BOLETIM ECONÓMICO Banco de Cabo Verde

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1 BOLETIM ECONÓMICO Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE DEE - Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos AV. Amílcar Cabral, Caixa Postal: 1 Telefone: (238) 6070 Fax: (238) dee@bcv.cv Web Page:

3 Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos BOLETIM ECONÓMICO Fevereiro de 22 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 1

4 2 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

5 Análise Económica Nacional 1. Introdução 2. Enquadramento Externo da Economia de Cabo Verde 3. Procura e Produção 4. Mercado de Trabalho 5. Inflação 6. Balança de Pagamentos 7. Políticas Monetária e Câmbial 8. Política Orçamental Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 3

6 1. Introdução Os atentados terroristas de 11 de Setembro de 21 aos Estados Unidos, vieram a intensificar os sinais de debilidade que a actividade económica mundial vinha evidenciando desde meados de 20. Em 21 e 22 a economia mundial deverá registar um crescimento abaixo dos 2,5%, entendido pelo Fundo Monetário Internacional como um cenário de recessão. Entretanto, políticas monetárias e orçamentais expansionistas em curso nos EUA e na Europa deverão ter reflexos positivos a partir da 2ª metade do ano 22, no caso da economia americana e apenas em 23 na Zona Euro. O preço do petróleo em baixa e o comportamento pouco favorável do mercado de trabalho deixam antever um cenário benigno para a inflação. Relativamente à economia nacional, a revisão em baixa das estimativas rápidas do PIB do Banco de Cabo Verde, atestam o cenário de abrandamento no seu ritmo de crescimento (3,3%), condicionada sobretudo pela política orçamental restritiva. As taxas de juros, foram os instrumentos utilizados pelas autoridades monetárias para frear a procura interna. 4 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

7 2. Enquadramento Externo da Economia de Cabo Verde Os sinais de fraqueza que a actividade económica global vinha evidenciando desde a 2ª metade do ano 20, intensificaram-se com os ataques terroristas aos Estados Unidos. Assim, estima-se um crescimento de 1,5% para economia global em 21, entendido pelo Fundo Monetário Internacional, como um cenário de recessão. Quadro 1 Indicadores Económicos em 21 (estimativa) EUA Zona Euro Japão Economia Mundial PIB tcr em % 1 1,5-0,5 1,5 Inflação tma em % 2,9 2,7-0,7 3,6 Desemprego em % 4,8 8,4 5,1 5,9 Fonte: Espirito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia tcr- taxa de crescimento real tma- taxa média anual EUA A desaceleração no ritmo do crescimento, que a economia americana vinha registando desde meados de 20, agrava-se após os atentados terroristas de 11 de Setembro. E, não obstante um desempenho favorável no 4º trimestre da economia dos EUA, o receio de uma recessão ensombram ainda os agentes económicos. Depois de ter registado um crescimento negativo no 3º trimestre de 21 (-1,3%), a actividade económica embora permanecendo fraca no último trimestre do ano, regista alguma melhoria (PIB cresce 0,2%). Esta evolução ficou a dever-se a uma melhor performance na confiança dos consumidores e produtores. Contudo, a situação do mercado de trabalho (a taxa de desemprego atingiu 5,8% em Dezembro de 21, contra 4% em Dezembro de 20) continua a reflectir-se no emprego Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 5

8 de milhares de emigrantes caboverdianos residentes nos EUA e, consequentemente nas transferências das suas remessas. A inflação mantém uma evolução favorável, reflectindo o período recessivo que a economia norte americana enfrenta e a descida sustentada dos preços do petróleo 1. O dólar encerrou o ano a ganhar cerca de 5% face a moeda 1 Em temos médios anuais, o preço do petróleo registou uma queda de 12,3% em USD (-10,1% em EUR), em 21. única europeia, completando o 3º ano consecutivo de valorizações. Área do Euro Embora mais forte com a união monetária, mas nem por isso imune aos choques externos, a economia da Zona Euro conhece uma tendência de deterioração no seu desempenho, após 11 de Setembro. Os efeitos da quebra de confiança de consumidores e produtores, aliado a um menor dinamismo da procura externa farão com que a taxa de crescimento do PIB não ultrapasse os 1,5% em 21. No que se refere mercado de trabalho, a taxa de desemprego mantem-se relativamente estável ao longo de 21, tendo-se situado em 8,3% no ultimo semestre do ano. De acordo com estimativas do Eurostat a inflação média anual em 21 deverá situar-se em 2,6%, o que compara com 2,3% em 20. A inflação mantém-se com perspectiva de baixa e a introdução física do euro não deverá alterar essa tendência. 6 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

9 3. Procura e Produção Segundo as estimativas do Banco de Cabo Verde a taxa de crescimento real do produto interno bruto, que em 20 rondava os 8%, tende para 3% em 21. Quadro 2 Produto Interno Bruto milhões CVE t.v.volume t.v.preços valor t.v.volume t.v.preços valor t.v.volume t.v.preços valor Consumo Famílias 7,0 4, ,5-2, ,0 3, Consumo Público 28,1 3, ,3 3, ,0 0, Investimento 8,5 2, ,6-3, ,8 10, Exportações 31,4 4, ,4 3, ,3 3, (-) Importações 19,6 0, ,7 1, ,5 8, PIB 9,5 5, ,9-2, ,3 1, A redução do ritmo do crescimento da economia nacional é explicada essencialmente pelo desempenho das componentes consumo e investimentos, em resultado da implementação de políticas (particularmente orçamental) de cariz restritivas. Efectivamente, a moderação salarial, o aumento dos preços dos combustíveis, entre outras medidas adoptadas para reduzir as despesas públicas, explicam em grande medida a diminuição de 4 p.p. da taxa de crescimento do consumo das famílias, relativamente ao ano 20, em virtude da deterioração do poder de compra desse agente económico. (%) 40, 30, 20, 10, 0, -10, Consumo Famílias Procura Agregada Consumo Público Investimen to Exportaçõe s Importaçõe s Igualmente, a implementação de outras medidas, nomeadamente a redução para metade do montante das bolsas atribuídas aos estudantes no Brasil, reflectiu-se na evolução dos gastos públicos (em termos reais cresceram 4% em 21, que compara a taxa de 12,3% do ano 20). No que se refere a política monetária, a actuação sobre o instrumento taxa de juros no sentido de refrear a procura interna, foi mais eficaz ao nível dos investimentos públicos. Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 7

10 O agravamento dos investimentos públicos (de uma taxa de crescimento de -14,4% em 20 passaram a 22% em 21), pode ser explicado pela redução do crédito ao sector público administrativo. Os investimentos privados, de igual modo registam uma desaceleração no seu ritmo de crescimento (de 13,4% em 20, passaram a um crescimento negativo de 10,2%), reflectindo o desempenho do sector da construção (representa 8,4% do PIB), não obstante as obras públicas em curso durante o ano. Quadro 3 tx. var. em % P Consumo Consumo Privado Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 38,2-19,2 23,1-7,9 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 7,0 34,8 9,8 10,4 Importações materiais de transporte -60,3 89,5-14,9 13,5 Consumo Público Despesas de Funcionamento do Estado-Orçamentadas n.d n.d 24,4 14,6 Despesas de Funcionamento do Estado-Realizadas -1,3 16,3 25,8 n.d Despesas com Bens e Serviços -43,5 68,6-19,7 n.d Investimento Construção Importações materiais de construção (t.v.h) 17,0 0,6 4,4-10,6 Importações de cimento (t.v.h) -12,5 13,9 9,3-2,9 Vendas de Cimento 56,8 52,4 6,8 4,2 Equipamento e material de transporte Importações de bens de equipamentos (t.v.h) -28,6 30,4 0,9 4,2 P - Provisórios Indicadores de Consumo e Investimento Importações por Tipo de Bens (valor CIF) milhões de CVE 30.0,0 25.0,0 20.0,0 15.0,0 10.0,0 5.0,0 0, Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Capital Combustíveis Artigos Diversos Total Em resultado do arrefecimento da procura interna em 21, a importação cresce apenas 4% em 21, contra 9,7% de 20, dirigida principalmente para o consumo. Fonte: Direcção Geral das Alfândegas 4. Mercado de Trabalho Segundo dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), os indicadores do mercado de trabalho apresentam uma evolução favorável em 21. A taxa de actividade tende para 66% da população, sendo 8 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

11 a ilha do Sal a regista a mais elevada taxa de actividade do país (71,5%), seguida de Santiago (69,7%). No entanto, Fogo e S. Vicente continuam a apresentar as taxas mais baixas de 62,3% e 59,2%, respectivamente. Relativamente a taxa de desemprego, embora no primeiro semestre de 21, tenha crescido 2,3 p.p. relativamente ao período homólogo passado, em relação a média do ano de 21, esta conheceu um decréscimo, situando-se em 19,1%, que compara aos 21,0% de 20. O aumento do número de empregos, essencialmente, na indústria transformadora, no sector da construção e na administração pública, explicam o decréscimo da taxa da população activa desempregada. 5. Inflação A inflação apresenta em 21 uma evolução pouco favorável, se comparada ao ano anterior. Reflectindo essencialmente o impacto dos aumentos dos preços internos do petróleo, a taxa de inflação média atinge os 3,7% (0,6 p.p. acima do programado). Em termos homólogos a taxa de variação em Dezembro de 21 fixa-se em 4,5%, que compara ao 1,0% negativos de Dezembro 20. (%) 10, 8, 6, 4, 2, 0, -2, -4, -6, Jan-98 Índice de Preços no Consumidor Mai-98 Set-98 tx var homóloga Fonte: Instituto Nacional de Estatística Jan-99 Mai-99 Set-99 Jan- Mai- Set- Jan- Mai- Set- tx var média 12 meses Os preços das grandes rubricas transporte e telecomunicações e energia e água registam os maiores acréscimos, 19,8% e 16,0% respectivamente, condicionando as taxas de crescimento dos preços das categorias bens e serviços diversos e habitação, equipamentos e materiais de transporte. Dada a evolução relativamente favorável dos preços internacionais, acresce que os bens não transaccionáveis espe- Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 9

12 lham superiormente o aumento dos preços domésticos em 21. Assim, enquanto o preço dos bens transaccionáveis regista um incremento em termos homólogos de 2,4% em Dezembro de 21, os bens não transaccionáveis apresentam uma variação homóloga de 5,9% no mesmo período. Caixa 1 Inflação de Bens Transaccionáveis e Não Transaccionáveis A inflação de bens transaccionáveis e não transaccionáveis constitui um indicador importante para a análise da conjuntura económica nacional. Sendo Cabo Verde uma economia aberta ao exterior, a evolução dos preços nos sectores mais expostos á concorrência é fortemente influenciada pela inflação internacional e pela política câmbial. Assim torna-se importante analisar em que medida a inflação reflecte a influência dos factores internos e externos, ou quais as alterações que estarão a ser induzidas à evolução dos preços pelo crescente grau de abertura da nossa economia e, pela definição da política câmbial. São não transaccionáveis os bens não susceptíveis de transacção no mercado internacional, bens cujo os custos de transportes são proibitivos face ao seu valor intrínseco ou ainda, bens produzidos em quantidade insuficiente para exportação. Por isso transaccionáveis apenas no mercado interno. Já os bens transaccionáveis podem ser objecto de troca internacional, independentemente de o serem ou não, efectivamente. (%) Inflação por Classes e por Zonas Geográficas Taxa de Variação 12 meses 40, 30, 20, 10, 0, Fonte: Instituto Nacional de Estatística Praia S. Vicente Zonas Rurais Bens e Serviços Diversos Hab., Equip. e Mat. de Uso Dom. Combustíveis Vestuários e Calçados Inflação Importa ainda referir que a ilha de S. Vicente apresenta a taxa de inflação média mais elevada (4,6%), quando comparada a outras zonas. Tendo presente que a ilha depende sobremaneira de bens provenientes de outras ilhas (alimentares de entre outros não transaccionáveis), além dos originários de mercados internacionais, esse facto poderá ser explicado pelo acréscimo registado nas tarifas de transportes (marítimos e aéreos) internos. A trajectória ascendente do nível dos preços internos, superior ao dos principais parceiros comerciais, apesar de minimizado pela moderação salarial, poderá induzir à 10 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

13 apreciação real do escudo caboverdiano, com reflexos negativos ao nível da competitividade das exportações do país. 6. Balança de Pagamentos Balança de Pagamentos (Composição) Em 21, o défice global da balança de pagamentos caboverdiana, regista um decréscimo de 30% relativamente ao ano anterior, reflectindo essencialmente o comportamento positivo da balança corrente. Condicionada pela evolução das importações, o défice da balança de bens regista uma taxa de crescimento de 6%, atingindo os 35% do Produto Interno Bruto. Tendo em conta igualmente, o desempenho pouco favorável das exportações de bens, especialmente os tradicionais (produtos do mar e agrícolas, que decrescem cerca de 46% em 21) verificou-se um agravamento na balança comercial em 21, na ordem dos 5,7%. milhões de CVE 3.0,0 2.0,0 1.0,0 0,0-1.0,0-2.0,0-3.0,0 1º Tri 2º Tri Obs: Dados de 21 são provisórios. milhões de CVE Balança Corrente Activos de Reserva Fonte: Direcção Geral das Alfândegas 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Bal. Cap. Ope. Financ. Cobertura das Importações pelas Exportações º tri 2º tri Importação de Bens 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri Exportação de Bens 4º Tri 4º tri Quadro 4 Evolução das Exportações por Produtos milhões de CVE º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Produtos Agrícolas Bananas 1,3 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Café 0,0 2,7 4,0 4,3 Produtos do Mar Peixe enlatado 0,3 0,1 0,1 0,0 3,9 0,0 2,8 4,2 2,2 0,0 Peixe congelado 99,4 120,4 42,8 0,0 0,0 0,0 0,0 8,1 5,8 3,4 Peixe fresco 5,1 15,4 1,7 0,0 9,3 3,4 0,0 0,0 0,0 0,5 Crustáceos e Lagostas 76,0 48,8 18,3 5,8 0,0 4,8 3,0 3,2 0,4 4,1 90,1 48,7 Outros Produtos Couro e Peles 6,0 4,4 0,0 0,8 0,0 0,4 0,6 1,2 0,7 0,5 Calçado e Partes de Calçado 609,5 670,8 209,9 169,3 134,1 145,4 185,1 123,0 92,7 110,4 Vestuário Interior e Exterior 192,6 236,4 71,6 111,0 111,2 153,0 129,4 124,1 194,7 158,3 Componentes Electrónicos 0,0 43,7 8,3 5,4 9,3 6,9 9,1 10,2 6,0 1,1 Outros 33,7 41,2 9,2 8,9 5,6 21,8 0,6 1,4 5,9 4,4 Reexportações 1678,2 1136,7 562,2 634,3 616,5 1126,4 874,5 870,9 651,0 558,7 Total 2702,1 1184,9 924,1 935,5 889,9 1552,2 1205,1 1149,0 963,4 894,3 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas Registando um acréscimo relativamente ao ano anterior superior a 50%, o superavit da balança de serviços contribui significativamente para o desempenho da balança corrente em 21. Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 11

14 Explicam em grande medida os resultados da balança de serviços, as exportações dos serviços relacionados com os transportes aéreos e com o turismo (cresceram 17,7% e 39,5% em 21, respectivamente). Quadro 5 Exportação de Serviços milhões de CVE º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Transportes Marítimos 372,4 385,1 68,8 71,6 88,9 122,3 81,3 123,1 90,3 104,3 Transportes Aéreos 4.038, ,5 916, , , , , , , ,9 Turismo 1.982,5 2.9, , , , , , , , ,2 Serviços de Comunicações 466,4 567,4 275,9 307,2 339,6 149,6 245,1 371,6 265,2 452,4 Serviços de Construções 202,5 758,9 55,5 7,8 8,6 41,4 3,7 0,0 16,3 0,0 Serviços de Seguros 18,0 259,4 67,9 5,8 22,6 5,0 151,7 147,0 2,5 2,9 Serviços Financeiros 0,2 55,2 0,5 0,5 0,2 0,0 1,4 1,4 1,2 0,5 Serviços de Informática e de Informação 1,4 15,4 3,6 1,4 2,6 1,8 8,2 0,9 1,0 1,5 Regalias e Direitos de Licença 0,3 4,5 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 1,2 13,5 1,4 Serviços Empresariais 208,3 753,9 64,4 44,7 58,4 63,4 54,3 83,1 65,7 64,9 Serv. Pessoais Cult. e Recreat. 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 1,3 4,2 0,4 0,2 3,8 Serviços não Governamentais 1.172,8 993,5 194,1 231,8 196,2 216,8 323,3 244,8 303,1 277,1 Cobertura do Défice da Balança Comercial pelas Remessas dos Emigrantes De registar o comportamento igualmente favorável das transferências correntes em 21, especialmente das remessas de emigrantes, que mantiveram a sua tendência de crescimento (relativamente a 20, aumentaram a uma taxa de 14,5%), não obstante a situação menos favorável do mercado de trabalho dos países acolhedores, na segunda metade do ano. 1% 80% 60% 40% 20% 0% 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Remessas de emigrantes Défice da Balança Comercial Assim, as remessas continuaram a sustentar grande parte das importações de mercadorias do país (33,6%). A balança de capital e de operações financeiras apresentase positiva em 21 (6.696,04 milhões de CVE). As remessas de emigrantes em equipamentos (3.4,0 milhões de CVE), explicam os resultados da conta de capital. Por seu turno, a contracção de novos créditos comerciais bem como acumulação dos atrasados devidos aos fornecedores por parte do sector privado e, os desembolsos efectuados por vários credores multilaterais e bilaterais ao Governo, explicam a evolução das operações financeiras. 12 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

15 Estes desembolsos 2 contribuíram para o aumento considerável dos activos de reserva (atingem o valor de 2.225,4 milhões de CVE em 21, quando em 20 não ultrapassaram 3 milhões de CVE), para o financiamento do défice da balança de pagamentos em Políticas Monetária e Câmbial 2 De destacar o empréstimo contraído junto ao Banco Mundial destinado à amortização do capital em dívida junto aos credores internacionais e ao pagamento dos atrasados acumulados e ainda, o desembolso da dívida de curto prazo, no âmbito do acordo de cooperação câmbial, Cabo Verde - Portugal (550 milhões de CVE). Orientada para a manutenção da estabilidade câmbial como objectivo intermédio da estabilidade de preços, a política monetária em 21 apresenta um cariz restritivo. A política cambial continua a ser determinada pela defesa do peg que liga o escudos caboverdiano ao escudo português e, através desse à moeda única europeia. meses de importação 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Reservas Cambiais Act. Externo Liq. Total Act. Externo Liq. BCV Reflectindo os movimentos no cross de moedas, entre as quais o dólar americano e a libra esterlina a taxa de câmbio efectiva nominal acusa uma depreciação de 0,8% em Dezembro de 21. Por seu turno, o índice da taxa de câmbio efectiva real atinge 92,5 em Dezembro, que compara aos 93,25 do ano 20. Esta depreciação da TER, na ordem dos 0,75 pontos base, traduz a evolução dos preços internos em 21, tendencialmente superiores aos dos principais parceiros externos. No que se refere à política monetária, a manipulação da variável taxa de juro (aumento) teve como propósito frear o crédito interno e por essa via a procura (satisfeita basicamente pelas importações), e restabelecer uma certa disciplina macroeconómica, fundamental para o garante da estabilidade câmbial. Em Dezembro de 21o agregado M2, situando-se em Índices 105, 1, 95, 90, 85, 80, 75, índices de Taxas de Câmbio Efectivas Jan-98 Mai-98 Set-98 Jan-99 Taxa Efectiva Nominal 15,0 10,0 (%) 5,0 0,0 Mai-99 Set-99 Jan- Mai- Set- Taxa Efectiva Real Taxas de Juro de Referência Jan- Fev- Mar- Abr- Tx de juro de cedência de liquidez Tx de juro de absorção de liquidez Tx de juro BT s à 182 dias Jan- Mai- Set- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 13

16 (%) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Evolução do Agregado Monetário Dez-99 Fev- Abr- Jun- Ago- Out- Dez- Fev- M2 Target:6,3% Target Abr- Jun- Ago- Out- Dez ,8 milhões de escudos, apresenta uma taxa de crescimento de 3,6 p.p. acima do target estipulado (6,3%). As disponibilidades líquidas sobre o exterior atestam um incremento em termos homólogos em Dezembro de 21 de 40,1% (de 7.139,4 milhões de CVE em 20 passa a 10.2,4 em 21), reflectindo os desembolsos efectuados, no quadro dos programas de apoio orçamental. Quadro 6 Evolução dos Principais Indicadores Monetários (Saldos em fim de periodo; em milhões de escudos) Dez/99 Mar/ Jun/ Set/ Dez/ Mar/ Jun/ Set/ Dez/ 1 - Reservas Internacionais Líquidas do Sistema 8.110, , , , , , , ,2 10.2,4 2- Activos Domésticos Liquidos , , ,3 32.5, , , , , , Crédito líq. ao SPA , , , , , , , , , Crédito á Economia , , , , , , , , , Crédito ás Inst. Financ. n/monetárias 8,1 7,7 7,4 7, Outros Activos Líquidos , , , , , , , , ,5 3- M , , , , , , , , ,8 Por seu turno, repercutindo alguma contenção de despesas por parte do sector público, o crédito interno regista um considerável abrandamento no seu ritmo de crescimento em 21 (de 24,8 % em Dezembro de 20, a taxa de crescimento do crédito interno passa a 5,3% em Dezembro de 21). 8. Política Orçamental A moderação das despesas correntes, o alargamento da base tributária aliada a uma melhoria na eficácia na cobrança dos impostos foram os objectivos que nortearam a política orçamental em 21. Quadro 7 Principais Indicadores Orçamentais milhões CVE E 21 E Saldo global Saldo global excl. donativos Saldo corrente Saldo primário Saldo orçamental Fonte: Ministério das Finanças Estimativas 14 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

17 A implementação de medidas como aumento dos preços do petróleo, ainda administrados pelo Governo Central, redução significativa do valor auferido pelos estudantes bolseiros no Brasil, bem como a moderação salarial, tiveram o efeito de atenuar a deterioração das contas do Estado. Quadro 8 Despesas Públicas E 21 E Total das despesas Despesas de funcionamento das quais: Juros dívida interna progr Juros dívida externa progr Despesas de investimento Despesas sociais extraordinárias Fonte: Ministério das Finanças Estimativas Assim, o Ministério das Finanças estima uma redução das despesas na ordem dos 7% em 21 (correspondendo a uma redução em relação ao PIB de 4,3 p.p.). 3 3 Despesas Públicas totais passam de 35,8% do PIB em 20 para 31,5% em 21. No que se refere as receitas, os resultados foram igualmente favoráveis, porquanto registou-se um aumento de 4,6% relativamente ao ano anterior. Quadro 9 Receitas Públicas milhões CVE Total de Receitas Receitas Orçamentais Receitas correntes Receitas tributarias Receitas nao tributarias Reembolsos de capital por EP Donativos Transf. de OFN Fonte: Ministério das Finanças E Estimativas E 21 E Pelo que, os valores previstos pelo Ministério das Finanças, apontam para uma minimização dos desequilíbrios orçamentais, sendo reduzidos em quase 70% o recurso à dívida interna para seu financiamento. Apesar da evolução positiva dos principais indicadores orçamentais, denota-se no mercado da dívida pública um aumento significativo na taxa de colocação dos Bilhetes de Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22 15

18 Tesouro para o prazo de 3 meses de 11,0%. A evolução tendencialmente crescente das taxas de juro, pode estar relacionado com alguma assimetria da informação e falta de confiança dos agentes no mercado da dívida e, com a própria imperfeição do referido mercado. Quadro 10 Financiamento das Operações Fiscais do Estado milhões CVE Financiamento Externo Líq Desembolsos Amortizações Variação de Atrasados Reescalonamento de Atrasados Interno Líq Sistema Bancário Outros dos quais: receitas de privatizações encargos com privatizações Variação de Atrasados Gap de finaciamento Fonte: Ministério das Finanças E Estimativas E 21 E milhões de CVE Financiamento do Défice Público E 21E Externo Líq. Interno Líq. Contudo, recorre-se substancialmente aos recursos internacionais para o financiamento das operações do Estado. Dados disponibilizados pelo Ministério das Finanças, atestam um incremento de 47,8% em 21, do recurso ao financiamento externo, quando no ano 20 o financiamento externo não ultrapassou 25% do financiamento total das operações do Estado. Fonte: Ministério das Finanças 16 Banco de Cabo Verde / Fevereiro 22

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