais não ferroso 8,0 7,8 9,3 9,4 10,1 Fabricação de prod. metálicos, c/ excepção máq., equip. e mat. transp 9,7 11,0 7,2 11,7 9,8 Fabricação máq., aparelhos utensilios e outro material eléctrico 0,9 0,0 0,8 0,8 0,7 Outras indústrias transformadoras 423,4 447,2 455,5 430,5 459,6 4.ELECTRICIDADE ÀGUA E GÁS 252,1 229,5 199,7 210,7 205,7 Electricidade, àgua e gás 247,1 224,5 194,7 205,7 200,7 Abastecimento de àgua 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5. CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS 510,9 620,0 524,0 472,8 435,6 6. COMÉRCIO, RESTAURANTE E HOTÉIS 1.207, , , , ,1 Comércio por grosso 868,6 872, , , ,3 Comércio a retalho 66,2 100,5 256,4 251,7 348,7 Restaurante e hotéis 272,6 303,5 365,1 376,1 395,1 7. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES 785,1 868,1 929,7 995, ,4 Transportes terrestres 106,8 115,5 161,8 234,0 249,6 Transportes por àgua 307,1 292,1 280,4 277,9 315,2 Transportes aéreos 21,9 112,0 137,3 127,8 118,1 Serviços relacionados c/ transportes, agencias viagens, turismo 333,5 336,4 335,0 341,8 324,0 Comunicações 15,8 12,1 15,2 14,0 12,6 8. SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS 58,5 36,7 62,6 61,4 44,5 Seguros 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Operações sobre Imoveis 18,9 10,5 31,8 31,5 20,3 Serviços prestados às empresas, c/ excepção aluguer maq. e equip. 39,6 26,2 27,4 26,8 21,6 Serviços de informática 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Aluguer de máquinas e equipamento 0,0 0,0 3,4 3,1 2,7 9. SERVIÇOS SOCIAIS E PESSOAIS 2.266, , , , ,1 Adm. pública e defesa nacional 18,8 26,2 35,0 33,5 41,0 Serviços de saneamento e limpeza 3,9 4,8 2,9 2,4 4,9 Serviços de educação 8,2 8,8 8,7 7,2 6,5 Serviços de saúde e veterinários 2,3 8,0 13,9 13,2 20,7 Instituições Humanitárias e Ass. Social 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Assoc.Económicas e Org. Profissionais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros serviços prestados à comunidade 837,2 895, ,1 995,2 885,7 Serviços recreativos e culturais 3,9 9,5 24,9 25,1 21,4 Serviços pessoais e domésticos 0,3 13,2 12,1 11,4 11,5 Actividades mal definidas 1.392, , , , ,4 B.CRÉDITO CONCEDIDO A PARTICULARES (inclui créditos a emigrantes) 7.416, , , , ,5 Habitação 6.204, , , , ,5 Outros fins 1.212, , , , ,0 TOTAL DO CRÉD. ÀS EMPRESAS N/ FIN. E PARTICULARES , , , , ,5 1/ Exclui credito concedido pela CECV Banco de Cabo Verde 20

21 Jun-03 Mai-03 Abr-03 Mar-03 Fev-03 Jan-03 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Taxas de Juros Directoras Set-01 Out-01 Nov-01 Dez-01 Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02 Cedência-BCE Absorção-BCE Cedência-BCV Absorção-BCV Ago-01 Jul-01 Jun-01 Mai-01 Abr-01 Mar-01 Fev-01 Jan-01 Banco de Cabo Verde 21

22 Jun-03 Mai-03 Abr-03 Mar-03 Fev-03 Jan-03 Dez-02 Nov-02 Out-02 Set-02 Ago-02 Jul-02 15,0000% 13,0000% 11,0000% 9,0000% 7,0000% 5,0000% Taxas de Juros de 181 dias a 1 ano Dez-01 Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Txa Activa Txa Passiva Nov-01 Out-01 Set-01 Ago-01 Jul-01 Jun-01 Mai-01 Abr-01 Mar-01 Fev-01 Jan-01 Banco de Cabo Verde 22